O documento discute as ideias de Rousseau sobre educação natural e seu impacto no pensamento iluminista. Rousseau acreditava que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe, destruindo sua liberdade. Ele defendia uma educação que desenvolvesse o homem de forma integral e natural. Suas ideias influenciaram a defesa de uma educação laica e pública. A Maçonaria também apoia esses princípios e busca educar o homem por meio de símbolos para libertá-lo do obscurantismo.
1. JB NEWS
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O JB News saúda os Irmãos leitores de Araxá - MG "Lugar alto onde primeiro se avista o Sol"
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.297 – Florianópolis (SC) – sexta-feira , 13 de janeiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrCharles Evaldo Boller – Rousseau e a Educação Natural
Bloco 3-IrOsvaldo Pereira Rocha – Exemplo de Superação
Bloco 4-IrB. Figueiredo Lima – A Inquisição e a Maçonaria em Portugal
Bloco 5-IrRicardo Caselli Moni – As Constituições Maçônicas de Ratisbona
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir José Ferreira Rocha (João Pessoa – PB)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 13 de janeiro e versos do Irmão e Poeta
Franklin dos Santos Moura (Vila Velha – ES)
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13 de janeiro
532 — Começa em Constantinopla a Revolta de Nika onde 30.000 revoltosos foram degolados por ordens
do Imperador Justiniano I.
1750 — Feito o Tratado de Madri, documento que definiu grande parte do território brasileiro.
1825 — Confederação do Equador: Frei Caneca foi fuzilado.
1860 — A Colônia São Paulo de Blumenau é transferida para o Governo Imperial
1898 — Caso Dreyfus: o escritor Émile Zola expõe o escândalo ao público geral no jornal
literário L'Aurore numa famosa carta aberta ao Presidente da República Félix Faure, intitulada J'accuse! (Eu
acuso!)
1937 — Criação do Museu Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro.
Nesta edição:
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informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 13º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 352 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Cheia -
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Hoje é o dia da Democracia em Cabo Verde
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eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
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3. JB News – Informativo nr. 2.297 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 Pág. 3/31
1948 — Gandhi inicia um jejum em protesto contra as violênicas cometidas por indianos e paquistaneses.
1964 — A produtora Capitol Records lança nos Estados Unidos um compacto (single) com "I Want to Hold
Your Hand" e "I Saw Her Standing There" do grupo britânico "The Beatles".
1967 — Gnassingbé Eyadéma realiza outro golpe de estado no Togo.
1972— Henrique Costa Mecking, o "Mequinho", torna-se o primeiro brasileiro Grande Mestre de xadrez.
1975 — Os responsáveis do CDS entregaram no Supremo Tribunal de Justiça a documentação necessária à
legalização do Partido.
2012 — Naufrágio do navio Costa Concordia.
Eventos Culturais e de média/mídia[editar | editar código-fonte]
1930 — Primeira aparição Mickey Mouse em banda desenhada.
1979 — A ACM processa o Village People por difamação por causa da música YMCA.
1979 — Os Xutos e Pontapés (na altura Xutos & Pontapés Rock and Roll Band) estreiam-se ao vivo, numa
sala dos Alunos de Apolo, em Lisboa, num evento em que se celebravam os 25 anos do rock.
1860 Contrato firmado nesta data entre o Governo Imperial do Brasil e colonizador Hermann Blumenau,
através do qual a colônia particular, organizada por este último no Vale do Itajaí, passou à
administração do Império.
1879 Morre, no Rio de Janeiro, o catarinense tenente-general Polidoro Fonseca Quintanilha Jordão,
Barão de Santa Tereza.
2010 Em 12 de janeiro de 2010, faleceu em Porto Príncipe, em terremoto no Haiti, a
catarinense médica Zilda Arns Neumann. Nasceu em Forquilhinha (SC) no dia
12 de agosto de 1934
1797 Formado o primeiro Grande Consistório (Grau 32) em Charleston, Carolina do Sul, USA.
1818 Fundada a Grande Loja de Indiana dos Maçons Livres e Aceitos, USA.
1825
Fuzilado Frei Caneca (), mártir pernambucano.
1937 Criação do Museu Nacional de Belas Artes.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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Contatos: Ir Darci Rocco (Loja Templários da Nova Era) nos telefones
(48) 3233-5069 – 9 9943 1571
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Ir Charles Evaldo Boller
Curitiba – PR –
Charleseb@terra.com.br
Artigo extraído de sua obra
“Iluminação”
Rousseau e a Educação Natural
Rousseau (1712-1778) disse que:
"Toda a nossa sabedoria consiste em preconceitos servis; todos os
nossos usos não são senão sujeição, embaraço e constrangimento. O homem
civil nasce, vive e morre na escravidão; ao nascer, envolvem-no em um
cueiro; ao morrer, envolvem-no em um caixão; enquanto conserva sua figura
humana está acorrentado a nossas instituições". (Emílio, ou da Educação,
Rousseau, São Paulo, Difel).
2 – Rosseau e a Educação Natural
Charles Evaldo Boller
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Rousseau foi o mentor inicial da educação natural, cujas ideias foram depois reforçadas,
melhor definidas e ampliadas por Kant (1724-1804), estabeleciam um gradativo retorno à
natureza, não de forma a transformar o homem em selvagem, mas pela naturalização
comportamental e espontaneidade dos sentimentos.
Papéis significativos foram também desempenhados por Diderot (1713-1784) e Helvétius
(1715-1771), quanto à importância no desenvolvimento pessoal usando como mola propulsora
as paixões positivas e que rejuvenesceriam o mundo moral. Para obter a liberdade individual,
as paixões positivas desempenhariam valor vivificador no mundo moral.
Os combates às paixões do maçom dizem respeito àquelas associadas ao vício e
licenciosidade, já as paixões ligadas às virtudes e benéficas à educação natural do homem são
fortemente incentivadas.
A escravidão sempre se baseia na falta de educação; é muito mais fácil dominar o
ignorante, violento e amoral que o indivíduo esclarecido, ou iluminado pela educação. Quando
a escola era domínio da religião, ela disseminava a semente da dominação absoluta do rei para
assuntos políticos e da religião para assuntos metafísicos; assim compartilhavam o poder
apenas entre si. Consta de espécie de fornicação entre poderes: seja entre cacique e pajé ou
entre primeiro ministro e o pastor da igreja.
O conhecimento de antanho só era de fato acessível às elites e em todas as eras sempre
representa forma de poder. Desde a invenção da escrita a manutenção do Estado era realizada
pelo escriba, cargo que só os mais ricos e influentes obtinham. Em quase todas as civilizações
a educação era controlada pela Teocracia - isto sempre restringiu o acesso ao conhecimento
técnico aos iniciados na religião do Estado. No antigo Egito, Mesopotâmia, China, Índia, na
tradição hebraica, enfim, todas as civilizações centralizaram o conhecimento nas castas mais
abastadas da população, e principalmente, em iniciados em mistérios religiosos da religião do
Estado. Assim funcionava até que os iluministas introduziram modificações na educação.
A educação natural, aquela voltada para a felicidade individual, laica e não
intelectualizada reduziu a dominação absolutista. Normalmente em convulsões revolucionárias.
O grande valor do trabalho de Rousseau na pedagogia é o fato de dar ao ensino público
uma conotação política e de valorização do homem em todos os níveis sociais, disposição
exposta quando afirma que a educação pública deve passar necessariamente por formação
cívica, de identidade do cidadão com o país.
Afirmava não ser a educação pública ideia dele e quem tivesse interesse, que lesse "A
República", de Platão.
O ensino público e gratuito foi o veículo mais importante do Iluminismo que preconizava
pelo uso da razão no combate às superstições e obscurantismo religiosos.
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A Maçonaria é instrumento importante, não o único, na defesa da escola leiga, não
relacionada a religião e função do Estado. Entre outras acusações, mas principalmente pelo
posicionamento para a educação, a Ordem Maçônica foi objeto de violentas reações do poder
dos estados, bem como, de bulas papais de condenação; ódio que até hoje não foi revogado.
O medo dos poderosos não é tanto pela forma esotérica das reuniões dos maçons, mas
principalmente pelo fato de pela educação natural libertar o pensamento do cidadão,
conscientizando-o de seu papel na sociedade e no Universo. A ordem maçônica não concorda
com posicionamentos radicais ou de concentração de poder, e isto lhe rende poderosos
inimigos. A vingança de insidiosos perseguiu maçons; miríades morreram para manter a ação
de educar o homem do povo em direção à liberdade.
Em sua época, Rousseau teve de fugir diversas vezes da perseguição. As bases de suas
considerações pedagógicas declaravam que o homem em estado natural é bom, mas a
sociedade dominada pela hipocrisia das instituições o corrompe, destruindo sua liberdade;
dizia:
"O homem nasce livre e por toda parte encontra-se a ferros".
Em termos políticos defendia que o povo é soberano, e para tal há necessidade de
educar o ser humano integral; desenvolveu a ideia da educação natural, nos moldes do que os
nobres praticavam em certa fase histórica de Atenas, na Grécia antiga, e hoje, na Maçonaria,
tal procedimento é representado simbolicamente pelo homem esculpindo a si mesmo de dentro
da rocha disforme.
A educação natural rejeita toda e qualquer tentativa de intelectualização da educação.
Na Maçonaria qualquer pessoa tem acessos e facilitadores a complexos pensamentos
filosóficos apenas por nutrir-se da vasta coleção de símbolos e alegorias.
A linha de pensamento iluminista foi fortemente influenciada pela obra intelectual de
Rousseau na educação, inclusive vai além do ato pedagógico e de formação humana que ele
apresenta em "Emílio" e depois complementa em "Do Contrato Social".
Em conjunto estes trabalhos estabelecem conceitos de cidadania natural do homem na
sociedade. O objetivo de Rousseau sempre foi o homem do povo; do cidadão com vistas ao
desenvolvimento do homem natural; que não deve ser confundido com o homem da natureza,
analisado em seu "Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens".
O homem natural é o melhoramento do homem da natureza, o cidadão como essência
do homem civil, mesmo quando este convive em ambiente hostil às virtudes como acontece
com o maçom hodierno. O afastamento de Emílio da influência perniciosa da sociedade é
copiado pela Maçonaria quando suas reuniões acontecem longe e isoladas do mundo externo,
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num mundo idealizado, igualitário, perfeito para o desenvolvimento da educação do homem
natural, que:
É completo em si, a unidade e absoluto total, aquele que tem relação apenas para
consigo e a coletividade;
Como homem civil não é nada mais que uma fração em relação ao corpo social;
Como indivíduo usa da razão e da universalidade da natureza do homem para usufruto
da felicidade;
O homem é, em essência, um representante da espécie humana que, dotado de razão,
deve desenvolver-se através da educação natural para ocupar seu espaço no Universo.
Em seus estudos Rousseau define que o homem não se reduz apenas a sua condição
intelectual, não é apenas razão e reflexão, mas condicionável pela educação a controlar
sentidos, emoção, instintos e sentimentos, numa educação natural ativa voltada ao usufruto da
vida, por ação proativa e movimentada pela curiosidade. Algo assim é absorvido na vivência da
rígida disciplina ritualística existente nos templos da Maçonaria, local onde muito de seu
pensamento voltado para a educação natural foi adaptado e veio até nossos dias. A pretensão
é a mesma da dos tempos de Rousseau: libertar o homem e torná-lo feliz; a Maçonaria apenas
propicia os meios e o local para o homem se auto-educar.
Na ordem maçônica pratica-se a educação de si mesmo, a educação natural; que já é
parte do projeto do homem. O entendimento é simples se considerar que o livre-arbítrio permite
apenas a existência da auto-educação. É bem diferente da educação voltada para o
conhecimento, dirigida quase que exclusivamente para a escravidão, à alienação pelo trabalho.
A educação natural está voltada para a liberdade do homem em sentido lato e através do qual
honra o ato criativo do Grande Arquiteto do Universo.
Bibliografia
1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, História da Educação e da Pedagogia, Geral e Brasil, ISBN 85-16-05020-3, terceira edição,
Editora Moderna limitada., 384 páginas, São Paulo, 2006.
2. CAPRA, Fritjof, A Teia da Vida, Uma Nova Compreensão Científica dos Sistemas Vivos, título original: The Web of Life, a New
Scientific Understandding Ofliving Systems, tradução: Newton Roberval Eichemberg, ISBN 85-316-0556-3, primeira edição,
Editora Pensamento Cultrix limitada., 256 páginas, São Paulo, 1996.
3. CAPRA, Fritjof, As Conexões Ocultas, Ciência para a Vida Sustentável, título original: The Hidden Connections, tradução: Marcelo
Brandão Cipolla, 13ª edição, Editora Pensamento Cultrix limitada., 296 páginas, São Paulo, 2002.
4. ROHDEN, Humberto, Educação do Homem Integral, primeira edição, Martin Claret, 140 páginas, São Paulo, 2007.
5. ROUSSEAU, Jean- Jacques, Emílio ou Da Educação, R. T. Bertrand Brasil, 1995.
6. ROUSSEAU, Jean-Jacques, A Origem da Desigualdade Entre os Homens, tradução: Ciro Mioranza, primeira edição, Editora Escala,
112 páginas, São Paulo, 2007.
9. JB News – Informativo nr. 2.297 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 Pág. 9/31
Osvaldo Pereira Rocha*
Grão-Mestre “Ad Vitam” do GOAM.
Colaborador do JB News - Registro DRT/MA 53.
São Luiz - MA
E-mail rocha.osvaldo@uol.com.br
site www.osvaldopereirarocha.com.br
EXEMPLO DE SUPERAÇÃO
Para glória do Grande Arquiteto do Universo.
Ao querido Antônio Plínio Leitão Marques, carinhosamente chamado de Tony, com a minha
bênção e o meu forte abraço.
TONY é meu sobrinho e dileto amigo desde 1990, quando tive o privilégio de conhecê-lo e soube
do auspicioso fato de que ele assim como eu é torcedor ferrenho do Clube de Regatas Flamengo, o
nosso querido Mengão; alegre, sincero e franco, de papo agradável e fácil, sua conversa motiva o
seu ouvinte, que é contagiado pela alegria.
Abençoado pelo Grande Arquiteto do Universo, Tony é possuidor de muita fé e confiança e, por
isso mesmo, tem enfrentado e superado inúmeros problemas de saúde própria e dos seus queridos
pais, meu grande irmão, amigo e confrade Plínio Ferreira Marques, Grão-Mestre AD VITAM do
Grande Oriente Autônomo do Maranhão - GOAM, Presidente de Honra da Confederação
Maçônica do Brasil – COMAB e Grau 33 e estimada cunhada e amiga Camélia Leitão Marques,
doenças essas que motivaram a amputação de suas pernas, primeiro uma e depois a outra (de
Tony) e de uma perna (de Plínio), além de sérios problemas de saúde física da mencionada
cunhada amiga.
Mesmo com esses exemplos, Tony não perdeu o bom humor, a vontade de viver e a alegria de ser
feliz ao lado dos seus entes queridos, parentes sanguíneos e maçônicos, como eu, além de amigos
e amigas.
Tony tem orgulho dos seus pais e do seu tio sanguíneo Raimundo Ferreira Marques, também meu
irmão maçom, confrade e amigo, Grão-Mestre AD VITAM do Grande Oriente Autônomo do
Maranhão – GOAM, Presidente de Honra da Confederação Maçônica do Brasil – COMAB e Grau
33, assim como de toda a ilustre família que tem.
Que essa justa homenagem, que lhe é prestada através deste livro pelo seu tio sanguíneo Benedito
Ferreira Marques, meu estimado irmão maçom e amigo, com mensagens de outras pessoas,
parentes e amigos, como eu, sejam do agrado do Grande Arquiteto do Universo, pelo que rogo a
Ele, através do Seu Divino Filho, Jesus Cristo, para que continue abençoando o nosso querido
Tony, que é Exemplo de Superação, com mais muitos anos de vida, repletos de saúde, amor e paz.
São Luís do Maranhão, janeiro de 2017.
Osvaldo Pereira Rocha, Grão-Mestre AD VITAM do GOAM e Grande Inspetor Geral da Ordem
(Grau 33).
3 – Exemplo de Superação
Osvaldo Pereira R ocha
10. JB News – Informativo nr. 2.297 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 Pág. 10/31
Ir. A. Figueiredo Lima
Lisboa
A INQUISIÇÃO E A MAÇONARIA EM PORTUGAL
Os primeiros maçons a cair nas garras da Inquisição portuguesa foram o negociante Jean
Coustos e o joalheiro francês Aristides Mouton, que utilizando-se de uma Carta Patente
concedida pela Grande Loja da Inglaterra ao marítimo inglês James Gordon, fundaram a
primeira Loja Maçônica em Lisboa.
A capital portuguesa era, nessa primeira metade do século XVIII, um grande empório comercial
freqüentado por navios e por mercadores de todos os países, atraídos pelo cravo, pela pimenta
e pela canela do Ceilão; pelas pedras fascinantes de Minas Gerais, e pelo ouro abundante de
Cuiabá.
A Inquisição, comandada por Torre Quemada (Torquemada), Domingos de Gusmão e Pedro
Arbuez - estava, porém vigilante; e, a despeito dos cuidados de Coustos e Mouton, os
familiares do Santo Ofício conseguiram penetrar no segredo de que se rodeavam os trabalhos
maçônicos, e localizar a sede da Loja. O primeiro a ser preso foi o Venerável Aristides Mouton,
que submetido ao “tormento da água” se manteve silencioso, recusando denunciar os nomes
dos portugueses que faziam parte da Loja. A solidariedade de Jean Coustos levou-o a
interceder pelo irmão detido, o que também motivou a sua prisão.
Redobraram então os fanáticos dominicanos os esforços para obterem a confissão total dos
dois “pacientes”; mas, honra seja feita à sua memória, nem os “tratos expertos”, que eram as
torturas mais horríveis, inventadas pelo talento dos inquisidores, nem as promessas de
libertação, com que procuravam seduzi-los, convenceram os primeiros mártires da Maçonaria
portuguesa a revelar a identidade de seus Irmãos.
“Portugal é um país onde jamais brilha a luz do dia” – assim escrevia em Viena o irmão William
Born, no seu regresso de uma viagem a Lisboa. “Seus habitantes perdem-se na noite sem fim,
obrigados como são a entregar-se cegamente nas mãos de guias espirituais obtusos, fanáticos,
e de coração empedernido. Esses guias, que pretendem ser os interpretes do verbo divino,
possuem alma de assassinos e de pessoas humanas têm apenas a forma exterior. É pena que
num clima tão doce, e no seio de um povo sentimental e bom, existam feras à solta, e que
essas feras, para agravo de Deus, se digam depositárias da verdade divina”!
4 – A Inquisição e a Maçonaria em Portugal
A. Figueiredo Lima
11. JB News – Informativo nr. 2.297 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 Pág. 11/31
“É um paraíso de monges ignorantes, dominados pela superstição e amedrontados pelas idéias
modernas, havendo um preocupação doentia por tudo quanto provém da França, da Holanda e
da Inglaterra”.
“Alguns de nossos Irmãos ensaiaram introduzir ali a Maçonaria como meio de arrancarem os
portugueses das cadeias da ignorância e do fanatismo, ensinando-lhes a forma de se
libertarem dos seus algozes e se aperceberem de que os princípios do Cristianismo estavam
sendo desvirtuados pelos seus guias espirituais; mas tiveram de desistir diante desse fantasma
aterrador – a Inquisição – que tanto ali como na Espanha parece ter por única missão manter
as trevas nos espíritos e cerrar as fronteiras a toda a espécie de progresso e de civilização
humana”.
Jean Coustos foi encerrado num calabouço sem iluminação, e aconselhado a confessar aos
inquisidores tudo quanto sabia a respeito dos portugueses filiados à instituição maçônica.
Estoico e abnegado sofreu as torturas com a maior resignação, jamais deixando escapar um
nome, alegando em sua defesa que nunca ofendera as leis do país ou as justiças do rei.
Confessou que fazia parte de uma associação de homens honrados que tinham por único
objetivo a prática da beneficência, socorrendo por igual os partidários de qualquer religião; mas
esquecera totalmente os nomes dos companheiros, lembrando-se apenas de que eram muitos,
sábios e humanitários.
Insistiram os inquisidores em saber os nomes dos que haviam recebido auxílio da associação,
para serem exorcizados; mas o heróico joalheiro francês conservou-se em completo silêncio.
Baldados os esforços para obterem a confissão do torturado, colocaram-no outra vez na prisão
sem luz, até que o ignominioso tribunal do Santo Ofício o condenou à deportação para as
galés, em nome de Deus e do Rei!
Mas antes de seguir para o degredo, quiseram quebrantar-lhe o ânimo, fazendo-o assistir a um
auto de fé em que muitos judeus e mouros foram queimados; o valente maçom, porém, que já
havia resistido às torturas físicas e sentia os ombros ainda doloridos pelos terríveis engenhos
com que os dominicanos esfacelavam as carnes e trituravam os ossos dos “pacientes”,
manteve-se impassível diante do doloroso espetáculo com que os filhos de São Domingos
aterrorizaram a capital lusitana.
Mandado para as galés, dali conseguiu arrancá-lo a Inglaterra, graças à intervenção de Lord
Harrington e do Duque de New-Castle, a pretexto de que o condenado se havia naturalizado
cidadão inglês.
A primeira Grande Loja fundada em Lisboa teve por Grão Mestre o Irmão José Sampaio de
Carvalho e Melo, irmão do grande Marquês de Pombal, e dela faziam parte as figuras mais
proeminentes de Portugal, inclusive alguns frades que se dedicavam ao cultivo das ciências e
das boas letras, sendo a referida Grande Loja instalada no convento de São Vicente, que era,
por essa altura, uma espécie de Templo de Minerva onde os nobres se reuniam a coberto dos
privilégios e das imunidades de que gozavam os mosteiros e conventos, com grande pesar dos
dominicanos, que rondavam as portas mas não podiam entrar.
Dessa Grande Loja vieram a fazer parte o general Gomes Freire de Andrade, mais tarde seu
Grão Mestre, o general Rodrigo José Guedes, ajudante de campo do Marquês de Niza, e o
mais notável homem daqueles tempos, José Liberato Freire de Carvalho, que sob o nome de
D. José de Loreto tomou o hábito de cônego de Santa Cruz de Coimbra, e foi mais tarde
professor de Lógica em São Vicente de Lisboa, onde ocupou o cargo de “Grande Orador” da
Loja Fortaleza, que funcionava nesse mesmo convento, e de que o poeta Manoel Maria
Barbosa du Bocage (o Elmano Sadino) – o famoso poeta Bocage de que tanto nos fala a
História – foi segundo Vigilante.
A História do Portugal Maçônico é, por assim dizer, a introdução à História da Liberdade em
Portugal.
12. JB News – Informativo nr. 2.297 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 Pág. 12/31
Ir Ricardo Caselli Moni
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TRGA - Técnico Responsável pela Gestão Ambiental das Bases da Bacia de Campos com CNPJ de Imbetiba e
Imboassica
Petrobras/ Serviços Compartilhado
Gerencia de Segurança, Meio Ambiente e Saude da Regional Bacia de Campos
Gerente de Meio Ambiente
Tel: 22-2753-0445
E-mail : moni@petrobras.com.br
NFORME MASONIC LECTURE
THREE UNICORNS - I undertake that I may perform
PRAESTO UT PRAESTEM - in Memmoriam Bro. William Preston
AS CONSTITUIÇÕES MAÇÔNICAS DE RATISBONA
1459
Tradução – M.: M.: Ricardo Caselli Moni
INTRODUCAO AOS ESTATUTOS DE RATISBONA - REGENSBURG
Estes estatutos foram baseados em antigos costumes e leis da Ordem, foram discutidos e
acordados em 2 ( duas ) assembléias de Mestres e Companheiros, organizado nos costumes do
capitulo ( Kappitelsweise ) , o primeiro em Regensburg no dia da páscoa em 1459, e o segundo ,
mais curto, dias após em Estrasburgo, quando foram definitivamente adotados e promulgados .
O espírito da Constituição Imperial Germânica é plenamente verificado em sua obra. A expressão
"in Kappitelsweise," que não fora a utilizada por outra Guilda , é derivado do encontro no
convento dos monges Beneditinos , ao qual davam o nome de "Capitula" . Assim nas
Constituições Inglesas , e no Act of Parliament of Henry VI, nós achamos o termo dos Macons
"Chapters, Congregations, Assemblies, and Chambers.".
Todos os termos deste estatuto foram mantidos em segredo dos profanos , eles eram lidos no
mínimo uma vez por ano nas lojas .
5 – As Constituições Maçônicas de Ratisbona
Ricardo Caselli Moni
13. JB News – Informativo nr. 2.297 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 Pág. 13/31
O texto original se encontra em Alemão, e foi traduzido através da comparação a quatro traduções
: Espanhol de Claude Gagne , Francês de Journo Norbert , LE SITE DES RECHERCHES DE
JEAN-MICHEL MATHONIÈRE ET DU CENTRE D'ÉTUDE DES COMPAGNONNAGES e do
Inglês .
Historia
Ratisbona é uma das cidades mais antigas da Alemanha. É também uma das poucas cidades da
Alemanha que foram ocupadas pelo Império Romano. A história documentada da cidade começa
com a construção de um castelo para uma coorte (um décimo de uma legião romana) em cerca de
79 d.C., após séculos em que esta zona foi povoada por tribos celtas e que chamavam à zona
Ratasbona ou Ratisbona.
No ano 179 AD , o imperador Marco Aurélio fez da cidade um ponto forte militar da província de
Récia, mandando construir um acampamento de legionários chamado Castra Regina.
Catedral de Estrasburgo - França
Ratisbona é um dos bispados mais antigos da Alemanha, já existente mesmo antes 739 AD , ano
em que Bonifácio a colocou sobre jurisdição do direito canônico e como tal, dependente de
Roma.Tornou-se protestante em 1542, porém manteve-se sempre um bispado católico, mesmo que
por vezes administrada por outros bispados. Em 1547 nasceu em Ratisbona, Dom João da Áustria,
filho bastardo do Sacro Imperador Romano-Germânico Carlos V e de uma mulher natural da cidade,
chamada Barbara Blomberg. Dom João foi o comandante da frota que em 1571 acabou com a
expansão do Império Otomano, na Batalha de Lepanto * . Notar que descrevemos abaixo duas
cidades diferentes - Catedrais - em Ratisbona / Regensburgo ( Alemanha ) e da de
Estrasburgo ( França ) .
TRADUÇÃO - OS ESTATUTOS DE RATISBONA – 1459
Em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo, e de nossa Mãe Maria cheia de graça , assim
como seus benditos servidores, os quatro santos mártires coroados para sempre recordados, e
considerando a verdadeira amizade , a união , e a obediência que constituem a base de toda a
bondade .
Por conseguinte, e pelo bem geral e o livre arbítrio de todo o príncipe, nobre , senhor , cidadão ,
capitulo e convento , que agora ou no futuro podem desejar construir igrejas , coros ou outras
grandes obras de construções de pedra , para que estes possam ser melhor abastecidos e
aprovisionados .
Assim mesmo procurando pelo beneficio e pelas necessidades de todos os Mestres e
Companheiros do oficio da Maçonaria, de todos os Maçons da Alemanha e , especialmente para
evitar futuras dissensões, diferenças e , gastos e prejuízos entre os membros de oficio, posto que
muitos mestres hão sofrido no passado grandes prejuízos por causa de tais atos, opostos aqueles
bons costumes e usos antigos que nos tempos antigos foram sempre preservados e praticados de
boa fé pelos superiores e patrões de ofício.
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Por todo eles, e porque podemos continuar respeitando honesta e pacificamente, outros, mestres e
todos os companheiros do dito oficio ,havemos nos congregrado em reunião capitular em Spries,
em Estrasburgo , estivesse ou não assim estabelecido .
Assim pois, aqui em Regensburgo ( Ratisbona ), o mestre não deve achar abaixo das pedras da
fundação em nome e representação nossa e de todos os demais mestres e companheiros que
compartilham este oficio. Havemos renovado e revisado estes antigos usos , e estamos
perfeitamente de acordo com estes estatutos e com a fraternidade .
Havendo pois por consenso, chegado as mesmas conclusões, nos havemos e aos nossos
sucessores os votos e a promessa de nos proteger com nossa honra e na forma que aqui se acham
escritos :
Artígo a:
Em primeiro lugar: se algum dos artigos deste estatuto resultar ser demasiadamente restrito e
severo, ou demasiado curto e permissivo, os companheiros da fraternidade, por maioria ,
podem modificar, aumentando ou diminuindo o seu nível de exigência de acordo com as
necessidades e circunstancias da época ou do país. As resoluções daqueles que se reúnem no
capitulo na forma que aqui se descreve deverão ser observadas a partir do momento em que se
estabelecerem , segundo prescreve o juramento que todos havemos prestado.
Artigo b :
Quem quer que por própria vontade deseje pertencer a esta fraternidade, segundo as regulações
que daqui a diante estão escritas neste livro , deverá prometer obediência a todos os pontos e
artigos , e só assim poderá pertencer a nosso oficio. Serão mestres aqueles que gozem
de autorização e privilegio de poder desenhar e levantar construções e obras de grande
dificuldade, e não deverão trabalhar em nenhum outro oficio, a não ser que escolham. Tanto os
mestres como os companheiros devem se comportar de forma honorável e não violar os direitos
do próximo ou serão castigados de acordo com os nossos estatutos cada vez que cometam tais
transgressões.
Artigo c :
As obras e as constituições que atualmente se estão construindo ( como as de Estrasburgo,
Colônia , Viena e Passau e outras obras similares ), e mesmo, e assim mesmo , as obras das
Lojas a que as pertencem e que , segundo os costumes , hajam sido construídas , deverão ser
continuadas e de modo algum parar , de modo que o trabalho siga no máximo possível a seu
projeto original e em contrato não se veja prejudicado .
Artígo d:
Se um trabalhador que está de posse de um posto fixo de trabalho de pedraria , qualquer homem
de oficio , ou mestre , ou outro companheiro de oficio da Maçonaria que domine as artes da
Maçonaria e seja hábil e capaz em seu trabalho , pode aspirar a ocupar seu posto de maneira que
os senhores proprietários ou superintendentes da obra podem seguir desfrutando dos serviços da
Maçonaria .
Artigo e:
Qualquer mestre , que possua ou não tenha uma obra própria , pode levar a cabo outras obras fora
. Este caso se realizará desta obra ou construção de boa fé , a jornada , e a continuará do melhor
modo que possa. De forma que o progresso da obra não se interrompa de acordo com os
regulamentos e costumes da Maçonaria . Se se sabe com certeza que um mestre não esteja
satisfeito plenamente aos que lhe encarregaram a obra , este mestre deve prestar contas do oficio
e deve ser advertido e castigado depois que seja sentenciado . Caso seus senhores não desejarem
que se haja tal coisa , então o mestre poderá realizar a obra do modo que queira , quer seja a
empreitada ou a jornada .
Artigo f:
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Se um mestre morrer que possua uma construção ou obra a seu encargo , e outro mestre chega e a
encontra , que nenhum modo que as pedras talhadas , nem as que não estão colocadas , sem
consenso nem acordo prévio com os demais trabalhadores de oficio , de modo que os proprietários
e demais pessoas honoráveis que encarregaram a construção do edifício não tenham que assumir
gastos que não lhes correspondam e para que o mestre que deixe que a obra não seja difamado .
Caso os proprietários queiram desistir da obra , então o mestre que a encontrou poderá fazer ,
posto que com ele não busca nenhum beneficio indevido .
Artigo g:
Nem o mestre e nem aqueles que realizem tal trabalho não devem arrendar as pedras nem nada da
obra, quer seja pedra , cal ou terra ; e devem possuir permissão , quer seja por contrato ou a
jornada , para tirar ou extrair pedras delas sem risco .
Artigo h:
Se se necessitam de Maçons extrair ou colocar pedras , o mestre deve empregar no trabalho
maçons que sejam trabalhadores capazes , para evitar dificuldades aos senhores e para aqueles que
obtenham assim este trabalho se submetam a estas normas pela própria vontade .
Artigo i:
Dois mestres não devem compartir mesma obra ou construção a não ser que esta seja pequena
e pode terminar no prazo de um ano . Um trabalho assim pode compartilhar com aquele que seja
irmão.
Artigo k:
Se um mestre aceita o contrato de uma obra e realiza um projeto de sua construção , nada deverá
eliminar de seu projeto , sendo que deverá executar segundo o plano que há de mostrar a seus
senhores , a sua cidade ou a sua gente , de modo que nada haja de ser alterado .
Artigo l:
Todo mestre ou companheiro que clandestina ou abertamente , for trabalhar com outro
mestre ou oficial da fraternidade em um trabalho que este esta realizando que esta
intentando conseguir , sem conhecimento do mestre a cargo de dita tal obra , seja esta
pequena ou grande , deverá render constas por isto . Nenhum mestre ou companheiro deverá
possuir tratos e nem trabalhar com ele durante o tempo que esta realizando o trabalho que tão
desonestamente conseguirá, haja que peça perdão , e compense a quem haja quitado o trabalho , e
seja castigado pela fraternidade pelos mestres , tal como está estabelecido nos estatutos .
Artigo m :
Se um ( mestre ) aceita , que seja em parte ou totalmente , um trabalho , e não sabe como realizá-
lo nem depois de haver consultado algum oficial nem depois de haver perguntado a Loja , de
nenhuma maneira deverá empreender este trabalho . Mas se tentar , nenhum companheiro
deverá trabalhar com ele . Deste modo os senhores não se encontrarão às expensas com tal
ignorante mestre .
Artigo n:
Nenhum trabalhador , nem mestre , nem contra mestre adjunto, nem companheiro de oficio
deve instruir a outro que não pertença a alguma medida de oficio e que não haja praticado
nunca a maçonaria .
Artigo o:
Nenhum trabalhador nem mestre deve aceitar dinheiro de um companheiro a troca de ensiná-lo ou
se instruir sobre maçonaria , nem ninguém , nem contra mestre adjunto, nem companheiro de
oficio deverá instruir a nada por dinheiro . Se alguém desejar , pode fazer por amor fraternal
ou por intercâmbio de conhecimentos .
Artigo p:
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Um mestre que possui um trabalho ou uma construção a seu único cargo pode tomar três
aprendizes , e pode assim mesmo dar trabalho a companheiros de sua mesma Loja se seus
senhores o permitirem . Mas se possuírem mais obras a seu encargo , não podem tomar mais
de dois aprendizes para a mesma construção de modo que não tenha mais de um total de 5 (
cinco ) aprendizes trabalhando em suas construções . Nenhum trabalhador de oficio ou mestre
que não vá uma vez por ano a Sagrada Comunhão , que não observe a disciplina Crista , ou que
se tome pelo descaso , deverá ser admitido na fraternidade. Mas se assim , indevidamente, alguém
assim for aceito na fraternidade , nenhum mestre nem companheiro , deverá travar amizade com
ele até que o force a desistir . Este será o castigo da fraternidade . Nenhum trabalhador de
oficio nem o mestre deverá viver de adultério pois estará comprometendo a maçonaria . Pois
se assim alguém o fizer e não desista , nenhum companheiro nem maçom deverá trabalhar nem
travar amizade com ele .
Artigo q:
Não se pode castigar um companheiro de oficio por estar trabalhando com um mestre que não é
aceito na fraternidade . Assim pois , se um companheiro se põem a trabalhar com mestre da cidade
, ou com outro mestre , bem pode fazê-lo posto que todo o companheiro tem direito a encontrar
trabalho . Seja como seja tal companheiro deverá observar as normas tal como aqui estão descritas
, e mesmo que não esteja empregado nas Lojas da fraternidade ou por seus companheiros de
Irmandade , deverá igualmente pagar seu tributo a fraternidade . Caso um companheiro tomar
para si legitima esposa e não estiver empregado em uma Loja , poderá estabelecer na cidade ,
e estando obrigado a servir em seu oficio , deverá pagar quatro pennyes semanais posto que
não estará empregado na Loja .
Artigo r:
Se algum mestre possui alguma queixa contra outro mestre , ou um mestre contra um
companheiro , ou um companheiro contra outro companheiro , por haver violado as norma de
oficio . qualquer que esteja implicado nesta situação deverá dar noticia ao mestre que preside a
fraternidade , e o mestre que for informado de tal coisa deverá escutar as partes implicadas e
determinar um dia para se discutir o caso . Neste dia , nenhum companheiro deverá evitar o mestre
, nem nenhum mestre se esquivar do companheiro. Deverão se render serviço mutuamente até o
momento que sejam escutados esses e se chegue a um acordo , no qual deverá se fazer segundo
um critério dos trabalhadores de ofício e assim deverá ser observado . Ademais , o caso deverá ser
revisado no lugar onde se produziu e ante ao mestre mais antigo que está ao cargo do Livro
dos Estatutos , em cujo distrito se houveram produzidos .
Artigo s:
Todo o contra mestre adjunto devera render honras a seu mestre e ser fiel e honesto com ele
de acordo com as normas da Maçonaria e obedecer-lhe com inalterável fidelidade tal como se
estabelece nas antigas usanças . Mesmo devem fazer os companheiros . E quando um
companheiro itinerante de oficio deseje seguir com a sua viagem , deva abandonar a Loja e seu
mestre sem estar em divida com nada , e sim que nada tenham nenhuma desavença contra ele ,
fazendo assim de maneira apropriada e correta .
Artigo t:
Segundo as normas de antigos usos na Maçonaria , um companheiro itinerante deverá obedecer ao
seu mestre e ao contra mestre adjunto,seja qual seja a Loja que se encontre. Deverá assim mesmo
observar todas as normas e privilégios que provenham dos antigos usos da dita Loja e de nenhum
modo , nem oculta ou abertamente , deverá vilipendiar o trabalho de seu mestre . Se o mestre
infringe estas normas ou atua contra elas , qualquer um pode notificar .
Artigo u:
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Todo trabalhador de oficio que empregue trabalhadores na Loja , que tenha suficiente autoridade e
a qual lhe sejam confiados os estatutos , deverá possuir poder e autoridade sobre todos os temas e
assuntos que pertençam a maçonaria e deverá julgar e castigar em seu distrito . Todos os mestres ,
contra mestre adjunto e aprendizes deverão lhe obedecer .
Artigo x:
Um companheiro que haja viajado e seja dito da Maçonaria , que pertença a esta fraternidade e
que deseje servir a um oficial em seu trabalho , de nenhum modo deverá ser aceito por este oficial
ou mestre por um prazo de tempo inferior a dois anos .
Artigo y:
Todos os mestres e companheiros que pertençam a esta fraternidade deverão observar
honestamente todos os pontos e artigos deste regulamento, tal como aqui está estado e estarão
escritos. No caso de que alguém violar fortuitamente um destes pontos e por ele for castigado, se
havendo visto sua sentença obedecerá as normas, ela será suficiente e se lhe liberará de sua pena
com relação ao artigo segundo ao qual haja sido castigado .
Artigo z:
No juramento da fraternidade, o mestre encarregado do Livro deverá procurar que este não seja
copiado , nem por ele mesmo nem por outra pessoa , nem entregue e nem emprestado a ninguém ,
para que o Livro se mantenha intacto segundo as resoluções dos trabalhadores de oficio . Mas
se um membro de sua fraternidade necessita saber sobre um ou dois artigos , o mestre pode dar-
los por escrito . Todo o mestre deverá procurar que cada ano sejam lido os estatutos aos
companheiros da Loja .
Artigo:
Se existe alguma queixa a respeito de algum castigo maior como por exemplo a expulsão da
Maçonaria , este não deverá ser julgado e nem sentenciado somente por um mestre do distrito .
Devem unir-se e ele dois mestres ,mas certificando-se que estão com as cópias dos estatutos e
que tenham autoridade sobre a fraternidade , e assim serão três . os companheiros que se
encontram trabalhando em lugar de agravo também devem estar presentes , e qualquer que seja o
acordo que cheguem aqueles três juntamente com todos os companheiros , ou por maioria , de
acordo ao juramento que prestaram e segundo seu melhor juízo , este acordo deverá ser respeitado
por toda a fraternidade de trabalhadores de oficio .
Artigo:
Se dois ou mais mestres da fraternidade diferem de opinião ou tenham alguma diferença sobre o
temas que não concernem a Maçonaria , deverão resolver unicamente ante a Maçonaria , que
deverá julgar o assunto e conseguir máxima medida que se reconciliem , de modo que
cheguem a uma acordo sem haver causado nenhum prejuízo a os senhores ou cidadãos que
estejam implicados no assunto .
1. Agora , para que estas normas de oficio possam sejam respeitadas mais honestamente,
observando o serviços a Deus e todo o que no futuro possa advir , todo o mestre que seja desta
fraternidade, que tenha oficiais trabalhando em sua Loja e que pratique a Maçonaría, cada ano
deve pagar quatro Bohemian , o seja , cada semana de trabalho deve pagar um Bohemian a casa
da fraternidade, e cada companheiro quatro Bohemian . Um aprendiz que haja cumprido
seu tempo deve fazer o mesmo.
2. Todos os mestres e oficiais que pertençam a esta fraternidade e que empreguem trabalhadores
em suas Lojas, deverão possuir uma casa , e cada companheiro deverá pagar um
penniey semanal. Todos os mestres deverão guardar honestamente algum dinheiro e também
outros tipos de bens , e deverão entregar a fraternidade no lugar mais escondido donde se
guarde o Livro , para prevenir , para o culto a Deus e cobrir as necessidades da fraternidade.
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3. Se existe Livro na mesma Loja , todo o mestre que tenha uma casa , deverá entregar cada ano
o dinheiro ao mestre que esta a cargo do Livro , e ali donde existe o Livro deverá assim mesmo se
celebrar o culto divino . Se morre o mestre ou o companheiro de uma Loja donde não se guarda o
Livro , outro mestre ou companheiro da dita Loja deverá dar noticia dele a um mestre que possua
o Livro , e quando este tenha sido informado deverá convocar uma missa para o descanso da
alma do defunto , e todos os mestres e companheiros da Loja deverão assistir a ela e prestar
assim sua contribuição .
4. Se um mestre ou companheiro gasta dinheiro por conta da fraternidade e se tem noticia
de como ocorreu , se devem repor seus gastos , mesmo sendo mínimo , em maior ou menor
medida , da casa da fraternidade . Assim mesmo , se algum possui problemas com a lei ou
outro tipo de problemas que tenham a ver com a fraternidade , todos deverão , mesmo sendo
mestre ou companheiro , dar-lhe dinheiro para aliviar-se de seus problemas , pois assim se
estabeleceu o juramento de fraternidade .
5. Se um mestre ou companheiro da fraternidade cair enfermo e viveu com retidão na Maçonaria ,
se se encontra afligido por uma prolongada enfermidade e necessita de dinheiro ou de comida , o
mestre que esta ao encargo da casa deverá lhe prestar alivio e assistência , se puder , e caso
venha a se recuperar de sua enfermidade , então será procedida a restituição da divida na medida
que se lhe possa (pagar) , se deixar algo , depois de sua morte , mesmo seja suas roupas e
outros artigos .
ESTES SÃO OS ESTATUTOS DOS CONTRA MESTRES ADJUNTOS [ PARLILERS ] E
COMPANHEIROS
"Nenhum oficial ou mestre devera dar trabalho a um companheiro que cometa adultério ou que
viva abertamente de forma ilícita com uma mulher , ou que não se confesse uma vez ao ano e
assista a Sagrada comunhão de acordo com a disciplina Cristã , nem tão pouco a alguém que
esteja tão louco como para jogar seus pertences ao jogo..
Artigo :
Se um companheiro de uma Grande Loja ou de outra Loja se toma sem necessidade uma
permissão , não deveria solicitar trabalho na dita Loja durante o ano seguinte. " Artigo: Se um
oficial ou mestre deseja despedir um companheiro itinerante ao qual deu trabalho , a não ser que
este seja culpado de ofensa , deverá fazê-lo no sábado ou ao final do dia no momento ao da paga ,
para que seja com que conte a manha seguinte . O mesmo deverá fazer qualquer companheiro de
oficio .
Artígo:
Um companheiro itinerante deverá solicitar trabalho unicamente ao mestre dos trabalhadores ou
ao contra mestre. Nem oculta e nem abertamente deverá faze-lo sem o conhecimento e o
consentimento do mestre. "Nenhum oficial ou mestre deverá aceitar como aprendiz a alguém que
não seja de nascimento legítimo, e imediatamente deverá perguntar sobre isso antes de aceita-lo .
Em suas palavras deverá perguntar o aprendiz a seu pai e a sua mãe se estavam devidamente
unidos em legitimo no matrimônio .
Artigo :
Nenhum oficial nem mestre deverá promover como Parlier a um aprendiz que se haja iniciado
com ele e não viajado pelo espaço de um ano , a pesar de que possa haver completado seus anos
de aprendizagem . “ Se qualquer que haja servido com um Maçon [ Murer ] se acerca de um
oficial e deseja aprender com ele , deste oficial não deverá aceitá-lo como aprendiz a menos que
haja trabalhado como tal por três anos . “Nenhum oficial nem mestre deverá tomar um
aprendiz principalmente por menos de cinco anos . “Se , de todas as formas , sucede que um
aprendiz abandona seu mestre durante os anos de aprendizagem , sem motivos suficiente validos,
não cumprindo o seu tempo , nenhum mestre deverá empregar a tal aprendiz. Nenhum
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companheiro deverá trabalhar com ele e de nenhum modo travar amizade com ele que haja
cumprido seu legitimo tempo com o mestre que abandonou , e este se sinta completamente
satisfeito com ele , e possa se certificar-se . “Nenhum aprendiz deverá abandonar a seu mestre a
não ser que queira se casar , que tenha o consentimento do mesmo , ou que hajam outras razões de
suficiente peso que lhe faça a ele ou ao mestre tomar tal decisão”. “Se um aprendiz considera que
não haja sido tratado justamente por seu mestre qualquer que possa ter sido seu acordo , o
aprendiz pode levar-lhe ante oficiais e mestres do distrito para que lhe seja dada uma
explicação e aplicada uma reprimenda se é que se possa dar tal caso .
Artígo ;
Todo o mestre que possua um Livro no distrito de Estrasburgo deve pagar a cada ano no
Natal meio florín à casa de Estrasburgo mesmo que se haja pago a divida tal como esta casa
merece . “E todo o mestre que tenha um Livro , que haja terminado sua construção e que não
tenha mais trabalho a que empregar seus companheiros , deverá entregar o dito Livro e o dinheiro
que tenha a fraternidade , ao mestre de Estrasburgo. " Ficou estabelecido que no dia em
Regensburgo, quatro semanas depois da Páscoa , no ano de mil quatrocentos cinqüenta e nove,
contando a partir do nascimento de Nosso Senhor , no dia de São Marcos, o mestre JOST
DOTZINGER de Worms, de construção da catedral de nossa querida Senhora , a mais honorável
, sala capitular de Estrasburgo, e todos seus sucessores na obra, deverão ser os guias supremos de
nossa fraternidade Maçônica .
O mesmo se determinou em Sprires , Estrasburgo, e novamente em Sprires no día 9 de Abril
do ano MCCCCLXIV, ".
Artígo:
O mestre LORENZ SPENNING de Viena, será também juiz supremo em Viena. " E assim os
mestres ou seus sucessores em Estrasburgo, Viena e Colônia, são os três guias supremos e os
líderes da fraternidade. Estes não deverão ser substituídos e nem retirados de seus cargos
com uma justa razão , tal como foi estabelecido naquele dia em Regensburgo em 1459 e em
Spires em 1464. "Este é distrito que pertennce a Estrasburgo, e deverão se submetera todas as
terras abaixo de La Moselle, e Franca assim como o bosque de Thuringian e Babenberg e o
episcopado de Eichstatten, desde Eichstatten até Ulm, desde Ulm até Ausburg, até Adelberg
e até a Italia, as terras de Misnia, Thuringia , Saxônia, Frankfurt, Hesse e Suabia.
Artígo :
O mestre LORENZ SPENNING, mestre da construção de St. Stephen em Viena, e lhe
pertencem Lampach, Steiermarch, Hungría e a parte baixa do Danubio.
Artígo :
O mestre STEFFAN HURDER, arquiteto de St. Vincent de Berna lhe pertence o distrito da
Confederação Suiça .
Artígo :
O mestre CONRAD de Colônia, mestre da sala capitular daquele lugar e igualmente a todos
seus sucessores, lhe pertencem os distritos de mais ao sul, quaisquer que sejas as construções e
Lojas que pertencem a fraternidade , e que possam pertencer de agora ou adiante . "Se um
mestre , um [Parlirer], um companheiro de oficio ou um aprendiz atua contra qualquer dos ponto
dos artigos que foram aqui colocados e estarão escritos a partir de agora , e não se respeita
individualmente ou em seu conjunto , e se tem certeza deste , este deverá se apresentar perante a
fraternidade com razão a tal violaçãoo , deverá render contas a ele e obedecer a correto ou pena
que lhe se emprega , em honra ao juramento e aos votos com que se comprometeu a fraternidade .
E se não faz caso de requerimento e nãoo se apresenta sem possuir uma razão valida , deverá
cumprir igualmente a pena que foi sentenciada por sua desobediência , mesmo que não esteja
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presente .E se não o fizer . será levado ante os tribunais eclesiásticos ou civis donde seja que os
celebrem , e ali poderá ser julgado de acordo com o que estiver correto .
Artigo :
Todo aquele que deseje pertencer a esta fraternidade, deverá prometer eterna e estrita
obediência a todos os artigos que neste Livro hão estado e estarão escritos a partir de agora, e
deverá ante todo chegar a um acordo com os oficiais da fraternidade por achar-se em divida com
ela ; exceto no caso de que nosso Excelentíssimo senhor Imperador, ou o Rei, os Príncipes, os
Lordes ou os demais Nobres, por força ou direito , se opuserem a seu ingresso na fraternidade, o
qual será excusada suficiente e assim se evitariam prejuizos . “ Segundo a disciplina Crista, todo
Cristão está obrigado a procurar por sua própria salvação , os mestres e oficiais a quem Deus Todo
poderoso deu sua graça e dotou com a arte e o oficio de construir suas moradas e outras obras
difíceis , e a quem deu o assim mesmo em benefício de poder viver honestamente dele ; estes
mestres e oficiais a que a gratitude lhes chega aos corações de verdadeiros sentimentos Cristãos ,
devem recordar que hão de promover o culto a Deus e deste modo merecer a salvacão das suas
almas .
Por conseguinte, em homenagem a Deus Todo poderoso, sua honorável Mãe Maria, a todos
seus benditos santos, e em particular aos quatro mártires coroados, e especialmente pela
salvação das almas de todos os que pertencem a esta fraternidade ou que possam a pertencer a ela
num futuro, nós , os oficiais da Maçonaría estipulamos e ordenamos, para todos nós e para
nossos sucessores, que se realize um serviço religioso cada ano, nas quatro festas sagradas e no
dia de nossos quatro santos mártires coroados.
Estes devem se realizar em Estrasburgo, na catedral da mais nobre sala capitular, na capela de
nossa querida Senhora, com vigias e missas, assim seja estabelecido. "Foi determinado no dia de
Spires, em nove de Abril, do ano de 1464, contando desde o nascimento de Nosso Senhor, que o
oficial JOST DOTZINGER de Worms, oficial da nobre sala capitular de Estrasburgo, deverá
celebrar uma assembléia de oficiais de seu distrito e escolher três ou quatro mestres e celebrar
uma reunião no dia que eles acordem entre si .
Que ali se determine por maioria de aqueles que se hajam presentes e reunidos no capitulo , como
por exemplo se devem diminuir ou aumentar o nível de exigência de alguns artigos , deverá ser
catado por toda a fraternidade: "Deverá ser no dia de São Jorge, no sexagésimo nono ano .
Batalha de Lepanto
* A Batalha de Lepanto, ( 07/10/1571 ) ocorreu entre reinos cristãos e os turcos e foi a maior
batalha naval , entre galeras , no Mediterrâneo depois da batalha de Actium , entre Roma e
Egito , em 31 AC.A batalha teve como objetivo impedir a progressão dos Turcos Otomanos,
depois que estes tomaram possessões da República de Veneza no Mediterrâneo oriental. Teve do
lado do ocidente a : República de Veneza , Estados do Papais , Reino dos Habsburgs espanhóis e
Ordem ( Cavaleiros ) de Malta contra o Império Otomano .
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Este Bloco está sendo produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
Orientações ritualísticas
Em 01/06/2016 o Respeitável Irmão José Ferreira Rocha, Loja Segredo e Paz, Secretário Estadual
Adjunto de Or Ritualística, REAA, GOB-PB, Oriente de João Pessoa, Estado da Paraíba, formula as
seguintes questões:
jofero1@ig.com.br
Com o objetivo de tentar unificar a prática ritualística (REAA) nas Lojas da
Jurisdição do GOB-PB estou realizando palestras e alguns Irmãos sempre questionam a
Legalidade de algumas orientações que tenho dado baseado, nas suas considerações
publicadas no JB News.
A pergunta constate é: Isso é Legal já que no Ritual de Aprendiz (pág. 12) diz que "... é proibida
a inclusão de cerimônias, palavras, expressões...?"
Diante do exposto, repasso as perguntas que me foram feitas para que o Poderoso Irmão possa
me ajude a respondê-las:
1 – Onde diz que o Mestre de Cerimônias e o Hospitaleiro devem colocar o saco do lado
esquerdo?
2 – Onde diz que o Ir pode pedir que a palavra voltasse à sua coluna para falar e que o
Venerável, se autorizar, faça o giro completo iniciando pela coluna do Sul ou diretamente ?
3 – Onde diz que durante a circulação do Saco de Propostas e Beneficência quando passarem
até pelo Cobridor Interno, volta para o Oriente iniciando a coleta pelas autoridades sentadas aos
lados do Venerável para depois os demais mestres do Oriente?
4 – Onde diz que o Venerável tem a prerrogativa de mandar o Ir desfazer o Sinal de Ordem?
5 – Onde diz que para pedir a palavra aos Vigilantes o Irmão tem que levantar o braço, bater
palma...?
6 - Onde diz que toda vez que o Irmão for falar tem que saudar iniciando pelas Luzes,
Autoridades, Mestres...?
Dede já antecipo meus agradecimentos.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
22. JB News – Informativo nr. 2.297 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 Pág. 22/31
Considerações: - Em primeiro lugar eu gostaria de salientar que muitos Irmãos precisam
entender que alguns aspectos ritualísticos e litúrgicos dizem respeito às tradições, usos e
costumes de um Rito em particular e outros à Maçonaria em Geral. Assim também ocorre com
as normas consuetudinárias da Ordem que, em seus pormenores, do mesmo modo não são
encontradas facilmente – como os verdadeiros Landmarks, esses costumes são imemoriais,
espontâneos e universalmente aceitos.
Em segundo lugar, precisamos aprender a se desvencilhar dessa conotação peripatética
da Maçonaria latina com seus carimbos e convenções, onde a maior parte dos assuntos
questionáveis não está na essência da dúvida, porém no viciado argumento do “onde está
escrito?” – não importa se está certo ou errado, o que importa é onde está escrito. Pura
inversão de valores, ora bolas!
Considere-se também que autênticos rituais não são escritos para detalhar práticas
ritualísticas. Eles existem sim para mencionar as diretrizes e dirigir o andamento sadio e puro
da liturgia, da ritualística e da cultura do Rito, entretanto sua prática, como um todo, é
particularidade haurida do conhecimento do maçom – em Maçonaria nem tudo está ou pode
estar escrito.
Seguem as respostas aos seus questionamentos:
1. A prática no REAA, rito de origem francesa, vem da antiga tradição pela qual o esmoler,
na França, recolhia donativo nas portas das igrejas munido de uma grande bolsa presa a
tiracolo da direita para a esquerda. O gesto e o costume viriam alcançar inclusive alguns
ritos maçônicos por influência da própria igreja do século XVIII. Assim a prática
maçônica, eivada pela discrição, acabou envolvendo, além da beneficência
desinteressada, também o recolhimento de propostas nos trabalhos da Loja (gesto sem
bisbilhotar). Assim, a Maçonaria, adotando uma bolsa menor, faz com que o Oficial ao
recolher propostas ou o óbolo, imita o gesto ancestral do esmoler. Essa é a razão da
condução da bolsa junto ao lado esquerdo do quadril.
2. Evidentemente a prática é produto cultural de alguns ritos maçônicos. A regra de se voltar
a Palavra fazendo novamente o seu giro completo está com obviedade ligada ao bom
senso e a justiça, já que se autorizado o retorno da mesma, todos (não apenas um) têm o
direito de falar outra vez se assim desejarem. Quanto à volta da Palavra, sua autorização é
de competência do Venerável Mestre e isso é prática do seu ofício como dirigente da Loja.
Está inclusive prevista no RGF. Sinceramente, eu penso que isso não precisa estar
escrito – é prática usual, espontânea e universalmente aceita pelos ritos que a praticam.
3. O giro da Bolsa exige antes no REAA que sejam primeiras abordadas as cinco
Dignidades (as Luzes da Loja somadas ao Orador e o Secretário). Em seguida, pela ordem
de importância do cargo, o Cobridor, já que sem esse Oficial não é permitido abrir os
trabalhos de uma Loja, pois o Cobridor é o digno representante de um dos Landmarks da
Ordem – o Sigilo. Esses seis cargos, mais o Mestre de Cerimônias, compõem os sete
Mestres necessários para a abertura de uma Loja no Rito Escocês Antigo e Aceito.
Feita essa primeira circulação (seis primeiros cargos), segue-se pela ordem, os dois que
porventura estejam ocupando lugares ao lado do Trono e todos os demais do Oriente;
continua-se a coleta com os Mestres do Sul e do Norte, Companheiros e Aprendizes e, por
fim, do próprio Oficial encarregado da missão.
Pela razão prática de que a coleta se iniciou no Oriente, cumpridos os seis primeiros
cargos mencionados, volta-se ao Oriente para se coletar dos demais, e assim por diante
(Sul e Norte).
Quando mencionei cinco Dignidades, o fiz com base na tradição do REAA, já que
equivocadamente, o GOB trata Tesoureiro e Chanceler, que são cargos eletivos, como
Dignidades. A prática desse formato de giro com a bolsa é também exercício
universalmente aceito nos ritos que o praticam – não precisa estar escrito para justificar a
prática.
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4. O Venerável é o dirigente maior da Oficina. Dependendo da situação, se o procedimento
realmente assim exigir obviamente que ele pode dar essa autorização. Essa é outra
atitude que depende de situação momentânea, desse modo não carece também estar
escrita para ser praticada.
É notória também a autoridade legal do Venerável Mestre. Ela é amplamente conhecida
nos meios maçônicos e historicamente a mesma sempre existiu. Se a sua autoridade é
imemorial, tal será que ela não pode eventualmente autorizar alguém a desfazer um Sinal?
5. Ora isso é mais uma regra universal e consuetudinária nos ritos que adotam esse
procedimento. A propósito, o protagonista não bate palma, porém dá primeiro com a sua
mão direita espalmada uma pancada no dorso da sua mão esquerda para chamar atenção
e mantém o braço direito levantado à frente para se identificado. Agora, ter que constar
isso por escrito no ritual, realmente não merece nem comentário (identifica-se esse e
outros procedimentos pela frase “pela forma de costume”).
6. Isso não está escrito em lugar nenhum, mesmo porque não é saudação coisa nenhuma.
Quem vai falar fica à Ordem e, protocolarmente, menciona as Luzes da Loja sem a
necessidade deter que citar nome por nome de autoridades que porventura estejam
presentes. Terminando a sua fala, ele desfaz o Sinal e senta-se. Como dito, isso não é
saudação. Como bem diz ritual, saudações em Loja são feitas ao Venerável Mestre ao se
entrar e sair do Oriente, ou às Luzes da Loja na entra formal (após a Marcha do Grau). Há
então que se considerar que nem sempre quem está à Ordem estará saudando alguém,
embora toda saudação em Loja seja feita pelo Sinal.
Já que essa “estória” é o “de onde está escrito”, eu sugiro pesquisa em autores autênticos
e confiáveis como José Castellani, Francisco de Assis Carvalho, Theobaldo Varolli Filho, Allec
Mellor, Bernard Jones, Harry Carr, Renné Bongard, Jules Boucher, Nicola Aslan, René Joseph
Charlier, etc. Sugiro também que se consultem manuais e monitores franceses a partir do
primeiro Ritual do REAA em 1.804 e alguns monitores brasileiros, a exemplo dos Procedimentos
Ritualísticos do GOB-PR edição revisada em 2016.
A despeito do que aqui mencionei, devo alertar que as coisas não estão tão prontas assim
na Maçonaria, portanto o pesquisador necessita de um método acadêmico de pesquisa e o trato
com documentação confiável. Há muita bobagem escrita por aí, sobretudo por inventores e
achistas, sem contar com os que “acham bonito” e propagam miscelânea de práticas de
diversos ritos em um só.
Devo salientar que existem muitos manuais de orientação ritualística confiáveis. A questão
é filtrar os limpos separando-os da água suja. Há sim carência de um Manual de Dinâmica
Ritualística editado pelo Poder Central. Enquanto lá estive como Secretário Geral, alertei para o
fato, todavia nunca me foi dado ouvido. Aliás, não é só de Manual de Dinâmica que o GOB
precisa, urge também uma repleta revisão dos rituais, entretanto por Irmãos que
comprovadamente entendam de liturgia e ritualística na sua essência e na sua história.
No tocante ao “onde está escrito”, vejo a questão como subjetiva, já que eu poderia então
perguntar: “onde está escrito o contrário”.
Por fim, alerto aos incrédulos que a Sublime Instituição mantém sua característica de
discrição perante aos não iniciados, todavia é obrigação das Lojas, através dos seus Mestres
instruírem para tornar perenes as verdadeiras tradições maçônicas, dentre as quais, usar do
bom senso, já que os símbolos e as alegorias maçônicas falam por si e estes não carecem de
dissertações escritas, até porque alguns fatos têm se apresentado como óbvios e ululantes.
Tenho dito que a questão não é de estar ou não escrita, a questão é se compreender o porquê
da sua existência.
T.F.A.
Pedro Juk
jukirm@hotmail.com
Ago/2016.
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (só trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
GOB/SC –
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Ilustre Visita
Em visita a Florianópolis o estimado Irmão José Carlos Calazans, de Lisboa, insigne
professor, membro da Loja Salvador Allende, de Lisboa, do Grande Oriente Lusitano e
que periodicamente encanta seus leitores com fascinantes textos no JB News.
O Irmão Calazans ainda permanecerá alguns dias na capital catarinense, para conhece-
la mais à miúde, a nosso convite.
Seja muito bem-vindo e desfrute de ótima estada em Florianópolis .
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Palavra do Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica
Do Estado do Rio Grande do Sul
Ir. Paulo Roberto Pithan Flores*,
palestrando no 1º Simpósio da C.M.I. em 07 de outubro de 2016
Meus irmãos, sinto-me jubiloso e sobremodo honrado em poder dirigir-vos a palavra para celebrar os
89 anos da nossa Sereníssima Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul, transcorridos
no domingo, 8 de janeiro. São 89 anos na busca incessante de tornar feliz a Humanidade. Onde se
estudam os magnos problemas da liberdade do homem e da felicidade de cada um; onde se procura
estimular a virtude e reprimir o vício; onde são recordados os ideais mais nobres de nosso espírito;
onde se divisa, em cada coração, uma esperança e uma alegria nova.
Sim, meus Irmãos, nos alegramos com a visão grandiosa e magnifica dos nossos ensinamentos. A
grande e imprescindível necessidade de nossos dias e daqui cada vez mais, para o futuro, é da
escolha, para a nossa Ordem, de homens verdadeiramente "livres e de bons costumes". Urge que as
sindicâncias sejam rigorosas e a seleção bem-feita, para que os esforços dos legítimos maçons não se
anulem ante a ação dos falsos mestres.
Muitos são os inimigos que temos de combater, todos eles levando o escudo da hipocrisia e os dardos
da difamação. Não arrancam a máscara, não erguem a viseira. Ocultam-se nas frestas da boa-
fé. Nosso tato, na admissão de novos irmãos, tem de saber descobrir valores sociais, que se
imponham pela sinceridade e pela boa vontade. Há lojas que através de longos anos, nada conseguem
fazer a bem da Ordem e da Humanidade. Se procurarmos as causas vamos ver que parte de seus
quadros se encontram aqueles que não souberam despir o egoísmo e a vaidade profana, que cuidam
apenas de seu interesse material, que agem com malícia em tudo, buscando destruir a obra construtiva
dos verdadeiros mestres da Arte Real.
Temos dito que depois da seleção rigorosa é preciso que não nos deixemos levar pela tentação da
quantidade; é indispensável que atentemos somente pela qualidade. O valor de uma loja será igual à
soma do valor moral de todos os seus membros. A Maçonaria há de impor-se como força benéfica e
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construtiva, quando o caráter de cada um de seus membros puder prevalecer contra as cadeias da
ignorância, os grilhões da hipocrisia e as peias do egoísmo humano.
Não é de números, senão de valores sociais o que carecemos, para a grande obra de reconstrução
que temos de executar. O Brasil mais do que nunca precisa da reconstrução moral, reconstrução
social, política e pedagógica. Eis nossa missão nos dias de hoje. A nossa geração é sem dúvidas a que
mais sofreu nas mudanças dos valores. Os conceitos transmitidos pelos nossos pais já eram diferentes
dos que nós ensinamos aos nossos filhos e hoje estamos vendo as mudanças dos conceitos de família
e gêneros. Quando afrouxa a coesão, tem a dissolução; quando se perde a harmonia, tem-se a
desordem; quando se rompe o equilíbrio, resulta o caos e a confusão.
A situação incerta e hesitante da sociedade humana, nos dias de hoje, é o toque de clarim que chama
a reunir a legião de homens livres e de bons costumes. Há muito que realizar e será que essa tem sido
a pauta de nossas "ordem do dia"? A indiferença e o desânimo farão com que percamos a posição e os
louros conquistados pelo sacrifício das gerações passadas?
Só seremos dignos de nossos postos se enfrentarmos as responsabilidades e os deveres que temos
para com a família, a Pátria, a Humanidade e a Ordem. De nossa convivência com o mundo profano,
duas consequências opostas podem surgir: ou exercemos nós uma influência profundamente
maçônica, de virtude e de altruísmo, ou sofremos o influxo mundano do egoísmo e da vaidade. Agora,
mais do que nunca, é chegado o momento de nos arregimentarmos. O dever maçônico nos chama. No
seio de nossa Pátria avizinha-se o momento da mudança.
Na órbita do planeta Brasil aproximam-se os satélites: anarquia, democracia, parlamentarismo e outros.
O que sabemos para escolher o melhor? A Humanidade não tem alcançado a posse de si mesma. Está
cansada dos tiranos, enfartada de promessas, explorada pela mentira. Procura hoje, se não a
felicidade, pelo menos um pouco de paz e sinceridade. Temos sede de Luz. E o que fará a Maçonaria
diante desses anseios justos e legítimos?
Meus Irmãos, a Maçonaria somos nós. Cada um de seus membros têm uma grande responsabilidade,
que não pode ser esquecida. Urge que os maçons se arregimentem para a defesa dos mais sagrados
direitos da Humanidade. Vamos preparar o futuro. O futuro de nossos filhos e netos. São as gerações
futuras que bradam a todos nós, que dependem da sinceridade de nossos esforços, que esperam o
cumprimento de nosso dever. Contemplemos, pelo pensamento, a visão gloriosa e sublime das
gerações porvindouras, os filhos de nossos filhos, que estudam a história e veem o passado. O que
faremos nós por eles? A Ordem maçônica está organizada e aparelhada para o triunfo, na luta
pelo bem e pela verdade. Interpretem nossos rituais e inspirados no passado, escudados pelo
presente, marchemos resolutos para o futuro, unidos e fortes, alegres e confiantes, que a vitória do
bem, da verdade e da liberdade será a nossa própria vitória.
*Respeitabilíssimo Ir. Paulo Roberto Pithan Flores
Sereníssimo Grão-Mestre da M.R.G.L.M.E.R.G.S. – 10/01/2017
Fonte: 10/01/2017 - VIGILANTE ONLINE
http://www.glojars.org.br/vigilante_det.php?id=5407
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Convite
Caros IIr. todos,
Em nome do Ven. Ir. Ivo Moacir de Souza, V.M. da Cinq. Ben. A.R.L.S. "Concordia et
Humanitas" Nr. 56 - ao Or. de Porto Alegre – RS – Rito Schröder, e seus Obreiros,
convidamos a todos para a palestra do Sereníssimo Grão-Mestre da MRGLMERGS,
Respeitabilíssimo Ir. Paulo Roberto Pithan Flores.
Tema da palestra: A Evolução da Comunicação*
Data: 19/01/2017;
Horário: às 20h;
Traje: esporte;
Local: a campo, na sede da Loja: Rua Barão do Amazonas Nr. 2316 – Bairro Partenon – ao
Or. de Porto Alegre – RS;
A sede da Loja dispõem de estacionamento fechado e segurança na portaria.
Após a palestra haverá o tradicional ágape (por adesão, ao custo de R$ 30,00 por Irmão),
para o qual pedimos confirmar presença até o dia 18/01/2017, através do e-mail
vanderleiramosdasilva2013@gmail.com
A Comissão de Solidariedade da Oficina solicita de cada Irmão 01 (um) Kg de alimentos
não perecíveis que serão doados à uma entidade beneficente.
*O Sereníssimo Grão-Mestre palestrou no 1º Simpósio Maçônico Internacional, promovido pela CMI
- Confederação Maçônica Interamericana, realizado na cidade de Tijuana, no México, no dia 7,
sexta-feira, onde abordou organização, estrutura, objetivos e integração da comunidade maçônica
ibero-americana. O ponto principal da palestra foi a apresentação da evolução da comunicação ao
longo do tempo, com enfoque na necessidade de uma adaptação da Maçonaria, assim como todos
os segmentos humanos, para não ficar fora de um processo que é sem volta. "Temos que nos
adaptar às novas tecnologias e às novas formas de relacionamento. Se não fizermos isso, corremos
risco até de deixar de existir", afirma o S.G.M.
Fonte: http://www.glojars.org.br/vigilante_det.php?id=5323
Fraternalmente,
A Comissão de Divulgação e Informatização da
Cinq. Ben. A.R.L.S. "Concordia et Humanitas" Nr. 56 - ao Or. de Porto Alegre - RS
Fundada em 24/06/1958 no Rito Schröder - M.R.G.L.M.E.R.G.S.
Visite o site da Loja: www.concordia56.org
Templo: Rua Barão do Amazonas Nr. 2316 – Bairro Partenon – ao Or. de Porto Alegre - RS
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 13 de janeiro:
O Ar
Na Iniciação, o candidato foi submetido à prova do ar, que é um dos elementos na
Natureza de maior grandeza, uma vez que é um dos elementos mais vitais; sem o ar
não há respiração, portanto, vida.
A prova do ar não consiste na supressão do mesmo pondo em risco a vida do
candidato.
Trata-se, sim, dos efeitos do excesso de ar, traduzindo em ventania, ciclone e
similares, que tudo arrastam e destroem.
A ciência tem apresentado meios de preservação, com a construção de residências
sólidas e refúgios suficientemente seguros.
Na vida, é constante o enfrentamento com esses distúrbios da Natureza; colhido por
um vendaval, mesmo que passageiros, o maçom deve saber enfrenta-lo, com
inteligência e prudência.
O vendaval surge quando mesmo se espera e produz danos, mesmo que leves.
Esses imprevistos desagradáveis devem ser enfrentados com galhardia e, sempre,
tendo em mente que o maçom não deve sentir-se atingido, uma vez que, já na
Iniciação, venceu a prova do ar.
A Natureza é adversa ao homem; ela se vinga das agressões sofridas; o maçom deve
respeitá-la e dar maior importância à ecologia, que trata do equilíbrio em benefício de
todos os seres.
O ar normal "alimenta", uma vez que, ingerido automaticamente, purifica nossos
pulmões; há sempre algo positivo na anormalidade.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 32.
30. JB News – Informativo nr. 2.297 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 Pág. 30/31
Ir Franklin dos Santos Moura
Loja Prof. Hermínio Blackman 1761
Vila Velha – GOB-ES
Membro Fundador da ACADGOB-ES
Cadeira 22, Patrono Wagner Araújo.
Escreve neste espaço às sextas-feiras
fsmoura1761@yahoo.com.br
O belo e o passageiro
Caneta e papel a mão, não resisti a refletir,
Inquietações questionavam o que de fato era passageiro,
E eu já julgava que o belo era bem ligeiro.
Restando agora descrever o que senti.
Comecei pelo álbum de fotografias, repleto de páginas amarelas.
Festas, juventude, beleza, embriaguês e vaidade
Que aos poucos ganham da vida a sobriedade,
e constatei que o tempo é um implacável sentinela.
Dias passam, e o que deixamos para a próxima geração?
Uma história política desvalida,
Uma conjunção de verdades descabidas.
E um discurso de esperança que sempre depende do outro....então.
Alerta obreiros, pois estamos passageiros.
E o legado é o que somos, ... que se torna belo.
Para as próximas gerações, esse é o elo.
Enquanto o império material é por si só....derradeiro.
Caridade, justiça, atitude...com anonimato.
Serás lembrado sem ser visto,
A humildade é o legado, eu insisto,
Daí, teremos “o belo” de fato.
Legado complexo na era do “Sou visto logo existo”...publicidade.
Paradigma que requer a pura doação,
Pois o que é passageiro é um sopro frágil da ação,
E o Belo é não querer nada e receber a eternidade.
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