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PRÁTICAS MÉDICAS I


Exame aparelho cardíaco e
   vascular periférico
  Prof. Maria de Lourdes Lima,
        Nivaldo Filgueiras,
          Renata Britto,
         Tatiana Galvão
Avaliação dos pulsos arteriais:
       1)Frequência.

           2)Ritmo.
           - regular
           - irregular.
Avaliação dos pulsos arteriais,
3-Simetria. Percepção da amplitude
dos pulsos palpáveis em comparação
 com o mesmo pulso contralateral.
  4-Amplitude. amplitude normal,
      aumentada ou reduzida.
EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR

• Periférico
   – Palpar pulsos

• Exame do precórdio
   – Inspeção
   – Palpação
   – Ausculta
ROTEIRO
•   Pulso radial
•   Pulsos periféricos
•   Pulso venoso
•   Turgência jugular
•   Pressão arterial
•   Veias periféricas
•   Precórdio (exame do coração)
PULSO

• Impacto do sangue contra a parede
 arterial produzido pela contração
 ventricular
PULSOS PERIFÉRICOS
•   Avaliar (comparando as artérias homólogas):
     – presença ou ausência
     – amplitude (+/++++)
PULSOS PERIFÉRICOS
•   Avaliar (comparando as artérias homólogas):
     – presença ou ausência
     – amplitude (+/++++)

•   Examinar os pulsos:
     – Axilar
     – Braquial
     – Femoral
     – Poplíteo
     – Pedioso
     – Tibial posterior
Carotídeo
Entre a laringe e região anterolateral do
esternocleidomastoídeo.
Tibial Posterior
• Região retro-maleolar interna.
Pulso Pedioso
• Dorso do pé lateralmente ao tendão do
  extensor longo do hallux (para identificá-lo
  eleva-se o hallux).
Pulso Poplíteo
• Parte posterior da perna na altura do joelho.
Pulso Femoral
Distância média entre o tubérculo púbico e
a espinha ilíaca ântero-superior.
Pulso Braquial
Superfície medial do terço médio do braço, entre
os compartimentos musculares anterior e
posterior.
Pulso Radial
Parte de dentro do pulso.
Pulso Temporal
• A frente da orelha.
PULSO VENOSO
•   Posição confortável
•   Cabeça relaxada e voltada para o lado E.
•   Iluminação tangencial ao pescoço - melhorara percepção
•   A cama do paciente - ângulo de 45o
TURGÊNCIA JUGULAR
• É o enchimento persistente das veias
  jugulares quando se adota a posição semi-
  sentada (45°) ou sentada

• Traduz hipertensão venosa
PRECÓRDIO

•   Inspeção
•   Palpação
•   Percussão – valor limitado
•   Ausculta
PRECÓRDIO
                    Inspeção
• “Ictus cordis” choque da ponta – ventrículo
  esquerdo
• Batimento do ventrículo direito
• Impulsões sistólicas
• Abaulamentos (aneurisma /cardiomegalia)
PRECÓRDIO
                  Palpação
Pesquisa-se:
• Abaulamentos (aneurisma /cardiomegalia)
• Ictus Cordis (choque da ponta)
• Batimentos ou movimentos palpáveis
• Frêmito cardiovascular
ICTUS CORDIS
• Impulso apical ou choque da ponta → contato da porção
  anterior do VE com a parede torácica, durante a fase de
  contração do ciclo cardíaco

• O ictus pode ser percebido em cerca de 25% dos pacientes

• Pode ser observado com o paciente em posição supina, em
  decúbito dorsal ou lateral esquerdo.

• O decúbito lateral esquerdo - aproxima o coração da parede
  torácica
ICTUS CORDIS
                     Características

•   Localização (varia com o biótipo)
•   Extensão
•   Intensidade
•   Mobilidade
•   Freqüência
ICTUS CORDIS
                     Características

• Localização (varia com o biótipo)
• normolíneos – 4º espaço intercostal esquerdo, 6 a 10 cm
  da linha médio esternal.
• brevelíneos – 4º espaço intercostal esquerdo, a mais de 8
  cm da linha médio esternal.
• longilíneos – 5º espaço intercostal esquerdo, a menos de 8
  cm da linha médio esternal.
Descrição do Ictus Cordis
• Ictus cordis (normal)
  – Localização: 5° espaço intercostal esquerdo
    (EICE), na linha médio-clavicular (LMC)
  – Extensão: duas polpas digitais
  – Intensidade:impulsivo ou pouco impulsivo
ICTUS CORDIS
ICTUS CORDIS
Mobilidade:

• Normal: 1 - 2 cm com as mudanças de

 decúbito
ICTUS CORDIS
• Importância na semiotécnica cardiológica,
• Presença de cardiomegalia.
  –   deslocado para a esquerda
  –   Rebaixado
  –   estendendo-se por três ou mais espaços intercostais
  –   duração prolongada
Palpação
• Impulsão para-esternal
  – 2°, 3° e 4° dedos nos referidos espaços
    intercostais na região para-esternal esquerda
  – Quando presente denota hipertrofia de VD
• Frêmito: sensação táctil do fluxo - sopro
  – Localização
  – Situação no ciclo cardíaco (sistólico ou diastólico)
  – Intensidade
Frêmito Cardiovascular
• É a sensação tátil das vibrações
  produzidas no coração ou nos vasos.
  Correspondem aos sopros

• Características:
      Localização (focos)
      Situação no ciclo cardíaco (S/D)
      Intensidade (+ a ++++)
Ausculta Cardíaca
Normas:
• Ambiente silencioso e posição confortável
• Paciente em decúbito dorsal
• Tórax descoberto
• Médico à direita.
   – Variações: sentado inclinado para frente (base) / DLE
     (mitral) / em pé debruçado (hipofonese/base)
• Usar estetoscópio do tipo membrana-campânula:
      Membrana - sons de alta freqüência
      Campânula - B3 / B4 / ruflar (baixa freqüência)
AUSCUSTA CARDÍACA
Componentes e característica das bulhas

• B1 = M1T1

• B2 = A2 P2

• Bulhas Normofonéticas
          Fim da Sístole fecha-se a válvula Aórtica e
          HipofonéticasPulmonar =B2
          Hiperfonéticas
Precórdio
    Localização focos cardiacos



2º EICD                       2º EICE, linha
linha paraesternal D,         paraesternal E


                        ictus cordis

                        apêndice
                        xifóide
Bulhas
• Primeira bulha: B1 (TUM)
  – Fechamento da mitral e tricúspide
  – Coincide com íctus e pulso carotídeo
  – Melhor audível no foco mitral
• Segunda Bulha: B2 (TÁ)
  – Fechamento da aórtica e pulmonar
  – Desdobramento fisiológico em foco pulmonar
    na inspiração (TLÁ)
AUSCUSTA CARDÍACA
Componentes e característica das bulhas

• B1 = M1T1

• B2 = A2 P2

• Bulhas Normofonéticas
          Hipofonéticas a válvula mitral e
            Sístole fecha-se
                     tricúspide =B1
          Hiperfonéticas
Ritmo e freqüência cardíaca
• Normal:
  – Bulhas rítmicas, normofonéticas em dois
    tempos, sem sopros
  – 60 a 100 bpm
• Quando a FC está abaixo de 40 ou acima
  de 160bpm, há redução do fluxo sangüíneo
  em alguns órgãos
Arritmias cardíaca
• Taquicardia sinusal
  – FC >100bpm, B1 hiperfonética
• Bradicardia sinusal
  – FC < 60bpm, com alongamento do ciclo
    cardíaco
• Arritmia sinusal
  – Irregularidade na seqüência das bulhas, que
    ocorrem mais ou menos lentamente
  – Extra-sístole (ES)
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Práticas médicas cardiovasculares

  • 1. PRÁTICAS MÉDICAS I Exame aparelho cardíaco e vascular periférico Prof. Maria de Lourdes Lima, Nivaldo Filgueiras, Renata Britto, Tatiana Galvão
  • 2. Avaliação dos pulsos arteriais: 1)Frequência. 2)Ritmo. - regular - irregular.
  • 3. Avaliação dos pulsos arteriais, 3-Simetria. Percepção da amplitude dos pulsos palpáveis em comparação com o mesmo pulso contralateral. 4-Amplitude. amplitude normal, aumentada ou reduzida.
  • 4. EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR • Periférico – Palpar pulsos • Exame do precórdio – Inspeção – Palpação – Ausculta
  • 5. ROTEIRO • Pulso radial • Pulsos periféricos • Pulso venoso • Turgência jugular • Pressão arterial • Veias periféricas • Precórdio (exame do coração)
  • 6. PULSO • Impacto do sangue contra a parede arterial produzido pela contração ventricular
  • 7. PULSOS PERIFÉRICOS • Avaliar (comparando as artérias homólogas): – presença ou ausência – amplitude (+/++++)
  • 8. PULSOS PERIFÉRICOS • Avaliar (comparando as artérias homólogas): – presença ou ausência – amplitude (+/++++) • Examinar os pulsos: – Axilar – Braquial – Femoral – Poplíteo – Pedioso – Tibial posterior
  • 9. Carotídeo Entre a laringe e região anterolateral do esternocleidomastoídeo.
  • 10. Tibial Posterior • Região retro-maleolar interna.
  • 11. Pulso Pedioso • Dorso do pé lateralmente ao tendão do extensor longo do hallux (para identificá-lo eleva-se o hallux).
  • 12. Pulso Poplíteo • Parte posterior da perna na altura do joelho.
  • 13. Pulso Femoral Distância média entre o tubérculo púbico e a espinha ilíaca ântero-superior.
  • 14. Pulso Braquial Superfície medial do terço médio do braço, entre os compartimentos musculares anterior e posterior.
  • 15. Pulso Radial Parte de dentro do pulso.
  • 16. Pulso Temporal • A frente da orelha.
  • 17. PULSO VENOSO • Posição confortável • Cabeça relaxada e voltada para o lado E. • Iluminação tangencial ao pescoço - melhorara percepção • A cama do paciente - ângulo de 45o
  • 18. TURGÊNCIA JUGULAR • É o enchimento persistente das veias jugulares quando se adota a posição semi- sentada (45°) ou sentada • Traduz hipertensão venosa
  • 19. PRECÓRDIO • Inspeção • Palpação • Percussão – valor limitado • Ausculta
  • 20.
  • 21. PRECÓRDIO Inspeção • “Ictus cordis” choque da ponta – ventrículo esquerdo • Batimento do ventrículo direito • Impulsões sistólicas • Abaulamentos (aneurisma /cardiomegalia)
  • 22. PRECÓRDIO Palpação Pesquisa-se: • Abaulamentos (aneurisma /cardiomegalia) • Ictus Cordis (choque da ponta) • Batimentos ou movimentos palpáveis • Frêmito cardiovascular
  • 23. ICTUS CORDIS • Impulso apical ou choque da ponta → contato da porção anterior do VE com a parede torácica, durante a fase de contração do ciclo cardíaco • O ictus pode ser percebido em cerca de 25% dos pacientes • Pode ser observado com o paciente em posição supina, em decúbito dorsal ou lateral esquerdo. • O decúbito lateral esquerdo - aproxima o coração da parede torácica
  • 24. ICTUS CORDIS Características • Localização (varia com o biótipo) • Extensão • Intensidade • Mobilidade • Freqüência
  • 25. ICTUS CORDIS Características • Localização (varia com o biótipo) • normolíneos – 4º espaço intercostal esquerdo, 6 a 10 cm da linha médio esternal. • brevelíneos – 4º espaço intercostal esquerdo, a mais de 8 cm da linha médio esternal. • longilíneos – 5º espaço intercostal esquerdo, a menos de 8 cm da linha médio esternal.
  • 26. Descrição do Ictus Cordis • Ictus cordis (normal) – Localização: 5° espaço intercostal esquerdo (EICE), na linha médio-clavicular (LMC) – Extensão: duas polpas digitais – Intensidade:impulsivo ou pouco impulsivo
  • 28. ICTUS CORDIS Mobilidade: • Normal: 1 - 2 cm com as mudanças de decúbito
  • 29. ICTUS CORDIS • Importância na semiotécnica cardiológica, • Presença de cardiomegalia. – deslocado para a esquerda – Rebaixado – estendendo-se por três ou mais espaços intercostais – duração prolongada
  • 30. Palpação • Impulsão para-esternal – 2°, 3° e 4° dedos nos referidos espaços intercostais na região para-esternal esquerda – Quando presente denota hipertrofia de VD • Frêmito: sensação táctil do fluxo - sopro – Localização – Situação no ciclo cardíaco (sistólico ou diastólico) – Intensidade
  • 31. Frêmito Cardiovascular • É a sensação tátil das vibrações produzidas no coração ou nos vasos. Correspondem aos sopros • Características: Localização (focos) Situação no ciclo cardíaco (S/D) Intensidade (+ a ++++)
  • 32. Ausculta Cardíaca Normas: • Ambiente silencioso e posição confortável • Paciente em decúbito dorsal • Tórax descoberto • Médico à direita. – Variações: sentado inclinado para frente (base) / DLE (mitral) / em pé debruçado (hipofonese/base) • Usar estetoscópio do tipo membrana-campânula: Membrana - sons de alta freqüência Campânula - B3 / B4 / ruflar (baixa freqüência)
  • 33. AUSCUSTA CARDÍACA Componentes e característica das bulhas • B1 = M1T1 • B2 = A2 P2 • Bulhas Normofonéticas Fim da Sístole fecha-se a válvula Aórtica e HipofonéticasPulmonar =B2 Hiperfonéticas
  • 34. Precórdio Localização focos cardiacos 2º EICD 2º EICE, linha linha paraesternal D, paraesternal E ictus cordis apêndice xifóide
  • 35.
  • 36. Bulhas • Primeira bulha: B1 (TUM) – Fechamento da mitral e tricúspide – Coincide com íctus e pulso carotídeo – Melhor audível no foco mitral • Segunda Bulha: B2 (TÁ) – Fechamento da aórtica e pulmonar – Desdobramento fisiológico em foco pulmonar na inspiração (TLÁ)
  • 37. AUSCUSTA CARDÍACA Componentes e característica das bulhas • B1 = M1T1 • B2 = A2 P2 • Bulhas Normofonéticas Hipofonéticas a válvula mitral e Sístole fecha-se tricúspide =B1 Hiperfonéticas
  • 38. Ritmo e freqüência cardíaca • Normal: – Bulhas rítmicas, normofonéticas em dois tempos, sem sopros – 60 a 100 bpm • Quando a FC está abaixo de 40 ou acima de 160bpm, há redução do fluxo sangüíneo em alguns órgãos
  • 39. Arritmias cardíaca • Taquicardia sinusal – FC >100bpm, B1 hiperfonética • Bradicardia sinusal – FC < 60bpm, com alongamento do ciclo cardíaco • Arritmia sinusal – Irregularidade na seqüência das bulhas, que ocorrem mais ou menos lentamente – Extra-sístole (ES)