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Exilio Babilônico
Uma Breve
Resumo
• Este é um triste fato na história do
povo de Deus. Depois de conquistar a
sua terra prometida foram levados
como escravos para a Assíria e
Babilônia. Os profetas avisaram o povo
de Deus que sobre sua desobediência,
mas não acreditaram.
Povo Levado ao Cativeiro
• Em 722 a.C. os exércitos de Salmanasar, rei da Assíria invadiram e destruíram Samaria
levando cativo o povo de Israel. O reino de Judá ainda permaneceu por muitos anos
embora fosse forçado a pagar impostos ao império Assírio.
• Após a queda do império Assírio pela Babilônia o rei Zedequias se revoltou e em 587 a. C. o
rei Nabucodonosor invade Jerusalém, destrói o Templo e leva o povo cativo para a
Babilônia onde ficou cerca de setenta anos.
RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO
• Depois da reconstrução de Jerusalém e do templo o
povo pôde voltar para sua terra. Os livros que
contam esta história são: II Reis e II Crônicas, Isaías
Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amos,
Obadias, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias,
Ageu, Zacarias, Malaquias, Esdras, Neemias, Rute e
Ester.
Babilonia
• Os babilônios permitiram que os
exilados do reino de Judá
formassem famílias,
• construíssem casas,
• cultivassem pomares (Jr 29.5-7) e
chegassem a consultar os seus
próprios chefes e anciãos (Ez 20.1-
44); e, igualmente, permitiram-lhes
viver em comunidade, em um lugar
chamado Tel-Abibe, às margens do
rio Quebar (Ez 3.15). Assim, pouco
a pouco, foram-se habituando à sua
situação de exilados na Babilônia.
Instituição da
Sinagoga
• Em semelhantes circunstâncias, a
participação comum nas práticas
da religião foi, provavelmente, o
vínculo mais forte de união entre os
membros da comunidade exilada; e
a instituição da sinagoga teve um
papel relevante como ponto de
encontro para a oração, a leitura e
o ensinamento da Lei, o canto dos
Salmos e o comentário dos escritos
dos profetas.
Preservação
dos textos
sagrados
• Desta maneira, com o exílio, a
Babilônia converteu-se num centro
de atividade religiosa, onde um
grupo de sacerdotes entregou-se
com empenho à tarefa de reunir e
preservar os textos sagrados que
constituíam o patrimônio
espiritual de Israel. Entre os
componentes desse grupo se
contava Ezequiel, que, na sua
dupla condição de sacerdote e
profeta (Ez 1.1-3; 2.1-5), exerceu
uma influência singular.
Bem estar na Babilônia
• Dadas as condições de tolerância e até de bem-estar em
que viviam os exilados na Babilônia, não é de estranhar
que muitos deles renunciassem, no seu tempo, regressar
ao seu país.
• Outros, pelo contrário, mantendo vivo o ressentimento
contra a nação que os havia arrancado da sua pátria e
que era causa dos males que lhes haviam sobrevindo,
suspiravam pelo momento do regresso ao seu longínquo
país (Sl 137; Is 47.1-3).
Retorno e Restauração
• A esperança de uma rápida libertação cresceu entre os exilados quando Ciro, rei de
Anshan, empreendeu a sua carreira de conquistador e fundador de um novo império.
• Elevado já ao trono da Pérsia (559-530 a.C.), as suas qualidades de estrategista e de político
permitiram-lhe superar rapidamente três etapas decisivas: primeiro, a fundação do reino
medo-persa, com a sua capital Ecbatana (553 a.C.); segundo, a conquista de quase toda a
Ásia Menor, culminada com a vitória sobre o rei de Lídia (546 a.C.); terceiro, a entrada
triunfal na Babilônia (539 a.C.). Desse modo, ficou configurado o império persa, que,
durante mais de dois séculos, dominou o panorama político do Oriente Médio.
Tradição
conservada
• Ciro praticou uma política de bom
relacionamento com os povos submetidos.
Permitiu que cada um conservasse os
seus usos, costumes e tradições e que
praticasse a sua própria religião, atitude
que redundou em benefício aos judeus
residentes na Babilônia, os quais, por
decreto real, ficaram com a liberdade de
regressar à Palestina.
Devolução dos Utensílios de Culto
• E é importante assinalar que o imperador persa não somente permitiu aquele
regresso, mas também devolveu aos judeus os ricos utensílios do culto que
Nabucodonosor lhes havia arrebatado e levado à Babilônia. Para maior
abundância, Ciro ordenou também uma contribuição de caráter oficial para
apoiar economicamente a reconstrução do templo de Jerusalém.
Um retorno
Paulatino
• O retorno dos exilados realizou-se de forma
paulatina, por grupos, o primeiro dos quais
chegou a Jerusalém sob a liderança de
Sesbazar (Ed 1.11).
• Tempos depois iniciaram-se as obras de
reconstrução do Templo, que se prolongaram
até 515 a.C.
• Para dirigir o trabalho e animar os operários
contribuíram o governador Zorobabel e o
sumo sacerdote Josué, apoiados pelos
profetas Ageu e Zacarias (Ed 5.1).
Problemas de
índole
• O passar do tempo deu lugar a
muitos problemas de índole muito
diversa.
• As duras dificuldades econômicas
às quais tiveram que fazer frente,
as divisões no seio da comunidade
e, muito particularmente, as
atitudes hostis dos samaritanos
foram causa da degradação da
convivência entre os repatriados
em Jerusalém e em todo Judá.
Neemias o reformador
• Ao conhecer os problemas que afligiam o seu povo, um judeu
chamado Neemias, residente na cidade de Susã, copeiro do rei
persa Artaxerxes (Ne 2.1), solicitou que, com o título de
governador de Judá, tivesse a permissão de ajudar o seu povo
(445 a.C.).
• Neemias revelou-se um grande reformador, que atuou com
capacidade e eficácia. A sua presença na Palestina foi decisiva,
não somente para que se reconstruíssem os muros de
Jerusalém, mas também para que a vida da
comunidade judaica experimentasse uma mudança
profunda e positiva (cf. Ne 8—10).
O povo do Livro
• Artaxerxes investiu, também de poderes
extraordinários, ao sacerdote e escriba Esdras, a
fim de que este, dotado de plena autoridade, se
ocupasse de todas as necessidades do Templo
e do culto em Jerusalém e cuidasse de colocar
sob a lei de Deus tanto os judeus recém-
repatriados como os que nunca haviam saído da
Palestina (Ed 7.12-26).
• Entre eles, promoveu Esdras uma mudança
religiosa e moral tão profunda, que, a partir de
então, Israel converteu-se no “povo do Livro”. A
sua figura ocupa nas tradições judaicas um lugar
comparável ao de Moisés..
SINAGOGAS
Templo onde os judeus se reúnem para o
exercício de seu culto.
Assembleia de fiéis na religião judaica.
Após o retorno do CATIVEIRO, muitos judeus se
empalharam para o mundo.
E construíram pequenas sinagogas a qual
poderiam ensinar e dar instruções.
Escribas
• Cada sinagoga precisava de uma bíblia.
• Então criou uma nova função na religião
de Israel os Escribas
Quando pensamos nos escribas, freqüentemente os
associamos aos fariseus hipócritas, mas os escribas
do Antigo Testamento tinham pouco a ver com os
do Novo Testamento.
Embora saibamos que Moisés escreveu os cinco
primeiros livros do Antigo Testamento (chamado
Pentateuco), há fortes evidências de que os escribas
fizeram grande parte do trabalho ao registrar o
Antigo Testamento.
Os escribas tinham um dos deveres mais importantes
e sagrados. Eles receberam a responsabilidade de
registrar as próprias palavras de Deus através dos
homens que foram inspirados pelo Espírito de Deus a
escrever o que Deus pretendia que eles escrevessem.
Pergaminhos
• Jeremias poderia ser considerado
um escriba, porque Deus lhe disse:
“ Pegue um pergaminho e escreva
todas as palavras que eu lhe falei
contra Israel e Judá e todas as
nações, desde o dia em que falei com
você, desde os dias de Josias até
hoje.
• Pode ser que a casa de Judá ouça
todo o desastre que eu pretendo
fazer com eles, para que cada um se
desvie do seu mau caminho, e que
eu perdoe a sua iniqüidade e o seu
pecado ”(Jr 36: 2).
Pele de Animal
• Pergaminho (do grego pergaméne e do
latim pergamina ou pergamena), é o
nome dado a uma pele de animal,
geralmente de cabra, carneiro, cordeiro
ou ovelha, preparada para nela se
escrever.
A escrita
• A escrita era primitiva e não havia
pontuação e nem espaço entre as
palavras.
• Usavam letras Maiúsculas e escreviam da
direita para esquerda.
Exigências
• Peles de animais limpas.
• Cada pagina não poderia ter menos de 48
linhas e nem mais de 60.
• A tinta usada deveria ser preta e uma receita
especial.
• Deveriam pronunciar cada palavra escrita
em voz alta.
• E todas vezes que escreveriam o nome de
Deus, deveriam trocar a tinta e se lavarem
por completo.
• E faziam uma revisão a cada 30 dias.
• As letras e palavras deveriam ser contatas
Os manuscritos deveriam
ser guardados em lugar
sagrado.
• Esse processo contribuiu para a preservação
das escrituras.

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Exílio Babilônico e a Preservação dos Textos Sagrados

  • 2. Uma Breve Resumo • Este é um triste fato na história do povo de Deus. Depois de conquistar a sua terra prometida foram levados como escravos para a Assíria e Babilônia. Os profetas avisaram o povo de Deus que sobre sua desobediência, mas não acreditaram.
  • 3. Povo Levado ao Cativeiro • Em 722 a.C. os exércitos de Salmanasar, rei da Assíria invadiram e destruíram Samaria levando cativo o povo de Israel. O reino de Judá ainda permaneceu por muitos anos embora fosse forçado a pagar impostos ao império Assírio. • Após a queda do império Assírio pela Babilônia o rei Zedequias se revoltou e em 587 a. C. o rei Nabucodonosor invade Jerusalém, destrói o Templo e leva o povo cativo para a Babilônia onde ficou cerca de setenta anos.
  • 4. RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO • Depois da reconstrução de Jerusalém e do templo o povo pôde voltar para sua terra. Os livros que contam esta história são: II Reis e II Crônicas, Isaías Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amos, Obadias, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias, Esdras, Neemias, Rute e Ester.
  • 5. Babilonia • Os babilônios permitiram que os exilados do reino de Judá formassem famílias, • construíssem casas, • cultivassem pomares (Jr 29.5-7) e chegassem a consultar os seus próprios chefes e anciãos (Ez 20.1- 44); e, igualmente, permitiram-lhes viver em comunidade, em um lugar chamado Tel-Abibe, às margens do rio Quebar (Ez 3.15). Assim, pouco a pouco, foram-se habituando à sua situação de exilados na Babilônia.
  • 6. Instituição da Sinagoga • Em semelhantes circunstâncias, a participação comum nas práticas da religião foi, provavelmente, o vínculo mais forte de união entre os membros da comunidade exilada; e a instituição da sinagoga teve um papel relevante como ponto de encontro para a oração, a leitura e o ensinamento da Lei, o canto dos Salmos e o comentário dos escritos dos profetas.
  • 7. Preservação dos textos sagrados • Desta maneira, com o exílio, a Babilônia converteu-se num centro de atividade religiosa, onde um grupo de sacerdotes entregou-se com empenho à tarefa de reunir e preservar os textos sagrados que constituíam o patrimônio espiritual de Israel. Entre os componentes desse grupo se contava Ezequiel, que, na sua dupla condição de sacerdote e profeta (Ez 1.1-3; 2.1-5), exerceu uma influência singular.
  • 8. Bem estar na Babilônia • Dadas as condições de tolerância e até de bem-estar em que viviam os exilados na Babilônia, não é de estranhar que muitos deles renunciassem, no seu tempo, regressar ao seu país. • Outros, pelo contrário, mantendo vivo o ressentimento contra a nação que os havia arrancado da sua pátria e que era causa dos males que lhes haviam sobrevindo, suspiravam pelo momento do regresso ao seu longínquo país (Sl 137; Is 47.1-3).
  • 9. Retorno e Restauração • A esperança de uma rápida libertação cresceu entre os exilados quando Ciro, rei de Anshan, empreendeu a sua carreira de conquistador e fundador de um novo império. • Elevado já ao trono da Pérsia (559-530 a.C.), as suas qualidades de estrategista e de político permitiram-lhe superar rapidamente três etapas decisivas: primeiro, a fundação do reino medo-persa, com a sua capital Ecbatana (553 a.C.); segundo, a conquista de quase toda a Ásia Menor, culminada com a vitória sobre o rei de Lídia (546 a.C.); terceiro, a entrada triunfal na Babilônia (539 a.C.). Desse modo, ficou configurado o império persa, que, durante mais de dois séculos, dominou o panorama político do Oriente Médio.
  • 10. Tradição conservada • Ciro praticou uma política de bom relacionamento com os povos submetidos. Permitiu que cada um conservasse os seus usos, costumes e tradições e que praticasse a sua própria religião, atitude que redundou em benefício aos judeus residentes na Babilônia, os quais, por decreto real, ficaram com a liberdade de regressar à Palestina.
  • 11. Devolução dos Utensílios de Culto • E é importante assinalar que o imperador persa não somente permitiu aquele regresso, mas também devolveu aos judeus os ricos utensílios do culto que Nabucodonosor lhes havia arrebatado e levado à Babilônia. Para maior abundância, Ciro ordenou também uma contribuição de caráter oficial para apoiar economicamente a reconstrução do templo de Jerusalém.
  • 12. Um retorno Paulatino • O retorno dos exilados realizou-se de forma paulatina, por grupos, o primeiro dos quais chegou a Jerusalém sob a liderança de Sesbazar (Ed 1.11). • Tempos depois iniciaram-se as obras de reconstrução do Templo, que se prolongaram até 515 a.C. • Para dirigir o trabalho e animar os operários contribuíram o governador Zorobabel e o sumo sacerdote Josué, apoiados pelos profetas Ageu e Zacarias (Ed 5.1).
  • 13. Problemas de índole • O passar do tempo deu lugar a muitos problemas de índole muito diversa. • As duras dificuldades econômicas às quais tiveram que fazer frente, as divisões no seio da comunidade e, muito particularmente, as atitudes hostis dos samaritanos foram causa da degradação da convivência entre os repatriados em Jerusalém e em todo Judá.
  • 14. Neemias o reformador • Ao conhecer os problemas que afligiam o seu povo, um judeu chamado Neemias, residente na cidade de Susã, copeiro do rei persa Artaxerxes (Ne 2.1), solicitou que, com o título de governador de Judá, tivesse a permissão de ajudar o seu povo (445 a.C.). • Neemias revelou-se um grande reformador, que atuou com capacidade e eficácia. A sua presença na Palestina foi decisiva, não somente para que se reconstruíssem os muros de Jerusalém, mas também para que a vida da comunidade judaica experimentasse uma mudança profunda e positiva (cf. Ne 8—10).
  • 15. O povo do Livro • Artaxerxes investiu, também de poderes extraordinários, ao sacerdote e escriba Esdras, a fim de que este, dotado de plena autoridade, se ocupasse de todas as necessidades do Templo e do culto em Jerusalém e cuidasse de colocar sob a lei de Deus tanto os judeus recém- repatriados como os que nunca haviam saído da Palestina (Ed 7.12-26). • Entre eles, promoveu Esdras uma mudança religiosa e moral tão profunda, que, a partir de então, Israel converteu-se no “povo do Livro”. A sua figura ocupa nas tradições judaicas um lugar comparável ao de Moisés..
  • 16. SINAGOGAS Templo onde os judeus se reúnem para o exercício de seu culto. Assembleia de fiéis na religião judaica. Após o retorno do CATIVEIRO, muitos judeus se empalharam para o mundo. E construíram pequenas sinagogas a qual poderiam ensinar e dar instruções.
  • 17. Escribas • Cada sinagoga precisava de uma bíblia. • Então criou uma nova função na religião de Israel os Escribas
  • 18. Quando pensamos nos escribas, freqüentemente os associamos aos fariseus hipócritas, mas os escribas do Antigo Testamento tinham pouco a ver com os do Novo Testamento. Embora saibamos que Moisés escreveu os cinco primeiros livros do Antigo Testamento (chamado Pentateuco), há fortes evidências de que os escribas fizeram grande parte do trabalho ao registrar o Antigo Testamento. Os escribas tinham um dos deveres mais importantes e sagrados. Eles receberam a responsabilidade de registrar as próprias palavras de Deus através dos homens que foram inspirados pelo Espírito de Deus a escrever o que Deus pretendia que eles escrevessem.
  • 19. Pergaminhos • Jeremias poderia ser considerado um escriba, porque Deus lhe disse: “ Pegue um pergaminho e escreva todas as palavras que eu lhe falei contra Israel e Judá e todas as nações, desde o dia em que falei com você, desde os dias de Josias até hoje. • Pode ser que a casa de Judá ouça todo o desastre que eu pretendo fazer com eles, para que cada um se desvie do seu mau caminho, e que eu perdoe a sua iniqüidade e o seu pecado ”(Jr 36: 2).
  • 20. Pele de Animal • Pergaminho (do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena), é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever.
  • 21. A escrita • A escrita era primitiva e não havia pontuação e nem espaço entre as palavras. • Usavam letras Maiúsculas e escreviam da direita para esquerda.
  • 22. Exigências • Peles de animais limpas. • Cada pagina não poderia ter menos de 48 linhas e nem mais de 60. • A tinta usada deveria ser preta e uma receita especial. • Deveriam pronunciar cada palavra escrita em voz alta. • E todas vezes que escreveriam o nome de Deus, deveriam trocar a tinta e se lavarem por completo. • E faziam uma revisão a cada 30 dias. • As letras e palavras deveriam ser contatas
  • 23. Os manuscritos deveriam ser guardados em lugar sagrado. • Esse processo contribuiu para a preservação das escrituras.