DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
Infraestrutura Escolar
1.
2. E.E. P. II
Ano: 1° Turma: “A” Turno: Matutino
Professora: Vitória Kandley
Disciplina: Metodologia Científica
E.M. Integrado à Educação Profissional
CURSO DE EDIFICAÇÕES
Alvaro
Douglas
Fransueliton
Hermeson Aciole
Thiago
Tema: Infraestrutura ESCOLAR
R/N
2018
3.
4. além de espaços de apoio
didáticos como bibliotecas
espaços para organização
do funcionamento
do colégio
5. O que é Infraestrutura Escolar ?
Tudo em prol de criar um ambiente agradável e
estimulante, afinal, é lá que os alunos passam boa
parte de seus dias, durante anos de suas vidas.
Nessa hora, dentro da realidade econômica de cada
colégio, é interessante estar atento para criar um
ambiente que una funcionalidade e aconchego.
6. A relação entre infraestrutura e
aprendizado.
Segundo dados da pesquisa “Infraestrutura
Escolar e Aprendizagens da Educação Básica
Latino-americana”, os alunos poderiam subir as
médias de 506 pontos em provas de linguagens e
497 pontos em matemática para 525 pontos e
524 pontos, respectivamente, caso tivessem
condições melhores estruturais.
8. Ampliando capacidade nos alunos.
Para a pesquisadora em pedagogia, Ana Maria Botelho de Lima, o ambiente
escolar precisa provocar nos alunos múltiplos interesses sócio-educativos. Ela reforça
que a estrutura física das escolas pode dar subsídios que influenciam não penas em
ganhos da capacidade cognitiva e motora, mas também de socialização dos alunos,
tendo em vista que uma infraestrutura inteligente contribuí para estimular o convívio
social e de lazer entre eles. “O espaço da escola é mais do que quatro paredes”. É
clima, espírito de trabalho, produção de aprendizagem, relações sociais de formação
de pessoas. O espaço tem que gerar ideias, sentimentos, movimentos no sentido da
busca do conhecimento. Tem que despertar interesse em aprender, além de ser alegre,
aprazível e confortável”, afirma.
9. Explorando a melhoria da
infraestrutura na sua escola.
Para os especialistas, a infraestrutura deve ser considerada como um ponto
importante de investimento do colégio, permitindo que parte do dinheiro que chega
para aplicar na administração da instituição, seja direcionada para melhorar aspectos
das estruturas básicas, físicas, de apoio ou didáticas.
E claro, a tecnologia não deve ser deixada de lado quando falamos em
investir na infraestrutura escolar. Os computadores oferecidos em laboratórios de
informática e de ciências por exemplo, devem tentar acompanhar o rápido avanço da
tecnologia. A internet deve estar disponível para ser fonte de pesquisa para alunos e
professores e a escola pode, até mesmo, fazer investimentos em tecnologias que
facilitam o aprendizado ou o relacionamento com pais e alunos.
10. Condições precárias.
Quando se compara as escolas usadas pelos mais favorecidos
economicamente (as urbanas privadas) e pelos mais pobres (as rurais),
as diferenças aumentam. Enquanto, 81% das escolas privadas urbanas
têm laboratório de informática, menos de 13% das escolas rurais
possuem esses espaços.
No Brasil, os especialistas destacaram que menos de um terço
dos colégios possuem salas com computadores disponíveis para a
comunidade escolar e menos de 10% das escolas oferecem laboratório de
ciências. Argentina, Paraguai e Uruguai são os que possuem escolas com
melhor estrutura física na América do Sul.
11. No entanto, a adoção de novas tecnologias deve sempre
observar os ganhos pedagógicos e não apenas “modismos
passageiros”, conforme avalia Carlos Grieco, especialista em
educação e diretor comercial e marketing da EvoBooks. “É
preciso haver uma estratégia p1edagógica fundamentada por
trás de qualquer novidade que se queira adquirir. Portanto,
antes de investir, o gestor deve dialogar com coordenadores e
professores sobre como aquela tecnologia potencializa a linha de
trabalho que eles acreditam. Do contrário, além de não
contribuir, ainda pode causar distrações e perda de rendimento
no aprendizado”, alerta.
12. Diferenças nos resultados da prova de
leitura com mudanças nos índices de áreas
acadêmicas e pedagógicas.
13.
14. No Brasil.
Apenas 4,5% das escolas públicas do país têm todos os itens de infraestrutura
previstos em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE), de acordo com levantamento
feito pelo movimento Todos pela Educação. As condições de infraestrutura são mais
críticas no ensino fundamental, etapa que vai do 1º ao 9º ano: 4,8% das escolas
possuem todos os itens. No ensino médio, a porcentagem sobe para 22,6%.
O levantamento foi feito com base no Censo Escolar de 2015 e levou em
consideração o acesso a energia elétrica; abastecimento de água tratada; esgotamento
sanitário e manejo dos resíduos sólidos; espaços para a prática esportiva e para acesso
a bens culturais e artísticos; e, equipamentos e laboratórios de ciências. Foi
considerada ainda a acessibilidade às pessoas com deficiência.
15. Entre os itens mais críticos estão o laboratório de ciências – presente
em apenas 8,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 43,9% de
ensino médio – e a quadra esportiva – presente em apenas 31% de todas as
escolas públicas. Fatores básicos, como acesso à água tratada e esgoto
sanitário, ainda não são universais, sendo verificados, respectivamente, em
91,5% e 37,9% das escolas públicas.
"O percentual de escolas bem equipadas é super baixo. Em muitos
casos estão questões básicas como água potável e esgotamento. Esse
percentual não melhora notavelmente. O investimento nas escolas sem
dúvida vai estar prejudicado com crise econômica", diz a superintendente do
Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco.
16. Os itens são determinados no PNE, Lei 13005/2014, que estabelece metas e
estratégias a serem cumpridas pelo país da educação infantil a pós-graduação, até 2024.
O PNE estabelece também uma estratégia intermediária, de dois anos de vigência (prazo
que terminou na última sexta-feira), quando o país deveria ter definido parâmetros
mínimos de qualidade dos serviços da educação básica. Esses parâmetros seriam
utilizados como referência para infraestrutura das escolas, recursos pedagógicos, entre
outros insumos relevantes, bem como instrumento para adoção de medidas para a
melhoria da qualidade do ensino. No entanto, isso não foi feito.
"Esses parâmetros servirão de referência para a infraestrutura e demais insumos.
A partir deles, poderíamos definir outra questão do plano, que é o financiamento com o
CAQi [Custo Aluno-Qualidade inicial]", diz Alejandra. Os itens já expressos na lei deverão
estar presentes nas escolas até 2024. A definição clara de parâmetros de qualidade, no
entando, poderá orientar melhor a infraestrutura e os gastos com educação.
17. "Na realidade brasileira, infraestrutura está sim
relacionada com qualidade de ensino. Temos uma grande
desigualdade de infraestrutura e infelizmente as escolas
menos equipadas atendem os alunos mais carentes. Os
alunos vêm com uma dificuldade devido a diversos fatores
e ainda chegam em escolas menos preparadas", diz.
Soares, que é membro do Conselho Nacional de Educação
(CNE) e já foi presidente do Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
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19.
20. Referências Bibliográficas
Vahid Sherafat , “Qual a influência da infraestrutura escolar no
aprendizado?”. Disponível em : https://pt.linkedin.com/pulse/qual-
influ%C3%AAncia-da-infraestrutura-escolar-aprendizado-vahid-sherafat
Priscilla Borges. “Infraestrutura adequada nas escolas melhora
aprendizagem”. Disponível em :
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/infraestrutura-adequada-nas-
escolas-melhora-aprendizagem/n1597288520232.html
----. “Menos de 5% das escolas no Brasil possuem infraestrutura
adequada”. Disponível em :
http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-06/apenas-45-das-
escolas-tem-infraestrutura-completa-prevista-em-lei-diz