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Mulheres
curandeiras e
parteiras n a
Idade Moderna
Universidade de Brasília
Disciplina: História da Medicina
Profa. Elaine e Profa. Karina
Aluna: H a n n a Mery
A Idade Moderna- século XV até XVIII
Se estende de 1453 até 1789, ou seja, data da Conquista de
Constantinopla pelos Otomanos até a Revolução Francesa.
Este período é bastante famoso pelas transformações científicas e
sociais marcantes perante as permanências de algumas características
da Idade Média.
A ideia de uma idade essencialmente “Moderna” é fruto do pensamento
Renascentista.
Marcos: Estados Nacionais, monarquias absolutistas, a transição do
feudalismo para o mercantilismo, industrialização, as grandes
navegações, série de revoluções, o Iluminismo e Reforma e Contra-
Reforma Protestante.
A Idade Moderna- século XV a t é XVIII
Um dos marcos infelizes deste período é marginalizado e
até mesmo esquecido propositalmente porque até pouco
tempo atrás não se considerava significamente a história
das mulheres.
Muitas pessoas pensam que a Caça às Bruxas é coisa da
Idade Média, o que é um engano traçado pelo estereótipo
marcado sobre este período, mas foi na Idade Moderna em
que esse movimento atingiu o seu auge, entre os séculos
XVI e XVIII.
BRUXAS
A palavra bruxa possui variados conceitos, mas geralmente é associada à
imagem de uma mulher má, feia, velha, horripilante, que teria pacto ou
poderes demoníacos.
Até o final da Idade Média havia uma diferenciação do que era bruxa e do
que era curandeira, pois se tinha a ideia de que a bruxa manifestava o mal
enquanto a curandeira praticava o bem.
Já na Idade Moderna essas especificidades deixaram de existir, assimilando
curandeiras à bruxaria por causa da prática medicinal que envolvia o uso
de ervas, tornando várias mulheres alvo fácil das autoridades por
supostamente praticar magias.
As mulheres parteiras e curandeiras: seus saberes e ofícios
As mulheres parteiras e curandeiras por milênios
acompanharam a saúde da população além da vida sexual e
reprodutiva das mulheres.
Usavam as propriedades de ervas e poções naturais para curar
feridas, doenças e aliviar as dores das mulheres durante o
parto.
Faziam chás, banhos, infusões com plantas que continham
propriedades medicinais que agiam no corpo o acalmando, e
que até mesmo facilitavam o parto.
Obstetrícia "obstetrix": ficar ao lado
Cirurgiões e médicos: distantes do conhecimentos sobre o órgão reprodutivo
feminino.
As mulheres parteiras e curandeiras passavam seus ensinamentos a partir da
prática e oralidade
O analfabetismo
Muito do que estes homens escreveram reduziam os saberes das mulheres
parteiras e curandeiras ao mesmo tempo em que valorizavam o papel da
medicina que emergia agora na sociedade ocidental, aliada da questão sanitária
que era emergencial.
A s mulheres parteiras e curandeiras: seus saberes e ofícios
Algumas mulheres, conseguiram estudar medicina e se dedicaram a este ofício:
Louise Bourgeois Boursier (1563-1636) professora e parteira da Corte Real da França;
Angélique-Marguerite Le Boursier du Coudray (1712-1791): ensinamento de obstétrico
para camponesas e criou um manequim para treinamento do parto;
Anna Morandi Manzolini (1716-1774): grande conhecimento anatômico e os transferia
para modelos de cera; “uma das primeiras mulheres a se tornar professora
universitária";
Dorothea Christiane Erxleben (1715-1762): título de “Doutor em Medicina” em 1754, pela
Universidade de Halle na Alemanha;
Maria Magdalena Petrocini Ferretti (1759-1791): primeira cirurgiã legalmente registrada
na Toscana em 1788 .
Manequim obstétrico de Mme Du Coudray,
Musée Flaubert et d’histoire de la Médecine, Rouen, França (fotografia da Elaine Alves)
Anna Morandi Manzolini: feto con placenta século XVIII (Palazzo Poggi, Bologna).
STORIA DELLA MEDICINA. SITO & BLOG
O afastamento das mulheres de saberes medicinais da prática medicinal
Perseguição: Igreja, Estado e medicina: Crença, saneamento, influência.
Motivos:
Dores do parto= castigo;
Cuidados ginecológicos, aborto e anticoncepcionais: a Igreja sabia que estas mulheres tinham
conhecimentos abortivos, o que impactou em uma estereotipação da imagem dessas mulheres como
bruxas que entregavam crianças para o demônio.
Aproximação e distanciamento: Com curas fitoterápicas realizadas pelas curandeiras a população
passou a confiar nesses saberes, se afastando mesmo que sem querer das práticas religiosas.
Competição: precisavam se provar capazes à frente dos médicos que se formavam nas universidades,
mas só exerciam o ofício para a nobreza e estavam em busca de maior influência na sociedade.
Saneamento: frequentes epidemias, falta de higiênie, infecções, partos fracassados, morte.
Bruxas oferecem crianças ao diabo. Xilogravura de um folheto sobre o processo de Agnes
Sampson. 1591. (Penumbra Livros)
A Caça às Bruxas
A imagem dessas mulheres começou a ser deturpada com a irracionalidade na sociedade, as
tornando um personagem de má índole, mesmo que muitas destas mulheres fossem cristãs.
De curadoras e salvadoras, as mulheres de saberes medicinais se resumiram a feiticeiras com
práticas de magia contra a sociedade.
É neste momento que a Igreja Católica cria a bruxa, amiga do demônio.
Esses fatores abordados acima tornaram possível o nascimento de uma nova profissão médica
com grande influência na sociedade, e, inclusive na decisão de perseguição e inquisição de
mulheres na Idade Moderna.
O conhecimento medicinal popular feminino se tornou achismo sem embasamento científico.
Os argumentos destes homens da medicina era fundamental para a decisão de queimada e
tortura ou não de mulheres.
A Caça às Bruxas
A Caça às Bruxas teve seu ápice entre os séculos XVI e XVIII, ocorrendo em vários países da Europa e também
na América e na África.
Com a Reforma Protestante acontecendo, os reformadores utilizaram do Manual, “Malleus Maleficarum”, que
incitava o ódio contra mulheres além de ensinar modos de tortura e mortes. Escrito pelos religiosos Heinrich
Kraemer e James Sprenger em 1487, foi utilizado com frequência a partir do século XVI, aumentando o
número de julgamentos e execuções.
É importante enfatizar que este livro atribui a prática de bruxaria essencialmente como coisa das mulheres,
pois Kraemer, e aquela sociedade, acreditava que mulheres fossem fracas e passíveis à sedução do diabo.
A Igreja atuou na Caça às Bruxas junto do Estado, criando os Tribunais da Inquisição do Santo Ofício.
Em buscas de provas de culpabilidade e de que a prisioneira fosse bruxa, o corpo era todo averiguado, em
busca de marcas do diabo, perfuração pelo corpo e testes de imersão em água, se boiasse era bruxa, caso a
mulher se afogasse era homenageada com enterro pela Igreja.
A pena era de prisão até o julgamento e a morte na fogueira, quando não conseguia provar a inocência.
A Caça às Bruxas
Examination of a Witch - T. H. Matteson, 1853
A Caça às Bruxas
A estrutura de julgamento era muito organizada, e conseguiram dificultar a palavra de inocência das
mulheres, que por qualquer atitude ou infelicidade ocorrida em sua vida, era motivo de suspeita e
acusação.
Agnes Sampson: era uma curandeira famosa que vivia em Nether Keith, na Escócia no século XVI, foi
acusada de possuir poderes mágicos, presa na masmorra do palácio do Rei James VI e submetida a
torturas fazendo com que aceitasse todas as acusações e queimada na fogueira em 1591.
Joan Flowers, e suas duas filhas: eram servas no Castelo de Belvoir, desempenhando a função de
curandeiras. Os colegas de trabalho não tinham afinidade com elas e as acusaram de roubo. Após este
ocorrido, pessoas do Castelo começaram a passar mal com vômitos, convulsões e morrer misteriosamente,
a princípio ninguém desconfiou das Flowers, mas em 1618 elas foram presas condenadas de bruxaria.
Joan Flower ao tentar provar sua inocência com um pedaço de eucaristia, em infelicidade morreu
engasgada, e suas filhas foram enforcadas em 1619.
Maria da Conceição: tinha bastante sabedoria fitoterápica no Brasil de 1798, foi executada na fogueira.
A Caça às Bruxas teve fim no século XVIII, mas o Tribunal da Santa Inquisição continuou em exercício até
o século XX.
Conclusão
Se conclui dessa maneira que a Idade Moderna, conhecida como Idade da Luz, foi um período de
infelicidade para mulheres que possuíam conhecimento, que foram transformadas em bruxas e mortas
injustamente pela Igreja e pelo Estado.
Bruxas sendo queimadas em Derenburg em 1555.
(Seguindo os passos da História).
ALVES, Elaine. História da mulher na medicina. WEBINAR SBA 2020 Conference, 2020.
ALVES, Elaine. A Mulher na Cirurgia. I Simpósio Internacional Online de História da Medicina, 2020.
ANGELIN, Rosangela. A “caça às bruxas”: uma interpretação feminista. Catarinas, 2016. Disponível em: https://catarinas.info/a-
caca-as-bruxas-uma-interpretacao-feminista/. Acesso em: 07/09/2022.
Bruxaria no Brasil: 5 Mulheres que foram acusadas de serem bruxas — E mortas injustamente. Aventuras na História, 2020.
Disponível em:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/5-mulheres-que-foram-acusadas-e-mortas-por-bruxaria-no-brasil.phtml.
Acesso em: 08/09/2022.
. Acesso
Caça às Bruxas: As Mulheres Mortas Por Bruxaria. Aventuras na História, 2020. Disponível em:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-caca-as-bruxas-mulheres-mortas-por-bruxaria.phtml
em: 08/09/2022.
CARNEIRO, Marinha do Nascimento Fernandes. Ajudar a nascer: parteiras, saberes obstétricos e modelos de formação (séculoS
XV- XX). Orientadora: Maria Cristina Tavares Teles da Rocha. 2003. 577 f. Dissertação (Doutorado)- Ciências da Educação, Faculdade
de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade Do Porto, Porto, 2003.
ESTEBAN, Raquel. Grupos en la fiesta: Parteras. Disponível em: http://www.bodasdeisabel.com/gr/Parteras/Parteras.htm. Acesso
em: 06/09/2022
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas
EHRENREICH, Barbara, ENGLISH, Deirdre. Brujas, Parteras y Enfermeras: Una historia de sanadoras. Edição Original
de 1973. Old Westbury, NY. The Feminist Press, 1981.
FEDERICI, Silva. O Calibã e a Bruxa: Mulheres corpos e acumulação primitiva. Rio de Janeiro: Editora Elefante, 2017
MARTÍN, Pabla P. Manual de introdução à Ginecologia Natural. Primeira Edição em Português, 2018. Expressão e Arte:
Editora e Gráfica.
Representações iconográficas da bruxa parte 2: a gravura a serviço da propagação do ódio. The witch busters
vanguard: a vanguarda dos caçadores de bruxas, 2012. Disponível em:
https://witchbustersvanguard.wordpress.com/2012/03/18/les-representations-iconographiques-de-la-sorciere-partie-2-la-
gravure-au-service-de-la-diffusion-de-la-haine/. Acesso em: 07/09/2022.
VILAR, Leandro. O Diabo e a sociedade europeia na Baixa Idade Média (XI-XV). Seguindo os passos da História, 2017.
Disponível em:
https://seguindopassoshistoria.blogspot.com/2017/04/o-diabo-e-sociedade-europeia-na-baixa.html. Acesso em: 08/09/2022.
VRIES, Robert de. RYYTTY, Carsten. Feitiçaria e julgamentos de bruxas. SO- rummet. Inspiration och Kunskap. 2022.
Disponível em:
https://www.so-rummet.se/kategorier/historia/nya-tiden/haxprocesserna#. Acesso em: 06/09/2022

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  • 1. Mulheres curandeiras e parteiras n a Idade Moderna Universidade de Brasília Disciplina: História da Medicina Profa. Elaine e Profa. Karina Aluna: H a n n a Mery
  • 2. A Idade Moderna- século XV até XVIII Se estende de 1453 até 1789, ou seja, data da Conquista de Constantinopla pelos Otomanos até a Revolução Francesa. Este período é bastante famoso pelas transformações científicas e sociais marcantes perante as permanências de algumas características da Idade Média. A ideia de uma idade essencialmente “Moderna” é fruto do pensamento Renascentista. Marcos: Estados Nacionais, monarquias absolutistas, a transição do feudalismo para o mercantilismo, industrialização, as grandes navegações, série de revoluções, o Iluminismo e Reforma e Contra- Reforma Protestante.
  • 3. A Idade Moderna- século XV a t é XVIII Um dos marcos infelizes deste período é marginalizado e até mesmo esquecido propositalmente porque até pouco tempo atrás não se considerava significamente a história das mulheres. Muitas pessoas pensam que a Caça às Bruxas é coisa da Idade Média, o que é um engano traçado pelo estereótipo marcado sobre este período, mas foi na Idade Moderna em que esse movimento atingiu o seu auge, entre os séculos XVI e XVIII.
  • 4. BRUXAS A palavra bruxa possui variados conceitos, mas geralmente é associada à imagem de uma mulher má, feia, velha, horripilante, que teria pacto ou poderes demoníacos. Até o final da Idade Média havia uma diferenciação do que era bruxa e do que era curandeira, pois se tinha a ideia de que a bruxa manifestava o mal enquanto a curandeira praticava o bem. Já na Idade Moderna essas especificidades deixaram de existir, assimilando curandeiras à bruxaria por causa da prática medicinal que envolvia o uso de ervas, tornando várias mulheres alvo fácil das autoridades por supostamente praticar magias.
  • 5. As mulheres parteiras e curandeiras: seus saberes e ofícios As mulheres parteiras e curandeiras por milênios acompanharam a saúde da população além da vida sexual e reprodutiva das mulheres. Usavam as propriedades de ervas e poções naturais para curar feridas, doenças e aliviar as dores das mulheres durante o parto. Faziam chás, banhos, infusões com plantas que continham propriedades medicinais que agiam no corpo o acalmando, e que até mesmo facilitavam o parto.
  • 6. Obstetrícia "obstetrix": ficar ao lado Cirurgiões e médicos: distantes do conhecimentos sobre o órgão reprodutivo feminino. As mulheres parteiras e curandeiras passavam seus ensinamentos a partir da prática e oralidade O analfabetismo Muito do que estes homens escreveram reduziam os saberes das mulheres parteiras e curandeiras ao mesmo tempo em que valorizavam o papel da medicina que emergia agora na sociedade ocidental, aliada da questão sanitária que era emergencial. A s mulheres parteiras e curandeiras: seus saberes e ofícios
  • 7. Algumas mulheres, conseguiram estudar medicina e se dedicaram a este ofício: Louise Bourgeois Boursier (1563-1636) professora e parteira da Corte Real da França; Angélique-Marguerite Le Boursier du Coudray (1712-1791): ensinamento de obstétrico para camponesas e criou um manequim para treinamento do parto; Anna Morandi Manzolini (1716-1774): grande conhecimento anatômico e os transferia para modelos de cera; “uma das primeiras mulheres a se tornar professora universitária"; Dorothea Christiane Erxleben (1715-1762): título de “Doutor em Medicina” em 1754, pela Universidade de Halle na Alemanha; Maria Magdalena Petrocini Ferretti (1759-1791): primeira cirurgiã legalmente registrada na Toscana em 1788 .
  • 8. Manequim obstétrico de Mme Du Coudray, Musée Flaubert et d’histoire de la Médecine, Rouen, França (fotografia da Elaine Alves)
  • 9. Anna Morandi Manzolini: feto con placenta século XVIII (Palazzo Poggi, Bologna). STORIA DELLA MEDICINA. SITO & BLOG
  • 10. O afastamento das mulheres de saberes medicinais da prática medicinal Perseguição: Igreja, Estado e medicina: Crença, saneamento, influência. Motivos: Dores do parto= castigo; Cuidados ginecológicos, aborto e anticoncepcionais: a Igreja sabia que estas mulheres tinham conhecimentos abortivos, o que impactou em uma estereotipação da imagem dessas mulheres como bruxas que entregavam crianças para o demônio. Aproximação e distanciamento: Com curas fitoterápicas realizadas pelas curandeiras a população passou a confiar nesses saberes, se afastando mesmo que sem querer das práticas religiosas. Competição: precisavam se provar capazes à frente dos médicos que se formavam nas universidades, mas só exerciam o ofício para a nobreza e estavam em busca de maior influência na sociedade. Saneamento: frequentes epidemias, falta de higiênie, infecções, partos fracassados, morte.
  • 11. Bruxas oferecem crianças ao diabo. Xilogravura de um folheto sobre o processo de Agnes Sampson. 1591. (Penumbra Livros)
  • 12. A Caça às Bruxas A imagem dessas mulheres começou a ser deturpada com a irracionalidade na sociedade, as tornando um personagem de má índole, mesmo que muitas destas mulheres fossem cristãs. De curadoras e salvadoras, as mulheres de saberes medicinais se resumiram a feiticeiras com práticas de magia contra a sociedade. É neste momento que a Igreja Católica cria a bruxa, amiga do demônio. Esses fatores abordados acima tornaram possível o nascimento de uma nova profissão médica com grande influência na sociedade, e, inclusive na decisão de perseguição e inquisição de mulheres na Idade Moderna. O conhecimento medicinal popular feminino se tornou achismo sem embasamento científico. Os argumentos destes homens da medicina era fundamental para a decisão de queimada e tortura ou não de mulheres.
  • 13. A Caça às Bruxas A Caça às Bruxas teve seu ápice entre os séculos XVI e XVIII, ocorrendo em vários países da Europa e também na América e na África. Com a Reforma Protestante acontecendo, os reformadores utilizaram do Manual, “Malleus Maleficarum”, que incitava o ódio contra mulheres além de ensinar modos de tortura e mortes. Escrito pelos religiosos Heinrich Kraemer e James Sprenger em 1487, foi utilizado com frequência a partir do século XVI, aumentando o número de julgamentos e execuções. É importante enfatizar que este livro atribui a prática de bruxaria essencialmente como coisa das mulheres, pois Kraemer, e aquela sociedade, acreditava que mulheres fossem fracas e passíveis à sedução do diabo. A Igreja atuou na Caça às Bruxas junto do Estado, criando os Tribunais da Inquisição do Santo Ofício. Em buscas de provas de culpabilidade e de que a prisioneira fosse bruxa, o corpo era todo averiguado, em busca de marcas do diabo, perfuração pelo corpo e testes de imersão em água, se boiasse era bruxa, caso a mulher se afogasse era homenageada com enterro pela Igreja. A pena era de prisão até o julgamento e a morte na fogueira, quando não conseguia provar a inocência.
  • 14. A Caça às Bruxas Examination of a Witch - T. H. Matteson, 1853
  • 15. A Caça às Bruxas A estrutura de julgamento era muito organizada, e conseguiram dificultar a palavra de inocência das mulheres, que por qualquer atitude ou infelicidade ocorrida em sua vida, era motivo de suspeita e acusação. Agnes Sampson: era uma curandeira famosa que vivia em Nether Keith, na Escócia no século XVI, foi acusada de possuir poderes mágicos, presa na masmorra do palácio do Rei James VI e submetida a torturas fazendo com que aceitasse todas as acusações e queimada na fogueira em 1591. Joan Flowers, e suas duas filhas: eram servas no Castelo de Belvoir, desempenhando a função de curandeiras. Os colegas de trabalho não tinham afinidade com elas e as acusaram de roubo. Após este ocorrido, pessoas do Castelo começaram a passar mal com vômitos, convulsões e morrer misteriosamente, a princípio ninguém desconfiou das Flowers, mas em 1618 elas foram presas condenadas de bruxaria. Joan Flower ao tentar provar sua inocência com um pedaço de eucaristia, em infelicidade morreu engasgada, e suas filhas foram enforcadas em 1619. Maria da Conceição: tinha bastante sabedoria fitoterápica no Brasil de 1798, foi executada na fogueira. A Caça às Bruxas teve fim no século XVIII, mas o Tribunal da Santa Inquisição continuou em exercício até o século XX.
  • 16. Conclusão Se conclui dessa maneira que a Idade Moderna, conhecida como Idade da Luz, foi um período de infelicidade para mulheres que possuíam conhecimento, que foram transformadas em bruxas e mortas injustamente pela Igreja e pelo Estado. Bruxas sendo queimadas em Derenburg em 1555. (Seguindo os passos da História).
  • 17. ALVES, Elaine. História da mulher na medicina. WEBINAR SBA 2020 Conference, 2020. ALVES, Elaine. A Mulher na Cirurgia. I Simpósio Internacional Online de História da Medicina, 2020. ANGELIN, Rosangela. A “caça às bruxas”: uma interpretação feminista. Catarinas, 2016. Disponível em: https://catarinas.info/a- caca-as-bruxas-uma-interpretacao-feminista/. Acesso em: 07/09/2022. Bruxaria no Brasil: 5 Mulheres que foram acusadas de serem bruxas — E mortas injustamente. Aventuras na História, 2020. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/5-mulheres-que-foram-acusadas-e-mortas-por-bruxaria-no-brasil.phtml. Acesso em: 08/09/2022. . Acesso Caça às Bruxas: As Mulheres Mortas Por Bruxaria. Aventuras na História, 2020. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-caca-as-bruxas-mulheres-mortas-por-bruxaria.phtml em: 08/09/2022. CARNEIRO, Marinha do Nascimento Fernandes. Ajudar a nascer: parteiras, saberes obstétricos e modelos de formação (séculoS XV- XX). Orientadora: Maria Cristina Tavares Teles da Rocha. 2003. 577 f. Dissertação (Doutorado)- Ciências da Educação, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade Do Porto, Porto, 2003. ESTEBAN, Raquel. Grupos en la fiesta: Parteras. Disponível em: http://www.bodasdeisabel.com/gr/Parteras/Parteras.htm. Acesso em: 06/09/2022 Referências Bibliográficas
  • 18. Referências Bibliográficas EHRENREICH, Barbara, ENGLISH, Deirdre. Brujas, Parteras y Enfermeras: Una historia de sanadoras. Edição Original de 1973. Old Westbury, NY. The Feminist Press, 1981. FEDERICI, Silva. O Calibã e a Bruxa: Mulheres corpos e acumulação primitiva. Rio de Janeiro: Editora Elefante, 2017 MARTÍN, Pabla P. Manual de introdução à Ginecologia Natural. Primeira Edição em Português, 2018. Expressão e Arte: Editora e Gráfica. Representações iconográficas da bruxa parte 2: a gravura a serviço da propagação do ódio. The witch busters vanguard: a vanguarda dos caçadores de bruxas, 2012. Disponível em: https://witchbustersvanguard.wordpress.com/2012/03/18/les-representations-iconographiques-de-la-sorciere-partie-2-la- gravure-au-service-de-la-diffusion-de-la-haine/. Acesso em: 07/09/2022. VILAR, Leandro. O Diabo e a sociedade europeia na Baixa Idade Média (XI-XV). Seguindo os passos da História, 2017. Disponível em: https://seguindopassoshistoria.blogspot.com/2017/04/o-diabo-e-sociedade-europeia-na-baixa.html. Acesso em: 08/09/2022. VRIES, Robert de. RYYTTY, Carsten. Feitiçaria e julgamentos de bruxas. SO- rummet. Inspiration och Kunskap. 2022. Disponível em: https://www.so-rummet.se/kategorier/historia/nya-tiden/haxprocesserna#. Acesso em: 06/09/2022