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As Cartas do Apocalipse
 “Escreve, pois, o que viste, tanto as coisas atuais como as futuras.”
(Apocalipse 1, 19) – Divisão do Apocalipse
 Manda uma carta para o “Anjo de...”
 Era uma Palavra para cada uma
 Primeiramente Jesus se apresenta a Igreja de Éfeso, na qual João
era Bispo.
 “Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”
 A mensagem de uma carta estará se dirigindo a um momento ou
uma área da sua vida.
 No início de cada carta Jesus diz: “escreve pois a Igreja...” e no
final: “ouça o que o Espírito diz as Igrejas...” = carta para uma Igreja
concreta e ao mesmo tempo para todas as Igrejas.
1. ÉFESO Igreja autêntica, apostólica 30 a 100 d.C
2. ESMIRNA Mirra (latim) Igreja perseguida, atribulada 100 a 313 d.C
3. PÉRGAMO Cidadela (grego) Igreja mundana, estatal 313 a 590 d.C
4. TIATIRA Igreja da idolatria, corrupta 590 a 1517 d.C
5. SARDES Igreja da Reforma, morta 1517 a 1730 d.C
6. FILADELFIA Amor fraternal (grego) Igreja missionária, evangelistica, fiel
1730 d.C. até o fim
7. LAODICÉIA Que pertence a Laodice, mulher de Antíoco II Igreja morna,
apóstata, 1900 d.C. até a Segunda volta de Cristo
SIGNIFICADO DO NOME, CARACTERÍSTICA e ÉPOCA NO TEMPO
EM CADA CARTA EXISTE UMA MENSAGEM CENTRAL:
1 ÉFESO: Deixaste o primeiro amor, arrepende-te.
2 ESMIRNA: Tereis uma tribulação de dez dias, sê fiel
até a morte.
3 PÉRGAMO: Tens lá os que seguem a doutrina de
Balaão, arrepende-te.
4 TIATIRA: Toleras Jezabel.
5 SARDES: Tens nome de que vives, e estás morto.
6 FILADELFIA: Eis que diante de ti pus uma porta
aberta.
7 LAODICÉIA Nem és frio nem quente, estou a ponto
de vomitar-te.
Para cada igreja Jesus se revela com uma das características da
visão de Cristo Glorificado, como sendo aquele que tem a
resposta para a necessidade daquela Igreja.
 Para a igreja ortodoxa e sempre esforçada em Éfeso, Cristo é
aquele que tem as igrejas na sua mão direita, isto é, que lhe
sustenta a obra.
 Para a Igreja atribulada em Esmirna, na véspera de martírio, Jesus
apresenta-se como aquele que havia experimentado a perseguição,
até mesmo a morte e havia vencido.
 À Igreja mundana em Pérgamo, Cristo glorificado é quem maneja a
espada dividindo a Igreja do mundo.
Para cada igreja Jesus se revela com uma das características da
visão de Cristo Glorificado, como sendo aquele que tem a
resposta para a necessidade daquela Igreja.
 Para a Igreja corrupta, Tiatira, Cristo é Juiz com olhos como
chamas de fogo.
 Para a Igreja morta, Sardes, Jesus tem os sete Espíritos de Deus e
pode ressuscitar os crentes da morte para a vida.
 À Igreja missionária, Filadélfia, Cristo é quem quer abrir a porta
para a evangelização.
Para cada igreja Jesus se revela com uma das características da
visão de Cristo Glorificado, como sendo aquele que tem a
resposta para a necessidade daquela Igreja.
 Para a Igreja morna, Laodicéia, Cristo é a Fiel e Verdadeira
Testemunha, tirando da Igreja a máscara.
https://ungidapordeus.wordpress.com/2012/03/23/cartas-as-
sete-igrejas-do-apocalipse/
https://sites.google.com/site/teologiatextos/licao-05---a-carta-
a-igreja-em-efeso
https://josiasmoura.wordpress.com/2009/04/02/366/
https://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-apocalipse-escatologia/pergamo-a-igreja-casada-
com-o-mundo.html
Igreja de Éfeso
 A cidade de Éfeso era a principal cidade da província romana
chamada Ásia, do tamanho do estado do Ceará, nela estava
situado o templo da deusa Diana, considerado uma das Sete
Maravilhas do Mundo Antigo
 Orgulho dos efésios, também segundo uma lenda, a cidade era a
guardiã da estátua de Júpiter que caíra do céu:
 “O escrivão da cidade, tendo apaziguado o povo, disse: Senhores,
efésios: quem, porventura, não sabe que a cidade de Éfeso é a
guardiã do templo da grande Diana e da imagem que caiu de
Júpiter? ” (At. 19, 35)
Cidade de Éfeso
Cidade de Éfeso
 Era uma cidade envolvida em ocultismo e magia negra, porém ali o
apóstolo Paulo fundou a igreja autêntica.
 Maria, mãe de Jesus, como passara a morar com João após a
crucificação, possivelmente viveu Éfeso os últimos dias de sua vida.
 O próprio apóstolo João escolheu Éfeso como centro de seu
trabalho na Ásia
Cidade de Éfeso
 No final de sua segunda viagem, Paulo deixou Áqüila e Priscila em
Éfeso, onde corrigiram o entendimento incompleto de Apolo sobre o
caminho do Senhor (Atos 18, 18-26).
 Durante os anos na prisão, Paulo escreveu a epístola aos efésios.
Também deixou Timóteo em Éfeso para edificar os irmãos (1
Timóteo 1,3).
 Na terceira viagem, Paulo voltou para Éfeso, onde pregou a palavra
de Deus por três anos (Atos 19, 1-41; 20, 31). Na volta da mesma
viagem, passou em Mileto e encontrou-se com os presbíteros de
Éfeso (Atos 20, 17-38).
Paulo em Éfeso
 Desde o início, houve a necessidade de examinar doutrinas e
aceitar somente o que Deus havia revelado. Assim, Áqüila e Priscila
ajudaram Apolo (Atos 18, 26)
 A carta de Paulo aos efésios destacou a importância do amor (5,
2), um tema frisado, também, nesta carta no Apocalipse.
 Paulo advertiu os presbíteros do perigo de falsos mestres entre eles
(Atos 20, 29-31), e orientou Timóteo a admoestar os irmãos a não
ensinarem outra doutrina (1 Timóteo 1, 3-7).
Paulo em Éfeso
 A cidade de Éfeso era a principal cidade da província romana
chamada Ásia, do tamanho do estado do Ceará, nela estava
situado o templo da deusa Diana, considerado uma das Sete
Maravilhas do Mundo Antigo
 Orgulho dos efésios, também segundo uma lenda, a cidade era a
guardiã da estátua de Júpiter que caíra do céu:
 “O escrivão da cidade, tendo apaziguado o povo, disse: Senhores,
efésios: quem, porventura, não sabe que a cidade de Éfeso é a
guardiã do templo da grande Diana e da imagem que caiu de
Júpiter? ” (At. 19, 35)
A Carta
 Apocalipse 2,1 “Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas
diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda
no meio dos sete candeeiros de ouro”
 Mostra a sua preocupação e cuidado constantes, com todos os
seus, pois os conserva em sua mão e permanece entre eles.
A Carta
Apresentação
 Apocalipse 2, 2-3: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a
tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que
puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não
são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste
provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer.”
 Era uma Igreja, trabalhadora e persistente. De fato, a partir de
Éfeso o evangelho difundiu-se por toda a província.
A Carta
Elogio
 Era uma Igreja que não suportava o pecado, tratando-o com
firmeza quando ocorria em seu meio.
 Era uma igreja que não era “levada ao redor por todo vento de
doutrina (Efésios 4,14)” expulsando os falsos mestres.
A Carta
Elogio
 Apocalipse 2, 6 “Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos
nicolaítas, as quais eu também odeio.”
OBS: Nicolaítas: Seita fundado por Nicolau de Antioquia, infiltrada na igreja de Éfeso e Pérgamo, que
procurava entrar em compromisso com o paganismo, a fim de permitir que os cristãos participassem em
algumas das atividades sociais e religiosas da sociedade.
 Apocalipse 2, 4 “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu
primeiro amor”.
A Carta
Repreensão
 O amor foi substituído por frieza, tradicionalismo, ortodoxia, rigor
doutrinário, fundamentalismo, etc.
 Esqueceram dos grandes mandamentos que formam a base para
todos os ensinamentos de Deus (Mateus 22, 37-40).
 Paulo instruiu os efésios sobre a importância do amor como alicerce
da vida do cristão (Efésios 3,17; 4,2,16, 5,2; 6,23).
A Carta
Repreensão
 Não devemos distorcer esta advertência para criar um conflito entre
o amor e a verdade. Podemos defender a verdade, como os efésios
fizeram e, ao mesmo tempo, praticar o amor. Foi exatamente isso
que Paulo pediu aos efésios: “Mas, seguindo a verdade em amor,
cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4,15).
 “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro
amor;” (Apocalipse 2, 5).
A Carta
Recomendação
 Lembrança de como éramos antes de perder o primeiro amor.
 Uma boa forma de dimensionar as nossas perdas é contrastar o
que estamos vivendo hoje com o que já experimentamos
anteriormente em Deus.
 Mas, a lembrança sozinha somente trás apenas saudade, tristeza...
LEMBRANÇA
 “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro
amor;” (Apocalipse 2, 5).
A Carta
Recomendação
 É preciso que sintamos dor por termos perdido o nosso primeiro
amor
 Thiago afirma que no arrependimento, normalmente, há: choro,
lamento e humilhação.
ARREPENDIMENTO
 “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro
amor;” (Apocalipse 2, 5).
A Carta
Recomendação
 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as
mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração.
Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e
a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e
ele vos exaltará (Tg 4, 8-10)
 Portanto, não basta apenas reviver as lembranças e sentir a dor do
arrependimento. Temos de voltar a fazer o que abandonamos!
ARREPENDIMENTO
 “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro
amor;” (Apocalipse 2, 5).
A Carta
Recomendação
 Temos que transformar a culpa em um aprendizado, de modo a
aprender com nossas falhas passadas para não ficarmos
imobilizados por elas
 É importante assumir a responsabilidade pelo que se fez, pois será
sempre melhor aceitar o erro do que culpar a outros para nos
livrarmos dessas responsabilidades.
ARREPENDIMENTO
 “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro
amor;” (Apocalipse 2, 5).
A Carta
Recomendação
 E necessário um recomeço, ou seja, retornar ao que fazíamos no
início da caminhada de fé.
 Jesus não protestou porque os efésios não o amavam mais, e sim
por que já não o amavam como anteriormente!
PRIMEIRO AMOR
 “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro
amor;” (Apocalipse 2, 5).
A Carta
Recomendação
 O Senhor quer um amor incorruptível e não maleável:
 A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo
com AMOR INCORRUPTÍVEL (Ef 6.24)
PRIMEIRO AMOR
 “...e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro,
caso não te arrependas”. (Apocalipse 2, 5b)
A Carta
Ameaça
 A cidade de Éfeso foi destruída em 263 d.C. pela invasão dos
bárbaros Godos. Foi reconstruída, mas em 614 d.C. um terremoto
lhe destruiu totalmente.
 O próprio mar retirou-se do antigo porto de Éfeso
 Deus sempre nos adverte antes de permitir um mal em nossa vida.
 Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se
encontra no paraíso de Deus (Apocalipse 2, 7)
A Carta
Promessa
 A resiliência é a capacidade do indivíduo lidar com problemas,
adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de
situações adversas - choque, estresse, algum tipo de evento
traumático, entre outros.
 Ser resiliente significa ter a capacidade de absorver os impactos
da vida e, mesmo assim, se manter firme e focado.
 Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se
encontra no paraíso de Deus (Apocalipse 2, 7)
A Carta
Promessa
 Essa habilidade permite que o indivíduo aprenda com os próprios
erros e lide de maneira inteligente com suas emoções.
 A vida sempre irá apresentar desafios, e todas as pessoas possuem
algum tipo de limitação — seja física, emocional ou ambiental.
Diante disso é possível escolher entre duas opções: tornar-se
vítima das situações ou transformar o desconforto em motivação
para enfrentar e superar as barreiras.
 Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se
encontra no paraíso de Deus (Apocalipse 2, 7)
A Carta
Promessa
 Todo indivíduo é capaz de superação, basta lembrar por tudo o que
você passou e com todo aprendizado que adquiriu.
 Por mais que a vida o desafie, sendo você consciente de suas
competências e habilidades, tu enfrentarás todos eles.
 Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se
encontra no paraíso de Deus (Apocalipse 2, 7)
A Carta
Promessa
 Permanecer nos caminhos do Senhor é a grande vitória que
devemos alcançar, que será coroada com a Vida Eterna com Deus.
 OBS: alguns dizem que o contrário do AMOR não é o ÓDIO, mas
sim a INDIFERENÇA. Podemos até dizer que a indiferença é uma
evolução do ódio.
Igreja de Esmirna
 Das sete, esta é a única cidade que permanece até hoje com a
grandeza que tinha no tempo de João.
 Atualmente chama-se Izmir e é a maior cidade da Turquia Asiática.
 Segundo mais importante porto do país.
Cidade de Esmirna
 A antiga cidade foi destruída pelos lídios em 600 a.C. e reconstruída
pelos gregos no final do 4º século a.C.
 Durante o domínio romano, Esmirna se tornou um centro de
idolatria oficial, conhecida como Guardião do Templo (grego,
neokoros).
 Em 26 d.C., foi escolhida como local do templo ao imperador
Tibério.
Cidade de Esmirna
 Foram descobertas imagens, na praça principal da cidade, de
Posêidon (deus grego do mar) e de Deméter (deusa grega da ceifa
e da terra).
 Esmirna era o centro do ministério e o lugar do martírio de São
Policarpo, que fora separado para o episcopado pelo apóstolo João.
 A carta a esta igreja é a mais resumida das sete e não contem
nenhuma repreensão.
Cidade de Esmirna
 Esmirna significa amargo, amargura. Mas a raiz da palavra vem de
mirra, que era um dos componentes que servia para embalsamar
os mortos (João 19, 39).
 Mirra era um perfume feito de uma planta cujo processo para tirar o
perfume era o esmagamento da planta.
Significado da Palavra
SÓ DEPOIS DE
ESMAGADA É QUE
PRODUZ O PERFUME
A PLANTA É
ESMAGADA
PLANTA ESSÊNCIA PERFUME
 E enquanto os nossos irmãos de Esmirna eram esmagados pela
pressão do Império Romano, exalavam o odor da santidade.
Significado da Palavra
 Santo Inácio de Antioquia no ano de 115 DC, foi jogado aos leões.
 Em 156 DC, São Policarpo, homem já de idade avançada (entre 86
e 95 anos), bispo da igreja em Esmirna, foi preso e levado à arena
para negar a Jesus. Porém ele disse: “Por 63 anos eu sirvo ao meu
Senhor e Ele nunca me desapontou; como posso negá-Lo agora?”
Policarpo foi queimado vivo”
 Santa Blandina em 177 DC:
Significado da Palavra
 E enquanto os nossos irmãos de Esmirna eram esmagados pela
pressão do Império Romano, exalavam o odor da santidade.
A Carta
 Santo Inácio de Antioquia no ano de 115 DC, foi jogado aos leões.
 Em 156 DC, São Policarpo, homem já de idade avançada (entre 86
e 95 anos), bispo da igreja em Esmirna, foi preso e levado à arena
para negar a Jesus. Porém ele disse: “Por 63 anos eu sirvo ao meu
Senhor e Ele nunca me desapontou; como posso negá-Lo agora?”
Policarpo foi queimado vivo”
 “Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro
e o último, que esteve morto e tornou a viver:”
A Carta
Assim como Ele venceu a morte, aqueles que o seguiam também
voltariam a viver.
 “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a
blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são,
sendo, antes, sinagoga de Satanás.”
Tribulação quer dizer ser apertado pelos dois lados. E eles eram
literalmente apertados pelos pagãos e pelos judeus. Em Esmirna
havia uma colônia judaica muito forte, e eles receberam do imperador
licença de operarem como religião ao passo que o cristianismo era
clandestino.
 "Conheço a tua pobreza"
A Carta
Eles não tinham riqueza material, mas espiritual.
 “Mas és rico”
Judeu não é aquele que o é exteriormente: nacionalidade,
circuncisão, religiosidade; mas aquele que o é interiormente: segue a
lei por amor.
É bem possível, também, que tivessem sacrificado seus recursos em
prol do evangelho. Também sofriam saques e perseguições.
 “E a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são”
 “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o Diabo está para
lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e
tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa
da vida”
A Carta
- Deus não iria livrá-los do sofrimento, mas capacitá-los para suportá-
lo.
- 10 dias significava um tempo curto, mas completo.
- por 10 vezes nestes 2 séculos, os imperadores romanos decretaram
leis permitindo a livre perseguição aos cristãos;
- o imperador romano que mais cruelmente perseguiu os cristãos,
Diocleciano, reinou por 10 anos;
A Carta
- também podem se referir aos 10 imperadores que mais perseguiram
o povo de Deus: Nero, Domiciano, Trajano, Adriano, Severo,
Maximiniano, Décio, Valeriano, Aureliano e Diocleciano.
 “dar-te-ei a Coroa da Vida ..."
- Trata-se de um galardão, um prêmio, provavelmente a vida eterna.
Somente os que têm vida regida por Jesus Cristo são candidatos às
coroas.
 “O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.”
- Trata-se de um galardão, um prêmio, provavelmente a vida eterna.
Somente os que têm vida regida por Jesus Cristo são candidatos às
coroas.
A Carta
- Quem nasce duas vezes (nascimento físico e nascimento espiritual),
morre uma vez (morte física); mas quem nasce uma vez só,
(nascimento físico), morre duas vezes (morte física e morte eterna ou
espiritual).
Igreja de Pergamo
A Cidade
 Éfeso era a principal cidade da Ásia, mas Pérgamo era a capital,
posto que lá era a sede do governo imperial.
 É nesta cidade que Satanás aparece como o “príncipe deste
mundo” (Jo 14.30 cf I Jo 2.15 e ss). O que o apóstolo João chama
de mundo em sua Primeira Carta é, de fato, o grande inimigo da
Igreja de Pérgamo.
 Em 29 a. C., os líderes de Pérgamo construíram o primeiro templo
dedicado a César, na Ásia. O louvor ao imperador tinha força aqui.
Era diário.
A Cidade
 Incenso era queimado diariamente ao imperador. Aqui servir a
outros deuses não era problema, desde que o nome de César fosse
glorificado. Quando alguém dizia: “Zeus é Senhor!”, César tinha de
ser imediatamente aclamado.
 A dificuldade para os crentes residia no fato de eles não poderem
servir a dois deuses.
 A montanha, que se elevava a 1000 metros acima da cidade,
estava recoberta de templos pagãos, santuários e altares a Zeus,
Atenas, Dionísio e Asclépio ou Esculápio.
A Cidade
 Um gigantesco altar a Zeus, a maior das deidades gregas, foi
construído ali em forma de trono. Muitos acreditam que este era o
trono de Satanás citado na carta.
 De qualquer forma, era o altar pagão mais famoso daquela época.
 A cidade estava tão profundamente envolvida com a idolatria que
possuía seu próprio deus: Asclépio, o deus da cura.
A Cidade
 Adoradores vinham a este templo para encontrarem o alívio de
suas enfermidades. Cobras arrastavam-se pelo templo.
 De qualquer forma, era o altar pagão mais famoso daquela época.
A Cidade
 De fato, o símbolo da medicina – uma serpente enrolada –
representa o deus Asclépio.
 Os adoradores eram encorajados a deitar-se ao chão para que as
serpentes subissem-lhes pelos corpos. Criam que o toque das
víboras tinha poder curador.
O Remetente da Carta
 Eis por que Jesus é descrito portando uma espada de dois fios.
Vence os inimigos; pronuncia julgamento sobre eles. Tem poder
sobre a morte e a vida.
 Apc 2,12 cf Rm 13,1-4 – Na cultura romana, a espada era símbolo
do poder e autoridade; significava a punição capital: vida ou morte.
César tinha a palavra final; sua determinação tornava-se lei.
 Espada de dois gumes: possui autoridade para abençoar, salvar e
condenar à eterna perdição.
O Remetente da Carta
a) Os crentes não podiam esquecer que havia uma autoridade mais
forte que a romana.
 Por que Jesus revela-se à Igreja desta forma? Há duas razões:
b) Os pérgamos eram tolerantes as falsas doutrinas, deveriam
lembrar que a Justiça Divina iria pesar sobre eles.
A Ordem do Remetente Para a Perseverança
 Foi a primeira cidade na Ásia a ter um templo devotado a César.
Havia, inclusive, um sacerdócio especial devotado a este culto.
 Apc 2,13 – Satanás visitava outras cidades, mas morava em
Pérgamos, pois lá estava o seu trono.
 Satanás não é onipresente, mas está nos lugares de duas formas:
a) onde atua.
b) auxiliares (Efésios 6, 12) e (Apocalipse 12, 9)
A Ordem do Remetente Para a Perseverança
 Jesus os parabeniza por permanecerem leais a fé, mesmo diante
das pressões para adorar a Cesar.
 Em 68, Antipas foi capturado e levado para o templo de Ártemis
onde foi lançado dentro de um ardente touro de bronze vermelho,
onde usualmente ocorriam os sacrifícios. Segundo a tradição o
mártir rezou a Deus implorando por sua alma e para que ele
fortalecesse a alma dos cristãos. A noite, os cristãos levaram seu
corpo intocado pelas chamas para a cidade onde foi enterrado. Sua
sepultura tornou-se local de milagres e curas de doenças,
principalmente aquelas relacionadas com os dentes.
https://mysteriesrunsolved.com/pt/2018/08/most-gruesome-punishments-human-history.html
Falha da Igreja de Pérgamo
 Jesus os parabeniza por permanecerem leais a fé, mesmo diante
das pressões para adorar a Cesar.
 Em 68, Antipas foi capturado e levado para o templo de Ártemis
onde foi lançado dentro de um ardente touro de bronze vermelho,
onde usualmente ocorriam os sacrifícios. Segundo a tradição o
mártir rezou a Deus implorando por sua alma e para que ele
fortalecesse a alma dos cristãos. A noite, os cristãos levaram seu
corpo intocado pelas chamas para a cidade onde foi enterrado. Sua
sepultura tornou-se local de milagres e curas de doenças,
principalmente aquelas relacionadas com os dentes.
Falha da Igreja de Pérgamo
 “Todavia, tenho alguma coisa contra ti: é que tens aí sequazes da
doutrina de Balaão, o qual ensinou Balac a fazer tropeçar os filhos
de Israel, para levá-los a comer carne imolada aos ídolos e praticar
imundícies.” (Apoc 2, 14)
 Na Epístola de Judas (versículo 11): há referência a três homens
caídos do Antigo Testamento: “Caim… Balaão… e Core” .
 (Judas 1,11) – “Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e
foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na
contradição de Coré.” (cf. Gênesis capítulos 16, 22, 23, 24).
Falha da Igreja de Pérgamo
 O profeta Balaão foi contratado por Balaque, rei dos Moabitas para
amaldiçoar o povo israelita.
 Quando Israel chegou às campinas de Moabe, além do Jordão, o
rei dos moabitas encheu-se de pavor. A visão que Balaque tinha de
cima das colinas era de assustar. Ele olhava do alto dos montes e
via uma multidão inumerável na campina.
 Devido a essa situação, Balaque manda chamar o profeta Balaão
para amaldiçoar o povo de Israel. Mas cada vez que Balaão abria a
boca para amaldiçoar o povo de Deus, as palavras do Senhor o
faziam proferir palavras de benção e não de maldição.
Falha da Igreja de Pérgamo
 Então Balaque ficou bravo com ele. Balaão, movido por ganância,
aconselhou Balaque a enfrentar Israel não com um exército de
soldados, mas com mulheres sedutoras das filhas dos moabitas.
 A Bíblia diz em Números 25,1-2 – “E ISRAEL deteve-se em Sitim e
o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas. 2 – Elas
convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo
comeu, e inclinou-se aos seus deuses”.
 O que Balaão e Balaque não puderam fazer para destruir o povo
israelita, o pecado fez. Devido aos pecados cometidos, o Senhor se
voltou com ira contra os israelitas e uma grande praga abalou o
arraial e eles se tornaram fracos e vulneráveis.
Falha da Igreja de Pérgamo
 O tropeço veio pela prostituição, luxuria, prazeres, idolatria e festas
pagãs. E foi devastador o que aconteceu no arraial dos israelitas.
Uma grande praga veio sobre todos e houve vinte e quatro mil
mortos. Em Números 31,16 diz: “Eis que estas, por conselho de
Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o SENHOR, no
caso de Peor, pelo que houve praga entre a congregação do
SENHOR”.
Falha da Igreja de Pérgamo
 “Tens também sequazes das doutrinas dos Nicolaítas (Apoc 2, 15)”
 O que podemos auferir da esparsa documentação histórica
existente é que os nicolaítas praticavam sexo ilícito e eram imorais,
além de adotarem práticas pagãs, e que talvez procurassem
secularizar a Igreja, propondo uma doutrina que compatibilizasse a
Igreja e o mundo, já que comporiam uma casta de cristãos ricos
apegados aos bens materiais.
 Quanto ao fundador, por exemplo, Irineu (140-200 dC) diz que
quem fundou tal heresia foi o diácono Nicolau (um dos 7 escolhidos
em Atos dos Apóstolos 6). Eusébio de Cesareia, um século mais
tarde, invés, contesta tal afirmação.
A SOLUÇÃO PARA A IGREJA DE PÉRGAMO
 Arrepende-te, pois; senão virei em breve a ti e combaterei contra
eles com a espada da minha boca. (Apoc 2, 16)
 A imoralidade e idolatria serão combatidas pelo Senhor.
 O arrependimento exige uma mudança de OPNIÃO, VONTADE e
ATITUDE.
 Precisamos ouvir e obedecer o que o Espírito esta falando.
A PROMESSA PARA A IGREJA DE PÉRGAMO
 O maná escondido é a Eucaristia, que é desconhecida e
desvalorizada.
 Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao
vencedor darei o maná escondido e lhe entregarei uma pedra
branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece,
senão aquele que o receber. (Apoc 2, 17)
 Pedra Branca era a absolvição num julgamento
 Na tua intimidade com Jesus, você é para Ele algo que ninguém
conhece.
Igreja de Tiatira
 18. Ao anjo da igreja de Tiatira, escreve: Eis o que diz o Filho de
Deus, que tem os olhos como chamas de fogo e os pés
semelhantes ao fino bronze.
 19. Conheço tuas obras, teu amor, tua fidelidade, tua generosidade,
tua paciência e persistência; e as tuas últimas obras, que excedem
as primeiras.
 20. Mas tenho contra ti que permites a Jezabel, mulher que se diz
profetisa, seduzir meus servos e ensinar-lhes a praticar imundícies
e comer carne imolada aos ídolos.
 21. Eu lhe dei tempo para arrepender-se, mas não quer arrepender-
se de suas imundícies.
Apocalipse 2, 18 - 29
 22. Desta vez a lançarei num leito, e com ela os cúmplices de seus
adultérios para aí sofrerem muito, se não se arrependerem das
suas obras.
 23. Farei perecer pela peste os seus filhos, e todas as Igrejas hão
de saber que eu sou aquele que sonda os rins e os corações,
porque darei a cada um de vós segundo as suas obras.
 24. A vós, porém, e aos demais de Tiatira que não seguis esta
doutrina e não conheceis (como dizem) as profundezas de Satanás,
não imporei outro fardo.
 25. Mas guardai o que tendes até que eu venha.
 26. Então ao vencedor, ao que praticar minhas obras até o fim, dar-
lhe-ei poder sobre as nações pagãs.
 27. Ele as regerá com cetro de ferro, como se quebra um vaso de
argila,
 28. assim como eu mesmo recebi o poder de meu Pai; e dar-lhe-ei
a Estrela da manhã.
 29. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
A Cidade
 Nome antigo da moderna cidade turca de Akhisar (Castelo
Branco). Importante centro comercial na Ásia Menor e foi
fundada para ser um posto militar. Foi destruída por um
grande terremoto durante o reino de César Augusto, e
reconstruída com a ajuda do Império Romano.
 Foi construída por Seleuco um dos generais de Alexandre, em
280a.C. Era famosa pelo seu comércio e por sua produção de
têxteis, incluindo o índigo.
 Segundo o livro de Atos dos Apóstolos, uma das comerciantes de
roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia
negócios em lugares distantes como Filipos (At 16, 14)
A Cidade
 Na Antiguidade, a cidade era conhecida pelas suas muitas guildas
comerciais. .
 E, para poder trabalhar no comércio era necessário que o cidadão
pertencesse a alguma guilda, sendo muito comum que os membros
dessas associações participassem de festas dedicadas às
divindades pagãs que terminavam geralmente em orgias sexuais.
 Tiatira significa “Sacrifício de Trabalho”. Ela é situada a 59
quilômetros a sudeste de Pérgamo, na estrada entre Pérgamo e
Sardes, no vale do rio Lico.
A Cidade
A Cidade
A Cidade
A Cidade
A Cidade
A Cidade
A Cidade
A Cidade
A Cidade
A Igreja
 Tiatira, era a menor entre as sete cidades que receberam as cartas
do Apocalipse, porém a carta que ela recebeu é a maior entre as
enviadas às sete Igrejas asiáticas.
 Analisando Atos 16, 9 - 15, é possível deduzir que o Evangelho
tenha sido levado até o povo tiatirense por meio de Lídia: uma
vendedora de púrpura que estava em Filipos quando o Apóstolo
Paulo passou por lá e a evangelizou;
 Logo após isso, ela teria voltado para Tiatira. Mas, é importante
também levar em consideração que a conversão de Lídia ocorreu
por volta do ano 53d.C.: quarenta e três anos antes da carta do
Apocalipse ser escrita.
A Igreja
 Independentemente de sua origem, a igreja de Tiatira era como
qualquer outra: tinha seus pontos positivos e negativos.
 Porém, como em todas as situações, os pontos negativos acabam
se sobrepondo aos positivos devido ao fato de representarem
perigo, colocando em risco qualquer boa obra que possa ter sido
realizada.
O Remetente da Carta
 O Filho de Deus – é a única vez em que Jesus é apresentado
assim no livro de Apocalipse (embora Deus seja chamado de seu
Pai diversas vezes). Provavelmente para se contrapor ao deus
pagão mais popular da cidade, Apolo, chamado de filho de Zeus.
 Apocalipse 2, 18 "O Filho de Deus, que tem olhos como chama de
fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente."
 olhos como "chama de fogo" simbolizam: - O seu poder para
penetrar (conhecer) as profundezas de todas as coisas. Daniel 2,
22 diz: “Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está
em trevas, e com ele mora a luz”
O Remetente da Carta
 Jesus com seus olhos chamejantes, pode estabelecer juízo reto e
verdadeiro sobre todas as situações humanas.
 "...e os pés semelhantes ao bronze polido". Simbolizam seu
julgamento. Apocalipse 14, 20. "E o lagar foi pisado fora da cidade,
e correu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, numa
extensão de mil e seiscentos estádios"
Elogios
 19 - Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a
tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que
as primeiras.
 Obras/serviço/últimas obras mais numerosas do que as
primeiras – A Igreja em Tiatira era uma congregação ativa. Ao
invés de esfriar, ela se tornou cada vez mais ativa no serviço a
Deus. A fé que agrada a Deus é a fé ativa que se mostra pelas suas
obras (Tiago 2:14-17). Os servos de Deus devem ser “sempre
abundantes na obra do Senhor” (1 Coríntios 15, 58)
Elogios
 19 - Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a
tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que
as primeiras.
 Amor – O princípio fundamental na vida do cristão (Mateus 22, 37-
40). Faltava amor em Éfeso (2, 4), mas Jesus viu esta qualidade
boa em Tiatira.
 Fé – Junto com as suas obras, os discípulos em Tiatira mostraram a
sua fé.
Elogios
 19 - Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a
tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que
as primeiras.
 Perseverança – O bom solo produz fruto com perseverança (Lucas
8:15), uma qualidade frequentemente incluída nas características
que definem os servos de Deus (Colossenses 1, 11; 2Timóteo 3, 10;
2 Pedro 1, 6). A tribulação produz a perseverança (Romanos 5, 3-4;
Tiago 1, 3-4,12).
O Problema dessa Igreja
 O problema da Igreja de Tiatira é o da idolatria. Essa cidade tinha
um centro de artesanato, conhecido pelo comércio da púrpura (Atos
16,14), das cerâmicas e, sobretudo, pelo processamento do bronze
e do zinco. O santuário dessa cidade era dedicado à sibila de
Samo. As sibilas, para a mitologia grega, eram mulheres possuídas
por um deus, que profetizavam através de poesias. Por isso, as
pessoas do lugar tinham interesse pelas ciências ocultas. A
mensagem de João contém dicas às características dessa cidade.
O Problema dessa Igreja
 Da mesma forma que Jezabel, a filha pagã do rei de Tiro, induziu à
idolatria Acab, rei de Israel (1 Reis 21,25), assim também, na
comunidade de Tiatira, agem forças adversas e especialmente uma
doutrina que se apresenta como se, fosse divina, através de rituais
misteriosos, mas que, na realidade, desvia os cristãos para a
idolatria, que corresponde a um adultério espiritual. Mas na
comunidade há doenças e casos de morte entre aqueles que
seguem esta doutrina, manifestando, assim, sua origem diabólica.
 OBS: Um dos motivos dessa Igreja tolerar Jezabel, foi justamente
um amor dissociado da verdade, um amor tolerante ao erro.
O Problema dessa Igreja
 Dei-lhe tempo para que se arrependesse...
 Quanto mais se aproxima o Fim dos Tempos, arrependimento,
conversão e coisas desse tipo serão cada vez mais escarças:
“E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o
nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não
quiseram arrepender-se e dar-lhe glória.” (Apoc. 16, 9)
• Eis que a prostro de cama...
 Se deita na cama, livremente, em busca de um prazer pecaminoso,
mas depois deitar-se-á em uma cama, obrigatoriamente, quando a
dor vai em busca de você.
O Problema dessa Igreja
 Matarei os seus filhos
 Quantos filhos espirituais (dos Sacerdotes) e sanguíneos (dos
Progenitores) estão mortos fisicamente, moralmente e
espiritualmente pela má educação que tiveram:
• Todas as Igrejas conhecerão......
 O castigo divino tem vários propósitos, dentre eles servir de
exemplo para os outros: Acã (Josué 7; 22, 20); Ananias e Safira
(Atos 5, 11); A correção pública de pecadores (1 Timóteo 5, 20).
“...castigo o erro dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam,
mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os
meus mandamentos” (Êxodo 20, 5b – 6)
O Problema dessa Igreja
 “Aos que faltam às suas obrigações, repreende-os diante de todos,
para que também os demais se atemorizem.” (I Timóteo 20, 5)
• coisas profundas de Satanás...
 Uma ironia da parte do Senhor sobre o que os próprios falsos
profetas e mestres se arrogavam como sendo muito profundos em
termos de “espiritualidade” (gnóstica) e com isso desprezavam ou
ridicularizavam o Anjo da Igreja com seu ensino verdadeiramente
bíblico.
O que é Gnose?
 É uma concepção religiosa muito antiga, de antes de Cristo, que
veio do Oriente, provavelmente da Pérsia, e que se infiltrou na
Igreja gerando uma terrível heresia que foi severamente combatida
já pelos Apóstolos São Paulo, São Pedro e São João em suas
cartas, e também por Santo Irineu (130-200) no seu famoso livro
“Contra os Hereges” (Ed. Paulus, Patrística, Vol. 4, 1995, SP).
O gnosticismo acredita que há como que dois deuses; um deus
bom e outro mau; e o mundo teria sido criado pelo deus mau, um
deus menor, que eles chamam de demiurgo; este seria o nosso
Deus da Bíblia, dai todas as tragédias contadas nela
O que é Gnose?
 Para esta crença, as almas dos homens já existiam em um universo
de luz e paz (Plenoma); mas houve uma “tragédia” –
algo como uma
revolta –
e assim esses espíritos foram castigados sendo
aprisionados em corpos humanos, como em uma cadeia, pelo deus
demiurgo, e que os impede de voltar ao estado inicial.
• A salvação dessas almas só seria possível mediante a libertação
dessa cadeia que é o corpo, que é mau, e isto só seria possível
através de um conhecimento (gnose em grego) secreto, junto com
práticas mágicas (esotéricas) sobre Deus e a vida, revelados aos
“iniciados”, e que dariam condições a eles de se salvarem.
O que é Gnose?
 Por isso os gnósticos não acreditam na salvação por meio da
morte e ressurreição de Jesus Cristo; não acreditam no pecado,
nos anjos, nos demônios, e nem no pecado original. Para eles o
mal vem da matéria e do corpo humano, que são maus. A Igreja
muitas vezes teve que se pronunciar contra isto e muitas vezes
relembrou que “tudo o que Deus fez é bom”.
• Para o gnosticismo tudo que é material foi criado pelo deus mal e
deve ser desprezado; assim, por exemplo, o casamento e tido como
mau porque através dele o homem (corpo) se multiplica. São Paulo
combateu isto em 1Tm 4, 1ss. Tudo o que é espiritual teria sido
criado pelo deus bom.
O que é Gnose?
 Segundo ainda o gnosticismo “cristão”, o Deus bom , Supremo,
teria enviado ao mundo o seu mensageiro, Jesus Cristo, como
redentor (um eon), um “
Avatar”
, portador da “
gnósis”
, a palavra
revelada a alguns escolhidos e que leva à salvação (libertação do
corpo). Jesus não teria tido um corpo de verdade, mas apenas um
corpo aparente (docetismo); doceta em grego quer dizer aparente.
Jesus teria então um corpo ilusório que não teria sido crucificado. S.
João combateu isto em suas cartas (cf.1 Jo 18,-23)
• O gnosticismo acredita também na reencarnação para a salvação
da pessoa; vê-se então, que é radicalmente oposto ao
Cristianismo.
O Problema dessa Igreja
 Analogia ao bicho de goiaba.
 Tiatira tinha Grêmios e estes tinham fins: comerciais, sociais,
recreativos e religiosos.
 Cada Grêmio tinha sua divindade e nessas reuniões haviam
comidas sacrificadas aos ídolos e terminavam com orgias sexuais.
 Um impasse: protestar ou prosperar?
 Jezabel tem a “solução”: “Para vencer a Satanás é preciso conhecer as
coisas profundas de Satanás (Gnose). Não se pode vencer o pecado sem
conhecer profundamente o pecado pela própria experiência” (Ap 2, 24).
 O legalismo mata o Espirito e o Liberalismo faz sangrar.
O Problema dessa Igreja
• ... Não imporei outro fardo...
 Suportar a sensualidade e o ocultismo de Jezabel e a Gnose já era
um fardo suficiente, o Senhor não permitiria outro.
 Só suportar as tentações e perseguições do cotidiano já é uma
grande tribulação.
 “Ele não permite que seus servos sejam tentados além de suas
forças (1 Coríntios 10, 13)”.
Promessas
 Praticar minhas obras => a minha fé tem que se materializar em
obras.
 Poder sobre as nações pagãs => “Cantavam um cântico novo, dizendo:
Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e
resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua,
povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que
reinam sobre a terra.” (Apoc. 5, 9 – 10)
 26. Então ao vencedor, ao que praticar minhas obras até o fim, dar-
lhe-ei poder sobre as nações pagãs.
 Virtudes como: força, perseverança, responsabilidade, visão etc nos
ajudam, também, a obter um destaque neste mundo, que se usado
para o bem...
Promessas
 Um corpo glorificado, ressuscitado.
 28 - assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a
estrela da manhã.
 Provérbios 12,15: “O caminho do insensato aos seus próprios
olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos.”
• 29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas.
 Aqueles que estão dispostos a agir de acordo com as verdades de
ouve.
• “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me
seguem.” (João 10, 27)
Igreja de Filadélfia
 7. Ao anjo da igreja de Filadélfia, escreve: Eis o que diz o Santo e o
Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi - que abre e ninguém
pode fechar; que fecha e ninguém pode abrir.
 8. Conheço as tuas obras: eu pus diante de ti uma porta aberta, que
ninguém pode fechar; porque, apesar de tua fraqueza, guardaste a
minha palavra e não renegaste o meu nome.
 9. Eu te entrego adeptos da sinagoga de Satanás, desses que se
dizem judeus, e não o são, mas mentem. Eis que os farei vir
prostrar-se aos teus pés e reconhecerão que eu te amo.
 10. Porque guardaste a palavra de minha paciência, também eu te
guardarei da hora da provação, que está para sobrevir ao mundo
inteiro, para provar os habitantes da terra.
Apocalipse 3, 7 - 13
 11. Venho em breve. Conserva o que tens, para que ninguém tome
a tua coroa.
 12. Farei do vencedor uma coluna no templo de meu Deus, de onde
jamais sairá, e escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome
da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus
enviada por meu Deus, assim como o meu nome novo.
 13. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Introdução
 Esta Igreja e a de Esmirna não tinham nenhuma critica
 As únicas referências bíblicas a Filadélfia se encontram no
Apocalipse (1, 11; 3, 7)
A Cidade
 Esta Igreja e a de Esmirna não tinham nenhuma critica
 As únicas referências bíblicas a Filadélfia se encontram no
Apocalipse (1, 11; 3, 7)
A Cidade
 Ele foi conhecido por sua lealdade ao seu irmão, dando assim
origem ao nome da cidade (Filadélfia significa “amor fraternal”).
 A região produzia uvas, e o povo especialmente honrava a Dionísio,
o deus grego do vinho.
 A cidade servia como base para a divulgação do helenismo às
regiões de Lídia e Frígia.
Escolas Helenísticas
Escolas Helenísticas
Escolas Helenísticas
• Uma das grandes diferenças entre a ética estóica e a ética cristã é o juízo sobre
o prazer e a dor. Para o estóico, a dor é “inimiga da natureza”; para o cristão, a
dor faz parte da própria natureza (humana) [por exemplo, S. Tomás de Aquino].
• Separe as coisas que você tem controle das que você não tem
• Esteja preparado para o pior cenário possível
• Adicione senso de urgência na sua vida
• Perca o medo de ser criticado e tome riscos
Escolas Helenísticas
Escolas Helenísticas
O Cinismo
• Foi uma escola filosófica grega criada por Antístenes, seguidor de Sócrates,
aproximadamente no ano 400 a.C., mas seu nome de maior destaque foi
Diógenes de Sínope.
• Estes filósofos menosprezavam os pactos sociais, defendiam o desprendimento
dos bens materiais e a existência nômade que levavam.
• O símbolo deste grupo era a imagem de um cachorro.
• Hoje, através de desvios de significado, este termo se refere àqueles
desprovidos de vergonha e de qualquer sentimento de generosidade em
relação à dor do outro.
Escolas Helenísticas
O Cinismo
• Mas não por acaso, pois os cínicos desejavam se desprender de todo tipo de
preocupação, inclusive com o sofrimento alheio.
• Sócrates já expressava seu repúdio pelo excesso de bens materiais dos quais a
Humanidade dependia para sobreviver. Ele tinha como alvo a verdadeira
felicidade, para a qual nada disso era necessário, pois ela estava conectada
aos estados da alma, não a objetos externos.
• Sua doutrina seguia na contramão da cultura, do saber racional, pois ele
considerava as matemáticas, a física, a astronomia, a música e a metafísica –
conhecimentos super valorizados na época – sem nenhuma utilidade para a
jornada interior do Homem.
Escolas Helenísticas
O Cinismo
• As pessoas deveriam buscar seus instintos mais primários, ou seja, seu lado
animal, vivendo sem objetivos, sem nenhuma carência de residência ou de
qualquer conforto material. Assim, elas encontrariam seu fim maior – as virtudes
morais. A este estado de desprendimento ele chamava Autarcia ou Autarquia.
Filadélfia
 Ninguém entendia a Encarnação do Verbo antes de acontecer,
assim como ninguém entenderá o Milenarismo Espiritual antes de
acontecer.
 Padre Rolin Marim e Padre Castelane.
 Se considerar o Reino de 1000 anos como o de Santo Agostinho,
ele já começou (da Ascenção ao Juízo Final). Então Padre
Castelane diz: “eu não sei”.
 Na verdade Santo Agostinho e São Jerônimo diz que Jesus não
vem de maneira intermediária, Ele já veio.
 Para os Milenaristas ele virá, mas não será visível, segundo Pe.
Castelane.
 São Bernardo: Cristo vem na ordem da CARNE, da GRAÇA e da
GLÓRIA. Na ordem da Graça ele virá de maneira intensa
Filadélfia
Filadélfia
 Também chamada de época de “consolação” da Igreja, ela se
estenderá desde o advento do Grande Monarca e do Pontífice
Santo, até a tomada do poder pelo Anticristo. Corresponde à Igreja
de Filadélfia.
 Quando maior for a pressão exercida pelos infiéis contra os
cristãos, ao final da quinta idade, Deus suscitará um Grande
Monarca que, pelas suas virtudes, pela força das armas e pelo
apoio que receberá de Deus, derrotará o império do mal e extirpará
as heresias.
O Grande Monarca, o Pontífice Santo e o Reino de Maria
Filadélfia
 O Grande Monarca será grande por suas vitórias e solidamente
estabelecido no trono de seu império. Reinará por muitos anos,
humilhará os hereges e as repúblicas.
 Nascerá no seio da Igreja Católica e será especialmente enviado
por Deus, segundo os decretos da Providência Divina, que o terá
escolhido para a consolação e exaltação da Igreja latina em meio à
aflição e à humilhação.
O Grande Monarca, o Pontífice Santo e o Reino de Maria
Filadélfia
 Seu reinado se constituirá no mais sólido apoio à Igreja Católica e
continuará a sê-lo em sua posteridade, até o aparecimento da
apostasia e do Anticristo.
 Também será suscitado um Santo Pontífice, que vai estimular,
incentivar e auxiliar o Grande Monarca na luta para exterminar o
império do mal.
 Este Pontífice formará um grande exército com os Estados da Igreja
e seus aliados, para o qual nomeará um grande general que irá
com suas tropas em auxílio do Grande Monarca.
O Grande Monarca, o Pontífice Santo e o Reino de Maria
Filadélfia
 Este então, com tais reforços, fará uma grande matança entre os
turcos e seus aliados, a ponto do sangue que jorrar dos infiéis se
elevar até o freio dos cavalos.
 Juntamente com os infiéis serão exterminados também os hereges,
e a todos o Grande Monarca precipitará no inferno, pelo poder que
Deus lhe concedeu.
O Grande Monarca, o Pontífice Santo e o Reino de Maria
Laodicéia
 V.14 - "E escreve ao Anjo da Igreja de Laodicéia: Isto diz o Amém
(aquele que é a mesma verdade), a testemunha fiel e verdadeira,
aquele que é o princípio das criaturas de Deus".
 A sétima e última idade da Igreja começará na aparição do anti-
Cristo, e durará até o fim do mundo. Essa será uma idade de
desolação, na qual haverá uma defecção total da fé, segundo Lucas
18, 8 (...).
Laodicéia
 Vs. 15-16 - "Conheço tuas obras; que não és nem frio nem quente;
oxalá foras frio ou quente; mas porque és morno, nem frio nem
quente, começarei a vomitar-te de minha boca".
 Porque és morno, isto é, porque tu definhas, e perdes a fé, na
esperança e na caridade e, em consequência, não observas mais
meus mandamentos, fazendo as obras de justiça, por isso, vomitar-
te-ei (...).
Laodicéia
 O texto latino diz Incipiam, eu começarei a te vomitar de minha
boca, isto é, começarei, pouco a pouco, a te rejeitar para longe de
mim, a te abandonar, e a permitir que caias em heresias (...).
 Eu te vomitarei de minha boca, isto é, permitirei às nações e ao
anti-Cristo te subjugar aos pés (...)
Laodicéia
 Vs. 17-18 - "Porque dizes: sou rico e cheio de bens, de nada tenho
falta. E não sabes que és infeliz e miserável, pobre, cego e nu.
Aconselho-te que compres de mim o ouro provado no fogo para te
tornares rico e te vestires de roupas brancas e não se descubra a
vergonha de tua nudez; e unge os teus olhos com um colírio para
que vejas".
 Sou rico, isto é, dotado de justiça, verdade e das ciências as mais
perfeitas e mais belas. Sou cheio de bens, pelo conhecimento e
prática de todas as artes, minhas experiência ultrapassa à de todos
os séculos anteriores. De nada tenho falta. Não preciso ser
instruído por outros (...).
Laodicéia
 E não sabes, isto é, não conheces que és infeliz. Com efeito, tu és
infeliz por causa de tua cegueira (...).
 És pobre em mérito espirituais, méritos que não podem subsistir no
estado de inimizade com Deus. És cego porque não vês, e tu não
reconheces teus defeitos, teus vícios, tua pobreza e tua miséria (...).
 O segundo vício dessa Era será a vã confiança nas riquezas, nos
tesouros, nos objetos preciosos (...).
Laodicéia
 Compre esse ouro para que não se descubra a vergonha de tua
nudez. Cubra com ele teus pecados que são como a nudez da alma
(...).
 Unge os teus olhos com um colírio para que vejas: o colírio é um
remédio para os olhos (...). O remédio que Deus propõe aqui como
uma medicina espiritual (...) consiste na meditação dos fins últimos
e a meditação das Sagradas Escrituras (...)
Laodicéia
 V.19 - "Repreendo e castigo aqueles que amo. Tem, pois, zelo e
faze penitência".
 Isto é, como um pai adverte seus filhos queridos, eu te repreendo,
eu te advirto e te informo dos defeitos que deves corrigir (...).
Laodicéia
 V.20 - "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e
me abrir a porta, entrarei e ceiarei com ele e ele comigo" (...).
 Por isso essa é a Igreja do Juízo Final, pois o Senhor esta a porta...
 Os pastores, prelados e príncipes serão velhacos e impostores.
 Um dos vícios morais dessa idade será uma presunção de espírito
fundada na própria ciência.
 Não reconhecerão seus pecados nem seus erros; ficarão
empedernidos nos próprios vícios, volúpias e mentiras, a ponto de
se justificarem a si próprios.
Laodicéia
 Outro vício será a vã confiança nas riquezas, nos tesouros, nos
objetos preciosos, nos ricos ornamentos, na magnificência dos
edifícios e dos templos, no esplendor externo das coisas espirituais
e temporais.
Laodicéia
 Então Nosso Senhor Jesus Cristo começará a vomitar a Igreja de
sua boca e permitirá que Satanás e o Anticristo estendam seu
poder a tudo, inclusive dentro da própria Igreja.
Laodicéia
O Anticristo
Laodicéia
 Seu reino será o da luxúria, da concupiscência e da crueldade.
Abolirá o Santo Sacrifício, espezinhará o Santíssimo Sacramento,
nascerá para fazer o mal. Alcançará o poder por meio de fraudes e
artifícios, com a ajuda do Demônio.
 E calcará aos pés tudo o que for santo e sagrado, queimará os
templos mais magníficos e tudo o que for sagrado será consumido
pelo fogo e reduzido a cinzas e ruínas.
O Anticristo
Laodicéia
 Todos os que aderirem ao Anticristo serão obrigados a trazer sua
marca impressa na fronte ou na mão direita, e que será o nome
“cristo” escrito em letras hebraicas.
 Os que não tiverem essa marca serão presos e conduzidos a uma
de suas imagens para adorá-la, sendo martirizados se não o
fizerem.
 Na sua tarefa de perseguir os cristãos o Anticristo será auxiliado
pelo falso profeta e antipapa, um cristão apóstata que, apoiado
pelos judeus, invadirá os Estados da Igreja e matará o Papa
legítimo, ficando em seu lugar.
O Anticristo
Laodicéia
 Este antipapa vai induzir todos os cristãos a adorar o Anticristo e
sua imagem, e também receberá poderes do demônio para fazer
coisas prodigiosas, perseguindo cruelmente os que persistirem na
verdadeira Fé.
O Anticristo
Laodicéia
 A apostasia será generalizada, à exceção dos poucos eleitos, aos
quais nada mais restará que a glória do martírio, pois qualquer luta
armada contra as forças do Anticristo será inútil, e mesmo
desaconselhada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
 O último Papa legítimo – que, como o primeiro, também se chamará
Pedro – increpará os seguidores do Anticristo, ameaçando-os com
as penas do Inferno.
 Antes mesmo que o Anticristo entre na plenitude de seu poder, tal
Papa já terá condenado a heresia do falso messias.
O Anticristo
Laodicéia
 A grande maioria dos mártires dessa época será constituída por
eclesiásticos de diversas ordens da hierarquia: bispos, pregadores,
pastores, doutores, padres em geral, e também por grande número
de leigos.
 Todos estes confessarão sua fé no verdadeiro Deus e em Jesus
Cristo como tendo sido o Messias, praticarão a virtude da pureza, a
castidade e o celibato sacerdotal, completamente abandonados
então.
 https://aparicaodelasalette.blogspot.com/p/veneravel-bartolomeu-
holzhauser.html
O Anticristo
Laodicéia
 Passou-se das Visões da Terra (imperfeições, aflições etc) para as
Visões do Céu (segurança, paz, justiça e poder).
 A cena muda de Cuidador da Igreja para a de Autoridade da
mesma.
Introdução
A Visão do Trono de Deus
 A partir daqui, todo ênfase será para o futuro.
 De todas as visões do Apocalipse, esta se destaca pela beleza
indescritível.
 Para melhor entender esta visão do apóstolo João é preciso ler a
visão de Ezequiel dos Querubins diante da glória de Deus (Ezequiel
1, 5-28 e 10, 9-17).
Introdução
A Visão do Trono de Deus
A Porta no Céu
A Visão do Trono de Deus
 Apoc 4, 1: “Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma
porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como
de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te
mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas”.
A Visão do Trono de Deus
A Porta no Céu
 O grego claramente afirma que João viu uma porta que tinha sido
aberta e permanecia aberta (particípio passivo perfeito)
 Observa-se que nesses primeiros capítulos do livro encontramos
“Três Portas Importantes na Vida”: 1) A porta da oportunidade (3, 8);
2) A porta do coração humano (3, 20); 3) A porta da revelação (4,
1).
 Para melhor entender esta visão do apóstolo João é preciso ler a
visão de Ezequiel dos Querubins diante da glória de Deus (Ezequiel
1, 5-28 e 10, 9-17).
A Visão do Trono de Deus
A Porta no Céu
 A primeira voz, que [...] ouvira falar comigo é evidentemente a voz
de Cristo, mencionada em 1.10. Lá, como aqui, ela é descrita como
o som de trombeta, poderosa e penetrante. Essa voz disse: “Sobe
aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.
João teria uma prévia do futuro.”
 Logo o vidente foi arrebatado em espírito (2). Aqui evidentemente
significa que João foi levado espiritualmente (não fisicamente) para
o Céu.
A Visão do Trono de Deus
A Porta no Céu
 Lá ele viu um trono e Alguém sentado nele. Aquele sentado no
trono era na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de
sardônica, com um arco-íris semelhante à esmeralda (3).
 A descrição rigorosamente evita detalhes antropomórficos, O olho
do vidente fica detido pelo luzir das cores como de pedras
preciosas, mas ele não vê nenhuma forma.
A Visão do Trono de Deus
Deus está sentado em um Trono
A Visão do Trono de Deus
Deus está sentado em um Trono
 Arco-íris: era o reflexo da glória de Deus ao redor de seu trono,
como o que foi visto pelo profeta Ezequiel quando viu o mesmo
trono de Deus e havia ao seu redor “como o aspecto do arco que
aparece na nuvem em dia de chuva, assim era o resplendor em
redor. Esta era a aparência da glória do SENHOR” (Ezequiel 1, 28).
Este arco representa a Aliança de Deus com a humanidade
(Gênesis 9,13.16).
A Visão do Trono de Deus
Deus está sentado em um Trono
 Relâmpagos, vozes e trovões: representam a ira de Deus e seu
poder, com brilho, calor, energia e rapidez em executar seu juízo,
por isso “do trono saem relâmpagos, vozes e trovões” (Apocalipse
4, 5). As vozes são as sentenças do julgamento final assim como o
Senhor se manifestava diante de seu povo no monte Sinai (Êxodo
19, 16-19).
A Visão do Trono de Deus
Deus está sentado em um Trono
 Mar de vidro: um local especial e grandioso onde estarão as
almas dos vencedores (Apocalipse 15, 2). O profeta Ezequiel
também viu “algo semelhante ao firmamento, como cristal brilhante”
(Ezequiel 1, 22). Sendo assim, o mar representa os povos de toda a
terra, pois todos os continentes são banhados pelo oceano
(Apocalipse 17, 15). O vidro ou cristal indica a transparência
quando todas as coisas serão esclarecidas diante de todas as
pessoas.
A Visão do Trono de Deus
Deus está sentado em um Trono
• Ele sugere a vasta distância que, mesmo no caso de alguém que
estava parado na porta do céu, existia entre ele mesmo e o Trono de
Deus
 Diante do trono de Deus é um lugar de sua Aliança de amor [arco-
íris], mas também de sua justiça [relâmpagos], para de todas as
pessoas [mar de vidro].
A Visão do Trono de Deus
Deus está sentado em um Trono
 v.4 “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e
assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em
cujas cabeças estão coroas de ouro”.
 Muito se discute sobre a identidade dos vinte e quatro anciãos. Mas
é certo que não são seres celestiais e sim homens, porque sempre
estão descritos de maneira diferenciada dos anjos e dos querubins
(Apocalipse 5, 5.8 e 11)
A Visão do Trono de Deus
Os 24 Anciãos
 Podemos entender que os vinte e quatro anciãos simbolizam o
sacerdócio que era escalado em número de 24 turnos (I Crônicas
24,1-19).
A Visão do Trono de Deus
Os 24 Anciãos
 Também se tem entendido que este número é representativo
quanto à humanidade em duas alianças, com os doze tribos da
antiga aliança e os doze apóstolos da nova aliança.
 Esses anciãos estavam vestidos de vestes brancas; e tinham sobre
a cabeça coroas de ouro. A palavra para coroas significa as coroas
dos vencedores (cf. 2, 10).
A Visão do Trono de Deus
Os 24 Anciãos
 Do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes (5). Esses três
elementos são mencionados em conexão com a concessão da lei
(Êx 19.16). Aqui São João está usando a imagem que é
regularmente conectada com a presença de Deus.
 v.5 “...diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete
Espíritos de Deus”.
A Visão do Trono de Deus
Os 24 Anciãos
 A expressão “sete espíritos de Deus” aparece quatro vezes na
Bíblia (Apocalipse 1,4; 3,1; 4,5; 5,6). Provavelmente é uma
referência ao texto profético de Isaías 11, 2 que fala de sete
aspectos do Messias “repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o
Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e
de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR”.
Esta lista passou a ter sentido de que são estas as características
do Espírito Santo que estava sobre o Messias e também no Trono
de Deus.
 v.6-8 “...no meio do trono e à volta do trono, quatro seres
viventes... não têm descanso, nem de dia nem de noite,
proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-
Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”
A Visão do Trono de Deus
Os quatro Seres Viventes
 São Gregório Magno: “Mateus é corretamente simbolizado pelo
homem porque ele inicia com a geração humana; Marcos é
corretamente simbolizado pelo leão, porque inicia com o clamor no
deserto; Lucas é bem simbolizado pelo bezerro, porque começa
com o sacrifício; João é simbolizado adequadamente pela águia,
porque começa com a divindade do Verbo, dizendo: 'No princípio
era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus'
(Jo 1, 1), e assim tem em vista a substância divina, fixando o olhar
no sol à maneira de uma águia."
A Visão do Trono de Deus
Os quatro Seres Viventes
 HOMEM (alegre): Mateus , "aquele que raciocina" - Nascimento do Redentor
 BOI (triste) : Lucas, "Aquele que é sacrificado" - Crucificação
 LEÃO (alegre): Marcos , "aquele que é forte e seguro" - Ressurreição
 ÁGUIA: João, "aquele que é celeste e eterno" - Ascensão (ou melhor: o Verbo
assentando junto ao Pai)
A Visão do Trono de Deus
Os quatro Seres Viventes
 6 asas: Representava que esses seres se moviam muito rápido,
onipresença.
A Visão do Trono de Deus
Os quatro Seres Viventes
 Olhos por dentro e por fora: Deus vê tudo e uma vigilância em todas
as áreas da vida.
• 10. os vinte e quatro Anciãos inclinavam-se profundamente diante
daquele que estava no trono e prostravam-se diante daquele que
vive pelos séculos dos séculos, e depunham suas coroas diante
do trono.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Em Ap 5, 1-5 diz: “Vi depois, na mão direita daquele que estava sentado
no trono, um livro escrito por dentro e por fora e selado com sete selos. Vi
então um Anjo poderoso, proclamando em alta voz: Quem é digno de abrir
o livro, rompendo seus selos? Mas ninguém no céu, nem na terra ou sob a
terra era capaz de abrir nem de ler o livro. Eu chorava muito, porque
ninguém foi considerado digno de abrir nem de ler o livro. Um dos
Anciãos, porém, consolou-me: Não chores! Eis que o Leão da tribo de
Judá, o Rebento de Davi, venceu para poder abrir o livro e seus sete
selos”.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Os livros, geralmente de papiro, eram uma tira larga, escrita em colunas, a qual
era enrolada numa varinha central e se ia desenrolando e enrolando pela parte
oposta, na medida em que se lia seu conteúdo.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 O rolo que São João viu estava selado com sete selos. Indica este
dado que seu conteúdo era secretíssimo (Is 29, 11; 12. 4.9).
 É difícil compreender como estavam colocados os selos. Podia os
sete fechar a cabeça da tira que formava o rolo, de sorte que não
foi possível abrir-se sem haver antes soltado os sete lacres. Por um
sistema complicado de fios podiam selar-se diversas partes de
um escrito.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 O Pontifício Instituto Bíblico de Roma explica: O futuro acha-se
escrito num livro que Deus traz na mão (cf Sl 139, 16). Este livro
tem a forma de rolo, que era a forma comum na antiguidade.
Geralmente só eram escritos na face interna. Muito raramente e só
por razões particulares, como, por exemplo, a extensão do
argumento escreviam-se também do lado exterior ou por sobre o
dorso. – lacrado com sete selos, a fim de significar a profundidade
dos segredos divinos e a dificuldade de compreendê-los.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Só Cristo ressuscitado poderá tomar o livro e mostrar o seu
conteúdo (versículos 6-7). Por isso, é louvado pelos quatro seres,
pelos anciãos (versículos 8-10), por uma imensa multidão de Anjos
(versículos 11-12) e pela criação inteira (versículos 13-14).
 A imagem de um livro – ou um rolo -, contendo os misteriosos
desígnios de Deus sobre a humanidade, tinha sido usada
especialmente pelo profeta Daniel (cfr Dn 12, 4-9; Is 29, 11),
afirmando que a profecia estaria selada até aos últimos tempos.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 São João toma agora esta imagem para mostrar que com Cristo
começou esse fim.
 Conhecer o que tem o Livro afeta profundamente o autor do
Apocalipse, pois significa descobrir o sentido da vida, e libertar o
homem da angústia perante as vicissitudes da história e a
obscuridade do fim. Daí que o autor do Apocalipse chora
angustiosamente porque ninguém pode abrir o livro.
 Ao estar fechado, atrasa-se a manifestação da salvação dos
homens e da consolação da Igreja.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Em Ap 5, 6-7 diz: “Com efeito, entre o trono com os quatro Seres vivos e
os Anciãos, vi um Cordeiro de pé, como que imolado. Tinha sete chifres e
sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra. Ele
veio então receber o livro da mão direita daquele que está sentado no
trono”.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Este Cordeiro leva em si uma contradição: está em pé cheio de
vida, porém manifestamente havia sido degolado, pois os sinais das
feridas estão claros.
 O Cordeiro-Jesus tem sete chifres. O chifre representa poder no
Antigo Testamento e às vezes dignidade de rei. Dado o simbolismo
do número sete, se indica com essa imagem que o Cordeiro é
guerreiro e rei de ilimitado poder
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Ele veio então receber o livro da mão direita daquele que está
sentado no trono. Jesus Cristo recebeu solenemente de Deus Pai o
livro. Agora o recebe a criação inteira. Segue um final grandioso. O
governo do mundo se realizará pela mão de Jesus Cristo.
 Os sete espíritos de Deus enviados à terra inteira, possuindo e
dando o Espírito Santo de modo superabundante.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Em Ap 5, 8-10 diz: “Ao receber o livro, os quatro Seres vivos e os vinte e
quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, cada um com uma cítara
e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, cantando
um cântico novo: Digno és tu de receber o livro e de abrir seus selos, pois
foste imolado e, por teu sangue, resgataste para Deus homens de toda
tribo, língua, povo e nação. Deles fizeste, para nosso Deus, uma Realeza e
Sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Oferecer incenso é próprio dos sacerdotes, no Antigo Testamento e
no templo de Jerusalém. Logo, estes anciãos eram homens (Ap 4,
4).
 O povo entoava um canto novo quando Deus intervinha de um
modo especial a favor de seu povo: Assim a passagem do Mar
Vermelho (Ex 15, 1-21), assim Débora e Barac (Jz 5), assim
também Judite (Jt 16, 1-17), assim Tobias (Tb 13).
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Os anciãos entoam um cantar novo à suprema intervenção divina,
que é a redenção de Jesus Cristo a favor da Igreja: No presente –
Cristo abre o Livro; No passado – Cristo funda a Igreja e no futuro
– Cristo conduzirá sua Igreja a Vitória.
 O Império Romano podia dominar e matar, mas Jesus podia
libertar e dar a vida.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 uma Realeza e Sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra – A Igreja
Triunfante, dos salvos reina sobre os homens, ou seja, o mundo
espiritual tem controle sobre o mundo material.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Em Ap 5, 11-14 diz: “Em minha visão ouvi ainda o clamor de uma
multidão de anjos que circundavam o trono, os Seres vivos e os
Anciãos — seu número era de milhões de milhões e milhares de
milhares — proclamando, em alta voz: Digno é o Cordeiro imolado
de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória
e o louvor. E ouvi toda criatura no céu, na terra, sob a terra, no mar,
e todos os seres que neles vivem, proclamarem: Àquele que está
sentado no trono e ao Cordeiro pertencem o louvor, a honra, a
glória e o domínio pelos séculos dos séculos! Os quatro Seres vivos
diziam: Amém! e os Anciãos se prostraram e adoraram”.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 É estilo joanino pôr primeiro miríades, que é mais, e logo milhares,
que é menos.
 Os quatro querubins dão o solene amém de confirmação do
louvor universal.
 E os anciãos, símbolo da humanidade, caem em profunda
adoração. Unifica-se a criação inteira: anjos, homens e coisas são
um no louvor.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 Criaturas que há debaixo da terra são, aqui, como no versículo 3,
os mortos e as tenebrosas potências do inferno: Satanás e os seus
satélites. Também eles, embora de mau grado, são obrigados a
render homenagem a Deus e a Jesus Cristo (cf Fl 2, 10).
 Depois do canto das criaturas espirituais e invisíveis, ressoa o hino
dos seres materiais e visíveis. Este cântico (versículo 14) difere do
anterior porque se dirige, além disso, ao que está sentado no trono.
Assim se põem num mesmo nível Deus e o Cordeiro, cuja
divindade se proclama.
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
 A Igreja sempre professou especial devoção aos Santos Anjos:
 “Eu mandarei um Anjo diante de ti para que te defenda no caminho
e te faça chegar ao lugar que te dispus. Acata-o e escuta a sua voz”
(Ex 23, 20).
 “a Providência de Deus deu aos Anjos a missão de guardar a os
homens e de socorrer cada um (...) Foram designados desde o
nosso nascimento para o nosso cuidado, e constituídos para a
defesa da salvação de cada um dos homens”. (CIC)
LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
 Os quatro primeiros selos têm alguns traços comuns: ao serem
abertos, aparece cada vez um cavalo de diferente cor, montado por
um cavaleiro;
 Os três últimos são de fácil identificação. São castigos divinos
anunciados já no Antigo Testamento: Enviarei contra vós a fome e
as bestas ferozes, que te deixarão sem filhos; a peste e o sangue
passarão por ti, e farei vir sobre ti a espada. Eu, o Senhor, falei (Ez
5, 17)
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
 A “peste”, a “fome” e a “guerra” estão, biblicamente, ligadas à
purificação pela qual os homens precisam passar, sobretudo
quando aumenta entre eles a iniquidade e a idolatria.
 E é exatamente essa a condição atual do gênero humano: vemos
coisas escandalosas acontecerem onde menos se esperaria.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
 Em razão disso, o respeitado exorcista Pe. Duarte Sousa Lara
recomenda, para estes tempos, um sério aprofundamento sobre os
textos proféticos e as mensagens de Nossa Senhora, em sintonia
com o Magistério da Igreja e os fatos históricos, a partir dos quais
todo fiel pode formar um reto juízo sobre o que deve fazer para
agradar a Deus e sobreviver às investidas do inimigo.
 O Pe. Duarte Sousa Lara diz que devemos conhecer mais esse
texto bíblico, que fala abertamente da “peste”, da “fome” e da
“guerra” que se abaterão sobre os homens, como uma “grande
tribulação”, em consequência de seus pecados.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
 Grande parte dos exegetas tende a adotar a “teoria da
recapitulação”, proposta pelo dominicano Pe. Ernest-Bernard Allo,
no livro Saint Jean, L’Apocalypse cujo estilo é o de uma águia
sobrevoando a presa, vai encaminhando pouco a pouco o leitor até
o destino desejado: a certeza de que Deus está no controle de
todas as coisas.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
 O cavaleiro branco é ninguém menos que Jesus glorioso, que
desce do Céu para pôr fim às maquinações do inimigo de Deus.
 Jesus é vencedor, pois na crucificação, morte e ressureição venceu
Satanás, o pecado e a morte. E agora ele batalha junto com sua
Igreja com o que há de vir. Expansão do Evangelho
 O cavaleiro pode representar, historicamente, os Partos
(habilíssimos atiradores de arco e os mais temíveis inimigos dos
romanos, aos quais infligiram derrotas memoráveis).
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Cavalo Branco
 O arco que São João menciona aparece no livro das Lamentações,
quando o escritor sagrado menciona a fúria do Senhor contra a
idolatria de Israel (cf. 2, 4).
 Alguns querem ver nesse cavaleiro branco a imagem do Anticristo.
 Finalmente, a própria revelação de São João, no cap. 19, mostra
quem é o guerreiro misterioso: “Vi então o Céu aberto, e apareceu
um cavalo branco. Aquele que o montava chama-se Fiel e
Verdadeiro: ele julga e combate com justiça” (v. 11).
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
 Após essa visão, São João fala da abertura do segundo selo e do
pedido do segundo animal, o touro: “Vem”. Esse pedido não pode
ser interpretado como uma súplica por calamidades, mas como a
aceitação do plano de Deus, que permite a ação do mal para
misteriosamente revelar a soberania do bem.
 Vem, por isso, o cavalo vermelho, e ao seu cavaleiro é “dado o
poder de tirar a paz da terra”.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Cavalo Vermelho
 Como na história de Jó, o diabo recebe permissão de Deus para
atormentar a humanidade. A cor vermelha indica o derramamento
de sangue e as perturbações provocadas pela guerra.
• A espada, arma das legiões romanas, simboliza as guerras
intestinas do Império Romano que tiveram lugar no ano 69 d. C.
Nesse ano, as legiões de Rhin, das Galias, da Grécia e da Ásia,
comandadas por Galba, Otón, Vitelio e Vespasiano, se enfrentaram
entre si. Estas lutas eram conhecidas, sem dúvida, por São João
Evangelista, e puderam sugerir-lhe a imagem do cavalo vermelho
da guerra.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Cavalo Vermelho
 É também a cor do dragão (cf. Ap 12, 3) e das vestes da mulher
prostituta (cf. Ap 17, 13). A guerra que esse cavaleiro provoca tem
mais um caráter de guerra civil que de um conflito entre nações.
Como lemos no texto, a sua incitação leva os homens a se
matarem uns aos outros.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Cavalo Vermelho
1 – Deus, aquele que é único.
2 - Deus e o Homem
3 – Trindade
4 – Homem, vive dentro dos 4 pontos cardeais: Norte, Sul, Leste
e Oeste.
5 – Espiritualidade, sem explicação.
6 – Imperfeição, se você tirar 1 do perfeito ele fica imperfeito. A
Samaritana teve 6 maridos e vai se encontrar com o 7º homem da
sua vida.
NÚMEROS NA BÍBLIA
7 – Perfeição, Deus + Homem
8 – Salvação: 8 na Arca. Pias batismais antigas tinham 8 lados. 7+1,
transbordar da plenitude
9 – Louvor: Santo, Santo, Santo (x3 vezes)
10 – Perfeição, número completo. Indica também listas completas. Pelos
dez dedos das mãos é fácil lembrar a lista. Indica um tempo limitado;
curta duração (Dn 1,12.14; Ap 2,10). Pode indicar também imperfeição:
a besta só tem 10 chifres (Ap 12,3).
12 - É o número da escolha: 12 tribos no AT; 12 Apóstolos no NT; 12
legiões de anjos (Mt 26,53). Os anciãos são 24, isto é: 2 X 12 (Ap 4,4).
Os que serão salvos (Ap 7,4) serão 144.000, isto é 12 X 12 X 1000!
Número de totalidade (Ap 21,12-14).
40 – Tempo de longa penitência, 40 anos no deserto, 40 dias de jejum
de Jesus, 40 dias de chuva na Arca. 40 dias antes da Ascenção, 40
chicotadas quando se errava.
42 – Perseguição, 42 meses, 1260 dias, 3,5 anos (Apoc. 12, 6).
144000 - é produto de 12x12x1.000. Que significado tem esta
quantidade? Na Bíblia, o número 12, aplicado às pessoas, sempre
significa “os eleitos”. Assim, as doze tribos eleitas de Israel, os doze
apóstolos eleitos, as doze portas da nova Jerusalém, por onde entrariam
os eleitos (Ap 21, 22). Portanto, afirmar que se salvarão 144 mil equivale
a dizer que se salvarão os eleitos do Antigo Testamento (12) e os eleitos
do Novo Testamento (x 12), em uma grande quantidade (x 1.000).
 Do mesmo modo, depois da abertura do terceiro selo, o terceiro
animal, o homem, pede e o cavalo preto vem.
 A este é dada a permissão para atacar as colheitas da primavera
(trigo e cevada), mas não as do outono (azeite e vinho). O seu
poder, como o do cavaleiro vermelho, é igualmente limitado.
 Todavia, a cor preta e a balança são símbolos da morte provocada
pela fome, que chega em decorrência da guerra e da destruição
das plantações.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Cavalo Preto
 Uma balança para pesar e racionar os gêneros alimentícios. – um
denário, que era o salário de um dia inteiro de trabalho (Mt 20, 2),
por um litro de trigo é preço exorbitante. É cerca de 8 vezes o preço
tabelado pelo senado romano aos tempos de Cícero; a cevada era
avaliada em metade do preço de trigo. Isso é sinal evidente de
grande fome. – O azeite e o vinho, por serem menos necessários à
alimentação, são poupados, a fim de não levar o sofrimento ao
extremo.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Cavalo Preto
 O último animal, a águia, acompanha a abertura do quarto selo e a vinda do
cavalo verde. “O seu cavaleiro era chamado ‘a morte’, e o ‘Hades’ o
acompanhava.
 Doenças, também, consequente do pouco cuidado de enterrar os cadáveres.
 Recordava muito bem o personagem que saia simbolicamente antes dos jogos
de gladiadores em Roma.
 A cor verde é a dos cadáveres em decomposição, dos milhares de mortos, “a
quarta parte da terra”, conta São João, “pela espada, pela fome e pela peste”.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Cavalo Verde
 Com essas figuras, o Apóstolo retoma os três flagelos contra a
humanidade rebelde, que a Sagrada Escritura geralmente
menciona em diferentes passagens (cf. Lv 26, 23–29; Dt 32, 24s;
Ez 5, 17; 6, 11–12; 7, 15; 12, 16).
 Observa-se que o Hades (Inferno) aparece como seguidor da peste.
 As calamidades dos quatro primeiros castigos foram limitadas à
quarta parte da terra. Esta restrição é claro indício da misericórdia
divina que não permitirá que tais calamidades se abatam sobre toda
a humanidade.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Cavalo Verde
 Em Ap 6, 9-11 diz: “Quando abriu o quinto selo, vi sob o altar as
almas dos que tinham sido imolados por causa da Palavra de Deus
e do testemunho que dela tinham prestado. E eles clamaram em
alta voz: ‘Até quando, ó Senhor Santo e Verdadeiro, tardarás a
fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?’
A cada um deles foi dada, então, uma veste branca e foi-lhes dito,
também, que repousassem por mais um pouco de tempo, até que
se completasse o número dos seus companheiros e irmãos, que
iriam ser mortos como eles”.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Quinto Selo
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Quinto Selo
 Nesta visão contempla São João todos aqueles que deram a vida
cruentamente pela causa de Deus. Inclui os mártires do Antigo
Testamento, desde Abel até Zacarias (Mt 23, 35-37; Hb 11, 35-40) ,
e os mártires cristãos de todos os tempos;
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Quinto Selo
 Os mártires estão muito próximos de Deus e que a sua morte foi
uma oferenda de máximo valor: “Quanto a mim, estou a ponto de
ser imolado e o instante da minha libertação se aproxima. Combati
o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.” (II Timóteo
4, 6 – 7)
 A presença dos mártires no Céu prova que, quando o homem
morre, a sua alma recebe o prêmio ou o castigo imediatamente
depois da sua morte.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Quinto Selo
 A petição dos mártires a Deus é um clamor a pedir justiça. constitui
o eco daquele primeiro clamor que se levantava até Deus pelo
sangue de Abel:
 O Senhor disse-lhe: “Que fizeste! Eis que a voz do sangue do teu
irmão clama por mim desde a terra. (Gn 4, 10).
 Estamos diante de um fato que parece contradizer a oração de
Cristo na cruz (Lc 23, 24) e a de Estevão no seu martírio (At 7, 60).
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Quinto Selo
 Mas na realidade não é assim. Esta oração dos mártires não é
senão o seu desejo de obter a ressurreição do corpo e a companhia
dos santos que vão se salvar, e o consentimento que prestam à
divina justiça que castiga os iníquos (Santo Tomás de Aquino).
 Em Ap 6, 12-17 diz: “Vi quando ele abriu o sexto selo: houve um
grande terremoto; o sol tornou-se negro como um saco de crina, e a
lua inteira como sangue; as estrelas do céu se precipitaram sobre
a terra, como a figueira que deixa cair seus frutos ainda verdes ao
ser agitada por um forte vento; o céu afastou-se, como um livro que
é enrolado; as montanhas todas e as ilhas foram removidas de seu
lugar; os reis da terra, os magnatas, os capitães, os ricos e os
poderosos, todos, escravos e homens livres, esconderam-se nas
cavernas e pelos rochedos das montanhas, dizendo aos montes e
às pedras: ‘Desmoronai sobre nós e escondei-nos da face daquele
que está sentado no trono, e da ira do Cordeiro, pois chegou o
Grande Dia da sua ira, e quem poderá ficar de pé’”.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Sexto Selo
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Sexto Selo
 Anunciam-se os acontecimentos prévios à segunda vinda de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Mas ainda não é o fim, embora já esteja mais
próximo.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Sexto Selo
 As terríveis imagens com que se representam os acontecimentos
finais foram tomadas do estilo e linguagem específicos empregados
já no Antigo Testamento (Am 8, 9; Is 13, 9ss.; 34, 4; 50, 3; Jó 3, 4).
 Desta forma os Profetas procuravam prevenir o povo, ao mesmo
tempo que o consolavam com a segurança da vitória final de Deus.
 Diante de acontecimentos tão terríveis, os homens fogem e
escondem-se, e inclusive desejam a morte. Jesus fala assim
também às mulheres de Jerusalém que choravam à sua passagem,
a caminho do Calvário sob o peso da cruz (Lc 23, 30).
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Sexto Selo
 No versículo 15 nomeiam-se sete grupos sociais que abarcam todo
o gênero humano, desde os mais poderosos até aos mais débeis.
Ninguém escapará ao inapelável juízo de Deus e o dia da cólera do
Cordeiro.
 O sexto selo é o de tremendas convulsões cósmicas, que
simbolizam a poderosa intervenção de Deus para punir o mal.
Trata-se de uma forma de dizer que Deus não permanece
insensível perante as injustiças e a maldade humana. (Pe. Geraldo
Morujão)
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Sexto Selo
 O Pe. Miguel Nicolau ensina: Vem uma intervenção divina. São
algumas catástrofes cósmicas: terremotos, o sol que fica obscuro, a
lua muda de cor, astros caem, as montanhas mudam, movimentos
nas ilhas... Não se trata do juízo final, mas de tantas intervenções
justiceiras de Deus na história para ajudar agora a Igreja
perseguida.
 São sete classes de inimigos da Igreja, todos os homens da
sociedade de então: reis, governadores, chefes militares das
legiões, ricos, poderosos, livres e escravos.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Sexto Selo
 Era próprio dos habitantes da Palestina no tempo da invasão ou
perigo fugir para os montes e esconder-se nas cavernas daqueles
desertos desabitados
 O Pe. José Salguero escreve: Os malvados tem consciência de
suas culpas, e antes de comparecer diante da face irritada do
Cordeiro, preferem desaparecer para sempre.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
O Sexto Selo
 Porque é chegado o dia terrível de sua ira e ninguém poderá se
manter de pé na sua presença. O manso Cordeiro se transformou
em feroz Leão para os inimigos de Deus.
 Os inimigos de Deus se sentirão cheios de espanto, e terão que
reconhecer a soberania e a onipotência divinas, manifestadas nos
terremotos e outros.
APOCALIPSE 7
 1. Depois disso, vi quatro Anjos que se conservavam em pé nos
quatro cantos da terra, detendo os quatro ventos da terra, para que
nenhum vento soprasse sobre a terra, sobre o mar ou sobre árvore
alguma.
APOCALIPSE 7
 Dupla função do Anjo: Mensageiro e Executor.
 Quem ficará de pé? Essa pergunta feita no capítulo 6, 17 é
respondida aqui.
 Está de pé: está na amizade com Deus.
APOCALIPSE 7
 Quatros cantos da Terra: Visão Cosmológica Antiga.
 Quatro pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste.
 Terra como um Altar: Onde os Mártires derramaram seu sangue
(Coliseu de Roma).
APOCALIPSE 7
 detendo os quatro ventos da terra: Ou seja, sua ação destruidora.
 2. Vi ainda outro anjo subir do oriente; trazia o selo de Deus vivo,
e pôs-se a clamar com voz retumbante aos quatro Anjos, aos quais
fora dado danificar a terra e o mar, dizendo:
 3. Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que
tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes.
APOCALIPSE 7
 outro anjo subir do oriente: O Sol nasce no Oriente e o Sol é o
símbolo de Jesus.
 até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas
frontes: Selo de Identificação e Proteção.
APOCALIPSE 7
 Selo é igual ao sangue dos cordeiros nos umbrais das casas.
APOCALIPSE 7
“Chamou o Senhor o homem vestido de linho, que trazia à cintura os instrumentos de
escriba, 4. e lhe disse: Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na
fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem.
5. Depois, dirigindo-se aos outros em minha presença, disse-lhes: Percorrei a cidade, logo
em seguida, e feri! Não tenhais consideração, nem piedade. 6. Velhos, jovens, moços,
moças, crianças e mulheres, matai todos até o total extermínio; precavei-vos, todavia, de
tocar em quem estiver assinalado por uma cruz. Começai por meu santuário. Começaram
pelos anciãos que encontraram defronte ao templo, 7. Manchai o templo, disse-lhes, e
enchei de cadáveres os adros; em seguida saí! E foram-se eles para prosseguir o morticínio
na cidade. 8. Permanecendo só durante esse massacre, prostrei-me de face contra a terra,
e gritei: Ah! Senhor Javé, ides exterminar o que resta de Israel, desencadeando vosso furor
contra Jerusalém. 9. A falta de Israel e de Judá é grande, muito grande, respondeu-me: a
terra transborda de sangue e a cidade extravasa de perversão, porque dizem entre eles: o
Senhor abandonou a terra! O Senhor não enxerga mais nada! 10. Está bem! Eu, de minha
parte, não terei complacência, mostrar-me-ei impiedoso, farei recair sobre a sua cabeça o
peso de seu proceder” (Ezequiel 9, 3 – 10)
 4. Ouvi então o número dos assinalados: cento e quarenta e
quatro mil assinalados, de toda tribo dos filhos de Israel; 5. da
tribo de Judá, doze mil assinalados; da tribo de Rubem, doze mil;
da tribo de Gad, doze mil; 6. da tribo de Aser, doze mil; da tribo de
Neftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; 7. da tribo de
Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar,
doze mil; 8. da tribo de Zabulon, doze mil; da tribo de José, doze
mil; da tribo de Benjamim, doze mil assinalados.
APOCALIPSE 7
 12000 x 12 = 144000.
 Judeus que aceitaram a “Marca” = Batismo (Cruz) do início e final
do Cristianismo.
APOCALIPSE 7
 Tribos de Israel em Gênesis 49:
APOCALIPSE 7
APOCALIPSE 7
 9. Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar,
de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé diante
do trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão,
10. e bradavam em alta voz: A salvação é obra de nosso Deus, que
está assentado no trono, e do Cordeiro.
 A Tribo de Dã Idólatra parece que multiplicou seus filhos.
 Salvação prometida aos pagãos que não são de Israel.
 Palmas nas Mãos => Venceram a grande Tribulação.
 Vestes Brancas => Pureza e é lavada a cada Confissão.
10. e bradavam em alta voz: A salvação é obra de nosso Deus, que está assentado
no trono, e do Cordeiro. 11. E todos os Anjos estavam ao redor do trono, dos Anciãos
e dos quatro Animais; prostravam-se de face em terra diante do trono e adoravam a
Deus, dizendo: 12. Amém, louvor, glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e
força ao nosso Deus pelos séculos dos séculos! Amém. 13. Então um dos Anciãos
falou comigo e perguntou-me: Esses, que estão revestidos de vestes brancas,
quem são e de onde vêm? 14. Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. E ele me
disse: Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e
as alvejaram no sangue do Cordeiro. 15. Por isso, estão diante do trono de Deus e o
servem, dia e noite, no seu templo. Aquele que está sentado no trono os abrigará
em sua tenda. Já não terão fome, nem sede, nem o sol ou calor algum os
abrasará, 16. porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os
levará às fontes das águas vivas; e Deus enxugará toda lágrima de seus olhos.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5)
O Sétimo Selo
 “1 Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve no céu um
silêncio durante cerca de meia hora. 2 Vi então os sete Anjos que
estão diante de Deus: deram-lhes sete trombetas.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-2)
O Sétimo Selo
 Com o sétimo selo inicia-se um novo septenário, o das sete
trombetas. A sétima, por usa vez, dará passagem para as sete
taças (Ap 11, 15).
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5)
O Sétimo Selo
 Mas antes, vai-se narrar quanto acontece ao soar as seis primeiras
trombetas, que são a execução dos juízos de Deus sobre o mundo.
Dá-se um certo paralelismo com as pragas do Egito (Ex 7, 14; 12,
34).
 Israel usava as trombetas não só na guerra (Js 6, 5), mas também
na liturgia do templo para proclamar a presença de Yahwéh (Sl 47,
6).
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5)
O Sétimo Selo
 De modo parecido, nos relatos sobre a segunda vinda do Senhor,
fala-se do som de trombeta para indicar a imediata intervenção
divina (Mt 24, 31; 1 Cor 15, 52; 1 Ts 4, 16).
 A abertura do sétimo selo feita pelo Cordeiro Jesus, não traz o dia
do castigo divino, tão esperado, imediatamente e de uma vez.
Desencadeia uma série gradual de sete pragas, que se produzem
ao toque de sete trombetas.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5)
O Sétimo Selo
 Meia hora de silêncio no céu - espera paciente do Senhor, que
parece “atrasar-se” na sua vinda para fazer justiça (Sf 1, 7). É o
tempo de espera da intervenção divina (Sf 1, 7; Hab 2, 20; Zc 2,
17).
 Outra interpretação: Silêncio para ouvir atentamente a oração dos
Santos que são ouvidas e o Senhor reage com as 7 trombetas.
 Uma vida santa apressa a Vinda do Senhor:
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5)
O Sétimo Selo
“Uma vez que todas estas coisas se hão de desagregar, considerai
qual deve ser a santidade de vossa vida e de vossa piedade,
enquanto esperais e apressais o dia de Deus, esse dia em que se
hão de dissolver os céus inflamados e se hão de fundir os
elementos abrasados!” (II Pedro 3, 11 – 12)
 Esses anjos eram conhecidos pela tradição. Trata-se dos anjos da
face ou da presença de Deus, chamados assim por estarem
continuamente diante da Divindade dispostos a qualquer ordem
divina.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5)
O Sétimo Selo
 São sete, e um se chama Rafael (Tb 12, 15), outro Gabriel (Lc 1,
19), outro Miguel (Dn 10, 13; 12, 1). Aos sete anjos foram dadas
sete trombetas.
 Os anjos não são mencionados, mas são introduzidos como já
conhecidos. É a atitude do vidente que vai escrevendo pormenores
e pessoas na medida em que os necessita.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5)
O Sétimo Selo
(I Henoc 20, 1 – 8)
 3 Outro Anjo veio postar-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro.
Deram-lhe uma grande quantidade de incenso para que o
oferecesse com as orações de todos os santos, sobre o altar de
ouro que está diante do trono. 4 E, da mão do Anjo, a fumaça do
incenso com as orações dos santos subiu diante de Deus. 5 O Anjo
tomou depois o turíbulo, encheu-o com o fogo do altar e o atirou à
terra; seguiram-se trovões, clamores, relâmpagos e um terremoto”.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 3-5)
O Sétimo Selo
 Paralelo a Liturgia Terrestre, onde um anjo faz o papel do
Sacerdote, inclusive se veste como tal. (Apocalipse 15, 6)
Templo de Jerusalém:
Um anjo vai com um turíbulo de
ouro... toma fogo do altar dos
holocaustos e o coloca sobre os altar
dos perfumes.
“Que minha oração suba até vós
como a fumaça do incenso, que
minhas mãos estendidas para vós
sejam como a oferenda da tarde.”
(Salmo 140, 2)
 Vai começar a grande intervenção de Deus a favor de sua Igreja.
Em Ezequiel, um anjo colhe fogo destruidor do carro dos querubins
para lançar sobre Jerusalém (Ez 10, 2):
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 3-5)
O Sétimo Selo
 “(O Senhor) disse então ao homem vestido de linho: Passa no meio
das rodas, debaixo do querubim; enche a mão de carvões ardentes
que tomarás entre os querubins, e espalha essas brasas sobre a
cidade. E ele se foi sob as minhas vistas.”
 ...encheu-o com o fogo do altar e o atirou à terra...
 Sobre essa brasa não foi colocado nenhum incenso, mas atirado
direto sobre a terra, significando que a mesma ia “pegar fogo” pelas
calamidades.
 Prelúdio de que a Terra e os homens seriam atingidos.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 3-5)
O Sétimo Selo
 ...e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremotos.
 Vozes de comoção no meio dos homens.
O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 3-5)
Toque das 7 Trombetas
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Cartas de Jesus às 7 Igrejas

  • 1. As Cartas do Apocalipse
  • 2.
  • 3.  “Escreve, pois, o que viste, tanto as coisas atuais como as futuras.” (Apocalipse 1, 19) – Divisão do Apocalipse  Manda uma carta para o “Anjo de...”  Era uma Palavra para cada uma  Primeiramente Jesus se apresenta a Igreja de Éfeso, na qual João era Bispo.
  • 4.  “Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”  A mensagem de uma carta estará se dirigindo a um momento ou uma área da sua vida.  No início de cada carta Jesus diz: “escreve pois a Igreja...” e no final: “ouça o que o Espírito diz as Igrejas...” = carta para uma Igreja concreta e ao mesmo tempo para todas as Igrejas.
  • 5. 1. ÉFESO Igreja autêntica, apostólica 30 a 100 d.C 2. ESMIRNA Mirra (latim) Igreja perseguida, atribulada 100 a 313 d.C 3. PÉRGAMO Cidadela (grego) Igreja mundana, estatal 313 a 590 d.C 4. TIATIRA Igreja da idolatria, corrupta 590 a 1517 d.C 5. SARDES Igreja da Reforma, morta 1517 a 1730 d.C 6. FILADELFIA Amor fraternal (grego) Igreja missionária, evangelistica, fiel 1730 d.C. até o fim 7. LAODICÉIA Que pertence a Laodice, mulher de Antíoco II Igreja morna, apóstata, 1900 d.C. até a Segunda volta de Cristo SIGNIFICADO DO NOME, CARACTERÍSTICA e ÉPOCA NO TEMPO
  • 6. EM CADA CARTA EXISTE UMA MENSAGEM CENTRAL: 1 ÉFESO: Deixaste o primeiro amor, arrepende-te. 2 ESMIRNA: Tereis uma tribulação de dez dias, sê fiel até a morte. 3 PÉRGAMO: Tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, arrepende-te. 4 TIATIRA: Toleras Jezabel. 5 SARDES: Tens nome de que vives, e estás morto. 6 FILADELFIA: Eis que diante de ti pus uma porta aberta. 7 LAODICÉIA Nem és frio nem quente, estou a ponto de vomitar-te.
  • 7. Para cada igreja Jesus se revela com uma das características da visão de Cristo Glorificado, como sendo aquele que tem a resposta para a necessidade daquela Igreja.  Para a igreja ortodoxa e sempre esforçada em Éfeso, Cristo é aquele que tem as igrejas na sua mão direita, isto é, que lhe sustenta a obra.  Para a Igreja atribulada em Esmirna, na véspera de martírio, Jesus apresenta-se como aquele que havia experimentado a perseguição, até mesmo a morte e havia vencido.  À Igreja mundana em Pérgamo, Cristo glorificado é quem maneja a espada dividindo a Igreja do mundo.
  • 8. Para cada igreja Jesus se revela com uma das características da visão de Cristo Glorificado, como sendo aquele que tem a resposta para a necessidade daquela Igreja.  Para a Igreja corrupta, Tiatira, Cristo é Juiz com olhos como chamas de fogo.  Para a Igreja morta, Sardes, Jesus tem os sete Espíritos de Deus e pode ressuscitar os crentes da morte para a vida.  À Igreja missionária, Filadélfia, Cristo é quem quer abrir a porta para a evangelização.
  • 9. Para cada igreja Jesus se revela com uma das características da visão de Cristo Glorificado, como sendo aquele que tem a resposta para a necessidade daquela Igreja.  Para a Igreja morna, Laodicéia, Cristo é a Fiel e Verdadeira Testemunha, tirando da Igreja a máscara.
  • 12.
  • 13.  A cidade de Éfeso era a principal cidade da província romana chamada Ásia, do tamanho do estado do Ceará, nela estava situado o templo da deusa Diana, considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo  Orgulho dos efésios, também segundo uma lenda, a cidade era a guardiã da estátua de Júpiter que caíra do céu:  “O escrivão da cidade, tendo apaziguado o povo, disse: Senhores, efésios: quem, porventura, não sabe que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Diana e da imagem que caiu de Júpiter? ” (At. 19, 35) Cidade de Éfeso
  • 15.  Era uma cidade envolvida em ocultismo e magia negra, porém ali o apóstolo Paulo fundou a igreja autêntica.  Maria, mãe de Jesus, como passara a morar com João após a crucificação, possivelmente viveu Éfeso os últimos dias de sua vida.  O próprio apóstolo João escolheu Éfeso como centro de seu trabalho na Ásia Cidade de Éfeso
  • 16.  No final de sua segunda viagem, Paulo deixou Áqüila e Priscila em Éfeso, onde corrigiram o entendimento incompleto de Apolo sobre o caminho do Senhor (Atos 18, 18-26).  Durante os anos na prisão, Paulo escreveu a epístola aos efésios. Também deixou Timóteo em Éfeso para edificar os irmãos (1 Timóteo 1,3).  Na terceira viagem, Paulo voltou para Éfeso, onde pregou a palavra de Deus por três anos (Atos 19, 1-41; 20, 31). Na volta da mesma viagem, passou em Mileto e encontrou-se com os presbíteros de Éfeso (Atos 20, 17-38). Paulo em Éfeso
  • 17.  Desde o início, houve a necessidade de examinar doutrinas e aceitar somente o que Deus havia revelado. Assim, Áqüila e Priscila ajudaram Apolo (Atos 18, 26)  A carta de Paulo aos efésios destacou a importância do amor (5, 2), um tema frisado, também, nesta carta no Apocalipse.  Paulo advertiu os presbíteros do perigo de falsos mestres entre eles (Atos 20, 29-31), e orientou Timóteo a admoestar os irmãos a não ensinarem outra doutrina (1 Timóteo 1, 3-7). Paulo em Éfeso
  • 18.  A cidade de Éfeso era a principal cidade da província romana chamada Ásia, do tamanho do estado do Ceará, nela estava situado o templo da deusa Diana, considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo  Orgulho dos efésios, também segundo uma lenda, a cidade era a guardiã da estátua de Júpiter que caíra do céu:  “O escrivão da cidade, tendo apaziguado o povo, disse: Senhores, efésios: quem, porventura, não sabe que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Diana e da imagem que caiu de Júpiter? ” (At. 19, 35) A Carta
  • 19.  Apocalipse 2,1 “Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro”  Mostra a sua preocupação e cuidado constantes, com todos os seus, pois os conserva em sua mão e permanece entre eles. A Carta Apresentação
  • 20.  Apocalipse 2, 2-3: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer.”  Era uma Igreja, trabalhadora e persistente. De fato, a partir de Éfeso o evangelho difundiu-se por toda a província. A Carta Elogio  Era uma Igreja que não suportava o pecado, tratando-o com firmeza quando ocorria em seu meio.
  • 21.  Era uma igreja que não era “levada ao redor por todo vento de doutrina (Efésios 4,14)” expulsando os falsos mestres. A Carta Elogio  Apocalipse 2, 6 “Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.” OBS: Nicolaítas: Seita fundado por Nicolau de Antioquia, infiltrada na igreja de Éfeso e Pérgamo, que procurava entrar em compromisso com o paganismo, a fim de permitir que os cristãos participassem em algumas das atividades sociais e religiosas da sociedade.
  • 22.  Apocalipse 2, 4 “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor”. A Carta Repreensão  O amor foi substituído por frieza, tradicionalismo, ortodoxia, rigor doutrinário, fundamentalismo, etc.  Esqueceram dos grandes mandamentos que formam a base para todos os ensinamentos de Deus (Mateus 22, 37-40).  Paulo instruiu os efésios sobre a importância do amor como alicerce da vida do cristão (Efésios 3,17; 4,2,16, 5,2; 6,23).
  • 23. A Carta Repreensão  Não devemos distorcer esta advertência para criar um conflito entre o amor e a verdade. Podemos defender a verdade, como os efésios fizeram e, ao mesmo tempo, praticar o amor. Foi exatamente isso que Paulo pediu aos efésios: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4,15).
  • 24.  “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro amor;” (Apocalipse 2, 5). A Carta Recomendação  Lembrança de como éramos antes de perder o primeiro amor.  Uma boa forma de dimensionar as nossas perdas é contrastar o que estamos vivendo hoje com o que já experimentamos anteriormente em Deus.  Mas, a lembrança sozinha somente trás apenas saudade, tristeza... LEMBRANÇA
  • 25.  “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro amor;” (Apocalipse 2, 5). A Carta Recomendação  É preciso que sintamos dor por termos perdido o nosso primeiro amor  Thiago afirma que no arrependimento, normalmente, há: choro, lamento e humilhação. ARREPENDIMENTO
  • 26.  “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro amor;” (Apocalipse 2, 5). A Carta Recomendação  Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará (Tg 4, 8-10)  Portanto, não basta apenas reviver as lembranças e sentir a dor do arrependimento. Temos de voltar a fazer o que abandonamos! ARREPENDIMENTO
  • 27.  “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro amor;” (Apocalipse 2, 5). A Carta Recomendação  Temos que transformar a culpa em um aprendizado, de modo a aprender com nossas falhas passadas para não ficarmos imobilizados por elas  É importante assumir a responsabilidade pelo que se fez, pois será sempre melhor aceitar o erro do que culpar a outros para nos livrarmos dessas responsabilidades. ARREPENDIMENTO
  • 28.  “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro amor;” (Apocalipse 2, 5). A Carta Recomendação  E necessário um recomeço, ou seja, retornar ao que fazíamos no início da caminhada de fé.  Jesus não protestou porque os efésios não o amavam mais, e sim por que já não o amavam como anteriormente! PRIMEIRO AMOR
  • 29.  “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta ao primeiro amor;” (Apocalipse 2, 5). A Carta Recomendação  O Senhor quer um amor incorruptível e não maleável:  A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com AMOR INCORRUPTÍVEL (Ef 6.24) PRIMEIRO AMOR
  • 30.  “...e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2, 5b) A Carta Ameaça  A cidade de Éfeso foi destruída em 263 d.C. pela invasão dos bárbaros Godos. Foi reconstruída, mas em 614 d.C. um terremoto lhe destruiu totalmente.  O próprio mar retirou-se do antigo porto de Éfeso  Deus sempre nos adverte antes de permitir um mal em nossa vida.
  • 31.  Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus (Apocalipse 2, 7) A Carta Promessa  A resiliência é a capacidade do indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse, algum tipo de evento traumático, entre outros.  Ser resiliente significa ter a capacidade de absorver os impactos da vida e, mesmo assim, se manter firme e focado.
  • 32.  Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus (Apocalipse 2, 7) A Carta Promessa  Essa habilidade permite que o indivíduo aprenda com os próprios erros e lide de maneira inteligente com suas emoções.  A vida sempre irá apresentar desafios, e todas as pessoas possuem algum tipo de limitação — seja física, emocional ou ambiental. Diante disso é possível escolher entre duas opções: tornar-se vítima das situações ou transformar o desconforto em motivação para enfrentar e superar as barreiras.
  • 33.  Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus (Apocalipse 2, 7) A Carta Promessa  Todo indivíduo é capaz de superação, basta lembrar por tudo o que você passou e com todo aprendizado que adquiriu.  Por mais que a vida o desafie, sendo você consciente de suas competências e habilidades, tu enfrentarás todos eles.
  • 34.  Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus (Apocalipse 2, 7) A Carta Promessa  Permanecer nos caminhos do Senhor é a grande vitória que devemos alcançar, que será coroada com a Vida Eterna com Deus.  OBS: alguns dizem que o contrário do AMOR não é o ÓDIO, mas sim a INDIFERENÇA. Podemos até dizer que a indiferença é uma evolução do ódio.
  • 36.
  • 37.
  • 38.  Das sete, esta é a única cidade que permanece até hoje com a grandeza que tinha no tempo de João.  Atualmente chama-se Izmir e é a maior cidade da Turquia Asiática.  Segundo mais importante porto do país. Cidade de Esmirna
  • 39.  A antiga cidade foi destruída pelos lídios em 600 a.C. e reconstruída pelos gregos no final do 4º século a.C.  Durante o domínio romano, Esmirna se tornou um centro de idolatria oficial, conhecida como Guardião do Templo (grego, neokoros).  Em 26 d.C., foi escolhida como local do templo ao imperador Tibério. Cidade de Esmirna
  • 40.  Foram descobertas imagens, na praça principal da cidade, de Posêidon (deus grego do mar) e de Deméter (deusa grega da ceifa e da terra).  Esmirna era o centro do ministério e o lugar do martírio de São Policarpo, que fora separado para o episcopado pelo apóstolo João.  A carta a esta igreja é a mais resumida das sete e não contem nenhuma repreensão. Cidade de Esmirna
  • 41.  Esmirna significa amargo, amargura. Mas a raiz da palavra vem de mirra, que era um dos componentes que servia para embalsamar os mortos (João 19, 39).  Mirra era um perfume feito de uma planta cujo processo para tirar o perfume era o esmagamento da planta. Significado da Palavra SÓ DEPOIS DE ESMAGADA É QUE PRODUZ O PERFUME A PLANTA É ESMAGADA PLANTA ESSÊNCIA PERFUME
  • 42.  E enquanto os nossos irmãos de Esmirna eram esmagados pela pressão do Império Romano, exalavam o odor da santidade. Significado da Palavra  Santo Inácio de Antioquia no ano de 115 DC, foi jogado aos leões.  Em 156 DC, São Policarpo, homem já de idade avançada (entre 86 e 95 anos), bispo da igreja em Esmirna, foi preso e levado à arena para negar a Jesus. Porém ele disse: “Por 63 anos eu sirvo ao meu Senhor e Ele nunca me desapontou; como posso negá-Lo agora?” Policarpo foi queimado vivo”
  • 43.
  • 44.  Santa Blandina em 177 DC: Significado da Palavra
  • 45.  E enquanto os nossos irmãos de Esmirna eram esmagados pela pressão do Império Romano, exalavam o odor da santidade. A Carta  Santo Inácio de Antioquia no ano de 115 DC, foi jogado aos leões.  Em 156 DC, São Policarpo, homem já de idade avançada (entre 86 e 95 anos), bispo da igreja em Esmirna, foi preso e levado à arena para negar a Jesus. Porém ele disse: “Por 63 anos eu sirvo ao meu Senhor e Ele nunca me desapontou; como posso negá-Lo agora?” Policarpo foi queimado vivo”
  • 46.  “Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver:” A Carta Assim como Ele venceu a morte, aqueles que o seguiam também voltariam a viver.  “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.” Tribulação quer dizer ser apertado pelos dois lados. E eles eram literalmente apertados pelos pagãos e pelos judeus. Em Esmirna havia uma colônia judaica muito forte, e eles receberam do imperador licença de operarem como religião ao passo que o cristianismo era clandestino.
  • 47.  "Conheço a tua pobreza" A Carta Eles não tinham riqueza material, mas espiritual.  “Mas és rico” Judeu não é aquele que o é exteriormente: nacionalidade, circuncisão, religiosidade; mas aquele que o é interiormente: segue a lei por amor. É bem possível, também, que tivessem sacrificado seus recursos em prol do evangelho. Também sofriam saques e perseguições.  “E a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são”
  • 48.  “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o Diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” A Carta - Deus não iria livrá-los do sofrimento, mas capacitá-los para suportá- lo. - 10 dias significava um tempo curto, mas completo. - por 10 vezes nestes 2 séculos, os imperadores romanos decretaram leis permitindo a livre perseguição aos cristãos; - o imperador romano que mais cruelmente perseguiu os cristãos, Diocleciano, reinou por 10 anos;
  • 49. A Carta - também podem se referir aos 10 imperadores que mais perseguiram o povo de Deus: Nero, Domiciano, Trajano, Adriano, Severo, Maximiniano, Décio, Valeriano, Aureliano e Diocleciano.  “dar-te-ei a Coroa da Vida ..." - Trata-se de um galardão, um prêmio, provavelmente a vida eterna. Somente os que têm vida regida por Jesus Cristo são candidatos às coroas.  “O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.” - Trata-se de um galardão, um prêmio, provavelmente a vida eterna. Somente os que têm vida regida por Jesus Cristo são candidatos às coroas.
  • 50. A Carta - Quem nasce duas vezes (nascimento físico e nascimento espiritual), morre uma vez (morte física); mas quem nasce uma vez só, (nascimento físico), morre duas vezes (morte física e morte eterna ou espiritual).
  • 52.
  • 53. A Cidade  Éfeso era a principal cidade da Ásia, mas Pérgamo era a capital, posto que lá era a sede do governo imperial.  É nesta cidade que Satanás aparece como o “príncipe deste mundo” (Jo 14.30 cf I Jo 2.15 e ss). O que o apóstolo João chama de mundo em sua Primeira Carta é, de fato, o grande inimigo da Igreja de Pérgamo.  Em 29 a. C., os líderes de Pérgamo construíram o primeiro templo dedicado a César, na Ásia. O louvor ao imperador tinha força aqui. Era diário.
  • 54. A Cidade  Incenso era queimado diariamente ao imperador. Aqui servir a outros deuses não era problema, desde que o nome de César fosse glorificado. Quando alguém dizia: “Zeus é Senhor!”, César tinha de ser imediatamente aclamado.  A dificuldade para os crentes residia no fato de eles não poderem servir a dois deuses.  A montanha, que se elevava a 1000 metros acima da cidade, estava recoberta de templos pagãos, santuários e altares a Zeus, Atenas, Dionísio e Asclépio ou Esculápio.
  • 55. A Cidade  Um gigantesco altar a Zeus, a maior das deidades gregas, foi construído ali em forma de trono. Muitos acreditam que este era o trono de Satanás citado na carta.  De qualquer forma, era o altar pagão mais famoso daquela época.  A cidade estava tão profundamente envolvida com a idolatria que possuía seu próprio deus: Asclépio, o deus da cura.
  • 56. A Cidade  Adoradores vinham a este templo para encontrarem o alívio de suas enfermidades. Cobras arrastavam-se pelo templo.  De qualquer forma, era o altar pagão mais famoso daquela época.
  • 57.
  • 58. A Cidade  De fato, o símbolo da medicina – uma serpente enrolada – representa o deus Asclépio.  Os adoradores eram encorajados a deitar-se ao chão para que as serpentes subissem-lhes pelos corpos. Criam que o toque das víboras tinha poder curador.
  • 59. O Remetente da Carta  Eis por que Jesus é descrito portando uma espada de dois fios. Vence os inimigos; pronuncia julgamento sobre eles. Tem poder sobre a morte e a vida.  Apc 2,12 cf Rm 13,1-4 – Na cultura romana, a espada era símbolo do poder e autoridade; significava a punição capital: vida ou morte. César tinha a palavra final; sua determinação tornava-se lei.  Espada de dois gumes: possui autoridade para abençoar, salvar e condenar à eterna perdição.
  • 60. O Remetente da Carta a) Os crentes não podiam esquecer que havia uma autoridade mais forte que a romana.  Por que Jesus revela-se à Igreja desta forma? Há duas razões: b) Os pérgamos eram tolerantes as falsas doutrinas, deveriam lembrar que a Justiça Divina iria pesar sobre eles.
  • 61. A Ordem do Remetente Para a Perseverança  Foi a primeira cidade na Ásia a ter um templo devotado a César. Havia, inclusive, um sacerdócio especial devotado a este culto.  Apc 2,13 – Satanás visitava outras cidades, mas morava em Pérgamos, pois lá estava o seu trono.  Satanás não é onipresente, mas está nos lugares de duas formas: a) onde atua. b) auxiliares (Efésios 6, 12) e (Apocalipse 12, 9)
  • 62. A Ordem do Remetente Para a Perseverança  Jesus os parabeniza por permanecerem leais a fé, mesmo diante das pressões para adorar a Cesar.  Em 68, Antipas foi capturado e levado para o templo de Ártemis onde foi lançado dentro de um ardente touro de bronze vermelho, onde usualmente ocorriam os sacrifícios. Segundo a tradição o mártir rezou a Deus implorando por sua alma e para que ele fortalecesse a alma dos cristãos. A noite, os cristãos levaram seu corpo intocado pelas chamas para a cidade onde foi enterrado. Sua sepultura tornou-se local de milagres e curas de doenças, principalmente aquelas relacionadas com os dentes.
  • 64. Falha da Igreja de Pérgamo  Jesus os parabeniza por permanecerem leais a fé, mesmo diante das pressões para adorar a Cesar.  Em 68, Antipas foi capturado e levado para o templo de Ártemis onde foi lançado dentro de um ardente touro de bronze vermelho, onde usualmente ocorriam os sacrifícios. Segundo a tradição o mártir rezou a Deus implorando por sua alma e para que ele fortalecesse a alma dos cristãos. A noite, os cristãos levaram seu corpo intocado pelas chamas para a cidade onde foi enterrado. Sua sepultura tornou-se local de milagres e curas de doenças, principalmente aquelas relacionadas com os dentes.
  • 65. Falha da Igreja de Pérgamo  “Todavia, tenho alguma coisa contra ti: é que tens aí sequazes da doutrina de Balaão, o qual ensinou Balac a fazer tropeçar os filhos de Israel, para levá-los a comer carne imolada aos ídolos e praticar imundícies.” (Apoc 2, 14)  Na Epístola de Judas (versículo 11): há referência a três homens caídos do Antigo Testamento: “Caim… Balaão… e Core” .  (Judas 1,11) – “Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré.” (cf. Gênesis capítulos 16, 22, 23, 24).
  • 66. Falha da Igreja de Pérgamo  O profeta Balaão foi contratado por Balaque, rei dos Moabitas para amaldiçoar o povo israelita.  Quando Israel chegou às campinas de Moabe, além do Jordão, o rei dos moabitas encheu-se de pavor. A visão que Balaque tinha de cima das colinas era de assustar. Ele olhava do alto dos montes e via uma multidão inumerável na campina.  Devido a essa situação, Balaque manda chamar o profeta Balaão para amaldiçoar o povo de Israel. Mas cada vez que Balaão abria a boca para amaldiçoar o povo de Deus, as palavras do Senhor o faziam proferir palavras de benção e não de maldição.
  • 67. Falha da Igreja de Pérgamo  Então Balaque ficou bravo com ele. Balaão, movido por ganância, aconselhou Balaque a enfrentar Israel não com um exército de soldados, mas com mulheres sedutoras das filhas dos moabitas.  A Bíblia diz em Números 25,1-2 – “E ISRAEL deteve-se em Sitim e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas. 2 – Elas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses”.  O que Balaão e Balaque não puderam fazer para destruir o povo israelita, o pecado fez. Devido aos pecados cometidos, o Senhor se voltou com ira contra os israelitas e uma grande praga abalou o arraial e eles se tornaram fracos e vulneráveis.
  • 68. Falha da Igreja de Pérgamo  O tropeço veio pela prostituição, luxuria, prazeres, idolatria e festas pagãs. E foi devastador o que aconteceu no arraial dos israelitas. Uma grande praga veio sobre todos e houve vinte e quatro mil mortos. Em Números 31,16 diz: “Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o SENHOR, no caso de Peor, pelo que houve praga entre a congregação do SENHOR”.
  • 69. Falha da Igreja de Pérgamo  “Tens também sequazes das doutrinas dos Nicolaítas (Apoc 2, 15)”  O que podemos auferir da esparsa documentação histórica existente é que os nicolaítas praticavam sexo ilícito e eram imorais, além de adotarem práticas pagãs, e que talvez procurassem secularizar a Igreja, propondo uma doutrina que compatibilizasse a Igreja e o mundo, já que comporiam uma casta de cristãos ricos apegados aos bens materiais.  Quanto ao fundador, por exemplo, Irineu (140-200 dC) diz que quem fundou tal heresia foi o diácono Nicolau (um dos 7 escolhidos em Atos dos Apóstolos 6). Eusébio de Cesareia, um século mais tarde, invés, contesta tal afirmação.
  • 70. A SOLUÇÃO PARA A IGREJA DE PÉRGAMO  Arrepende-te, pois; senão virei em breve a ti e combaterei contra eles com a espada da minha boca. (Apoc 2, 16)  A imoralidade e idolatria serão combatidas pelo Senhor.  O arrependimento exige uma mudança de OPNIÃO, VONTADE e ATITUDE.  Precisamos ouvir e obedecer o que o Espírito esta falando.
  • 71. A PROMESSA PARA A IGREJA DE PÉRGAMO  O maná escondido é a Eucaristia, que é desconhecida e desvalorizada.  Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei o maná escondido e lhe entregarei uma pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece, senão aquele que o receber. (Apoc 2, 17)  Pedra Branca era a absolvição num julgamento  Na tua intimidade com Jesus, você é para Ele algo que ninguém conhece.
  • 73.  18. Ao anjo da igreja de Tiatira, escreve: Eis o que diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chamas de fogo e os pés semelhantes ao fino bronze.  19. Conheço tuas obras, teu amor, tua fidelidade, tua generosidade, tua paciência e persistência; e as tuas últimas obras, que excedem as primeiras.  20. Mas tenho contra ti que permites a Jezabel, mulher que se diz profetisa, seduzir meus servos e ensinar-lhes a praticar imundícies e comer carne imolada aos ídolos.  21. Eu lhe dei tempo para arrepender-se, mas não quer arrepender- se de suas imundícies. Apocalipse 2, 18 - 29
  • 74.  22. Desta vez a lançarei num leito, e com ela os cúmplices de seus adultérios para aí sofrerem muito, se não se arrependerem das suas obras.  23. Farei perecer pela peste os seus filhos, e todas as Igrejas hão de saber que eu sou aquele que sonda os rins e os corações, porque darei a cada um de vós segundo as suas obras.  24. A vós, porém, e aos demais de Tiatira que não seguis esta doutrina e não conheceis (como dizem) as profundezas de Satanás, não imporei outro fardo.  25. Mas guardai o que tendes até que eu venha.  26. Então ao vencedor, ao que praticar minhas obras até o fim, dar- lhe-ei poder sobre as nações pagãs.
  • 75.  27. Ele as regerá com cetro de ferro, como se quebra um vaso de argila,  28. assim como eu mesmo recebi o poder de meu Pai; e dar-lhe-ei a Estrela da manhã.  29. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
  • 76. A Cidade  Nome antigo da moderna cidade turca de Akhisar (Castelo Branco). Importante centro comercial na Ásia Menor e foi fundada para ser um posto militar. Foi destruída por um grande terremoto durante o reino de César Augusto, e reconstruída com a ajuda do Império Romano.  Foi construída por Seleuco um dos generais de Alexandre, em 280a.C. Era famosa pelo seu comércio e por sua produção de têxteis, incluindo o índigo.  Segundo o livro de Atos dos Apóstolos, uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos (At 16, 14)
  • 77. A Cidade  Na Antiguidade, a cidade era conhecida pelas suas muitas guildas comerciais. .  E, para poder trabalhar no comércio era necessário que o cidadão pertencesse a alguma guilda, sendo muito comum que os membros dessas associações participassem de festas dedicadas às divindades pagãs que terminavam geralmente em orgias sexuais.  Tiatira significa “Sacrifício de Trabalho”. Ela é situada a 59 quilômetros a sudeste de Pérgamo, na estrada entre Pérgamo e Sardes, no vale do rio Lico.
  • 87. A Igreja  Tiatira, era a menor entre as sete cidades que receberam as cartas do Apocalipse, porém a carta que ela recebeu é a maior entre as enviadas às sete Igrejas asiáticas.  Analisando Atos 16, 9 - 15, é possível deduzir que o Evangelho tenha sido levado até o povo tiatirense por meio de Lídia: uma vendedora de púrpura que estava em Filipos quando o Apóstolo Paulo passou por lá e a evangelizou;  Logo após isso, ela teria voltado para Tiatira. Mas, é importante também levar em consideração que a conversão de Lídia ocorreu por volta do ano 53d.C.: quarenta e três anos antes da carta do Apocalipse ser escrita.
  • 88. A Igreja  Independentemente de sua origem, a igreja de Tiatira era como qualquer outra: tinha seus pontos positivos e negativos.  Porém, como em todas as situações, os pontos negativos acabam se sobrepondo aos positivos devido ao fato de representarem perigo, colocando em risco qualquer boa obra que possa ter sido realizada.
  • 89. O Remetente da Carta  O Filho de Deus – é a única vez em que Jesus é apresentado assim no livro de Apocalipse (embora Deus seja chamado de seu Pai diversas vezes). Provavelmente para se contrapor ao deus pagão mais popular da cidade, Apolo, chamado de filho de Zeus.  Apocalipse 2, 18 "O Filho de Deus, que tem olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente."  olhos como "chama de fogo" simbolizam: - O seu poder para penetrar (conhecer) as profundezas de todas as coisas. Daniel 2, 22 diz: “Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz”
  • 90. O Remetente da Carta  Jesus com seus olhos chamejantes, pode estabelecer juízo reto e verdadeiro sobre todas as situações humanas.  "...e os pés semelhantes ao bronze polido". Simbolizam seu julgamento. Apocalipse 14, 20. "E o lagar foi pisado fora da cidade, e correu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, numa extensão de mil e seiscentos estádios"
  • 91. Elogios  19 - Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras.  Obras/serviço/últimas obras mais numerosas do que as primeiras – A Igreja em Tiatira era uma congregação ativa. Ao invés de esfriar, ela se tornou cada vez mais ativa no serviço a Deus. A fé que agrada a Deus é a fé ativa que se mostra pelas suas obras (Tiago 2:14-17). Os servos de Deus devem ser “sempre abundantes na obra do Senhor” (1 Coríntios 15, 58)
  • 92. Elogios  19 - Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras.  Amor – O princípio fundamental na vida do cristão (Mateus 22, 37- 40). Faltava amor em Éfeso (2, 4), mas Jesus viu esta qualidade boa em Tiatira.  Fé – Junto com as suas obras, os discípulos em Tiatira mostraram a sua fé.
  • 93. Elogios  19 - Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras.  Perseverança – O bom solo produz fruto com perseverança (Lucas 8:15), uma qualidade frequentemente incluída nas características que definem os servos de Deus (Colossenses 1, 11; 2Timóteo 3, 10; 2 Pedro 1, 6). A tribulação produz a perseverança (Romanos 5, 3-4; Tiago 1, 3-4,12).
  • 94. O Problema dessa Igreja  O problema da Igreja de Tiatira é o da idolatria. Essa cidade tinha um centro de artesanato, conhecido pelo comércio da púrpura (Atos 16,14), das cerâmicas e, sobretudo, pelo processamento do bronze e do zinco. O santuário dessa cidade era dedicado à sibila de Samo. As sibilas, para a mitologia grega, eram mulheres possuídas por um deus, que profetizavam através de poesias. Por isso, as pessoas do lugar tinham interesse pelas ciências ocultas. A mensagem de João contém dicas às características dessa cidade.
  • 95. O Problema dessa Igreja  Da mesma forma que Jezabel, a filha pagã do rei de Tiro, induziu à idolatria Acab, rei de Israel (1 Reis 21,25), assim também, na comunidade de Tiatira, agem forças adversas e especialmente uma doutrina que se apresenta como se, fosse divina, através de rituais misteriosos, mas que, na realidade, desvia os cristãos para a idolatria, que corresponde a um adultério espiritual. Mas na comunidade há doenças e casos de morte entre aqueles que seguem esta doutrina, manifestando, assim, sua origem diabólica.  OBS: Um dos motivos dessa Igreja tolerar Jezabel, foi justamente um amor dissociado da verdade, um amor tolerante ao erro.
  • 96. O Problema dessa Igreja  Dei-lhe tempo para que se arrependesse...  Quanto mais se aproxima o Fim dos Tempos, arrependimento, conversão e coisas desse tipo serão cada vez mais escarças: “E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória.” (Apoc. 16, 9) • Eis que a prostro de cama...  Se deita na cama, livremente, em busca de um prazer pecaminoso, mas depois deitar-se-á em uma cama, obrigatoriamente, quando a dor vai em busca de você.
  • 97. O Problema dessa Igreja  Matarei os seus filhos  Quantos filhos espirituais (dos Sacerdotes) e sanguíneos (dos Progenitores) estão mortos fisicamente, moralmente e espiritualmente pela má educação que tiveram: • Todas as Igrejas conhecerão......  O castigo divino tem vários propósitos, dentre eles servir de exemplo para os outros: Acã (Josué 7; 22, 20); Ananias e Safira (Atos 5, 11); A correção pública de pecadores (1 Timóteo 5, 20). “...castigo o erro dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam, mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos” (Êxodo 20, 5b – 6)
  • 98. O Problema dessa Igreja  “Aos que faltam às suas obrigações, repreende-os diante de todos, para que também os demais se atemorizem.” (I Timóteo 20, 5) • coisas profundas de Satanás...  Uma ironia da parte do Senhor sobre o que os próprios falsos profetas e mestres se arrogavam como sendo muito profundos em termos de “espiritualidade” (gnóstica) e com isso desprezavam ou ridicularizavam o Anjo da Igreja com seu ensino verdadeiramente bíblico.
  • 99. O que é Gnose?  É uma concepção religiosa muito antiga, de antes de Cristo, que veio do Oriente, provavelmente da Pérsia, e que se infiltrou na Igreja gerando uma terrível heresia que foi severamente combatida já pelos Apóstolos São Paulo, São Pedro e São João em suas cartas, e também por Santo Irineu (130-200) no seu famoso livro “Contra os Hereges” (Ed. Paulus, Patrística, Vol. 4, 1995, SP). O gnosticismo acredita que há como que dois deuses; um deus bom e outro mau; e o mundo teria sido criado pelo deus mau, um deus menor, que eles chamam de demiurgo; este seria o nosso Deus da Bíblia, dai todas as tragédias contadas nela
  • 100. O que é Gnose?  Para esta crença, as almas dos homens já existiam em um universo de luz e paz (Plenoma); mas houve uma “tragédia” – algo como uma revolta – e assim esses espíritos foram castigados sendo aprisionados em corpos humanos, como em uma cadeia, pelo deus demiurgo, e que os impede de voltar ao estado inicial. • A salvação dessas almas só seria possível mediante a libertação dessa cadeia que é o corpo, que é mau, e isto só seria possível através de um conhecimento (gnose em grego) secreto, junto com práticas mágicas (esotéricas) sobre Deus e a vida, revelados aos “iniciados”, e que dariam condições a eles de se salvarem.
  • 101. O que é Gnose?  Por isso os gnósticos não acreditam na salvação por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo; não acreditam no pecado, nos anjos, nos demônios, e nem no pecado original. Para eles o mal vem da matéria e do corpo humano, que são maus. A Igreja muitas vezes teve que se pronunciar contra isto e muitas vezes relembrou que “tudo o que Deus fez é bom”. • Para o gnosticismo tudo que é material foi criado pelo deus mal e deve ser desprezado; assim, por exemplo, o casamento e tido como mau porque através dele o homem (corpo) se multiplica. São Paulo combateu isto em 1Tm 4, 1ss. Tudo o que é espiritual teria sido criado pelo deus bom.
  • 102. O que é Gnose?  Segundo ainda o gnosticismo “cristão”, o Deus bom , Supremo, teria enviado ao mundo o seu mensageiro, Jesus Cristo, como redentor (um eon), um “ Avatar” , portador da “ gnósis” , a palavra revelada a alguns escolhidos e que leva à salvação (libertação do corpo). Jesus não teria tido um corpo de verdade, mas apenas um corpo aparente (docetismo); doceta em grego quer dizer aparente. Jesus teria então um corpo ilusório que não teria sido crucificado. S. João combateu isto em suas cartas (cf.1 Jo 18,-23) • O gnosticismo acredita também na reencarnação para a salvação da pessoa; vê-se então, que é radicalmente oposto ao Cristianismo.
  • 103. O Problema dessa Igreja  Analogia ao bicho de goiaba.  Tiatira tinha Grêmios e estes tinham fins: comerciais, sociais, recreativos e religiosos.  Cada Grêmio tinha sua divindade e nessas reuniões haviam comidas sacrificadas aos ídolos e terminavam com orgias sexuais.  Um impasse: protestar ou prosperar?  Jezabel tem a “solução”: “Para vencer a Satanás é preciso conhecer as coisas profundas de Satanás (Gnose). Não se pode vencer o pecado sem conhecer profundamente o pecado pela própria experiência” (Ap 2, 24).  O legalismo mata o Espirito e o Liberalismo faz sangrar.
  • 104. O Problema dessa Igreja • ... Não imporei outro fardo...  Suportar a sensualidade e o ocultismo de Jezabel e a Gnose já era um fardo suficiente, o Senhor não permitiria outro.  Só suportar as tentações e perseguições do cotidiano já é uma grande tribulação.  “Ele não permite que seus servos sejam tentados além de suas forças (1 Coríntios 10, 13)”.
  • 105. Promessas  Praticar minhas obras => a minha fé tem que se materializar em obras.  Poder sobre as nações pagãs => “Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que reinam sobre a terra.” (Apoc. 5, 9 – 10)  26. Então ao vencedor, ao que praticar minhas obras até o fim, dar- lhe-ei poder sobre as nações pagãs.  Virtudes como: força, perseverança, responsabilidade, visão etc nos ajudam, também, a obter um destaque neste mundo, que se usado para o bem...
  • 106. Promessas  Um corpo glorificado, ressuscitado.  28 - assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã.  Provérbios 12,15: “O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos.” • 29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas.  Aqueles que estão dispostos a agir de acordo com as verdades de ouve. • “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem.” (João 10, 27)
  • 108.  7. Ao anjo da igreja de Filadélfia, escreve: Eis o que diz o Santo e o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi - que abre e ninguém pode fechar; que fecha e ninguém pode abrir.  8. Conheço as tuas obras: eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque, apesar de tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome.  9. Eu te entrego adeptos da sinagoga de Satanás, desses que se dizem judeus, e não o são, mas mentem. Eis que os farei vir prostrar-se aos teus pés e reconhecerão que eu te amo.  10. Porque guardaste a palavra de minha paciência, também eu te guardarei da hora da provação, que está para sobrevir ao mundo inteiro, para provar os habitantes da terra. Apocalipse 3, 7 - 13
  • 109.  11. Venho em breve. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.  12. Farei do vencedor uma coluna no templo de meu Deus, de onde jamais sairá, e escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus enviada por meu Deus, assim como o meu nome novo.  13. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
  • 110. Introdução  Esta Igreja e a de Esmirna não tinham nenhuma critica  As únicas referências bíblicas a Filadélfia se encontram no Apocalipse (1, 11; 3, 7)
  • 111. A Cidade  Esta Igreja e a de Esmirna não tinham nenhuma critica  As únicas referências bíblicas a Filadélfia se encontram no Apocalipse (1, 11; 3, 7)
  • 112. A Cidade  Ele foi conhecido por sua lealdade ao seu irmão, dando assim origem ao nome da cidade (Filadélfia significa “amor fraternal”).  A região produzia uvas, e o povo especialmente honrava a Dionísio, o deus grego do vinho.  A cidade servia como base para a divulgação do helenismo às regiões de Lídia e Frígia.
  • 115. Escolas Helenísticas • Uma das grandes diferenças entre a ética estóica e a ética cristã é o juízo sobre o prazer e a dor. Para o estóico, a dor é “inimiga da natureza”; para o cristão, a dor faz parte da própria natureza (humana) [por exemplo, S. Tomás de Aquino]. • Separe as coisas que você tem controle das que você não tem • Esteja preparado para o pior cenário possível • Adicione senso de urgência na sua vida • Perca o medo de ser criticado e tome riscos
  • 117. Escolas Helenísticas O Cinismo • Foi uma escola filosófica grega criada por Antístenes, seguidor de Sócrates, aproximadamente no ano 400 a.C., mas seu nome de maior destaque foi Diógenes de Sínope. • Estes filósofos menosprezavam os pactos sociais, defendiam o desprendimento dos bens materiais e a existência nômade que levavam. • O símbolo deste grupo era a imagem de um cachorro. • Hoje, através de desvios de significado, este termo se refere àqueles desprovidos de vergonha e de qualquer sentimento de generosidade em relação à dor do outro.
  • 118. Escolas Helenísticas O Cinismo • Mas não por acaso, pois os cínicos desejavam se desprender de todo tipo de preocupação, inclusive com o sofrimento alheio. • Sócrates já expressava seu repúdio pelo excesso de bens materiais dos quais a Humanidade dependia para sobreviver. Ele tinha como alvo a verdadeira felicidade, para a qual nada disso era necessário, pois ela estava conectada aos estados da alma, não a objetos externos. • Sua doutrina seguia na contramão da cultura, do saber racional, pois ele considerava as matemáticas, a física, a astronomia, a música e a metafísica – conhecimentos super valorizados na época – sem nenhuma utilidade para a jornada interior do Homem.
  • 119. Escolas Helenísticas O Cinismo • As pessoas deveriam buscar seus instintos mais primários, ou seja, seu lado animal, vivendo sem objetivos, sem nenhuma carência de residência ou de qualquer conforto material. Assim, elas encontrariam seu fim maior – as virtudes morais. A este estado de desprendimento ele chamava Autarcia ou Autarquia.
  • 120. Filadélfia  Ninguém entendia a Encarnação do Verbo antes de acontecer, assim como ninguém entenderá o Milenarismo Espiritual antes de acontecer.  Padre Rolin Marim e Padre Castelane.  Se considerar o Reino de 1000 anos como o de Santo Agostinho, ele já começou (da Ascenção ao Juízo Final). Então Padre Castelane diz: “eu não sei”.  Na verdade Santo Agostinho e São Jerônimo diz que Jesus não vem de maneira intermediária, Ele já veio.
  • 121.  Para os Milenaristas ele virá, mas não será visível, segundo Pe. Castelane.  São Bernardo: Cristo vem na ordem da CARNE, da GRAÇA e da GLÓRIA. Na ordem da Graça ele virá de maneira intensa Filadélfia
  • 122. Filadélfia  Também chamada de época de “consolação” da Igreja, ela se estenderá desde o advento do Grande Monarca e do Pontífice Santo, até a tomada do poder pelo Anticristo. Corresponde à Igreja de Filadélfia.  Quando maior for a pressão exercida pelos infiéis contra os cristãos, ao final da quinta idade, Deus suscitará um Grande Monarca que, pelas suas virtudes, pela força das armas e pelo apoio que receberá de Deus, derrotará o império do mal e extirpará as heresias. O Grande Monarca, o Pontífice Santo e o Reino de Maria
  • 123. Filadélfia  O Grande Monarca será grande por suas vitórias e solidamente estabelecido no trono de seu império. Reinará por muitos anos, humilhará os hereges e as repúblicas.  Nascerá no seio da Igreja Católica e será especialmente enviado por Deus, segundo os decretos da Providência Divina, que o terá escolhido para a consolação e exaltação da Igreja latina em meio à aflição e à humilhação. O Grande Monarca, o Pontífice Santo e o Reino de Maria
  • 124. Filadélfia  Seu reinado se constituirá no mais sólido apoio à Igreja Católica e continuará a sê-lo em sua posteridade, até o aparecimento da apostasia e do Anticristo.  Também será suscitado um Santo Pontífice, que vai estimular, incentivar e auxiliar o Grande Monarca na luta para exterminar o império do mal.  Este Pontífice formará um grande exército com os Estados da Igreja e seus aliados, para o qual nomeará um grande general que irá com suas tropas em auxílio do Grande Monarca. O Grande Monarca, o Pontífice Santo e o Reino de Maria
  • 125. Filadélfia  Este então, com tais reforços, fará uma grande matança entre os turcos e seus aliados, a ponto do sangue que jorrar dos infiéis se elevar até o freio dos cavalos.  Juntamente com os infiéis serão exterminados também os hereges, e a todos o Grande Monarca precipitará no inferno, pelo poder que Deus lhe concedeu. O Grande Monarca, o Pontífice Santo e o Reino de Maria
  • 126. Laodicéia  V.14 - "E escreve ao Anjo da Igreja de Laodicéia: Isto diz o Amém (aquele que é a mesma verdade), a testemunha fiel e verdadeira, aquele que é o princípio das criaturas de Deus".  A sétima e última idade da Igreja começará na aparição do anti- Cristo, e durará até o fim do mundo. Essa será uma idade de desolação, na qual haverá uma defecção total da fé, segundo Lucas 18, 8 (...).
  • 127. Laodicéia  Vs. 15-16 - "Conheço tuas obras; que não és nem frio nem quente; oxalá foras frio ou quente; mas porque és morno, nem frio nem quente, começarei a vomitar-te de minha boca".  Porque és morno, isto é, porque tu definhas, e perdes a fé, na esperança e na caridade e, em consequência, não observas mais meus mandamentos, fazendo as obras de justiça, por isso, vomitar- te-ei (...).
  • 128. Laodicéia  O texto latino diz Incipiam, eu começarei a te vomitar de minha boca, isto é, começarei, pouco a pouco, a te rejeitar para longe de mim, a te abandonar, e a permitir que caias em heresias (...).  Eu te vomitarei de minha boca, isto é, permitirei às nações e ao anti-Cristo te subjugar aos pés (...)
  • 129. Laodicéia  Vs. 17-18 - "Porque dizes: sou rico e cheio de bens, de nada tenho falta. E não sabes que és infeliz e miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que compres de mim o ouro provado no fogo para te tornares rico e te vestires de roupas brancas e não se descubra a vergonha de tua nudez; e unge os teus olhos com um colírio para que vejas".  Sou rico, isto é, dotado de justiça, verdade e das ciências as mais perfeitas e mais belas. Sou cheio de bens, pelo conhecimento e prática de todas as artes, minhas experiência ultrapassa à de todos os séculos anteriores. De nada tenho falta. Não preciso ser instruído por outros (...).
  • 130. Laodicéia  E não sabes, isto é, não conheces que és infeliz. Com efeito, tu és infeliz por causa de tua cegueira (...).  És pobre em mérito espirituais, méritos que não podem subsistir no estado de inimizade com Deus. És cego porque não vês, e tu não reconheces teus defeitos, teus vícios, tua pobreza e tua miséria (...).  O segundo vício dessa Era será a vã confiança nas riquezas, nos tesouros, nos objetos preciosos (...).
  • 131. Laodicéia  Compre esse ouro para que não se descubra a vergonha de tua nudez. Cubra com ele teus pecados que são como a nudez da alma (...).  Unge os teus olhos com um colírio para que vejas: o colírio é um remédio para os olhos (...). O remédio que Deus propõe aqui como uma medicina espiritual (...) consiste na meditação dos fins últimos e a meditação das Sagradas Escrituras (...)
  • 132. Laodicéia  V.19 - "Repreendo e castigo aqueles que amo. Tem, pois, zelo e faze penitência".  Isto é, como um pai adverte seus filhos queridos, eu te repreendo, eu te advirto e te informo dos defeitos que deves corrigir (...).
  • 133. Laodicéia  V.20 - "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei e ceiarei com ele e ele comigo" (...).  Por isso essa é a Igreja do Juízo Final, pois o Senhor esta a porta...
  • 134.  Os pastores, prelados e príncipes serão velhacos e impostores.  Um dos vícios morais dessa idade será uma presunção de espírito fundada na própria ciência.  Não reconhecerão seus pecados nem seus erros; ficarão empedernidos nos próprios vícios, volúpias e mentiras, a ponto de se justificarem a si próprios. Laodicéia
  • 135.  Outro vício será a vã confiança nas riquezas, nos tesouros, nos objetos preciosos, nos ricos ornamentos, na magnificência dos edifícios e dos templos, no esplendor externo das coisas espirituais e temporais. Laodicéia
  • 136.  Então Nosso Senhor Jesus Cristo começará a vomitar a Igreja de sua boca e permitirá que Satanás e o Anticristo estendam seu poder a tudo, inclusive dentro da própria Igreja. Laodicéia
  • 137. O Anticristo Laodicéia  Seu reino será o da luxúria, da concupiscência e da crueldade. Abolirá o Santo Sacrifício, espezinhará o Santíssimo Sacramento, nascerá para fazer o mal. Alcançará o poder por meio de fraudes e artifícios, com a ajuda do Demônio.
  • 138.  E calcará aos pés tudo o que for santo e sagrado, queimará os templos mais magníficos e tudo o que for sagrado será consumido pelo fogo e reduzido a cinzas e ruínas. O Anticristo Laodicéia  Todos os que aderirem ao Anticristo serão obrigados a trazer sua marca impressa na fronte ou na mão direita, e que será o nome “cristo” escrito em letras hebraicas.
  • 139.  Os que não tiverem essa marca serão presos e conduzidos a uma de suas imagens para adorá-la, sendo martirizados se não o fizerem.  Na sua tarefa de perseguir os cristãos o Anticristo será auxiliado pelo falso profeta e antipapa, um cristão apóstata que, apoiado pelos judeus, invadirá os Estados da Igreja e matará o Papa legítimo, ficando em seu lugar. O Anticristo Laodicéia
  • 140.  Este antipapa vai induzir todos os cristãos a adorar o Anticristo e sua imagem, e também receberá poderes do demônio para fazer coisas prodigiosas, perseguindo cruelmente os que persistirem na verdadeira Fé. O Anticristo Laodicéia  A apostasia será generalizada, à exceção dos poucos eleitos, aos quais nada mais restará que a glória do martírio, pois qualquer luta armada contra as forças do Anticristo será inútil, e mesmo desaconselhada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
  • 141.  O último Papa legítimo – que, como o primeiro, também se chamará Pedro – increpará os seguidores do Anticristo, ameaçando-os com as penas do Inferno.  Antes mesmo que o Anticristo entre na plenitude de seu poder, tal Papa já terá condenado a heresia do falso messias. O Anticristo Laodicéia  A grande maioria dos mártires dessa época será constituída por eclesiásticos de diversas ordens da hierarquia: bispos, pregadores, pastores, doutores, padres em geral, e também por grande número de leigos.
  • 142.  Todos estes confessarão sua fé no verdadeiro Deus e em Jesus Cristo como tendo sido o Messias, praticarão a virtude da pureza, a castidade e o celibato sacerdotal, completamente abandonados então.  https://aparicaodelasalette.blogspot.com/p/veneravel-bartolomeu- holzhauser.html O Anticristo Laodicéia
  • 143.
  • 144.  Passou-se das Visões da Terra (imperfeições, aflições etc) para as Visões do Céu (segurança, paz, justiça e poder).  A cena muda de Cuidador da Igreja para a de Autoridade da mesma. Introdução A Visão do Trono de Deus  A partir daqui, todo ênfase será para o futuro.
  • 145.  De todas as visões do Apocalipse, esta se destaca pela beleza indescritível.  Para melhor entender esta visão do apóstolo João é preciso ler a visão de Ezequiel dos Querubins diante da glória de Deus (Ezequiel 1, 5-28 e 10, 9-17). Introdução A Visão do Trono de Deus
  • 146. A Porta no Céu A Visão do Trono de Deus
  • 147.  Apoc 4, 1: “Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas”. A Visão do Trono de Deus A Porta no Céu  O grego claramente afirma que João viu uma porta que tinha sido aberta e permanecia aberta (particípio passivo perfeito)
  • 148.  Observa-se que nesses primeiros capítulos do livro encontramos “Três Portas Importantes na Vida”: 1) A porta da oportunidade (3, 8); 2) A porta do coração humano (3, 20); 3) A porta da revelação (4, 1).  Para melhor entender esta visão do apóstolo João é preciso ler a visão de Ezequiel dos Querubins diante da glória de Deus (Ezequiel 1, 5-28 e 10, 9-17). A Visão do Trono de Deus A Porta no Céu
  • 149.  A primeira voz, que [...] ouvira falar comigo é evidentemente a voz de Cristo, mencionada em 1.10. Lá, como aqui, ela é descrita como o som de trombeta, poderosa e penetrante. Essa voz disse: “Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. João teria uma prévia do futuro.”  Logo o vidente foi arrebatado em espírito (2). Aqui evidentemente significa que João foi levado espiritualmente (não fisicamente) para o Céu. A Visão do Trono de Deus A Porta no Céu
  • 150.  Lá ele viu um trono e Alguém sentado nele. Aquele sentado no trono era na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica, com um arco-íris semelhante à esmeralda (3).  A descrição rigorosamente evita detalhes antropomórficos, O olho do vidente fica detido pelo luzir das cores como de pedras preciosas, mas ele não vê nenhuma forma. A Visão do Trono de Deus Deus está sentado em um Trono
  • 151. A Visão do Trono de Deus Deus está sentado em um Trono
  • 152.  Arco-íris: era o reflexo da glória de Deus ao redor de seu trono, como o que foi visto pelo profeta Ezequiel quando viu o mesmo trono de Deus e havia ao seu redor “como o aspecto do arco que aparece na nuvem em dia de chuva, assim era o resplendor em redor. Esta era a aparência da glória do SENHOR” (Ezequiel 1, 28). Este arco representa a Aliança de Deus com a humanidade (Gênesis 9,13.16). A Visão do Trono de Deus Deus está sentado em um Trono
  • 153.  Relâmpagos, vozes e trovões: representam a ira de Deus e seu poder, com brilho, calor, energia e rapidez em executar seu juízo, por isso “do trono saem relâmpagos, vozes e trovões” (Apocalipse 4, 5). As vozes são as sentenças do julgamento final assim como o Senhor se manifestava diante de seu povo no monte Sinai (Êxodo 19, 16-19). A Visão do Trono de Deus Deus está sentado em um Trono
  • 154.  Mar de vidro: um local especial e grandioso onde estarão as almas dos vencedores (Apocalipse 15, 2). O profeta Ezequiel também viu “algo semelhante ao firmamento, como cristal brilhante” (Ezequiel 1, 22). Sendo assim, o mar representa os povos de toda a terra, pois todos os continentes são banhados pelo oceano (Apocalipse 17, 15). O vidro ou cristal indica a transparência quando todas as coisas serão esclarecidas diante de todas as pessoas. A Visão do Trono de Deus Deus está sentado em um Trono • Ele sugere a vasta distância que, mesmo no caso de alguém que estava parado na porta do céu, existia entre ele mesmo e o Trono de Deus
  • 155.  Diante do trono de Deus é um lugar de sua Aliança de amor [arco- íris], mas também de sua justiça [relâmpagos], para de todas as pessoas [mar de vidro]. A Visão do Trono de Deus Deus está sentado em um Trono
  • 156.  v.4 “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro”.  Muito se discute sobre a identidade dos vinte e quatro anciãos. Mas é certo que não são seres celestiais e sim homens, porque sempre estão descritos de maneira diferenciada dos anjos e dos querubins (Apocalipse 5, 5.8 e 11) A Visão do Trono de Deus Os 24 Anciãos
  • 157.  Podemos entender que os vinte e quatro anciãos simbolizam o sacerdócio que era escalado em número de 24 turnos (I Crônicas 24,1-19). A Visão do Trono de Deus Os 24 Anciãos  Também se tem entendido que este número é representativo quanto à humanidade em duas alianças, com os doze tribos da antiga aliança e os doze apóstolos da nova aliança.
  • 158.  Esses anciãos estavam vestidos de vestes brancas; e tinham sobre a cabeça coroas de ouro. A palavra para coroas significa as coroas dos vencedores (cf. 2, 10). A Visão do Trono de Deus Os 24 Anciãos  Do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes (5). Esses três elementos são mencionados em conexão com a concessão da lei (Êx 19.16). Aqui São João está usando a imagem que é regularmente conectada com a presença de Deus.
  • 159.  v.5 “...diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus”. A Visão do Trono de Deus Os 24 Anciãos  A expressão “sete espíritos de Deus” aparece quatro vezes na Bíblia (Apocalipse 1,4; 3,1; 4,5; 5,6). Provavelmente é uma referência ao texto profético de Isaías 11, 2 que fala de sete aspectos do Messias “repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR”. Esta lista passou a ter sentido de que são estas as características do Espírito Santo que estava sobre o Messias e também no Trono de Deus.
  • 160.  v.6-8 “...no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes... não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo- Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir” A Visão do Trono de Deus Os quatro Seres Viventes
  • 161.  São Gregório Magno: “Mateus é corretamente simbolizado pelo homem porque ele inicia com a geração humana; Marcos é corretamente simbolizado pelo leão, porque inicia com o clamor no deserto; Lucas é bem simbolizado pelo bezerro, porque começa com o sacrifício; João é simbolizado adequadamente pela águia, porque começa com a divindade do Verbo, dizendo: 'No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus' (Jo 1, 1), e assim tem em vista a substância divina, fixando o olhar no sol à maneira de uma águia." A Visão do Trono de Deus Os quatro Seres Viventes
  • 162.  HOMEM (alegre): Mateus , "aquele que raciocina" - Nascimento do Redentor  BOI (triste) : Lucas, "Aquele que é sacrificado" - Crucificação  LEÃO (alegre): Marcos , "aquele que é forte e seguro" - Ressurreição  ÁGUIA: João, "aquele que é celeste e eterno" - Ascensão (ou melhor: o Verbo assentando junto ao Pai) A Visão do Trono de Deus Os quatro Seres Viventes
  • 163.  6 asas: Representava que esses seres se moviam muito rápido, onipresença. A Visão do Trono de Deus Os quatro Seres Viventes  Olhos por dentro e por fora: Deus vê tudo e uma vigilância em todas as áreas da vida. • 10. os vinte e quatro Anciãos inclinavam-se profundamente diante daquele que estava no trono e prostravam-se diante daquele que vive pelos séculos dos séculos, e depunham suas coroas diante do trono.
  • 164. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 165.  Em Ap 5, 1-5 diz: “Vi depois, na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora e selado com sete selos. Vi então um Anjo poderoso, proclamando em alta voz: Quem é digno de abrir o livro, rompendo seus selos? Mas ninguém no céu, nem na terra ou sob a terra era capaz de abrir nem de ler o livro. Eu chorava muito, porque ninguém foi considerado digno de abrir nem de ler o livro. Um dos Anciãos, porém, consolou-me: Não chores! Eis que o Leão da tribo de Judá, o Rebento de Davi, venceu para poder abrir o livro e seus sete selos”. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 166.  Os livros, geralmente de papiro, eram uma tira larga, escrita em colunas, a qual era enrolada numa varinha central e se ia desenrolando e enrolando pela parte oposta, na medida em que se lia seu conteúdo. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 167.  O rolo que São João viu estava selado com sete selos. Indica este dado que seu conteúdo era secretíssimo (Is 29, 11; 12. 4.9).  É difícil compreender como estavam colocados os selos. Podia os sete fechar a cabeça da tira que formava o rolo, de sorte que não foi possível abrir-se sem haver antes soltado os sete lacres. Por um sistema complicado de fios podiam selar-se diversas partes de um escrito. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 168.  O Pontifício Instituto Bíblico de Roma explica: O futuro acha-se escrito num livro que Deus traz na mão (cf Sl 139, 16). Este livro tem a forma de rolo, que era a forma comum na antiguidade. Geralmente só eram escritos na face interna. Muito raramente e só por razões particulares, como, por exemplo, a extensão do argumento escreviam-se também do lado exterior ou por sobre o dorso. – lacrado com sete selos, a fim de significar a profundidade dos segredos divinos e a dificuldade de compreendê-los. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 169.  Só Cristo ressuscitado poderá tomar o livro e mostrar o seu conteúdo (versículos 6-7). Por isso, é louvado pelos quatro seres, pelos anciãos (versículos 8-10), por uma imensa multidão de Anjos (versículos 11-12) e pela criação inteira (versículos 13-14).  A imagem de um livro – ou um rolo -, contendo os misteriosos desígnios de Deus sobre a humanidade, tinha sido usada especialmente pelo profeta Daniel (cfr Dn 12, 4-9; Is 29, 11), afirmando que a profecia estaria selada até aos últimos tempos. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 170.  São João toma agora esta imagem para mostrar que com Cristo começou esse fim.  Conhecer o que tem o Livro afeta profundamente o autor do Apocalipse, pois significa descobrir o sentido da vida, e libertar o homem da angústia perante as vicissitudes da história e a obscuridade do fim. Daí que o autor do Apocalipse chora angustiosamente porque ninguém pode abrir o livro.  Ao estar fechado, atrasa-se a manifestação da salvação dos homens e da consolação da Igreja. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 171.  Em Ap 5, 6-7 diz: “Com efeito, entre o trono com os quatro Seres vivos e os Anciãos, vi um Cordeiro de pé, como que imolado. Tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra. Ele veio então receber o livro da mão direita daquele que está sentado no trono”. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 172.  Este Cordeiro leva em si uma contradição: está em pé cheio de vida, porém manifestamente havia sido degolado, pois os sinais das feridas estão claros.  O Cordeiro-Jesus tem sete chifres. O chifre representa poder no Antigo Testamento e às vezes dignidade de rei. Dado o simbolismo do número sete, se indica com essa imagem que o Cordeiro é guerreiro e rei de ilimitado poder LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 173.  Ele veio então receber o livro da mão direita daquele que está sentado no trono. Jesus Cristo recebeu solenemente de Deus Pai o livro. Agora o recebe a criação inteira. Segue um final grandioso. O governo do mundo se realizará pela mão de Jesus Cristo.  Os sete espíritos de Deus enviados à terra inteira, possuindo e dando o Espírito Santo de modo superabundante. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 174.  Em Ap 5, 8-10 diz: “Ao receber o livro, os quatro Seres vivos e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, cada um com uma cítara e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, cantando um cântico novo: Digno és tu de receber o livro e de abrir seus selos, pois foste imolado e, por teu sangue, resgataste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação. Deles fizeste, para nosso Deus, uma Realeza e Sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 175.  Oferecer incenso é próprio dos sacerdotes, no Antigo Testamento e no templo de Jerusalém. Logo, estes anciãos eram homens (Ap 4, 4).  O povo entoava um canto novo quando Deus intervinha de um modo especial a favor de seu povo: Assim a passagem do Mar Vermelho (Ex 15, 1-21), assim Débora e Barac (Jz 5), assim também Judite (Jt 16, 1-17), assim Tobias (Tb 13). LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 176.  Os anciãos entoam um cantar novo à suprema intervenção divina, que é a redenção de Jesus Cristo a favor da Igreja: No presente – Cristo abre o Livro; No passado – Cristo funda a Igreja e no futuro – Cristo conduzirá sua Igreja a Vitória.  O Império Romano podia dominar e matar, mas Jesus podia libertar e dar a vida. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 177.  uma Realeza e Sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra – A Igreja Triunfante, dos salvos reina sobre os homens, ou seja, o mundo espiritual tem controle sobre o mundo material. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 178.  Em Ap 5, 11-14 diz: “Em minha visão ouvi ainda o clamor de uma multidão de anjos que circundavam o trono, os Seres vivos e os Anciãos — seu número era de milhões de milhões e milhares de milhares — proclamando, em alta voz: Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor. E ouvi toda criatura no céu, na terra, sob a terra, no mar, e todos os seres que neles vivem, proclamarem: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro pertencem o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos! Os quatro Seres vivos diziam: Amém! e os Anciãos se prostraram e adoraram”. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 179.  É estilo joanino pôr primeiro miríades, que é mais, e logo milhares, que é menos.  Os quatro querubins dão o solene amém de confirmação do louvor universal.  E os anciãos, símbolo da humanidade, caem em profunda adoração. Unifica-se a criação inteira: anjos, homens e coisas são um no louvor. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 180.  Criaturas que há debaixo da terra são, aqui, como no versículo 3, os mortos e as tenebrosas potências do inferno: Satanás e os seus satélites. Também eles, embora de mau grado, são obrigados a render homenagem a Deus e a Jesus Cristo (cf Fl 2, 10).  Depois do canto das criaturas espirituais e invisíveis, ressoa o hino dos seres materiais e visíveis. Este cântico (versículo 14) difere do anterior porque se dirige, além disso, ao que está sentado no trono. Assim se põem num mesmo nível Deus e o Cordeiro, cuja divindade se proclama. LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 181.  A Igreja sempre professou especial devoção aos Santos Anjos:  “Eu mandarei um Anjo diante de ti para que te defenda no caminho e te faça chegar ao lugar que te dispus. Acata-o e escuta a sua voz” (Ex 23, 20).  “a Providência de Deus deu aos Anjos a missão de guardar a os homens e de socorrer cada um (...) Foram designados desde o nosso nascimento para o nosso cuidado, e constituídos para a defesa da salvação de cada um dos homens”. (CIC) LIVRO SELADO COM SETE SELOS (Ap 5, 1-14)
  • 182. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
  • 183.  Os quatro primeiros selos têm alguns traços comuns: ao serem abertos, aparece cada vez um cavalo de diferente cor, montado por um cavaleiro;  Os três últimos são de fácil identificação. São castigos divinos anunciados já no Antigo Testamento: Enviarei contra vós a fome e as bestas ferozes, que te deixarão sem filhos; a peste e o sangue passarão por ti, e farei vir sobre ti a espada. Eu, o Senhor, falei (Ez 5, 17) O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
  • 184.  A “peste”, a “fome” e a “guerra” estão, biblicamente, ligadas à purificação pela qual os homens precisam passar, sobretudo quando aumenta entre eles a iniquidade e a idolatria.  E é exatamente essa a condição atual do gênero humano: vemos coisas escandalosas acontecerem onde menos se esperaria. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
  • 185.  Em razão disso, o respeitado exorcista Pe. Duarte Sousa Lara recomenda, para estes tempos, um sério aprofundamento sobre os textos proféticos e as mensagens de Nossa Senhora, em sintonia com o Magistério da Igreja e os fatos históricos, a partir dos quais todo fiel pode formar um reto juízo sobre o que deve fazer para agradar a Deus e sobreviver às investidas do inimigo.  O Pe. Duarte Sousa Lara diz que devemos conhecer mais esse texto bíblico, que fala abertamente da “peste”, da “fome” e da “guerra” que se abaterão sobre os homens, como uma “grande tribulação”, em consequência de seus pecados. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
  • 186.  Grande parte dos exegetas tende a adotar a “teoria da recapitulação”, proposta pelo dominicano Pe. Ernest-Bernard Allo, no livro Saint Jean, L’Apocalypse cujo estilo é o de uma águia sobrevoando a presa, vai encaminhando pouco a pouco o leitor até o destino desejado: a certeza de que Deus está no controle de todas as coisas. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
  • 187.  O cavaleiro branco é ninguém menos que Jesus glorioso, que desce do Céu para pôr fim às maquinações do inimigo de Deus.  Jesus é vencedor, pois na crucificação, morte e ressureição venceu Satanás, o pecado e a morte. E agora ele batalha junto com sua Igreja com o que há de vir. Expansão do Evangelho  O cavaleiro pode representar, historicamente, os Partos (habilíssimos atiradores de arco e os mais temíveis inimigos dos romanos, aos quais infligiram derrotas memoráveis). O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Cavalo Branco
  • 188.  O arco que São João menciona aparece no livro das Lamentações, quando o escritor sagrado menciona a fúria do Senhor contra a idolatria de Israel (cf. 2, 4).  Alguns querem ver nesse cavaleiro branco a imagem do Anticristo.  Finalmente, a própria revelação de São João, no cap. 19, mostra quem é o guerreiro misterioso: “Vi então o Céu aberto, e apareceu um cavalo branco. Aquele que o montava chama-se Fiel e Verdadeiro: ele julga e combate com justiça” (v. 11). O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17)
  • 189.  Após essa visão, São João fala da abertura do segundo selo e do pedido do segundo animal, o touro: “Vem”. Esse pedido não pode ser interpretado como uma súplica por calamidades, mas como a aceitação do plano de Deus, que permite a ação do mal para misteriosamente revelar a soberania do bem.  Vem, por isso, o cavalo vermelho, e ao seu cavaleiro é “dado o poder de tirar a paz da terra”. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Cavalo Vermelho
  • 190.  Como na história de Jó, o diabo recebe permissão de Deus para atormentar a humanidade. A cor vermelha indica o derramamento de sangue e as perturbações provocadas pela guerra. • A espada, arma das legiões romanas, simboliza as guerras intestinas do Império Romano que tiveram lugar no ano 69 d. C. Nesse ano, as legiões de Rhin, das Galias, da Grécia e da Ásia, comandadas por Galba, Otón, Vitelio e Vespasiano, se enfrentaram entre si. Estas lutas eram conhecidas, sem dúvida, por São João Evangelista, e puderam sugerir-lhe a imagem do cavalo vermelho da guerra. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Cavalo Vermelho
  • 191.  É também a cor do dragão (cf. Ap 12, 3) e das vestes da mulher prostituta (cf. Ap 17, 13). A guerra que esse cavaleiro provoca tem mais um caráter de guerra civil que de um conflito entre nações. Como lemos no texto, a sua incitação leva os homens a se matarem uns aos outros. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Cavalo Vermelho
  • 192. 1 – Deus, aquele que é único. 2 - Deus e o Homem 3 – Trindade 4 – Homem, vive dentro dos 4 pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste. 5 – Espiritualidade, sem explicação. 6 – Imperfeição, se você tirar 1 do perfeito ele fica imperfeito. A Samaritana teve 6 maridos e vai se encontrar com o 7º homem da sua vida. NÚMEROS NA BÍBLIA
  • 193. 7 – Perfeição, Deus + Homem 8 – Salvação: 8 na Arca. Pias batismais antigas tinham 8 lados. 7+1, transbordar da plenitude 9 – Louvor: Santo, Santo, Santo (x3 vezes) 10 – Perfeição, número completo. Indica também listas completas. Pelos dez dedos das mãos é fácil lembrar a lista. Indica um tempo limitado; curta duração (Dn 1,12.14; Ap 2,10). Pode indicar também imperfeição: a besta só tem 10 chifres (Ap 12,3).
  • 194. 12 - É o número da escolha: 12 tribos no AT; 12 Apóstolos no NT; 12 legiões de anjos (Mt 26,53). Os anciãos são 24, isto é: 2 X 12 (Ap 4,4). Os que serão salvos (Ap 7,4) serão 144.000, isto é 12 X 12 X 1000! Número de totalidade (Ap 21,12-14). 40 – Tempo de longa penitência, 40 anos no deserto, 40 dias de jejum de Jesus, 40 dias de chuva na Arca. 40 dias antes da Ascenção, 40 chicotadas quando se errava. 42 – Perseguição, 42 meses, 1260 dias, 3,5 anos (Apoc. 12, 6).
  • 195. 144000 - é produto de 12x12x1.000. Que significado tem esta quantidade? Na Bíblia, o número 12, aplicado às pessoas, sempre significa “os eleitos”. Assim, as doze tribos eleitas de Israel, os doze apóstolos eleitos, as doze portas da nova Jerusalém, por onde entrariam os eleitos (Ap 21, 22). Portanto, afirmar que se salvarão 144 mil equivale a dizer que se salvarão os eleitos do Antigo Testamento (12) e os eleitos do Novo Testamento (x 12), em uma grande quantidade (x 1.000).
  • 196.  Do mesmo modo, depois da abertura do terceiro selo, o terceiro animal, o homem, pede e o cavalo preto vem.  A este é dada a permissão para atacar as colheitas da primavera (trigo e cevada), mas não as do outono (azeite e vinho). O seu poder, como o do cavaleiro vermelho, é igualmente limitado.  Todavia, a cor preta e a balança são símbolos da morte provocada pela fome, que chega em decorrência da guerra e da destruição das plantações. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Cavalo Preto
  • 197.  Uma balança para pesar e racionar os gêneros alimentícios. – um denário, que era o salário de um dia inteiro de trabalho (Mt 20, 2), por um litro de trigo é preço exorbitante. É cerca de 8 vezes o preço tabelado pelo senado romano aos tempos de Cícero; a cevada era avaliada em metade do preço de trigo. Isso é sinal evidente de grande fome. – O azeite e o vinho, por serem menos necessários à alimentação, são poupados, a fim de não levar o sofrimento ao extremo. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Cavalo Preto
  • 198.  O último animal, a águia, acompanha a abertura do quarto selo e a vinda do cavalo verde. “O seu cavaleiro era chamado ‘a morte’, e o ‘Hades’ o acompanhava.  Doenças, também, consequente do pouco cuidado de enterrar os cadáveres.  Recordava muito bem o personagem que saia simbolicamente antes dos jogos de gladiadores em Roma.  A cor verde é a dos cadáveres em decomposição, dos milhares de mortos, “a quarta parte da terra”, conta São João, “pela espada, pela fome e pela peste”. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Cavalo Verde
  • 199.  Com essas figuras, o Apóstolo retoma os três flagelos contra a humanidade rebelde, que a Sagrada Escritura geralmente menciona em diferentes passagens (cf. Lv 26, 23–29; Dt 32, 24s; Ez 5, 17; 6, 11–12; 7, 15; 12, 16).  Observa-se que o Hades (Inferno) aparece como seguidor da peste.  As calamidades dos quatro primeiros castigos foram limitadas à quarta parte da terra. Esta restrição é claro indício da misericórdia divina que não permitirá que tais calamidades se abatam sobre toda a humanidade. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Cavalo Verde
  • 200.  Em Ap 6, 9-11 diz: “Quando abriu o quinto selo, vi sob o altar as almas dos que tinham sido imolados por causa da Palavra de Deus e do testemunho que dela tinham prestado. E eles clamaram em alta voz: ‘Até quando, ó Senhor Santo e Verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?’ A cada um deles foi dada, então, uma veste branca e foi-lhes dito, também, que repousassem por mais um pouco de tempo, até que se completasse o número dos seus companheiros e irmãos, que iriam ser mortos como eles”. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Quinto Selo
  • 201. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Quinto Selo
  • 202.  Nesta visão contempla São João todos aqueles que deram a vida cruentamente pela causa de Deus. Inclui os mártires do Antigo Testamento, desde Abel até Zacarias (Mt 23, 35-37; Hb 11, 35-40) , e os mártires cristãos de todos os tempos; O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Quinto Selo  Os mártires estão muito próximos de Deus e que a sua morte foi uma oferenda de máximo valor: “Quanto a mim, estou a ponto de ser imolado e o instante da minha libertação se aproxima. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.” (II Timóteo 4, 6 – 7)
  • 203.  A presença dos mártires no Céu prova que, quando o homem morre, a sua alma recebe o prêmio ou o castigo imediatamente depois da sua morte. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Quinto Selo  A petição dos mártires a Deus é um clamor a pedir justiça. constitui o eco daquele primeiro clamor que se levantava até Deus pelo sangue de Abel:  O Senhor disse-lhe: “Que fizeste! Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim desde a terra. (Gn 4, 10).
  • 204.  Estamos diante de um fato que parece contradizer a oração de Cristo na cruz (Lc 23, 24) e a de Estevão no seu martírio (At 7, 60). O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Quinto Selo  Mas na realidade não é assim. Esta oração dos mártires não é senão o seu desejo de obter a ressurreição do corpo e a companhia dos santos que vão se salvar, e o consentimento que prestam à divina justiça que castiga os iníquos (Santo Tomás de Aquino).
  • 205.  Em Ap 6, 12-17 diz: “Vi quando ele abriu o sexto selo: houve um grande terremoto; o sol tornou-se negro como um saco de crina, e a lua inteira como sangue; as estrelas do céu se precipitaram sobre a terra, como a figueira que deixa cair seus frutos ainda verdes ao ser agitada por um forte vento; o céu afastou-se, como um livro que é enrolado; as montanhas todas e as ilhas foram removidas de seu lugar; os reis da terra, os magnatas, os capitães, os ricos e os poderosos, todos, escravos e homens livres, esconderam-se nas cavernas e pelos rochedos das montanhas, dizendo aos montes e às pedras: ‘Desmoronai sobre nós e escondei-nos da face daquele que está sentado no trono, e da ira do Cordeiro, pois chegou o Grande Dia da sua ira, e quem poderá ficar de pé’”. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Sexto Selo
  • 206. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Sexto Selo
  • 207.  Anunciam-se os acontecimentos prévios à segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas ainda não é o fim, embora já esteja mais próximo. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Sexto Selo  As terríveis imagens com que se representam os acontecimentos finais foram tomadas do estilo e linguagem específicos empregados já no Antigo Testamento (Am 8, 9; Is 13, 9ss.; 34, 4; 50, 3; Jó 3, 4).  Desta forma os Profetas procuravam prevenir o povo, ao mesmo tempo que o consolavam com a segurança da vitória final de Deus.
  • 208.  Diante de acontecimentos tão terríveis, os homens fogem e escondem-se, e inclusive desejam a morte. Jesus fala assim também às mulheres de Jerusalém que choravam à sua passagem, a caminho do Calvário sob o peso da cruz (Lc 23, 30). O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Sexto Selo  No versículo 15 nomeiam-se sete grupos sociais que abarcam todo o gênero humano, desde os mais poderosos até aos mais débeis. Ninguém escapará ao inapelável juízo de Deus e o dia da cólera do Cordeiro.
  • 209.  O sexto selo é o de tremendas convulsões cósmicas, que simbolizam a poderosa intervenção de Deus para punir o mal. Trata-se de uma forma de dizer que Deus não permanece insensível perante as injustiças e a maldade humana. (Pe. Geraldo Morujão) O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Sexto Selo  O Pe. Miguel Nicolau ensina: Vem uma intervenção divina. São algumas catástrofes cósmicas: terremotos, o sol que fica obscuro, a lua muda de cor, astros caem, as montanhas mudam, movimentos nas ilhas... Não se trata do juízo final, mas de tantas intervenções justiceiras de Deus na história para ajudar agora a Igreja perseguida.
  • 210.  São sete classes de inimigos da Igreja, todos os homens da sociedade de então: reis, governadores, chefes militares das legiões, ricos, poderosos, livres e escravos. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Sexto Selo  Era próprio dos habitantes da Palestina no tempo da invasão ou perigo fugir para os montes e esconder-se nas cavernas daqueles desertos desabitados
  • 211.  O Pe. José Salguero escreve: Os malvados tem consciência de suas culpas, e antes de comparecer diante da face irritada do Cordeiro, preferem desaparecer para sempre. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 6, 1-17) O Sexto Selo  Porque é chegado o dia terrível de sua ira e ninguém poderá se manter de pé na sua presença. O manso Cordeiro se transformou em feroz Leão para os inimigos de Deus.  Os inimigos de Deus se sentirão cheios de espanto, e terão que reconhecer a soberania e a onipotência divinas, manifestadas nos terremotos e outros.
  • 213.  1. Depois disso, vi quatro Anjos que se conservavam em pé nos quatro cantos da terra, detendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, sobre o mar ou sobre árvore alguma. APOCALIPSE 7  Dupla função do Anjo: Mensageiro e Executor.  Quem ficará de pé? Essa pergunta feita no capítulo 6, 17 é respondida aqui.  Está de pé: está na amizade com Deus.
  • 214. APOCALIPSE 7  Quatros cantos da Terra: Visão Cosmológica Antiga.  Quatro pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste.  Terra como um Altar: Onde os Mártires derramaram seu sangue (Coliseu de Roma).
  • 215. APOCALIPSE 7  detendo os quatro ventos da terra: Ou seja, sua ação destruidora.
  • 216.  2. Vi ainda outro anjo subir do oriente; trazia o selo de Deus vivo, e pôs-se a clamar com voz retumbante aos quatro Anjos, aos quais fora dado danificar a terra e o mar, dizendo:  3. Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes. APOCALIPSE 7  outro anjo subir do oriente: O Sol nasce no Oriente e o Sol é o símbolo de Jesus.  até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes: Selo de Identificação e Proteção.
  • 217. APOCALIPSE 7  Selo é igual ao sangue dos cordeiros nos umbrais das casas.
  • 218. APOCALIPSE 7 “Chamou o Senhor o homem vestido de linho, que trazia à cintura os instrumentos de escriba, 4. e lhe disse: Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem. 5. Depois, dirigindo-se aos outros em minha presença, disse-lhes: Percorrei a cidade, logo em seguida, e feri! Não tenhais consideração, nem piedade. 6. Velhos, jovens, moços, moças, crianças e mulheres, matai todos até o total extermínio; precavei-vos, todavia, de tocar em quem estiver assinalado por uma cruz. Começai por meu santuário. Começaram pelos anciãos que encontraram defronte ao templo, 7. Manchai o templo, disse-lhes, e enchei de cadáveres os adros; em seguida saí! E foram-se eles para prosseguir o morticínio na cidade. 8. Permanecendo só durante esse massacre, prostrei-me de face contra a terra, e gritei: Ah! Senhor Javé, ides exterminar o que resta de Israel, desencadeando vosso furor contra Jerusalém. 9. A falta de Israel e de Judá é grande, muito grande, respondeu-me: a terra transborda de sangue e a cidade extravasa de perversão, porque dizem entre eles: o Senhor abandonou a terra! O Senhor não enxerga mais nada! 10. Está bem! Eu, de minha parte, não terei complacência, mostrar-me-ei impiedoso, farei recair sobre a sua cabeça o peso de seu proceder” (Ezequiel 9, 3 – 10)
  • 219.  4. Ouvi então o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil assinalados, de toda tribo dos filhos de Israel; 5. da tribo de Judá, doze mil assinalados; da tribo de Rubem, doze mil; da tribo de Gad, doze mil; 6. da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Neftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; 7. da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; 8. da tribo de Zabulon, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim, doze mil assinalados. APOCALIPSE 7  12000 x 12 = 144000.  Judeus que aceitaram a “Marca” = Batismo (Cruz) do início e final do Cristianismo.
  • 220. APOCALIPSE 7  Tribos de Israel em Gênesis 49:
  • 222.
  • 223. APOCALIPSE 7  9. Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão, 10. e bradavam em alta voz: A salvação é obra de nosso Deus, que está assentado no trono, e do Cordeiro.  A Tribo de Dã Idólatra parece que multiplicou seus filhos.  Salvação prometida aos pagãos que não são de Israel.  Palmas nas Mãos => Venceram a grande Tribulação.  Vestes Brancas => Pureza e é lavada a cada Confissão.
  • 224. 10. e bradavam em alta voz: A salvação é obra de nosso Deus, que está assentado no trono, e do Cordeiro. 11. E todos os Anjos estavam ao redor do trono, dos Anciãos e dos quatro Animais; prostravam-se de face em terra diante do trono e adoravam a Deus, dizendo: 12. Amém, louvor, glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força ao nosso Deus pelos séculos dos séculos! Amém. 13. Então um dos Anciãos falou comigo e perguntou-me: Esses, que estão revestidos de vestes brancas, quem são e de onde vêm? 14. Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. 15. Por isso, estão diante do trono de Deus e o servem, dia e noite, no seu templo. Aquele que está sentado no trono os abrigará em sua tenda. Já não terão fome, nem sede, nem o sol ou calor algum os abrasará, 16. porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os levará às fontes das águas vivas; e Deus enxugará toda lágrima de seus olhos.
  • 225. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5) O Sétimo Selo
  • 226.  “1 Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve no céu um silêncio durante cerca de meia hora. 2 Vi então os sete Anjos que estão diante de Deus: deram-lhes sete trombetas. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-2) O Sétimo Selo
  • 227.  Com o sétimo selo inicia-se um novo septenário, o das sete trombetas. A sétima, por usa vez, dará passagem para as sete taças (Ap 11, 15). O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5) O Sétimo Selo  Mas antes, vai-se narrar quanto acontece ao soar as seis primeiras trombetas, que são a execução dos juízos de Deus sobre o mundo. Dá-se um certo paralelismo com as pragas do Egito (Ex 7, 14; 12, 34).
  • 228.  Israel usava as trombetas não só na guerra (Js 6, 5), mas também na liturgia do templo para proclamar a presença de Yahwéh (Sl 47, 6). O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5) O Sétimo Selo  De modo parecido, nos relatos sobre a segunda vinda do Senhor, fala-se do som de trombeta para indicar a imediata intervenção divina (Mt 24, 31; 1 Cor 15, 52; 1 Ts 4, 16).
  • 229.  A abertura do sétimo selo feita pelo Cordeiro Jesus, não traz o dia do castigo divino, tão esperado, imediatamente e de uma vez. Desencadeia uma série gradual de sete pragas, que se produzem ao toque de sete trombetas. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5) O Sétimo Selo  Meia hora de silêncio no céu - espera paciente do Senhor, que parece “atrasar-se” na sua vinda para fazer justiça (Sf 1, 7). É o tempo de espera da intervenção divina (Sf 1, 7; Hab 2, 20; Zc 2, 17).  Outra interpretação: Silêncio para ouvir atentamente a oração dos Santos que são ouvidas e o Senhor reage com as 7 trombetas.
  • 230.  Uma vida santa apressa a Vinda do Senhor: O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5) O Sétimo Selo “Uma vez que todas estas coisas se hão de desagregar, considerai qual deve ser a santidade de vossa vida e de vossa piedade, enquanto esperais e apressais o dia de Deus, esse dia em que se hão de dissolver os céus inflamados e se hão de fundir os elementos abrasados!” (II Pedro 3, 11 – 12)
  • 231.  Esses anjos eram conhecidos pela tradição. Trata-se dos anjos da face ou da presença de Deus, chamados assim por estarem continuamente diante da Divindade dispostos a qualquer ordem divina. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5) O Sétimo Selo  São sete, e um se chama Rafael (Tb 12, 15), outro Gabriel (Lc 1, 19), outro Miguel (Dn 10, 13; 12, 1). Aos sete anjos foram dadas sete trombetas.  Os anjos não são mencionados, mas são introduzidos como já conhecidos. É a atitude do vidente que vai escrevendo pormenores e pessoas na medida em que os necessita.
  • 232. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 1-5) O Sétimo Selo (I Henoc 20, 1 – 8)
  • 233.  3 Outro Anjo veio postar-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro. Deram-lhe uma grande quantidade de incenso para que o oferecesse com as orações de todos os santos, sobre o altar de ouro que está diante do trono. 4 E, da mão do Anjo, a fumaça do incenso com as orações dos santos subiu diante de Deus. 5 O Anjo tomou depois o turíbulo, encheu-o com o fogo do altar e o atirou à terra; seguiram-se trovões, clamores, relâmpagos e um terremoto”. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 3-5) O Sétimo Selo  Paralelo a Liturgia Terrestre, onde um anjo faz o papel do Sacerdote, inclusive se veste como tal. (Apocalipse 15, 6)
  • 234.
  • 235. Templo de Jerusalém: Um anjo vai com um turíbulo de ouro... toma fogo do altar dos holocaustos e o coloca sobre os altar dos perfumes. “Que minha oração suba até vós como a fumaça do incenso, que minhas mãos estendidas para vós sejam como a oferenda da tarde.” (Salmo 140, 2)
  • 236.  Vai começar a grande intervenção de Deus a favor de sua Igreja. Em Ezequiel, um anjo colhe fogo destruidor do carro dos querubins para lançar sobre Jerusalém (Ez 10, 2): O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 3-5) O Sétimo Selo  “(O Senhor) disse então ao homem vestido de linho: Passa no meio das rodas, debaixo do querubim; enche a mão de carvões ardentes que tomarás entre os querubins, e espalha essas brasas sobre a cidade. E ele se foi sob as minhas vistas.”  ...encheu-o com o fogo do altar e o atirou à terra...  Sobre essa brasa não foi colocado nenhum incenso, mas atirado direto sobre a terra, significando que a mesma ia “pegar fogo” pelas calamidades.
  • 237.  Prelúdio de que a Terra e os homens seriam atingidos. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 3-5) O Sétimo Selo  ...e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremotos.  Vozes de comoção no meio dos homens.
  • 238. O CORDEIRO ABRE OS SETE SELOS (Ap 8, 3-5) Toque das 7 Trombetas