2. ENEM
–
Principal
instrumento
de
ingresso
no
nível
superior
Nos
úl'mos
anos,
o
Enem
passou
a
ser
a
principal
porta
de
entrada
para
o
ensino
superior
no
Brasil,
atraindo
a
atenção
da
sociedade
e
gerando
grande
interesse
público
pela
divulgação
de
dados
do
exame.
Dentre
as
mais
importantes
atribuições
do
exame,
estão:
3.
Programa
de
Financiamento
Estudan9l
O
Fundo
de
Financiamento
Estudan'l(Fies)
é
um
programa
do
Ministério
da
Educação
des'nado
a
financiar
a
graduação
na
educação
superior
de
estudantes
matriculados
em
ins'tuições
não
gratuitas.
Podem
recorrer
ao
financiamento
os
estudantes
matriculados
em
cursos
superiores
que
tenham
avaliação
posi'va
nos
processos
conduzidos
pelo
Ministério
da
Educação.
Em
2010
o
FIES
passou
a
funcionar
em
um
novo
formato.
O
Fundo
Nacional
de
Desenvolvimento
da
Educação
(FNDE)
passou
a
ser
o
Agente
Operador
do
Programa
e
os
juros
caíram
para
3,4%
ao
ano.
Além
disso,
passou
a
ser
permi'do
ao
estudante
solicitar
o
financiamento
em
qualquer
período
do
ano.
4.
Sistema
de
Seleção
Unificada
• Ins'tuições
públicas
de
ensino
superior
oferecem
vagas
para
candidatos
par'cipantes
do
Enem.
• Processo
sele'vo
é
realizado
duas
vezes
ao
ano.
• A
inscrição
é
gratuita,
em
uma
única
etapa
e
é
feita
pela
internet
• Ao
final
do
período
de
inscrições,
são
selecionados
os
candidatos
mais
bem
classificados
dentro
do
número
de
vagas
ofertadas.
5.
Sistema
de
Seleção
Unificada
0
30
60
90
120
150
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Ins$tuições
Vagas
SiSU
em
números
Vagas
Ins'tuições
1.319
cursos
oferecidos
5.631
cursos
oferecidos
6.
Sistema
de
Seleção
Unificada
1. Universidade
Federal
do
Ceará
(178.578)
2. Universidade
Federal
de
Minas
Gerais
(177.797)
3. Universidade
Federal
de
Pernambuco
(171.203)
4. Universidade
Federal
do
Rio
de
Janeiro
(168.035)
5. Universidade
Federal
da
Bahia
(141.694)
6. Universidade
Federal
de
Goiás
(141.340)
7. Universidade
Federal
da
Paraíba
(134.526)
8. Ins'tuto
Federal
de
Educação,
Ciência
e
Tecnologia
de
São
Paulo
(132.534)
9. Universidade
Federal
de
Alagoas
(132.440)
10. Universidade
Federal
Fluminense
(129.226)
Lista
e
ins$tuições
que
mais
receberam
inscrições
no
Sisu
na
Edição
2015
7.
Programa
Nacional
de
Acesso
ao
Ensino
Técnico
e
Emprego
O
Programa
foi
criado
pelo
Governo
Federal,
em
2011,
por
meio
da
Lei
11.513/2011,
com
o
obje'vo
de
expandir,
interiorizar
e
democra'zar
a
oferta
de
cursos
de
educação
profissional
e
tecnológica
no
país,
além
de
contribuir
para
a
melhoria
da
qualidade
do
ensino
médio
público.
O
Pronatec
busca
ampliar
as
oportunidades
educacionais
e
de
formação
profissional
qualificada
aos
jovens,
trabalhadores
e
beneficiários
de
programas
de
transferência
de
renda.
De
2011
a
2014,
por
meio
do
Pronatec,
foram
realizadas
mais
de
8
milhões
de
matrículas,
entre
cursos
técnicos
e
de
formação
inicial
e
con'nuada.
8.
Promove
a
consolidação,
expansão
e
internacionalização
da
ciência
e
tecnologia,
da
inovação
e
da
compe''vidade
brasileira
por
meio
do
intercâmbio
e
da
mobilidade
internacional.
A
inicia'va
é
fruto
de
esforço
conjunto
dos
Ministérios
da
Ciência,
Tecnologia
e
Inovação
(MCTI)
e
do
Ministério
da
Educação
(MEC),
por
meio
de
suas
respec'vas
ins'tuições
de
fomento
–
CNPq
e
Capes
–,
e
Secretarias
de
Ensino
Superior
e
de
Ensino
Tecnológico
do
MEC.
O
projeto
prevê
a
u'lização
de
até
101
mil
bolsas
em
quatro
anos
para
promover
intercâmbio,
de
forma
que
alunos
de
graduação
e
pós-‐graduação
façam
estágio
no
exterior
com
a
finalidade
de
manter
contato
com
sistemas
educacionais
compe''vos
em
relação
à
tecnologia
e
inovação.
Além
disso,
busca
atrair
pesquisadores
do
exterior
que
queiram
se
fixar
no
Brasil
ou
estabelecer
parcerias
com
os
pesquisadores
brasileiros
nas
áreas
prioritárias
definidas
no
Programa,
bem
como
criar
oportunidade
para
que
pesquisadores
de
empresas
recebam
treinamento
especializado
no
exterior.
9.
Programa
Universidade
para
Todos
É
o
programa
do
Ministério
da
Educação
que
concede
bolsas
de
estudo
integrais
e
parciais
de
50%
em
ins'tuições
privadas
de
educação
superior,
em
cursos
de
graduação
e
sequenciais
de
formação
específica,
a
estudantes
brasileiros
sem
diploma
de
nível
superior.
Para
concorrer
às
bolsas
integrais,
o
candidato
deve
ter
renda
familiar
bruta
mensal,
por
pessoa,
de
até
um
salário
mínimo
e
meio.
Para
as
bolsas
parciais
de
50%,
a
renda
familiar
bruta
mensal
deve
ser
de
até
três
salários
mínimos
por
pessoa.
10. Par9cipação
Evolução
–
ENEM
1998
É
criado
o
Enem
com
o
obje'vo
de
avaliar
o
domínio
de
compentências
pelos
alunos
concluintes
do
ensino
médio.
A
prova
tem
63
questões
de
caráter
interdisciplinar.
A
par'cipação
é
voluntária
e
esta
edição
teve
157
mil
inscritos.
2001
A
isenção
do
pagamento
da
taxa
de
inscrição
para
alunos
das
escolas
públicas
promove
o
crescimento
no
número
de
candidatos
que
neste
ano
chega
a
1,6
milhão
de
pessoas
2004
É
lançado
o
Prouni
vinculando
a
concessão
de
bolsas
no
ensino
superior
privada
à
nota
no
Enem.
Para
par'cipar
do
programa
é
preciso
ter
cursado
todo
o
ensino
médio
na
rede
pública.
2009
O
MEC
anuncia
mudanças
no
Enem,
que
passa
a
funcionar
como
um
ves'bular
unificado
via
Sisu.
O
exampe
passou
por
uma
profunda
reestruturação
que
redefiniu
suas
matrizes
de
refer~encia
e
tamanho
da
prova,
além
da
adoção
da
TRI
que
permite
a
comparação
das
notas
ao
lungo
dos
anos.
2011
A
u'lização
das
notas
no
Enem
para
a
cer'ficação
no
ensino
médio
e
a
par'cipação
na
prova
como
requisito
para
a
solicitação
de
financimento
das
mensalidades
através
do
Fies,
repercute
em
um
número
recorde
de
6,2
milhões
de
inscritos.
2013
A
par'r
desse
ano
a
nota
no
Enem
passa
a
ser
um
critério
para
a
concessão
de
bolsa
no
programa
Ciências
sem
Fronteiras.
A
adesão
de
grandes
universidades
públicas
ao
Sisu
promove
um
crescimento
no
número
de
inscritos
que
chega
a
7,5
milhões,
um
novo
recorde.
A
evolução
do
Enem
O
Enem
se
tornou
nos
úl'mos
anos
a
principal
porta
de
entrada
para
o
ensino
superior,
atraindo
atenção
da
sociedade
e
dos
meios
de
comunicação
e
gerando
grande
interesse
público
pela
divulgação
de
dados
do
xame
por
escola.
4,1
milhões
de
inscritos
1,5
milhões
de
inscritos
1,6
milhões
de
inscritos
157
mil
inscritos
6,2
milhões
de
inscritos
7,5
milhões
de
inscritos
12. Formato
ENEM
1º
dia
-‐
sábado
(duração
sugerida:
4h
30min
–
das
13h00
às
17h30)
• 45
questões
–
Ciências
Humanas
e
suas
Tecnologias;
• 45
questões
–
Ciências
da
Natureza
e
suas
Tecnologias.
2º
dia
–
domingo
(duração
sugerida:
5h
30min
–
das
13h00
às
18h30)
• 45
questões
–
Linguagens,
Códigos
e
suas
Tecnologias;
• 45
questões
–
Matemá'ca
e
suas
Tecnologias;
• Uma
proposta
impressa
de
Redação.
Inscrições
2015
25
de
maio
a
5
de
junho
13. Avaliação
ENEM
Qual
é
o
peso
de
cada
questão
do
Enem?
Assumir
que
todas
as
questões
fornecem
a
mesma
quan'dade
de
informação
sobre
o
conhecimento
que
o
par'cipante
domina
não
é
a
melhor
opção
metodológica.
Há
questões
que
representam
melhor
o
que
está
sendo
avaliado
do
que
outras
e
há
questões
que
informam
mais.
A
avaliação
não
é
apenas
quan$ta$va,
mas
também
qualita$va.
14. Parâmetros
de
avaliação
1. Parâmetro
de
discriminação:
é
o
poder
de
discriminação
que
cada
questão
possui
para
diferenciar
os
par'cipantes
que
dominam
dos
par'cipantes
que
não
dominam
a
habilidade
avaliada
naquela
questão
(item);
2. Parâmetro
de
dificuldade:
associado
à
dificuldade
da
habilidade
avaliada
na
questão,
quanto
maior
seu
valor,
mais
discil
é
a
questão.
Ele
é
expresso
na
mesma
escala
da
proficiência.
Em
uma
prova
de
qualidade,
devemos
ter
questões
de
diferentes
níveis
de
dificuldade
para
avaliar
adequadamente
os
par'cipantes
em
todos
os
níveis
de
conhecimento;
3. Parâmetro
de
acerto
casual:
em
provas
de
múl'pla
escolha,
um
par'cipante
que
não
domina
a
habilidade
avaliada
em
uma
determinada
questão
da
prova
pode
responder
corretamente
a
esse
item
por
acerto
casual.
Assim,
esse
parâmetro
representa
a
probabilidade
de
um
par'cipante
acertar
a
questão
não
dominando
a
habilidade
exigida.
15. Parâmetros
de
avaliação
1. Parâmetro
de
discriminação:
é
o
poder
de
discriminação
que
cada
questão
possui
para
diferenciar
os
par'cipantes
que
dominam
dos
par'cipantes
que
não
dominam
a
habilidade
avaliada
naquela
questão
(item);
2. Parâmetro
de
dificuldade:
associado
à
dificuldade
da
habilidade
avaliada
na
questão,
quanto
maior
seu
valor,
mais
discil
é
a
questão.
Ele
é
expresso
na
mesma
escala
da
proficiência.
Em
uma
prova
de
qualidade,
devemos
ter
questões
de
diferentes
níveis
de
dificuldade
para
avaliar
adequadamente
os
par'cipantes
em
todos
os
níveis
de
conhecimento;
3. Parâmetro
de
acerto
casual:
em
provas
de
múl'pla
escolha,
um
par'cipante
que
não
domina
a
habilidade
avaliada
em
uma
determinada
questão
da
prova
pode
responder
corretamente
a
esse
item
por
acerto
casual.
Assim,
esse
parâmetro
representa
a
probabilidade
de
um
par'cipante
acertar
a
questão
não
dominando
a
habilidade
exigida.
16. Parâmetros
de
avaliação
1. Parâmetro
de
discriminação:
é
o
poder
de
discriminação
que
cada
questão
possui
para
diferenciar
os
par'cipantes
que
dominam
dos
par'cipantes
que
não
dominam
a
habilidade
avaliada
naquela
questão
(item);
2. Parâmetro
de
dificuldade:
associado
à
dificuldade
da
habilidade
avaliada
na
questão,
quanto
maior
seu
valor,
mais
discil
é
a
questão.
Ele
é
expresso
na
mesma
escala
da
proficiência.
Em
uma
prova
de
qualidade,
devemos
ter
questões
de
diferentes
níveis
de
dificuldade
para
avaliar
adequadamente
os
par'cipantes
em
todos
os
níveis
de
conhecimento;
3. Parâmetro
de
acerto
casual:
em
provas
de
múl'pla
escolha,
um
par'cipante
que
não
domina
a
habilidade
avaliada
em
uma
determinada
questão
da
prova
pode
responder
corretamente
a
esse
item
por
acerto
casual.
Assim,
esse
parâmetro
representa
a
probabilidade
de
um
par'cipante
acertar
a
questão
não
dominando
a
habilidade
exigida.
24. Escala
de
proficiência
A
nota
não
é
calculada
levando-‐se
em
conta
somente
o
número
de
questões
corretas,
mas
também
a
coerência
das
respostas
do
par'cipante
diante
do
conjunto
das
questões
que
formam
a
prova
realizada.
25. Posição
de
referência
Valor
de
posição
ou
de
referência
,
para
o
qual
foi
atribuído
o
valor
500,
que
representa
o
desempenho
médio
dos
concluintes
do
ensino
médio
da
rede
pública
de
2009
que
realizaram
o
exame
naquele
ano
26. Dispersão
ou
Desvio
Padrão
Valor
de
dispersão
,
para
o
qual
foi
atribuído
o
valor
100,
que
representa
uma
medida
de
variabilidade
média
das
notas
desses
concluintes
em
relação
ao
desempenho
médio
500.
Esse
valor
é
conhecido
como
desvio
padrão.