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Ergonomia
Aula01 - Introdução à Ergonomia/NoçõesdeAnatomia
Musculoesquelética,FisiologiaMusculare Ritmo Biológico
Autor: Prof.ª Esp. Ana Karolina
Rodrigues Aires
Anatomia
Introdução
A Ergonomia é uma disciplina direcionada a uma
abordagem sistêmica de todos os aspectos da vida
humana.
Para dar conta disso e intervir nas
atividades do trabalho, os
profissionais de segurança do
trabalho precisam ter noção de todo
o campo de ação da disciplina em
seus aspectos físicos, cognitivos,
sociais, organizacionais e ambientais
(COUTO, 1996).
Anatomia
 Conhecer o conceito, a história, as áreas e as formas
de atuação da ergonomia; entender a relação
existente na dinâmica do trabalhador dentro da
empresa; e analisar o sistema homem-máquina e o
ambiente.
 Identificar áreas do corpo humano que podem ser
afetadas por riscos ergonômicos e entender a
organização dos diferentes órgãos e sistemas do
organismo humano que estão intimamente
relacionados à ergonomia.
 Identificar situações que agravam os níveis de saúde
nos ambientes de trabalho relacionados com o ritmo
biológico do trabalhador.
Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Objetivo da
aprendizagem
Anatomia
Você sabia?
Que a ergonomia tem origem nas épocas mais remotas da história da humanidade?
Isto mesmo! Quando foi constatada a percepção lógica do homem pré-histórico em
manusear pedras para a fabricação de utensílios do dia a dia, como:
 Ferramentas;
 Armas;
 Instrumentos cortantes;
E mais tarde para a criação de rodas, a fim de facilitar o manuseio de cargas.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Histórico e desenvolvimento da ergonomia
Anatomia
Histórico e
desenvolvimento da
ergonomia
Com a Revolução Industrial
(século XVIII), surgiu uma
preocupação com a forma de
execução do trabalho.
As fábricas não possuíam condições
mínimas de higiene, e as jornadas
de trabalho diárias ultrapassavam
oito horas.
Tampouco havia pausas na jornada
diária e férias anuais.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Anatomia
Histórico e
desenvolvimento da
ergonomia
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Como sugestão para aumentar seu
conhecimento sobre o tema sugiro que
assista o filme em questão e reflita
sobre as condições ergonômicas da
época.
Esse trabalho desumano é bem
ilustrado em um grande filme de
época, Tempos modernos, de
Charles Chaplin.
Anatomia
Para entender melhor o desenvolvimento e evolução da ergonomia
clique nos itens abaixo e conheça:
No início do século XIX, cientistas europeus começaram os estudos na área de fisiologia do trabalho. Mais tarde, surgiu nos
Estados Unidos o Laboratório de Fadiga.
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Histórico e desenvolvimento da ergonomia
Anatomia
Para entender melhor o desenvolvimento da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça:
Na Inglaterra, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), fisiologistas e psicólogos colaboraram para o aumento da
produção de armamentos, melhorando o ambiente de trabalho.
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Histórico e desenvolvimento da ergonomia
Anatomia
Para entender melhor o desenvolvimento da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça:
Em 1915, foi criada a Comissão de Saúde dos Trabalhadores na Indústria de Munições. Ao final da guerra, essa Comissão
mudou seu nome para Instituto de Pesquisa da Fadiga Industrial. Em 1929, transformou-se em Instituto de Pesquisa no
Trabalho, tornando-se responsável por pesquisas relacionadas a posturas no trabalho, carga manual, treinamentos,
iluminação, ventilação e seleção.
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Histórico e desenvolvimento da ergonomia
Anatomia
Para entender melhor o desenvolvimento da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça:
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), vários acidentes fatais ocorreram devido à construção de instrumentos
bélicos e aviões, tornando-se alvo de preocupações. Os estudos para reduzir a fadiga e os acidentes foram considerados
como prioridade.
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Histórico e desenvolvimento da ergonomia
Anatomia
Para entender melhor o desenvolvimento da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça:
Em 1949, um grupo de pesquisadores e cientistas reuniu-se na Inglaterra para formalizar a existência desse novo ramo
interdisciplinar da ciência. Em 1950, foi proposta a palavra “ergonomia”, formada pelos termos gregos ergos (trabalho) e
nomos (regras). Esse termo já havia sido criado pelo polonês Woitej Yastembowsky (1857), conforme apresentado por Lida
(1990).
A disciplina ganhou força na Europa, onde foi constituída a Associação Internacional de Ergonomia. Nos Estados Unidos, foi
criada a Human Factors Society, em 1957, utilizando-se a expressão human factors – fatores humanos. Entretanto, o termo
ergonomia foi reconhecido como seu sinônimo (LIDA, 1990).
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Histórico e desenvolvimento da ergonomia
Anatomia
Para entender melhor o desenvolvimento da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça:
Em 1970, a ergonomia ganhou espaço no Brasil. Em 1975, apareceram os primeiros postos de trabalho informatizados. A
partir de 1980, houve a necessidade de atuação de profissionais com conhecimento em ergonomia para solucionar
problemas que estavam desencadeando alterações osteomusculares nos digitadores. Após dez anos (1990), a ergonomia
atingiu a plenitude no País.
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Histórico e desenvolvimento da ergonomia
Anatomia
Conceito de ergonomia e suas divisões
Você sabe qual o
conceito de Ergonomia?
A ergonomia estuda as adaptações
do trabalho ao homem e deste ao
trabalho.
É uma ciência que objetiva
solucionar problemas da relação do
homem com máquinas,
equipamentos, ferramentas,
programações de trabalho,
instruções e informações.
Isto é, ela se propõe a resolver
conflitos entre o homem e a
tecnologia aplicada ao seu trabalho,
proporcionando o máximo de
conforto, de segurança e um
desempenho eficiente.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Anatomia
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Até o final da década de 1980, a legislação brasileira não
dispunha de uma norma regulamentadora em que o
Ministério do Trabalho e Emprego pudesse se apoiar para
obrigar as empresas a alterarem a forma como era
organizada a produção, exceto nos aspectos referentes à
iluminação, ao ruído e à temperatura.
Por isso, em 1990, foi criada, sob a Portaria no 3.751/90, a
Norma Regulamentadora (NR) 17, para colocar limites ao
ritmo de trabalho e estabelecer critérios de conforto que
incluem o mobiliário, o ambiente térmico e luminoso e o
nível de ruído.
Conceito de ergonomia e suas divisões
Leia a definição de ergonomia no subitem 17.1 da
NR 17.
A norma pode ser encontrada no link:
<http://portal.mte.gov.br/seg_sau/seguranca-e-
saude-no-trabalho.htm>.
Anatomia
Perceba que o estudo ergonômico tem duas vertentes:
as abordagens ergonômicas, que se subdividem em
ergonomia de concepção, de correção e de
conscientização;
e os domínios ergonômicos, subdivididos em
ergonomia organizacional, ergonomia física e ergonomia
cognitiva.
Observe na figura ao lado como é realizada esta divisão.
Agora que você já conheceu as vertentes do estudo
ergonômico, avance para a tela seguinte e saiba
mais sobre os tipos de ergonomia.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Conceito de ergonomia e suas divisões
Anatomia
Conceito de ergonomia e suas divisões
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Abordagens ergonômicas
A ergonomia de concepção
É desenvolvida no início de um projeto.
Esta fase exige grande experiência do profissional para
que se obtenha um resultado satisfatório, já que ocorre
antes do relacionamento homem–objeto.
As alterações podem ser feitas com a criação de novos
conceitos, como mudanças de layout, iluminação, cores,
mobiliários e equipamentos, entre outros.
A ergonomia de conscientização
É parte integrante da ergonomia participativa, refere-se à
obtenção de objetos preventivos.
Ela utiliza o processo educativo e conscientizador para
tornar o colaborador corresponsável por sua saúde.
Entre as abordagens de concepção,
correção e conscientização, as duas
últimas são as mais utilizadas no contexto
ergonômico em uma empresa.
A ergonomia de correção
É realizada após o diagnóstico de algum problema, seja de
caráter ambiental (ruído, térmico e iluminação) e/ou
mobiliário ou quando não foi possível solucionar
definitivamente qualquer alteração na fase de concepção,
como o remanejamento de luminárias.
A melhoria pode ser conseguida, porém é bastante
onerosa e menos eficiente.
Anatomia
DoMínio ergonômico
O domínio ergonômico, quando em termos físicos, busca
adequar as exigências do trabalho aos limites e às
capacidades do corpo.
Esse domínio preocupa-se com as características
anatômicas, antropométricas, fisiológicas e biomecânicas
do ser humano e como elas se relacionam com as
atividades físicas.
Veja na figura ao lado quais são os itens a serem
observados no domínio ergonomico:
Avance para a próxima tela e conheça detalhadamente
cada tipo de domínio ergonômico.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Conceito de ergonomia e suas divisões
Anatomia
Dominio ergonômico
A ergonomia organizacional é basicamente a otimização dos sistemas sociotécnicos, incluindo suas estruturas
organizacionais, políticas e processos.
Para desenvolver e aplicar a ergonomia, é importante que as abordagens interajam entre si com os domínios, e vice-versa.
Assim teremos uma organização do trabalho desenvolvida em função da relação existente entre o homem e a máquina.
Veja abaixo quais são:
0
0
T
0
C
04- NOVOS PARADIGMAS DO
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Conceito de ergonomia e suas divisões
05
06 07
08
Anatomia
Conceito de ergonomia e suas divisões
Domínio
Ergonômico
A ergonomia física trabalha a relação
dos limites do corpo do trabalhador com
as atividades realizadas.
Considera s características anatômicas,
antropométricas, fisiológicas e
biomecânicas do ser humano.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Anatomia
Como vimos a ergonomia física física trabalha a relação
dos limites do corpo do trabalhador com as atividades
realizadas.
Vamos a um exemplo prático de implantação de ideias
ergonômicas na empresa:
“Tenho uma linha de produção que é uma parte
informatizada, com métodos já definidos de trabalho,
e outra parte que tenho que realizar carregamento da
matéria prima até a produção, trazendo muitas
doenças ocupacionais, devido a este fato já
identificado , está me gerando um tempo de
fabricação superior ao pretendido e planejado.”
O que posso fazer para melhorar este processo?
Veja as opções que disponho:
a) Criar uma linha de carregamento todo automatizado,
dispensando os trabalhadores e gerando um alto
investimento.
b) Como visto anteriormente, posso utilizar os conceitos
de ergonomia física e indicar as posturas adequadas
para este carregamento, visando a saúde do
trabalhador e atingindo meu objetivo de tempo de
fabricação adequado.
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Conceito de ergonomia e suas divisões
Anatomia
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
Para entender de ergonomia, você
precisa ter uma noção da
organização do corpo humano.
É o que veremos a seguir.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Anatomia
Níveis organizacionais
O corpo humano é organizado em quatro níveis: celular, dos tecidos, dos órgãos e de sistemas/aparelho locomotor. Entre
esses níveis, o mais importante para o conhecimento da ergonomia é o do aparelho locomotor.
O sistema osseoesquelético constitui-se de peças ósseas e cartilaginosas articuladas, que formam alavancas movimentadas
pelos músculos. Apresenta como funções:
sustentaro corpo
protegerosórgãosinternos
fornecerpontosde apoioparaa
fixaçãodosmúsculos
produzircélulassanguíneasnoseu
interior
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Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
Anatomia
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
O esqueleto humano é dividido em:
esqueleto axial, que é formado por
caixa craniana, coluna vertebral e caixa
torácica; e
esqueleto apendicular, que
compreende a cintura escapular, a
cintura pélvica, formada pelos ossos
ilíacos (da bacia), e o esqueleto dos
membros (superiores ou inferiores).
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Anatomia
Veja que a parte do esqueleto axial mais importante para
a ergonomia é a coluna vertebral. Ela constitui o eixo
central do corpo e é formada pela superposição de peças
ósseas denominadas vértebras.
Estas são sobrepostas e separadas umas das outras por
discos intervertebrais fibrocartilaginosos e unidos por
fortes ligamentos.
Apresentam como principais funções proteger a medula
espinhal, participar da execução de movimentos de
sustentar o peso da cabeça, dos troncos e dos membros
superiores e servir como ponto de apoio para a maioria
das vísceras torácicas e abdominais.
Devido às suas inúmeras funções e à sobrecarga que
sofre durante a execução de várias atividades, a coluna
vertebral é considerada, segundo as estatísticas, a
estrutura mais acometida no âmbito do trabalho.
D
s
d
c
e
t
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia
muscular
Anatomia
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
Divisões da coluna
vertebral
A coluna vertebral é composta de
vértebras individuais dispostas nas
regiões cervical, torácica, lombar e
sacral. Fundidas, formam o cóccix.
Tais divisões estão relacionadas da
seguinte forma: lordose cervical,
cifose torácica, lordose lombar e
cifose pélvica, que são curvaturas
fisiológicas. Observe a figura a
seguir.
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Anatomia
O sistema ósseo está intimamente ligado ao sistema muscular. É constituído por tecido muscular especializado em contrair e
realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso. Sua função é a manutenção da postura, da
respiração, do calor corporal, da comunicação, da contração de órgãos e vasos e do batimento cardíaco.
Entenda como os músculos se classificam:
é encontrado nas paredes do intestino, nos vasos sanguíneos, na bexiga, no aparelho respiratório e em outras vísceras –
não pode ser controlado voluntariamente pelo homem.
músculo liso
músculo estriado
cardíaco
músculo estriado
esquelético
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Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia
muscular
Clique
nos itens
Anatomia
O sistema ósseo está intimamente ligado ao sistema muscular. É constituído por tecido muscular especializado em contrair e
realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso. Sua função é a manutenção da postura, da
respiração, do calor corporal, da comunicação, da contração de órgãos e vasos e do batimento cardíaco.
Entenda como os músculos se classificam:
Como o nome sugere, está presente no coração – sua contração é involuntária
músculo estriado
cardiac
músculo estriado
esquelético
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Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia
muscular
músculo liso
Anatomia
O sistema ósseo está intimamente ligado ao sistema muscular. É constituído por tecido muscular especializado em contrair e
realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso. Sua função é a manutenção da postura, da
respiração, do calor corporal, da comunicação, da contração de órgãos e vasos e do batimento cardíaco.
Entenda como os músculos se classificam:
está sob controle consciente do homem – é através deles que o organismo realiza trabalhos externos.
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Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia
muscular
músculo liso
músculo estriado
cardíaco
músculo estriado
cardíaco
Anatomia
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia
muscular
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
O estudo do músculo estriado esquelético é o mais
importante para a ergonomia.
Este corresponde a cerca de 40% dos músculos do
corpo. Setenta e cinco pares desses músculos estão
envolvidos na postura e nos movimentos globais.
Os restantes são responsáveis pelos movimentos
menores.
Para entender melhor a diferença entre os músculos liso,
estriado cardíaco e estriado esquelético, assista ao vídeo
disponível no link: <http://youtu.be/E2Kl3bGcjXo>.
Anatomia
Noções de anatomia
musculoesquelética
e fisiologiamuscular
Fisiologia muscular
Chegou a hora de conhecermos um
pouco da fisiologia muscular, ou
seja, como são compostos os
músculos e de que maneira todas
as partes interagem para cumprir
suas funções.
Avance para a proxima tela e saiba
mais.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Anatomia
Chegou a hora de conhecermos um pouco da fisiologia muscular, ou seja, como
são compostos os músculos e de que maneira todas as partes interagem para
cumprir suas funções.
Pode parecer complexo, mas na verdade é um sistema perfeito, que trabalha de
modo sincronizado.
A fibra muscular apresenta uma membrana denominada sarcolema, e no interior
dessa fibra há o sarcoplasma (líquido intracelular). Inseridas no sacorplasma,
estão as miofibrilas; e, no interior destas, os filamentos proteicos de actina e
miosina.
Esses filamentos deslizam uns sobre os outros, dando origem à contração
muscular. O músculo funciona apenas quando existe energia disponível para
realizar a contração. Essa energia advém de nutrientes como hidratos de
carbono, proteínas e lipídeos, que, após passarem pelo metabolismo, se
transformam em ATP (adenosina trifosfato).
Fisiologia Muscular
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
Perceba que toda
atividade
profissional
necessita de um
trabalho muscular
– tanto para
manutenção de
uma simples
postura quanto para
execução de gestos
e movimentos de
trabalho.
Anatomia
Movimentos que exigem contração muscular contínua,
como segurar uma criança nos braços, são chamados de
movimentos estáticos, ou isométricos.
Nesse tipo de movimento, os estímulos, as reações
químicas e as contrações são contínuos. Isso pode levar
ao desconforto e à fadiga muscular (exaustão ou
cansaço) pela limitação do tempo de recuperação do
músculo.
Movimentos em que ocorrem alterações do comprimento
do músculo sem alterar sua tensão máxima são
denominados contração dinâmica, ou isotônica – por
exemplo, levar o copo à boca e retorná-lo à mesa.
Quando um músculo se alonga durante a contração, esta
é chamada contração isotônica excêntrica; quando um
músculo se encurta, ocorre uma contração isotônica
concêntrica.
Os vídeos abaixo se referem ao mecanismo de
contração. Assista-os na sequência sugerida para
compreender cada etapa.
<http://youtu.be/0x43h-tZ29M>
<http://youtu.be/bY604TLPHyw>
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
Anatomia
Noções de anatomia
musculoesquelética
e fisiologiamuscular
Ritmo biológico
Você já ouviu falar em ritmo biológico?
Pois saiba que todos nós temos ritmos
próprios, e eles podem ser alterados
tanto pelas horas de sono quanto pelas
nossas atividades físicas
As consequências de trabalhos
ininterruptos, com carga horária
excessiva ou trabalhos noturnos, são os
danos à saúde do trabalhador e a
diminuição da produtividade na
empresa. Diante disso se dá a
necessidade de buscar conhecimentos
sobre as alterações fisiológicas
ocasionadas pelos itens citados.
Você sabia que o sono é um
importante regulador do nosso ritmo
biológico? Vamos estudar melhor
essa relação a seguir.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Anatomia
Durante o sono, ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo em
curto, médio e longo prazo. Nesse momento, são produzidos hormônios que desempenham papéis importantes em nosso
organismo.
O sono se divide em quatro fases (CRONFLI, 2002):
na primeira fase,
ocorre à liberação da
melatonina, um neuro-
hormônio produzido a
partir do momento em
que fechamos os
olhos; portanto,
perante a luz, ele não
é liberado;
Por fim, chegamos ao
sono REM (sigla em
inglês para movimento
rápido de olhos), quando
ocorrem os sonhos. O
relaxamento muscular
atinge o máximo e
voltam a aumentar as
frequências cardíaca e
respiratória. A pessoa já
está perto de acordar.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
na segunda fase,
diminuem os ritmos
cardíaco e respiratório
(sono leve), relaxam-
se os músculos e cai a
temperatura corporal;
nas fases três e quatro, ocorrem os
picos de liberação do GH, um
hormônio do crescimento produzido
durante a primeira fase do sono
profundo, que mantém o tônus
muscular e combate a osteoporose;
e da leptina, proteína que age no
sistema nervoso central,
promovendo menor ingestão
alimentar e incrementando o
metabolismo energético. Inicia-se o
sono profundo e o cortisol começa a
ser liberado até atingir seu pico no
início da manhã. O cortisol aumenta
a pressão arterial e o açúcar no
sangue.
Anatomia
“
Pessoas que não dormem de sete a oito horas por
noite podem sofrer sérias consequências. Você
dorme o suficiente?
Segundo Cronfli (2002), as consequências
são inúmeras para as pessoas que não
dormem a quantidade de horas corretas
(sete a oito horas diárias).
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
Em curto prazo: cansaço e sonolência, irritabilidade,
alterações de humor, perda da memória de fatos
recentes, comprometimento da criatividade, redução
da capacidade de planejar e executar, lentidão do
raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.
Em longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento
precoce, diminuição do tônus muscular,
comprometimento do sistema imunológico, tendência
a desenvolver obesidade, diabetes, doenças
cardiovasculares e gastrointestinais e perda crônica da
memória.
Anatomia
Noções de anatomia
musculoesquelética
e fisiologiamuscular
Além das horas de sono, vamos estudar
outros fatores que devem ser
respeitados para manter a saúde do
trabalhador: os limites físico, fisiológico
e psicológico.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Anatomia
“
Horas extras
A duração das tarefas deve ser respeitada de acordo com
os limites humanos. Entre estes, podemos citar o limite
físico, que é aquele determinado pelo biótipo de cada
pessoa. Se determinada tarefa exige uma sobrecarga que
vai além do seu peso, altura e idade, entre outros itens,
isso significa que a pessoa precisa de ajuda. Essa ajuda
pode ser desde uma ferramenta a pausas na realização
da atividade.
O limite fisiológico se relaciona ao tônus
muscular, à aptidão física, ao descanso,
aos efeitos de drogas, à boa saúde e à
nutrição. Para este limite, é necessário
prestar atenção às alterações que
estejam ocorrendo no organismo. Por fim,
temos os limites psicológicos, os mais
difíceis e que podem variar de dia para
dia. Seus sintomas não se manifestam
isoladamente: são amplos, complexos,
relacionados à monotonia, à motivação e
ao relacionamento social, entre outros
(PINHEIRO; FRANÇA, 2008).
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
Considerando esses aspectos, o trabalho seguro é
aquele que o trabalhador executa feliz, satisfeito e
bem ajustado.
Estar atento a esses fatores pode prevenir e evitar
problemas futuros aos colaboradores e à empresa.
Anatomia
Pausas
As pausas são interrupções temporárias das atividades dentro do turno de trabalho e podem ocorrer em diferentes
intervalos.
Grandjean (1998) classifica as pausas em quatro tipos:
pausasespontâneas:sãoaquelas
feitasporlivre iniciativado
trabalhadora títulode descanso
pausasdisfarçadas:sãopausasem
queo trabalhadorrealizaoutra
atividade,maisfácil e curta, com o
pretextode descansar
pausasrelativasànaturezado
trabalho:é quandoo prestadorde
serviçoesperao clienterealizar
determinadatarefa
pausasprescritaspelagerência:
como pausasparalanche,almoço,
entreoutras
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
Anatomia
Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
É preferível um maior número de
pequenas pausas em vez de uma pausa
com carga horária maior, pois isso
possibilita melhor recuperação das
estruturas envolvidas no trabalho.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Anatomia
Conclusão
Discutir a importância da ergonomia, visando promover a
segurança dos homens, a eficiência do processo
produtivo e o bem-estar dos trabalhadores nas situações
de trabalho são de suma importância nos dias atuais.
Porém, faz-se necessário o entendimento da anatomia,
da fisiologia muscular e do ritmo biológico.
Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia
muscular
Esses fatores complementarão a saúde do
trabalhador a partir do momento em que este
compreender as diversas funções de todos os
sistemas do organismo e prevenir consequências do
trabalho mal organizado.
Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
Anatomia
Nesta aula aprendemos:
O contexto Histórico e
desenvolvimento da
ergonomia.
A Revolução Industrial
e suas consequências
no mundo do trabalho
e ergonomia.
Ritmo biológico
fases do sono
Pausas
importância da
ergonomia
Aula 01- Introduçãoà Ergonomia/NoçõesdeAnatomia Musculoesquelética,Fisiologia MusculareRitmo
Biológico
Síntese
Conceito de
ergonomia e suas
divisões
Abordagens
ergonômicas
ergonomia de
concepção
ergonomia de
conscientização
ergonomia de
correção
Domínio ergonômico
Ergonomia
organizacional
Ergonomia física
Noções de anatomia
musculoesquelética e fisiologia
muscular
Níveis organizacionais
A organização do corpo humano em
quatro níveis: celular, dos tecidos,
dos órgãos e de sistemas/aparelho
locomotor.
Entre esses níveis, o mais
importante para o conhecimento da
ergonomia é o do aparelho
locomotor.
Divisões da coluna vertebral
divisões dos músculos
Fisiologia Muscular movimentos
estáticos, ou isométricos.
Anatomia
Avaliação
O Ambiente de trabalho que deveria ser
sinônimo de satisfação profissional e bom
ambiente, acaba se transformando em
fonte de problemas físicos e de saúde.
Que tal um jogo de 7 erros no escritório
para você identificar melhor estes riscos
ergonômicos?
Arraste para a cena e identifique o que
está errado em termos ergonômicos para
as situações ao lado no escritório:
Aula 01- Introduçãoà Ergonomia/NoçõesdeAnatomia Musculoesquelética,Fisiologia MusculareRitmo
Biológico
Mesa muito alta/ cadeira muito baixa
Não encostar a coluna na cadeira
Comida em cima da mesa
Pouco espaço embaixo da mesa
Pescoço inclinado ao telefone
Ar condicionado acima da mesa
Anatomia
Avaliação
O Ambiente de trabalho que deveria ser
sinônimo de satisfação profissional e bom
ambiente, acaba se transformando em
fonte de problemas físicos e de saúde.
Que tal um jogo de 7 erros no escritório
para você identificar melhor estes riscos
ergonômicos?
Arraste para a cena e identifique o que
está errado em termos ergonômicos para
as situações ao lado no escritório:
Aula 01- Introduçãoà Ergonomia/NoçõesdeAnatomia Musculoesquelética,Fisiologia MusculareRitmo
Biológico
Mesa
muito alta/
cadeira
muito
baixa
Pescoço
inclinado
ao
telefone
Comida
em
cima da
mesa
Não encostar a coluna na cadeira
Comida em cima da mesa
Pouco espaço embaixo da mesa
Ar condicionado acima da mesa
Anatomia
Anatômico: determina a melhor, mais confortavél e até a mais saudável.
Antropométricas: conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo.
biomecânicas : o estudo da mecânica dos organismos vivos.
Ergonomia: estuda as adaptações do trabalho ao homem e deste ao trabalho.
Musculo: são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de
transmitir-lhes movimento.
Sistema osseoesquelético : O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens.
NR17 : Norma técnica regulamentadora de ERGONOMIA
Aula 01- Introduçãoà Ergonomia/NoçõesdeAnatomia Musculoesquelética,Fisiologia MusculareRitmo
Biológico
Glósario
Anatomia
BITENCOURT, F. Ergonomia e conforto humano: uma visão da arquitetura, engenharia e design de interiores. Rio de
Janeiro: Rio Books, 2011.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Saúde e segurança no trabalho. Disponível em:
<http://portal.mte.gov.br/seg_sau/seguranca-e-saude-no-trabalho.htm>. Acesso em: 19 dez. 2013.
COUTO, H de A. Ergonomia aplicada ao trabalho: conteúdo básico: guia prático. Belo Horizonte: Ergo, 2007.
CRONFLI, R. T. A importância do sono. 2002. Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n16/opiniao/dormir-
bem1.html>. Acesso em: 19 dez. 2013.
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.
FALZON, P. Ergonomia. São Paulo: Blucher, 2007.
GUYTON, A. C. Fisiologia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981.
GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia. Porto Alegre: Bookman, 1998.
NETTER, F H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 1998.
PINHEIRO, S. A.; FRANÇA, A. M. Ergonomia aplicada à fisiologia do trabalhador. 2008.
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Introdução à Ergonomia

  • 1. Ergonomia Aula01 - Introdução à Ergonomia/NoçõesdeAnatomia Musculoesquelética,FisiologiaMusculare Ritmo Biológico Autor: Prof.ª Esp. Ana Karolina Rodrigues Aires
  • 2. Anatomia Introdução A Ergonomia é uma disciplina direcionada a uma abordagem sistêmica de todos os aspectos da vida humana. Para dar conta disso e intervir nas atividades do trabalho, os profissionais de segurança do trabalho precisam ter noção de todo o campo de ação da disciplina em seus aspectos físicos, cognitivos, sociais, organizacionais e ambientais (COUTO, 1996).
  • 3. Anatomia  Conhecer o conceito, a história, as áreas e as formas de atuação da ergonomia; entender a relação existente na dinâmica do trabalhador dentro da empresa; e analisar o sistema homem-máquina e o ambiente.  Identificar áreas do corpo humano que podem ser afetadas por riscos ergonômicos e entender a organização dos diferentes órgãos e sistemas do organismo humano que estão intimamente relacionados à ergonomia.  Identificar situações que agravam os níveis de saúde nos ambientes de trabalho relacionados com o ritmo biológico do trabalhador. Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Objetivo da aprendizagem
  • 4. Anatomia Você sabia? Que a ergonomia tem origem nas épocas mais remotas da história da humanidade? Isto mesmo! Quando foi constatada a percepção lógica do homem pré-histórico em manusear pedras para a fabricação de utensílios do dia a dia, como:  Ferramentas;  Armas;  Instrumentos cortantes; E mais tarde para a criação de rodas, a fim de facilitar o manuseio de cargas. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Histórico e desenvolvimento da ergonomia
  • 5. Anatomia Histórico e desenvolvimento da ergonomia Com a Revolução Industrial (século XVIII), surgiu uma preocupação com a forma de execução do trabalho. As fábricas não possuíam condições mínimas de higiene, e as jornadas de trabalho diárias ultrapassavam oito horas. Tampouco havia pausas na jornada diária e férias anuais. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 6. Anatomia Histórico e desenvolvimento da ergonomia Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Como sugestão para aumentar seu conhecimento sobre o tema sugiro que assista o filme em questão e reflita sobre as condições ergonômicas da época. Esse trabalho desumano é bem ilustrado em um grande filme de época, Tempos modernos, de Charles Chaplin.
  • 7. Anatomia Para entender melhor o desenvolvimento e evolução da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça: No início do século XIX, cientistas europeus começaram os estudos na área de fisiologia do trabalho. Mais tarde, surgiu nos Estados Unidos o Laboratório de Fadiga. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Histórico e desenvolvimento da ergonomia
  • 8. Anatomia Para entender melhor o desenvolvimento da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça: Na Inglaterra, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), fisiologistas e psicólogos colaboraram para o aumento da produção de armamentos, melhorando o ambiente de trabalho. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Histórico e desenvolvimento da ergonomia
  • 9. Anatomia Para entender melhor o desenvolvimento da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça: Em 1915, foi criada a Comissão de Saúde dos Trabalhadores na Indústria de Munições. Ao final da guerra, essa Comissão mudou seu nome para Instituto de Pesquisa da Fadiga Industrial. Em 1929, transformou-se em Instituto de Pesquisa no Trabalho, tornando-se responsável por pesquisas relacionadas a posturas no trabalho, carga manual, treinamentos, iluminação, ventilação e seleção. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Histórico e desenvolvimento da ergonomia
  • 10. Anatomia Para entender melhor o desenvolvimento da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça: Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), vários acidentes fatais ocorreram devido à construção de instrumentos bélicos e aviões, tornando-se alvo de preocupações. Os estudos para reduzir a fadiga e os acidentes foram considerados como prioridade. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Histórico e desenvolvimento da ergonomia
  • 11. Anatomia Para entender melhor o desenvolvimento da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça: Em 1949, um grupo de pesquisadores e cientistas reuniu-se na Inglaterra para formalizar a existência desse novo ramo interdisciplinar da ciência. Em 1950, foi proposta a palavra “ergonomia”, formada pelos termos gregos ergos (trabalho) e nomos (regras). Esse termo já havia sido criado pelo polonês Woitej Yastembowsky (1857), conforme apresentado por Lida (1990). A disciplina ganhou força na Europa, onde foi constituída a Associação Internacional de Ergonomia. Nos Estados Unidos, foi criada a Human Factors Society, em 1957, utilizando-se a expressão human factors – fatores humanos. Entretanto, o termo ergonomia foi reconhecido como seu sinônimo (LIDA, 1990). Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Histórico e desenvolvimento da ergonomia
  • 12. Anatomia Para entender melhor o desenvolvimento da ergonomia clique nos itens abaixo e conheça: Em 1970, a ergonomia ganhou espaço no Brasil. Em 1975, apareceram os primeiros postos de trabalho informatizados. A partir de 1980, houve a necessidade de atuação de profissionais com conhecimento em ergonomia para solucionar problemas que estavam desencadeando alterações osteomusculares nos digitadores. Após dez anos (1990), a ergonomia atingiu a plenitude no País. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Histórico e desenvolvimento da ergonomia
  • 13. Anatomia Conceito de ergonomia e suas divisões Você sabe qual o conceito de Ergonomia? A ergonomia estuda as adaptações do trabalho ao homem e deste ao trabalho. É uma ciência que objetiva solucionar problemas da relação do homem com máquinas, equipamentos, ferramentas, programações de trabalho, instruções e informações. Isto é, ela se propõe a resolver conflitos entre o homem e a tecnologia aplicada ao seu trabalho, proporcionando o máximo de conforto, de segurança e um desempenho eficiente. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 14. Anatomia Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Até o final da década de 1980, a legislação brasileira não dispunha de uma norma regulamentadora em que o Ministério do Trabalho e Emprego pudesse se apoiar para obrigar as empresas a alterarem a forma como era organizada a produção, exceto nos aspectos referentes à iluminação, ao ruído e à temperatura. Por isso, em 1990, foi criada, sob a Portaria no 3.751/90, a Norma Regulamentadora (NR) 17, para colocar limites ao ritmo de trabalho e estabelecer critérios de conforto que incluem o mobiliário, o ambiente térmico e luminoso e o nível de ruído. Conceito de ergonomia e suas divisões Leia a definição de ergonomia no subitem 17.1 da NR 17. A norma pode ser encontrada no link: <http://portal.mte.gov.br/seg_sau/seguranca-e- saude-no-trabalho.htm>.
  • 15. Anatomia Perceba que o estudo ergonômico tem duas vertentes: as abordagens ergonômicas, que se subdividem em ergonomia de concepção, de correção e de conscientização; e os domínios ergonômicos, subdivididos em ergonomia organizacional, ergonomia física e ergonomia cognitiva. Observe na figura ao lado como é realizada esta divisão. Agora que você já conheceu as vertentes do estudo ergonômico, avance para a tela seguinte e saiba mais sobre os tipos de ergonomia. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Conceito de ergonomia e suas divisões
  • 16. Anatomia Conceito de ergonomia e suas divisões Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Abordagens ergonômicas A ergonomia de concepção É desenvolvida no início de um projeto. Esta fase exige grande experiência do profissional para que se obtenha um resultado satisfatório, já que ocorre antes do relacionamento homem–objeto. As alterações podem ser feitas com a criação de novos conceitos, como mudanças de layout, iluminação, cores, mobiliários e equipamentos, entre outros. A ergonomia de conscientização É parte integrante da ergonomia participativa, refere-se à obtenção de objetos preventivos. Ela utiliza o processo educativo e conscientizador para tornar o colaborador corresponsável por sua saúde. Entre as abordagens de concepção, correção e conscientização, as duas últimas são as mais utilizadas no contexto ergonômico em uma empresa. A ergonomia de correção É realizada após o diagnóstico de algum problema, seja de caráter ambiental (ruído, térmico e iluminação) e/ou mobiliário ou quando não foi possível solucionar definitivamente qualquer alteração na fase de concepção, como o remanejamento de luminárias. A melhoria pode ser conseguida, porém é bastante onerosa e menos eficiente.
  • 17. Anatomia DoMínio ergonômico O domínio ergonômico, quando em termos físicos, busca adequar as exigências do trabalho aos limites e às capacidades do corpo. Esse domínio preocupa-se com as características anatômicas, antropométricas, fisiológicas e biomecânicas do ser humano e como elas se relacionam com as atividades físicas. Veja na figura ao lado quais são os itens a serem observados no domínio ergonomico: Avance para a próxima tela e conheça detalhadamente cada tipo de domínio ergonômico. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Conceito de ergonomia e suas divisões
  • 18. Anatomia Dominio ergonômico A ergonomia organizacional é basicamente a otimização dos sistemas sociotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e processos. Para desenvolver e aplicar a ergonomia, é importante que as abordagens interajam entre si com os domínios, e vice-versa. Assim teremos uma organização do trabalho desenvolvida em função da relação existente entre o homem e a máquina. Veja abaixo quais são: 0 0 T 0 C 04- NOVOS PARADIGMAS DO Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Conceito de ergonomia e suas divisões 05 06 07 08
  • 19. Anatomia Conceito de ergonomia e suas divisões Domínio Ergonômico A ergonomia física trabalha a relação dos limites do corpo do trabalhador com as atividades realizadas. Considera s características anatômicas, antropométricas, fisiológicas e biomecânicas do ser humano. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 20. Anatomia Como vimos a ergonomia física física trabalha a relação dos limites do corpo do trabalhador com as atividades realizadas. Vamos a um exemplo prático de implantação de ideias ergonômicas na empresa: “Tenho uma linha de produção que é uma parte informatizada, com métodos já definidos de trabalho, e outra parte que tenho que realizar carregamento da matéria prima até a produção, trazendo muitas doenças ocupacionais, devido a este fato já identificado , está me gerando um tempo de fabricação superior ao pretendido e planejado.” O que posso fazer para melhorar este processo? Veja as opções que disponho: a) Criar uma linha de carregamento todo automatizado, dispensando os trabalhadores e gerando um alto investimento. b) Como visto anteriormente, posso utilizar os conceitos de ergonomia física e indicar as posturas adequadas para este carregamento, visando a saúde do trabalhador e atingindo meu objetivo de tempo de fabricação adequado. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Conceito de ergonomia e suas divisões
  • 21. Anatomia Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular Para entender de ergonomia, você precisa ter uma noção da organização do corpo humano. É o que veremos a seguir. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 22. Anatomia Níveis organizacionais O corpo humano é organizado em quatro níveis: celular, dos tecidos, dos órgãos e de sistemas/aparelho locomotor. Entre esses níveis, o mais importante para o conhecimento da ergonomia é o do aparelho locomotor. O sistema osseoesquelético constitui-se de peças ósseas e cartilaginosas articuladas, que formam alavancas movimentadas pelos músculos. Apresenta como funções: sustentaro corpo protegerosórgãosinternos fornecerpontosde apoioparaa fixaçãodosmúsculos produzircélulassanguíneasnoseu interior Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
  • 23. Anatomia Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular O esqueleto humano é dividido em: esqueleto axial, que é formado por caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica; e esqueleto apendicular, que compreende a cintura escapular, a cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia), e o esqueleto dos membros (superiores ou inferiores). Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 24. Anatomia Veja que a parte do esqueleto axial mais importante para a ergonomia é a coluna vertebral. Ela constitui o eixo central do corpo e é formada pela superposição de peças ósseas denominadas vértebras. Estas são sobrepostas e separadas umas das outras por discos intervertebrais fibrocartilaginosos e unidos por fortes ligamentos. Apresentam como principais funções proteger a medula espinhal, participar da execução de movimentos de sustentar o peso da cabeça, dos troncos e dos membros superiores e servir como ponto de apoio para a maioria das vísceras torácicas e abdominais. Devido às suas inúmeras funções e à sobrecarga que sofre durante a execução de várias atividades, a coluna vertebral é considerada, segundo as estatísticas, a estrutura mais acometida no âmbito do trabalho. D s d c e t Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia muscular
  • 25. Anatomia Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular Divisões da coluna vertebral A coluna vertebral é composta de vértebras individuais dispostas nas regiões cervical, torácica, lombar e sacral. Fundidas, formam o cóccix. Tais divisões estão relacionadas da seguinte forma: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose pélvica, que são curvaturas fisiológicas. Observe a figura a seguir. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 26. Anatomia O sistema ósseo está intimamente ligado ao sistema muscular. É constituído por tecido muscular especializado em contrair e realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso. Sua função é a manutenção da postura, da respiração, do calor corporal, da comunicação, da contração de órgãos e vasos e do batimento cardíaco. Entenda como os músculos se classificam: é encontrado nas paredes do intestino, nos vasos sanguíneos, na bexiga, no aparelho respiratório e em outras vísceras – não pode ser controlado voluntariamente pelo homem. músculo liso músculo estriado cardíaco músculo estriado esquelético Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia muscular Clique nos itens
  • 27. Anatomia O sistema ósseo está intimamente ligado ao sistema muscular. É constituído por tecido muscular especializado em contrair e realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso. Sua função é a manutenção da postura, da respiração, do calor corporal, da comunicação, da contração de órgãos e vasos e do batimento cardíaco. Entenda como os músculos se classificam: Como o nome sugere, está presente no coração – sua contração é involuntária músculo estriado cardiac músculo estriado esquelético Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia muscular músculo liso
  • 28. Anatomia O sistema ósseo está intimamente ligado ao sistema muscular. É constituído por tecido muscular especializado em contrair e realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso. Sua função é a manutenção da postura, da respiração, do calor corporal, da comunicação, da contração de órgãos e vasos e do batimento cardíaco. Entenda como os músculos se classificam: está sob controle consciente do homem – é através deles que o organismo realiza trabalhos externos. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia muscular músculo liso músculo estriado cardíaco músculo estriado cardíaco
  • 29. Anatomia Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico O estudo do músculo estriado esquelético é o mais importante para a ergonomia. Este corresponde a cerca de 40% dos músculos do corpo. Setenta e cinco pares desses músculos estão envolvidos na postura e nos movimentos globais. Os restantes são responsáveis pelos movimentos menores. Para entender melhor a diferença entre os músculos liso, estriado cardíaco e estriado esquelético, assista ao vídeo disponível no link: <http://youtu.be/E2Kl3bGcjXo>.
  • 30. Anatomia Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologiamuscular Fisiologia muscular Chegou a hora de conhecermos um pouco da fisiologia muscular, ou seja, como são compostos os músculos e de que maneira todas as partes interagem para cumprir suas funções. Avance para a proxima tela e saiba mais. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 31. Anatomia Chegou a hora de conhecermos um pouco da fisiologia muscular, ou seja, como são compostos os músculos e de que maneira todas as partes interagem para cumprir suas funções. Pode parecer complexo, mas na verdade é um sistema perfeito, que trabalha de modo sincronizado. A fibra muscular apresenta uma membrana denominada sarcolema, e no interior dessa fibra há o sarcoplasma (líquido intracelular). Inseridas no sacorplasma, estão as miofibrilas; e, no interior destas, os filamentos proteicos de actina e miosina. Esses filamentos deslizam uns sobre os outros, dando origem à contração muscular. O músculo funciona apenas quando existe energia disponível para realizar a contração. Essa energia advém de nutrientes como hidratos de carbono, proteínas e lipídeos, que, após passarem pelo metabolismo, se transformam em ATP (adenosina trifosfato). Fisiologia Muscular Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular Perceba que toda atividade profissional necessita de um trabalho muscular – tanto para manutenção de uma simples postura quanto para execução de gestos e movimentos de trabalho.
  • 32. Anatomia Movimentos que exigem contração muscular contínua, como segurar uma criança nos braços, são chamados de movimentos estáticos, ou isométricos. Nesse tipo de movimento, os estímulos, as reações químicas e as contrações são contínuos. Isso pode levar ao desconforto e à fadiga muscular (exaustão ou cansaço) pela limitação do tempo de recuperação do músculo. Movimentos em que ocorrem alterações do comprimento do músculo sem alterar sua tensão máxima são denominados contração dinâmica, ou isotônica – por exemplo, levar o copo à boca e retorná-lo à mesa. Quando um músculo se alonga durante a contração, esta é chamada contração isotônica excêntrica; quando um músculo se encurta, ocorre uma contração isotônica concêntrica. Os vídeos abaixo se referem ao mecanismo de contração. Assista-os na sequência sugerida para compreender cada etapa. <http://youtu.be/0x43h-tZ29M> <http://youtu.be/bY604TLPHyw> Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
  • 33. Anatomia Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologiamuscular Ritmo biológico Você já ouviu falar em ritmo biológico? Pois saiba que todos nós temos ritmos próprios, e eles podem ser alterados tanto pelas horas de sono quanto pelas nossas atividades físicas As consequências de trabalhos ininterruptos, com carga horária excessiva ou trabalhos noturnos, são os danos à saúde do trabalhador e a diminuição da produtividade na empresa. Diante disso se dá a necessidade de buscar conhecimentos sobre as alterações fisiológicas ocasionadas pelos itens citados. Você sabia que o sono é um importante regulador do nosso ritmo biológico? Vamos estudar melhor essa relação a seguir. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 34. Anatomia Durante o sono, ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo em curto, médio e longo prazo. Nesse momento, são produzidos hormônios que desempenham papéis importantes em nosso organismo. O sono se divide em quatro fases (CRONFLI, 2002): na primeira fase, ocorre à liberação da melatonina, um neuro- hormônio produzido a partir do momento em que fechamos os olhos; portanto, perante a luz, ele não é liberado; Por fim, chegamos ao sono REM (sigla em inglês para movimento rápido de olhos), quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo e voltam a aumentar as frequências cardíaca e respiratória. A pessoa já está perto de acordar. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular na segunda fase, diminuem os ritmos cardíaco e respiratório (sono leve), relaxam- se os músculos e cai a temperatura corporal; nas fases três e quatro, ocorrem os picos de liberação do GH, um hormônio do crescimento produzido durante a primeira fase do sono profundo, que mantém o tônus muscular e combate a osteoporose; e da leptina, proteína que age no sistema nervoso central, promovendo menor ingestão alimentar e incrementando o metabolismo energético. Inicia-se o sono profundo e o cortisol começa a ser liberado até atingir seu pico no início da manhã. O cortisol aumenta a pressão arterial e o açúcar no sangue.
  • 35. Anatomia “ Pessoas que não dormem de sete a oito horas por noite podem sofrer sérias consequências. Você dorme o suficiente? Segundo Cronfli (2002), as consequências são inúmeras para as pessoas que não dormem a quantidade de horas corretas (sete a oito horas diárias). Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular Em curto prazo: cansaço e sonolência, irritabilidade, alterações de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração. Em longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crônica da memória.
  • 36. Anatomia Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologiamuscular Além das horas de sono, vamos estudar outros fatores que devem ser respeitados para manter a saúde do trabalhador: os limites físico, fisiológico e psicológico. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 37. Anatomia “ Horas extras A duração das tarefas deve ser respeitada de acordo com os limites humanos. Entre estes, podemos citar o limite físico, que é aquele determinado pelo biótipo de cada pessoa. Se determinada tarefa exige uma sobrecarga que vai além do seu peso, altura e idade, entre outros itens, isso significa que a pessoa precisa de ajuda. Essa ajuda pode ser desde uma ferramenta a pausas na realização da atividade. O limite fisiológico se relaciona ao tônus muscular, à aptidão física, ao descanso, aos efeitos de drogas, à boa saúde e à nutrição. Para este limite, é necessário prestar atenção às alterações que estejam ocorrendo no organismo. Por fim, temos os limites psicológicos, os mais difíceis e que podem variar de dia para dia. Seus sintomas não se manifestam isoladamente: são amplos, complexos, relacionados à monotonia, à motivação e ao relacionamento social, entre outros (PINHEIRO; FRANÇA, 2008). Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular Considerando esses aspectos, o trabalho seguro é aquele que o trabalhador executa feliz, satisfeito e bem ajustado. Estar atento a esses fatores pode prevenir e evitar problemas futuros aos colaboradores e à empresa.
  • 38. Anatomia Pausas As pausas são interrupções temporárias das atividades dentro do turno de trabalho e podem ocorrer em diferentes intervalos. Grandjean (1998) classifica as pausas em quatro tipos: pausasespontâneas:sãoaquelas feitasporlivre iniciativado trabalhadora títulode descanso pausasdisfarçadas:sãopausasem queo trabalhadorrealizaoutra atividade,maisfácil e curta, com o pretextode descansar pausasrelativasànaturezado trabalho:é quandoo prestadorde serviçoesperao clienterealizar determinadatarefa pausasprescritaspelagerência: como pausasparalanche,almoço, entreoutras Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular
  • 39. Anatomia Noções de anatomia musculoesquelética efisiologia muscular É preferível um maior número de pequenas pausas em vez de uma pausa com carga horária maior, pois isso possibilita melhor recuperação das estruturas envolvidas no trabalho. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 40. Anatomia Conclusão Discutir a importância da ergonomia, visando promover a segurança dos homens, a eficiência do processo produtivo e o bem-estar dos trabalhadores nas situações de trabalho são de suma importância nos dias atuais. Porém, faz-se necessário o entendimento da anatomia, da fisiologia muscular e do ritmo biológico. Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia muscular Esses fatores complementarão a saúde do trabalhador a partir do momento em que este compreender as diversas funções de todos os sistemas do organismo e prevenir consequências do trabalho mal organizado. Aula 01- Introdução à Ergonomia/Noções de Anatomia Musculoesquelética, Fisiologia Muscular e Ritmo Biológico
  • 41. Anatomia Nesta aula aprendemos: O contexto Histórico e desenvolvimento da ergonomia. A Revolução Industrial e suas consequências no mundo do trabalho e ergonomia. Ritmo biológico fases do sono Pausas importância da ergonomia Aula 01- Introduçãoà Ergonomia/NoçõesdeAnatomia Musculoesquelética,Fisiologia MusculareRitmo Biológico Síntese Conceito de ergonomia e suas divisões Abordagens ergonômicas ergonomia de concepção ergonomia de conscientização ergonomia de correção Domínio ergonômico Ergonomia organizacional Ergonomia física Noções de anatomia musculoesquelética e fisiologia muscular Níveis organizacionais A organização do corpo humano em quatro níveis: celular, dos tecidos, dos órgãos e de sistemas/aparelho locomotor. Entre esses níveis, o mais importante para o conhecimento da ergonomia é o do aparelho locomotor. Divisões da coluna vertebral divisões dos músculos Fisiologia Muscular movimentos estáticos, ou isométricos.
  • 42. Anatomia Avaliação O Ambiente de trabalho que deveria ser sinônimo de satisfação profissional e bom ambiente, acaba se transformando em fonte de problemas físicos e de saúde. Que tal um jogo de 7 erros no escritório para você identificar melhor estes riscos ergonômicos? Arraste para a cena e identifique o que está errado em termos ergonômicos para as situações ao lado no escritório: Aula 01- Introduçãoà Ergonomia/NoçõesdeAnatomia Musculoesquelética,Fisiologia MusculareRitmo Biológico Mesa muito alta/ cadeira muito baixa Não encostar a coluna na cadeira Comida em cima da mesa Pouco espaço embaixo da mesa Pescoço inclinado ao telefone Ar condicionado acima da mesa
  • 43. Anatomia Avaliação O Ambiente de trabalho que deveria ser sinônimo de satisfação profissional e bom ambiente, acaba se transformando em fonte de problemas físicos e de saúde. Que tal um jogo de 7 erros no escritório para você identificar melhor estes riscos ergonômicos? Arraste para a cena e identifique o que está errado em termos ergonômicos para as situações ao lado no escritório: Aula 01- Introduçãoà Ergonomia/NoçõesdeAnatomia Musculoesquelética,Fisiologia MusculareRitmo Biológico Mesa muito alta/ cadeira muito baixa Pescoço inclinado ao telefone Comida em cima da mesa Não encostar a coluna na cadeira Comida em cima da mesa Pouco espaço embaixo da mesa Ar condicionado acima da mesa
  • 44. Anatomia Anatômico: determina a melhor, mais confortavél e até a mais saudável. Antropométricas: conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo. biomecânicas : o estudo da mecânica dos organismos vivos. Ergonomia: estuda as adaptações do trabalho ao homem e deste ao trabalho. Musculo: são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Sistema osseoesquelético : O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. NR17 : Norma técnica regulamentadora de ERGONOMIA Aula 01- Introduçãoà Ergonomia/NoçõesdeAnatomia Musculoesquelética,Fisiologia MusculareRitmo Biológico Glósario
  • 45. Anatomia BITENCOURT, F. Ergonomia e conforto humano: uma visão da arquitetura, engenharia e design de interiores. Rio de Janeiro: Rio Books, 2011. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Saúde e segurança no trabalho. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/seg_sau/seguranca-e-saude-no-trabalho.htm>. Acesso em: 19 dez. 2013. COUTO, H de A. Ergonomia aplicada ao trabalho: conteúdo básico: guia prático. Belo Horizonte: Ergo, 2007. CRONFLI, R. T. A importância do sono. 2002. Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n16/opiniao/dormir- bem1.html>. Acesso em: 19 dez. 2013. DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Edgard Blücher, 2004. FALZON, P. Ergonomia. São Paulo: Blucher, 2007. GUYTON, A. C. Fisiologia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981. GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia. Porto Alegre: Bookman, 1998. NETTER, F H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 1998. PINHEIRO, S. A.; FRANÇA, A. M. Ergonomia aplicada à fisiologia do trabalhador. 2008. Aula 01- Introduçãoà Ergonomia/NoçõesdeAnatomia Musculoesquelética,Fisiologia MusculareRitmo Biológico Referências

Notas do Editor

  1. Cena - abertura: Padrão Designer Inserir textos para abertura Aluno avança a tela
  2. Cena - Introdução Designer Inserir textos para introdução Aluno avança a tela
  3. Cena - Objetivos Designer/programador Inserir textos para Objetivos Aluno avança a tela.
  4. Cena - Situação-problema Ilustrador Inserir ilustração como acima de fisionomia humana e ergonomia entre linhas Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  5. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir imagem: https://clionainternet.wordpress.com/tag/revolucao-industrial/ (gentileza verificar sobre direitos autorais da imagem.) Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  6. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Inserir imagem: http://www.libertarianismo.org/index.php/artigos/os-efeitos-da-revolucao-industrial-nas-mulheres-e-criancas/ (gentileza verificar sobre direitos autorais da imagem.) Criar ícone Saiba mais e vídeo Aluno avança a tela.
  7. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir animação aluno clica nas bolas e vai surgindo o texto contínuo.
  8. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir animação aluno clica nas bolas e vai surgindo o texto contínuo.
  9. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir animação aluno clica nas bolas e vai surgindo o texto contínuo.
  10. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir animação aluno clica nas bolas e vai surgindo o texto contínuo.
  11. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir animação aluno clica nas bolas e vai surgindo o texto contínuo.
  12. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir animação aluno clica nas bolas e vai surgindo o texto contínuo. Aluno avança a tela.
  13. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de homem em cadeira com bonecos realizando a construção ergonômica como acima Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  14. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir ícone dica do dia Aluno avança a tela.
  15. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir imagem do conteúdo Aluno avança a tela.
  16. Cena - Introdução Designer/programador Inserir textos Aluno avança a tela.
  17. Cena - Introdução Designer/programador Inserir textos Inserir imagem do conteúdo Aluno avança a tela.
  18. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de ergonomia, mulher fazendo alongamento Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Inserir textos Inserir ilustração aluno clica nas bolas e vai surgindo o texto na sequencia numérica Aluno avança a tela.
  19. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de trabalhador observando a conduta correta e alternativa como pegar os objetos Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  20. Cena - Situação-problema - Atividades Designer/programador Inserir textos Inserir ícone praticando com boneco em dúvida Inserir imagem:http://exame.abril.com.br/economia/noticias/mercado-fisico-de-cafe-volta-a-registrar-negocios-diz-cepea (gentileza verificar sobre direitos autorais da imagem.) Aluno marca uma das opções Aparece Feedback Feedback positivo: Parabéns, resposta correta! Feedback negativo: Reposta incorreta. Resposta correta demarcada de vermelho. Aluno avança a tela.
  21. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de ergonomia como acima Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  22. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir animação aluno clica nas bolas e vai surgindo o texto contínuo. Aluno avança a tela.
  23. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir imagem do conteúdo Aluno avança a tela.
  24. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir imagem do conteúdo Aluno avança a tela.
  25. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir imagem do conteúdo Aluno avança a tela.
  26. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Criar indicação para clicar nos itens Inserir animação aluno clica nas caixas e vai surgindo o texto contínuo. Aluno clica e vai surgindo os textos. Aluno avança a tela.
  27. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Criar indicação para clicar nos itens Inserir animação aluno clica nas caixas e vai surgindo o texto contínuo. Aluno clica e vai surgindo os textos. Aluno avança a tela.
  28. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Criar indicação para clicar nos itens Inserir animação aluno clica nas caixas e vai surgindo o texto contínuo. Aluno clica e vai surgindo os textos. Aluno avança a tela.
  29. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Criar ícone Saiba mais e vídeo Aluno avança a tela.
  30. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de corpo em movimento com fibras corporais expostas Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  31. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Aluno avança a tela.
  32. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Inserir imagem do conteúdo Criar ícone Saiba mais e vídeo Aluno avança a tela.
  33. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de boneco dormindo em sinal de prefrencia Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela
  34. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Aluno avança a tela.
  35. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de homem com sono e falta de vigor físico Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  36. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de bonecos colocando caixas corretamente com a coluna reta Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  37. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de bonecos lendo manual Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  38. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Aluno avança a tela.
  39. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de motorista ao volante na posição correta como acima e capacete, colocar também um relógio indicando pausas. Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  40. Cena - Situação-problema Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de pessoa com mãos nas costas Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Inserir textos com destaques para os títulos Aluno avança a tela.
  41. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Aluno avança a tela.
  42. Cena: atividade smartphone (modelo depois de arrastar e acertar) Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de escritório com as situações acima Fonte: http://nucleohealthcare.com.br/blog/2012/05/13/trabalho-saudavel/ Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Exibir a imagem do escritório Aluno arrasta a caixa com as opções Se estiver correto - Exibe balões com textos e símbolo de aprovado ou X de errado. Exibir a imagem do escritório Aluno arrasta a caixa com as opções Se estiver correto - Exibe balões com textos e símbolo de acerto. O aluno tem 3 chances de erro – se errar esta quantidade os textos se encaixam e as respectivas respostas se encaixam na sua situação. Exibir textos de feedback - Feedback positivo: Parabéns, resposta correta! - Feedback negativo: Tente novamente, se necessário releia o conteúdo Feedback ao finalizar a animação de arrastar as respostas – quando todas se encaixarem.
  43. Cena: atividade smartphone (modelo depois de arrastar e acertar) Ilustrador Reproduzir e inserir ilustração de escritório com as situações acima de erros no escritório. Fonte: http://nucleohealthcare.com.br/blog/2012/05/13/trabalho-saudavel/ Obs: ( caso não possua um ilustrador na equipe pode ser substituída por imagens semelhantes de banco de imagens). Designer/programador Exibir a imagem do escritório Aluno arrasta a caixa com as opções Se estiver correto - Exibe balões com textos e símbolo de aprovado ou X de errado. Exibir a imagem do escritório Aluno arrasta a caixa com as opções Se estiver correto - Exibe balões com textos e símbolo de acerto. O aluno tem 3 chances de erro – se errar esta quantidade os textos se encaixam e as respectivas respostas se encaixam na sua situação. Exibir textos de feedback - Feedback positivo: Parabéns, resposta correta! - Feedback negativo: Tente novamente, se necessário releia o conteúdo Feedback ao finalizar a animação de arrastar as respostas – quando todas se encaixarem.
  44. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Aluno avança a tela.
  45. Cena - Situação-problema Designer/programador Inserir textos Aluno avança a tela.