7. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
“O simples fato de terem os ricos e poderosos demonstrado
tamanho interesse em limitar as taxas de natalidade dos pobres
e oprimidos deveria por si só despertar as nossas suspeitas”
Melhem Adas – Fome: Crise ou escândalo?
9. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
“Os dois têm, em comum, o nome estranho e improvável e a nacionalidade brasileira.
Thor e Wanderson.
O resto são diferenças que jamais os levariam a se encontrar.
Thor, 1%, para usar a expressão consagrada no protesto Ocupe Wall St, anda num carro de quase 3 milhões de reais, uma
McLaren.
As multas por excesso de velocidade que Thor recebeu no período “probatório”, em que o motorista é testado logo depois
de receber carteira de motorista, deveriam tê-lo impedido de dirigir.
Mas regras no Brasil não costumam ser aplicadas para o 1%. A família de Thor tem dinheiro e as conexões que isso traz: não
há muito tempo, o governador do Estado tomou carona no helicóptero do pai de Thor, um homem cuja maior ambição não
é ser o homem mais sábio do mundo, ou o mais feliz, ou o mais generoso — e sim o mais rico, um recordista de moedas.
Wanderson é o 99%. Bicicleta em vez de McLaren, e não por modismo ou por consciência ecológica. Simplesmente por
necessidade. Feio por não ter a boniteza outorgada pelo dinheiro: não poderia comprar o corpo de jogador de rugby
adquirido por Thor com duas horas de exercícios diárias, e nem as roupas, e nem os produtos de beleza. Pobre não pode
aspirar a grandes feitos estéticos, e nem pequenos, para ser franco.
Contra todas as probabilidades, Thor e Wanderson, com suas vidas paralelas e opostas, acabaram se encontrando na noite
de sábado, numa estrada. Foi um encontro rápido. Thor em sua McLaren e Wanderson em sua bicicleta. Thor mal viu
Wanderson. Salvo em circunstâncias excepcionais, os 99% são invisíveis.
No final da reunião relâmpago, Wanderson estava em pedaços, destruído pela McLaren. A
imprudência, segundo o pai de Thor, foi de Wanderson.
Não há surpresa nisso porque no Brasil a culpa sempre foi dos 99%.
E agora Thor retoma sua vida de herdeiro enquanto Wanderson lentamente vai
desaparecendo de nossas mentes e de nossas conversas até ser devolvido à miserável
invisibilidade em que esteve imerso até o breve encontro de sábado à noite.”
FONTE:Diário do Centro do Mundo
10. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
“Nenhuma maioria resiste a uma minoria organizada”
11. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O Brasil, a exemplo de outros países do mundo desenvolvido
apresentou um crescimento populacional mais acelerado nas
décadas de 1950 e 1960. (Geração Baby Boomers)
12. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Por que estudar as populações?
Existe a necessidade de compreender as características e o comportamento das populações.
Antigamente os estudos e as previsões ajudavam a alertar para o risco do crescimento
desmedido e a fome generalizada.
Principais TEORIAS DEMOGRÁFICAS...
1)Teoria Malthusiana
2)Teoria Neomalthusiana
3)Teoria Reformista
o crescimento populacional é o responsável
pela ocorrência da miséria.
13. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Principais TEORIAS DEMOGRÁFICAS...
1)Teoria Malthusiana
o crescimento populacional é o
responsável
pela ocorrência da miséria.
Malthus acreditava que fatos históricos e
naturais, como guerras, epidemias, pestes e
catástrofes eram importantes para ‘regular o
crescimento populacional’
Dizia que a População cresceria em um ritmo de PG (1,2,4,8,16,32...) enquanto os
alimentos cresceriam em um ritmo de PA(1,3,5,7,9,11...)
14. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Principais TEORIAS DEMOGRÁFICAS...
1)Teoria Malthusiana
o crescimento populacional é o
responsável
pela ocorrência da miséria.
Malthus acreditava que fatos históricos e
naturais, como guerras, epidemias, pestes e
catástrofes eram importantes para ‘regular o
crescimento populacional’
Dizia que a População cresceria em um ritmo de PG (1,2,4,8,16,32...) enquanto os
alimentos cresceriam em um ritmo de PA(1,3,5,7,9,11...)
15. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Principais TEORIAS DEMOGRÁFICAS...
2)Teoria Neomalthusiana
Países subdesenvolvidos eram pobres porque as
pessoas tinham muitos filhos.
Os neomalthusianos explicavam o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento
populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com
serviços como saúde e educação.
Comprometendo a realização de investimentos nos setores
produtivos e dificultando o desenvolvimento econômico.
16. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
conclusão inversa à das duas teorias
demográficas anteriores
Uma população jovem numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas
conseqüência do subdesenvolvimento
Principais TEORIAS DEMOGRÁFICAS...
3)Teoria Reformista
Essa teoria nega o princípio malthusiano de que a causa da
pobreza é a superpopulação. Defende exatamente o
contrário: a pobreza é que gera a
Se não houvesse pobreza, as pessoas teriam acesso a educação, saúde, higiene, etc... O que
naturalmente regularia o crescimento populacional.
superpopulação.
19. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
-Aparecimento de antibióticos e quimioterápicos, que provocaram uma verdadeira revolução no
tratamento de várias doenças
-Campanhas de vacinação em massa e melhorias no saneamento básico
21. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Entrada da mulher no
mercado de trabalho
Urbanização
22. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O Brasil, durante a maior parte da sua história, manteve uma cultura familista e pro-natalista.
Por cerca de 450 anos, o incentivo a uma fecundidade elevada era justificado em função da
prevalência de altas taxas de mortalidade, dos interesses da colonização portuguesa, da
expansão da ocupação territorial e do crescimento do mercado interno.
O Planejamento Familiar no Brasil
José Eustáquio Diniz Alves*
(Mercado Ético)
23. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Durante a ditadura Militar a partir de 1964 e até meados dos anos 70, coexistiram duas posições
antagônicas no Brasil quanto à questão demográfica:
A PRIMEIRA, abertamente NATALISTA, propunha que o crescimento populacional era de
fundamental importância para que se pudessem ocupar os vazios demográficos.
(BRASIL – ILHAS DEMOGRÁFICAS) – “Dois Brasis”
Essa posição natalista era defendida por setores militares nacionalistas, pela Igreja e ainda por
segmentos de esquerda.
24. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A SEGUNDA posição, a antinatalista ou controlista, entendia que o “excesso populacional” era
um fator de vulnerabilidade à expansão interna do comunismo.
Para os primeiros, a segurança nacional estava relacionada a ameaças externas, enquanto para
os segundos, referia-se tanto a ameaças externas como internas:
(...) Se o comunismo internacional procura infiltrar-se sorrateiramente
e ganhar “as mentes”, qualquer cidadão pode ser contaminado pelo
germe do mal. Especialmente aqueles cidadãos que são trabalhadores,
recebem baixos salários e vivem famintos de justiça e de fome mesmo.
(...) enfim, todos estes são potencialmente perigosos.
28. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
27/01/2011 09h54 - Atualizado em 27/01/2011 10h05
Queniana tem fama de 'amaldiçoada' após ter seis pares de gêmeos
Gladys Bulynia foi abandonada pela família e pelo marido; grupo étnico crê que nascimento de
gêmeos é maldição
29. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Enquanto em diversos lugares do mundo os homossexuais vêm conquistando direitos como
casar e adotar crianças, na África mais de 30 países consideram crime ser gay. Um desses países
é Uganda. Por lá, a lei está prestes a ficar ainda mais severa. Um projeto que será votado agora
em maio quer incluir pena de morte entre as punições aos homossexuais.
"Nossa lei atual não define homossexualismo, é muito vaga. Neste novo projeto, não aceitamos
a homossexualidade como uma opção sexual. Ela deve ser tratada como um crime
como qualquer outro, como roubar, por exemplo. É um mal. Não é um direito
humano", justifica. "Os homossexuais devem ser retirados das ruas, devem ser presos."
30. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
É a primeira condenação para um tipo de crime comum no país. Desde 2006, pelo menos 75
albinos foram mortos e esquartejados no país. O albinismo é uma deficiência
na produção de melanina, o pigmento que dá cor a pele,
olhos, cabelos e protege da radiação ultravioleta. Os portadores da
deficiência têm a pele pálida e vulnerável ao câncer, cabelos finos e olhos sensíveis à luz.
Devido a uma superstição macabra, que atribuiu poderes
sobrenaturais aos "zero-zero" – como são pejorativamente chamados –
, nenhum albino está a salvo na África Oriental, sobretudo na Tanzânia
e no Burundi
Um tribunal da Tanzânia mandou para a forca, na terça-
feira passada, três homens que mataram um menino
albino de 14 anos e amputaram suas pernas.
31. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
DARWINISMO: As interpretações perigosas...
Algumas interpretações de Darwin deturparam seus pensamentos. Um
sociólogo, amigo de Darwin (Herbert Spencer) adaptou as idéias de
Darwin para a sociedade e seus escritos acabaram popularizando a
expressão “sobrevivência do mais apto” - Darwinismo Social
Os adeptos do DARWINISMO SOCIAL defendiam a tese de que existiam raças
superiores e inferiores, a qual foi amplamente utilizada pelos governos europeus
para justificar seus domínios na Ásia e na África no período do
imperialismo, criando as condições para o aumento do preconceito
contra os povos desses continentes, vistos como inferiores.
32. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
DARWINISMO: As interpretações perigosas...
Um primo de Darwin – Francis Galton (antropólogo) pregava a idéia de eugenia (melhoria
da espécie por meio de seleção de indivíduos)
Nos Estados Unidos entre 1909 e 1939, 60 mil pessoas foram esterelizadas
simplesmente por não terem estudos ou serem pobres ou
mesmo por apresentarem um problema físico qualquer.
33. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Mais tarde, já no século XX, esse pensamento perdeu força e a
mistura de raças passou a ser vista como algo benéfico. Foi nesse
momento, por exemplo, que o samba, o violão, o frevo e a
capoeira deixaram de ser criminalizados e marginalizados no Brasil,
passando a ser aceitos em setores sociais mais elitizados.
O DARWINISMO SOCIAL NO BRASIL...
Nas últimas décadas do século XIX, em nosso país, muitos intelectuais e pensadores, tais como
Nina Rodrigues e Sílvio Romero, acabaram por adotar a tese da existência de uma raça superior.
Defendiam o branqueamento da populaçãocomo uma forma de superar
a mistura de “cores” que caracteriza o povo brasileiro. A aplicação prática dessa concepção se
traduziu no incentivo à imigração maciça de trabalhadores
europeus (italianos, alemães, espanhóis, poloneses, ucranianos), que, ao longo
do tempo, branqueariam a sociedade do
país.
34. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
POPULAÇÃO ABSOLUTA
-É o número total de habitantes de um determinado lugar
(país, cidade, etc..)
-Quando uma área possui um grande número de habitantes,
dizemos que é POPULOSA ou de grande população absoluta.
Dez países mais
populosos do mundo:
35. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
POPULAÇÃO RELATIVA
-É a média de habitantes por quilômetro quadrado (hab/km²),
ou seja, a concentração de habitantes em uma área.
-Para obtê-la, basta dividir a população absoluta pela área.
-Quando uma área possui um grande número de habitantes
por quilômetro quadrado, dizemos que é POVOADA ou de
grande população relativa.
Dez países mais
povoados do mundo:
37. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A grande concentração populacional urbana é
justificada pela maior oferta de postos de trabalho em
menor área.
38. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Tradicionalmente as populações são divididas em três
faixas etárias:
-JOVENS (nascimento até os 14 anos)
-ADULTOS (15 a 59 anos)
-IDOSOS (60 anos ou mais)
39. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Taxa de vida média humana expressa
em anos, em um determinado local.
-Condições de moradia
-Saúde
-Alimentação
Fatores que aumentam ou diminuem
a expectativa de vida
43. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Atualmente no Brasil para cada 100 mulheres existem
96,93 homens, portanto com um ligeiro predomínio
de mulheres.
45. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
-TAXA DE NATALIDADE
É a relação entre o número de nascimentos ocorridos
em um ano e o número de habitantes.
Obtemos essa taxa tomando os nascimentos
ocorridos durante um ano, multiplicando-os por 1.000
e dividindo o resultado pela população absoluta.
Número de nascimentos X 1.000
Número de habitantes
Taxa de Natalidade
46. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Número de nascimentos X 1.000
Número de habitantes
Taxa de Natalidade
600.000 X 1.000
20.000.000
30%
Se num país cuja população total é de 20 milhões de habitantes,
nasceram em um ano 600 mil pessoas, temos:
Portanto dizemos que a taxa de natalidade do país é de 30%, ou seja,
em um ano nasceram 30 crianças vivas para cada grupo de 1.000
habitantes.
47. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
-TAXA DE MORTALIDADE
É a relação entre o número de óbitos ocorridos em
um ano e o número de habitantes.
Obtemos essa taxa tomando os óbitos ocorridos
durante um ano, multiplicando-os por 1.000 e
dividindo o resultado pela população absoluta.
Número de óbitos X 1.000
Número de habitantes
Taxa de Mortalidade
48. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Número de óbitos X 1.000
Número de habitantes
Taxa de Mortalidade
300.000 X 1.000
20.000.000
15%
Se num país cuja população total é de 20 milhões de habitantes,
morreram em um ano 300 mil pessoas, temos:
Portanto dizemos que a taxa de mortalidade do país é de 15%, ou seja,
para cada 1.000 habitantes morreram 15 pessoas em um ano.
50. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
-TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
É o número de crianças que morrem antes de
completar um ano de vida.
A taxa de mortalidade infantil é um importante
indicador socioeconômico de um país.
52. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
-CRESCIMENTO VEGETATIVO
Crescimento vegetativo ou natural é a diferença entre
a Taxa de Natalidade e a Taxa de Mortalidade.
Crescimento VegetativoTaxa de Natalidade – Taxa de Mortalidade
EXEMPLO:
Se um país apresenta taxa de natalidade de 30% e taxa de mortalidade
de 10%, seu crescimento vegetativo será de 20%.
53. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
-TAXA DE FECUNDIDADE
É o número médio de filhos por mulher em idade de
procriar. (15 a 49 anos)
A população brasileira apresenta uma diminuição no seu crescimento.
Ela tende a diminuir, uma vez que a taxa de fecundidade da mulher
brasileira baixou de:
-6,3 filhos (em 1960)
-2,0 filhos (em 2006)
56. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O formato da pirâmide etária de um país apresenta o seu nível de
desenvolvimento.
São representações gráficas da população (classificadas por idade e
sexo).
Cada um dos lados representa um sexo, a base representa os
jovens (até 19 anos), a área intermediária representa o grupo adulto
(20 a 59) e o topo representa a população idosa.
57. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
PIRÂMIDE DE PAÍSES DESENVOLVIDOSC
CARACTERÍSTICAS:
A baixa taxa de natalidade implica uma base curta, a parte central é a
mais larga porque as taxas de natalidade e mortalidade são baixas; e o
topo é bem maior do que nas pirâmides dos países subdesenvolvidos
devido à alta qualidade de vida.
58. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
PIRÂMIDE DE PAÍSES SUBDESENVOLVIDOSC
CARACTERÍSTICAS:
A alta taxa de natalidade implica uma base larga, a parte central é
afunilada em decorrência da alta taxa de mortalidade; e ápice é muito
estreito em virtude da baixa expectativa de vida.
61. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Através das pirâmides etárias é possível conhecer a realidade
socioeconômica dos países e suas implicações.
Uma pirâmide típica de país desenvolvido revela que a baixa taxa
de natalidade e a alta expectativa de vida implicarão a ausência de uma
população economicamente ativa. Ou seja, faltarão trabalhadores,
porque é cada vez maior o número de idosos na população. Além disso,
essa população idosa representa excessivos gastos previdenciários.
Uma pirâmide típica de país subdesenvolvido demonstra que a
alta taxa de natalidade implicará gastos excessivos com educação e
saúde, desviando capitais que poderiam ser investidos nas indústrias de
base e na melhoria dos setores de transporte e energético.
62. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Composta de pessoas que têm ocupação remunerada. A PEI (População
Economicamente Inativa) corresponde aos que não exercem atividade
remunerada. (crianças que não trabalham, os aposentados, idosos que não trabalham, as mulheres
que cuidam do lar)
63. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Londres - O Brasil, que anunciou seus últimos dados de crescimento econômico, se transformou
oficialmente na sexta economia do mundo, relegando o Reino Unido à sétima posição, segundo
confirmou o Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (CEBR, na sigla em inglês).
O CEBR, com sede em Londres, previu em dezembro do ano passado ao publicar seu ranking
anual de países segundo o tamanho de sua economia que o Brasil desbancaria o Reino Unido
em relação ao volume de seu Produto Interno Bruto (PIB), algo confirmado hoje.
'Segundo os números divulgados hoje e aplicando os preços atuais e uma taxa de câmbio médio,
o Brasil se confirma como a sexta economia e o Reino Unido passa à sétima posição', declarou à
Agência Efe Tim Ohlenburg, economista-chefe desse centro, que prepara-se para lançar um
ranking atualizado nos próximos meses.
De acordo com a lista de dezembro do CEBR, que agora deverá ser atualizada com os dados de
cada país relativos a 2011, o Brasil ficaria atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e
França, nessa ordem.
O Governo Federal informou hoje que a economia brasileira cresceu 2,7% no ano passado, até
um PIB total de R$ 4,143 trilhões, que o CEBR transforma com o câmbio de hoje em US$ 2,469
trilhões.
Esta quantidade ultrapassa o PIB britânico em 2011, cifrado em US$ 2,42 trilhões, segundo o
CEBR.
'É um movimento natural. O Brasil tem uma grande população, enormes recursos naturais e
uma indústria forte. É um país destinado a continuar crescendo', comentou Ohlenburg.
O crescimento do Brasil em 2011 foi bastante inferior ao registrado no ano anterior, de 7,5%, o
74. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Recentemente a economia brasileira recebeu o "título" de sexta maior economia mundial,
deixando para trás o "império britânico". Mas obviamente que esta classificação feita à
economia brasileira precisa ser cuidadosamente analisada para que a campanha feita tanto pelo
governo brasileiro como pela imprensa nacional e internacional de que o Brasil está rumo ao
primeiro mundo seja desmascarada.
A notícia foi divulgada na segunda-feira, dia 26, segundo o Centro de Pesquisa de Economia e
Negócios (CEBR, na sigla em inglês), o Brasil já ultrapassou o Reino Unido e tornou-se a sexta
maior economia do planeta.
A posição brasileira, superando a economia britânica, é puramente técnica e pode ser encarada
como um resultado da enorme crise econômica por que passa a Europa. O "título" recebido
pelo Brasil esconde a verdadeira realidade da pobre economia brasileira
O título não foi suficiente para que alguns economistas apresentassem o Brasil ainda como país
pobre e atrasado, "o país ganha um pouco de prestígio, mas, como a população brasileira é
muito numerosa, a renda média é muito mais baixa (...) mesmo como sexta economia mundial,
o Brasil continua pobre" (BBC, 29/12/2011).
Uma economista francesa, Agnès Bénassy-Quéré, diretora do Centro de Pesquisas Prospectivas
e de Informações Internacionais, em Paris, destacou os cálculos que levaram o País a tal posição,
"o Brasil apresenta um crescimento fulgurante, pois os cálculos são feitos em dólar, que tem se
desvalorizado nos últimos anos. Não é possível dizer que esses números são definitivos" (idem).
Para ela, a valorização do real e a desvalorização da moeda britânica influenciaram no resultado
da pesquisa, "a moeda brasileira valorizou-se muito nos últimos anos, enquanto a libra esterlina
sofreu uma forte desvalorização. Isso faz uma diferença enorme.", ou seja, a posição brasileira
no ranking das maiores economias mundiais se deve a fatores variáveis e não a uma situação
concreta de desenvolvimento econômico do País.
75. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Sexta economia com a pior renda per capita
Apesar de aparecer como uma das maiores economias mundiais, a realidade da população
brasileira é extremamente precária. São mais de 70 milhões de miseráveis no País e a renda per
capita é bastante baixa. Para se ter uma ideia, o PIB (Produto Interno Bruto) per capita do Brasil
é quatro vezes menor que o dos Estados Unidos.
Em 2010 chegou a R$ 19 mil de uma produção total de R$ 3,6 trilhões, a renda per capita
brasileira fica atrás da mesma renda mexicana. É uma disparidade muito grande que revela a
farsa do crescimento econômico brasileiro.
Para a economista francesa a situação do Brasil não vai mudar muito, "o PIB per capita do Brasil
representa apenas 25% do americano (...) nas projeções que fizemos, em 2050 o PIB per capita
brasileiro alcançará apenas 45% do nível registrado nos EUA."
Os reflexos da pobreza brasileira também podem ser encontrados no nível de escolaridade da
população do Brasil, "se pegarmos o nível de educação no Brasil, vemos que ele é muito baixo,
com menos de 10% da população ativa com um diploma universitário. Isso situa o país muito
abaixo de China, Índia e Rússia".
O caminho certo do Brasil para o primeiro mundo, como disse diversas vezes Lula nos dois
mandatos e agora Dilma não passa de uma falácia. O crescimento econômico brasileiro, como
destacou os próprios economistas burgueses é artificial e depende da variação do mercado
financeiro e não de um verdadeiro desenvolvimento industrial e sustentável da população.
À medida que a crise se agrava, a tendência é que a economia brasileira retroceda ainda mais,
pois não tem uma base sólida de desenvolvimento