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UMA PEQUENA BIOGRAFIA
Johan Carl Friedrich Zöllner
1834-1882
Zollner foi um jovem professor de Física e de Astronomia na
Universidade de Leipzig, na Alemanha. Muito cedo ele
interessou-se pelos fenômenos mediúnicos, desenvolvendo a
teoria da quarta dimensão, defendendo-a apoiado em
posições teóricas e sobretudo em experiências práticas. Pela
teoria do espaço quadrimensional, o universo teria, além das
três dimensões euclidianas, uma quarta pela qual se explicam
alguns fenômenos de ordem espírita. As dimensões
suplementares no espaço seriam extensões da própria
matéria invisível e imperceptível aos nossos sentidos físicos.
Zollner exemplificava que "nós, seres de três dimensões, só
poderemos atar ou desatar um nó, movendo uma das
extremidades, 360º num plano que ser "inclinado" para o que
contiver a parte do nó de duas dimensões". Porém se, entre
nós, houver alguém que por sua vontade possa efetuar
movimentos de quatro dimensões, este poder atar e desatar
os nós de um modo muito mais simples.
A respeito da teoria da 4ª dimensão, Schiaparelli, famoso
astrônomo italiano, escreveu em carta dirigida a Camille
Flammarion: é a mais engenhosa e provável que pode ser
imaginada. De acordo com essa teoria, o fenômeno
mediúnico pode perder sua característica mística e passaria
ao domínio da Física e da Filosofia ordinárias.
Para melhor entendimento do que seja a 4ª dimensão na
concepção física atual, admitamos que o espaço possa
encurvar-se nas proximidades das grandes massas
gravitacionais, o que só poder fazê-lo no sentido da 4ª
dimensão. Suponhamos que alguém que nos observe da
realidade quadrimensional, ou seja, um ser da 4ª dimensão
com capacidade de intervir em nosso universo
tridimensional, decida retirar uma pessoa de um determinado
local e colocá-la em outro. Isso equivaleria ao brusco
desaparecimento dessa pessoa do primitivo lugar por ela
ocupado e o seu súbito aparecimento em meio a vários
outros seres sem que eles pudessem dar conta de como
surgiu ali, inesperadamente, seu semelhante. Pergunta-se:
isso realmete pode ocorrer? Vejamos um entre muitos casos
misteriosos de desaparecimento de pessoas que teriam sido
levadas a uma quarta dimensão. "Em 25 de novembro de
1875, o embaixador britânico na corte de Viena, Benjamin
Bathurst, dirigia-se para Londres. Pouco depois do meio dia
chegara a Perleburg, pequena cidade alemã. A viatura
estacionara diante de um albergue a fim de trocar os cavalos.
O dia estava claro e ensolarado. O embaixador desceu da
caleça e foi observar os animais. Contornou o palafreneiro
que atrelava os cavalos, passou atrás dos mesmos e ...
desapareceu misteriosamente á frente de várias pessoas que
ali se encontravam. Não havia árvores, buracos, moitas ou
qualquer coisa que pudesse ocultar um homem. Buscas
minunciosas foram feitas por todos que, exaustos, desistiram
da procura por falta de um vestígio qualquer que os animasse
a prosseguir. (Langelann, Georges-"Les faits maudits"). Ter-
se-ia dado uma transferência do embaixador desse nosso
espaço para um outro espaço paralelo, através da quarta
dimensão? Não sabemos. Feito esse aparte que julgamos
necessário para melhor compreensão do leitor sobre a 4ª
dimensão, voltemos ao personagem biografado.
Para melhor confirmação de sua teoria, Zollner realizou
inúmeras reuniões com médiuns e pesquisadores em sua
própria residência. Em 1877, recepcionou pela primeira vez
em Leipzig, o médium inglês Henry Slade. Este era
protagonista de inúmeras manifestações de efeitos físicos.
Para analisar a mediunidade de Slade contou ocasionalmente
com a participação de vários outros professores
universitários, o que imprimiu maior entusiasmo em suas
pesquisas. Com o trabalho levado a efeito com esse médium,
Zollner fez várias publicações em forma de artigos, em
revistas científicas e posteriormente livros versando sobre a
física transcendental.
Zollner teve contactos com outros médiuns famosos do
século XIX. Um destes foi a Madame D'Esperance,
protagonista de fenômenos de aparição e de transporte de
objetos. Ela esteve na Alemanha e procurou o prof. Zollner.
Numa ocasião, de viagem para Breslau, ele sugeriu que ela
procurasse seu amigo Dr. Friese. Este a recepcionou e
acabou convencido das manifestações da médium. Ela
própria relatava um fato pitoresco a respeito de uma visita
que Zollner fez a ela e Dr. Friese em Breslau: "Durante a
visita do prof. Zollner, a morada do Dr. Friese foi invadida
por muitíssimas pessoas, que vinham com ansiedade
informar-se dos últimos acontecimentos. Como um
relâmpago, a notícia havia sido propalada entre os estudantes
e as histórias mais extraordinárias estavam em circulação.
Muitos imaginavam que o doutor tinha um batalhão de
espíritos à sua disposição para fazer milagres e
escamoteações, curar enfermos e dar informações sobre
amigos desaparecidos ou qualquer outra coisa." - Que devo
dizer a todas essas pessoas? - perguntava ele. Parecem
ignorar que o Espiritismo não é sinônimo de feitiçaria e de
magia negra".
Zollner através de seus livros atraiu a atenção do mundo
filosófico para suas idéias originais registradas em sua obra
"A Natureza dos Cometas" e em outras como: "Esboços de
Fotometria Universal dos Céus Estrelados", "Natureza dos
Corpos Celestes" e "Física Transcendental". Destacou-se
como membro da Real Sociedade de Ciências, da Real
Sociedade Astronômica de Londres e da Imperial Academia
de Ciências Físicas e Naturais de Moscou. Foi também
Membro Honorário da Associação de Ciências Físicas de
Frankfurt e Membro da Sociedade Científica de Estudos
Psíquicos de Paris onde sua atuação lúcida era respeitada por
todos.
Em março de 1880, o Barão Von Hoffmann engajou o
médium inglês William Egliton para participar de reuniões
com Zollner. Foram ao todo 25 reuniões. Egliton era
médium de efeitos físicos, principalmente materialização e
escrita direta. Zollner mostrou-se muito satisfeito com os
resultados e declarou que não havia nada de errado nas
manifestações. Pretendia até publicar outro livro sobre suas
experiências, porém, faleceu antes disto.
Zollner foi um grande batalhador da causa espírita
notabilizando-se por suas experiências físicas onde a atuação
dos espíritos não deixaram dúvidas nem incertezas. Sendo
físico, utilizou esta ciência para demonstrar a imortalidade e
divulgar a interferência dos desencarnados no cotidiano dos
encarnados. Ao propor a teoria da 4ª dimensão para explicar
os fenômenos observados antecipou-se aos físicos atuais e
demonstrou como a Ciência pode auxiliar a religião e quanto
a religião pode ser científica. Foi um cientista que
ultrapassou os limites acanhados dos laboratórios terrenos
para alçar-se aos altiplanos filosóficos da própria Ciência,
tornando-se assim um caçador de verdades, verdades que
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( Espiritismo) # - biografias # johan carl friedrich zöllner

  • 1. www.autoresespiritasclassicos.com UMA PEQUENA BIOGRAFIA Johan Carl Friedrich Zöllner 1834-1882 Zollner foi um jovem professor de Física e de Astronomia na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Muito cedo ele interessou-se pelos fenômenos mediúnicos, desenvolvendo a teoria da quarta dimensão, defendendo-a apoiado em posições teóricas e sobretudo em experiências práticas. Pela teoria do espaço quadrimensional, o universo teria, além das três dimensões euclidianas, uma quarta pela qual se explicam alguns fenômenos de ordem espírita. As dimensões suplementares no espaço seriam extensões da própria matéria invisível e imperceptível aos nossos sentidos físicos. Zollner exemplificava que "nós, seres de três dimensões, só poderemos atar ou desatar um nó, movendo uma das extremidades, 360º num plano que ser "inclinado" para o que contiver a parte do nó de duas dimensões". Porém se, entre nós, houver alguém que por sua vontade possa efetuar movimentos de quatro dimensões, este poder atar e desatar os nós de um modo muito mais simples. A respeito da teoria da 4ª dimensão, Schiaparelli, famoso astrônomo italiano, escreveu em carta dirigida a Camille Flammarion: é a mais engenhosa e provável que pode ser imaginada. De acordo com essa teoria, o fenômeno
  • 2. mediúnico pode perder sua característica mística e passaria ao domínio da Física e da Filosofia ordinárias. Para melhor entendimento do que seja a 4ª dimensão na concepção física atual, admitamos que o espaço possa encurvar-se nas proximidades das grandes massas gravitacionais, o que só poder fazê-lo no sentido da 4ª dimensão. Suponhamos que alguém que nos observe da realidade quadrimensional, ou seja, um ser da 4ª dimensão com capacidade de intervir em nosso universo tridimensional, decida retirar uma pessoa de um determinado local e colocá-la em outro. Isso equivaleria ao brusco desaparecimento dessa pessoa do primitivo lugar por ela ocupado e o seu súbito aparecimento em meio a vários outros seres sem que eles pudessem dar conta de como surgiu ali, inesperadamente, seu semelhante. Pergunta-se: isso realmete pode ocorrer? Vejamos um entre muitos casos misteriosos de desaparecimento de pessoas que teriam sido levadas a uma quarta dimensão. "Em 25 de novembro de 1875, o embaixador britânico na corte de Viena, Benjamin Bathurst, dirigia-se para Londres. Pouco depois do meio dia chegara a Perleburg, pequena cidade alemã. A viatura estacionara diante de um albergue a fim de trocar os cavalos. O dia estava claro e ensolarado. O embaixador desceu da caleça e foi observar os animais. Contornou o palafreneiro que atrelava os cavalos, passou atrás dos mesmos e ... desapareceu misteriosamente á frente de várias pessoas que ali se encontravam. Não havia árvores, buracos, moitas ou qualquer coisa que pudesse ocultar um homem. Buscas minunciosas foram feitas por todos que, exaustos, desistiram da procura por falta de um vestígio qualquer que os animasse
  • 3. a prosseguir. (Langelann, Georges-"Les faits maudits"). Ter- se-ia dado uma transferência do embaixador desse nosso espaço para um outro espaço paralelo, através da quarta dimensão? Não sabemos. Feito esse aparte que julgamos necessário para melhor compreensão do leitor sobre a 4ª dimensão, voltemos ao personagem biografado. Para melhor confirmação de sua teoria, Zollner realizou inúmeras reuniões com médiuns e pesquisadores em sua própria residência. Em 1877, recepcionou pela primeira vez em Leipzig, o médium inglês Henry Slade. Este era protagonista de inúmeras manifestações de efeitos físicos. Para analisar a mediunidade de Slade contou ocasionalmente com a participação de vários outros professores universitários, o que imprimiu maior entusiasmo em suas pesquisas. Com o trabalho levado a efeito com esse médium, Zollner fez várias publicações em forma de artigos, em revistas científicas e posteriormente livros versando sobre a física transcendental. Zollner teve contactos com outros médiuns famosos do século XIX. Um destes foi a Madame D'Esperance, protagonista de fenômenos de aparição e de transporte de objetos. Ela esteve na Alemanha e procurou o prof. Zollner. Numa ocasião, de viagem para Breslau, ele sugeriu que ela procurasse seu amigo Dr. Friese. Este a recepcionou e acabou convencido das manifestações da médium. Ela própria relatava um fato pitoresco a respeito de uma visita que Zollner fez a ela e Dr. Friese em Breslau: "Durante a visita do prof. Zollner, a morada do Dr. Friese foi invadida por muitíssimas pessoas, que vinham com ansiedade
  • 4. informar-se dos últimos acontecimentos. Como um relâmpago, a notícia havia sido propalada entre os estudantes e as histórias mais extraordinárias estavam em circulação. Muitos imaginavam que o doutor tinha um batalhão de espíritos à sua disposição para fazer milagres e escamoteações, curar enfermos e dar informações sobre amigos desaparecidos ou qualquer outra coisa." - Que devo dizer a todas essas pessoas? - perguntava ele. Parecem ignorar que o Espiritismo não é sinônimo de feitiçaria e de magia negra". Zollner através de seus livros atraiu a atenção do mundo filosófico para suas idéias originais registradas em sua obra "A Natureza dos Cometas" e em outras como: "Esboços de Fotometria Universal dos Céus Estrelados", "Natureza dos Corpos Celestes" e "Física Transcendental". Destacou-se como membro da Real Sociedade de Ciências, da Real Sociedade Astronômica de Londres e da Imperial Academia de Ciências Físicas e Naturais de Moscou. Foi também Membro Honorário da Associação de Ciências Físicas de Frankfurt e Membro da Sociedade Científica de Estudos Psíquicos de Paris onde sua atuação lúcida era respeitada por todos. Em março de 1880, o Barão Von Hoffmann engajou o médium inglês William Egliton para participar de reuniões com Zollner. Foram ao todo 25 reuniões. Egliton era médium de efeitos físicos, principalmente materialização e escrita direta. Zollner mostrou-se muito satisfeito com os resultados e declarou que não havia nada de errado nas
  • 5. manifestações. Pretendia até publicar outro livro sobre suas experiências, porém, faleceu antes disto. Zollner foi um grande batalhador da causa espírita notabilizando-se por suas experiências físicas onde a atuação dos espíritos não deixaram dúvidas nem incertezas. Sendo físico, utilizou esta ciência para demonstrar a imortalidade e divulgar a interferência dos desencarnados no cotidiano dos encarnados. Ao propor a teoria da 4ª dimensão para explicar os fenômenos observados antecipou-se aos físicos atuais e demonstrou como a Ciência pode auxiliar a religião e quanto a religião pode ser científica. Foi um cientista que ultrapassou os limites acanhados dos laboratórios terrenos para alçar-se aos altiplanos filosóficos da própria Ciência, tornando-se assim um caçador de verdades, verdades que alimentam os sonhos imortais dos homens. Fim
  • 6. manifestações. Pretendia até publicar outro livro sobre suas experiências, porém, faleceu antes disto. Zollner foi um grande batalhador da causa espírita notabilizando-se por suas experiências físicas onde a atuação dos espíritos não deixaram dúvidas nem incertezas. Sendo físico, utilizou esta ciência para demonstrar a imortalidade e divulgar a interferência dos desencarnados no cotidiano dos encarnados. Ao propor a teoria da 4ª dimensão para explicar os fenômenos observados antecipou-se aos físicos atuais e demonstrou como a Ciência pode auxiliar a religião e quanto a religião pode ser científica. Foi um cientista que ultrapassou os limites acanhados dos laboratórios terrenos para alçar-se aos altiplanos filosóficos da própria Ciência, tornando-se assim um caçador de verdades, verdades que alimentam os sonhos imortais dos homens. Fim