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 O autor e o livro
 Colonização da América
 Estilo Colonizador Português
 Formação da cultura e povo português
 Dificuldades no Brasil
 Choque com a cultura indígena
 Sociedade Indígena e influências
 Companhia de Jesus
 Heranças para o povo brasileiro
 Considerações Finais
 Sociólogo, Antropólogo e Historiador
brasileiro
 Viveu de 1900 a 1987
 Formado na Universidade de Columbia,
EUA
 Considerado um dos maiores
historiadores brasileiros
 Publicado em 1933
 Considerado uma preciosidade brasileira
 Formação cultural brasileira
 Comparação à Casa Grande e Senzala
 Estuda as influencias indígenas, portuguesas
e africanas na formação do brasileiro
 Interação com os nativos ocorreu de maneira
diferente nas colônias espanholas, portuguesas
e inglesas
 Astecas, maias e incas: semicivilizações com
ordem social e política
 Cultura espanhola: moral extremamente
católica
 Cultura Inglesa: puritanismo, medo da
miscigenação e do paganismo
 Portugueses que para cá vieram não eram os
mais nobres/ricos; sem noção forte de moral
 Não tão puritanos nem tão moralistas;
 Ausência de resistência indígena
 Índios como extensão da floresta
 Impulso sexual; índios inocentes
 Aos poucos, degradação da cultura indígena
- Rápida miscigenação
“O ambiente em que começou a vida
brasileira foi quase de intoxicação
sexual.”
“O europeu saltava em terra
escorregando em índia nua, os
próprios padres da Companhia
precisavam descer com cuidado ,
 Uma das mais harmoniosas das colônias;
 A aceitação da miscigenação está:
 Falta de mulheres brancas no novo território;
 Abstinência sexual;
 Moral religiosa mais “frouxa”;
 Atração pelas índias e negras;
 Própria origem do povo português
 Essencial olhar para o português do século XV e XVI
para entender formação brasileira
 Portugal: terra de transição entreAfrica e Europa
 Constantes guerra e domínios por diferentes povos
 Povo nativo: africano ou europeu?
 Mouros (africanos do norte)
 Árabes (invasão da Península Ibérica)
 Império Romano
 Espanhóis
 Semitas
 Judeus
 Por não gostarem dos espanhóis, se tornaram
independentes e autônomos;
 Orgulhosos das técnicas de navegação;
 Nacionalistas;
 Primeira nação a ter um rei burguês;
 Baixa participação na época feudal;
sociedade pouco estratificada
 Povo africano
 Mais evoluídos em técnicas de agricultura;
 Levaram a cana de açúcar para Portugal;
 Influências na arquitetura e higiene;
 Azulejos portugueses
 Português é um povo miscigenado;
 Preconceito quanto à religião
 Guerra contra os não-cristãos (unificação
ocorreu contra os arábes)
 Luta contra os hereges (influência: ex de
ingleses no Brasil)
 Nesta luta contra os hereges e luta por
preservar a religião se embasou a Cia de Jesus
 Alimentação – contradição à carta de Pero
Vaz de Caminha
“tudo que se planta, dá”
 Diferente dos plantios de Portugal
 Este perfil de português que alcançou o
Brasil, em 1500.
 Sociedade indígena pouco estruturada
 Mulheres indígenas preferiam e eram
preferidas;
 Libertinagem controlada pelos padres da
Companhia de Jesus.
 Casamentos: índias assumiam o papel de
esposa e mãe de família;
 Busca por estabilidade
 Muitas influências essenciais para o
brasileiro:
 Uso de alimentos, drogas e remédios
caseiros, tradições ligadas ao
desenvolvimento da criança, inclusive o
habito diário de tomar banho.
 Papel essencial na educação dos brasileiros;
 Educavam através do medo (bicho-papão,
espíritos da mata);
 Crianças tinham espírito de “fair-play”
 Mais felizes que as portuguesas
 Bola de borracha
 Jogos cooperativos
Influências Indígenas
 O caju, o milho, o mingau, oleo de coco para
os cabelos, animais domésticos não para
serviço, mas para companhia.
 Índio: desbravador de matas, guerreiro,
hábitos ligados ao nomadismo.
 Não tinham noção alguma de técnicas de
agricultura;
 Contribuição na defesa dos engenhos e do
território contra outros povos;
 Índios não viravam bons escravos, foi
necessária a mão de obra africana;
“A enxada é que não se firmou nunca na mão
do índio nem na do mameluco, nem o seu pé
de nômade se fixou nunca em pé de boi
paciente e sólido.”
 Culinária: Panelas de barro, farinha de
mandioca, inhame, cajú, peixes, paçoca,
pamonha
 Instrumentos de madeira, nunca pedra;
 Hábito de fumar em cachimbos
 Feiticeiros para afastar espíritos maus,
sepultação de mortos
 Jogo do bicho – totemismo
 Veneração pela Lua e Sol
 Uso do vermelho predominante no Norte,
Nordeste e em Portugal;
 Respeito ao Homossexualismo: Pajés
 Formação das sociedades masculinas
 Não viviam vida libertinária e selvagem
imaginada pelos portugueses
 Moral sexual evoluída, impedida pelo
totemismo e rituais;
 Não existia sexo por lazer;
 Vida de medo e preconceitos;
 Respeito a outras tribos;
 Nomadismo.
 Quando a cultura sedentarista é imposta a
um povo nômade, acontece a degradação de
sua cultura;
 Companhia de Jesus: destruição dos rituais e
religião indígena
 Ignoraram sua fase de evolução como
civilização, costumes, hábitos e crenças.
 Foco no curumim para mudar a educação
 Introdução da Cachaça;
 Roupas causavam cânceres;
 Doenças europeias aumentaram a
mortalidade;
 Religião ficou mais alegre e colorida.
 Concentração de aborígenas em grandes
aldeias;
 Vestuário a europeia
 Segregação nas plantações
 Obstáculo ao casamento à moda indígena
 Aplicação de legislação penal europeia a
supostos crimes de fornicação;
 Abolição de guerras entre as tribos;
 Abolição da poligamia;
 Aumento da mortalidade infantil;
 Abolição do sistema comunal e da autoridade
dos pajés.
 Ensinavam a ler, escrever, matemática,
oficios e lavoura. Usavam de castigos.
 O Português sofreu muita influência doTupi.
 Padres formalizaram o tupi.
 Tratavam todos com igualdade (índios,
mamelucos, filhos de portugueses)
 Educação ideal seria dos franciscanos
 Jesuítas x Senhores de Engenho
 Principal fator: não ocorrência do
puritanismo europeu, miscigenação;
 Sociedade patriarcal, aristocrática e ruralista
tardia refletida nos engenhos
 Necessidade de trazer mão de obra escrava e
“reserva de alegria africana” para lidar com o
pesado trabalho na cana de açúcar.

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Formação Cultural Brasileira

  • 1.
  • 2.  O autor e o livro  Colonização da América  Estilo Colonizador Português  Formação da cultura e povo português  Dificuldades no Brasil  Choque com a cultura indígena  Sociedade Indígena e influências  Companhia de Jesus  Heranças para o povo brasileiro  Considerações Finais
  • 3.  Sociólogo, Antropólogo e Historiador brasileiro  Viveu de 1900 a 1987  Formado na Universidade de Columbia, EUA  Considerado um dos maiores historiadores brasileiros
  • 4.  Publicado em 1933  Considerado uma preciosidade brasileira  Formação cultural brasileira  Comparação à Casa Grande e Senzala  Estuda as influencias indígenas, portuguesas e africanas na formação do brasileiro
  • 5.  Interação com os nativos ocorreu de maneira diferente nas colônias espanholas, portuguesas e inglesas  Astecas, maias e incas: semicivilizações com ordem social e política  Cultura espanhola: moral extremamente católica  Cultura Inglesa: puritanismo, medo da miscigenação e do paganismo
  • 6.
  • 7.  Portugueses que para cá vieram não eram os mais nobres/ricos; sem noção forte de moral  Não tão puritanos nem tão moralistas;  Ausência de resistência indígena  Índios como extensão da floresta  Impulso sexual; índios inocentes  Aos poucos, degradação da cultura indígena
  • 8. - Rápida miscigenação “O ambiente em que começou a vida brasileira foi quase de intoxicação sexual.” “O europeu saltava em terra escorregando em índia nua, os próprios padres da Companhia precisavam descer com cuidado ,
  • 9.  Uma das mais harmoniosas das colônias;  A aceitação da miscigenação está:  Falta de mulheres brancas no novo território;  Abstinência sexual;  Moral religiosa mais “frouxa”;  Atração pelas índias e negras;  Própria origem do povo português  Essencial olhar para o português do século XV e XVI para entender formação brasileira
  • 10.  Portugal: terra de transição entreAfrica e Europa  Constantes guerra e domínios por diferentes povos
  • 11.  Povo nativo: africano ou europeu?  Mouros (africanos do norte)  Árabes (invasão da Península Ibérica)  Império Romano  Espanhóis  Semitas  Judeus
  • 12.  Por não gostarem dos espanhóis, se tornaram independentes e autônomos;  Orgulhosos das técnicas de navegação;  Nacionalistas;  Primeira nação a ter um rei burguês;  Baixa participação na época feudal; sociedade pouco estratificada
  • 13.  Povo africano  Mais evoluídos em técnicas de agricultura;  Levaram a cana de açúcar para Portugal;  Influências na arquitetura e higiene;  Azulejos portugueses
  • 14.  Português é um povo miscigenado;  Preconceito quanto à religião  Guerra contra os não-cristãos (unificação ocorreu contra os arábes)  Luta contra os hereges (influência: ex de ingleses no Brasil)  Nesta luta contra os hereges e luta por preservar a religião se embasou a Cia de Jesus
  • 15.  Alimentação – contradição à carta de Pero Vaz de Caminha “tudo que se planta, dá”  Diferente dos plantios de Portugal
  • 16.  Este perfil de português que alcançou o Brasil, em 1500.  Sociedade indígena pouco estruturada  Mulheres indígenas preferiam e eram preferidas;  Libertinagem controlada pelos padres da Companhia de Jesus.
  • 17.  Casamentos: índias assumiam o papel de esposa e mãe de família;  Busca por estabilidade  Muitas influências essenciais para o brasileiro:  Uso de alimentos, drogas e remédios caseiros, tradições ligadas ao desenvolvimento da criança, inclusive o habito diário de tomar banho.
  • 18.  Papel essencial na educação dos brasileiros;  Educavam através do medo (bicho-papão, espíritos da mata);  Crianças tinham espírito de “fair-play”  Mais felizes que as portuguesas  Bola de borracha  Jogos cooperativos Influências Indígenas
  • 19.  O caju, o milho, o mingau, oleo de coco para os cabelos, animais domésticos não para serviço, mas para companhia.  Índio: desbravador de matas, guerreiro, hábitos ligados ao nomadismo.  Não tinham noção alguma de técnicas de agricultura;  Contribuição na defesa dos engenhos e do território contra outros povos;
  • 20.  Índios não viravam bons escravos, foi necessária a mão de obra africana; “A enxada é que não se firmou nunca na mão do índio nem na do mameluco, nem o seu pé de nômade se fixou nunca em pé de boi paciente e sólido.”
  • 21.  Culinária: Panelas de barro, farinha de mandioca, inhame, cajú, peixes, paçoca, pamonha  Instrumentos de madeira, nunca pedra;  Hábito de fumar em cachimbos  Feiticeiros para afastar espíritos maus, sepultação de mortos  Jogo do bicho – totemismo  Veneração pela Lua e Sol
  • 22.  Uso do vermelho predominante no Norte, Nordeste e em Portugal;  Respeito ao Homossexualismo: Pajés  Formação das sociedades masculinas
  • 23.  Não viviam vida libertinária e selvagem imaginada pelos portugueses  Moral sexual evoluída, impedida pelo totemismo e rituais;  Não existia sexo por lazer;  Vida de medo e preconceitos;  Respeito a outras tribos;  Nomadismo.
  • 24.  Quando a cultura sedentarista é imposta a um povo nômade, acontece a degradação de sua cultura;  Companhia de Jesus: destruição dos rituais e religião indígena  Ignoraram sua fase de evolução como civilização, costumes, hábitos e crenças.  Foco no curumim para mudar a educação
  • 25.  Introdução da Cachaça;  Roupas causavam cânceres;  Doenças europeias aumentaram a mortalidade;  Religião ficou mais alegre e colorida.
  • 26.  Concentração de aborígenas em grandes aldeias;  Vestuário a europeia  Segregação nas plantações  Obstáculo ao casamento à moda indígena  Aplicação de legislação penal europeia a supostos crimes de fornicação;  Abolição de guerras entre as tribos;  Abolição da poligamia;  Aumento da mortalidade infantil;  Abolição do sistema comunal e da autoridade dos pajés.
  • 27.  Ensinavam a ler, escrever, matemática, oficios e lavoura. Usavam de castigos.  O Português sofreu muita influência doTupi.  Padres formalizaram o tupi.  Tratavam todos com igualdade (índios, mamelucos, filhos de portugueses)  Educação ideal seria dos franciscanos  Jesuítas x Senhores de Engenho
  • 28.  Principal fator: não ocorrência do puritanismo europeu, miscigenação;  Sociedade patriarcal, aristocrática e ruralista tardia refletida nos engenhos  Necessidade de trazer mão de obra escrava e “reserva de alegria africana” para lidar com o pesado trabalho na cana de açúcar.