As primeiras propostas de se contar o tempo geológico foram baseadas nas escrituras bíblicas, com o passar do tempo novos métodos para realizar a datação correta começaram a surgir.
A geologia histórica pôde ser definida para reconstruir a historia da terra, através dos processos geológicos que modificam a superfície terrestre e também a evolução de plantas e animais.
A descoberta da radioatividade e o desenvolvimento de vários métodos de datação radiometrica forneceram um meio de obter datações absolutas comparáveis com datações relativas da historia geológica dessa forma, a história da terra pôde ser hierarquicamente segmentada em divisões para descrever o tempo geológico com unidades crescentes de tempo, as divisões geralmente aceitadas são eon, era, período, época e idade.
A EVOLUÇÃO DA VIDA NA TERRA ATRAVÉS DO TEMPO GEOLÓGICO
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
DISCIPLINA: GEOLOGIA GERAL
Alunos: Elieltom Sousa
Ezequias Guimarães
Larissa abreu
Nayara Alves
Professora: Moeme Máximo
TEMPO GEOLÓGICO
BOA VISTA, RR.
2. SUMÁRIO
1. Introdução.............................................................................................................. 3
1. 1 Uma questão de tempo.............................................................................................4
2. Métodos de datação...................................................................................................5
2.1 Datação relativa......................................................................................................6
2.2 Datação absoluta.....................................................................................................8
3. Escala do tempo geológico..........................................................................................10
3.1 Magnitude do tempo geológico...................................................................................12
4. Era Paleozoica....................................................................................................13 -19
5. Era Mesozoica...................................................................................................20 - 23
6. Era Cenozoica...................................................................................................24 – 26
7. Conclusão..............................................................................................................27
8. Referências......................................................................................................28 - 30
2
3. 1. INTRODUÇÃO
As primeiras propostas de se contar o tempo geológico foram
baseadas nas escrituras bíblicas, com o passar do tempo novos métodos
para realizar a datação correta começaram a surgir.
A geologia histórica pôde ser definida para reconstruir a historia da
terra, através dos processos geológicos que modificam a superfície
terrestre e também a evolução de plantas e animais.
A descoberta da radioatividade e o desenvolvimento de vários
métodos de datação radiometrica forneceram um meio de obter datações
absolutas comparáveis com datações relativas da historia geológica dessa
forma, a história da terra pôde ser hierarquicamente segmentada em
divisões para descrever o tempo geológico com unidades crescentes de
tempo, as divisões geralmente aceitadas são eon, era, período, época e
idade.
3
4. 1.1 Uma questão de tempo...
4
Se a torre Eiffel estivesse representando a idade da terra, a película de
tinta no adorno em seu pináculo representaria a parcela daquela idade
pertencente ao homem; e qualquer um perceberia que era aquela película o
motivo da construção da torre. Mark Twian, “Letters from the Earth”
Acasta Gnaisse – Canadá
Zircão detrítico - Austrália
Torre Eiffel
6. 2.1 Datação Relativa
• Príncipio da Horizontalidade (Nicolau Steno, Séc. XVII): A Deposição dos sedimentos
ocorre numa posição horizontal.
• Príncipio da Sobreposição: Numa sequência de estratos não deformada de rochas
sedimentares o estrato mais antigo é o que se situa inferiormente.
• Príncipio da Interseção: Estruturas geológicas (como intrusões magmáticas) que
intersetam outras, são mais recentes do que estas.
• Príncipio da Sucessão Faunística (Willian Smith): Estratos com o mesmo conteúdo
fossilífero apresentam a mesma idade.
• Príncipio Da Inclusão: Um fragmento incorporado num outro é mais antigo que
este.
6
8. 2.2 Datação Absoluta
• Datação Radiométrica: É quando metade do isótopo-pai se transforma
em isótopo-filho.
8
• O decaimento radioativo não é afetado por fenômenos químicos ou físico;
• Independe de processos ou ambientes geológicos;
• É a mesma no manto no magma rocha ou mineral e;
• Não depende da massa do material presente.
Espectrometro de massa
14. 4.1 Cambriano (570 milhões de anos)
• Vem de Cambria, que é o nome latino para Gales, onde suas
rochas foram primeiramente estudadas;
• Extensos mares invadindo os continentes existentes. Origem de
vários filos e classes de invertebrados. Primeiros cordados.
Moluscos com conchas. Abundância de trilobitas.
13
TRILOBITAS
15. 4.2 Ordoviciano (510 milhões de anos)
• Vem de Ordovices, que é o nome de uma antiga tribo Celta;
• Clima ameno. Mares rasos. Continentes em geral com topografia
plana. Glaciação no final do período. Primeiros vertebrados.
Invertebrados marinhos em abundância. Primeiras plantas
terrestres.
15
16. 4.3 Siluriano (38 milhões de anos)
• Homenageia a tribo dos Silures, que habitava uma região de Gales;
• Clima ameno. Topografia em geral plana. Primeiros peixes com
maxilas. Primeiros invertebrados terrestres.
16
17. 4.4 Devoniano (416 milhões de anos)
• As principais transformações aconteceram na flora e com o surgimento
dos primeiros peixes com pulmões. Os continentes se resumiam em três
(euramerica,Siberia no norte e Gondwana no sul).
17
PEIXE
FLORESTA PRIMEIROS REPTÉIS
18. 4.5 Carbonífero
• Uma grande vegetação que originou o carvão vegetal e importantes
depósitos de petróleo a flora era expressiva e consistia
predominantemente de plantas vascularizadas.
17
FLORESTAS GIGANTES
PANTÂNOS
19. 4.6 Permiano (299 milhões de anos)
• Nome originado a partir de rochas das regiões dos urais, na cidade de
Perm na Rússia
• As massas continentais formaram um único supercontinente o Pangeia.
• Final do período marcado por grande extinção (90% das espécies
marinhas e 70% das terrestres)
19
FORMAÇÃO DA PANGÉIA
21. 5. 1 Triássico (250 milhões de anos)
• Divisão em três camadas das rochas dessa idade na Alemanha;
• Extensas áreas áridas. Primeiros dinossauros. Primeiros mamíferos.
Crescimento exuberante de florestas com predomínio de coníferas.
21
22. 5. 2 Jurássico (205 milhões de anos)
• Estudado pela primeira vez nos montes do Jura, entre a França e a Suíça;
• Clima ameno. Os níveis dos continentes são baixos com grandes áreas
cobertas pelos mares. Primeiras aves. Abundância de dinossauros.
Crescimento exuberante de florestas.
22
23. 5.3 Cretáceo (135 milhões de anos)
• Pela abundância de camadas de cré - calcário branco poroso, formado por
conchas de forminífer;
• Clima uniforme em todo o período. Níveis dos mares elevados. Clímax dos
dinossauros e répteis marinhos, seguido da extinção destes grupos.
23
25. 6.1 Terciário
Caracteriza-se pelo intenso movimento da crosta terrestre
originando os dobramentos modernos e cadeias montanhosas.
25
ALPES AMÉRICA DO SUL
CAMPOS DE GRAMINES
26. 6.2 Quaternário
Teve inicio há cerca de 1 milhão de anos atrás e perdura ate os
tempos atuais, as principais ocorrências nesse período foram as
glaciações e o surgimento do homem.
26
ESCALA DE EVOLUÇÃO HUMANA
27. 7. CONCLUSÃO
Nesse trabalho mostramos como a geologia foi importante
para a determinação da idade da terra e como isso revolucionou
nossa concepção do tempo.
A geologia foi capaz revelar a grandeza do tempo geológico e
revolucionou a concepção da historia terrestre, utilizando fosseis
permitiu a datação relativas das rochas e o desenvolvimento da
escala de tempo geológico padronizado aceito mundialmente,
através da datação obsoluta calculou a idade de minerais e rochas e
pode comparar desta forma a escala de tempo geológico.
27
28. 8. REFERÊNCIAS
• Paleontologia: conceitos e métodos, volume 1/editar,ismar de Souza carvalho.- 3ªed.-Rio de Janeiro.
• PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J.; JORDAN, T. H. Para entender a Terra. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
• TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M. de; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (Orgs.) Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 280-
305p;
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