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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1143
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - sábado, 19 de outubro de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Ir Barbosa Nunes - Escândalos da Ferrovia Norte-Sul
Bloco 3 - IrMario López Rico - Bienvenido Hermano – Carta a un aprendiz entrado
Bloco 4 - IrJosé Maurício Guimarães - Os Trabalhos de uma Loja de Pesquisas
Bloco 5 - IrWilliam Spangler - Ora pro Nobis
Bloco 6 - Ir José Ronaldo Viega Alves - A Importância das nossas Percepções no Interior do Templo......
Bloco 7 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas ( do Ir Silas Augusto de Souza - " Questões De Pé e à
Ordem "
Bloco 8 - Destaques JB - Hoje trazendo os versos do Ir. Adilson Zotovici (Porta Estreita)
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 19 de outubro de 2013, 292º dia do calendário gregoriano. Faltam 73 para acabar o ano.
Dia do Profissional de Informática; do Guarda Noturno e Dia Mundial do Comerciário
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
 202 a.C. - Batalha de Zama: batalha decisiva da Segunda guerra púnica em que o exército
romanos derrota os cartagineses.
 1765 - Os vinte e sete delegados de nove colónias americanas redigem uma declaração de direitos
e liberdades após participarem no Congresso do Acto do Selo.
 1781 - Revolução Americana de 1776: o exército britânico, sob o comando de Lord Cornwallis,
rendeu-se em Yorktown para as forças rebeldes americanas lideradas por George Washington.
 1813 - Napoleão Bonaparte é vencido pelos aliados na Batalha das Nações, que envolveu 500 mil
homens.
 1822 - A Câmara da Vila de São João da Parnaíba proclamou sua emancipação em relação a
Portugal, marcando a adesão do Piauí à independência do Brasil.
 1848 - Fundação do município de Pouso Alegre (Minas Gerais, Brasil).
 1890 - Fundação do município de Ijuí.
 1901 - Santos Dumont convoca jurados do Aeroclube de Paris para testemunhar a volta do seu
dirigível nº 6 em torno da Torre Eiffel e arrematar o prêmio Deutsch.
 1902 - Na sua primeira partida oficial, o Fluminense Football Club goleou o Rio Football Club
por 8-0.
 1921 - António Granjo, líder do Partido Liberal Republicano é assassinado no episódio conhecido
como Noite Sangrenta.
 1945 - Iugoslávia é o primeiro país a ratificar a carta da ONU e permaneceu como Estado-
Membro até seu desmembramento em 1990.
 1960 - Daisaku Ikeda desembarca em São Paulo e funda o Distrito Brasil o Primeiro fora do
Japão. Dava-se início ao que seria a BSGI
 1964 - Criação do município de Ivoti (Rio Grande do Sul, Brasil).
 1967 - Sonda Mariner 5 sobrevoa Vênus.
 1974 - É criado o território de Niue, pertencente à Nova Zelândia.
 1979 - Brasil, Argentina e Paraguai assinam acordo tripartite para recursos hidráulicos no trecho
do Rio Paraná desde as Sete Quedas até a foz do Rio da Prata.
 2003 - Beatificação de Madre Teresa de Calcutá
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
3
 Dia do Profissional de Informática
 Dia do guarda noturno.
 Dia Mundial do Comerciário.
 Dia da Inovação, no Brasil, segundo a Lei 12.193 de 14 de janeiro de 2010
 Dia do Piauí
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1810 A Loja de Promulgação (para união dos Antigos e Modernos) resolve que a Cerimônia da
Instalação dos Mestres deve ser observada
1888 Fundada a Loja Maçônica Cataguense, em Cataguazes-MG, do Grande Oriente do Brasil.
1927 Criado o Grande Oriente do Estado do Paraná
1933 Criação da Grande Loja de Portugal, por ocasião da reconsagração do Supremo Conselho de
Portugal, em Washington.
1971 Arquivado como improcedente o processo calunioso contra diversos irmãos do Grande
Oriente de São Paulo, entre eles José Castellani
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
4
INFORMATIVO BARBOSA NUNES
ESCÂNDALOS DA FERROVIA NORTE-SUL
Artigo 141 do Ir Barbosa Nunes
Grão-Mestre Geral Adjunto do GOB
Em 1954, aluno do curso primário do Grupo Escolar José Ludovico de Almeida, de Itauçu – GO,
minha cidade natal, tempo saudoso e que me marca eternamente, recebi de presente no Natal daquele
ano, do meu pai Juvenal Nunes Barbosa, desencarnado há um ano e sete meses, o livro “Homens que
Fizeram o Brasil”, editado pela Casa Publicadora do Brasil.
Os vultos considerados nesta obra, representam pontos altos da história pátria. Foram e são
muito estudados. Era o que desejava meu pai. Que eu conhecesse suas vidas, possuidores de valores
como a modéstia, humildade, perseverança, honradez, altruísmo, operosidade, coragem, espírito de
iniciativa, superioridade de sentimentos, amor à verdade, afeição de família, honestidade, temperança,
enfim, qualidades que nos elevam como pessoa.
Entre as personalidades biografadas, encontrei várias páginas descrevendo o maçom Irineu
Evangelista de Souza, vida marcada na história do Brasil, pelo empreendedorismo que o identifica com
pleno reconhecimento de todos nós, pelo título de maior empreendedor de empresas, Barão de Mauá.
Foi idealizador e construtor da primeira ferrovia brasileira, inaugurada em 30 de abril de 1854, com a
presença de D Pedro II e comitiva imperial, com trecho inicial de 14,5 quilômetros. Da Baia de
Guanabara subiu morros e serras, chegando à cidade de Petrópolis. Com todas as dificuldades
técnicas, geográficas e de recursos, foi concluída em pouco mais de vinte meses. "Esta estrada deve
ser para os brasileiros uma empresa venerada; ela simboliza o alfa de nossa via-férrea; aí sentiu pela
primeira vez o solo da pátria o rodar da locomotiva", conforme registrado no livro “As Estradas de Ferro
no Brasil”.
O sistema ferroviário brasileiro cresceu, chegou a cerca de 40 mil quilômetros, mas depois foi
substituído pelo desinteresse do poder público federal que incentivou o transporte rodoviário, caro e
fortemente causador de preços mais altos na ponta final do consumo. Se o empreendedorismo do
Barão de Mauá tivesse sido fonte de inspiração para os governantes, o Brasil estaria hoje com uma
2 - OPINIão
" Escândalo da Ferrovia Norte-Sul " (Ir Barbosa Nunes )
5
malha ferroviária cortando o país, transportando mais e com preços mais baixos.
Mesmo assim foi concebida com o propósito de ampliar e integrar o sistema ferroviário, a
lamentável, interminável e escandalosa Ferrovia Norte-Sul, maior da história no Brasil, essencial para
integrar os trilhos de todas as regiões e encurtar o caminho da exportação para diversos setores da
economia.
Nasceu em 1987, governo de José Sarney, num processo licitatório de cartas marcadas,
vencendo as empresas integrantes do esquema corrupto que já haviam combinado os preços entre si.
Revelado à época pelo jornalista Jânio de Freitas, por meio de uma denúncia no jornal Folha de São
Paulo, o conluio das empreiteiras levou à anulação da concorrência, mas ninguém foi punido. No dia
seguinte ao anúncio das 18 empresas vencedoras do processo licitatório, o jornal provou que seis dias
antes publicou na forma de pequeno anúncio em sua sessão de classificados, os nomes das
empreiteiras escolhidas e até o lote reservado a cada uma delas.
Passados 26 anos, também pelas administrações de Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando
Henrique e Lula, estes cada um em dois mandatos, agora Dilma Rousseff, a obra continua inconclusa,
com dezenas de denúncias de corrupção, orçamento total estimado em 8 bilhões de reais, tornando-se
o sétimo empreendimento de transporte mais caro do mundo, hoje identificada como “ferrovia da
corrupção”.
Problemas antigos, agravados nos últimos tempos, quando orçamento da empresa Valec, que
cuida das ferrovias do país, foi multiplicado por quatro.
A Polícia Federal conduz vários inquéritos a respeito de fraudes na Valec, o Tribunal de Contas
da União identificou superfaturamento, com sinalização de que empreiteiras chegaram a receber 308
milhões de reais a mais do que o orçado, apenas no trecho Guaraí- Anápolis. Desde 2001, quando o
governo decidiu tocar a obra para valer, a novela continua e ninguém sabe quando terminará. Já foi
gasta a formidável soma de 1,4 bilhão de reais, se somados aos anos anteriores, o valor chega a 3
bilhões. Dinheirama que serviu para deitar sobre os dormentes apenas 25% de trilhos da extensão
total.
São superfaturamentos em materiais como trilhos e dormentes, nas ações de terraplanagem,
escavações e aterros. A Polícia Federal encontrou indícios de conluio entre as empreiteiras,
direcionamento de licitações e subcontratação de empresas ligadas a políticos. Investigações que
tiveram origem em fiscalizações da Controladoria Geral da União, denúncias do Ministério Público e do
Tribunal de Contas da União, que informa a razão dos gastos necessários em erros encontrados no
projeto básico, com “situação de uma ferrovia cujo traçado definitivo não é conhecido em sua
totalidade, seu custo final e data de conclusão, são também incertos”. A revista “Isto é” revelou que o
rombo provocado somente no trecho entre Palmas e Anápolis alcançou 400 milhões.
A Rede Globo exibiu reportagem mostrando a Ferrovia Norte-Sul, no trecho que passa por
Goiás, destacando irregularidades que cercam a obra, como superfaturamento, construções malfeitas e
escândalos de corrupção, que começou há 26 anos no governo Sarney. Também todas as grandes
publicações, revistas e jornais, já produziram extensas pesquisas sobre a triste Ferrovia Norte-Sul, que
concluída proporcionaria frete 40% mais barato que o rodoviário, com integração mais segura com os
portos. Hoje, com a falta dessa ferrovia, o Brasil tem prejuízo anual de 12 bilhões, continuando
6
dependente de um transporte mais caro, poluente e que ainda contribui para deteriorar rodovias. Um só
vagão dos muitos acoplados entre si transporta 100 toneladas. Um caminhão carrega apenas 40,
cobrando mais caro. O economista Rodrigo Constantino diz que “o setor ferroviário ainda convive com
enormes gargalos gerados pela forte interferência estatal”.
O espírito de corrupção reinante no país e no desejo de quase todos os políticos, hoje com a
desconfiança de 84% da população, que buscam cargos para se locupletarem, desvia e inviabiliza um
importante eixo ferroviário criado para ampliar a capacidade de logística e escoamento da produção de
mercadorias no país. É um grande projeto de integração nacional, com alternativa mais econômica para
o transporte de cargas de longa distância, permitindo agilidade na exportação.
Mas os administradores de hoje portadores de ganância para se enriquecerem a qualquer custo,
usando inclusive meios desonestos, jamais, nunca podem ser comparados ao maçom Barão de Mauá.
Com ele esta ferrovia estaria concluída há muito tempo.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e
maçom do Grande Oriente do Brasil - contato: barbosanunes@terra.com.br
7
O Ir Mario López Rico *
Loja Renascimento, 54 de La Coruña,
escreve aos sábados neste espaço
Bienvenido Hermano – Carta a un aprendiz entrado
Querido Hermano:
Acabas de ingresar en la Augusta Orden Francmasónica. A buen seguro que los
acontecimientos se han acumulado en tu cerebro y no recuerdas muchas cosas de lo
acontecido en tu Ceremonia de Iniciación; debes saber que nada de lo ocurrido en ella fue fruto
del azar. Con el tiempo descubrirás que nada en Masonería sucede por azar, las palabras,
símbolos, situación de objetos dentro del Templo..todo, absolutamente todo tiene un motivo y
un porque. Conocer eso es tu trabajo.
En este trabajo no estarás sólo, el Hermano Segundo Vigilante, en tu caso, será el principal
encargado de ayudarte en tu camino, sin embargo, cualquier Hermano puede prestarte ayuda
en cualquier momento. Jamás dudes en preguntar lo que no sepas, recuerda que
“no es ignorante el que no sabe, sino el que no pregunta lo que desconoce”.
Estudiando los símbolos y su interpretación aprenderás a mejorarte interiormente, nosotros, tus
Hermanos podemos servirte de guía, cual faro en la oscuridad del Océano; pero has de ser tú y
sólo tú el que recorra el camino.
“Trabaja tu piedra bruta y conócete a ti mismo”.
Lo primero que te preguntarás y que te preguntarán es una definición de Masonería.
Responder a esto no es simple, seguramente cada masón te dará una respuesta diferente y
todos tendrán razón porque cada masón vive la masonería de una manera diferente. Sin
embargo, todos ellos tienen ciertas virtudes, ciertas creencias comunes que pueden ayudarte
en la definición.
Una buena definición la da la Wikipedia con estas palabras:
La francmasonería o masonería es una institución iniciática, no religiosa,
filantrópica, simbólica, filosófica y antiguamente secreta, fundada en un sentimiento
de fraternidad. Tiene como objetivo la búsqueda de la verdad a través de la razón y
fomentar el desarrollo intelectual y moral del ser humano, además del progreso
social
3 - mario lópez rico
Bienvenido Hermano
Carta a un aprendiz entrado
8
Todos los masones se rigen por los tres principios fundamentales de la Orden: Libertad,
Igualdad y Fraternidad
Entre nosotros nos denominados a veces como librepensadores. Eso se debe a que un masón
duda siempre, duda de todo, duda incluso de si mismo y así aprende y evoluciona. Un masón
defiende sus puntos de vista, pero siempre respeta la opinión de los que piensan diferente y,
sobre todo, defiende el derecho de esas personas a pensar diferente. Como puedes ver, es
simple y llanamente aplicar los principios antes citados.
La masonería es una organización donde te irás convirtiendo gradualmente en un
librepensador. Librepensadores han sido, son y serán escritores, estadistas, héroes..en
definitiva, hombres que libres de supersticiones, sofismas y paradigmas que no han podido
soportar las injusticias y han levantado la voz y algunos hasta las armas para luchar contra
ellas.
El conocimiento y la búsqueda de la verdad, de la Luz, implica una forma de vida.Aunque fuera
posible darte un manual de masonería que contuviese todo lo que esta posee, su simple lectura
no te convertiría en un masón. El masón ya se encuentra en tu interior, atrapado dentro de ti y
es tu trabajo el dejarle salir. Recuerda que a los masones se les reconocen por su
comportamiento no por sus palabras y que el verdadero masón no lo es solo en la Logia, lo es
las veinticuatro horas del día y en cada una de sus actos.
La sabiduría masónica entrega a todos los aprendices, simbólicamente, el mazo y el cincel
como las herramientas con las que debes trabajar en este grado. El cincel simboliza la
inteligencia y el mazo la voluntad o la fuerza. Tiempo habrá de volver sobre este tema y
analizar mejor el simbolismo de estas dos herramientas propias de tu grado.
En ese trabajo interior en el que te has embarcado en busca de mejora interior solo os
podemos aconsejar paciencia, aprender a escuchar, a observar y comprender que la
humanidad es un espejo donde el hombre se puede observar a sí mismo. Observa a tus
hermanos, escucha sus trabajos, estudia al hombre, no critiques, no condenes, estudia,
comprende y corrige, vuélvete consciente de lo inconsciente, la vida es un eterno presente
donde nuestra consciencia actualiza pasado y futuro en un ahora. Y recuerda lo siguiente,
todos los hombres tenemos dos orejas y sólo una boca, por lo tanto:
Escucha el doble de lo que hables
Obrando de este modo aprenderás de todo el mundo y, sobre todo, aprenderás a escuchar, a
pensar antes de hablar, a meditar y medir tus palabras antes de darlas a conocer. Todo este
proceso de calma, de control, te hará más prudente y transmitirás calma y sabiduría a todos los
que te rodeen.
Pero dejémonos de presentaciones, es hora de comenzar tu trabajo. Te deseo de todo corazón
que el camino te sea fructífero y no dudes de que todos tus hermanos seremos tu apoyo en el
mismo tan pronto como nos lo solicites.
Mario López (Mannaz)
Maestro Masón
9
Sobre el autor
V.·. H.·. Mario López Rico
Iniciado en la Logia Renacimiento 54 – Oriente de La Coruña
– España en el 2007, alcanza el grado de Maestro el 22 de
Abril de 2010 y, por elección de sus hermanos, tiene el honor
de presidir la logia en el curso masónico 2012-2013.
Actualmente es también Maestro de la Marca, Compañero del
Santo Arco Real de Jerusalem y Nauta del Arca Real, además
de formar parte de una Logia de Perfección del Supremo
Consejo para el Grado 33 de España.
Coordina, junto con dos hermanos de su logia madre, la
revista “Retales de Masonería” editada (en español) mensualmente y de distribución
libre, en la cual colabora el V.·. H.·. Aquilino R. Leal, colaborador también de la JB
News
Contacto: mlopezmannaz@gmail.com
10
OS TRABALHOS DE UMA LOJA DE PESQUISAS
José Maurício Guimarães
O nome dado às instituições nem sempre é bem compreendido. Há em todos os campos da
atividade humana conceitos e pré-conceitos.
As pessoas não iniciadas perguntam "por que Loja?", uma vez que têm um conceito de "loja"
diferente do que nós maçons concebemos. Entendem "loja" no sentido de estabelecimento
comercial em que se expõem e vendem mercadorias (Dicionário Houaiss). Assim, os maçons
têm um conceito de "Loja" e os não iniciados têm um conceito prévio (pré-conceito) de "loja".
Mutatis mutandis, também nós temos nossos preconceito com algumas palavras, "escola", por
exemplo. Os mais sabidos dentre os maçons são arredios a uma "Escola Maçônica" por
entenderem escola como o conjunto de professores, alunos - uns ensinando e outros tentando
entender. Há várias conotações para a palavra "escola", e o dicionário Houaiss não me deixa
mentir sozinho: escola pode ser o prédio em que a unidade está estabelecida; o sistema,
doutrina ou tendência de pensamento de pessoas que se notabilizaram em algum ramo do
saber; o conjunto de certos princípios técnicos, a experiência vivida etc. (sem falar nos
"escolados", aqueles sujeitos espertos e sabichões).
Com a PESQUISA acontece o mesmo. Quando os maçons menos experientes ou adversos
aos objetivos principais da Maçonaria ouvem a palavra PESQUISA, logo se arrepiam:
entendem "pesquisa" como averiguação ou investigação e temem pela própria pele. Uma "Loja
4 - Os Trabalhos de uma Loja de Pesquisas
IrJosé Maurício Guimarães
11
de Pesquisas" deve soar para esses como um estabelecimento comercial (ou policial) onde o
conhecimento de cada um é averiguado e a vida particular investigada.
Se usássemos outros termos, tudo ficaria mais fácil. Uma Escola maçônica ou uma Loja de
pesquisas seriam vistas como CÍRCULO DE ESTUDOS onde as atividades abarcariam
a compreensão e a descoberta de novos conhecimentos e caminhos para a Maçonaria.
Mas, quantos estão dispostos a isto? Não é melhor e mais cômodo deixarem tudo como está e,
uma vez por semana comparecerem à Loja para reclamar da Maçonaria e rosnar grosso contra
esse e aquele, para depois, na presença das autoridades maiores, se acovardarem?
Não existe uma "entidade" chamada Maçonaria, uma senhora vetusta, obesa e corpulenta
andando por aí. A Maçonaria é o conjunto das pessoas que fazem parte do espaço (âmbito) ou
das condições materiais, culturais, psicológicas e morais que envolve uma ou mais
pessoas. Se essa atmosfera gravitacional anda mal é porque os elementos que a compõem
vão de mal a pior.
Assim também com a escola e a pesquisa. Não é responsabilidade dos Grão-Mestrados a
escassez de domínio, teórico e prático da arte, técnica ou ciência de se "fazer Maçonaria".
Aprendizes e Companheiros têm o DIREITO a uma instrução eficiente e ao bom exemplo
que necessariamente deve partir de seus maiores. Expor os neófitos às mazelas pessoais
deste ou daquele obreiro, demonstrar diante deles o desconhecimento da Maçonaria como Lei
e Ordem, incitar a rebeldia gratuita é, no mínimo, uma afronta à inteligência alheia.
Foi por isso que, na Grande Loja Maçônica de Minas Gerais se criaram a Escola Maçônica e a
Loja de Pesquisas. Na primeira, são discutidos e estudados os aspectos da ritualística, da
ética, das leis e da postura maçônica. Na segunda - a Loja de Pesquisas - são debatidos e
discutidos os aspectos filosóficos, científicos e artísticos da vida maçônica; a cultura em todos
os níveis, as premissas humanistas, a cidadania, os direitos humanos e outros valores
universais, proclamando sempre os princípios da Maçonaria Universal.
A Loja de Pesquisas é jurisdicionada à Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, da qual
recebeu a Carta Constitutiva de Loja Especial (ou licenciada, nos termos do Landmark VII) em
virtude do Decreto do Grão-Mestrado Nº 1713, de 8 de novembro de 2007 assinado pelo Grão-
Mestre Antônio José dos Santos. A Loja rege-se pela Constituição e Regulamento da GLMMG,
pelo Regimento Interno e demais dispositivos maçônicos e legais. Tem uma Diretoria
(Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes, Orador, Secretário, Mestre de Cerimônias e
Cobridor do Templo e, em solenidades magnas, a composição necessária à prática ritualística.
Tive a honra de ser um dos pioneiros, fundador da Loja e seu primeiro Venerável Mestre.
Sucedeu-me o Irmão José Airton de Carvalho.
Agora, entrando em seu sétimo ano de existência (um susto para aqueles que profetizaram
apenas três meses de vida), foi honrado pela escolha, mediante voto, para reassumir
novamente o cargo de Venerável da Loja com os Irmãos Geraldo Gomes Mendes e Antônio
José da Silva nas Primeira e Segunda Vigilâncias, respectivamente. A posse acontecerá no
próximo doa 8 de novembro, sexta-feira, às 20 horas, no Templo Nobre da Grande Loja
Maçônica de Minas Gerais (Avenida Brasil, 478, bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte),
em sessão ritualística especial (Grau de Aprendiz); traje maçônico completo.
Todos vocês estão convidados, maçons da GLMMG do GOB e do GOMG. Solicito-lhes,
outrossim, que transmitam o meu convite aos demais obreiros de suas Oficinas. Queremos
conhecer todos vocês de perto.
12
A Loja entrou na maturidade. Após minha primeira gestão, trabalhamos com o apoio de Wantuil
Mendes Dutra Filho e Arcanjo Luís Nunes (Vigilantes) na formação e "decolagem" da Loja,
pois não foram poucos os que, escondidos em mofados bastidores, tramavam contra a Loja.
Passados os três primeiros anos, assumiu a direção da Loja, mediante voto, o Irmão José
Airton de Carvalho com Antenor Rodrigues Barbosa Júnior e Alex Sander Marques de Oliveira
nas Vigilâncias.
José Airton prosseguiu na consolidação e formatação da Loja e, na segunda metade de seu
mandato, encontrou um caminho válido e precioso para o fórum permanente da Loja de
Pesquisas. As palestras foram aos poucos sendo substituídas por mesas redondas onde cada
um dos participantes puderam expressar livremente suas opiniões.
A Loja de Pesquisas ganhou renome nacional; pode-se dizer que em cada Estado do país ela é
conhecida e sua estrutura tem servido de modelo para a criação de novos núcleos de maçons
interessados no aprofundamento das mais relevantes e desafiadoras questões da Maçonaria
no atual cenário social em que vivemos.
Parabenizo o Irmão José Airton de Carvalho pelos três anos à frente da Loja e conclamo a
todos para juntarem-se a nós nos próximos anos.
Não estamos interessados em Templos repletos; queremos quantidade, sim! - mas antes de
tudo qualidade e interesse na cultura Maçônica. Não pretendemos ensinar, mas promover
entre os Irmãos o compartilhamento das descobertas de cada um.
Recebam meu
T.'.F.'.A.'.,
José Maurício Guimarães
“ Deo Adjuvante Non Timendum”
.
13
Ora pro Nobis.
IrWilliam Spangler M.M.
ARLM União Diamantinense-
Oriente de Diamantina MG
As melhores e as mais lindas coisas do mundo não se pode ver nem tocar; elas
devem ser sentidas com o coração." Charles Chaplin
O padre Hans Lidder fora preso na igreja de São Estevão, paroquia da cidade de Lubeck na
Alemanha, por promover em suas homilias protestos contra a prisão e deportação de judeus na
cidade. Levado para o campo de concentração de Plaszow na Polônia, ele foi colocado na ala
destinada aospresbíteros prisioneiros e, como estudara farmácia e fora enfermeiro em hospital
antes de sua tonsura, ajudava no que podia aos enfermos e debilitados no campo. Além dos
remédios que conseguia e de curativos, orava pelos infortunados com veemência, pois
acreditava que a fé era o principio de toda cura. Por sua assistência e cuidados a todos sem
distinção de credo ou raça, ficou conhecido como o “anjo de Lubeck”. Em meados de agosto
de 1944, o campo recebeu a visita do Coronel Fritz Tobert, nazista fanático e membro das SS,
que percorreu os barracões em inspeção e presenciou o padre Lidder cuidando de uma ferida
na perna de um prisioneiro judeu. Postando de frente ao padre, Tobert perguntou: além de ser
alemão e padre católico ainda ajuda um judeu imundo? Suja suas mãos e trai sua pátria e
religião por um inimigo do Reich? Lidder olhou o coronel e respondeu: não existe
nacionalidade, politica e nem religião quando tratamos dos necessitados.Os atos de Deus
sãomagnânimos. O coronel ordenou que levassem o prisioneiro. Sabendo que o prisioneiro
seria fuzilado, Lidder ajoelhou e começou a rezar. Ainda reza por um judeu? Perguntou o
furioso coronel e chutou o padre que caiu no chão. Levantando, Lidder ficou na mesma posição
e começou a rezar de novo e disse: rezo pelos dois. O coronel perguntou: Que dois? Tem mais
judeus aqui? Lidder respondeu: rezo por você e por ele. O coronel deu uma gargalhada e falou
ao seu ajudante de ordens: Não precisamos de rezas e sim de conquistas. E retirou-se. O
ajudante de ordens Tenente Wolf agachou junto ao padre e disse: eu o conheço de
Lubeck,pois sou de lá também. Somos católicos. O Coronel é insensato e só acredita na
guerra. Padre, peço-vos: ora pro nobis. Tenho uma mulher e um filho e gostaria de viver para
eles. Segurando as mãos do jovem tenente, o padre Lidder prometeu:A fé é uma luz
deesperança que renasce nos desígnios de Deus.Rezarei toda manhã uma prece por você. No
outro dia, sabendo do trabalho do padre, o Tenente Wolf retirou da farmácia do campo vários
5- Ora pro Nobis
Ir William Spangler
14
medicamentos e ataduras, colocou-os em uma sacola e entregou sorrateiramente ao padre que
escondeu em seu barracão: não esqueça de sua promessa padre Lidder. Pediu Wolf e saiu
para se dirigir ao front russo.
Em maio de 1945, muito debilitado pelas péssimas condições que passara no campo de
prisioneiros, o padre Lidder foi libertado e enviado para sua cidade. Alguns meses depois,
ainda convalescendo de suas doenças, o padre Lidder viu a porta se abrir e um jovem soldado
entrar. Aproximando-se do padre ele pegou suas mãos e disse: lembra-se de mim, padre
Lidder? Sou o Tenente Wolf. Lidder fixou seus olhos no jovem e o reconheceu: Wolf? Mantive
minha promessa. Rezei por você toda manhã.Wolf emocionado respondeu: Sim padre Lidder.
Por sua promessa eu escapei de morrer duas vezes e sei que foi por causa de suas orações.
Nas frias noites eu pedia que lembrasse de mim e rezasse. Sentia-me confortado quando tudo
em minha volta se desfazia em lagrimas e destruição. Agradeço-tepor tudo. O padre Lidder
recostou no travesseiro e perguntou: e o Coronel Tobert? Também rezei por ele. Wolf olhou
com respeito e disse: ele pereceu tragicamente na retirada em Leningrado. Ainda seriamente
ferido ele me chamou e pediu que se vivesse o procurasse e pedisse perdão pelo que lhe fez.
Ele jamais esqueceu seu semblante. Ele não tinha a fé que era necessária para receber suas
orações. Nós o enterramos numa cova simples no meio das estepes. O padre Lidder elevou as
mãos em prece e começou a rezar. Wolf perguntou: por quem rezas agora padre? Lidder
calmante respondeu: por você ter sobrevivido para a sua família e pelo Coronel Tobert para
que ele tenha o perdão de Deus. O meu ele já tinha desde o momento que o conheci.
15
A IMPORTÂNCIA DAS NOSSAS PERCEPÇÕES
NO INTERIOR DO TEMPLO E DA LOJA
Irm.·. José Ronaldo Viega Alves
ronaldoviega@hotmail.com
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Oriente de S. do Livramento - RS
“É difícil descrever nossas sensações e nosso pasmo à medida que
a luz foi nos revelando a maravilhosa coleção de tesouros... porta-jóias
ornamentais, flores, vasos de alabastro, alguns maravilhosamente
confeccionados de lótus e papiro; estranhos santuários negros com uma cobra
dourada monstruosa surgindo de seu interior; baús brancos de aparência
bastante comum; cadeiras finamente entalhadas; um torno folheado a ouro; um
monte de enormes e curiosas caixas ovais; diante de nosso próprios olhos, na
soleira, uma linda taça “dos desejos” em forma de lótus em alabastro translúcido;
bancos de todos os formatos e estilos, tanto de matérias comuns quanto raros, e
por último, um desordenado monte de peças de carros de guerra emborcadas,
douradas e cintilantes, dentre as quais se podia enxergar um manequim. À
primeira vista, parecia a sala de adereços de palco de um teatro de ópera de uma
civilização extinta. Nossas sensações eram desencontradas, e repletas de uma
estranha emoção. Perguntamo-nos qual seria o significado de tudo aquilo. Seria
uma tumba mesmo, ou um mero depósito? Uma porta lacrada entre as duas
estátuas que serviam de sentinelas provou que havia mais além daquela câmara
e, com as inúmeras cártulas portando o nome de Tut-ankh-Amen na maioria dos
objetos diante de nós, não havia quase nenhuma dúvida de que atrás daquela
porta devia estar o sepulcro deste Faraó.”
(O arqueólogo Howard Carter, na descrição sobre o que estava vendo por ocasião
da recém aberta antecâmara, a mesma, que posteriormente o conduziu à
descoberta da tumba do Faraó Tutancâmon.)
INTRODUÇÃO
Dois motivos foram decisivos para que eu escrevesse o presente artigo. O
primeiro deles, diz respeito ao momento onde o Templo é transformado em Loja e a partir daí,
sobre as transformações que nele são operadas. Os ornamentos, os símbolos, as
representações e as alegorias, irão sendo objeto da subjetividade das nossas interpretações,
mas, os mistérios somente se desvelarão aos poucos, não por ocasião dos nossos primeiros
olhares curiosos, mas, pelo resultado de uma sucessão de olhares continuados, aliados aos
estudos que empreendermos ao longo do tempo que dedicarmos à Maçonaria. O segundo
motivo nasceu da leitura de uma gama de assuntos decorrentes do amálgama Templo-Loja, e
que envolvem descrições e analogias daí decorrentes, baseadas, com certeza, nas
6- A Importância das nossas Percepções no Interior do Templo e da Loja
Ir José Ronaldo Viega Alves
16
percepções, nas experiências e nas sensações que cada um deve possuir e sentir, sempre que
vivencie eventos de tal natureza.
Quanto ao trecho do livro citado logo após o título do presente trabalho, serve
basicamente de referência ou de ilustração para registrar o que podemos definir ou chamar de
“primeira impressão”, também aquela descrição mais imediata de um ambiente que até então
era tido como desconhecido. Podemos perceber muito nitidamente, a emoção que se apossou
do arqueólogo Howard Carter, que vinha de uma sucessão de frustrações e desencontros
durante os anos dedicados a sua busca histórica, quando então vislumbrou e passou a relatar
em seguida o que olhos mortais não viam há muitos séculos: nesse caso, era somente a
antecâmara, porém, rica em objetos de todos os tipos. Essa descoberta o levaria de imediato à
descoberta da Tumba onde estava enterrado o Faraó Menino, ou Tutancâmon.
A impressão causada, ou o pequeno relato do arqueólogo, tem o escopo de
deixar materializado, digamos assim, aquele momento único, aquele momento de impacto que
a descoberta de algo novo pode causar em nossos sentidos. No caso de H. Carter, o momento
aquele era de contemplar algo tão único e tão especial, e tentar descrever com as palavras que
lhe vinham à mente, ainda que, sob forte emoção. Por simples analogia, em algumas
passagens da sua descrição é possível pegar carona para viajar no tempo, até a cerimônia da
nossa Iniciação, onde quase ao final, contemplamos o Templo em sua totalidade, pela primeira
vez.
SOBRE OS TEMPLOS E OS SEUS MODELOS
Julgo interessante citar aqui, um trecho proveniente da leitura de outro artigo
que serviu para aguçar a minha curiosidade, e que serve de subsídio também. O artigo em
questão versava sobre a história da Reforma Protestante. Foi na introdução do mesmo, que me
deparei com a descrição que segue e que me remeteram de imediato à Maçonaria:
“TEMPLO – Ao contrário da Igreja Católica, o espaço de reunião dos protestantes não é um
local sagrado, e só adquire esse status durante a celebração do culto. Seu nome e sua forma
(mais ou menos circular ou alongada) fazem referência ao templo de Salomão, em Jerusalém.
(...) A mesa de comunhão (para as igrejas reformadas) ou o altar (para os luteranos) é também
importante: ali se celebra a Ceia, um dos sacramentos reconhecidos pelos protestantes. Na
maioria das vezes, a mesa traz uma Bíblia aberta, livro que serve de fundamento à vida de um
protestante.”
Sabidamente os Templos maçônicos e as Igrejas católicas tiveram suas formas
inspiradas no Templo de Jerusalém. Ainda, que as abóbadas das catedrais e igrejas gregas e
romanas, na maioria das vezes aparecem pintadas de azul, salpicadas de estrelas douradas
numa clara alusão à abóbada celeste. Durante a Idade Média, os maçons construtores
pertenciam às associações monásticas, as quais eram dirigidas pela Igreja, e a orientação era
no sentido de que as edificações erigidas tivessem como modelo o Templo dos hebreus, até
porque a Igreja era a herdeira legítima do Judaísmo. Não devemos esquecer que o Templo
Maçônico guarda inspiração arquitetônica primitiva com o Tabernáculo dos hebreus. Daí para o
modelo que serviria aos templos maçônicos, tanto na sua edificação, como na sua decoração,
não foi muito difícil chegar aos mis atuais. Oportuno citar Theobaldo Varoli quando assim se
pronunciou: “Evoluíram os Templos Maçônicos, com entradas pelo Ocidente, como nas Igrejas
cristãs, e não pelo Oriente, como nos Templos do antigo Egito e no próprio Templo de
Salomão. Finalmente, o Templo Maçônico não passa de um parlamento no interior de um
puramente simbólico, diferente e suposto Templo de Salomão.” E com relação ao que foi citado
anteriormente sobre os templos protestantes, digamos que num terreno de tantas ramificações,
chega a ser natural o que foi exposto, já que, o Protestantismo também é de natureza cristã, o
que remete tudo outra vez à primeira origem que é o Judaísmo. Por outro lado, o que me
chamou mesmo a atenção foi o fato de ter sido dito ali, que o espaço de reunião dos
protestantes não é considerado um local sagrado se não estiver havendo a celebração do
culto, mas, enquanto da duração deste sim, haverá o status de sagrado. A semelhança que aí
encontrei e que me levou a tecer algumas considerações é a questão não sobre a sacralidade
em si, mas, sobre a duração em si, ou seja, dura a sacralidade do templo protestante por
ocasião da celebração, dura a Loja enquanto transcorre a sessão, já que, depois que é
17
fechada ela se desfaz. Há em ambas, uma aproximação, no que tange à construção de um
tempo dentro de outro tempo. Ou do que se pode chamar de etéreo.
Num trabalho publicado na revista “A Trolha” intitulado “À Sombra das Colunas”,
do Irmão Ricardo Zanello, encontrei outro trecho importante, e que vem somar-se ao que eu
tinha em mente para escrever. Diz o seguinte: “Quando adentramos no Templo Maçônico pela
primeira vez, a sensação quase indescritível é a da exuberância de cores e de objetos que
estão posicionados segundo uma lógica ainda incompreensível. Tudo está certo e em lugar
planejado, mas aos “olhos experientes”, quando o Templo se transforma em Loja, há uma
transmutação, e no mesmo local onde encontrávamos apenas objetos, identificamos
informações, lições, alertas que deixam o silêncio do objeto que habitam e gritam como um
apelo para a consciência dos Maçons.”
SOBRE A PERCEPÇÃO
Ainda que possamos incluir na definição de percepção vários aspectos que lhe
são inerentes, de uma maneira geral, podemos defini-la assim:
PERCEPÇÃO – ação e efeito de perceber. Receber através dos nossos sentidos as imagens,
impressões ou sensações externas. Compreender e conhecer algo. Os estudiosos afirmam que
a percepção permite ao sujeito captar a informação de meio envolvente através da energia que
chega até aos sistemas sensoriais.A percepção visual resulta de um estímulo ou impressão
luminosa registrada pela visão. As diferenças de percepção é uma questão de interpretação
das informações recebidas, onde irão fazer diferença as dessemelhanças a nível de cultura, a
educação, a inteligência e a faixa etária, entre outras.
Agora se entendi bem, e a percepção é exatamente a recepção pela via dos
sentidos e da mente, das imagens e das sensações externas, além de que, há diferenças de
percepção no tocante à interpretação a nível de cada um, o que citei de antemão relacionado
ao que o arqueólogo Howard Carter viu, era do seu ponto de vista, onde contribuíam
sobremaneira, o seu conhecimento das culturas antigas, em especial a egípcia, e a sua ótica
de arqueólogo. Na visão de outro, certamente outro relato seria construído, levando-se em
conta, s peculiaridades de cada um, e assim por diante.
A minha primeira visão do Templo Maçônico, a minha percepção foi o resultado
da minha interpretação, da minha bagagem cultural, etc. O que me faz concluir que cada um
teve uma primeira e única percepção, ou que o momento primeiro da visão do Templo para
cada um foi muito particular.
NOÇÕES SOBRE O TEMPLO E A LOJA
Existem discussões intermináveis e divergências entre uma legião de autores,
cada um apresentando as razões que julgam mais sensatas para defenderem as suas
posições, quando o assunto é a correta definição de Loja, mas, não é o propósito deste
trabalho enveredar pelo terreno da polêmica. Somente para constar, e conforme Aslan, que se
baseou em Lionel Vibert, a palavra Loja foi mencionada pela primeira vez em um documento
de 1292, o que é muito antigo. O intuito aqui é atentarmos para o que pode ser muito tênue
para uns e impressionante para outros, levando em consideração a Loja, a partir do momento
em que ela é instaurada, e dizer que o grau de sensibilidade ou de percepção e que irá
determinar as nossas impressões, o nosso interesse maior ou menor, e por extensão o
“sermos” ou “estarmos”.
Do dicionário do Irmão João Ivo Girardi, colho de uma frase posta na descrição
referente ao verbete Loja: “Templo é o corpo e a Loja é a alma.”
Conforme Jules Boucher, em sua obra clássica “A Simbólica Maçônica‟, ele diz o
seguinte: “os autores maçons ainda discutem a respeito das designações respectivas de
Templo e de Loja. Para uns, a Loja é o próprio Templo, para outros, ela é apenas um grupo de
maçons e para outros ainda, a Loja só existe quando os maçons estão reunidos, deixando de
existir em seguida.” Ainda, constantes da mesma obra, no capítulo intitulado “Os Templos da
Antiguidade”, há alguns pontos interessantíssimos a serem considerados, de onde transcrevo
as seguintes passagens: “Os templos da antiguidade não tinham janelas; a luz só entrava pela
porta de entrada mas seu interior era iluminado por lâmpadas. (...) O vazio espaçoso, a
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escuridão e o silêncio são elementos próprios para produzir uma impressão profunda num
templo. O sublime, diz R.Otto, e também o que é puramente mágico, seja qual a força da
impressão que eles produzam, não passam de meios indiretos que a arte possui para
representar o „numinoso‟. Entre nós, no Ocidente, ele não dispõe para esse efeito senão de
dois meios diretos, e esses meios, fato significativo, são ambos negativos: são a escuridão e o
silêncio. A escuridão deve ser realçada por um contraste que a torna ainda mais sensível; ela
deve ser capaz de fazer esquecer qualquer claridade. A penumbra sozinha é “mística”. Ela
produz todo o seu efeito quando combinadas com o “sublime‟. À escuridão corresponde, na
linguagem dos sons, o silêncio. Ao lado do silêncio e da escuridão, o Oriente conhece um
terceiro meio de produzir uma impressão poderosamente numinosa: é o vazio. O vazio
espacial é, por assim dizer, o sublime no plano horizontal. As igrejas e, sobretudo, as catedrais
esforçaram-se por associar esses três elementos, e é possível reuni-los nos Templos
maçônicos, apesar de sua relativa exigüidade, mediante uma disposição apropriada, antes de
mais nada, reduzindo a decoração ao mínimo necessário.”
Como se pode deduzir há uma preocupação bem antiga em produzir “efeitos
especiais”, para exatamente sensibilizar as nossas percepções durante a nossa estada dentro
de um Templo.
Das minhas leituras, aliadas a minha percepção visual, evidentemente, formei
as minhas concepções de Templo e de Loja. Esse somatório envolve a certeza, pelo menos,
que a Loja embora tenha sugerido em outros tempos um lugar específico, e aqui estou me
reportando à época da Maçonaria Operativa, às edificações rústicas dentro do canteiro de
obras, onde eles guardavam ferramentas, ou onde os operários construtores se reuniam para
descansar, ainda que já estivessem configurados ali, trabalhos também de caráter maçônico,
hoje essa concepção de Loja está afeta ao que podemos chamar de reunião de maçons com
objetivos maçônicos. Daria até para supor, e assim tem sido feito, considerando a evolução do
conceito, que a Loja toma o seu formato quando os Irmãos se reúnem, e não exatamente pelo
fato de que há um local específico para ela acontecer. Aqui, com o objetivo de esclarecer
melhor, vale dizer que qualquer local físico, que seja destinado à reunião dos Maçons, ou a
uma “Loja em trabalho”, passa a valer como um Templo, mesmo sem o que conhecemos como
o convencional pertencente a um Templo, pois, ali está representado simbolicamente o
Universo, e onde os Maçons estão em seu interior. Num outro aspecto, ou voltando ao Templo
físico ou tradicional, um mesmo Templo pode ser compartilhado para outras Lojas, em
diferentes dias, normalmente, e isso é muito comum. Esses objetivos atendem a um Ritual e a
uma Liturgia. O importante é saber que, a Loja surge no interior do Templo, e isso pode até
soar um tanto estranho, pois, não são poucas as confusões que alguns fazem. Mas, se
tivermos em mente o conhecimento de que o Templo Maçônico é um recinto consagrado para
os nossos trabalhos, e que pelo que foi citado é um ambiente que exige todo o respeito e
veneração dos Irmãos, tudo fica mais fácil de ser compreendido.
DA TRANSFORMAÇÃO DO TEMPLO EM LOJA
O Templo é o lugar que passou pela “sagração”, um ato litúrgico que imprimiu no
mesmo uma sacralidade TRANSFORMANDO-O no lugar onde deveremos adentrar em atitude
de respeito, para assim permanecermos em seu interior. Decorrente do ritual ali processado,
da reunião com os demais Irmãos, da harmonia que foi instaurada, o Maçom deverá retirar as
energias positivas, os bons fluídos, os ensinamentos úteis, pois, isso ele veio buscar, e a sua
missão é depois repassar isso tudo ao mundo lá fora em oferecimento aos seus semelhantes
no intuito de transformar para melhor o mundo em que vivemos.
Não existe o sistema aquele metódico de aprendizado, o que existe é uma
interpretação intuitiva dos símbolos, por conta do empenho de cada um, e por conta do seu
comprometimento e motivação, pois, todo aquele que adentrar ao Templo motivado e cônscio
do que veio fazer e buscar ali dentro, certamente aprenderá de uma maneira diferente e
aprofundada.
A partir do momento em que a Loja é composta, cada um passa a concentrar-se
mais, cooperando assim para que a soma das suas energias positivas criem a egrégora ideal.
19
A união de todos, para que todos saiam dali fortalecidos, elevados moral e espiritualmente, e
para que os trabalhos transcorram em honra e glória do Grande Arquiteto do Universo.
O TEMPLO SIMBÓLICO
O nosso Templo físico, ou de pedra, é o Templo que representa o Universo, e o
Universo é o próprio Templo de Deus. No interior desse Templo é que a Loja se realiza. No
interior da loja, cada Maçom busca reconstruir seu próprio Templo interior, pois, em Loja, na
verdade nos consideramos num plano mental e espiritual que transcende ao contexto aquele
do Templo de pedra. Ao Homem-Maçom cabe trabalhar para desbastar a pedra bruta,
modelando-a e polindo-a. O Templo interior do homem, do Maçom é uma miniatura do
Universo. O nosso êxito consistirá em alcançarmos a beleza do Templo que queremos
construir.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
Revistas:
“A Trolha”, n° 20, 40, 195, 309, 314 e 315.
“História Viva” n° 20 – Grandes Temas: Os Protestantes
Livros:
BOUCHER, Jules. “A Simbólica Maçônica”- Editora Pensamento
CAMINO, Rizzardo Da. “Dicionário Maçônico”- Editora Madras - 2006
COLLINS, Andrew & OGILVIE-HERALD, Chris. “Tutancâmon” - Editora Landscape – 2004
DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO VEJA LAROUSSE - Editora Abril S/A - 2006
JUNIOR, Raymundo D’Elia. – “Maçonaria – 100 Instruções de Aprendiz” – Madras editora Ltda. 2010
20
Este bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes - PR
e está sendo apresentado às terças, quintas, sábados e domingos
questões de pé e à ordem
Solicitação que faz o Respeitável Irmão Silas Augusto de Souza, GOB, REAA, sem declinar o
nome da Loja, Oriente (Cidade) e Estado da Federação.
silascaze@hotmail.com
Estou elaborando uma pesquisa sobre o significado do tema “EM PÉ E A
ORDEM” sobre a óptica do REAA, para poder, com base nas informações colhidas,
elaborar um trabalho sobre o tema. Para tanto, conto com sua costumeira e balizada
colaboração relatando-nos sua opinião sobre tema que ora colocamos à sua apreciação.
Questionamentos:
1 - Qual o significado e a origem da expressão “De pé e a Ordem”?
2 - Qual o significado ritualístico ou litúrgico da orientação para que estando o maçom
em Loja e de pé, deverá este, necessariamente, estar de “Pé e a Ordem”?
3 - De que forma o Obreiro deve postar-se, estando ele em Loja, parado e de
pé, quer seja para usar da palavra ou não?
4 - O correto seria o Obreiro estar em pé e a ordem?
5 - Porventura o Irmão Juk poderia informar a razão e até mesmo o fundamento formal
(legal) que autoriza os Veneráveis, que, de tempos pra cá, vem dispensando os Obreiros
- quando estão de pé (parados), em Loja a se desfazerem do Sinal de Ordem? Isso seria
correto?
Tenho notado que alguns Veneráveis, aleatoriamente, liberam somente os obreiros que
estão postados no Oriente, ficando os que estão no Ocidente, de forma discriminatória,
tendo que se portarem conforme orientação ritualística ditada, ou seja, de Pé e a Ordem.
Vários Veneráveis ao ser perguntados à razão de estarem liberando os obreiros de se
portarem conforme determina o ritual, ou seja, “De pé e à Ordem”, simplesmente não
7 - Perguntas e Respostas
Ir Pedro Juk
21
sabem responder e muito menos o de fundamentar suas atitudes, ou seja, a razão de
assim procederem. Uns respondem de forma bem simplória, dispenso porque tenho
visto outros assim fazerem.
CONSIDERAÇÕES:
1. Estar à Ordem é o mesmo que estar pronto para o labor no canteiro (Loja); a disposição
para o trabalho disciplinado. Essa expressão não é comum a todos os Ritos como
procedimento. Geralmente um rito de vertente francesa, como é o caso do Rito Escocês
Antigo e Aceito, está previsto que em Loja aberta todos os Obreiros que estejam em pé
e parados, permanecem à Ordem – corpo ereto, pés em esquadria, e Sinal Penal
composto. A origem da expressão é mais bem entendida a partir da Moderna Maçonaria
– Século XVIII.
Existe ainda uma redundância no termo – só fica à Ordem aquele que estiver em pé.
Ninguém fica à Ordem estando sentado. O termo mais correto seria simplesmente à
Ordem.
2. Para o rito que assim previr como dito no item anterior significa prontidão; servidão; a
disposição. A sua necessidade geralmente está condicionada à doutrina do rito, cujas
diferenças se apresentam conforme as vertentes maçônicas. No Craft (inglês) não é
comum essa prática, já que nesse conceito, o Obreiro em pé dá primeiro o passo
regular, compõe o Sinal e imediatamente o desfaz pela pena simbólica. Ato seguido
pousa as mãos cruzadas sobre o avental, fazendo em seguida o uso da palavra. Já na
ilharga francesa, o Obreiro se posta com o sinal composto e só o desfaz ao retomar
assento. De qualquer maneira, quaisquer desses procedimentos indicam um sentido
figurado de prontidão.
3. Como anteriormente já explicado. No Rito Escocês, estar à Ordem é estar em pé e
parado com o corpo ereto e os pés em esquadria. Como quem assim estiver postado
obrigatoriamente compõe o Sinal Penal esse conjunto por si só dá a conotação de se
estar à Ordem.
Ainda nesse sentido existe a regra que não se faz sinal com um objeto de trabalho. Isso
significa que estando um Obreiro empunhando (segurando) o objeto, ele somente não
comporá com ele o Sinal Penal, todavia o corpo permanecerá ereto (aprumado) e os
pés em esquadria unidos pelos calcanhares.
Reforçando esse tópico – o Obreiro autorizado a se posicionar em pé, compõe o Sinal,
menciona as Luzes (isso não significa saudação), fala e, antes de tomar assento
novamente, desfaz o Sinal pela pena simbólica e senta. Obviamente podem existir
outras situações se estiverem previstas no ritual.
4. Estar à Ordem, posto que no ato seja exigida também a composição do Sinal, o termo e
a prática é somente usada em Loja aberta.
5. Entendo que regra é simplesmente para ser cumprida. Esse costume de dispensas
indiscriminadas dos Sinais por muitos Veneráveis é um verdadeiro atentado contra a
ritualística. De modo generalizado isso é mesmo ilegal. O que existe é apenas a
questão de bom-senso. Em algumas oportunidades o Venerável até pode dispensar o
Sinal, como é o caso de uma leitura de texto. Agora essa “banalização ritualística” que
22
alguns dirigentes da Loja vêm praticando é completamente ilegítima. A regra é para
todos, desde o Ocidente até o Oriente. Em Loja aberta o Obreiro em pé e parado estará
à Ordem compondo impreterivelmente o Sinal Penal. Assim, é completamente irregular
essa generalização de dispensa dos Sinais praticada por alguns Veneráveis. É até uma
questão do Orador como Guarda da Lei corrigir esse despautério.
Quando esse equivocado procedimento aparece, o ato tende a colaborar para que
“certos” Irmãos, desprovidos do “si mancol” profiram longos e rançosos discursos
abusando da paciência dos outros e em particular do Secretário que, em nome de certa
“liberdade de expressão” se vê obrigado a registrar todo o “lero-lero” – ai dele se na
próxima sessão a verborragia não estiver apontada ipsis literis. Lá vem mais perda de
tempo para se emendar a Ata e... “pelo adiantado da hora vamos suspender o período
de instrução”
É notório que a composição de um Sinal Penal por tempo estendido causa desconforto.
Se bem observada essa tradição, ela é também uma maneira de se coibirem esses
“abusos parlatórios”.
Aproveito aqui para colocar mais um apontamento – Sinal de Ordem. Esse é outro
termo que não apresenta qualquer justificativa. Não seria o Sinal Penal?
Infelizmente muitos “ritualistas” e as suas compilações poluíram nossos costumes com
esse equívoco. Talvez tenham pensado estes apenas no leite fervendo e esqueceram
que para ferver o leite precisamos lembrar que o leite só existe porque a vaca o
produziu. À bem da verdade não existe “sinal de ordem”. O que verdadeiramente existe
é o ato de se “estar à Ordem”. Quem está à Ordem compõe o Sinal Penal. Assim
bastaria o termo à Ordem, já que o ato subentende a necessidade de se compor o
Sinal, porém esse Sinal é o Penal. Então que “estória” seria essa do tal “sinal de
ordem”.
Ordem – substantivo feminino – dentre outros significa: disposição conveniente dos
meios para se obterem os fins – seria talvez a melhor definição para o caso da prática
maçônica e o termo abordado.
Não confundir com “questão de ordem”.
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
JULHO/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde
( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
23
Lojas Aniversariantes do GOSC
Data Nome Oriente
20/10/2008 Construtores da Paz nr. 117 Chapecó
21/10/1972 General Bento Gonçalves nr. 20 Araranguá
22/10/1997 Sol do Oriente nr. 68 Camboriú
26/10/1975 Acácia das Neves nr. 22 São Joaquim
30/10/2002 Frank Shermann Land nr. 100 Florianópolis
02/11/1991 Seixas Neto nr. 45 Florianópolis
03/11/1971 Acácia dos Campos nr. 17 Campos Novos
03/11/2010 Colunas da Sabedoria nr. 130 Joinville
07/11/2001 Zodiacal nr. 89 Zodiacal
Lojas Aniversariantes do GOB/SC
Data Nome Oriente
23.10.00 Luz E Harmonia - 3347 Brusque
26.10.96 Arquitetos Do Vale - 2996 Blumenau
26.10.08 Amigos Da Liberdade - 3967 Palhoça
27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí
28.10.95 Luz Do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis
04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau
12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó
8 - destaques jb
Resenha Geral
24
Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
19/10 Gênesis, nr. 47 Florianópolis
20/10 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis
22/10 Sentinela do Oeste, nr. 17 Chapecó
25/10 Cavaleiros da Luz Florianópolis
28/10 Delta do Universo, nr. 98 Florianópolis
28/10 Jack Matl, nr. 49 Rio Negrinho
05/11 União do Vale, nr. 69 Blumenau
10/11 Arte Real Santamarense, nr. 83 Santo Amaro da Imperatriz
14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim
SEMAC 2013
Começa neste sábado em Londrina o SEMAC - 2013 com a seguinte programação:
07:30h – Recepção dos participantes com café da manhã.
08:30h – Palavra do Gr.‟. Mestre que estará presente.
08:40h – Abertura dos trabalhos com palestra magna.
10:00h – Apresentação dos trabalhos inscritos (das 3 potências).
12:00h – Almoço
13:30h – Retorno com apresentação de trabalhos.
15:30h – Coffee Break
15:30h – Encerramento e lanche.
Traje: Não é necessário paramentos e nem terno.
O convite está assinado pelo Irmão Vilson Stadtlober, Venerável Mestre da Loja
Regeneração 3ª
LOJAS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL - SANTA CATARINA
- CALENDÁRIO DE EVENTOS - CONVITES -
OCASIÃO
LOJA SIMBÓLICA ENDEREÇO EVENTO
DATA HORA
19-10-13 08:00 Atalaia 3116
Itajaí-SC
Fone: 47-9172-8849
INICIAÇÃO: Farley Cerri e
Marco Antônio de Oliveira
19-10-13 17:00 Quintessência 3572
Rua Inhambu, 100 - Centro,
Tijucas/SC
INICIAÇÃO: Luiz Felipe
Bernardon e Márcio Fiorin
Cardoso
25
Loja Vigilância e Fraternidade entrega comenda D. Pedro
A Loja Maçônica Vigilância e Fraternidade de Inhumas 1160, dia 15.10.2013,
realizou uma Sessão Magna para homenagear o Irmão Edson Jardim, com a
comenda D. Pedro I, pelos seus 50 anos de vida maçônica.
Os trabalhos foram comandados pelo Venerável Valdeli Davi Barbosa que contou
com a honrosa presença do Sapientíssimo Grão-Mestre Adjunto do GOB, Irmão
Eurípedes Barbosa Nunes, representado, neste ato, o Grande Oriente do Brasil e
o Grande Oriente do Brasil – Goiás.
Após os trabalhos ritualísticos, o Venerável Valdeli transformou a Loja em sessão
pública e passou a coordenação dos trabalhos ao Sapientíssimo Irmão Barbosa.
Este, por sua vez, solicitou aos ex-Veneráveis da Loja que entregassem o
diploma, e, aos familiares, para ajudá-lo a colocar a comenda D. Pedro I no peito
do Ir. Edson Jardim.
Nesse passo, o Ir. Edson, muito emocionado recebeu os aplausos dos presentes
e disse: - Estou muito contente e agradeço primeiramente ao Grande
Arquiteto do Universo e depois a minha esposa e toda minha família que
me deram força para que eu chegasse até aqui, muito obrigado meus
irmãos.
Presentes à sessão, os seguintes dignatários visitantes: Jerônimo Bernardino
(Sec. Nac. Adj. de Ass. Paramaçônicos), Eurípedes Silveira (Comenda D. Pedro
I), Renato de Paula Silveira (Coordenador Regional), Daniel Duarte (Sec. Adj.
RP).
Para ver as fotos deste evento clique aqui
Abel Tolentino de Oliveira Junior
Secretário Estadual de Comunicação e Informática
Grande Oriente do Estado de Goiás - www.gobgo.org.br
26
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas -
de Juiz de F ora - começou em Brasília, o
XX Encontro de Membros
Começou em Brasília o XX Encontro de Membros Correspondentes da Loja
Brazileira de Estudos e Pesquisas, com reunião ontem (sexta-feira) do Clube do
Ganso e da Grelha, com o tema "A Instituição Maçônica deve se pronunciar
sobre a política nacional?".
O Encontro prolonga-se neste sábado, durante todo o dia com a discussão do
tema "Os Maçons diante da degradação ética na sociedade"
O local dos Encontros desenrola-se no GODF - SQN 415 - Área para Templos em
Brasília.
Para as Cunhadas, programação especial com palestras motivacionais na parte da
manhã e City Tour à tarde.
O conclave terá logo mais às 20h30 Jantar Dançante de Encerramento e
Confraternização, na sede da Fundação dos Rotarianos.
O JB News deseja muito sucesso em mais esse Encontro.
27
Agora, o Desafio da semana (8)
DESAFIO8 -
Aquilino R. Leal
Em uma de nossas viagens em direção à bela cidade de Florianópolis com suas não
menos belas 43 praias, curtindo a vida e com a intenção de visitar o „bro‟ Jeronimo – o
editor do JB NEWS, a minha mulher Vilma, em dado momento, reparou que na estrada
estávamos passando por certo marco quilométrico indicado por dois algarismos; como a
estrada era uma reta, continuamos mantendo a velocidade do carro constante e não é
que exatamente meia hora depois a mulher observou outro marco quilométrico com os
mesmos algarismos do primeiro porém em ordem trocada; achamos aquilo uma mera
curiosidade e continuamos a manter carro com a mesma velocidade e constante.
Passada mais meia hora, tivemos uma outra surpresa: o marco quilométrico que agora
víamos tinha os mesmos algarismos do primeiro, na mesma ordem do primeiro mas com
um zero (0) entre eles...
Fica a pergunta: Qual era a velocidade do carro, por hipótese constante?
Resposta: Na próxima sexta-feira; enquanto isso mande-nos tua resposta, justificada,
que a publicaremos no decorrer da semana.
Este mais é um desafio enviado pelo Irmão Aquilino R. Leal que escreve
todas as quartas-feiras e domingos para oJB NEWS.
A resposta/solução juntamente com o enunciado, para reavivar a mente do
leitor, será fornecida na próxima sexta-feira, prazo suficiente para pensar-se
em uma solução.
Tais desafios poderão ocorrer esporadicamente ainda que, no máximo,
semanais.
Pronto... Agora o Editor vai ter que quebrar a cabeça!! (outra vez...)
28
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal.
Acesse www.radiosintonia33.com.br
1 -So vendo. Se alguém me contasse eu não acreditaria. Dois cisnes negros
buscam a comida e alimentam os peixinhos do lago. Incrível. Muito autêntica
para ser montagem.
https://www.facebook.com/video/embed?video_id=536751296391344
2 - Canadá: cenas e imagens são de uma exuberância impressionante com
qualidade muito próxima à perfeição.
www.youtube.com/watch_popup?v=ThFCg0tBDck
3 - Asas do Desejo - Filme Legendado para o seu sábado.
http://www.youtube.com/watch?v=dnJvRmdDMGE
29
O Ir Adilson Zotovici,
escreve todos os sábados neste espaço
PORTA ESTREITA
Olho o caminho adiante
Senda florida de amor,
Com forte luz radiante
Qual conduz o viajor !
Às vezes até hesitante !
Vê-se pois, por todos cantos
Em quantidade abundante
“Portas” que guardam recantos !
Mas há a vereda edificante
De virtudes, sacrifícios, da razão !
Como também a inebriante
Que errante, dos vícios, da ilusão !
E com livre arbítrio o andante
Em várias, baterá por certo
E adentrará confiante
Em propício momento...incerto !
fechando a cortina
30
E parece até destoante
Nesse mistério augusto
Ser a porta fecundante
Estreita ao pio, ao justo !
É passagem importante
Com o bom volume “da obra”
Que o obreiro viajante
Leva em seu Templo de sobra !
Qual só breca o Ser vagante
O ímpio, o mercenário,
O desigual do semelhante
Pois só material seu ideário !
A Lei divina é flagrante !
Portas estreitas em verdade
Qual passa o Ser triunfante
Se rotundo de bondade !
Pois nobre, não é o extravagante !
O abastado cativo do cobre
Que na caridade, titubeante
Na verdade, eterno pobre !
Riqueza é a resultante
Do crescimento em cada paragem
Do espírito, alvo e fulgurante...
Junto ao “PAI”, na eterna viagem !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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Jb news informativo nr. 1143

  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1143 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - sábado, 19 de outubro de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Ir Barbosa Nunes - Escândalos da Ferrovia Norte-Sul Bloco 3 - IrMario López Rico - Bienvenido Hermano – Carta a un aprendiz entrado Bloco 4 - IrJosé Maurício Guimarães - Os Trabalhos de uma Loja de Pesquisas Bloco 5 - IrWilliam Spangler - Ora pro Nobis Bloco 6 - Ir José Ronaldo Viega Alves - A Importância das nossas Percepções no Interior do Templo...... Bloco 7 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas ( do Ir Silas Augusto de Souza - " Questões De Pé e à Ordem " Bloco 8 - Destaques JB - Hoje trazendo os versos do Ir. Adilson Zotovici (Porta Estreita) Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 19 de outubro de 2013, 292º dia do calendário gregoriano. Faltam 73 para acabar o ano. Dia do Profissional de Informática; do Guarda Noturno e Dia Mundial do Comerciário Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2  202 a.C. - Batalha de Zama: batalha decisiva da Segunda guerra púnica em que o exército romanos derrota os cartagineses.  1765 - Os vinte e sete delegados de nove colónias americanas redigem uma declaração de direitos e liberdades após participarem no Congresso do Acto do Selo.  1781 - Revolução Americana de 1776: o exército britânico, sob o comando de Lord Cornwallis, rendeu-se em Yorktown para as forças rebeldes americanas lideradas por George Washington.  1813 - Napoleão Bonaparte é vencido pelos aliados na Batalha das Nações, que envolveu 500 mil homens.  1822 - A Câmara da Vila de São João da Parnaíba proclamou sua emancipação em relação a Portugal, marcando a adesão do Piauí à independência do Brasil.  1848 - Fundação do município de Pouso Alegre (Minas Gerais, Brasil).  1890 - Fundação do município de Ijuí.  1901 - Santos Dumont convoca jurados do Aeroclube de Paris para testemunhar a volta do seu dirigível nº 6 em torno da Torre Eiffel e arrematar o prêmio Deutsch.  1902 - Na sua primeira partida oficial, o Fluminense Football Club goleou o Rio Football Club por 8-0.  1921 - António Granjo, líder do Partido Liberal Republicano é assassinado no episódio conhecido como Noite Sangrenta.  1945 - Iugoslávia é o primeiro país a ratificar a carta da ONU e permaneceu como Estado- Membro até seu desmembramento em 1990.  1960 - Daisaku Ikeda desembarca em São Paulo e funda o Distrito Brasil o Primeiro fora do Japão. Dava-se início ao que seria a BSGI  1964 - Criação do município de Ivoti (Rio Grande do Sul, Brasil).  1967 - Sonda Mariner 5 sobrevoa Vênus.  1974 - É criado o território de Niue, pertencente à Nova Zelândia.  1979 - Brasil, Argentina e Paraguai assinam acordo tripartite para recursos hidráulicos no trecho do Rio Paraná desde as Sete Quedas até a foz do Rio da Prata.  2003 - Beatificação de Madre Teresa de Calcutá 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
  • 3. 3  Dia do Profissional de Informática  Dia do guarda noturno.  Dia Mundial do Comerciário.  Dia da Inovação, no Brasil, segundo a Lei 12.193 de 14 de janeiro de 2010  Dia do Piauí (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1810 A Loja de Promulgação (para união dos Antigos e Modernos) resolve que a Cerimônia da Instalação dos Mestres deve ser observada 1888 Fundada a Loja Maçônica Cataguense, em Cataguazes-MG, do Grande Oriente do Brasil. 1927 Criado o Grande Oriente do Estado do Paraná 1933 Criação da Grande Loja de Portugal, por ocasião da reconsagração do Supremo Conselho de Portugal, em Washington. 1971 Arquivado como improcedente o processo calunioso contra diversos irmãos do Grande Oriente de São Paulo, entre eles José Castellani feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia
  • 4. 4 INFORMATIVO BARBOSA NUNES ESCÂNDALOS DA FERROVIA NORTE-SUL Artigo 141 do Ir Barbosa Nunes Grão-Mestre Geral Adjunto do GOB Em 1954, aluno do curso primário do Grupo Escolar José Ludovico de Almeida, de Itauçu – GO, minha cidade natal, tempo saudoso e que me marca eternamente, recebi de presente no Natal daquele ano, do meu pai Juvenal Nunes Barbosa, desencarnado há um ano e sete meses, o livro “Homens que Fizeram o Brasil”, editado pela Casa Publicadora do Brasil. Os vultos considerados nesta obra, representam pontos altos da história pátria. Foram e são muito estudados. Era o que desejava meu pai. Que eu conhecesse suas vidas, possuidores de valores como a modéstia, humildade, perseverança, honradez, altruísmo, operosidade, coragem, espírito de iniciativa, superioridade de sentimentos, amor à verdade, afeição de família, honestidade, temperança, enfim, qualidades que nos elevam como pessoa. Entre as personalidades biografadas, encontrei várias páginas descrevendo o maçom Irineu Evangelista de Souza, vida marcada na história do Brasil, pelo empreendedorismo que o identifica com pleno reconhecimento de todos nós, pelo título de maior empreendedor de empresas, Barão de Mauá. Foi idealizador e construtor da primeira ferrovia brasileira, inaugurada em 30 de abril de 1854, com a presença de D Pedro II e comitiva imperial, com trecho inicial de 14,5 quilômetros. Da Baia de Guanabara subiu morros e serras, chegando à cidade de Petrópolis. Com todas as dificuldades técnicas, geográficas e de recursos, foi concluída em pouco mais de vinte meses. "Esta estrada deve ser para os brasileiros uma empresa venerada; ela simboliza o alfa de nossa via-férrea; aí sentiu pela primeira vez o solo da pátria o rodar da locomotiva", conforme registrado no livro “As Estradas de Ferro no Brasil”. O sistema ferroviário brasileiro cresceu, chegou a cerca de 40 mil quilômetros, mas depois foi substituído pelo desinteresse do poder público federal que incentivou o transporte rodoviário, caro e fortemente causador de preços mais altos na ponta final do consumo. Se o empreendedorismo do Barão de Mauá tivesse sido fonte de inspiração para os governantes, o Brasil estaria hoje com uma 2 - OPINIão " Escândalo da Ferrovia Norte-Sul " (Ir Barbosa Nunes )
  • 5. 5 malha ferroviária cortando o país, transportando mais e com preços mais baixos. Mesmo assim foi concebida com o propósito de ampliar e integrar o sistema ferroviário, a lamentável, interminável e escandalosa Ferrovia Norte-Sul, maior da história no Brasil, essencial para integrar os trilhos de todas as regiões e encurtar o caminho da exportação para diversos setores da economia. Nasceu em 1987, governo de José Sarney, num processo licitatório de cartas marcadas, vencendo as empresas integrantes do esquema corrupto que já haviam combinado os preços entre si. Revelado à época pelo jornalista Jânio de Freitas, por meio de uma denúncia no jornal Folha de São Paulo, o conluio das empreiteiras levou à anulação da concorrência, mas ninguém foi punido. No dia seguinte ao anúncio das 18 empresas vencedoras do processo licitatório, o jornal provou que seis dias antes publicou na forma de pequeno anúncio em sua sessão de classificados, os nomes das empreiteiras escolhidas e até o lote reservado a cada uma delas. Passados 26 anos, também pelas administrações de Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique e Lula, estes cada um em dois mandatos, agora Dilma Rousseff, a obra continua inconclusa, com dezenas de denúncias de corrupção, orçamento total estimado em 8 bilhões de reais, tornando-se o sétimo empreendimento de transporte mais caro do mundo, hoje identificada como “ferrovia da corrupção”. Problemas antigos, agravados nos últimos tempos, quando orçamento da empresa Valec, que cuida das ferrovias do país, foi multiplicado por quatro. A Polícia Federal conduz vários inquéritos a respeito de fraudes na Valec, o Tribunal de Contas da União identificou superfaturamento, com sinalização de que empreiteiras chegaram a receber 308 milhões de reais a mais do que o orçado, apenas no trecho Guaraí- Anápolis. Desde 2001, quando o governo decidiu tocar a obra para valer, a novela continua e ninguém sabe quando terminará. Já foi gasta a formidável soma de 1,4 bilhão de reais, se somados aos anos anteriores, o valor chega a 3 bilhões. Dinheirama que serviu para deitar sobre os dormentes apenas 25% de trilhos da extensão total. São superfaturamentos em materiais como trilhos e dormentes, nas ações de terraplanagem, escavações e aterros. A Polícia Federal encontrou indícios de conluio entre as empreiteiras, direcionamento de licitações e subcontratação de empresas ligadas a políticos. Investigações que tiveram origem em fiscalizações da Controladoria Geral da União, denúncias do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União, que informa a razão dos gastos necessários em erros encontrados no projeto básico, com “situação de uma ferrovia cujo traçado definitivo não é conhecido em sua totalidade, seu custo final e data de conclusão, são também incertos”. A revista “Isto é” revelou que o rombo provocado somente no trecho entre Palmas e Anápolis alcançou 400 milhões. A Rede Globo exibiu reportagem mostrando a Ferrovia Norte-Sul, no trecho que passa por Goiás, destacando irregularidades que cercam a obra, como superfaturamento, construções malfeitas e escândalos de corrupção, que começou há 26 anos no governo Sarney. Também todas as grandes publicações, revistas e jornais, já produziram extensas pesquisas sobre a triste Ferrovia Norte-Sul, que concluída proporcionaria frete 40% mais barato que o rodoviário, com integração mais segura com os portos. Hoje, com a falta dessa ferrovia, o Brasil tem prejuízo anual de 12 bilhões, continuando
  • 6. 6 dependente de um transporte mais caro, poluente e que ainda contribui para deteriorar rodovias. Um só vagão dos muitos acoplados entre si transporta 100 toneladas. Um caminhão carrega apenas 40, cobrando mais caro. O economista Rodrigo Constantino diz que “o setor ferroviário ainda convive com enormes gargalos gerados pela forte interferência estatal”. O espírito de corrupção reinante no país e no desejo de quase todos os políticos, hoje com a desconfiança de 84% da população, que buscam cargos para se locupletarem, desvia e inviabiliza um importante eixo ferroviário criado para ampliar a capacidade de logística e escoamento da produção de mercadorias no país. É um grande projeto de integração nacional, com alternativa mais econômica para o transporte de cargas de longa distância, permitindo agilidade na exportação. Mas os administradores de hoje portadores de ganância para se enriquecerem a qualquer custo, usando inclusive meios desonestos, jamais, nunca podem ser comparados ao maçom Barão de Mauá. Com ele esta ferrovia estaria concluída há muito tempo. Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - contato: barbosanunes@terra.com.br
  • 7. 7 O Ir Mario López Rico * Loja Renascimento, 54 de La Coruña, escreve aos sábados neste espaço Bienvenido Hermano – Carta a un aprendiz entrado Querido Hermano: Acabas de ingresar en la Augusta Orden Francmasónica. A buen seguro que los acontecimientos se han acumulado en tu cerebro y no recuerdas muchas cosas de lo acontecido en tu Ceremonia de Iniciación; debes saber que nada de lo ocurrido en ella fue fruto del azar. Con el tiempo descubrirás que nada en Masonería sucede por azar, las palabras, símbolos, situación de objetos dentro del Templo..todo, absolutamente todo tiene un motivo y un porque. Conocer eso es tu trabajo. En este trabajo no estarás sólo, el Hermano Segundo Vigilante, en tu caso, será el principal encargado de ayudarte en tu camino, sin embargo, cualquier Hermano puede prestarte ayuda en cualquier momento. Jamás dudes en preguntar lo que no sepas, recuerda que “no es ignorante el que no sabe, sino el que no pregunta lo que desconoce”. Estudiando los símbolos y su interpretación aprenderás a mejorarte interiormente, nosotros, tus Hermanos podemos servirte de guía, cual faro en la oscuridad del Océano; pero has de ser tú y sólo tú el que recorra el camino. “Trabaja tu piedra bruta y conócete a ti mismo”. Lo primero que te preguntarás y que te preguntarán es una definición de Masonería. Responder a esto no es simple, seguramente cada masón te dará una respuesta diferente y todos tendrán razón porque cada masón vive la masonería de una manera diferente. Sin embargo, todos ellos tienen ciertas virtudes, ciertas creencias comunes que pueden ayudarte en la definición. Una buena definición la da la Wikipedia con estas palabras: La francmasonería o masonería es una institución iniciática, no religiosa, filantrópica, simbólica, filosófica y antiguamente secreta, fundada en un sentimiento de fraternidad. Tiene como objetivo la búsqueda de la verdad a través de la razón y fomentar el desarrollo intelectual y moral del ser humano, además del progreso social 3 - mario lópez rico Bienvenido Hermano Carta a un aprendiz entrado
  • 8. 8 Todos los masones se rigen por los tres principios fundamentales de la Orden: Libertad, Igualdad y Fraternidad Entre nosotros nos denominados a veces como librepensadores. Eso se debe a que un masón duda siempre, duda de todo, duda incluso de si mismo y así aprende y evoluciona. Un masón defiende sus puntos de vista, pero siempre respeta la opinión de los que piensan diferente y, sobre todo, defiende el derecho de esas personas a pensar diferente. Como puedes ver, es simple y llanamente aplicar los principios antes citados. La masonería es una organización donde te irás convirtiendo gradualmente en un librepensador. Librepensadores han sido, son y serán escritores, estadistas, héroes..en definitiva, hombres que libres de supersticiones, sofismas y paradigmas que no han podido soportar las injusticias y han levantado la voz y algunos hasta las armas para luchar contra ellas. El conocimiento y la búsqueda de la verdad, de la Luz, implica una forma de vida.Aunque fuera posible darte un manual de masonería que contuviese todo lo que esta posee, su simple lectura no te convertiría en un masón. El masón ya se encuentra en tu interior, atrapado dentro de ti y es tu trabajo el dejarle salir. Recuerda que a los masones se les reconocen por su comportamiento no por sus palabras y que el verdadero masón no lo es solo en la Logia, lo es las veinticuatro horas del día y en cada una de sus actos. La sabiduría masónica entrega a todos los aprendices, simbólicamente, el mazo y el cincel como las herramientas con las que debes trabajar en este grado. El cincel simboliza la inteligencia y el mazo la voluntad o la fuerza. Tiempo habrá de volver sobre este tema y analizar mejor el simbolismo de estas dos herramientas propias de tu grado. En ese trabajo interior en el que te has embarcado en busca de mejora interior solo os podemos aconsejar paciencia, aprender a escuchar, a observar y comprender que la humanidad es un espejo donde el hombre se puede observar a sí mismo. Observa a tus hermanos, escucha sus trabajos, estudia al hombre, no critiques, no condenes, estudia, comprende y corrige, vuélvete consciente de lo inconsciente, la vida es un eterno presente donde nuestra consciencia actualiza pasado y futuro en un ahora. Y recuerda lo siguiente, todos los hombres tenemos dos orejas y sólo una boca, por lo tanto: Escucha el doble de lo que hables Obrando de este modo aprenderás de todo el mundo y, sobre todo, aprenderás a escuchar, a pensar antes de hablar, a meditar y medir tus palabras antes de darlas a conocer. Todo este proceso de calma, de control, te hará más prudente y transmitirás calma y sabiduría a todos los que te rodeen. Pero dejémonos de presentaciones, es hora de comenzar tu trabajo. Te deseo de todo corazón que el camino te sea fructífero y no dudes de que todos tus hermanos seremos tu apoyo en el mismo tan pronto como nos lo solicites. Mario López (Mannaz) Maestro Masón
  • 9. 9 Sobre el autor V.·. H.·. Mario López Rico Iniciado en la Logia Renacimiento 54 – Oriente de La Coruña – España en el 2007, alcanza el grado de Maestro el 22 de Abril de 2010 y, por elección de sus hermanos, tiene el honor de presidir la logia en el curso masónico 2012-2013. Actualmente es también Maestro de la Marca, Compañero del Santo Arco Real de Jerusalem y Nauta del Arca Real, además de formar parte de una Logia de Perfección del Supremo Consejo para el Grado 33 de España. Coordina, junto con dos hermanos de su logia madre, la revista “Retales de Masonería” editada (en español) mensualmente y de distribución libre, en la cual colabora el V.·. H.·. Aquilino R. Leal, colaborador también de la JB News Contacto: mlopezmannaz@gmail.com
  • 10. 10 OS TRABALHOS DE UMA LOJA DE PESQUISAS José Maurício Guimarães O nome dado às instituições nem sempre é bem compreendido. Há em todos os campos da atividade humana conceitos e pré-conceitos. As pessoas não iniciadas perguntam "por que Loja?", uma vez que têm um conceito de "loja" diferente do que nós maçons concebemos. Entendem "loja" no sentido de estabelecimento comercial em que se expõem e vendem mercadorias (Dicionário Houaiss). Assim, os maçons têm um conceito de "Loja" e os não iniciados têm um conceito prévio (pré-conceito) de "loja". Mutatis mutandis, também nós temos nossos preconceito com algumas palavras, "escola", por exemplo. Os mais sabidos dentre os maçons são arredios a uma "Escola Maçônica" por entenderem escola como o conjunto de professores, alunos - uns ensinando e outros tentando entender. Há várias conotações para a palavra "escola", e o dicionário Houaiss não me deixa mentir sozinho: escola pode ser o prédio em que a unidade está estabelecida; o sistema, doutrina ou tendência de pensamento de pessoas que se notabilizaram em algum ramo do saber; o conjunto de certos princípios técnicos, a experiência vivida etc. (sem falar nos "escolados", aqueles sujeitos espertos e sabichões). Com a PESQUISA acontece o mesmo. Quando os maçons menos experientes ou adversos aos objetivos principais da Maçonaria ouvem a palavra PESQUISA, logo se arrepiam: entendem "pesquisa" como averiguação ou investigação e temem pela própria pele. Uma "Loja 4 - Os Trabalhos de uma Loja de Pesquisas IrJosé Maurício Guimarães
  • 11. 11 de Pesquisas" deve soar para esses como um estabelecimento comercial (ou policial) onde o conhecimento de cada um é averiguado e a vida particular investigada. Se usássemos outros termos, tudo ficaria mais fácil. Uma Escola maçônica ou uma Loja de pesquisas seriam vistas como CÍRCULO DE ESTUDOS onde as atividades abarcariam a compreensão e a descoberta de novos conhecimentos e caminhos para a Maçonaria. Mas, quantos estão dispostos a isto? Não é melhor e mais cômodo deixarem tudo como está e, uma vez por semana comparecerem à Loja para reclamar da Maçonaria e rosnar grosso contra esse e aquele, para depois, na presença das autoridades maiores, se acovardarem? Não existe uma "entidade" chamada Maçonaria, uma senhora vetusta, obesa e corpulenta andando por aí. A Maçonaria é o conjunto das pessoas que fazem parte do espaço (âmbito) ou das condições materiais, culturais, psicológicas e morais que envolve uma ou mais pessoas. Se essa atmosfera gravitacional anda mal é porque os elementos que a compõem vão de mal a pior. Assim também com a escola e a pesquisa. Não é responsabilidade dos Grão-Mestrados a escassez de domínio, teórico e prático da arte, técnica ou ciência de se "fazer Maçonaria". Aprendizes e Companheiros têm o DIREITO a uma instrução eficiente e ao bom exemplo que necessariamente deve partir de seus maiores. Expor os neófitos às mazelas pessoais deste ou daquele obreiro, demonstrar diante deles o desconhecimento da Maçonaria como Lei e Ordem, incitar a rebeldia gratuita é, no mínimo, uma afronta à inteligência alheia. Foi por isso que, na Grande Loja Maçônica de Minas Gerais se criaram a Escola Maçônica e a Loja de Pesquisas. Na primeira, são discutidos e estudados os aspectos da ritualística, da ética, das leis e da postura maçônica. Na segunda - a Loja de Pesquisas - são debatidos e discutidos os aspectos filosóficos, científicos e artísticos da vida maçônica; a cultura em todos os níveis, as premissas humanistas, a cidadania, os direitos humanos e outros valores universais, proclamando sempre os princípios da Maçonaria Universal. A Loja de Pesquisas é jurisdicionada à Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, da qual recebeu a Carta Constitutiva de Loja Especial (ou licenciada, nos termos do Landmark VII) em virtude do Decreto do Grão-Mestrado Nº 1713, de 8 de novembro de 2007 assinado pelo Grão- Mestre Antônio José dos Santos. A Loja rege-se pela Constituição e Regulamento da GLMMG, pelo Regimento Interno e demais dispositivos maçônicos e legais. Tem uma Diretoria (Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes, Orador, Secretário, Mestre de Cerimônias e Cobridor do Templo e, em solenidades magnas, a composição necessária à prática ritualística. Tive a honra de ser um dos pioneiros, fundador da Loja e seu primeiro Venerável Mestre. Sucedeu-me o Irmão José Airton de Carvalho. Agora, entrando em seu sétimo ano de existência (um susto para aqueles que profetizaram apenas três meses de vida), foi honrado pela escolha, mediante voto, para reassumir novamente o cargo de Venerável da Loja com os Irmãos Geraldo Gomes Mendes e Antônio José da Silva nas Primeira e Segunda Vigilâncias, respectivamente. A posse acontecerá no próximo doa 8 de novembro, sexta-feira, às 20 horas, no Templo Nobre da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (Avenida Brasil, 478, bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte), em sessão ritualística especial (Grau de Aprendiz); traje maçônico completo. Todos vocês estão convidados, maçons da GLMMG do GOB e do GOMG. Solicito-lhes, outrossim, que transmitam o meu convite aos demais obreiros de suas Oficinas. Queremos conhecer todos vocês de perto.
  • 12. 12 A Loja entrou na maturidade. Após minha primeira gestão, trabalhamos com o apoio de Wantuil Mendes Dutra Filho e Arcanjo Luís Nunes (Vigilantes) na formação e "decolagem" da Loja, pois não foram poucos os que, escondidos em mofados bastidores, tramavam contra a Loja. Passados os três primeiros anos, assumiu a direção da Loja, mediante voto, o Irmão José Airton de Carvalho com Antenor Rodrigues Barbosa Júnior e Alex Sander Marques de Oliveira nas Vigilâncias. José Airton prosseguiu na consolidação e formatação da Loja e, na segunda metade de seu mandato, encontrou um caminho válido e precioso para o fórum permanente da Loja de Pesquisas. As palestras foram aos poucos sendo substituídas por mesas redondas onde cada um dos participantes puderam expressar livremente suas opiniões. A Loja de Pesquisas ganhou renome nacional; pode-se dizer que em cada Estado do país ela é conhecida e sua estrutura tem servido de modelo para a criação de novos núcleos de maçons interessados no aprofundamento das mais relevantes e desafiadoras questões da Maçonaria no atual cenário social em que vivemos. Parabenizo o Irmão José Airton de Carvalho pelos três anos à frente da Loja e conclamo a todos para juntarem-se a nós nos próximos anos. Não estamos interessados em Templos repletos; queremos quantidade, sim! - mas antes de tudo qualidade e interesse na cultura Maçônica. Não pretendemos ensinar, mas promover entre os Irmãos o compartilhamento das descobertas de cada um. Recebam meu T.'.F.'.A.'., José Maurício Guimarães “ Deo Adjuvante Non Timendum” .
  • 13. 13 Ora pro Nobis. IrWilliam Spangler M.M. ARLM União Diamantinense- Oriente de Diamantina MG As melhores e as mais lindas coisas do mundo não se pode ver nem tocar; elas devem ser sentidas com o coração." Charles Chaplin O padre Hans Lidder fora preso na igreja de São Estevão, paroquia da cidade de Lubeck na Alemanha, por promover em suas homilias protestos contra a prisão e deportação de judeus na cidade. Levado para o campo de concentração de Plaszow na Polônia, ele foi colocado na ala destinada aospresbíteros prisioneiros e, como estudara farmácia e fora enfermeiro em hospital antes de sua tonsura, ajudava no que podia aos enfermos e debilitados no campo. Além dos remédios que conseguia e de curativos, orava pelos infortunados com veemência, pois acreditava que a fé era o principio de toda cura. Por sua assistência e cuidados a todos sem distinção de credo ou raça, ficou conhecido como o “anjo de Lubeck”. Em meados de agosto de 1944, o campo recebeu a visita do Coronel Fritz Tobert, nazista fanático e membro das SS, que percorreu os barracões em inspeção e presenciou o padre Lidder cuidando de uma ferida na perna de um prisioneiro judeu. Postando de frente ao padre, Tobert perguntou: além de ser alemão e padre católico ainda ajuda um judeu imundo? Suja suas mãos e trai sua pátria e religião por um inimigo do Reich? Lidder olhou o coronel e respondeu: não existe nacionalidade, politica e nem religião quando tratamos dos necessitados.Os atos de Deus sãomagnânimos. O coronel ordenou que levassem o prisioneiro. Sabendo que o prisioneiro seria fuzilado, Lidder ajoelhou e começou a rezar. Ainda reza por um judeu? Perguntou o furioso coronel e chutou o padre que caiu no chão. Levantando, Lidder ficou na mesma posição e começou a rezar de novo e disse: rezo pelos dois. O coronel perguntou: Que dois? Tem mais judeus aqui? Lidder respondeu: rezo por você e por ele. O coronel deu uma gargalhada e falou ao seu ajudante de ordens: Não precisamos de rezas e sim de conquistas. E retirou-se. O ajudante de ordens Tenente Wolf agachou junto ao padre e disse: eu o conheço de Lubeck,pois sou de lá também. Somos católicos. O Coronel é insensato e só acredita na guerra. Padre, peço-vos: ora pro nobis. Tenho uma mulher e um filho e gostaria de viver para eles. Segurando as mãos do jovem tenente, o padre Lidder prometeu:A fé é uma luz deesperança que renasce nos desígnios de Deus.Rezarei toda manhã uma prece por você. No outro dia, sabendo do trabalho do padre, o Tenente Wolf retirou da farmácia do campo vários 5- Ora pro Nobis Ir William Spangler
  • 14. 14 medicamentos e ataduras, colocou-os em uma sacola e entregou sorrateiramente ao padre que escondeu em seu barracão: não esqueça de sua promessa padre Lidder. Pediu Wolf e saiu para se dirigir ao front russo. Em maio de 1945, muito debilitado pelas péssimas condições que passara no campo de prisioneiros, o padre Lidder foi libertado e enviado para sua cidade. Alguns meses depois, ainda convalescendo de suas doenças, o padre Lidder viu a porta se abrir e um jovem soldado entrar. Aproximando-se do padre ele pegou suas mãos e disse: lembra-se de mim, padre Lidder? Sou o Tenente Wolf. Lidder fixou seus olhos no jovem e o reconheceu: Wolf? Mantive minha promessa. Rezei por você toda manhã.Wolf emocionado respondeu: Sim padre Lidder. Por sua promessa eu escapei de morrer duas vezes e sei que foi por causa de suas orações. Nas frias noites eu pedia que lembrasse de mim e rezasse. Sentia-me confortado quando tudo em minha volta se desfazia em lagrimas e destruição. Agradeço-tepor tudo. O padre Lidder recostou no travesseiro e perguntou: e o Coronel Tobert? Também rezei por ele. Wolf olhou com respeito e disse: ele pereceu tragicamente na retirada em Leningrado. Ainda seriamente ferido ele me chamou e pediu que se vivesse o procurasse e pedisse perdão pelo que lhe fez. Ele jamais esqueceu seu semblante. Ele não tinha a fé que era necessária para receber suas orações. Nós o enterramos numa cova simples no meio das estepes. O padre Lidder elevou as mãos em prece e começou a rezar. Wolf perguntou: por quem rezas agora padre? Lidder calmante respondeu: por você ter sobrevivido para a sua família e pelo Coronel Tobert para que ele tenha o perdão de Deus. O meu ele já tinha desde o momento que o conheci.
  • 15. 15 A IMPORTÂNCIA DAS NOSSAS PERCEPÇÕES NO INTERIOR DO TEMPLO E DA LOJA Irm.·. José Ronaldo Viega Alves ronaldoviega@hotmail.com Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Oriente de S. do Livramento - RS “É difícil descrever nossas sensações e nosso pasmo à medida que a luz foi nos revelando a maravilhosa coleção de tesouros... porta-jóias ornamentais, flores, vasos de alabastro, alguns maravilhosamente confeccionados de lótus e papiro; estranhos santuários negros com uma cobra dourada monstruosa surgindo de seu interior; baús brancos de aparência bastante comum; cadeiras finamente entalhadas; um torno folheado a ouro; um monte de enormes e curiosas caixas ovais; diante de nosso próprios olhos, na soleira, uma linda taça “dos desejos” em forma de lótus em alabastro translúcido; bancos de todos os formatos e estilos, tanto de matérias comuns quanto raros, e por último, um desordenado monte de peças de carros de guerra emborcadas, douradas e cintilantes, dentre as quais se podia enxergar um manequim. À primeira vista, parecia a sala de adereços de palco de um teatro de ópera de uma civilização extinta. Nossas sensações eram desencontradas, e repletas de uma estranha emoção. Perguntamo-nos qual seria o significado de tudo aquilo. Seria uma tumba mesmo, ou um mero depósito? Uma porta lacrada entre as duas estátuas que serviam de sentinelas provou que havia mais além daquela câmara e, com as inúmeras cártulas portando o nome de Tut-ankh-Amen na maioria dos objetos diante de nós, não havia quase nenhuma dúvida de que atrás daquela porta devia estar o sepulcro deste Faraó.” (O arqueólogo Howard Carter, na descrição sobre o que estava vendo por ocasião da recém aberta antecâmara, a mesma, que posteriormente o conduziu à descoberta da tumba do Faraó Tutancâmon.) INTRODUÇÃO Dois motivos foram decisivos para que eu escrevesse o presente artigo. O primeiro deles, diz respeito ao momento onde o Templo é transformado em Loja e a partir daí, sobre as transformações que nele são operadas. Os ornamentos, os símbolos, as representações e as alegorias, irão sendo objeto da subjetividade das nossas interpretações, mas, os mistérios somente se desvelarão aos poucos, não por ocasião dos nossos primeiros olhares curiosos, mas, pelo resultado de uma sucessão de olhares continuados, aliados aos estudos que empreendermos ao longo do tempo que dedicarmos à Maçonaria. O segundo motivo nasceu da leitura de uma gama de assuntos decorrentes do amálgama Templo-Loja, e que envolvem descrições e analogias daí decorrentes, baseadas, com certeza, nas 6- A Importância das nossas Percepções no Interior do Templo e da Loja Ir José Ronaldo Viega Alves
  • 16. 16 percepções, nas experiências e nas sensações que cada um deve possuir e sentir, sempre que vivencie eventos de tal natureza. Quanto ao trecho do livro citado logo após o título do presente trabalho, serve basicamente de referência ou de ilustração para registrar o que podemos definir ou chamar de “primeira impressão”, também aquela descrição mais imediata de um ambiente que até então era tido como desconhecido. Podemos perceber muito nitidamente, a emoção que se apossou do arqueólogo Howard Carter, que vinha de uma sucessão de frustrações e desencontros durante os anos dedicados a sua busca histórica, quando então vislumbrou e passou a relatar em seguida o que olhos mortais não viam há muitos séculos: nesse caso, era somente a antecâmara, porém, rica em objetos de todos os tipos. Essa descoberta o levaria de imediato à descoberta da Tumba onde estava enterrado o Faraó Menino, ou Tutancâmon. A impressão causada, ou o pequeno relato do arqueólogo, tem o escopo de deixar materializado, digamos assim, aquele momento único, aquele momento de impacto que a descoberta de algo novo pode causar em nossos sentidos. No caso de H. Carter, o momento aquele era de contemplar algo tão único e tão especial, e tentar descrever com as palavras que lhe vinham à mente, ainda que, sob forte emoção. Por simples analogia, em algumas passagens da sua descrição é possível pegar carona para viajar no tempo, até a cerimônia da nossa Iniciação, onde quase ao final, contemplamos o Templo em sua totalidade, pela primeira vez. SOBRE OS TEMPLOS E OS SEUS MODELOS Julgo interessante citar aqui, um trecho proveniente da leitura de outro artigo que serviu para aguçar a minha curiosidade, e que serve de subsídio também. O artigo em questão versava sobre a história da Reforma Protestante. Foi na introdução do mesmo, que me deparei com a descrição que segue e que me remeteram de imediato à Maçonaria: “TEMPLO – Ao contrário da Igreja Católica, o espaço de reunião dos protestantes não é um local sagrado, e só adquire esse status durante a celebração do culto. Seu nome e sua forma (mais ou menos circular ou alongada) fazem referência ao templo de Salomão, em Jerusalém. (...) A mesa de comunhão (para as igrejas reformadas) ou o altar (para os luteranos) é também importante: ali se celebra a Ceia, um dos sacramentos reconhecidos pelos protestantes. Na maioria das vezes, a mesa traz uma Bíblia aberta, livro que serve de fundamento à vida de um protestante.” Sabidamente os Templos maçônicos e as Igrejas católicas tiveram suas formas inspiradas no Templo de Jerusalém. Ainda, que as abóbadas das catedrais e igrejas gregas e romanas, na maioria das vezes aparecem pintadas de azul, salpicadas de estrelas douradas numa clara alusão à abóbada celeste. Durante a Idade Média, os maçons construtores pertenciam às associações monásticas, as quais eram dirigidas pela Igreja, e a orientação era no sentido de que as edificações erigidas tivessem como modelo o Templo dos hebreus, até porque a Igreja era a herdeira legítima do Judaísmo. Não devemos esquecer que o Templo Maçônico guarda inspiração arquitetônica primitiva com o Tabernáculo dos hebreus. Daí para o modelo que serviria aos templos maçônicos, tanto na sua edificação, como na sua decoração, não foi muito difícil chegar aos mis atuais. Oportuno citar Theobaldo Varoli quando assim se pronunciou: “Evoluíram os Templos Maçônicos, com entradas pelo Ocidente, como nas Igrejas cristãs, e não pelo Oriente, como nos Templos do antigo Egito e no próprio Templo de Salomão. Finalmente, o Templo Maçônico não passa de um parlamento no interior de um puramente simbólico, diferente e suposto Templo de Salomão.” E com relação ao que foi citado anteriormente sobre os templos protestantes, digamos que num terreno de tantas ramificações, chega a ser natural o que foi exposto, já que, o Protestantismo também é de natureza cristã, o que remete tudo outra vez à primeira origem que é o Judaísmo. Por outro lado, o que me chamou mesmo a atenção foi o fato de ter sido dito ali, que o espaço de reunião dos protestantes não é considerado um local sagrado se não estiver havendo a celebração do culto, mas, enquanto da duração deste sim, haverá o status de sagrado. A semelhança que aí encontrei e que me levou a tecer algumas considerações é a questão não sobre a sacralidade em si, mas, sobre a duração em si, ou seja, dura a sacralidade do templo protestante por ocasião da celebração, dura a Loja enquanto transcorre a sessão, já que, depois que é
  • 17. 17 fechada ela se desfaz. Há em ambas, uma aproximação, no que tange à construção de um tempo dentro de outro tempo. Ou do que se pode chamar de etéreo. Num trabalho publicado na revista “A Trolha” intitulado “À Sombra das Colunas”, do Irmão Ricardo Zanello, encontrei outro trecho importante, e que vem somar-se ao que eu tinha em mente para escrever. Diz o seguinte: “Quando adentramos no Templo Maçônico pela primeira vez, a sensação quase indescritível é a da exuberância de cores e de objetos que estão posicionados segundo uma lógica ainda incompreensível. Tudo está certo e em lugar planejado, mas aos “olhos experientes”, quando o Templo se transforma em Loja, há uma transmutação, e no mesmo local onde encontrávamos apenas objetos, identificamos informações, lições, alertas que deixam o silêncio do objeto que habitam e gritam como um apelo para a consciência dos Maçons.” SOBRE A PERCEPÇÃO Ainda que possamos incluir na definição de percepção vários aspectos que lhe são inerentes, de uma maneira geral, podemos defini-la assim: PERCEPÇÃO – ação e efeito de perceber. Receber através dos nossos sentidos as imagens, impressões ou sensações externas. Compreender e conhecer algo. Os estudiosos afirmam que a percepção permite ao sujeito captar a informação de meio envolvente através da energia que chega até aos sistemas sensoriais.A percepção visual resulta de um estímulo ou impressão luminosa registrada pela visão. As diferenças de percepção é uma questão de interpretação das informações recebidas, onde irão fazer diferença as dessemelhanças a nível de cultura, a educação, a inteligência e a faixa etária, entre outras. Agora se entendi bem, e a percepção é exatamente a recepção pela via dos sentidos e da mente, das imagens e das sensações externas, além de que, há diferenças de percepção no tocante à interpretação a nível de cada um, o que citei de antemão relacionado ao que o arqueólogo Howard Carter viu, era do seu ponto de vista, onde contribuíam sobremaneira, o seu conhecimento das culturas antigas, em especial a egípcia, e a sua ótica de arqueólogo. Na visão de outro, certamente outro relato seria construído, levando-se em conta, s peculiaridades de cada um, e assim por diante. A minha primeira visão do Templo Maçônico, a minha percepção foi o resultado da minha interpretação, da minha bagagem cultural, etc. O que me faz concluir que cada um teve uma primeira e única percepção, ou que o momento primeiro da visão do Templo para cada um foi muito particular. NOÇÕES SOBRE O TEMPLO E A LOJA Existem discussões intermináveis e divergências entre uma legião de autores, cada um apresentando as razões que julgam mais sensatas para defenderem as suas posições, quando o assunto é a correta definição de Loja, mas, não é o propósito deste trabalho enveredar pelo terreno da polêmica. Somente para constar, e conforme Aslan, que se baseou em Lionel Vibert, a palavra Loja foi mencionada pela primeira vez em um documento de 1292, o que é muito antigo. O intuito aqui é atentarmos para o que pode ser muito tênue para uns e impressionante para outros, levando em consideração a Loja, a partir do momento em que ela é instaurada, e dizer que o grau de sensibilidade ou de percepção e que irá determinar as nossas impressões, o nosso interesse maior ou menor, e por extensão o “sermos” ou “estarmos”. Do dicionário do Irmão João Ivo Girardi, colho de uma frase posta na descrição referente ao verbete Loja: “Templo é o corpo e a Loja é a alma.” Conforme Jules Boucher, em sua obra clássica “A Simbólica Maçônica‟, ele diz o seguinte: “os autores maçons ainda discutem a respeito das designações respectivas de Templo e de Loja. Para uns, a Loja é o próprio Templo, para outros, ela é apenas um grupo de maçons e para outros ainda, a Loja só existe quando os maçons estão reunidos, deixando de existir em seguida.” Ainda, constantes da mesma obra, no capítulo intitulado “Os Templos da Antiguidade”, há alguns pontos interessantíssimos a serem considerados, de onde transcrevo as seguintes passagens: “Os templos da antiguidade não tinham janelas; a luz só entrava pela porta de entrada mas seu interior era iluminado por lâmpadas. (...) O vazio espaçoso, a
  • 18. 18 escuridão e o silêncio são elementos próprios para produzir uma impressão profunda num templo. O sublime, diz R.Otto, e também o que é puramente mágico, seja qual a força da impressão que eles produzam, não passam de meios indiretos que a arte possui para representar o „numinoso‟. Entre nós, no Ocidente, ele não dispõe para esse efeito senão de dois meios diretos, e esses meios, fato significativo, são ambos negativos: são a escuridão e o silêncio. A escuridão deve ser realçada por um contraste que a torna ainda mais sensível; ela deve ser capaz de fazer esquecer qualquer claridade. A penumbra sozinha é “mística”. Ela produz todo o seu efeito quando combinadas com o “sublime‟. À escuridão corresponde, na linguagem dos sons, o silêncio. Ao lado do silêncio e da escuridão, o Oriente conhece um terceiro meio de produzir uma impressão poderosamente numinosa: é o vazio. O vazio espacial é, por assim dizer, o sublime no plano horizontal. As igrejas e, sobretudo, as catedrais esforçaram-se por associar esses três elementos, e é possível reuni-los nos Templos maçônicos, apesar de sua relativa exigüidade, mediante uma disposição apropriada, antes de mais nada, reduzindo a decoração ao mínimo necessário.” Como se pode deduzir há uma preocupação bem antiga em produzir “efeitos especiais”, para exatamente sensibilizar as nossas percepções durante a nossa estada dentro de um Templo. Das minhas leituras, aliadas a minha percepção visual, evidentemente, formei as minhas concepções de Templo e de Loja. Esse somatório envolve a certeza, pelo menos, que a Loja embora tenha sugerido em outros tempos um lugar específico, e aqui estou me reportando à época da Maçonaria Operativa, às edificações rústicas dentro do canteiro de obras, onde eles guardavam ferramentas, ou onde os operários construtores se reuniam para descansar, ainda que já estivessem configurados ali, trabalhos também de caráter maçônico, hoje essa concepção de Loja está afeta ao que podemos chamar de reunião de maçons com objetivos maçônicos. Daria até para supor, e assim tem sido feito, considerando a evolução do conceito, que a Loja toma o seu formato quando os Irmãos se reúnem, e não exatamente pelo fato de que há um local específico para ela acontecer. Aqui, com o objetivo de esclarecer melhor, vale dizer que qualquer local físico, que seja destinado à reunião dos Maçons, ou a uma “Loja em trabalho”, passa a valer como um Templo, mesmo sem o que conhecemos como o convencional pertencente a um Templo, pois, ali está representado simbolicamente o Universo, e onde os Maçons estão em seu interior. Num outro aspecto, ou voltando ao Templo físico ou tradicional, um mesmo Templo pode ser compartilhado para outras Lojas, em diferentes dias, normalmente, e isso é muito comum. Esses objetivos atendem a um Ritual e a uma Liturgia. O importante é saber que, a Loja surge no interior do Templo, e isso pode até soar um tanto estranho, pois, não são poucas as confusões que alguns fazem. Mas, se tivermos em mente o conhecimento de que o Templo Maçônico é um recinto consagrado para os nossos trabalhos, e que pelo que foi citado é um ambiente que exige todo o respeito e veneração dos Irmãos, tudo fica mais fácil de ser compreendido. DA TRANSFORMAÇÃO DO TEMPLO EM LOJA O Templo é o lugar que passou pela “sagração”, um ato litúrgico que imprimiu no mesmo uma sacralidade TRANSFORMANDO-O no lugar onde deveremos adentrar em atitude de respeito, para assim permanecermos em seu interior. Decorrente do ritual ali processado, da reunião com os demais Irmãos, da harmonia que foi instaurada, o Maçom deverá retirar as energias positivas, os bons fluídos, os ensinamentos úteis, pois, isso ele veio buscar, e a sua missão é depois repassar isso tudo ao mundo lá fora em oferecimento aos seus semelhantes no intuito de transformar para melhor o mundo em que vivemos. Não existe o sistema aquele metódico de aprendizado, o que existe é uma interpretação intuitiva dos símbolos, por conta do empenho de cada um, e por conta do seu comprometimento e motivação, pois, todo aquele que adentrar ao Templo motivado e cônscio do que veio fazer e buscar ali dentro, certamente aprenderá de uma maneira diferente e aprofundada. A partir do momento em que a Loja é composta, cada um passa a concentrar-se mais, cooperando assim para que a soma das suas energias positivas criem a egrégora ideal.
  • 19. 19 A união de todos, para que todos saiam dali fortalecidos, elevados moral e espiritualmente, e para que os trabalhos transcorram em honra e glória do Grande Arquiteto do Universo. O TEMPLO SIMBÓLICO O nosso Templo físico, ou de pedra, é o Templo que representa o Universo, e o Universo é o próprio Templo de Deus. No interior desse Templo é que a Loja se realiza. No interior da loja, cada Maçom busca reconstruir seu próprio Templo interior, pois, em Loja, na verdade nos consideramos num plano mental e espiritual que transcende ao contexto aquele do Templo de pedra. Ao Homem-Maçom cabe trabalhar para desbastar a pedra bruta, modelando-a e polindo-a. O Templo interior do homem, do Maçom é uma miniatura do Universo. O nosso êxito consistirá em alcançarmos a beleza do Templo que queremos construir. FONTES BIBLIOGRÁFICAS: Revistas: “A Trolha”, n° 20, 40, 195, 309, 314 e 315. “História Viva” n° 20 – Grandes Temas: Os Protestantes Livros: BOUCHER, Jules. “A Simbólica Maçônica”- Editora Pensamento CAMINO, Rizzardo Da. “Dicionário Maçônico”- Editora Madras - 2006 COLLINS, Andrew & OGILVIE-HERALD, Chris. “Tutancâmon” - Editora Landscape – 2004 DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO VEJA LAROUSSE - Editora Abril S/A - 2006 JUNIOR, Raymundo D’Elia. – “Maçonaria – 100 Instruções de Aprendiz” – Madras editora Ltda. 2010
  • 20. 20 Este bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes - PR e está sendo apresentado às terças, quintas, sábados e domingos questões de pé e à ordem Solicitação que faz o Respeitável Irmão Silas Augusto de Souza, GOB, REAA, sem declinar o nome da Loja, Oriente (Cidade) e Estado da Federação. silascaze@hotmail.com Estou elaborando uma pesquisa sobre o significado do tema “EM PÉ E A ORDEM” sobre a óptica do REAA, para poder, com base nas informações colhidas, elaborar um trabalho sobre o tema. Para tanto, conto com sua costumeira e balizada colaboração relatando-nos sua opinião sobre tema que ora colocamos à sua apreciação. Questionamentos: 1 - Qual o significado e a origem da expressão “De pé e a Ordem”? 2 - Qual o significado ritualístico ou litúrgico da orientação para que estando o maçom em Loja e de pé, deverá este, necessariamente, estar de “Pé e a Ordem”? 3 - De que forma o Obreiro deve postar-se, estando ele em Loja, parado e de pé, quer seja para usar da palavra ou não? 4 - O correto seria o Obreiro estar em pé e a ordem? 5 - Porventura o Irmão Juk poderia informar a razão e até mesmo o fundamento formal (legal) que autoriza os Veneráveis, que, de tempos pra cá, vem dispensando os Obreiros - quando estão de pé (parados), em Loja a se desfazerem do Sinal de Ordem? Isso seria correto? Tenho notado que alguns Veneráveis, aleatoriamente, liberam somente os obreiros que estão postados no Oriente, ficando os que estão no Ocidente, de forma discriminatória, tendo que se portarem conforme orientação ritualística ditada, ou seja, de Pé e a Ordem. Vários Veneráveis ao ser perguntados à razão de estarem liberando os obreiros de se portarem conforme determina o ritual, ou seja, “De pé e à Ordem”, simplesmente não 7 - Perguntas e Respostas Ir Pedro Juk
  • 21. 21 sabem responder e muito menos o de fundamentar suas atitudes, ou seja, a razão de assim procederem. Uns respondem de forma bem simplória, dispenso porque tenho visto outros assim fazerem. CONSIDERAÇÕES: 1. Estar à Ordem é o mesmo que estar pronto para o labor no canteiro (Loja); a disposição para o trabalho disciplinado. Essa expressão não é comum a todos os Ritos como procedimento. Geralmente um rito de vertente francesa, como é o caso do Rito Escocês Antigo e Aceito, está previsto que em Loja aberta todos os Obreiros que estejam em pé e parados, permanecem à Ordem – corpo ereto, pés em esquadria, e Sinal Penal composto. A origem da expressão é mais bem entendida a partir da Moderna Maçonaria – Século XVIII. Existe ainda uma redundância no termo – só fica à Ordem aquele que estiver em pé. Ninguém fica à Ordem estando sentado. O termo mais correto seria simplesmente à Ordem. 2. Para o rito que assim previr como dito no item anterior significa prontidão; servidão; a disposição. A sua necessidade geralmente está condicionada à doutrina do rito, cujas diferenças se apresentam conforme as vertentes maçônicas. No Craft (inglês) não é comum essa prática, já que nesse conceito, o Obreiro em pé dá primeiro o passo regular, compõe o Sinal e imediatamente o desfaz pela pena simbólica. Ato seguido pousa as mãos cruzadas sobre o avental, fazendo em seguida o uso da palavra. Já na ilharga francesa, o Obreiro se posta com o sinal composto e só o desfaz ao retomar assento. De qualquer maneira, quaisquer desses procedimentos indicam um sentido figurado de prontidão. 3. Como anteriormente já explicado. No Rito Escocês, estar à Ordem é estar em pé e parado com o corpo ereto e os pés em esquadria. Como quem assim estiver postado obrigatoriamente compõe o Sinal Penal esse conjunto por si só dá a conotação de se estar à Ordem. Ainda nesse sentido existe a regra que não se faz sinal com um objeto de trabalho. Isso significa que estando um Obreiro empunhando (segurando) o objeto, ele somente não comporá com ele o Sinal Penal, todavia o corpo permanecerá ereto (aprumado) e os pés em esquadria unidos pelos calcanhares. Reforçando esse tópico – o Obreiro autorizado a se posicionar em pé, compõe o Sinal, menciona as Luzes (isso não significa saudação), fala e, antes de tomar assento novamente, desfaz o Sinal pela pena simbólica e senta. Obviamente podem existir outras situações se estiverem previstas no ritual. 4. Estar à Ordem, posto que no ato seja exigida também a composição do Sinal, o termo e a prática é somente usada em Loja aberta. 5. Entendo que regra é simplesmente para ser cumprida. Esse costume de dispensas indiscriminadas dos Sinais por muitos Veneráveis é um verdadeiro atentado contra a ritualística. De modo generalizado isso é mesmo ilegal. O que existe é apenas a questão de bom-senso. Em algumas oportunidades o Venerável até pode dispensar o Sinal, como é o caso de uma leitura de texto. Agora essa “banalização ritualística” que
  • 22. 22 alguns dirigentes da Loja vêm praticando é completamente ilegítima. A regra é para todos, desde o Ocidente até o Oriente. Em Loja aberta o Obreiro em pé e parado estará à Ordem compondo impreterivelmente o Sinal Penal. Assim, é completamente irregular essa generalização de dispensa dos Sinais praticada por alguns Veneráveis. É até uma questão do Orador como Guarda da Lei corrigir esse despautério. Quando esse equivocado procedimento aparece, o ato tende a colaborar para que “certos” Irmãos, desprovidos do “si mancol” profiram longos e rançosos discursos abusando da paciência dos outros e em particular do Secretário que, em nome de certa “liberdade de expressão” se vê obrigado a registrar todo o “lero-lero” – ai dele se na próxima sessão a verborragia não estiver apontada ipsis literis. Lá vem mais perda de tempo para se emendar a Ata e... “pelo adiantado da hora vamos suspender o período de instrução” É notório que a composição de um Sinal Penal por tempo estendido causa desconforto. Se bem observada essa tradição, ela é também uma maneira de se coibirem esses “abusos parlatórios”. Aproveito aqui para colocar mais um apontamento – Sinal de Ordem. Esse é outro termo que não apresenta qualquer justificativa. Não seria o Sinal Penal? Infelizmente muitos “ritualistas” e as suas compilações poluíram nossos costumes com esse equívoco. Talvez tenham pensado estes apenas no leite fervendo e esqueceram que para ferver o leite precisamos lembrar que o leite só existe porque a vaca o produziu. À bem da verdade não existe “sinal de ordem”. O que verdadeiramente existe é o ato de se “estar à Ordem”. Quem está à Ordem compõe o Sinal Penal. Assim bastaria o termo à Ordem, já que o ato subentende a necessidade de se compor o Sinal, porém esse Sinal é o Penal. Então que “estória” seria essa do tal “sinal de ordem”. Ordem – substantivo feminino – dentre outros significa: disposição conveniente dos meios para se obterem os fins – seria talvez a melhor definição para o caso da prática maçônica e o termo abordado. Não confundir com “questão de ordem”. T.F.A. PEDRO JUK jukirm@hotmail.com JULHO/2013 Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 23. 23 Lojas Aniversariantes do GOSC Data Nome Oriente 20/10/2008 Construtores da Paz nr. 117 Chapecó 21/10/1972 General Bento Gonçalves nr. 20 Araranguá 22/10/1997 Sol do Oriente nr. 68 Camboriú 26/10/1975 Acácia das Neves nr. 22 São Joaquim 30/10/2002 Frank Shermann Land nr. 100 Florianópolis 02/11/1991 Seixas Neto nr. 45 Florianópolis 03/11/1971 Acácia dos Campos nr. 17 Campos Novos 03/11/2010 Colunas da Sabedoria nr. 130 Joinville 07/11/2001 Zodiacal nr. 89 Zodiacal Lojas Aniversariantes do GOB/SC Data Nome Oriente 23.10.00 Luz E Harmonia - 3347 Brusque 26.10.96 Arquitetos Do Vale - 2996 Blumenau 26.10.08 Amigos Da Liberdade - 3967 Palhoça 27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí 28.10.95 Luz Do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú 03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis 04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau 12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó 8 - destaques jb Resenha Geral
  • 24. 24 Lojas Aniversariantes da GLSC Data Nome Oriente 19/10 Gênesis, nr. 47 Florianópolis 20/10 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis 22/10 Sentinela do Oeste, nr. 17 Chapecó 25/10 Cavaleiros da Luz Florianópolis 28/10 Delta do Universo, nr. 98 Florianópolis 28/10 Jack Matl, nr. 49 Rio Negrinho 05/11 União do Vale, nr. 69 Blumenau 10/11 Arte Real Santamarense, nr. 83 Santo Amaro da Imperatriz 14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim SEMAC 2013 Começa neste sábado em Londrina o SEMAC - 2013 com a seguinte programação: 07:30h – Recepção dos participantes com café da manhã. 08:30h – Palavra do Gr.‟. Mestre que estará presente. 08:40h – Abertura dos trabalhos com palestra magna. 10:00h – Apresentação dos trabalhos inscritos (das 3 potências). 12:00h – Almoço 13:30h – Retorno com apresentação de trabalhos. 15:30h – Coffee Break 15:30h – Encerramento e lanche. Traje: Não é necessário paramentos e nem terno. O convite está assinado pelo Irmão Vilson Stadtlober, Venerável Mestre da Loja Regeneração 3ª LOJAS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL - SANTA CATARINA - CALENDÁRIO DE EVENTOS - CONVITES - OCASIÃO LOJA SIMBÓLICA ENDEREÇO EVENTO DATA HORA 19-10-13 08:00 Atalaia 3116 Itajaí-SC Fone: 47-9172-8849 INICIAÇÃO: Farley Cerri e Marco Antônio de Oliveira 19-10-13 17:00 Quintessência 3572 Rua Inhambu, 100 - Centro, Tijucas/SC INICIAÇÃO: Luiz Felipe Bernardon e Márcio Fiorin Cardoso
  • 25. 25 Loja Vigilância e Fraternidade entrega comenda D. Pedro A Loja Maçônica Vigilância e Fraternidade de Inhumas 1160, dia 15.10.2013, realizou uma Sessão Magna para homenagear o Irmão Edson Jardim, com a comenda D. Pedro I, pelos seus 50 anos de vida maçônica. Os trabalhos foram comandados pelo Venerável Valdeli Davi Barbosa que contou com a honrosa presença do Sapientíssimo Grão-Mestre Adjunto do GOB, Irmão Eurípedes Barbosa Nunes, representado, neste ato, o Grande Oriente do Brasil e o Grande Oriente do Brasil – Goiás. Após os trabalhos ritualísticos, o Venerável Valdeli transformou a Loja em sessão pública e passou a coordenação dos trabalhos ao Sapientíssimo Irmão Barbosa. Este, por sua vez, solicitou aos ex-Veneráveis da Loja que entregassem o diploma, e, aos familiares, para ajudá-lo a colocar a comenda D. Pedro I no peito do Ir. Edson Jardim. Nesse passo, o Ir. Edson, muito emocionado recebeu os aplausos dos presentes e disse: - Estou muito contente e agradeço primeiramente ao Grande Arquiteto do Universo e depois a minha esposa e toda minha família que me deram força para que eu chegasse até aqui, muito obrigado meus irmãos. Presentes à sessão, os seguintes dignatários visitantes: Jerônimo Bernardino (Sec. Nac. Adj. de Ass. Paramaçônicos), Eurípedes Silveira (Comenda D. Pedro I), Renato de Paula Silveira (Coordenador Regional), Daniel Duarte (Sec. Adj. RP). Para ver as fotos deste evento clique aqui Abel Tolentino de Oliveira Junior Secretário Estadual de Comunicação e Informática Grande Oriente do Estado de Goiás - www.gobgo.org.br
  • 26. 26 Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas - de Juiz de F ora - começou em Brasília, o XX Encontro de Membros Começou em Brasília o XX Encontro de Membros Correspondentes da Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas, com reunião ontem (sexta-feira) do Clube do Ganso e da Grelha, com o tema "A Instituição Maçônica deve se pronunciar sobre a política nacional?". O Encontro prolonga-se neste sábado, durante todo o dia com a discussão do tema "Os Maçons diante da degradação ética na sociedade" O local dos Encontros desenrola-se no GODF - SQN 415 - Área para Templos em Brasília. Para as Cunhadas, programação especial com palestras motivacionais na parte da manhã e City Tour à tarde. O conclave terá logo mais às 20h30 Jantar Dançante de Encerramento e Confraternização, na sede da Fundação dos Rotarianos. O JB News deseja muito sucesso em mais esse Encontro.
  • 27. 27 Agora, o Desafio da semana (8) DESAFIO8 - Aquilino R. Leal Em uma de nossas viagens em direção à bela cidade de Florianópolis com suas não menos belas 43 praias, curtindo a vida e com a intenção de visitar o „bro‟ Jeronimo – o editor do JB NEWS, a minha mulher Vilma, em dado momento, reparou que na estrada estávamos passando por certo marco quilométrico indicado por dois algarismos; como a estrada era uma reta, continuamos mantendo a velocidade do carro constante e não é que exatamente meia hora depois a mulher observou outro marco quilométrico com os mesmos algarismos do primeiro porém em ordem trocada; achamos aquilo uma mera curiosidade e continuamos a manter carro com a mesma velocidade e constante. Passada mais meia hora, tivemos uma outra surpresa: o marco quilométrico que agora víamos tinha os mesmos algarismos do primeiro, na mesma ordem do primeiro mas com um zero (0) entre eles... Fica a pergunta: Qual era a velocidade do carro, por hipótese constante? Resposta: Na próxima sexta-feira; enquanto isso mande-nos tua resposta, justificada, que a publicaremos no decorrer da semana. Este mais é um desafio enviado pelo Irmão Aquilino R. Leal que escreve todas as quartas-feiras e domingos para oJB NEWS. A resposta/solução juntamente com o enunciado, para reavivar a mente do leitor, será fornecida na próxima sexta-feira, prazo suficiente para pensar-se em uma solução. Tais desafios poderão ocorrer esporadicamente ainda que, no máximo, semanais. Pronto... Agora o Editor vai ter que quebrar a cabeça!! (outra vez...)
  • 28. 28 Rádio Sintonia 33 e JB News. Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal. Acesse www.radiosintonia33.com.br 1 -So vendo. Se alguém me contasse eu não acreditaria. Dois cisnes negros buscam a comida e alimentam os peixinhos do lago. Incrível. Muito autêntica para ser montagem. https://www.facebook.com/video/embed?video_id=536751296391344 2 - Canadá: cenas e imagens são de uma exuberância impressionante com qualidade muito próxima à perfeição. www.youtube.com/watch_popup?v=ThFCg0tBDck 3 - Asas do Desejo - Filme Legendado para o seu sábado. http://www.youtube.com/watch?v=dnJvRmdDMGE
  • 29. 29 O Ir Adilson Zotovici, escreve todos os sábados neste espaço PORTA ESTREITA Olho o caminho adiante Senda florida de amor, Com forte luz radiante Qual conduz o viajor ! Às vezes até hesitante ! Vê-se pois, por todos cantos Em quantidade abundante “Portas” que guardam recantos ! Mas há a vereda edificante De virtudes, sacrifícios, da razão ! Como também a inebriante Que errante, dos vícios, da ilusão ! E com livre arbítrio o andante Em várias, baterá por certo E adentrará confiante Em propício momento...incerto ! fechando a cortina
  • 30. 30 E parece até destoante Nesse mistério augusto Ser a porta fecundante Estreita ao pio, ao justo ! É passagem importante Com o bom volume “da obra” Que o obreiro viajante Leva em seu Templo de sobra ! Qual só breca o Ser vagante O ímpio, o mercenário, O desigual do semelhante Pois só material seu ideário ! A Lei divina é flagrante ! Portas estreitas em verdade Qual passa o Ser triunfante Se rotundo de bondade ! Pois nobre, não é o extravagante ! O abastado cativo do cobre Que na caridade, titubeante Na verdade, eterno pobre ! Riqueza é a resultante Do crescimento em cada paragem Do espírito, alvo e fulgurante... Junto ao “PAI”, na eterna viagem ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169