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RESISTÊNCIA ELÉTRICA (R) é a medida do grau de dificuldade à
passagem dos elétrons.
De onde provém o calor fornecido por aparelhos como
ferro elétrico, torradeira, aquecedor e secador de cabelos?
Os aparelhos que fornecem calor possuem condutores que
se aquecem durante a passagem de corrente elétrica (efeito
Joule).
O efeito Joule é decorrente da colisão de elétrons da
corrente com os átomos do condutor. Nessa colisão, parte da
energia elétrica é transformada em calor.
O elemento de circuito responsável pelo fenômeno chama-
se RESISTOR.
Introdução
RESISTOR é todo condutor que tem exclusivamente a função de
converter energia elétrica em energia térmica. Em circuitos
elétricos, representa-se um resistor de resistência R da seguinte
forma: R R
São exemplos de resistores:
Lâmpada incandescente (filamento de tungstênio).
Chuveiro elétrico (níquel-cromo em forma de espiral).
Ferro elétrico.
R
Resistores
Representação gráfica
A representação de um resistor está associada à sua
principal característica de dificultar a passagem de
corrente elétrica. Ocorreram variações nesta
representação na década de 70, por isso as duas
representações podem ser encontradas em circuitos
elétricos.
A 1a Lei de Ohm, assim designada em
homenagem ao seu formulador, o físico
alemão Georg Simon Ohm (1787-1854),
afirma que, para um condutor mantido à
temperatura constante, a razão entre a
tensão entre dois pontos e a corrente
elétrica é constante. Essa constante é
denominada de resistência elétrica.
U
R
i

1ª Lei de Ohm
Para um dado condutor, mantido a um
certa temperatura a resistência elétrica (R),
é constante a razão entre a ddp (U), à qual
ele está submetido e a intensidade de
corrente (i) que o atravessa.
i
U
Resistor ôhmico
constante
R 
U
R
i

Resistência elétrica de condutores não ôhmicos
Se a resistência é variável para um determinado intervalo
de temperatura, chamamos os resistores de não ôhmicos.
A expressão 𝑹 =
𝑼
𝒊
pode ser estendida para definir a resistência
elétrica de um condutor qualquer, mesmo os não ôhmicos.
Entretanto, no caso dos condutores não ôhmicos, o quociente
𝑼
𝒊
já
não será mais uma constante, mesmo que a temperatura seja.
A
A
A
U
R
i
 B
B
B
U
R
i

A B
R R

Resistor não ôhmico
i
U
A
U
B
U
A
i B
i
variável
R 
Resistor de fio
Constituído por um fio
metálico enrolado sobre um
suporte cilíndrico de material
isolante.
Resistor de carvão
Constituído por um
suporte cilíndrico isolante
recoberto por uma fina camada
de carvão, ligado a dois
terminais metálicos presos aos
seus extremos.
Tipos de Resistores
Os resistores de carvão têm os valores das resistências codificados
em faixas coloridas (normalmente quatro): a primeira e a segunda
correspondem a um número de dois algarismos (dezena e
unidade) e a terceira, ao expoente de potência 10, pela qual se
deve multiplicar esse número.
A quarta faixa corresponde à precisão do resistor, isto é, à
tolerância em porcentagem dada pelo fabricante.
Resistores de carvão
Como ler um resistor de 5 ou 6 faixas
Quando o resistor é de precisão, apresenta 5 faixas coloridas. A leitura nestes
resistores é semelhante à dos resistores com 4 cores, mas é adicionada mais uma
cor no início, fazendo existir mais um algarismo significativo na medição. Assim,
os três primeiros dígitos são os algarismos significativos, o que confere maior
precisão na leitura. O quarto é o elemento multiplicador. O quinto dígito é a
tolerância e o sexto dígito (quando existir) fará referência ao coeficiente de
temperatura, ou seja, como a resistência varia de acordo com a temperatura
ambiente. Este último valor é dado em PPM (partes por milhão).
Código de cores
Cor 1ª faixa 2ª faixa 3ª faixa Multiplicador Tolerância
Coef. de
Temperatura
Preto 0 0 0 ×100
Marrom 1 1 1 ×101 ±1% (F) 100 ppm
Vermelho 2 2 2 ×102 ±2% (G) 50 ppm
Laranja 3 3 3 ×103 15 ppm
Amarelo 4 4 4 ×104 25 ppm
Verde 5 5 5 ×105 ±0.5% (D)
Azul 6 6 6 ×106 ±0.25% (C)
Violeta 7 7 7 ×107 ±0.1% (B)
Cinza 8 8 8 ×108 ±0.05% (A)
Branco 9 9 9
Ouro ±5% (J)
Prata ±10% (K)
Sem cor ±20% (M)
Código de cores
Exemplo:
1ª Faixa: Marrom = 1
2ª Faixa: Preto = 0
3ª Faixa Nº de zeros: Vermelho = 2 = 00
Valor obtido: 1000 Ω ou 1 kΩ
Tolerância: Sem cor = ± 20% = 200 Ω
Então o resistor pode variar de 800 Ω a 1200 Ω de acordo com a tolerância.
Exemplo:
1ª Faixa: Vermelho = 2
2ª Faixa: Violeta = 7
3ª Faixa Nº de zeros: Marrom = 1 = 0
Valor obtido: 270 Ω
4ª Faixa Tolerância: Dourado = ± 5% = 13,5 Ω
Então o resistor pode variar de 256,5 Ω a 283,5 Ω de acordo com a tolerância.
Exemplo:
Exemplo 3:
1ª Faixa: Azul = 6
2ª Faixa: Laranja = 3
3ª Faixa: Branco = 9
4ª Faixa Nº de zeros: Laranja = 3 = 000
Valor obtido: 639000 Ω ou 639 kΩ
5ª Faixa Tolerância: Prata = ± 10% = 63900 Ω ou 63,9 kΩ
Então o resistor pode variar de 575,1 kΩ a 702,9 kΩ de acordo com a tolerância.
Exemplo:
Exemplo:
1ª Faixa: Amarelo = 4
2ª Faixa: Verde = 5
3ª Faixa: Cinza = 8
4ª Faixa Multiplicadora: Prata = x 0,01
Valor obtido: 4,58 Ω
5ª Faixa Tolerância: Marrom = ± 1% = 0,0458 Ω
Então o resistor pode variar de 4,53 Ω a 4,63 Ω de acordo com a tolerância.
6ª Faixa Coeficiente de temperatura = Vermelho = 50 PPM/°C
Quando levamos em conta o material (ρ) e
as dimensões do condutor (A e L)
observamos que a resistividade (ρ) é uma
grandeza característica do material de que
é feito o resistor.
L
R
A


2
resistência elétrica [ohm ( )]
resistividade [ohm x metro ( m)]
comprimento do fio [metro (m)]
área [metro quadrado (m )]
R
L
A

 

  




 

2ª Lei de Ohm
Resistência x Temperatura
A resistividade (ρ) é uma grandeza
característica do material de que é
feito o resistor e também da sua
temperatura.
Quando um resistor se aquece
devido à passagem da corrente elétrica diz-
se que ocorre o EFEITO JOULE.
Em um dado intervalo de tempo, a
energia elétrica que o resistor consome é
dissipada na forma de calor.
A potência elétrica consumida é
igual à potência elétrica dissipada, ou seja:
P U i
 
2
P R i
 
2
U
P
R

2
E R i t
  
Lei de Joule
Efeito Joule
Resistores de carbono aglomerado
Estes resistores são fabricados utilizando uma mistura
de pó de grafite com um material neutro (talco, argila,
areia ou resina acrílica). A resistência é dada pela
densidade de pó de grafite na mistura.
O acabamento deste componente é feito com camadas
de verniz, esmalte ou resina.
Características
Desvantagens
Apresenta baixa
precisão.
Tolerâncias de 5%, 10 e
20 %.
A oxidação do carbono
pode provocar a
alteração do valor
nominal da resistência.
Apresenta altos níveis
de tensão de ruído .
Vantagens
baixo custo de 3 a 6
vezes menor que os de
película metálica.
Resistor de película de carbono
Este componente é fabricado pela deposição em
vácuo de uma fina película de carbono cristalino e
puro sobre um bastão cerâmico, para resistores de
valor elevado, o valor é ajustado pela abertura de
um suco espiralado sobre sua superfície.
Resistor de película de carbono
Vantagens
Estes resistores são bastante precisos.
 Apresentam baixos níveis de ruído.
Apresentam grande estabilidade nos circuitos.
São fabricados com tolerância de ± 1%
Alcançam valores de 100 M .
Resistor de película metálica
Este componente é fabricado de um modo
muito semelhante ao do resistor de carbono
onde o grafite é substituido por uma liga
metálica que apresenta alta resistividade ou por
um óxido metálico. A película normalmente é
inoxidável, o que impede a variação do valor da
resistência com o passar do tempo. Pode ser
fabricado em espiral o que aumenta a
resistência.
Resistor de película metálica
Características
Vantagens
Apresentam grande
precisão
Tolerâncias entre 0,1% e
2%.
Desvantagens
alto custo
baixa potência de
dissipação.
Apresentação
Resistência de
carbono aglomerado
Resistência de
película de carbono
Resistência de película
metálica
Representação de potência em resistores
Resistor bobinado
Este componente pode ser fabricado com um material de
resistência específica ou pela união de vários materiais,
ou pelo uso de ligas metálicas. O fio condutor é enrolado
em um tubo cerâmico e para evitar curto-circuito entre as
espiras, é feito o recobrimento do fio com esmalte que
suporta altas temperaturas.
Características
Vantagens
Baixo custo.
Alta dissipação de
potência.
Desvantagens
Grandes dimensões
Baixa precisão
Resistor bobinado vitrificado
O processo de fabricação é o mesmo do resistor
bobinado, tendo como diferenças que o tubo
onde é enrolado o condutor é vitrificado e a
isolacão entre as espiras é feita com uma
camada de material vítreo de grande espessura.
Isto permite um melhor isolamento térmico da
resistência de outros componentes que podem
interferir em suas características elétricas.
Apresentação
Resistência bobinada
Resistência bobinada
vitrificada
Tipos de Resistores: bobinado e vitrificado
Resistores variáveis
Também existem resistores com valores
variáveis. Estes componentes são bastante
empregados em controle de volume, controle de
fontes de alimentação e em filtros, são
conhecidos por “Trimpots”, “potenciômetros”
ou “reostatos” e podem ser fabricados tanto
com películas de carbono, metálicas ou por fio
enrolado, e a variação da resistência é obtida
pela variação do comprimento do condutor ou
pela área da película metálica definida entre o
cursor e e os terminais do componente.
Apresentação
Potenciômetros
Apresentação
Potenciômetros
deslizantes
Outros resistores:
LDR (light dependent resistor)
A parte sensível à luz, no LDR, é
uma trilha ondulada feita de
sulfeto de cádmio. A energia
luminosa inerente ao feixe de luz
que atinge essa trilha, provoca
uma liberação de portadores de
carga elétrica além do normal,
nesse material. Essa quantidade
extra de portadores faz com que a
resistência do elemento diminua
drasticamente conforme o nível
de iluminação aumenta.
Termistores
Um resistor sensível à
temperatura é chamado de
termistor. Na maioria dos
tipos comuns de
termistores a resistência
diminui à medida que a
temperatura aumenta. Eles
são denominados
termistores de coeficiente
negativo de temperatura e
indicados como NTC.
Surface-Mount Device (SMD)
Inúmeras vezes tem-se necessidade de um valor de
resistência diferente dos valores fornecidos pelos resistores de
que dispomos; outras vezes, deve atravessar um resistor corrente
maior do que aquela que ele normalmente suporta e que o
danificaria. Nesses casos, deve-se utilizar uma associação de
resistores.
Os resistores, dependendo de como são ligados, formam
um conjunto que pode ser denominado associação em série,
associação em paralelo ou associação mista.
Em qualquer associação de resistores, existe sempre um
único resistor, denominado de resistor equivalente (Req), que tem
o mesmo valor de todos os componentes da associação.
Associação de resistores
Série 1 2 3 4
   
i i i i i Todos os resistores são percorridos
pela mesma corrente elétrica.
Associação de resistores – Série
Série 1 2 3 4
U U U U U
    A ddp total é a soma das
ddp’s parciais.
1 2 ...
Série n
R R R R
   
A resistência equivalente é
igual à soma das resistências
associadas.
Um conjunto de resistores quaisquer é dito associado em série
quando todos os resistores forem percorridos pela mesma corrente
elétrica (não pode haver nó entre os resistores).
U
1
R 2
R
3
R
4
R
i
i
i i
i
i
i
Uma associação em série de resistores apresenta as seguintes propriedades:
1. A corrente elétrica é a mesma em todos os resistores.
2. A ddp nos extremos da associação é igual à soma das ddp’s em cada
resistor.
3. A resistência equivalente é igual à soma das resistências dos resistores
associados.
4. O resistor associado que apresentar a maior resistência elétrica estará
sujeito à maior ddp.
5. A potência dissipada é maior no resistor de maior resistência elétrica.
6. A potência total consumida é a soma das potências consumidas em cada
resistor.
Associação de resistores – Série
• O inconveniente dessa ligação é que se um resistor queimar, ou for
desligado, os demais param de funcionar.
Associação de resistores – Série
Um conjunto de resistores quaisquer é dito associado em paralelo quando todos
os resistores estiverem submetidos à mesma diferença de potencial. Os resistores
estão associados em paralelo, quando são ligados através de nós.
Paralelo 1 2 3
i i i i
  
Os resistores são percorridos por correntes
elétricas que são inversamente proporcionais
aos seus respectivos valores.
Associação de resistores – Paralelo
Paralelo 1 2 3
U U U U
   A ddp total é a mesma para todos os
resistores.
1 2
1 1 1 1
...
Paralelo n
R R R R
   
O inverso da resistência equivalente é
igual à soma dos inversos das
resistências associadas.
1 2
1 1 1
eq
R R R
 
Para “n” resistores iguais a R: eq
R
R
n

R
R
R
Para “2” resistores em paralelo:
1
R
2
R
1 2
1 2
eq
R R
R
R R



1
maior
eq
maior
menor
R
R
R
R


Associação de resistores – Paralelo
1. A ddp (voltagens) é a mesma para todos os resistores;
2. a corrente elétrica total da associação é a soma das correntes elétricas em
cada resistor;
3. o inverso da resistência equivalente é igual à soma dos inversos das
resistências associadas;
4. a corrente elétrica é inversamente proporcional à resistência elétrica, ou
seja, na maior resistência passa a menor corrente elétrica;
5. a potência elétrica é inversamente proporcional à resistência elétrica,
portanto, no maior resistor temos a menor dissipação de energia;
6. a potência total consumida é a soma das potências consumidas em cada
resistor.
Associação de resistores – Paralelo
• A vantagem dessa ligação é que se um resistor queimar, ou for desligado, os
demais continuam funcionando normalmente.
Associação de resistores – Paralelo
i
i
i
Curto-circuito
A B
A

A

1
R 2
R
Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do
normal em um circuito devido à redução abrupta da impedância
do mesmo. Normalmente o curto-circuito provoca danos tanto no
circuito elétrico em que ocorre como no elemento que causou a
redução de impedância.
i i
i
Curto-Circuito
No curto-circuito há uma ligação inadequada que elimina o
funcionamento de um ou mais componentes do circuito, devido a
uma diferença de potencial nula entre os elementos em curto.
Curto-Circuito
No exemplo de curto-circuito acima, a ligação inadequada elimina
o funcionamento do resistor de 𝟕Ω do circuito.
Curto-Circuito
ATENÇÃO!
Nem sempre um fio metálico de resistência desprezível na
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Curto-Circuito

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  • 1. RESISTÊNCIA ELÉTRICA (R) é a medida do grau de dificuldade à passagem dos elétrons. De onde provém o calor fornecido por aparelhos como ferro elétrico, torradeira, aquecedor e secador de cabelos? Os aparelhos que fornecem calor possuem condutores que se aquecem durante a passagem de corrente elétrica (efeito Joule). O efeito Joule é decorrente da colisão de elétrons da corrente com os átomos do condutor. Nessa colisão, parte da energia elétrica é transformada em calor. O elemento de circuito responsável pelo fenômeno chama- se RESISTOR. Introdução
  • 2. RESISTOR é todo condutor que tem exclusivamente a função de converter energia elétrica em energia térmica. Em circuitos elétricos, representa-se um resistor de resistência R da seguinte forma: R R São exemplos de resistores: Lâmpada incandescente (filamento de tungstênio). Chuveiro elétrico (níquel-cromo em forma de espiral). Ferro elétrico. R Resistores
  • 3. Representação gráfica A representação de um resistor está associada à sua principal característica de dificultar a passagem de corrente elétrica. Ocorreram variações nesta representação na década de 70, por isso as duas representações podem ser encontradas em circuitos elétricos.
  • 4. A 1a Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador, o físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854), afirma que, para um condutor mantido à temperatura constante, a razão entre a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante. Essa constante é denominada de resistência elétrica. U R i  1ª Lei de Ohm
  • 5. Para um dado condutor, mantido a um certa temperatura a resistência elétrica (R), é constante a razão entre a ddp (U), à qual ele está submetido e a intensidade de corrente (i) que o atravessa. i U Resistor ôhmico constante R  U R i 
  • 6. Resistência elétrica de condutores não ôhmicos Se a resistência é variável para um determinado intervalo de temperatura, chamamos os resistores de não ôhmicos. A expressão 𝑹 = 𝑼 𝒊 pode ser estendida para definir a resistência elétrica de um condutor qualquer, mesmo os não ôhmicos. Entretanto, no caso dos condutores não ôhmicos, o quociente 𝑼 𝒊 já não será mais uma constante, mesmo que a temperatura seja. A A A U R i  B B B U R i  A B R R  Resistor não ôhmico i U A U B U A i B i variável R 
  • 7. Resistor de fio Constituído por um fio metálico enrolado sobre um suporte cilíndrico de material isolante. Resistor de carvão Constituído por um suporte cilíndrico isolante recoberto por uma fina camada de carvão, ligado a dois terminais metálicos presos aos seus extremos. Tipos de Resistores
  • 8. Os resistores de carvão têm os valores das resistências codificados em faixas coloridas (normalmente quatro): a primeira e a segunda correspondem a um número de dois algarismos (dezena e unidade) e a terceira, ao expoente de potência 10, pela qual se deve multiplicar esse número. A quarta faixa corresponde à precisão do resistor, isto é, à tolerância em porcentagem dada pelo fabricante. Resistores de carvão
  • 9. Como ler um resistor de 5 ou 6 faixas Quando o resistor é de precisão, apresenta 5 faixas coloridas. A leitura nestes resistores é semelhante à dos resistores com 4 cores, mas é adicionada mais uma cor no início, fazendo existir mais um algarismo significativo na medição. Assim, os três primeiros dígitos são os algarismos significativos, o que confere maior precisão na leitura. O quarto é o elemento multiplicador. O quinto dígito é a tolerância e o sexto dígito (quando existir) fará referência ao coeficiente de temperatura, ou seja, como a resistência varia de acordo com a temperatura ambiente. Este último valor é dado em PPM (partes por milhão). Código de cores
  • 10. Cor 1ª faixa 2ª faixa 3ª faixa Multiplicador Tolerância Coef. de Temperatura Preto 0 0 0 ×100 Marrom 1 1 1 ×101 ±1% (F) 100 ppm Vermelho 2 2 2 ×102 ±2% (G) 50 ppm Laranja 3 3 3 ×103 15 ppm Amarelo 4 4 4 ×104 25 ppm Verde 5 5 5 ×105 ±0.5% (D) Azul 6 6 6 ×106 ±0.25% (C) Violeta 7 7 7 ×107 ±0.1% (B) Cinza 8 8 8 ×108 ±0.05% (A) Branco 9 9 9 Ouro ±5% (J) Prata ±10% (K) Sem cor ±20% (M) Código de cores
  • 11. Exemplo: 1ª Faixa: Marrom = 1 2ª Faixa: Preto = 0 3ª Faixa Nº de zeros: Vermelho = 2 = 00 Valor obtido: 1000 Ω ou 1 kΩ Tolerância: Sem cor = ± 20% = 200 Ω Então o resistor pode variar de 800 Ω a 1200 Ω de acordo com a tolerância.
  • 12. Exemplo: 1ª Faixa: Vermelho = 2 2ª Faixa: Violeta = 7 3ª Faixa Nº de zeros: Marrom = 1 = 0 Valor obtido: 270 Ω 4ª Faixa Tolerância: Dourado = ± 5% = 13,5 Ω Então o resistor pode variar de 256,5 Ω a 283,5 Ω de acordo com a tolerância.
  • 13. Exemplo: Exemplo 3: 1ª Faixa: Azul = 6 2ª Faixa: Laranja = 3 3ª Faixa: Branco = 9 4ª Faixa Nº de zeros: Laranja = 3 = 000 Valor obtido: 639000 Ω ou 639 kΩ 5ª Faixa Tolerância: Prata = ± 10% = 63900 Ω ou 63,9 kΩ Então o resistor pode variar de 575,1 kΩ a 702,9 kΩ de acordo com a tolerância.
  • 15. Exemplo: 1ª Faixa: Amarelo = 4 2ª Faixa: Verde = 5 3ª Faixa: Cinza = 8 4ª Faixa Multiplicadora: Prata = x 0,01 Valor obtido: 4,58 Ω 5ª Faixa Tolerância: Marrom = ± 1% = 0,0458 Ω Então o resistor pode variar de 4,53 Ω a 4,63 Ω de acordo com a tolerância. 6ª Faixa Coeficiente de temperatura = Vermelho = 50 PPM/°C
  • 16. Quando levamos em conta o material (ρ) e as dimensões do condutor (A e L) observamos que a resistividade (ρ) é uma grandeza característica do material de que é feito o resistor. L R A   2 resistência elétrica [ohm ( )] resistividade [ohm x metro ( m)] comprimento do fio [metro (m)] área [metro quadrado (m )] R L A               2ª Lei de Ohm
  • 17. Resistência x Temperatura A resistividade (ρ) é uma grandeza característica do material de que é feito o resistor e também da sua temperatura.
  • 18. Quando um resistor se aquece devido à passagem da corrente elétrica diz- se que ocorre o EFEITO JOULE. Em um dado intervalo de tempo, a energia elétrica que o resistor consome é dissipada na forma de calor. A potência elétrica consumida é igual à potência elétrica dissipada, ou seja: P U i   2 P R i   2 U P R  2 E R i t    Lei de Joule Efeito Joule
  • 19. Resistores de carbono aglomerado Estes resistores são fabricados utilizando uma mistura de pó de grafite com um material neutro (talco, argila, areia ou resina acrílica). A resistência é dada pela densidade de pó de grafite na mistura. O acabamento deste componente é feito com camadas de verniz, esmalte ou resina.
  • 20. Características Desvantagens Apresenta baixa precisão. Tolerâncias de 5%, 10 e 20 %. A oxidação do carbono pode provocar a alteração do valor nominal da resistência. Apresenta altos níveis de tensão de ruído . Vantagens baixo custo de 3 a 6 vezes menor que os de película metálica.
  • 21. Resistor de película de carbono Este componente é fabricado pela deposição em vácuo de uma fina película de carbono cristalino e puro sobre um bastão cerâmico, para resistores de valor elevado, o valor é ajustado pela abertura de um suco espiralado sobre sua superfície.
  • 22. Resistor de película de carbono
  • 23. Vantagens Estes resistores são bastante precisos.  Apresentam baixos níveis de ruído. Apresentam grande estabilidade nos circuitos. São fabricados com tolerância de ± 1% Alcançam valores de 100 M .
  • 24. Resistor de película metálica Este componente é fabricado de um modo muito semelhante ao do resistor de carbono onde o grafite é substituido por uma liga metálica que apresenta alta resistividade ou por um óxido metálico. A película normalmente é inoxidável, o que impede a variação do valor da resistência com o passar do tempo. Pode ser fabricado em espiral o que aumenta a resistência.
  • 26. Características Vantagens Apresentam grande precisão Tolerâncias entre 0,1% e 2%. Desvantagens alto custo baixa potência de dissipação.
  • 27. Apresentação Resistência de carbono aglomerado Resistência de película de carbono Resistência de película metálica
  • 29. Resistor bobinado Este componente pode ser fabricado com um material de resistência específica ou pela união de vários materiais, ou pelo uso de ligas metálicas. O fio condutor é enrolado em um tubo cerâmico e para evitar curto-circuito entre as espiras, é feito o recobrimento do fio com esmalte que suporta altas temperaturas.
  • 30. Características Vantagens Baixo custo. Alta dissipação de potência. Desvantagens Grandes dimensões Baixa precisão
  • 31. Resistor bobinado vitrificado O processo de fabricação é o mesmo do resistor bobinado, tendo como diferenças que o tubo onde é enrolado o condutor é vitrificado e a isolacão entre as espiras é feita com uma camada de material vítreo de grande espessura. Isto permite um melhor isolamento térmico da resistência de outros componentes que podem interferir em suas características elétricas.
  • 33. Tipos de Resistores: bobinado e vitrificado
  • 34. Resistores variáveis Também existem resistores com valores variáveis. Estes componentes são bastante empregados em controle de volume, controle de fontes de alimentação e em filtros, são conhecidos por “Trimpots”, “potenciômetros” ou “reostatos” e podem ser fabricados tanto com películas de carbono, metálicas ou por fio enrolado, e a variação da resistência é obtida pela variação do comprimento do condutor ou pela área da película metálica definida entre o cursor e e os terminais do componente.
  • 37. Outros resistores: LDR (light dependent resistor) A parte sensível à luz, no LDR, é uma trilha ondulada feita de sulfeto de cádmio. A energia luminosa inerente ao feixe de luz que atinge essa trilha, provoca uma liberação de portadores de carga elétrica além do normal, nesse material. Essa quantidade extra de portadores faz com que a resistência do elemento diminua drasticamente conforme o nível de iluminação aumenta.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Termistores Um resistor sensível à temperatura é chamado de termistor. Na maioria dos tipos comuns de termistores a resistência diminui à medida que a temperatura aumenta. Eles são denominados termistores de coeficiente negativo de temperatura e indicados como NTC.
  • 43. Inúmeras vezes tem-se necessidade de um valor de resistência diferente dos valores fornecidos pelos resistores de que dispomos; outras vezes, deve atravessar um resistor corrente maior do que aquela que ele normalmente suporta e que o danificaria. Nesses casos, deve-se utilizar uma associação de resistores. Os resistores, dependendo de como são ligados, formam um conjunto que pode ser denominado associação em série, associação em paralelo ou associação mista. Em qualquer associação de resistores, existe sempre um único resistor, denominado de resistor equivalente (Req), que tem o mesmo valor de todos os componentes da associação. Associação de resistores
  • 44. Série 1 2 3 4     i i i i i Todos os resistores são percorridos pela mesma corrente elétrica. Associação de resistores – Série Série 1 2 3 4 U U U U U     A ddp total é a soma das ddp’s parciais. 1 2 ... Série n R R R R     A resistência equivalente é igual à soma das resistências associadas. Um conjunto de resistores quaisquer é dito associado em série quando todos os resistores forem percorridos pela mesma corrente elétrica (não pode haver nó entre os resistores). U 1 R 2 R 3 R 4 R i i i i i i i
  • 45. Uma associação em série de resistores apresenta as seguintes propriedades: 1. A corrente elétrica é a mesma em todos os resistores. 2. A ddp nos extremos da associação é igual à soma das ddp’s em cada resistor. 3. A resistência equivalente é igual à soma das resistências dos resistores associados. 4. O resistor associado que apresentar a maior resistência elétrica estará sujeito à maior ddp. 5. A potência dissipada é maior no resistor de maior resistência elétrica. 6. A potência total consumida é a soma das potências consumidas em cada resistor. Associação de resistores – Série
  • 46. • O inconveniente dessa ligação é que se um resistor queimar, ou for desligado, os demais param de funcionar. Associação de resistores – Série
  • 47. Um conjunto de resistores quaisquer é dito associado em paralelo quando todos os resistores estiverem submetidos à mesma diferença de potencial. Os resistores estão associados em paralelo, quando são ligados através de nós. Paralelo 1 2 3 i i i i    Os resistores são percorridos por correntes elétricas que são inversamente proporcionais aos seus respectivos valores. Associação de resistores – Paralelo Paralelo 1 2 3 U U U U    A ddp total é a mesma para todos os resistores. 1 2 1 1 1 1 ... Paralelo n R R R R     O inverso da resistência equivalente é igual à soma dos inversos das resistências associadas.
  • 48. 1 2 1 1 1 eq R R R   Para “n” resistores iguais a R: eq R R n  R R R Para “2” resistores em paralelo: 1 R 2 R 1 2 1 2 eq R R R R R    1 maior eq maior menor R R R R   Associação de resistores – Paralelo
  • 49. 1. A ddp (voltagens) é a mesma para todos os resistores; 2. a corrente elétrica total da associação é a soma das correntes elétricas em cada resistor; 3. o inverso da resistência equivalente é igual à soma dos inversos das resistências associadas; 4. a corrente elétrica é inversamente proporcional à resistência elétrica, ou seja, na maior resistência passa a menor corrente elétrica; 5. a potência elétrica é inversamente proporcional à resistência elétrica, portanto, no maior resistor temos a menor dissipação de energia; 6. a potência total consumida é a soma das potências consumidas em cada resistor. Associação de resistores – Paralelo
  • 50. • A vantagem dessa ligação é que se um resistor queimar, ou for desligado, os demais continuam funcionando normalmente. Associação de resistores – Paralelo
  • 51. i i i Curto-circuito A B A  A  1 R 2 R Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito devido à redução abrupta da impedância do mesmo. Normalmente o curto-circuito provoca danos tanto no circuito elétrico em que ocorre como no elemento que causou a redução de impedância. i i i Curto-Circuito
  • 52. No curto-circuito há uma ligação inadequada que elimina o funcionamento de um ou mais componentes do circuito, devido a uma diferença de potencial nula entre os elementos em curto. Curto-Circuito
  • 53. No exemplo de curto-circuito acima, a ligação inadequada elimina o funcionamento do resistor de 𝟕Ω do circuito. Curto-Circuito
  • 54. ATENÇÃO! Nem sempre um fio metálico de resistência desprezível na associação deixa algum resistor em curto-circuito. Curto-Circuito