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A importância da teoria: produção e apropriação do conhecimento
científico
“vivendo e aprendendo”. Nossa vida é um contínuo processo de
aprendizagem. Estamos sempre procurando agregar valor e por isso
estudamos, lemos e procuramos saciar nossas curiosidades e necessidades.
Esse processo de aprendizado constante é um processo natural para o nosso
desenvolvimento pessoal e profissional. Na administração há duas formas
básicas para a aprendizagem: conhecimento empírico e a cientifico. Por ser
a administração uma arte que é ciência e por ser da área das ciências sociais
fica realmente muito difícil às vezes separar as duas formas de conhecimento
dentro da administração, pois eles parecem se misturar a todo o momento. De
um lado as coisas aprendidas com a prática e as experiências e de outro o
cientifico que é preciso ser comprovado. Muito se questiona sobre as duas
formas de conhecimento da administração, mas o fato é que elas são aliadas e
não inimigas e elas se completam. Cabe a cada um administrar da melhor
forma a quantidade da dose que deve ser aplicado em cada caso.
Tais questões têm sido abordadas, tendo como referência alguns temas
emergentes no cenário histórico contemporâneo, principalmente, aqueles que
tratam das experiências, lugares e significados do trabalho e/ou do emprego na
vida cotidiana. Tais reflexões estimulam o aperfeiçoamento da “curiosidade
epistemológica”. A questão central dessa experiência reside na
problematização das grandes narrativas da ciência moderna, pautada na
relação de causa/efeito numa perspectiva linear. Acreditar que somente uma
dessas formas de conhecimento deve prevalecer e ser adotada é um sinal de
que alguma coisa na visão vai estar incompleta. Afinal de contas a
administração não é nenhuma ciência exata o suficiente para podermos afirmar
com certeza que um conhecimento cientifico especifico irá funcionar sempre e
em todas as situações deixando todas as experiências pessoais de lado como
não podemos acreditar que o “achismo” do conhecimento empírico não precisa
das bases cientificas que promovem técnicas de administração importantes
para o dia a dia da empresa. Todas as empresas terão questões especificas e
diferentes em seu cenário e cada uma devem resolver mesclando todas as
formas de conhecimento disponível. O que parece estar ficando claro é que as
duas formas de conhecimento alcançam o sucesso quando passam a
coexistirem juntas.
O mais popular de todos é o processo empírico. Vamos vivendo e as
coisas vão acontecendo e vamos aprendendo pela experiência que adquirimos
na vida. Conquistamos o conhecimento empírico na vida cotidiana. Nesse
processo podemos ser agentes ativos e passivos. Assim podemos contar com
nossas próprias experiências e com auxilio da experiência de outras pessoas
para forma nosso conhecimento e tomar nossas decisões. É o resultado de
experiências de erro e acerto, sem uma observação metódica e verificação
sistemática. Lembre-se que o interessante no conhecimento empírico é o
compartilhamento. Jamais deve querer somente e adquiri-lo e acumula-lo você
deve compartilhar suas experiências também, essa é uma via de mão dupla,
outras pessoas ao seu redor podem estar interessadas no que você tem a
oferecer. Esteja sempre disposto a colaborar da mesma forma que você esta
ansioso por aprender.
Outro meio interessante disponível é através do conhecimento cientifico
onde podemos aprender através da leitura e dos estudos. O método cientifico é
um método mais apurado que para ser validado primeiro precisa ser fruto de
pesquisas e testes. Na validação do conhecimento cientifico a pessoalidade é
deixada um pouco do lado diferente do método empírico. Esse conhecimento é
constituído de uma observação metódica e verificação sistemática do objeto de
estudo. Com isso dá para se dizer que no método cientifico poderemos ter uma
maior certeza de quais resultados podemos alcançar ao usa-lo já que ele
precisa ser testado o suficiente para deixar de serem técnicas experimentais e
pessoais para ser cientifico.
Histórico
O século passado consagrou-se pelo desenvolvimento tecnológico e
parece ter indicado que o homem abriu uma via na qual não pode mais parar
de perseguir avanços, com uma ousadia cada vez maior. No limiar deste
novo século, a par dos esforços por avanços tecnológicos, cresce o
empenho na busca de valores, entre outros, justiça e solidariedade na
construção de novos modelos de organização. Nunca foi tão urgente e
dramática a necessidade de conhecimento, de retomada de valores
humanos, principalmente para aqueles que trabalham com tecnologia
perecível como serviços ou produtos que envolvem informação. As empresas
líderes em seus ramos de negócio apresentam características comuns de
gestão, de ambiente de trabalho, de liderança, de postura e de aprendizado,
relacionadas com o que se tem denominado de Gestão do Conhecimento.
Três características favoráveis ao processo de desenvolvimento do
aprendizado e da criatividade individual:
a) São indissociáveis dos aspectos emotivos e dependentes da
motivação intrínseca, pois:
 Envolvem um indissociável processo mental e emocional;
 Resultam da resolução de tensões e liberação de angústias,
principalmente quando envolvem avanços importantes;
 Processam-se, em grande medida, no subconsciente; disso advém a
importância da intuição e do conhecimento tácito.
b) Dependem de contatos com outros e de experiências concretas,
pois:
 São processos ativos e laboriosos, que envolvem todos os sentidos do
corpo;
 Dependem das experiências, tentativas, erros e contatos sociais de
cada indivíduo;
 Estão associados a mudanças de comportamento e a um permanente
processo de reformulação dos modelos mentais e mapas cognitivos.
c) Beneficiam-se sobremaneira de diferentes inputs e perspectivas.
 A principal vantagem competitiva das empresas baseia-se no capital
humano, ou ainda, no conhecimento tácito que seus funcionários
possuem. Esse é difícil de ser imitado, copiado e modificado. É ao
mesmo tempo individual e coletivo; leva tempo para ser construído e,
de certa maneira, é invisível, pois reside na cabeça das pessoas. A
Gestão do Conhecimento está, dessa forma, intrinsecamente ligada à
capacidade das empresas de utilizarem e combinarem as várias
fontes e tipos de conhecimento organizacional para desenvolverem
competências específicas e capacidade inovadora, que se traduzem
permanentemente em novos produtos, processos, sistemas gerenciais
e liderança de mercado. A velocidade das transformações e a
complexidade crescente dos desafios não permitem mais concentrar
esses esforços em alguns poucos indivíduos ou áreas das
organizações.
Desenvolvendo Conhecimento nas Empresas
Conhecimento é o capital intelectual de uma organização. Os
desenvolvimentos tecnológicos e a internet produziram um enorme aumento do
alcance e da profundidade do conhecimento disponível. Com tanta informação
e tanto conhecimento disponíveis, é importante que as organizações saibam
como desenvolver criativamente e usar a informação. O capital intelectual é um
patrimônio criado a partir do conhecimento. Como argumenta o autor Thomas
Stewart: “A inteligência se transforma em patrimônio quando é criada numa
ordem útil a partir do poder do cérebro que flui (…) o intelecto organizacional só
se torna capital intelectual quando se pode ser utilizado para fazer algo que
não poderia ser feito se permanecesse espalhado como muitas moedas no
ralo”. Conhecimento e informação precisam ser reunidos, protegidos e
administrados com eficiência para serem recursos valiosos. O capital
intelectual pode ser dividido em três tipos:
 Capital humano, nas cabeças dos funcionários;
 Capital estrutural, que permanece na organização;
 Capital do consumidor, que deriva da relação que a empresa mantém
com os consumidores. O capital do consumidor costuma ser visto como
um subitem do capital estrutural.
Ademais, a administração do capital intelectual estimulou a
inovação e novos raciocínios, ajudando a criar um estado de espírito que
permitirá as empresas à competir no futuro. Aplicando na prática:
 Realize uma auditoria de conhecimento. Poucas empresas sabem do
conhecimento que possuem – porque ele é limitado a poucos, ou
simplesmente negligenciado. Uma auditoria de conhecimento revelará a
extensão, profundidade e localização do conhecimento de uma
organização. Ela tem três elementos centrais:
o Definir qual é o patrimônio de conhecimento existente – em
especial informações ou habilidades que são difíceis ou de
substituição cara;
o Localizar o patrimônio: quem mantém ou “possui”;
o Classificá-lo, e avaliar como ele se relaciona com outros
patrimônios. Isso revelará oportunidades em outros setores da
organização.
 Aumente seu conhecimento em áreas fundamentais. Isso pode ser
feito de três formas: compra, aluguel (contratando consultores, por
exemplo) ou desenvolvimento com o treinamento;
 Mantenha o conhecimento. Lacunas de conhecimento tornam uma
organização mais vulnerável à concorrência. Especialização e
experiência perdidas após uma “redução” e a erosão da tradicional
fidelidade dos funcionários destacam a necessidade urgente de coletar,
codificar e estocar a experiência e o conhecimento tácito das pessoas.
 Proteja o conhecimento. Conhecimento explícito, como copyright ou
informação codificada em manuais, sistemas ou procedimentos, pode
ser legalmente protegido. Conhecimento tácito, informação registrada
por indivíduos, incluindo aprendizado, experiência, observação, dedução
e conhecimento informalmente adquirido, só pode ter proteção legal
limitada, por intermédio, por exemplo, de cláusulas de não concorrência.
É necessário garantir que o valioso conhecimento tácito seja registrado
e passado à frente.
 Implante sistemas de informação. Um sistema eficiente de
administração da informação irá coordenar e controlar a informação e
ajudar no planejamento. Ao desenvolver um sistema, decida qual
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 Administre o fluxo de informação. Compreenda como a informação
flui, para que é utilizada e as formas pelas quais pode ser aplicada.

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Importância teoria produção conhecimento científico

  • 1. A importância da teoria: produção e apropriação do conhecimento científico “vivendo e aprendendo”. Nossa vida é um contínuo processo de aprendizagem. Estamos sempre procurando agregar valor e por isso estudamos, lemos e procuramos saciar nossas curiosidades e necessidades. Esse processo de aprendizado constante é um processo natural para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Na administração há duas formas básicas para a aprendizagem: conhecimento empírico e a cientifico. Por ser a administração uma arte que é ciência e por ser da área das ciências sociais fica realmente muito difícil às vezes separar as duas formas de conhecimento dentro da administração, pois eles parecem se misturar a todo o momento. De um lado as coisas aprendidas com a prática e as experiências e de outro o cientifico que é preciso ser comprovado. Muito se questiona sobre as duas formas de conhecimento da administração, mas o fato é que elas são aliadas e não inimigas e elas se completam. Cabe a cada um administrar da melhor forma a quantidade da dose que deve ser aplicado em cada caso. Tais questões têm sido abordadas, tendo como referência alguns temas emergentes no cenário histórico contemporâneo, principalmente, aqueles que tratam das experiências, lugares e significados do trabalho e/ou do emprego na vida cotidiana. Tais reflexões estimulam o aperfeiçoamento da “curiosidade epistemológica”. A questão central dessa experiência reside na problematização das grandes narrativas da ciência moderna, pautada na relação de causa/efeito numa perspectiva linear. Acreditar que somente uma dessas formas de conhecimento deve prevalecer e ser adotada é um sinal de que alguma coisa na visão vai estar incompleta. Afinal de contas a administração não é nenhuma ciência exata o suficiente para podermos afirmar com certeza que um conhecimento cientifico especifico irá funcionar sempre e em todas as situações deixando todas as experiências pessoais de lado como não podemos acreditar que o “achismo” do conhecimento empírico não precisa das bases cientificas que promovem técnicas de administração importantes para o dia a dia da empresa. Todas as empresas terão questões especificas e diferentes em seu cenário e cada uma devem resolver mesclando todas as formas de conhecimento disponível. O que parece estar ficando claro é que as duas formas de conhecimento alcançam o sucesso quando passam a coexistirem juntas. O mais popular de todos é o processo empírico. Vamos vivendo e as coisas vão acontecendo e vamos aprendendo pela experiência que adquirimos na vida. Conquistamos o conhecimento empírico na vida cotidiana. Nesse processo podemos ser agentes ativos e passivos. Assim podemos contar com nossas próprias experiências e com auxilio da experiência de outras pessoas para forma nosso conhecimento e tomar nossas decisões. É o resultado de experiências de erro e acerto, sem uma observação metódica e verificação sistemática. Lembre-se que o interessante no conhecimento empírico é o compartilhamento. Jamais deve querer somente e adquiri-lo e acumula-lo você deve compartilhar suas experiências também, essa é uma via de mão dupla, outras pessoas ao seu redor podem estar interessadas no que você tem a oferecer. Esteja sempre disposto a colaborar da mesma forma que você esta ansioso por aprender.
  • 2. Outro meio interessante disponível é através do conhecimento cientifico onde podemos aprender através da leitura e dos estudos. O método cientifico é um método mais apurado que para ser validado primeiro precisa ser fruto de pesquisas e testes. Na validação do conhecimento cientifico a pessoalidade é deixada um pouco do lado diferente do método empírico. Esse conhecimento é constituído de uma observação metódica e verificação sistemática do objeto de estudo. Com isso dá para se dizer que no método cientifico poderemos ter uma maior certeza de quais resultados podemos alcançar ao usa-lo já que ele precisa ser testado o suficiente para deixar de serem técnicas experimentais e pessoais para ser cientifico. Histórico O século passado consagrou-se pelo desenvolvimento tecnológico e parece ter indicado que o homem abriu uma via na qual não pode mais parar de perseguir avanços, com uma ousadia cada vez maior. No limiar deste novo século, a par dos esforços por avanços tecnológicos, cresce o empenho na busca de valores, entre outros, justiça e solidariedade na construção de novos modelos de organização. Nunca foi tão urgente e dramática a necessidade de conhecimento, de retomada de valores humanos, principalmente para aqueles que trabalham com tecnologia perecível como serviços ou produtos que envolvem informação. As empresas líderes em seus ramos de negócio apresentam características comuns de gestão, de ambiente de trabalho, de liderança, de postura e de aprendizado, relacionadas com o que se tem denominado de Gestão do Conhecimento. Três características favoráveis ao processo de desenvolvimento do aprendizado e da criatividade individual: a) São indissociáveis dos aspectos emotivos e dependentes da motivação intrínseca, pois:  Envolvem um indissociável processo mental e emocional;  Resultam da resolução de tensões e liberação de angústias, principalmente quando envolvem avanços importantes;  Processam-se, em grande medida, no subconsciente; disso advém a importância da intuição e do conhecimento tácito. b) Dependem de contatos com outros e de experiências concretas, pois:  São processos ativos e laboriosos, que envolvem todos os sentidos do corpo;  Dependem das experiências, tentativas, erros e contatos sociais de cada indivíduo;
  • 3.  Estão associados a mudanças de comportamento e a um permanente processo de reformulação dos modelos mentais e mapas cognitivos. c) Beneficiam-se sobremaneira de diferentes inputs e perspectivas.  A principal vantagem competitiva das empresas baseia-se no capital humano, ou ainda, no conhecimento tácito que seus funcionários possuem. Esse é difícil de ser imitado, copiado e modificado. É ao mesmo tempo individual e coletivo; leva tempo para ser construído e, de certa maneira, é invisível, pois reside na cabeça das pessoas. A Gestão do Conhecimento está, dessa forma, intrinsecamente ligada à capacidade das empresas de utilizarem e combinarem as várias fontes e tipos de conhecimento organizacional para desenvolverem competências específicas e capacidade inovadora, que se traduzem permanentemente em novos produtos, processos, sistemas gerenciais e liderança de mercado. A velocidade das transformações e a complexidade crescente dos desafios não permitem mais concentrar esses esforços em alguns poucos indivíduos ou áreas das organizações. Desenvolvendo Conhecimento nas Empresas Conhecimento é o capital intelectual de uma organização. Os desenvolvimentos tecnológicos e a internet produziram um enorme aumento do alcance e da profundidade do conhecimento disponível. Com tanta informação e tanto conhecimento disponíveis, é importante que as organizações saibam como desenvolver criativamente e usar a informação. O capital intelectual é um patrimônio criado a partir do conhecimento. Como argumenta o autor Thomas Stewart: “A inteligência se transforma em patrimônio quando é criada numa ordem útil a partir do poder do cérebro que flui (…) o intelecto organizacional só se torna capital intelectual quando se pode ser utilizado para fazer algo que não poderia ser feito se permanecesse espalhado como muitas moedas no ralo”. Conhecimento e informação precisam ser reunidos, protegidos e administrados com eficiência para serem recursos valiosos. O capital intelectual pode ser dividido em três tipos:  Capital humano, nas cabeças dos funcionários;  Capital estrutural, que permanece na organização;  Capital do consumidor, que deriva da relação que a empresa mantém com os consumidores. O capital do consumidor costuma ser visto como um subitem do capital estrutural.
  • 4. Ademais, a administração do capital intelectual estimulou a inovação e novos raciocínios, ajudando a criar um estado de espírito que permitirá as empresas à competir no futuro. Aplicando na prática:  Realize uma auditoria de conhecimento. Poucas empresas sabem do conhecimento que possuem – porque ele é limitado a poucos, ou simplesmente negligenciado. Uma auditoria de conhecimento revelará a extensão, profundidade e localização do conhecimento de uma organização. Ela tem três elementos centrais: o Definir qual é o patrimônio de conhecimento existente – em especial informações ou habilidades que são difíceis ou de substituição cara; o Localizar o patrimônio: quem mantém ou “possui”; o Classificá-lo, e avaliar como ele se relaciona com outros patrimônios. Isso revelará oportunidades em outros setores da organização.  Aumente seu conhecimento em áreas fundamentais. Isso pode ser feito de três formas: compra, aluguel (contratando consultores, por exemplo) ou desenvolvimento com o treinamento;  Mantenha o conhecimento. Lacunas de conhecimento tornam uma organização mais vulnerável à concorrência. Especialização e experiência perdidas após uma “redução” e a erosão da tradicional fidelidade dos funcionários destacam a necessidade urgente de coletar, codificar e estocar a experiência e o conhecimento tácito das pessoas.  Proteja o conhecimento. Conhecimento explícito, como copyright ou informação codificada em manuais, sistemas ou procedimentos, pode ser legalmente protegido. Conhecimento tácito, informação registrada por indivíduos, incluindo aprendizado, experiência, observação, dedução e conhecimento informalmente adquirido, só pode ter proteção legal limitada, por intermédio, por exemplo, de cláusulas de não concorrência. É necessário garantir que o valioso conhecimento tácito seja registrado e passado à frente.  Implante sistemas de informação. Um sistema eficiente de administração da informação irá coordenar e controlar a informação e ajudar no planejamento. Ao desenvolver um sistema, decida qual informação é necessária para ajudar a melhorar as decisões e atingir os objetivos.  Administre o fluxo de informação. Compreenda como a informação flui, para que é utilizada e as formas pelas quais pode ser aplicada.