O documento descreve os procedimentos de posicionamento para radiografias de tórax, incluindo anatomia, posições comuns e especiais, e critérios de qualidade. As posições comuns incluem PA, perfil esquerdo, AP em decúbito dorsal e decúbito lateral. Posições especiais como oblíquas anteriores e posteriores também são descritas.
3. A anatomia radiográfica do tórax é divida em três seções:
•caixa torácica,
•sistema respiratório
•mediastino.
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4. ANATOMIA
• A CAIXA TORÁCICA fornece uma estrutura de proteção.
• Esterno tem três divisões.
• Manúbrio, corpo, processo xifoide.
• Duas Clavículas
• Duas Escápulas
• 12 pares de costelas que circundam o tórax.
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5. Sistema respiratório - A respiração consiste na troca de substâncias
gasosas entre o ar que respiramos e a corrente sanguínea.
• Faringe
• Traqueia
• Brônquios; Bronquíolos; Alvéolos
• Pulmões.
• Diafragma formato de cúpula,
músculo primário da inspiração.
• Cada metade do diafragma denomina-
se hemicúpula; hemidiafragma.
(“hemi” significa metade).
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15. Movimentos
respiratórios
Inspiração
A entrada de ar nos pulmões, a inspiração, dá-se pela contração da
musculatura diafragma e dos músculos intercostais (músculos que
estão entre as costelas).
Expiração
Em seguida ocorre a saída de ar dos pulmões, a expiração,
acontece o relaxamento da musculatura do diafragma e dos
músculos intercostais, eleva-se o diafragma e as costelas abaixam,
diminuindo assim o volume da caixa torácica, expulsando o ar dos
pulmões.
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18. GRAU DE
INSPIRAÇÃO
• •Identificar e contar os pares
de costelas.
• (O 1º e 2º pares são os mais
difíceis de localizar.)
• •Inspirar da maneira mais
profunda possível e então prender
a respiração de modo a aerar os
pulmões por completo.
• (Fazer uma segunda inspiração
profunda antes de prender a
respiração permite uma inspiração
ainda mais profunda)
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19. • Observar o grau de
deslocamento
do diafragma para baixo
através da contagem dos
pares de costelas
projetadas acima
das cúpulas do
diafragma.
• Uma regra geral para a
média dos adultos
é “mostrar” um mínimo
de dez costelas no tórax
em PA ideal.
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20. POSICIONAMENTOS DE ROTINA - TÓRAX
• INDICAÇÕES CLÍNICAS (P/ Posição Ortostática)
• •Derrames pleurais
• •Pneumotórax
• •Atelectasia e sinais de infecção.
• ROTINA BÁSICA TÓRAX
• •PA (Posteroanterior)
• •Perfil Esquerdo
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36. POSICIONAMENTOS DE ROTINA ESPECIAIS
PARA TÓRAX
• AP em decúbito dorsal ou reclinado (semiereta)
• Decúbito lateral
• Apicolordótica
• Oblíqua anterior e posterior
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FATORES TÉCNICOS:
• DFR mínima − 183 cm (se possível)
• Tamanho do RI – 35 × 43 cm (14 × 17
polegadas),
longitudinal
• Grade
• Sistemas analógicos ou digitais –
faixa de 100 a 125 kV
• Identificar (D.D ou Semiereto) e
RI
identificando o lado Direito.
Indicações Clínicas
•Esta incidência irá mostrar lesões envolvendo
os pulmões, o diafragma e o mediastino.
AP EM D.DORSAL ou
RECLINADO (semiereto)
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RC
• RC angulado no sentido caudal para ficar
perpendicular ao eixo longitudinal do
esterno (geralmente requer ± 5° de
angulação caudal a fim de evitar que as
clavículas obscureçam os ápices)
• RC no nível da T7, 8 a 10 cm (3 a 4
polegadas) abaixo da incisura jugular.
RESPIRAÇÃO
• A exposição é realizada no final da
segunda inspiração profunda.
PROTEÇÃO
• Proteger tecidos radiossensíveis fora da
região de interesse.
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CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
ANATOMIA DEMONSTRADA
• São observados ambos os pulmões, dos ápices até
os seios costofrênicos e a traqueia, preenchida por
ar, do nível da T1 para baixo. • As sombras hilares,
o coração, os grandes vasos e a caixa torácica são
evidenciados.
POSIÇÃO
• Queixo suficientemente elevado para impedir sua
superposição sobre os ápices. • Rotação anterior
dos ombros o suficiente para impedir a
das escápulas nos campos
superposição
pulmonares.
EXPOSIÇÃO
• Sem artefato de movimento, evidenciado pelos
contornos bem definidos das costelas, diafragma,
e da silhueta cardíaca. • Contraste com ampla
escala de tons de cinza objetivando a visualização
da fina trama vascular nos pulmões.
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AP – DECÚBITO LATERAL
(Método de Laurell)
FATORES TÉCNICOS:
• DFR mínima − 183 cm
• Tamanho do RI – 35 × 43 cm (14 ×
posicionando
transversalmente (em relação à
posição do paciente)
• Grade
• Sistemas analógicos ou digitais –
faixa de 110 a 125 kV
• Identificar como “decúbito”
Indicações Clínicas
• Pequenos derrames pleurais são
demonstrados pela presença de níveis
hidroaéreos no espaço pleural.
•Pequenas quantidades de ar na
cavidade pleural podem indicar um possível
pneumotórax.
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POSICIONAMENTO DO
PACIENTE
• Coxim radiotransparente abaixo do paciente.
• Paciente deitado sobre o lado direito no decúbito
lateral direito ou sobre o lado esquerdo no decúbito
lateral esquerdo.
• Queixo do paciente erguido e ambos os braços
erguidos acima da cabeça para não haver
superposição sobre o campo pulmonar; as costas do
paciente firmemente apoiadas contra o RI; maca
travada para impedir que o paciente se mova para
frente e sofra uma queda; travesseiro sob a cabeça.
• Joelhos levemente fletidos e plano coronal paralelo
ao RI sem rotação do corpo.
POSIÇÃO DA PARTE
• Ajustar a altura do RI centralizando o ponto central
do tórax em relação ao RI.
• Ajustar o paciente e a maca para centralizar o plano
mediossagital e a T7 no RC.
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OBSERVAÇÕES
• Identificar corretamente o lado com um D ou E
com o objetivo de indicar qual lado do tórax
está para baixo.
• Em caso de suspeita de líquido na cavidade pleural
(derrame pleural), o lado suspeito deve estar para
baixo. Não cortar este lado do tórax. do corpo do
paciente. Este indicador deve ser colocado nA
identificação deve marcar o lado esquerdo ou
direitoo RI antes da exposição.
• Para a avaliação de possíveis pequenas quantidades
de ar na cavidade pleural (pneumotórax), o lado
afetado deve ficar para cima, com cuidado para não
cortar este lado do tórax.
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RC
• RC horizontal, direcionado para o centro
da RI, no nível da T7. Um feixe
horizontal deve ser usado para mostrar
níveis hidroaéreos ou pneumotórax.
RESPIRAÇÃO
final da
• A exposição é realizada no
segunda inspiração profunda.
PROTEÇÃO
• Proteger tecidos radiossensíveis fora
da região de interesse.
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ANATOMIA DEMONSTRADA
• Pulmões totalmente visualizados, incluindo ápices,
os dois seios costofrênicos e as duas bordas
laterais das costelas.
POSIÇÃO
• Sem rotação, a distância entre a coluna vertebral e
as bordas laterais das costelas em ambos os lados
deve ser igual. • Os braços não devem estar
superpostos aos campos pulmonares superiores.
EXPOSIÇÃO
• Sem movimentação; deve haver definição do
diafragma, costelas, bordas cardíacas e trama
pulmonar. • Exposição ideal, com visualização
parcial de vértebras e costelas através da sombra
cardíaca.
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POSIÇÃO
OBLÍQUA
Posições oblíquas do tórax, abdome ou pelve são definidas pela
parte mais próxima ao RI ou pela parte do corpo pela qual o RC sai.
Posições oblíquas posteriores direita e esquerda (OPD e OPE)
• Descreve as posições oblíquas específicas no qual o lado
posterior esquerdo ou direito do corpo está próximo ao RI.
Obs: Também podem ser referidas como incidências
oblíquas AP, pois o RC entra numa superfície anterior e sai
posteriormente.
Posições oblíqua anterior direita e esquerda (OAD e OAE)
• Esses termos se referem às posições oblíquas nas quais o
lado anterior direito ou esquerdo do corpo está próximo ao
RI, e pode estar em posição ereta ou recumbente. Obs:
Também podem ser descritas como incidências oblíquas PA,
se a posição de esclarecimento for incluída, tais como as
posições OAD ou OAE.
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TÓRAX: OBLÍQUAS ANTERIORES e POSTERIORES
(OAD e OAE)
FATORES TÉCNICOS:
• DFR mínima − 183 cm
• Tamanho do RI – 35 × 43 cm (14 ×
17 polegadas), longitudinal
• Grade
• Sistemas analógicos ou digitais –
faixa de 110 a 125 kV
Indicações Clínicas
•Investigar patologia envolvendo os campos
pulmonares, traqueia e estruturas do mediastino.
• Determinar o tamanho e os contornos do coração
e grandes vasos.
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RC
• RC perpendicular, direcionado ao nível
da T7 (8 a 10 cm abaixo do nível da
proeminência vertebral).
RESPIRAÇÃO
• A exposição é realizada no
segunda inspiração profunda.
PROTEÇÃO
• Proteger tecidos radiossensíveis fora
da região de interesse.
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Observação
Nas oblíquas anteriores, o lado de interesse geralmente é
o lado mais distante do RI. Assim, a OAD proporciona a
melhor visualização do pulmão esquerdo.
Certos posicionamentos para estudos do coração e dos
grandes vasos requerem posições oblíquas com um
aumento na rotação do tórax de 45° a 60°.
Uma rotação menor (15° a 20°) pode ser valiosa para
melhor visualização das várias áreas pulmonares no caso
de uma possível doença pulmonar.
Exceção
As oblíquas posteriores ortostáticas ou em decúbito
podem ser realizadas se o paciente não consegue ficar
em pé para obter oblíquas anteriores ou outras incidências
necessárias.
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ANATOMIA
DEMONSTRADA
• Ambos os pulmões devem ser incluídos dos ápices
até os seios costofrênicos. • Traqueia cheia de ar,
grandes vasos e contornos cardíacos são mais bem
visualizados na posição OAE a 60 graus.
POSIÇÃO
• Na rotação de 45 graus, a distância da margem
externa das costelas até a coluna vertebral no lado
mais afastado do RI deve ter aproximadamente
duas vezes a distância do lado mais próximo ao RI. RC
centralizado no nível da T7.
EXPOSIÇÃO
• Sem movimentação; os contornos do diafragma e
do coração devem aparecer bem definidos.
Exposição e contraste ótimos ideais para a
contornos das costelas, com exceção das áreas
superpostas ao coração.
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TÓRAX: OBLÍQUAS ANTERIORES e POSTERIORES
(OPD e OPE)
FATORES TÉCNICOS:
• DFR mínima − 183 cm
• Tamanho do RI – 35 × 43 cm (14 ×
17 polegadas), longitudinal
• Grade
• Sistemas analógicos ou digitais –
faixa de 110 a 125 kV
Indicações Clínicas
• Investigar patologia envolvendo os campos
pulmonares, traqueia e estruturas do mediastino.
• Determinar o tamanho e os contornos do
coração e grandes vasos.
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POSICIONAMENTO DO
PACIENTE
• Paciente ereto, rodado 45 graus com a
superfície posterior do ombro direito
apoiada contra o RI para a OPD e vice versa.
• O braço mais próximo do RI deve ficar
levantado e apoiado na cabeça; o outro
braço fica apoiado no quadril com a palma
da mão para fora.
• Paciente olhando para frente.
POSIÇÃO DA PARTE
• Borda superior do RI cerca de 2 cm acima da
proeminência vertebral.
• Tórax centralizado em relação ao RC e ao RI
Posicionamento do Paciente
(em Decúbito)
•Caso o paciente não possa ficar de
pé ou sentar, é possível fazer as
incidências oblíquas posteriores na
mesa.
•Colocar suportes embaixo da cabeça
do paciente e elevando também
quadril e ombros.