O documento discute as competências sociais e habilidades, definindo-as como a capacidade de se expressar de forma adequada em diferentes contextos sociais e profissionais. Ele lista seis categorias de habilidades sociais e explica que gerenciar conflitos de forma rápida é importante para minimizar problemas futuros.
2. As competências sociais são a capacidade que uma pessoa tem para expressar
seus desejos, opiniões, sentimentos e atitudes de forma adequada, tanto no
contexto social e familiar, como no profissional.
Quando dizemos "adequado", nos referimos ao fato de respeitar as normas de
comportamento dos demais, ou seja, a pessoa consegue se expressar nas
distintas situações, sendo coerente com o que é, mas sem causar mal-estar nos
demais.
Por exemplo, as pessoas ficam bravas e nervosas, isso não é nenhum distintivo de
caráter. Mas saber quando e por que ficar bravo, com quem e com qual
intensidade é o que separa as pessoas com habilidades sociais das demais.
Além disso, o habilidoso social tem uma grande capacidade para resolver
conflitos de forma rápida e natural, o que ajuda a minimizar o risco de problemas
futuros.
Competências Sociais do Ser Humano
3. Há seis categorias de habilidades sociais, segundo os estudiosos do tema. São
elas:
habilidades assertivas: saber se manifestar com equilíbrio, reconhecer erros e
lidar com críticas.
habilidades comunicativas: saber como começar conversas, responder
perguntas e elogiar os demais.
habilidades empáticas: saber se colocar no lugar do outro, reconhecer seus
sentimentos e necessidades.
habilidades de sentimento positivo: saber ser solidário e criar vínculos de
amizade.
habilidades de civilidade: saber agradecer, apresentar-se e despedir-se.
habilidades de trabalho: saber falar em público, solucionar problemas, tomar
decisões e gerenciar equipes.
Tipos de Habilidades Sociais
4. Lidando com mudanças e crises: um caminho para o
crescimento
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=EdPS5LjT6T
s
https://www.youtube.com/watch?v=2oS-
on0ayqs
Contexto do mundo e Nós somos a geração de
transição.
6. Capital intelectual: entenda
Ao contrário do que ocorria na era industrial, para se destacar no
mercado, atualmente, é necessário explorar o conhecimento nos
negócios, seja individual ou coletivo. Em outras palavras, é preciso
valorizar o capital intelectual, que é o conhecimento capaz de gerar
dinheiro.
Em uma empresa, ele pode ser visto sob a forma de inovação,
criatividade, valores, motivação e inteligência, adquiridos e utilizados
para agregar valor aos produtos e serviços. Também é caracterizado por
uma pessoa ou grupo de uma organização que detêm conhecimentos
essenciais para manter o sucesso do empreendimento.
7. Segundo o livro Managing intellectual capital in practice, dos
autores Göran Roos, Stephen Pike e Lisa Fernstrom, os recursos desse tipo
de capital contribuem para o potencial que uma empresa tem de começar
ou continuar a gerar valor. Pelo fato de trazer lucro para as empresas, não
faltam razões para começar a investir nesse tipo de conhecimento, que
pode ser organizado em três capitais:
Capital humano: conhecimento, criatividade e habilidade dos funcionários
de uma empresa;
Capital estrutural: bancos de dados e procedimentos de uma organização;
Capital do cliente: valor da franquia e relacionamento das empresas com
pessoas e organizações para as quais vende.
8. Como manter o capital intelectual
De acordo com o artigo Capital intelectual: a nova vantagem
competitiva, escrito por Maria Elisabeth Pereira Kraemer, integrante da
Associação Científica Internacional Neopatrimonialista, as empresas
tendem a se diferenciar em virtude da forma como utilizam o
conhecimento adquirido.
Mas como manter e incentivar o capital intelectual nos negócios?
Segundo a autora, um dos principais problemas para quem deseja adotar
uma estratégia voltada ao conhecimento é o “fantasma da era industrial”:
as pessoas são vistas como custos ao invés de receitas.
Fazer a gestão do conhecimento na empresa não é uma tarefa
simples. Diversas ações devem ser feitas pelos administradores, incluindo
dar valor ao capital intelectual. No entanto, um bom começo pode ser focar
nas pessoas envolvidas no negócio.
9. Fatores ligados à gestão de pessoas estão entre os que geram capital
intelectual nas empresas e, por isso, também são chaves para tirar proveito
do conhecimento. Ações de recursos humanos que visam valorizar os
funcionários e incentivar a inovação, por exemplo, podem ser boas opções.
A autora menciona a importância da valorização do capital humano
para a competitividade empresarial e afirma que os recursos humanos são os
principais responsáveis pelo desempenho nos negócios. De acordo com o
artigo, é preciso investir no pessoal, concedendo espaço para os talentos – o
que aumenta a mobilidade potencial dos profissionais.
A importância das pessoas
10. A cultura organizacional é o conjunto de hábitos, comportamentos e
crenças estabelecidos dentro de uma empresa por meio de normas, regras,
valores e atitudes exercidos e compartilhados por todos os membros da
organização. Trata-se do modo institucionalizado de pensar e agir que
existe em uma organização e que a distingue das demais.
A cultura organizacional, portanto, reflete as percepções e a
mentalidade que predominam na organização, representando as normas
informais que orientam o comportamento e atitudes de todos os membros
da empresa. Dessa forma, ela condiciona e orienta a gestão de pessoas
dentro de uma organização, exercendo influência sobre ações básicas da
administração, como o planejamento, organização, direção e controle da
organização.
A cultura organizacional
11. A definição mais usada de Clima Organizacional é a de um
conjunto de propriedades mensuráveis do ambiente de trabalho
percebido, direta ou indiretamente pelos indivíduos que vivem e
trabalham neste ambiente e que influencia a motivação e
o comportamento dessas pessoas.
Clima Organizacional é o indicador de satisfação dos membros de
uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou
realidade aparente da organização, tais como: políticas de RH,
modelo de gestão, processo de comunicação, valorização
profissional e identificação com a empresa.
Clima Organizacional
12.
13.
14. Valores Organizacionais
Valores organizacionais são crenças e atitudes que dão
uma personalidade à empresa, definindo uma "ética" para a
atuação das pessoas e da Organização como um todo.
Negócios mais sustentáveis normalmente estão
ancorados em valores como honestidade, transparência,
qualidade, valorização das pessoas e da sua qualidade de vida,
espírito de equipe, política do ganha-ganha, respeito ao cliente
e responsabilidade social e ambiental.
15. Por que definir Valores Organizacionais
Definindo bem os valores e vivenciando-os na prática diária da
Organização, o clima e a cultura organizacional serão muito mais favoráveis aos
bons resultados e aos bons relacionamentos.
Muito mais do que a definição e a divulgação formal (por escrito ou em
grandes eventos) dos valores, é preciso praticar esses valores por meio das
nossas atitudes diárias tanto com o público interno como com o público externo.
Talvez os valores sejam a parte da Identidade Organizacional que mais tenha
efeito na gestão das pessoas e que mais seja visível aos stakeholders, já que
representam a ética que rege a forma de agir das pessoas e da Organização
como um todo.
16. Como fazer para definir seus Valores?
Para definir seus Valores, a Organização deve olhar para a sua forma de se
comportar e a forma como os colaboradores internos e os demais stakeholders a
olham, questionando-se sobre alguns pontos, como:
• Quais são as convicções éticas, morais e filosóficas da Organização e de seus
colaboradores?
• Do ponto de vista ético, como a Organização é vista por cada grupo de
stakeholders, clientes interno ou externo?
• Os princípios da Organização condizem com negócios mais éticos e
sustentáveis?
• Que valores e condutas a Organização e seus colaboradores devem adotar em
suas relações?
• Que colaboração socioambiental a Organização tem nos lugares em que atua?