2. Funcionamento das
Senzalas
Trabalho
• Logo pela manhã todos iam trabalhar;
• Os homens eram levados para as plantações;
• As mulheres faziam as tarefas doméstica na casa grande.
Alimentação
• Só havia uma refeição no fim do dia;
• A comida era insuficiente para a nutrição;
• A comida era feita num panelão pelas escravas.
Feitores
• Homens armados que ficavam do lado externo da senzala,
guardando as portas para impedir fugas;
• Eram encarregados de organizar expedições para recapturar
foragidos.
3. Punição
• Escravos fujões ou rebeldes eram acorrentados a troncos em
frente à senzala;
• Outros tinham que andar com grilhões nos pés e pescoço.
Religião
• Proibido praticar rituais religiosos na senzala;
• Os escravos mantinham seus lideres espirituais;
• Falavam aos mais novos sobre seus deuses e espíritos protetores.
Acomodação
• Homens, mulheres e crianças ficavam no mesmo cômodo;
• Algumas fazendas separavam os três grupos;
• Outras mantinham os filhos com as mães até a adolescência.
Higiene
• Sem água corrente, as senzalas fediam;
• Atrás do barracão ficavam as latrinas – fossas no chão – e
barricas cheias de água, que os escravos usavam para se lavar.
4. Barracão
• Os escravos ficavam num barracão coletivo, de teto baixo e
sem janelas;
• Dormiam no chão de terra ou em camas de tábuas;
• Um fogo ficava aceso para aquecer e iluminar.
Festas
• Os escravos mantinham os antigos rituais africanos;
• danças foram mudando e ganhando movimentos de luta, que
serviam para defesa pessoal, caso da capoeira.
Sexo
• Escravas eram encaradas basicamente como reprodutoras;
• sofriam violências sexuais e eram obrigadas a participar de orgias
com os fazendeiros e os filhos e amigos deles.
Valor
• O preço de um escravo variava muito, dependendo da: idade, sexo,
porte físico, saúde etc.
5. Expectativa de
Vida Hidropisia 14
Moléstia ou enfermidade 43
Morte súbita (de repente) 6
Hemorragia interna 1
Defluço 1
Queimadura 1
Congestão 2
Tumores nas coxas 1
Dilatação no coração 1
Picada de cobra 1
Febre 7
Indigestão 1
Mal de Lázaro 1
Cólera 2
Coqueluche 2
Os castigos, enfraqueciam-nos e preparavam-nos para
serem liquidados por vírus, bacilos, bactérias e
parasitas que floresciam na população densa do rio
urbano;
As ações intencionais ou não dos senhores
contribuíam diretamente para o impacto de doenças
específicas ou criavam indiretamente as condições nas
quais uma moléstia contagiosa poderia se espalhar
rapidamente pela população escrava.
Os escravos morriam devido:
Descaso físico;
Maus tratos;
Dieta inadequada / Falta de alimentação;
Doença;
Moradias apropriadas;
Condições de trabalho.
6. Um fator que dificulta um maior entendimento da mortalidade escrava é a
ausência da causa da morte nos registros;
A maioria dos óbitos não trazem a causa do falecimento. Entre os que a
trazem, entretanto, há, na maioria, imprecisão quanto ao que provocou a
morte do indivíduo;
Mais da metade dos registros apontam “moléstia” ou “enfermidade” como
causas das mortes, impossibilitando-nos, de fato, de sabermos que tipo de
doenças acometiam os escravos.
7. No Brasil do século XIX a
expectativa de vida dos
escravos, ao nascer, variava
em torno de 19-25 anos;
A expectativa de vida de
um brasileiro não escravo
era de apenas 27 anos em
1879;
As condições de vida, no século XIX, eram ruins para todos e
muito piores para os escravos.
8. Como nos mostra a tabela, a maior
incidência de morte ocorre sobre o grupo de
crianças entre 0 e 5 anos, correspondendo a
40% das mortes de escravos.
Essa alta taxa de mortalidade infantil ocorreu
em todo o Império, ganhando força após a
Lei do Ventre Livre, pois, além das péssimas
condições de vida, cresceu o descaso pelos
recém-nascidos.
A ajuda financeira prevista pela lei aos
fazendeiros, para estes arcarem com as
despesas da criação dos ingênuos, jamais foi
fornecida.
IDADE FALECIMENTOS
Menos de 1 ano 22
1 a 5 anos 26
6 a 10 anos 3
11 a 15 anos 3
16 a 20 anos 8
21 a 30 anos 11
31 a 40 anos 15
41 a 50 anos 11
51 a 60 anos 11
61 anos ou mais 10
TOTAL 120
No que se refere à mortalidade geral de escravos, com base na
média de idade de falecimento, concluímos que a expectativa de
vida de um escravo, era de 25 anos.