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Assistência de Enfermagem:
Noções de Nutrição e Dietética
Noções de Nutrição e Dietética
Enfa. Esp. Renata Romualdo
Setembro/2012
• O Sistema digestivo ou (digestório) é composto
de uma série de órgãos tubulares interligados
formando num único tubo que se estende desde a
boca até o ânus.
• Recobrindo este tubo há um tipo de "pele"
SISTEMA DIGESTIVO
SISTEMA DIGESTIVO
• Recobrindo este tubo há um tipo de "pele"
chamado de mucosa.
• Na cavidade oral (boca) , estômago e intestino
delgado a mucosa contem pequenas glândulas que
produzem líquidos específicos utilizados na
digestão dos alimentos.
• Existem dois órgãos digestivos, o fígado e o
pâncreas, que também produzem líquidos
utilizados na digestão , Bile e Suco
pancretático, estes líquidos chegam ao
intestino delgado através de pequenos
tubos.
• Outros sistemas apresentam um
importante papel no funcionamento do
aparelho digestivo como o sistema nervoso
e o sistema circulatório.
Os alimentos na forma como são ingeridos,
não podem ser aproveitados pelas células.
Porque a digestão é tão
Porque a digestão é tão
importante?
importante?
Devem primeiro ser transformados em
pequenas moléculas de nutrientes antes de
serem absorvidos no sangue e levados às
células para sua nutrição e reprodução.
Este processo chama-se de digestão
digestão.
.
FASES DA DIGESTÃO
Antes do contacto do
alimento com a mucosa
bocal, um simples
pensamento, visão ou um
pensamento, visão ou um
aroma apelativos, estimulam
a secreção de saliva e sucos
gástricos
1. Fase Psíquica ou pré digestiva
1. Fase Psíquica ou pré digestiva
2. Fase gustativa
2. Fase gustativa
3. Fase gastrointestinal
3. Fase gastrointestinal
A digestão ocorre através da mistura dos
alimentos, com os sucos enzimáticos, através do
trato digestivo e a decomposição química de
grandes moléculas desses alimentos para
pequenas moléculas.
Como é digerido o alimento?
Como é digerido o alimento?
Inicia-se na cavidade oral através da mastigação
e completa-se no intestino delgado.
O processo químico é diferente para cada tipo de
alimento.
• Os órgãos digestivos tubulares contêm
músculos que possibilitam dar movimento às
suas paredes.
Este movimento (peristalse) pode impulsionar e
O Trânsito dos alimentos através do
O Trânsito dos alimentos através do
tubo digestivo
tubo digestivo
Este movimento (peristalse) pode impulsionar e
emulsionar (misturar) os alimentos com os sucos
digestivos.
• O movimento peristáltico é como uma onda do
mar , promovendo uma área estreitada que
empurra o alimento para baixo até o final do
órgão.
• O primeiro movimento é o da
deglutição.
• • Apesar de podermos controlar
quando engolimos alguma
DEGLUTIÇÃO
DEGLUTIÇÃO
• • Apesar de podermos controlar
quando engolimos alguma
coisa, a partir desse momento
há uma reação de movimentos
involuntários em cadeia,
controlados pelo sistema
nervoso.
A abertura pela
qual o alimento
entra no tubo
digestivo é a
boca. Aí
encontram-se os
dentes e a língua,
BOCA
BOCA :
:
dentes e a língua,
que preparam o
alimento para a
digestão, por
meio da
mastigação.
Os dentes reduzem os alimentos em pequenos
fragmentos, misturando-os à saliva, o que irá
facilitar a futura ação das enzimas.
A língua movimenta o alimento empurrando-o
em direcção à garganta, para que seja
engolido. Na superfície da língua existem
dezenas de papilas gustativas, cujas células
sensoriais percebem os quatro sabores
primários: (A), amargo (B), azedo ou
ácido (C) salgado (D), doce.
Da sua combinação resultam centenas de
sabores distintos. A distribuição dos quatro
tipos de receptores gustativos, na superfície
•
• A língua
A língua :
:
tipos de receptores gustativos, na superfície
da língua, não é homogénea.
A presença de alimento na boca,
assim como sua visão e cheiro,
estimulam as glândulas salivares a
segregar saliva, que contém a enzima
ptialina ou amilase salivar, além
de sais e outras substâncias.
A amilase salivar digere o amido e
outros polissacarídeos (como o
glicogénio), reduzindo-os em
•
• As glândulas salivares
As glândulas salivares
glicogénio), reduzindo-os em
moléculas de maltose (dissacarídeo).
Três tipos de glândulas salivares
lançam a sua secreção na cavidade
bucal; parótida, submandibular e
sublingual
O esófago é o órgão ao qual os
alimentos são impulsionados após
a deglutição.
Comunica desde a cavidade oral ao
estômago.
A sua única função é transportar o
alimento ao estômago.
Ao nível da junção do esófago com
o estômago , há uma estrutura
valvular que permanece fechada
entre os dois órgãos ( Cárdia ) .
Com a aproximação do alimento
esta válvula abre-se permitindo a
passagem do alimento ao
estômago.
Cárdia
• Graças ao peristaltismo, o indivíduo
pode ficar de cabeça para baixo e,
mesmo assim, os alimentos chegarão
ao estômago. Entra em acção um
mecanismo para fechar a laringe,
evitando que o alimento penetre nas
vias respiratórias.
• Depois, quando os esfíncteres
esofágicos, superior e inferior (cárdia)
se relaxam, permitem a passagem do
alimento para o interior do estômago,
impedindo o transito contrário ou seja
o refluxo.
• O alimento então entra no estômago, que tem três
funções mecânicas básicas.
A
A primeira
primeira como reservatório do alimento , função
realizada pela parte superior do estômago que
relaxa a sua musculatura e aumenta a sua
capacidade.
A
A segunda
segunda função é realizada pela parte inferior do
A
A segunda
segunda função é realizada pela parte inferior do
estômago misturando os alimentos com os sucos
digestivo produzidos pelo estômago.
E finalmente a
a terceira
terceira é a de libertar os alimentos
(esvaziamento gástrico) , já parcialmente digeridos
para o intestino delgado. (Este processo ocorre
lentamente).
Um músculo circular,
que existe na parte
inferior, (
( Piloro
Piloro )
)
permite ao estômago
guardar quase um litro
guardar quase um litro
e meio de comida,
possibilitando que não
se tenha que ingerir
alimento
constantemente.
A porção superior
ou duodeno tem a
forma de
ferradura e
INTESTINO DELGADO
INTESTINO DELGADO :
:
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6
6 m
m de
de comprimento
comprimento
por
por 4
4 cm
cm de
de diâmetro
diâmetro e pode ser dividido em três regiões:
duodeno
duodeno (cerca
(cerca de
de 25
25 cm)
cm) ,
, jejuno
jejuno (cerca
(cerca de
de 5
5,
,5
5 mts
mts)
) e
e íleo
íleo (cerca
(cerca de
de 1
1,
,5
5
mts
mts)
).
.
ferradura e
compreende o
piloro, esfíncter
muscular da parte
inferior do
estômago pela
qual este esvazia
o seu conteúdo no
intestino.
Duodeno
Jejuno
Ileo
A digestão do quimo
quimo ocorre predominantemente no
duodeno e nas primeiras porções do jejuno.
No duodeno atua também o suco pancreático, produzido
pelo pâncreas, que contém diversas enzimas digestivas.
• Os sais biliares têm
Outra secreção que actua no duodeno é a bile, produzida
no fígado e armazenada na vesícula biliar. O pH da bile
oscila entre 8,0 e 8,5 (alcalino ).
BILE
BILE
• Os sais biliares têm
ação detergente,
emulsionando as
gorduras
(fragmentando as suas
gotas em milhares de
microgotículas).
• • A superfície interna, ou mucosa, dessas
regiões, apresenta, além grandes dobras,
milhões de pequenas dobras (chamadas
vilosidades ); um traçado que aumenta a
superfície de absorção intestinal.
• • As membranas das próprias células do
• • As membranas das próprias células do
epitélio intestinal apresentam, por sua vez,
pequenas dobras microscópicas denominadas
microvilosidades. O intestino delgado também
absorve a água ingerida, os iões e as
vitaminas.
• Os nutrientes absorvidos
pelos vasos sanguíneos do
intestino passam ao
fígado para serem
distribuídos pelo resto do
organismo.
• Os produtos da digestão
• Os produtos da digestão
de gorduras
(principalmente glicerol e
ácidos gordos isolados)
chegam ao sangue sem
passar pelo fígado, como
ocorre com outros
nutrientes.
•
• INTESTINO GROSSO
INTESTINO GROSSO :
:
É o local de absorção de água,
tanto a ingerida quanto a das
secreções digestivas e sais
minerais.
Uma pessoa bebe cerca de 1,5
litros de líquidos por dia, que se
une a cerca 8 ou 9 litros de água
une a cerca 8 ou 9 litros de água
das secreções.
Glândulas da mucosa do intestino
grosso segregam muco, que
lubrifica as fezes, facilitando o seu
trânsito e eliminação pelo ânus.
Mede cerca de 1,5
mts de
comprimento e
divide-se em
ceco, cólon
ceco, cólon
ascendente,
ascendente,
cólon transverso,
cólon transverso,
cólon
cólon
descendente,
descendente,
Intestino Grosso
Intestino Grosso
Figado
descendente,
descendente,
cólon sigmóide e
cólon sigmóide e
recto.
recto.
A saída do recto
chama-se ânus e
é fechada por um
músculo que o
rodeia, o esfíncter
anal.
Ânus
Ceco
Transverso
Sigmóide
Cólon
descendente
Cólon
Ascendente
• Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso.
O seu trabalho consiste em dissolver os restos alimentícios não
assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o
organismo contra bactérias estranhas, geradoras de
enfermidades.
As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas
nem absorvidas, contribuindo com uma percentagem significativa
para a massa fecal.
Como retêm água, a sua presença torna as fezes macias e fáceis
de serem eliminadas.
O intestino grosso não possui vilosidades nem segrega sucos
digestivos, normalmente só absorve água, em quantidade
bastante consideráveis. Como o intestino grosso absorve muita
água, o conteúdo intestinal condensa-se até formar detritos
inúteis, que são evacuados.
O que são nutrientes?
• São substâncias
que compõem os
alimentos e que o
alimentos e que o
organismo
necessita para
viver, para manter
a saúde e
executar as suas
atividades.
Nutrientes
• fornecem energia para
trabalhar, praticar
desportos, para o
funcionamento dos
órgãos;
funcionamento dos
órgãos;
• materiais para
promover crescimento,
cicatrização de feridas,
substituição de células
envelhecidas, etc.
As necessidades
alimentares
• Todos os dias o organismo humano sofre,
pelo seu funcionamento, uma perda
considerável de matéria: 2800g de água
(1300g eliminados por via urinária, 500g pela
(1300g eliminados por via urinária, 500g pela
transpiração, 500g pelas fezes e as restantes
500g pelos pulmões); mais de 30g de sais
minerais; 920g de dióxido de carbono; 16g de
azoto.
Os Nutrientes são:
Proteínas, Carboidratos, Gorduras,
Água, Vitaminas e Minerais.
Proteínas



“construtoras” (tijolos) 


músculos,
ossos, pele, células do sangue, enzimas,
anticorpos, hormonas).



 Ajuda a cicatrizar ferimentos e renovar
as células envelhecidas.
as células envelhecidas.
Fontes: Origem animal: carnes (vaca, frango,
porco, peixe), miúdos (fígado, coração), ovo, leite
derivados (queijo, coalhada, iogurte, requeijão
Origem vegetal: feijão, lentilha, fava, ervilha,
soja, grão-de-bico.
Fontes Proteicas
Proteínas
• As proteínas constituem 50% ou mais do peso seco
(extraída a água) das células.
• Há uma enorme variedade delas nos seres vivos e
cada uma é constituída por unidades básicas mais
São os constituintes básicos da vida: O seu nome deriva da palavra grega proteios, que significa em primeiro
lugar. Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de
70% da pele e 90% do sangue seco. Mesmo nos vegetais as proteínas estão presentes.
cada uma é constituída por unidades básicas mais
simples – os aminoácidos. Estes são apenas cerca
de 20 a 23 e agrupam-se segundo um número e
uma ordem que vai dar origem às diversas
proteínas. Os mesmos aminoácidos ordenados de
formas diferentes dão origem a proteínas
diferentes.
Aminoácidos
• As proteínas dos alimentos fornecem ao organismo
aminoácidos para que ele forme as suas próprias
proteínas, indispensáveis ao crescimento e à renovação
dos tecidos.
• Existem oito aminoácidos essenciais, que são
indispensáveis, mas que o organismo não pode sintetizar
Existem oito aminoácidos essenciais, que são
indispensáveis, mas que o organismo não pode sintetizar
• É necessário comer diariamente alimentos que os
possuam em quantidades e proporções adaptadas às
necessidades vitais. Como as proteínas não estão isoladas
nos alimentos, é necessário combinar fontes de
alimentação proteica de valor diverso, que se completem:
metade de origem vegetal e metade de origem animal.
Aminoácidos essenciais
lisina
treonina
fenilalanina
fenilalanina
leucina
valina
isoleucina
metionina
triptofano
Aminoácidos não essenciais
Aminoácidos não essenciais
alanina arginina
asparagina ácido aspartico
cisteína cistina
cisteína cistina
glicina hidroxiprolina
prolina serina
tirosina ornitina
ác. glutâmico glutamina
Água
• Todos os seres vivos podem viver sem
alimentos por um período relativamente
prolongado, mas não vivem sem água.
• Funções:
• Funções:
• 


 transporte, digestão, absorção dos
nutrientes e eliminação dos resíduos.
• 


 temperatura do corpo
• 


 fluidos do organismo (lubrificante das
articulações e amortecedor para os órgãos
contra choques).
Fontes de água:
 Líquidos (sumos, chás, leite)
 alimentos, principalmente
frutas e vegetais
Vitaminas
Vitaminas
micronutrientes
micronutrientes
essenciais para as
essenciais para as
diversas reacções
diversas reacções
metabólicas do
metabólicas do
organismo.
organismo.
Presentes em todas as reações químicas do nosso corpo.
Participam da formação dos ossos e tecidos.
Previnem certos tipos de cancro e evitam o envelhecimento.
Vitaminas
• As vitaminas são substâncias complexas que atuam
em pequenas quantidades, mas indispensáveis à
vida. O organismo não as fabrica, de modo que têm
de ser fornecidas pelos alimentos, e não são
intersubstituíveis.
intersubstituíveis.
• Podem ser lipossolúveis (solúveis nas gorduras) e
hidrossolúveis (solúveis na água). Geralmente
designam-se por letras do alfabeto.
Vitaminas Lipossolúveis
Vitaminas Hidrossolúveis
Minerais
 Participam de todas as reações químicas do organismo.



 Alguns minerais estão envolvidos no



 Alguns minerais estão envolvidos no
processo de crescimento.
Como o corpo não é capaz de
produzi-los, devem ser obtidos
através da grande variedade
de alimentos em que estão presentes.
Principais
minerais
cálcio
fósforo
ferro
sódio
sódio
potássio
magnésio
manganês
flúor
iodo
cobre
zinco
Necessidades em minerais
Carboidratos
• São alimentos energéticos, que fornecem energia
para o movimento do corpo, afim de executar
trabalhos e viver normalmente (funcionamento do
coração, pulmões).
• Fontes: açúcar; doces, amido,
• encontrado no arroz, milho,
farinhas, pães, biscoitos,
• batatas, fibras.
•
•
Cerca de 60% da energia precisa deve ser proveniente de glícidos, especialmente dos
polissacarídeos, dependendo essa quantidade dos gastos energéticos de cada um.
Glicogénio – substância de reserva nos animais:
Amido – substância de reserva nos vegetais;
Celulose – constituída por grande parte das fibras vegetais
Glícidos ( Glicose )
Glícidos ( Glicose )
Lipídios
São um grupo heterogéneo de compostos, que incluem os óleos e gorduras normais, ceras e
componentes semelhantes encontrados em alimentos de origem animal e vegetal.
Lipídios = Gorduras
 Fornecem uma fonte concentrada de energia, que pode
ser armazenada.
 Oferecem sabor, aroma e textura aos alimentos.
 Oferecem sabor, aroma e textura aos alimentos.
 Mantêm a temperatura do corpo, pois funcionam como
isolante térmico.
 Auxíliam no transporte e na absorção de vitaminas A, D, K
e E.
 Também protegem os nervos e órgãos internos (como
estômago erins) contra choques e lesões.
Fontes alimentares:
 Gema de ovo, carnes
gordurosas (vitela, porco, pele
de frango, miúdos de animais),
frutos do mar, mortadela,
salame, linguiça, salsicha,
bacon, natas, manteiga, queijos
Lipídios
Lipídios =
= Gorduras
Gorduras
salame, linguiça, salsicha,
bacon, natas, manteiga, queijos
(parmesão,provolone),leite
integral, cacau, coco, de
amêndoa e de coco.
  Óleos, azeites,
manteiga, margarina.
Colesterol...
É um tipo de lipídio muito importante na constituição das membranas citoplasmáticas
de células animais.
 Nosso organismo necessita de colesterol para a fabricação das membranas celulares
e dos hormônios esteróides como a testosterona, estrógeno e progesterona.
 Porém... atualmente a fama do colesterol tem sido associada a doenças
 Porém... atualmente a fama do colesterol tem sido associada a doenças
cardiovasculares, como o infarto do coração...
Parte do colesterol que necessitamos é produzida no fígado e
outra parte necessita ser adquirido na alimentação.
As fibras
As fibras podem ter origem vegetal e animal, têm a importante função de participarem na
sustentação dos tecidos e são indispensáveis no processo digestivo, como captadoras da água
no intestino, estimulando a defecação, ou controlando os níveis de lípidos.
Os efeitos de uma alimentação rica em
fibras são:
• Alongamento do tempo de mastigação e
melhor ensalivação;
• Alongamento do tempo de digestão no
estômago e intestino delgado;
• Aceleração do esvaziamento biliar e
• Aceleração do esvaziamento biliar e
englobamento de sais biliares;
• Atraso da absorção de glicose, ácidos gordos e
ácidos aminados;
• Sequestro de minerais;
• Aumento de volume e fluidez das fezes;
• Aceleração do trânsito intestinal
Dieta Adequada
Manter peso saudável
sem excesso calórico
AMDR / DRIs adultos
AMDR / DRIs adultos
Proteínas - 10 a 35%
Lipídios - 20 a 35%
Glicídios - 45 a 65%
IOM, 2005
Dieta Adequada
Alimentação variada
Dieta rica em vegetais, frutas e grãos
IOM, 2005
Dieta rica em vegetais, frutas e grãos
Açúcar com moderação
≤ 10% calorias
Dieta Adequada
Sal/Na com moderação - ≤ 6g/dia
Álcool com moderação
Homem - até 2 doses/dia
IOM, 2005
Homem - até 2 doses/dia
Mulher - 1 dose/dia
Associação com exercício físico
mínimo 30 min na maioria dos dias da semana
• Existem vários tipos, segundo cada país
• Enfoca: variedade, balanceamento e moderação
• Estabelecimento de grupos alimentares:
• pães e cereais; carnes e leguminosas; leite e derivados;
hortaliças; frutas; açúcares e gorduras ou leguminosas
como grupo à parte
Pirâmide Alimentar
como grupo à parte
• Padronização de número de porções e do tamanho de cada
porção
• Facilita cada indivíduo montar sua própria pirâmide
• Porção por grupo etário ou estado fisiológico
• Brasil em discussão o suo da americana ou brasileira
Pirâmide Alimentar adaptada para Brasil
Philippi et al., 1999
Dieta Normal - Balanceada
Substância, que pode ser um alimento ou
parte do alimento, que fornece um benefício
medicinal e/ou para a saúde, incluindo a
Alimento Funcional
medicinal e/ou para a saúde, incluindo a
prevenção e tratamento de doenças
Dietary Supplement Health and Education Act, 1994
Alimentos com Alegações de Propriedade Funcional e ou
de Saúde
Alimentos com
Alegações
Ômega 3 Fibras
Alimentares
Licopeno
Luteína Alegações
Luteína
Carotenóides
Probióticos e Prebióticos
Proteína da Soja
MS/BRASIL/ANVISA, RE 287/2005
Alimentos funcionais não curam doenças
Apresentam componentes ativos capazes de
Apresentam componentes ativos capazes de
prevenir doenças ou reduzir o risco de certas
doenças
Salgado, 2007
Desnutrição
• Ingestão de
quantidades
insuficientes de
alimentos ricos em
proteínas e/ou
energéticos a ponto
proteínas e/ou
energéticos a ponto
de suprir as
necessidades do
organismo.
Desnutrição
• Alimentação pobre;
• Pouca variação
• Fraca, irritadiça, desanimada
• Uma má nutrição pode levar:
abortos, crianças prematuras,
crescimento e
desenvolvimento
crescimento e
desenvolvimento
comprometido, diminuição a
resistência as infecções,
mortalidade infantil elevada,
mal aproveitamento escolar,
má formação física, baixa
produtividade,
envelhecimento precoce e
morte prematura.
Desnutrição
DESNUTRIÇÃO/ INFECÇÃO
Desnutrição
Dismineralização
óssea
Débito urinário
Débito cardíaco
Queda das
defesas
Prod hormônios
e enzimas
Capacidade
absortiva
Desnutrição
Desnutrição
Depressão
apatia
óssea
Força respiratória Perda de massa
muscular
Alt. SI
Alt. Ly T
infecção
SBNPE: proposta para tratamento de desn. Hospitalar no
Brasil: SP, 1997.
E o excesso ?
• Obesidade
• AVC
• Hipertensão
• Doenças
• Doenças
cardiovasculares
• Diabetes
• Cárie
Obesidade
maior problema de saúde da atualidade
genética e nutrição
irregular
Sedentarismo
Dislipidemia
Nutrição Enteral
NUTRIÇÃO ENTERAL
Paciente que deve ser infundida a dieta
Todo aquele paciente que possuem o trato digestório integro,
associado a uma ingesta oral abaixo de 60% do GEB (gasto
energético basal).
Paciente que não deve ser
infundida a dieta
1- Obstrução intestinal completa
2- Obstrução intestinal incompleta
3- Íleo paralítico
4- Pós-operatório imediato
5- Hemorragias digestivas
6- Casos em que o estimulo das vias biliares deve ser
evitado, devido aos casos de pancreatite
7 – Diarréia incoercível
Contra indicação relativa é o fato de pacientes com refluxo
gastresofágicos importantes.
Sondagem Gastrointestinal
• É a instalação de um cateter de plástico flexível, curto ou
longo,dentro do estômago ou intestino delgado
• Inserção nasal ou oral
• Via oral – lesões na região nasal, passagem de tubo muito
• Via oral – lesões na região nasal, passagem de tubo muito
calibroso e suspeita de lesão de base de crânio
• Necessário nos pctes em que a ingesta oral for insuficiente ou
contra indicada mas que possuem funcionamento adequado
do trato gastrointestinal
• Escolha da via – condições do paciente (tipo de dieta e
material disponível)
Sondagem Gástrica
• Sonda curta até o estômago
• Levin (Levine), Salem ou gástrico simples
•
• DESCOMPRESSÃO
DESCOMPRESSÃO e alimentação
• Risco de aspiração do conteúdo gástrico para os
• Risco de aspiração do conteúdo gástrico para os
pulmões!!!!
• NUNCA posicionar em Trendelemburg
• Aparecimento de esofagite de refluxo associado ao uso
prolongado de sondas gástricas – Acima de 48 horas
• Aumenta risco de Sinusite após 72 horas
Sondagem Entérica
• São de pequeno calibre
• Feitos de material de excelente tolerância biológica e elevada
flexibilidade
• Melhor aceitação – tempo prolongado, permite ingestão
concomitante de dieta oral
concomitante de dieta oral
• Descompressão e ALIMENTAÇÃO – Sonda de Dobbhoff
• Progressão da sonda – DLD e DD alto (45° a 60°)
• Menor incidência de complicações
– Reduzem o refluxo gastroesofágico, a regurgitação, a sialorréia, a irritação
das mucosas e as necroses nasais
Sondagem Gastrointestinal
• Manter sempre Fowler ou semi-fowler – evitar DD
• Obstrução por resíduos - lavagem da sonda com água após cada administração de
dieta
• Suspeita de ou deslocamento visível – Comunicar ao Enfermeiro plantonista
– Tensão;
– Movimentação do pcte;
– Tosse;
– Tosse;
– Procedimento de aspiração;
– Pcte tenta retirar;
• Higiene Oral e Nasal – impedir a formação de lesões na boca e nariz;
• Mobilização – movimentos giratórios leves e freqüentes podem prevenir
compressões sobre a pele, mucosa e cartilagem
• Registro criterioso de todo liquido (dieta, água, medicamentos) administrado e
drenado – evitar déficit e excesso de volume
Gastrostomia
• Procedimento cirúrgico com o objetivo de administrar líquidos
ou alimentos diretamente a nível gástrico.
• Nutrição enteral por mais de 6 semanas (42d)
• Nasoenteral não pode ser utilizada devido à obstrução do
esôfago, traumas de face ou de cavidade oral
esôfago, traumas de face ou de cavidade oral
• Pctes comatosos com grande risco de aspiração
• Para descompressão após cirurgias do aparelho gastrointestinal
quando existe contra-indicação para uso de SNG
• Endoscopia percutânea
Gastrostomia
• Complicações
– Infecciosas – lesões na pele até abcessos na
parede abdominal
– Eritema, edema, drenagem purulenta, odor forte
– Eritema, edema, drenagem purulenta, odor forte
e dor no local de inserção do tubo – febre
– Refluxo gastroesofágico
Jejunostomia
• Pode ser utilizada para:
– Drenagem de secreções gástricas
– Descompressão
– Administração de alimentos quando houver
– Administração de alimentos quando houver
impedimento por situações gástricas (fístulas,
trauma, tumores, refluxo gastroesofágico)
• Cuidados assemelham-se aos cuidados com
gastrostomias
NUTRIÇÃO ENTERAL
Dieta
1- Industrializada: Completa, menor risco de
contaminação, mais balanceada. (S.fechado)
Dieta
2- Modular: Montada com módulos (latas) de
alimentos, porem com risco de contaminação
presente (S. aberto)
3- Artesanal: Montada com alimentos, carne,
ovos, manteiga, etc… (S.aberto)
Nutrição Enteral
Administração
1-Gravitacional
A administração da dieta por gotejamento gravitacional, sem uso de bomba de
infusão, sendo o gotejamento controlado manualmente(gotas por minuto).
OBSTRUÇÃO
95
2-Intermitente
É administrado um determinado volume em determinado período de tempo,
conforme prescrição médica, podendo a administração ser feita com o uso de
Bomba de Infusão (BI) ou gravitacional
Ex.: 250 ml de 4 em 4 horas, correr em 2 horas = 125 ml/hora
Nutrição Enteral
3- Contínua
A infusão consiste na administração de determinado volume por um
período determinado de tempo (20 horas), sendo necessário
período determinado de tempo (20 horas), sendo necessário
ocorrer pausa fisiológica das 24:00 as 04:00.
A administração da NE contínua pode ser feita gravitacional ou BI,
sendo preconizado o uso de BI, para melhor controle da infusão.
Ex.: 90ml/h com pausa das 24:00 as 04:00.
Nutrição Enteral
Refluxo Gástrico
Refluxo gastroesofágico: É o retorno da alimentação do estomago para vias aéreas e sua
aspiração
Produz uma BCP aspirativa que na maioria dos casos pela gravidade do quadro clinico do
paciente pode colaborar com o óbito.
Deve-se quantificar o refluxo conforme o tipo de administração da dieta e em todos,
quando a quantidade de liquido de NE aspirado for igual ou superior a 50% do injetado,
suspendemos a infusão por 2 horas e revemos o refluxo.
97
Refluxo Gástrico
Na administração intermitente
Deve ser observado antes de se infundir a dieta , sendo que o volume do refluxo nunca
poderá ser maior do que 50% (metade) do volume que será infundido.
Na dieta continua
A cada 6 horas, deve-se parar a infusão, lavar a SNE com 20 ml de água filtrada,
aguardar 15 minutos e aspirar o refluxo (que nunca deverá ser maior do que 50% do
volume infundido por hora).
Considerações a respeito da administração
de dietas
• Dietas gástricas e dietas
entéricas
• BIC e equipo azul
• Recipiente que acondiciona a
dieta e o equipo de infusão –
troca a cada 24 horas
dieta e o equipo de infusão –
troca a cada 24 horas
• Ocorrência de diarréia:
– Contaminação da dieta,
intolerância a lactose, efeito
colateral de algum medicamento,
concentração da dieta,
administração de grandes
volumes em tempos curtos e
fatores que podem prejudicar a
capacidade de absorção do
intestino
NUTRIÇÃO ENTERAL
Cuidados na instalação da dieta
- Ao receber o frasco, observar tipo de dieta prescrita, integridade da embalagem e
aspecto;
- Agitar o frasco antes de administrá-la para homogeneizar a dieta;
- Observar presença de corpo estranho;
- Não expor o frasco a incidência de luz solar direta ou fonte de calor;
- Não expor o frasco a incidência de luz solar direta ou fonte de calor;
- Lavar as mãos;
- Calçar luvas de procedimento;
- Ao instalar a dieta, verificar identificação do paciente, volume e periodicidade da
administração;
- Controlar rigorosamente a infusão através de BI;
- Checar na prescrição médica o horário de instalação;
- A dieta e o equipo usado para instalação tem validade de 24 horas(identificar com data e
horário da instalação)
NUTRIÇÃO ENTERAL
Cuidados de enferm age m c om o pa ciente
• Manter paciente e m d ecúbi to elevado 30º a 45 º gra us sem pre qu e estiver r ecebendo d ieta e nteral;
• A s onda deverá ser fixad a no rosto do paciente sem tracionar a asa do nariz utilizando fita adesiva
hipoa lérgica (micropo re);
• Lava r SNE c om 30ml de água filtrada antes e após a
admi nistração da d ieta e de me dicamentos;
• Higienização frequente das narinas com cotone tes
umidificados com águ a ou va selina líquid a;
• Higiene oral através de escov ações, espátulas ou co m o
uso d e soluções anti-sépticas;
uso d e soluções anti-sépticas;
• Trocar fi xação d a sond a diariamente, p referencialmente após o b anho ;
• Ao manipular o paciente ( ban ho, troca), interromper infusão da d ieta (para r a bo mb a);
• Incentivar alimentação V O semp re que prescrito e ano tar quantidad e da inges ta;
• Ob servar e ano tar rigorosam ente refluxo gástrico c onforme prescrição mé dica e comuni car o
enferme iro chefe se e ste estiver ma ior do qu e o p rescrito;
• Ob servar e ano tar ri gorosam ente núm ero, aspecto do vômito, caso ocorrer e comuni car enfermei ro
chefe.
• Ob servar e ano tar rigorosam ente núm ero, qu antidade e aspecto da s evacuações;
• Ob servar anormalidades com a SN E (tr acionad a, enrrolada n a boca, ob strução)
OBS.: Caso oco rra obstruç ão da sonda ou dúv idas qu anto a prescrição da N E, comunicar o enfermeiro che fe.
Nutrição Parenteral
• A terapia nutricional parenteral (TNP) é indicada para prevenir ou tratar a
desnutrição em pacientes que não apresentam funcionamento adequado
do trato gastrointestinal e que não podem receber alimentação por via
oral ou enteral.
• Sua administração nunca deve ser de emergência: antes de receber a TNP,
o paciente precisa estar hemodinamicamente estável, ou seja, a circulação
o paciente precisa estar hemodinamicamente estável, ou seja, a circulação
sangüínea deve estar funcionando normalmente.
• A via de administração é parenteral, ou seja, através de veia (circulação
sangüínea).
• Pode ser Parcial (NPP – veia periférica) ou Total (NPT – veia central)
• Deve ser retirada do refrigerador antes da infusão e só deve ser instalada
quando atingir temperatura ambiente.
• Caso a solução termine antes do tempo ou necessite ser interrompida,
instalar SG 10% e monitorar a glicemia a cada 4-6 horas.
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  • 1. Assistência de Enfermagem: Noções de Nutrição e Dietética Noções de Nutrição e Dietética Enfa. Esp. Renata Romualdo Setembro/2012
  • 2. • O Sistema digestivo ou (digestório) é composto de uma série de órgãos tubulares interligados formando num único tubo que se estende desde a boca até o ânus. • Recobrindo este tubo há um tipo de "pele" SISTEMA DIGESTIVO SISTEMA DIGESTIVO • Recobrindo este tubo há um tipo de "pele" chamado de mucosa. • Na cavidade oral (boca) , estômago e intestino delgado a mucosa contem pequenas glândulas que produzem líquidos específicos utilizados na digestão dos alimentos.
  • 3.
  • 4. • Existem dois órgãos digestivos, o fígado e o pâncreas, que também produzem líquidos utilizados na digestão , Bile e Suco pancretático, estes líquidos chegam ao intestino delgado através de pequenos tubos. • Outros sistemas apresentam um importante papel no funcionamento do aparelho digestivo como o sistema nervoso e o sistema circulatório.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Os alimentos na forma como são ingeridos, não podem ser aproveitados pelas células. Porque a digestão é tão Porque a digestão é tão importante? importante? Devem primeiro ser transformados em pequenas moléculas de nutrientes antes de serem absorvidos no sangue e levados às células para sua nutrição e reprodução. Este processo chama-se de digestão digestão. .
  • 8. FASES DA DIGESTÃO Antes do contacto do alimento com a mucosa bocal, um simples pensamento, visão ou um pensamento, visão ou um aroma apelativos, estimulam a secreção de saliva e sucos gástricos 1. Fase Psíquica ou pré digestiva 1. Fase Psíquica ou pré digestiva 2. Fase gustativa 2. Fase gustativa 3. Fase gastrointestinal 3. Fase gastrointestinal
  • 9. A digestão ocorre através da mistura dos alimentos, com os sucos enzimáticos, através do trato digestivo e a decomposição química de grandes moléculas desses alimentos para pequenas moléculas. Como é digerido o alimento? Como é digerido o alimento? Inicia-se na cavidade oral através da mastigação e completa-se no intestino delgado. O processo químico é diferente para cada tipo de alimento.
  • 10. • Os órgãos digestivos tubulares contêm músculos que possibilitam dar movimento às suas paredes. Este movimento (peristalse) pode impulsionar e O Trânsito dos alimentos através do O Trânsito dos alimentos através do tubo digestivo tubo digestivo Este movimento (peristalse) pode impulsionar e emulsionar (misturar) os alimentos com os sucos digestivos. • O movimento peristáltico é como uma onda do mar , promovendo uma área estreitada que empurra o alimento para baixo até o final do órgão.
  • 11. • O primeiro movimento é o da deglutição. • • Apesar de podermos controlar quando engolimos alguma DEGLUTIÇÃO DEGLUTIÇÃO • • Apesar de podermos controlar quando engolimos alguma coisa, a partir desse momento há uma reação de movimentos involuntários em cadeia, controlados pelo sistema nervoso.
  • 12. A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, BOCA BOCA : : dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação.
  • 13. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos fragmentos, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.
  • 14. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direcção à garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: (A), amargo (B), azedo ou ácido (C) salgado (D), doce. Da sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície • • A língua A língua : : tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogénea.
  • 15. A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a segregar saliva, que contém a enzima ptialina ou amilase salivar, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogénio), reduzindo-os em • • As glândulas salivares As glândulas salivares glicogénio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três tipos de glândulas salivares lançam a sua secreção na cavidade bucal; parótida, submandibular e sublingual
  • 16. O esófago é o órgão ao qual os alimentos são impulsionados após a deglutição. Comunica desde a cavidade oral ao estômago. A sua única função é transportar o alimento ao estômago. Ao nível da junção do esófago com o estômago , há uma estrutura valvular que permanece fechada entre os dois órgãos ( Cárdia ) . Com a aproximação do alimento esta válvula abre-se permitindo a passagem do alimento ao estômago.
  • 18. • Graças ao peristaltismo, o indivíduo pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, os alimentos chegarão ao estômago. Entra em acção um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias. • Depois, quando os esfíncteres esofágicos, superior e inferior (cárdia) se relaxam, permitem a passagem do alimento para o interior do estômago, impedindo o transito contrário ou seja o refluxo.
  • 19.
  • 20. • O alimento então entra no estômago, que tem três funções mecânicas básicas. A A primeira primeira como reservatório do alimento , função realizada pela parte superior do estômago que relaxa a sua musculatura e aumenta a sua capacidade. A A segunda segunda função é realizada pela parte inferior do A A segunda segunda função é realizada pela parte inferior do estômago misturando os alimentos com os sucos digestivo produzidos pelo estômago. E finalmente a a terceira terceira é a de libertar os alimentos (esvaziamento gástrico) , já parcialmente digeridos para o intestino delgado. (Este processo ocorre lentamente).
  • 21. Um músculo circular, que existe na parte inferior, ( ( Piloro Piloro ) ) permite ao estômago guardar quase um litro guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se tenha que ingerir alimento constantemente.
  • 22. A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura e INTESTINO DELGADO INTESTINO DELGADO : : O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 6 m m de de comprimento comprimento por por 4 4 cm cm de de diâmetro diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno duodeno (cerca (cerca de de 25 25 cm) cm) , , jejuno jejuno (cerca (cerca de de 5 5, ,5 5 mts mts) ) e e íleo íleo (cerca (cerca de de 1 1, ,5 5 mts mts) ). . ferradura e compreende o piloro, esfíncter muscular da parte inferior do estômago pela qual este esvazia o seu conteúdo no intestino. Duodeno Jejuno Ileo
  • 23. A digestão do quimo quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contém diversas enzimas digestivas.
  • 24. • Os sais biliares têm Outra secreção que actua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5 (alcalino ). BILE BILE • Os sais biliares têm ação detergente, emulsionando as gorduras (fragmentando as suas gotas em milhares de microgotículas).
  • 25. • • A superfície interna, ou mucosa, dessas regiões, apresenta, além grandes dobras, milhões de pequenas dobras (chamadas vilosidades ); um traçado que aumenta a superfície de absorção intestinal. • • As membranas das próprias células do • • As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, pequenas dobras microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os iões e as vitaminas.
  • 26.
  • 27. • Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino passam ao fígado para serem distribuídos pelo resto do organismo. • Os produtos da digestão • Os produtos da digestão de gorduras (principalmente glicerol e ácidos gordos isolados) chegam ao sangue sem passar pelo fígado, como ocorre com outros nutrientes.
  • 28. • • INTESTINO GROSSO INTESTINO GROSSO : : É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas e sais minerais. Uma pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a cerca 8 ou 9 litros de água une a cerca 8 ou 9 litros de água das secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso segregam muco, que lubrifica as fezes, facilitando o seu trânsito e eliminação pelo ânus.
  • 29. Mede cerca de 1,5 mts de comprimento e divide-se em ceco, cólon ceco, cólon ascendente, ascendente, cólon transverso, cólon transverso, cólon cólon descendente, descendente, Intestino Grosso Intestino Grosso Figado descendente, descendente, cólon sigmóide e cólon sigmóide e recto. recto. A saída do recto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal. Ânus Ceco Transverso Sigmóide Cólon descendente Cólon Ascendente
  • 30. • Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. O seu trabalho consiste em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades. As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas, contribuindo com uma percentagem significativa para a massa fecal. Como retêm água, a sua presença torna as fezes macias e fáceis de serem eliminadas. O intestino grosso não possui vilosidades nem segrega sucos digestivos, normalmente só absorve água, em quantidade bastante consideráveis. Como o intestino grosso absorve muita água, o conteúdo intestinal condensa-se até formar detritos inúteis, que são evacuados.
  • 31. O que são nutrientes? • São substâncias que compõem os alimentos e que o alimentos e que o organismo necessita para viver, para manter a saúde e executar as suas atividades.
  • 32. Nutrientes • fornecem energia para trabalhar, praticar desportos, para o funcionamento dos órgãos; funcionamento dos órgãos; • materiais para promover crescimento, cicatrização de feridas, substituição de células envelhecidas, etc.
  • 33. As necessidades alimentares • Todos os dias o organismo humano sofre, pelo seu funcionamento, uma perda considerável de matéria: 2800g de água (1300g eliminados por via urinária, 500g pela (1300g eliminados por via urinária, 500g pela transpiração, 500g pelas fezes e as restantes 500g pelos pulmões); mais de 30g de sais minerais; 920g de dióxido de carbono; 16g de azoto.
  • 34.
  • 35. Os Nutrientes são: Proteínas, Carboidratos, Gorduras, Água, Vitaminas e Minerais.
  • 36. Proteínas “construtoras” (tijolos) músculos, ossos, pele, células do sangue, enzimas, anticorpos, hormonas). Ajuda a cicatrizar ferimentos e renovar as células envelhecidas. as células envelhecidas. Fontes: Origem animal: carnes (vaca, frango, porco, peixe), miúdos (fígado, coração), ovo, leite derivados (queijo, coalhada, iogurte, requeijão Origem vegetal: feijão, lentilha, fava, ervilha, soja, grão-de-bico.
  • 38. Proteínas • As proteínas constituem 50% ou mais do peso seco (extraída a água) das células. • Há uma enorme variedade delas nos seres vivos e cada uma é constituída por unidades básicas mais São os constituintes básicos da vida: O seu nome deriva da palavra grega proteios, que significa em primeiro lugar. Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco. Mesmo nos vegetais as proteínas estão presentes. cada uma é constituída por unidades básicas mais simples – os aminoácidos. Estes são apenas cerca de 20 a 23 e agrupam-se segundo um número e uma ordem que vai dar origem às diversas proteínas. Os mesmos aminoácidos ordenados de formas diferentes dão origem a proteínas diferentes.
  • 39. Aminoácidos • As proteínas dos alimentos fornecem ao organismo aminoácidos para que ele forme as suas próprias proteínas, indispensáveis ao crescimento e à renovação dos tecidos. • Existem oito aminoácidos essenciais, que são indispensáveis, mas que o organismo não pode sintetizar Existem oito aminoácidos essenciais, que são indispensáveis, mas que o organismo não pode sintetizar • É necessário comer diariamente alimentos que os possuam em quantidades e proporções adaptadas às necessidades vitais. Como as proteínas não estão isoladas nos alimentos, é necessário combinar fontes de alimentação proteica de valor diverso, que se completem: metade de origem vegetal e metade de origem animal.
  • 41. Aminoácidos não essenciais Aminoácidos não essenciais alanina arginina asparagina ácido aspartico cisteína cistina cisteína cistina glicina hidroxiprolina prolina serina tirosina ornitina ác. glutâmico glutamina
  • 42. Água • Todos os seres vivos podem viver sem alimentos por um período relativamente prolongado, mas não vivem sem água. • Funções: • Funções: • transporte, digestão, absorção dos nutrientes e eliminação dos resíduos. • temperatura do corpo • fluidos do organismo (lubrificante das articulações e amortecedor para os órgãos contra choques).
  • 43. Fontes de água: Líquidos (sumos, chás, leite) alimentos, principalmente frutas e vegetais
  • 44. Vitaminas Vitaminas micronutrientes micronutrientes essenciais para as essenciais para as diversas reacções diversas reacções metabólicas do metabólicas do organismo. organismo. Presentes em todas as reações químicas do nosso corpo. Participam da formação dos ossos e tecidos. Previnem certos tipos de cancro e evitam o envelhecimento.
  • 45. Vitaminas • As vitaminas são substâncias complexas que atuam em pequenas quantidades, mas indispensáveis à vida. O organismo não as fabrica, de modo que têm de ser fornecidas pelos alimentos, e não são intersubstituíveis. intersubstituíveis. • Podem ser lipossolúveis (solúveis nas gorduras) e hidrossolúveis (solúveis na água). Geralmente designam-se por letras do alfabeto.
  • 48. Minerais Participam de todas as reações químicas do organismo. Alguns minerais estão envolvidos no Alguns minerais estão envolvidos no processo de crescimento. Como o corpo não é capaz de produzi-los, devem ser obtidos através da grande variedade de alimentos em que estão presentes.
  • 51. Carboidratos • São alimentos energéticos, que fornecem energia para o movimento do corpo, afim de executar trabalhos e viver normalmente (funcionamento do coração, pulmões). • Fontes: açúcar; doces, amido, • encontrado no arroz, milho, farinhas, pães, biscoitos, • batatas, fibras. • •
  • 52. Cerca de 60% da energia precisa deve ser proveniente de glícidos, especialmente dos polissacarídeos, dependendo essa quantidade dos gastos energéticos de cada um. Glicogénio – substância de reserva nos animais: Amido – substância de reserva nos vegetais; Celulose – constituída por grande parte das fibras vegetais Glícidos ( Glicose ) Glícidos ( Glicose )
  • 53. Lipídios São um grupo heterogéneo de compostos, que incluem os óleos e gorduras normais, ceras e componentes semelhantes encontrados em alimentos de origem animal e vegetal.
  • 54. Lipídios = Gorduras  Fornecem uma fonte concentrada de energia, que pode ser armazenada.  Oferecem sabor, aroma e textura aos alimentos.  Oferecem sabor, aroma e textura aos alimentos.  Mantêm a temperatura do corpo, pois funcionam como isolante térmico.  Auxíliam no transporte e na absorção de vitaminas A, D, K e E.  Também protegem os nervos e órgãos internos (como estômago erins) contra choques e lesões.
  • 55. Fontes alimentares: Gema de ovo, carnes gordurosas (vitela, porco, pele de frango, miúdos de animais), frutos do mar, mortadela, salame, linguiça, salsicha, bacon, natas, manteiga, queijos Lipídios Lipídios = = Gorduras Gorduras salame, linguiça, salsicha, bacon, natas, manteiga, queijos (parmesão,provolone),leite integral, cacau, coco, de amêndoa e de coco.  Óleos, azeites, manteiga, margarina.
  • 56. Colesterol... É um tipo de lipídio muito importante na constituição das membranas citoplasmáticas de células animais. Nosso organismo necessita de colesterol para a fabricação das membranas celulares e dos hormônios esteróides como a testosterona, estrógeno e progesterona. Porém... atualmente a fama do colesterol tem sido associada a doenças Porém... atualmente a fama do colesterol tem sido associada a doenças cardiovasculares, como o infarto do coração... Parte do colesterol que necessitamos é produzida no fígado e outra parte necessita ser adquirido na alimentação.
  • 57. As fibras As fibras podem ter origem vegetal e animal, têm a importante função de participarem na sustentação dos tecidos e são indispensáveis no processo digestivo, como captadoras da água no intestino, estimulando a defecação, ou controlando os níveis de lípidos.
  • 58. Os efeitos de uma alimentação rica em fibras são: • Alongamento do tempo de mastigação e melhor ensalivação; • Alongamento do tempo de digestão no estômago e intestino delgado; • Aceleração do esvaziamento biliar e • Aceleração do esvaziamento biliar e englobamento de sais biliares; • Atraso da absorção de glicose, ácidos gordos e ácidos aminados; • Sequestro de minerais; • Aumento de volume e fluidez das fezes; • Aceleração do trânsito intestinal
  • 59. Dieta Adequada Manter peso saudável sem excesso calórico AMDR / DRIs adultos AMDR / DRIs adultos Proteínas - 10 a 35% Lipídios - 20 a 35% Glicídios - 45 a 65% IOM, 2005
  • 60. Dieta Adequada Alimentação variada Dieta rica em vegetais, frutas e grãos IOM, 2005 Dieta rica em vegetais, frutas e grãos Açúcar com moderação ≤ 10% calorias
  • 61. Dieta Adequada Sal/Na com moderação - ≤ 6g/dia Álcool com moderação Homem - até 2 doses/dia IOM, 2005 Homem - até 2 doses/dia Mulher - 1 dose/dia Associação com exercício físico mínimo 30 min na maioria dos dias da semana
  • 62. • Existem vários tipos, segundo cada país • Enfoca: variedade, balanceamento e moderação • Estabelecimento de grupos alimentares: • pães e cereais; carnes e leguminosas; leite e derivados; hortaliças; frutas; açúcares e gorduras ou leguminosas como grupo à parte Pirâmide Alimentar como grupo à parte • Padronização de número de porções e do tamanho de cada porção • Facilita cada indivíduo montar sua própria pirâmide • Porção por grupo etário ou estado fisiológico • Brasil em discussão o suo da americana ou brasileira
  • 63. Pirâmide Alimentar adaptada para Brasil Philippi et al., 1999
  • 64. Dieta Normal - Balanceada
  • 65. Substância, que pode ser um alimento ou parte do alimento, que fornece um benefício medicinal e/ou para a saúde, incluindo a Alimento Funcional medicinal e/ou para a saúde, incluindo a prevenção e tratamento de doenças Dietary Supplement Health and Education Act, 1994
  • 66. Alimentos com Alegações de Propriedade Funcional e ou de Saúde Alimentos com Alegações Ômega 3 Fibras Alimentares Licopeno Luteína Alegações Luteína Carotenóides Probióticos e Prebióticos Proteína da Soja MS/BRASIL/ANVISA, RE 287/2005
  • 67. Alimentos funcionais não curam doenças Apresentam componentes ativos capazes de Apresentam componentes ativos capazes de prevenir doenças ou reduzir o risco de certas doenças Salgado, 2007
  • 68. Desnutrição • Ingestão de quantidades insuficientes de alimentos ricos em proteínas e/ou energéticos a ponto proteínas e/ou energéticos a ponto de suprir as necessidades do organismo.
  • 69. Desnutrição • Alimentação pobre; • Pouca variação • Fraca, irritadiça, desanimada • Uma má nutrição pode levar: abortos, crianças prematuras, crescimento e desenvolvimento crescimento e desenvolvimento comprometido, diminuição a resistência as infecções, mortalidade infantil elevada, mal aproveitamento escolar, má formação física, baixa produtividade, envelhecimento precoce e morte prematura.
  • 70. Desnutrição DESNUTRIÇÃO/ INFECÇÃO Desnutrição Dismineralização óssea Débito urinário Débito cardíaco Queda das defesas Prod hormônios e enzimas Capacidade absortiva Desnutrição Desnutrição Depressão apatia óssea Força respiratória Perda de massa muscular Alt. SI Alt. Ly T infecção SBNPE: proposta para tratamento de desn. Hospitalar no Brasil: SP, 1997.
  • 71. E o excesso ? • Obesidade • AVC • Hipertensão • Doenças • Doenças cardiovasculares • Diabetes • Cárie
  • 72. Obesidade maior problema de saúde da atualidade genética e nutrição irregular Sedentarismo Dislipidemia
  • 74. NUTRIÇÃO ENTERAL Paciente que deve ser infundida a dieta Todo aquele paciente que possuem o trato digestório integro, associado a uma ingesta oral abaixo de 60% do GEB (gasto energético basal). Paciente que não deve ser infundida a dieta 1- Obstrução intestinal completa 2- Obstrução intestinal incompleta 3- Íleo paralítico 4- Pós-operatório imediato 5- Hemorragias digestivas 6- Casos em que o estimulo das vias biliares deve ser evitado, devido aos casos de pancreatite 7 – Diarréia incoercível Contra indicação relativa é o fato de pacientes com refluxo gastresofágicos importantes.
  • 75. Sondagem Gastrointestinal • É a instalação de um cateter de plástico flexível, curto ou longo,dentro do estômago ou intestino delgado • Inserção nasal ou oral • Via oral – lesões na região nasal, passagem de tubo muito • Via oral – lesões na região nasal, passagem de tubo muito calibroso e suspeita de lesão de base de crânio • Necessário nos pctes em que a ingesta oral for insuficiente ou contra indicada mas que possuem funcionamento adequado do trato gastrointestinal • Escolha da via – condições do paciente (tipo de dieta e material disponível)
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79. Sondagem Gástrica • Sonda curta até o estômago • Levin (Levine), Salem ou gástrico simples • • DESCOMPRESSÃO DESCOMPRESSÃO e alimentação • Risco de aspiração do conteúdo gástrico para os • Risco de aspiração do conteúdo gástrico para os pulmões!!!! • NUNCA posicionar em Trendelemburg • Aparecimento de esofagite de refluxo associado ao uso prolongado de sondas gástricas – Acima de 48 horas • Aumenta risco de Sinusite após 72 horas
  • 80.
  • 81.
  • 82. Sondagem Entérica • São de pequeno calibre • Feitos de material de excelente tolerância biológica e elevada flexibilidade • Melhor aceitação – tempo prolongado, permite ingestão concomitante de dieta oral concomitante de dieta oral • Descompressão e ALIMENTAÇÃO – Sonda de Dobbhoff • Progressão da sonda – DLD e DD alto (45° a 60°) • Menor incidência de complicações – Reduzem o refluxo gastroesofágico, a regurgitação, a sialorréia, a irritação das mucosas e as necroses nasais
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86. Sondagem Gastrointestinal • Manter sempre Fowler ou semi-fowler – evitar DD • Obstrução por resíduos - lavagem da sonda com água após cada administração de dieta • Suspeita de ou deslocamento visível – Comunicar ao Enfermeiro plantonista – Tensão; – Movimentação do pcte; – Tosse; – Tosse; – Procedimento de aspiração; – Pcte tenta retirar; • Higiene Oral e Nasal – impedir a formação de lesões na boca e nariz; • Mobilização – movimentos giratórios leves e freqüentes podem prevenir compressões sobre a pele, mucosa e cartilagem • Registro criterioso de todo liquido (dieta, água, medicamentos) administrado e drenado – evitar déficit e excesso de volume
  • 87. Gastrostomia • Procedimento cirúrgico com o objetivo de administrar líquidos ou alimentos diretamente a nível gástrico. • Nutrição enteral por mais de 6 semanas (42d) • Nasoenteral não pode ser utilizada devido à obstrução do esôfago, traumas de face ou de cavidade oral esôfago, traumas de face ou de cavidade oral • Pctes comatosos com grande risco de aspiração • Para descompressão após cirurgias do aparelho gastrointestinal quando existe contra-indicação para uso de SNG • Endoscopia percutânea
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91. Gastrostomia • Complicações – Infecciosas – lesões na pele até abcessos na parede abdominal – Eritema, edema, drenagem purulenta, odor forte – Eritema, edema, drenagem purulenta, odor forte e dor no local de inserção do tubo – febre – Refluxo gastroesofágico
  • 92. Jejunostomia • Pode ser utilizada para: – Drenagem de secreções gástricas – Descompressão – Administração de alimentos quando houver – Administração de alimentos quando houver impedimento por situações gástricas (fístulas, trauma, tumores, refluxo gastroesofágico) • Cuidados assemelham-se aos cuidados com gastrostomias
  • 93.
  • 94. NUTRIÇÃO ENTERAL Dieta 1- Industrializada: Completa, menor risco de contaminação, mais balanceada. (S.fechado) Dieta 2- Modular: Montada com módulos (latas) de alimentos, porem com risco de contaminação presente (S. aberto) 3- Artesanal: Montada com alimentos, carne, ovos, manteiga, etc… (S.aberto)
  • 95. Nutrição Enteral Administração 1-Gravitacional A administração da dieta por gotejamento gravitacional, sem uso de bomba de infusão, sendo o gotejamento controlado manualmente(gotas por minuto). OBSTRUÇÃO 95 2-Intermitente É administrado um determinado volume em determinado período de tempo, conforme prescrição médica, podendo a administração ser feita com o uso de Bomba de Infusão (BI) ou gravitacional Ex.: 250 ml de 4 em 4 horas, correr em 2 horas = 125 ml/hora
  • 96. Nutrição Enteral 3- Contínua A infusão consiste na administração de determinado volume por um período determinado de tempo (20 horas), sendo necessário período determinado de tempo (20 horas), sendo necessário ocorrer pausa fisiológica das 24:00 as 04:00. A administração da NE contínua pode ser feita gravitacional ou BI, sendo preconizado o uso de BI, para melhor controle da infusão. Ex.: 90ml/h com pausa das 24:00 as 04:00.
  • 97. Nutrição Enteral Refluxo Gástrico Refluxo gastroesofágico: É o retorno da alimentação do estomago para vias aéreas e sua aspiração Produz uma BCP aspirativa que na maioria dos casos pela gravidade do quadro clinico do paciente pode colaborar com o óbito. Deve-se quantificar o refluxo conforme o tipo de administração da dieta e em todos, quando a quantidade de liquido de NE aspirado for igual ou superior a 50% do injetado, suspendemos a infusão por 2 horas e revemos o refluxo. 97 Refluxo Gástrico Na administração intermitente Deve ser observado antes de se infundir a dieta , sendo que o volume do refluxo nunca poderá ser maior do que 50% (metade) do volume que será infundido. Na dieta continua A cada 6 horas, deve-se parar a infusão, lavar a SNE com 20 ml de água filtrada, aguardar 15 minutos e aspirar o refluxo (que nunca deverá ser maior do que 50% do volume infundido por hora).
  • 98. Considerações a respeito da administração de dietas • Dietas gástricas e dietas entéricas • BIC e equipo azul • Recipiente que acondiciona a dieta e o equipo de infusão – troca a cada 24 horas dieta e o equipo de infusão – troca a cada 24 horas • Ocorrência de diarréia: – Contaminação da dieta, intolerância a lactose, efeito colateral de algum medicamento, concentração da dieta, administração de grandes volumes em tempos curtos e fatores que podem prejudicar a capacidade de absorção do intestino
  • 99. NUTRIÇÃO ENTERAL Cuidados na instalação da dieta - Ao receber o frasco, observar tipo de dieta prescrita, integridade da embalagem e aspecto; - Agitar o frasco antes de administrá-la para homogeneizar a dieta; - Observar presença de corpo estranho; - Não expor o frasco a incidência de luz solar direta ou fonte de calor; - Não expor o frasco a incidência de luz solar direta ou fonte de calor; - Lavar as mãos; - Calçar luvas de procedimento; - Ao instalar a dieta, verificar identificação do paciente, volume e periodicidade da administração; - Controlar rigorosamente a infusão através de BI; - Checar na prescrição médica o horário de instalação; - A dieta e o equipo usado para instalação tem validade de 24 horas(identificar com data e horário da instalação)
  • 100. NUTRIÇÃO ENTERAL Cuidados de enferm age m c om o pa ciente • Manter paciente e m d ecúbi to elevado 30º a 45 º gra us sem pre qu e estiver r ecebendo d ieta e nteral; • A s onda deverá ser fixad a no rosto do paciente sem tracionar a asa do nariz utilizando fita adesiva hipoa lérgica (micropo re); • Lava r SNE c om 30ml de água filtrada antes e após a admi nistração da d ieta e de me dicamentos; • Higienização frequente das narinas com cotone tes umidificados com águ a ou va selina líquid a; • Higiene oral através de escov ações, espátulas ou co m o uso d e soluções anti-sépticas; uso d e soluções anti-sépticas; • Trocar fi xação d a sond a diariamente, p referencialmente após o b anho ; • Ao manipular o paciente ( ban ho, troca), interromper infusão da d ieta (para r a bo mb a); • Incentivar alimentação V O semp re que prescrito e ano tar quantidad e da inges ta; • Ob servar e ano tar rigorosam ente refluxo gástrico c onforme prescrição mé dica e comuni car o enferme iro chefe se e ste estiver ma ior do qu e o p rescrito; • Ob servar e ano tar ri gorosam ente núm ero, aspecto do vômito, caso ocorrer e comuni car enfermei ro chefe. • Ob servar e ano tar rigorosam ente núm ero, qu antidade e aspecto da s evacuações; • Ob servar anormalidades com a SN E (tr acionad a, enrrolada n a boca, ob strução) OBS.: Caso oco rra obstruç ão da sonda ou dúv idas qu anto a prescrição da N E, comunicar o enfermeiro che fe.
  • 101. Nutrição Parenteral • A terapia nutricional parenteral (TNP) é indicada para prevenir ou tratar a desnutrição em pacientes que não apresentam funcionamento adequado do trato gastrointestinal e que não podem receber alimentação por via oral ou enteral. • Sua administração nunca deve ser de emergência: antes de receber a TNP, o paciente precisa estar hemodinamicamente estável, ou seja, a circulação o paciente precisa estar hemodinamicamente estável, ou seja, a circulação sangüínea deve estar funcionando normalmente. • A via de administração é parenteral, ou seja, através de veia (circulação sangüínea). • Pode ser Parcial (NPP – veia periférica) ou Total (NPT – veia central) • Deve ser retirada do refrigerador antes da infusão e só deve ser instalada quando atingir temperatura ambiente. • Caso a solução termine antes do tempo ou necessite ser interrompida, instalar SG 10% e monitorar a glicemia a cada 4-6 horas.