5. CURVA DE OFERTA DO BEM
“X”
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
2.000 4.000 6.000 8.00010.000 12.00014.000
6. OFERTA
X
CUSTO DOS FATORES DE
PRODUÇÃO
Inversamente proporcional.
Exemplo: Aumento de salários ou custo
das matérias primas deve provocar,
coeteris paribus, uma retração da oferta
do produto.
8. OFERTA E QUANTIDADE OFERTADA
Oferta é referente à escala (toda curva).
Quantidade ofertada é referente a um
ponto específico da curva de oferta.
9. P
P1
P0
O
Q
Q0 Q1
(a) Aumento na quantidade ofertada
P
P0
(b) Diminuição da oferta
O0
O1
P
P0
(c) Aumento da oferta
O0 O1
10. EQUILÍBRIO DE MERCADO
Interação das curvas de demanda e de
oferta determina o preço e a quantidade
de equilíbrio de um bem ou serviço
em um dado mercado
11. OFERTA E DEMANDA O BEM X
Quantidade
Quantidade demanda
Procurada Ofertada
Preço ($)
1,00
3,00
6,00
8,00
10,00
11.000
9.000
6.000
4.000
2.000
1.000
3.000
6.000
8.000
10.000
Excesso de procura (escassez de
oferta)
Excesso de procura (escassez de
oferta)
Equilíbrio entre oferta e procura
Excesso de oferta (escassez de
procura)
Excesso de oferta (escassez de
procura)
13. PONTO “E “
PONTO DE EQUILÍBRIO.
Preço e quantidade atendem às
aspirações dos consumidores e
produtores sumultaneamente.
14. DESEQUILÍBRIO
Escassez – quantidade ofertada abaixo do
ponto E. (provoca elevação dos preços).
Excesso ou Excedente de Produção –
Acúmulo de estoques, alta competição e
diminuição dos preços.
Quando há competição de ofertantes e
consumidores, a tendência do mercado é
aproximar do ponto de equilíbrio.
15. UM NOVO PONTO DE
EQUILÍBRIO
P
reç o
do b em x
A
B
P1
P0
D0 D1
O
Q0 Q1 Qua ntida de
do b em x
16. ANÁLISE DO NOVO PONTO
O bem X é um bem normal, não inferior.
Ponto E inicial é P0 e Q0 (ponto A).
Aumento de renda irá pressionar aumento
de demanda. (excesso de demanda
provoca escassez do produto e assim seu
preço)
Curva de demanda muda de D0 para D1.
Novo ponto de equilíbrio (ponto B).
17. DESLOCAMENTO DA
CURVA DE OFERTA
Imagine diminuição do preço da matéria
prima usadas na produção de um bem.
Exemplifique em 15 minutos através de
um gráfico o deslocamento do ponto de
Equilíbrio.
18. INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NO
EQUILÍBRIO DE MERCADO
O governo intervém na formação
de preços de mercado através:
1. Fixação de impostos;
2. Subsídios;
3. Critérios de reajusta do salário mínimo;
4. Fixa preços mínimos ou máximos
(tabelamento) e;
5. Congela preços e salários.
19. ESTABELECIMENTO DE IMPOSTOS
Impostos indiretos – Incidentes sobre o consumo ou
vendas. ( Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS) ou IPI – Imposto sobre Produtos
Industrializados); dentre os indiretos...
1. Imposto específico – valor fixo ou valor unitário.
(Exemplo: imposto de R$1,00 sobre c ada
lâmpada vendida);
2. Imposto ad valorem – Percentual (alíquota) sobre o
valor da venda. (Exemplo – alíquota de 10% de IPI
sobre o valor do carro vendido).
Impostos diretos – Incidentes sobre a renda e o
patrimônio (IR e IPTU)
20. POLÍTICA DE PREÇOS MÍNIMOS NA
AGRICULTURA
Dá garantia de preços ao produtor agrícola.
Proteger contra as flutuações de preços.
Garante renda agrícola.
Governo antes do plantio garante um preço que
pagará após colheita.
Se os preços de mercado forem maiores que o
preços do governo o produtores vendem ao
mercado.
Se o preço do governo for maior que no
mercado o produtor vende ao governo.
O governo usa o excedente de produção como
estoque regulador para momentos
subsequentes.
21. FIXAÇÃO DO PREÇO MÍNIMO
O
Pmín
Q’
0 Q0
Pcons
S
ubsídio
Excedente
D
P
Q
22. ALTERNATIVAS DO GOVERNO
Comprar o excedente (Qo menos Qó) ao
preço mínimo (Política de compras);
Pagar subsídio no preço (Política de
subsídios). O governo banca a diferença
entre Pmín – Pcons.
24. ELASTICIDADE PARA
EMPRESAS E PLANEJAENTO
MACROECONÔMICO
EMPRESAS
Pode ser feita a previsão de vendas;
Reação dos consumidores em face das alterações nos
preços, concorrentes e salários.
PLANEJAMENTO MACROECONÔMICO
Saber do impacto da desvalorização de 30% sobre o
saldo da balança comercial.
Sensibilidade dos investimentos privados;
Alteração na tributação;
Taxa de juros.
25. ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
É a variação percentual na quantidade do bem
X em relação a uma variação percentual em seu
preço, coeteris paribus.
EpD = Variação percentual em Qd
Variação percentual em P
Lembrete: Variação entre o preço e quantidade
demandada é sempre negativa. O sinal
negativo não deverá ser problema.
26. EXEMPLO
P0 = preço inicial = R$ 20,00
P1 = preço final = R$ 16,00
Q0 = quantidade demandada, ao preço Q0 = 30
Q1 = quantidade demandada, ao preço Q1 = 39
Cálculo da variação de preço:
P1 - P0 = -4 = -0,2 ou -20%
P0 20
Cálculo da variação da demanda:
Q1 - Q0 = 9 = 0,3 ou 30%
Q0 30
27. EXEMPLO (continuação)
Então
EpD = Variação percentual em Qd = +30% = -1.5
Variação percentual em P -20%
Ou EpD = 1,5
Ou seja, em uma queda de 20% no preço, a
quantidade demandada aumenta em 1,5 vez os
20%, os 30%. Produto com grande
sensibilidade.
28. DEMANDA ELÁSTICA
Demanda Elástica – Variação da quantidade
demandada supera a variação do preço. Ou, há
grande sensibilidade da quantidade demandada
à variação de preço.
EpD > 1
Exemplo: EpD = 1,5 ou -1,5 (demanda elástica,
grande sensibilidade da quantidade demandada
à variação de preço)
29. DEMANDA INELÁSTICA
Ocorre quando uma variação percentual
no preço provoca uma variação percentual
relativamente menor nas quantidades
procuradas, coeteris paribus.
EpD < 1
Exemplo: EpD = 0,5 ou -0,5 (demanda
inelástica, os consumidores reagem pouco
nas variações de preço do produto)
31. FATORES QUE INFLUENCIAM O GRAU DE
ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
Disponibilidade de bens substitutos – Quanto
mais bens substitutos mais elástica será a
demanda.
Essecialidade do bem – Se o bem for essencial,
será pouco sensível à variação de preço.
(Demanda inelástica)
Importância do bem, quanto seu gasto no
orçamento do consumidor. Exemplo: a carne
terá sua elasticidade maior que o fósforo, pois a
pessoa tende gastar mais com a carne do que
com o fósforo.
32. ELASTICIDADE NUM PONTO FIXO OU
PONTO MÉDIO (CÁLCULO)
Elasticidade num ponto fixo: Cálculo da elasticidade
apenas para um dado preço e quantidade demandada.
Exemplo anterior.
Elasticidade no ponto médio (ou no arco): agora
considera as médias de preços e quantidades.
Exemplo: ΔQd 9
média de Qo e Q1 = 34,5 = -0,26 = -1,18
ΔP -4 0,22
média de Po e P1 18
A demanda é elástica entre os preços R$20,00 e R$16,00
(a quantidade damandada varia 1,18 vezes a variação
de preços do produto).
33. RELAÇÃO ENTRE RECEITA TOTAL DO
PRODUTOR E GRAU DE ELASTICIDADE
RT = P x Q
RT = Receita total (gasto total dos consumidores)
P = Preço Unitário
Q = Quantidade vendida
Demanda Elástica – Redução do preço acarreta no
aumento da receita, ou aumento do preço acarreta
redução da receita.
Demanda Inelástica – Redução do preço acarreta no
redução da receita, ou aumento do preço acarreta
aumento da receita.
Demanda de elasticidade unitária – Aumento ou redução
no preço afetam a receita total.
34. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA E
ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
As empresas recolhem impostos aos
cofres do governo;
Parte do imposto recolhido pelas
empresas são repassadas para o
consumidor final;
1. Demanda inelástica – maior será
proporção do imposto repassado ao
consumidor.
2. Demanda elástica – Menor será a
proporção do imposto repassado ao
consumidor.
35. ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDA
ER = Variação percentual na quantidade demandada
Variação percentual na renda do consumidor
Elasticidade renda da demanda negativa (bem inferior),
aumento da renda leva a redução do consumo de um
bem.
Elasticidade renda da demanda positiva, mas menor que
1 (bem normal), aumento da renda leva o aumento do
consumo de um bem.
Elasticidade renda da demanda positiva e maior que 1
(bem superior), o aumento da renda leva o aumento
mais que proporcional do consumo desse bem.
36. ELASTICIDADE PREÇO CRUZADA DA
DEMANDA
Exy = Variação percentual na quantidade demandada de um bem X
Variação percentual no preço de um bem Y
Se X e Y forem substitutos, Exy será positiva. Aumento
do preço do guaraná eleva a quantidade demandada de
soda.
Se X e Y forem complementares, Exy será negativa.
Aumento no preço carro eleva a quantidade demandada
de gasolina.
37. ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA
ER = Variação percentual na quantidade ofertada
Variação percentual do preço do bem
O resultado da elasticidade será positivo – correlação do
preço e oferta é direta.
Quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada
(coeteris paribus).
Não é um raciocínio muito difundido.
É mais estuda por produtos agrícolas, apontando uma
das causas da inflação. (corrente estruturalista).