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Manejo das Hepatites Virais B e C, Sífilis e Coinfecções
Papel da Atenção Primária em Saúde
Eduardo Campos de Oliveira
Infectologista
DIVE
HRSJDHMG
Hospital Nereu Ramos
Florianópolis, 10 e 11 de agosto de 2015
1. PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO
HIV EM ADULTOS.
2. PCDT – TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV
3. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: NOTIFICAÇÃO DO HIV
HIV/AIDS
CARGA VIRAL E RISCO DE TRANSMISSÃO SEXUAL
Quinn TC, Wawer MJ, Sewankambo N, et al. Viral load and heterosexual transmission of
human immunodeficiency virus type 1. Rakai Project Study Group.
N Engl J Med 2000 Mar 30;342(13):921-9.
Tratamento e Prevenção
• Estudo HPTN 052: ensaio clínico randomizado - avaliar a transmissão
sexual do HIV entre casais sorodiscordantes
Randomi
zados
1.763
casais
CD4 entre
350 e 550 –
grupo
tratamento
precoce e
CD4 < 250 –
grupo
tratamento
tardio
Total: 39
transmis
sões
28
virologica
mente
vinculados
ao
parceiro
infectado
1 caso
no grupo
de
terapia
precoce
Redução
96% na
taxa de
transm.
grupo
tto:
CD4+
entre
350 e
550
células/
mm3
(Cohen et al, 2011).
(Donnell et al. 2010; Atia et al. 2009)
Pode-se considerar
TARV
Entretanto, com as evidências atualmente disponíveis, este risco
não está completamente eliminado.
CV sanguínea indetectável
Reduz o risco de transmissão sexual do HIV entre
casais heterossexuais sorodiscordantes.
Infecção pelo HIV e inflamação
crônica
• A infecção pelo HIV desencadeia alterações inflamatórias
durante todo o curso da infecção.
• Produção elevada de mediadores químicos pró-inflamatórios
– ativação de reação inflamatória.
• A população de LT-CD4+ é intensamente infectada e
destruída, ocasionando uma “quebra de barreira imune” ,
principalmente intestinal.
• A perda da imunidade local facilita a disseminação de
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sobremaneira para o processo de disfunção e ativação imune.
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES
TERAPEUTICAS
PCDT - HIV adultos - 2013
PCDT - HIV adultos - 2013
PCDT - HIV adultos - 2013
PCDT - HIV adultos - 2013
PCDT - HIV adultos - 2013
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PCDT - HIV adultos - 2013
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(cont.)
PCDT - HIV adultos - 2013
(cont.)
 Primeira linha de tratamento: terapia inicial
 combinações de três antirretrovirais:
 2 ITRN / ITRNt + 1 ITRNN
PCDT - HIV adultos - 2013
(cont.)
 Segunda linha de tratamento: impossibilidade
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 combinações de três antirretrovirais:
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 1ª opção de IP/r: LPV/r
 Alternativas:
PCDT - HIV adultos - 2013
(cont.)
Protocolo 2013
Risco cardiovascular: avaliação e prevenção
Escore de risco de Framingham
 Sexo M/F
 Idade
 PA
 Tabagismo
 Colesterol e HDL
MEDIDAS PREVENTIVAS
Princípios gerais da transmissão
vertical (TV) do HIV
a) Fatores virais
– carga viral e o risco de transmissão vertical do HIV.
– alguns estudos realizados na África sugerem que o
subtipo C esteja associado a um maior risco de
transmissão intraútero.
Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
Princípios gerais da transmissão
vertical (TV) do HIV
b) Fatores clínicos e imunológicos
– Imunodeficiência (doenças oportunistas)
– DST
– Coinfecções: hepatites virais, tuberculose
– CD4+ < 200 céls./mm3
Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes. 2010
Princípios gerais da transmissão
vertical (TV) do HIV
c) Fatores comportamentais:
– uso de drogas (dano vascular placentário)
– práticas sexuais desprotegidas (reinfecção pelo
HIV e aumento na carga viral), exposição a
variantes resistentes do vírus e a outras DST).
Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes. 2010
Princípios gerais da transmissão
vertical (TV) do HIV
d) Fatores obstétricos
– transmissão > no 3º trimestre.
– procedimentos invasivos ( amniocentese e cordocentese etc).
– tempo de ruptura das membranas amnióticas: quanto maior o
tempo maior será o risco de transmissão (> 4 horas).
– Fatores associados ao trabalho de parto:
• maior duração do trabalho de parto está associada a maior risco de
transmissão vertical do HIV.
• manobras invasivas (amniotomia, episiotomia e fórceps).
• via de parto: a cesárea eletiva reduz o risco.
Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes. 2010
Princípios gerais da transmissão
vertical (TV) do HIV
e) Fatores relacionados ao recém-nascido:
– A prematuridade e o baixo peso são fatores de
risco associados à transmissão vertical do HIV.
Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes. 2010
Princípios gerais da transmissão
vertical (TV) do HIV
f) Fatores relacionados ao aleitamento materno:
– associado a um risco adicional de 7 a 22% de
transmissão.
– infecção materna aguda: aumenta para 29%.
Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes. 2010
Aconselhamento e uso de testes
rápidos na gestação, parto e
puerpério
Rede Cegonha:
• realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco e acesso aos
resultados em tempo oportuno;
• no componente pré-natal estão previstos novos exames financiados pelo
Ministério da Saúde a partir da adesão à Rede Cegonha, dentre outros:
– Teste rápido de sífilis
– Teste rápido de HIV
No parto:
• Na admissão para o parto e puerpério imediato, nas seguintes situações:
– Gestante sem pré-natal;
– não testada durante o pré-natal;
– que não dispõe de resultado do teste (ou do registro do resultado no cartão de gestante);
– não testada e/ou sem resultado do segundo teste, no último trimestre de gestação;
– situação de risco acrescido, como, por exemplo: mulher soronegativa para o HIV que tenha
parceiro infectado; profissional do sexo; usuária de álcool e outras drogas; troca de parceiro
durante a gestação; ocorrência de uma DST durante a gestação, ou parceiro com DST.
FONTE: PORTARIA GM Nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011
Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
Tratamento antirretroviral na
gestação
• TARV está indicada para toda gestante infectada pelo
HIV, independente de critérios clínicos e
imunológicos.
• Não deverá ser suspensa após o parto, independente
do nível de CD4 no momento do início do
tratamento.
Tratamento antirretroviral na
gestação
OBJETIVOS:
• Suprimir a replicação viral de forma sustentada, prevenindo a
transmissão vertical e sexual do HIV;
• Reduzir o risco de progressão da doença, diminuindo a
morbidade e a mortalidade associadas ao HIV;
• Melhorar a qualidade de vida;
• Preservar e, quando possível, restaurar o sistema
imunológico;
• Evitar uso intermitente de antirretrovirais em diferentes
gestações;
• Promover proteção precoce, em relação a transmissão
vertical, em futuras gestações.
A genotipagem pré-tratamento está indicada para
todas as gestantes infectadas pelo HIV, de
forma a orientar o esquema terapêutico. Contudo,
ressalta-se que o início do tratamento não deve
ser retardado devido a não obtenção do resultado
desse exame.
Genotipagem pré tratamento
Profilaxia: TARV na gestação
Obs:
1- NVP é mais segura em gestantes com CD4 < 250 cel./mm3
Primeira linha de tratamento – Esquema ARV com
ITRNN
Esquema de terapia inicial – primeira linha de
tratamento
TDF + 3TC + EFZ (DFC)
Profilaxia: TARV na gestação
Obs:
1- ATV/r é a opção ao LPV
Segunda linha de tratamento – Esquema ARV com
IP/r
Esquema de terapia inicial – primeira linha de
tratamento
TDF + 3TC + LPV/r
Profilaxia: TARV na gestação
A terapia antirretroviral poderá ser iniciada na
gestante antes mesmo de se ter os resultados dos
exames de LT-CD4+ e carga viral, principalmente nos
casos de gestantes que iniciam tardiamente
acompanhamento pré-natal, com o objetivo de se
alcançar a supressão viral o mais rapidamente
possível.
A via de parto é importante na
prevenção da TV do HIV ?
• Estudos pré-TARV na gestação apontavam
vantagens no parto cesáreo comparado ao
parto vaginal.
• Revisão sistemática do Grupo Cochrane, em
2005, conclui que a cesariana eletiva foi uma
intervenção eficaz para a prevenção da
transmissão vertical do HIV, nas mulheres que
não fizeram uso de ARV na gestação e
naquelas que usaram apenas AZT.
Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes. 2010
Parto cesáreo
• Não realizaram profilaxia antirretroviral
combinada durante a gestação,
• Tratadas com monoterapia com AZT, ou
• Carga viral na 34ª semana, desconhecida ou
superior a 1.000 cópias/ml.
– Realizar na 38ª sem.
Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes. 2010
Medidas profiláticas complementares
• Suspensão da amamentação, inibição
medicamentosa da lactação
– Na indisponibilidade da cabergolina: enfaixamento
das mamas;
• Para o recém nascido:
– AZT solução oral [por 30 dias (12 em 12 hs)]
– Ação complementar: nevirapina em 3 doses, para as
situações de mães não tratadas no pré-natal.
• (1º dose até 48 h, 2º dose 48 h após 1º dose, 3º dose 96h
após 2ºdose)
– SMX/TMP (até a definição diagnóstica)
Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes. 2010
Nota Técnica no. 388/2012/CQV/G-DST/AIDS/HV/SVS/MS
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Notificação de agravos
• Infecção pelo HIV
• Aids em maiores de 13 anos
• Gestante HIV+
• Criança exposta (ao HIV)
• Aids em menores de 13 anos
Notificação de agravos
• A aids faz parte da lista nacional de doenças
de notificação compulsória desde 1986,
conforme a Portaria no 542 de 22 de
dezembro de 1986.
Fonte: CBVE – Aids. Modulo III. www.aids.gov.br
Vigilância epidemiológica do HIV
em gestantes e crianças expostas
• O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
do Ministério da Saúde, por meio de portaria,
torna obrigatória a notificação da
gestante/parturiente/puérpera HIV positiva e
criança exposta(nascidas de mães infectadas ou
que tenham sido amamentadas por mulheres
infectadas pelo HIV) (Portaria nº 993/GM –
04/09/00)
• ficha padronizada de notificação e investigação
específica para Gestantes HIV+ e outra para
Crianças Expostas.
Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes. 2010
Vigilância epidemiológica da
infecção pelo HIV
• Infecção pelo HIV passa a ser de notificação
compulsória em todo o País.
• Portaria MS 1271/2014, de 6 de junho de 2014 (Lista
Nacional de Notificação Compulsória de doenças,
agravos e eventos de saúde pública)
• todos os indivíduos com exames positivos para HIV terão
de ser, obrigatoriamente, comunicados para as
secretarias municipais de saúde.
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3 - HIV Atualização na atenção ao portador HIVAids.pdf

  • 1. Manejo das Hepatites Virais B e C, Sífilis e Coinfecções Papel da Atenção Primária em Saúde Eduardo Campos de Oliveira Infectologista DIVE HRSJDHMG Hospital Nereu Ramos Florianópolis, 10 e 11 de agosto de 2015
  • 2. 1. PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO HIV EM ADULTOS. 2. PCDT – TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV 3. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: NOTIFICAÇÃO DO HIV HIV/AIDS
  • 3. CARGA VIRAL E RISCO DE TRANSMISSÃO SEXUAL Quinn TC, Wawer MJ, Sewankambo N, et al. Viral load and heterosexual transmission of human immunodeficiency virus type 1. Rakai Project Study Group. N Engl J Med 2000 Mar 30;342(13):921-9.
  • 4. Tratamento e Prevenção • Estudo HPTN 052: ensaio clínico randomizado - avaliar a transmissão sexual do HIV entre casais sorodiscordantes Randomi zados 1.763 casais CD4 entre 350 e 550 – grupo tratamento precoce e CD4 < 250 – grupo tratamento tardio Total: 39 transmis sões 28 virologica mente vinculados ao parceiro infectado 1 caso no grupo de terapia precoce Redução 96% na taxa de transm. grupo tto: CD4+ entre 350 e 550 células/ mm3 (Cohen et al, 2011).
  • 5. (Donnell et al. 2010; Atia et al. 2009) Pode-se considerar TARV Entretanto, com as evidências atualmente disponíveis, este risco não está completamente eliminado. CV sanguínea indetectável Reduz o risco de transmissão sexual do HIV entre casais heterossexuais sorodiscordantes.
  • 6. Infecção pelo HIV e inflamação crônica • A infecção pelo HIV desencadeia alterações inflamatórias durante todo o curso da infecção. • Produção elevada de mediadores químicos pró-inflamatórios – ativação de reação inflamatória. • A população de LT-CD4+ é intensamente infectada e destruída, ocasionando uma “quebra de barreira imune” , principalmente intestinal. • A perda da imunidade local facilita a disseminação de produtos bacterianos para circulação sanguínea e contribui sobremaneira para o processo de disfunção e ativação imune.
  • 7.
  • 8.
  • 9. PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPEUTICAS
  • 10. PCDT - HIV adultos - 2013
  • 11. PCDT - HIV adultos - 2013
  • 12. PCDT - HIV adultos - 2013
  • 13. PCDT - HIV adultos - 2013
  • 14. PCDT - HIV adultos - 2013
  • 15. PCDT - HIV adultos - 2013
  • 16. PCDT - HIV adultos - 2013
  • 17. PCDT - HIV adultos - 2013 (cont.)
  • 18. PCDT - HIV adultos - 2013 (cont.)  Primeira linha de tratamento: terapia inicial  combinações de três antirretrovirais:  2 ITRN / ITRNt + 1 ITRNN
  • 19. PCDT - HIV adultos - 2013 (cont.)  Segunda linha de tratamento: impossibilidade de uso de EFZ ou NVP  combinações de três antirretrovirais:  2 ITRN + IP/r  1ª opção de IP/r: LPV/r  Alternativas:
  • 20. PCDT - HIV adultos - 2013 (cont.)
  • 21. Protocolo 2013 Risco cardiovascular: avaliação e prevenção Escore de risco de Framingham  Sexo M/F  Idade  PA  Tabagismo  Colesterol e HDL
  • 23. Princípios gerais da transmissão vertical (TV) do HIV a) Fatores virais – carga viral e o risco de transmissão vertical do HIV. – alguns estudos realizados na África sugerem que o subtipo C esteja associado a um maior risco de transmissão intraútero. Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
  • 24. Princípios gerais da transmissão vertical (TV) do HIV b) Fatores clínicos e imunológicos – Imunodeficiência (doenças oportunistas) – DST – Coinfecções: hepatites virais, tuberculose – CD4+ < 200 céls./mm3 Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
  • 25. Princípios gerais da transmissão vertical (TV) do HIV c) Fatores comportamentais: – uso de drogas (dano vascular placentário) – práticas sexuais desprotegidas (reinfecção pelo HIV e aumento na carga viral), exposição a variantes resistentes do vírus e a outras DST). Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
  • 26. Princípios gerais da transmissão vertical (TV) do HIV d) Fatores obstétricos – transmissão > no 3º trimestre. – procedimentos invasivos ( amniocentese e cordocentese etc). – tempo de ruptura das membranas amnióticas: quanto maior o tempo maior será o risco de transmissão (> 4 horas). – Fatores associados ao trabalho de parto: • maior duração do trabalho de parto está associada a maior risco de transmissão vertical do HIV. • manobras invasivas (amniotomia, episiotomia e fórceps). • via de parto: a cesárea eletiva reduz o risco. Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
  • 27. Princípios gerais da transmissão vertical (TV) do HIV e) Fatores relacionados ao recém-nascido: – A prematuridade e o baixo peso são fatores de risco associados à transmissão vertical do HIV. Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
  • 28. Princípios gerais da transmissão vertical (TV) do HIV f) Fatores relacionados ao aleitamento materno: – associado a um risco adicional de 7 a 22% de transmissão. – infecção materna aguda: aumenta para 29%. Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
  • 29. Aconselhamento e uso de testes rápidos na gestação, parto e puerpério Rede Cegonha: • realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco e acesso aos resultados em tempo oportuno; • no componente pré-natal estão previstos novos exames financiados pelo Ministério da Saúde a partir da adesão à Rede Cegonha, dentre outros: – Teste rápido de sífilis – Teste rápido de HIV No parto: • Na admissão para o parto e puerpério imediato, nas seguintes situações: – Gestante sem pré-natal; – não testada durante o pré-natal; – que não dispõe de resultado do teste (ou do registro do resultado no cartão de gestante); – não testada e/ou sem resultado do segundo teste, no último trimestre de gestação; – situação de risco acrescido, como, por exemplo: mulher soronegativa para o HIV que tenha parceiro infectado; profissional do sexo; usuária de álcool e outras drogas; troca de parceiro durante a gestação; ocorrência de uma DST durante a gestação, ou parceiro com DST. FONTE: PORTARIA GM Nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011 Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
  • 30. Tratamento antirretroviral na gestação • TARV está indicada para toda gestante infectada pelo HIV, independente de critérios clínicos e imunológicos. • Não deverá ser suspensa após o parto, independente do nível de CD4 no momento do início do tratamento.
  • 31. Tratamento antirretroviral na gestação OBJETIVOS: • Suprimir a replicação viral de forma sustentada, prevenindo a transmissão vertical e sexual do HIV; • Reduzir o risco de progressão da doença, diminuindo a morbidade e a mortalidade associadas ao HIV; • Melhorar a qualidade de vida; • Preservar e, quando possível, restaurar o sistema imunológico; • Evitar uso intermitente de antirretrovirais em diferentes gestações; • Promover proteção precoce, em relação a transmissão vertical, em futuras gestações.
  • 32. A genotipagem pré-tratamento está indicada para todas as gestantes infectadas pelo HIV, de forma a orientar o esquema terapêutico. Contudo, ressalta-se que o início do tratamento não deve ser retardado devido a não obtenção do resultado desse exame. Genotipagem pré tratamento
  • 33. Profilaxia: TARV na gestação Obs: 1- NVP é mais segura em gestantes com CD4 < 250 cel./mm3 Primeira linha de tratamento – Esquema ARV com ITRNN Esquema de terapia inicial – primeira linha de tratamento TDF + 3TC + EFZ (DFC)
  • 34. Profilaxia: TARV na gestação Obs: 1- ATV/r é a opção ao LPV Segunda linha de tratamento – Esquema ARV com IP/r Esquema de terapia inicial – primeira linha de tratamento TDF + 3TC + LPV/r
  • 35. Profilaxia: TARV na gestação A terapia antirretroviral poderá ser iniciada na gestante antes mesmo de se ter os resultados dos exames de LT-CD4+ e carga viral, principalmente nos casos de gestantes que iniciam tardiamente acompanhamento pré-natal, com o objetivo de se alcançar a supressão viral o mais rapidamente possível.
  • 36. A via de parto é importante na prevenção da TV do HIV ? • Estudos pré-TARV na gestação apontavam vantagens no parto cesáreo comparado ao parto vaginal. • Revisão sistemática do Grupo Cochrane, em 2005, conclui que a cesariana eletiva foi uma intervenção eficaz para a prevenção da transmissão vertical do HIV, nas mulheres que não fizeram uso de ARV na gestação e naquelas que usaram apenas AZT. Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
  • 37. Parto cesáreo • Não realizaram profilaxia antirretroviral combinada durante a gestação, • Tratadas com monoterapia com AZT, ou • Carga viral na 34ª semana, desconhecida ou superior a 1.000 cópias/ml. – Realizar na 38ª sem. Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
  • 38. Medidas profiláticas complementares • Suspensão da amamentação, inibição medicamentosa da lactação – Na indisponibilidade da cabergolina: enfaixamento das mamas; • Para o recém nascido: – AZT solução oral [por 30 dias (12 em 12 hs)] – Ação complementar: nevirapina em 3 doses, para as situações de mães não tratadas no pré-natal. • (1º dose até 48 h, 2º dose 48 h após 1º dose, 3º dose 96h após 2ºdose) – SMX/TMP (até a definição diagnóstica) Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010 Nota Técnica no. 388/2012/CQV/G-DST/AIDS/HV/SVS/MS
  • 40. Notificação de agravos • Infecção pelo HIV • Aids em maiores de 13 anos • Gestante HIV+ • Criança exposta (ao HIV) • Aids em menores de 13 anos
  • 41. Notificação de agravos • A aids faz parte da lista nacional de doenças de notificação compulsória desde 1986, conforme a Portaria no 542 de 22 de dezembro de 1986. Fonte: CBVE – Aids. Modulo III. www.aids.gov.br
  • 42.
  • 43. Vigilância epidemiológica do HIV em gestantes e crianças expostas • O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, por meio de portaria, torna obrigatória a notificação da gestante/parturiente/puérpera HIV positiva e criança exposta(nascidas de mães infectadas ou que tenham sido amamentadas por mulheres infectadas pelo HIV) (Portaria nº 993/GM – 04/09/00) • ficha padronizada de notificação e investigação específica para Gestantes HIV+ e outra para Crianças Expostas. Fonte: Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes. 2010
  • 44. Vigilância epidemiológica da infecção pelo HIV • Infecção pelo HIV passa a ser de notificação compulsória em todo o País. • Portaria MS 1271/2014, de 6 de junho de 2014 (Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública) • todos os indivíduos com exames positivos para HIV terão de ser, obrigatoriamente, comunicados para as secretarias municipais de saúde. • serviços públicos e privados.