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Casa-Grande &Casa-Grande &
SenzalaSenzala
Gilberto FreyreGilberto FreyreGraziella Cecato de Marco
João de Deus Dias Neto
Reginaldo de Franceschi Junior
Simone Alves de Carvalho
Talles Matheus de Barros
06/05/2008
Universidade de São Paulo
Escola de Comunicações e Artes
CRP-5123 – Propaganda, Identidade e Discurso
Prof. Dr. Eneus Trindade Barreto Filho
ConteúdoConteúdo
1. Obra e Autor
2. Características gerais da colonização
portuguesa do Brasil: formação de uma
sociedade agrária, escravocrata e híbrida
3. O indígena na formação da família brasileira
4. O colonizador português: antecedentes e
predisposições
5. O escravo negro na vida sexual e de família do
brasileiro I
6. O escravo negro na vida sexual e de família do
brasileiro II
Obra e AutorObra e Autor
Talles Matheus deTalles Matheus de
BarrosBarros
Gilberto de Mello FreyreGilberto de Mello Freyre
1900 Nascimento (Recife, 15 de março)
1908 - Colégio Americano Gilreath
1917 - Bacharel em Ciências e Letras
1918 - (Estados Unidos)
1924 - Retorno ao Brasil
1931 - (Estados Unidos)
1932 / 1933 – Casa-Grande & Senzala (Brasil)
1942 - Prisão no Recife
1946 - Eleito deputado federal pela UDN
1987 - Fundação Gilberto Freyre
1987 – Morte
Principais ObrasPrincipais Obras
1933 - Casa-Grande &
Senzala
1936 - Sobrados e
Mucambos
1937 - Nordeste (livro)
1939 - Açúcar
1939 - Olinda
1940 - O mundo que o
português criou
1941 - A história de um
engenheiro francês no Brasil
1943 - Problemas brasileiros
de antropologia
1945 - Sociologia
1947 - Interpretação do
Brasil
1948 - Ingleses no Brasil
1957 - Ordem e Progresso
1960 - O Recife sim, Recife
não
1968 - Brasis, Brasil e
Brasília
1975 - O brasileiro entre os
outros hispanos
Sendo poeta, além de pesquisador histórico e social, os temas
fundamentais de Freyre não são apenas científicos, mas
existenciais. Ele foi ao mesmo tempo o pai da Antropologia
Cultural Brasileira e o intelectual que liderou a demolição do
racismo biologizante que dominava nossas universidades.
Antonio Carlos Sartini
(superintendente-executivo do Museu da Língua Portuguesa)
Teve a coragem de relegar a uma posição subsidiária os heróis
e os poderosos para validar a contribuição das crianças, das
mulheres, dos artistas, dos comerciantes, dos intelectuais, dos
servos e dos escravos, tornando-se assim um dos precursores
da história das mentalidades.
... Antecipou em mais de meio século a atual discussão em
torno da unificação do idioma.
Curadoria do Museu da Língua Portuguesa .
Intérprete do BrasilIntérprete do Brasil
Características geraisCaracterísticas gerais
da colonizaçãoda colonização
portuguesa do Brasil:portuguesa do Brasil:
formação de umaformação de uma
sociedade agrária,sociedade agrária,
escravocrata eescravocrata e
híbridahíbrida
Talles Matheus deTalles Matheus de
Colonização PortuguesaColonização Portuguesa
• Luta com a terra
• Formação de uma sociedade agrária,
escravocrata e híbrida
Português Índio Negro
Território
PortuguêsPortuguês
• Povo diferente de seus vizinhos
europeus (clima, união)
• Mobilidade (bandeirantes e jesuítas)
• Miscibilidade
• Aclimatabilidade
• Famílias colonizadoras
• Religiosidade efêmera
• Incapacidade de produção agrícola
ÍndioÍndio
• Pouca disposição para o trabalho
agrícola
• Facilitou o intercurso sexual (mulher
morena é a preferida pelo português)
• Raça formadora do povo brasileiro
• Ofereceu pouca resistência à
colonização e à imposição da religião
http://www.sercapoeira.com/rugendas_aldeias_dos_tapuios.jpeg
NegroNegro
• Imprescindível às atividades
econômicas
• Raça “forte” na formação do
brasileiro
TerritórioTerritório
• Grandioso e inexplorado
• Clima tropical
• Falta de riquezas
• Única possibilidade: agricultura
• Rios imprevisíveis
Português:Português:
O Grande ColonizadorO Grande Colonizador
• Características, em grande parte, atribuídas à
experiência de Portugal na Ásia e África
Portugueses Ingleses Espanhóis Franceses
Família Rural XX XX ---- ----
Aclimatabilidade XX ---- ---- ----
Mudança na
alimentação
XX ---- ---- ----
Miscigenação XX ---- ---- ----
SociedadeSociedade
Agrária
Escravocrata
Híbrida
O indígena na formaçãoO indígena na formação
da família brasileirada família brasileira
Graziella Cecato deGraziella Cecato de
MarcoMarco
Intrusão EuropéiaIntrusão Européia
• Resistência “vegetal”
• Índio como auxiliar
na floresta
http://www.sercapoeira.com/rugendas_indios.jpeg
MiscigenaçãoMiscigenação
(Intoxicação Sexual)(Intoxicação Sexual)
• Povoamento de
território
• Aliança com os nativos
• Índia: ambição de
pertencer à raça
superior
• Colonos: moral cristã,
falta de mulheres
brancas, interesses
econômicos
http://www.sercapoeira.com/rugendas_funeral.jpeg
ÍndiasÍndias
• Faziam de tudo: dona-
de-casa, mãe, esposa
• Lavavam, artesanato,
utensílios domésticos
de barro, cozinhavam,
tradições, higiene,
trabalhavam no
campo (“besta de
carga”)
• Estabilidade
http://www.sercapoeira.com/rugendas_indios_puri.jpeg
ÍndiosÍndios
• Trabalho braçal:
devastação,
guerras, caça,
pesca, canoa – “o
guia”
• Defesa e
expansão
territorial
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CuruminsCurumins
• Divulgadores do
catolicismo ( do mais
novo para o mais
velho)
• Danças medonhas
(Carrapatu) – bicho-
papão
• Brinquedos: animais,
bola de borracha
http://www.sercapoeira.com/rugendas_indios_coroados.jpeg
HojeHoje
• Mulher: vários papéis (filha, mãe, esposa,
dona-de-casa, trabalhadora, etc)
• Homem: trabalho braçal
• Crianças: brinquedos (bola, animais)
• Tradições: banho, medo do bicho-papão,
culinária, artesanato, utensílios de barro,
rede, etc.
O colonizadorO colonizador
português:português:
antecedentes eantecedentes e
predisposiçõespredisposições
Simone CarvalhoSimone Carvalho
Colonizador PortuguêsColonizador Português
• Melhor confraternização com as
“raças inferiores”
• Contemporizador
• Plasticidade social
http://www.sercapoeira.com/rugendas_costumes_do_rio_de_janeiro.jpeg
Formação Social deFormação Social de
PortugalPortugal
• Louro
• Moreno
• Negróide
• Judeu
• Árabe
• Mouro
• Influências das
diversas culturas
• Procedências étnica
e social
heterogêneas
http://www.sercapoeira.com/rugendas_costumes_de_sao_paulo.jpeg
Profilaxia ReligiosaProfilaxia Religiosa
• “A unificação moral
e política do Brasil
realizou-se em
grande parte pela
solidariedade dos
diferentes grupos
contra a heresia:
índios, ingleses,
holandeses,
franceses.”
• Ódio aos hereges
http://www.sercapoeira.com/rugendas_familia_de_fazendeiro_indo_para_a_igreja.jpeg
Características CulturaisCaracterísticas Culturais
• Alimentação empobrecida
• Escravocrata
• “Por fora muita farofa, por dentro
mulambo só”
http://www.exercito.gov.br/01inst/Historia/Guararap/imagens/quadro1.jpg
Interesses de ProcriaçãoInteresses de Procriação
• Habitar o país
• Religiosos
• Relações familiares
http://www.expo500anos.com.br/painel_21.html
Constituição do BrasilConstituição do Brasil
ColonialColonial
• Monocultura
• Latifúndio
• Escravos
http://www.sercapoeira.com/rugendas_familia_de_fazendeiro.jpeg
HojeHoje
• Patrimonialismo
• Capitalismo
• Desigualdade e heterogeneidade
sociais
• Padrões culturais de sociabilidade
O escravo negro naO escravo negro na
vida sexual e devida sexual e de
família do brasileirofamília do brasileiro
II
ReginaldoReginaldo
FranceschiFranceschi
• Autor expõe fantasias e fetiches dos
brancos com os negros (e mais ainda,
negras).
• Base anterior: Freyre explora as
questões do racismo de modo
abrangente, antes de entrar no tema.
• Discussão dos grupos étnicos ajudam
a entender a sociedade hoje.
• Evoluções técnicas:
pecuária, metalurgia e
outros domínios negros.
• Negro é melhor que o índio nesse
aspecto.
• Da ciência à religião: marginalização,
opressão e DST.
http://www.sercapoeira.com/rugendas_criolos.jpeg
• As bruxas do amor:
crendices na questão sexual.
• Superstições e crenças populares
disseminam-se e ajudam a formar
variações lingüísticas e sociais no país.
• Do amor ao ódio: crueldade com as
escravas, por parte das senhoras.
• Pedofilia bem-aceita: casamentos
com meninas jovens gerava
sofrimento, envelhecimento e
miscigenação (!)
• Inclusão social é inclusão religiosa:
negros viram cristãos, brancos
ouvem histórias de negros.
• Medicina atrasada era uma porta
para os futuros delinqüentes.
• Abusos contra os negros também
originavam dessas práticas.
• O cerne é que o tratamento do negro
resultou em problemas, que
perduram até hoje.
• Questão sexual na sociedade tem origens
razoavelmente claras, e elas têm mais a ver com
o branco, do que com o negro.
• Os abusos geravam marginalização, que nunca se
extinguiu.
• O negro foi forçado para dentro e para fora das
famílias, deixando sua marca e gerando clashs
culturais.
• As práticas sociais não mudaram, ao ponto de
reverter essa situação: os problemas ainda
continuam, por falta de interesse em mudanças.
HojeHoje
O escravo negro naO escravo negro na
vida sexual e devida sexual e de
família do brasileirofamília do brasileiro
IIII
João de DeusJoão de Deus
PrecocidadePrecocidade
•Século XIX: Pesquisadores Franceses e
Britânicos:
“Ridículo o modo de vida dos “brasileirinhos ,
homenzinhos à força”
•Sífilis com “regozijo”.
EducaçãoEducação
• Falta de espontaneidade –
“meninos tristes”
• Batas vermelhas
• Cabelos “tonsurados”
• Postura eclesiástica
Ensino e IndumentáriaEnsino e Indumentária
Roupas: quentes  sedas, veludos, cetim finos,
lemiste (tecido preto de lã)
Ensino:
1- Casa Grande: capelão /mestre particular 
“cafuá’
2- Colégios dos Jesuítas: sertões  cristianismo a
serviço da corte
3- Seminários e Colégios de padres: filhos de
caboclos, filhos de normandos e órfãos.
Crianças negras e moleques:
Proibido  apenas a partir do século XVIII
Meninos de EngenhoMeninos de Engenho
• Meninos de engenho  nova vida
• 1850:estradas de ferro 
internatos nas capitais
• 1858  Recife: Seminário N. Sra. do
Bom Conselho: caligrafia, música,
francês, aritmética e latim
ProfessoresProfessores
• Professores negros: dóceis, calmos e
bondosos
• Professores padres: sisudos, vara de
marmelo, ranzinzas muitos castigos
• Estrangeiros sem profissão: “professor
enganador”
• Trajes: para as aulas e para os eventos -
dominicais e religiosos
Ensino e CastigoEnsino e Castigo
• Mestre: “todos-poderosos”: signo de
castigos
padre-mestre
mestre-régio
diretor do colégio:
• Letra feia: castigo
• Métodos para latim e gramática: Valdetaro
e padre Pereira
HigieneHigiene
• Lavagem dos pés: quartas e
sábados
• Banhos: uma vez por semana
• Falta de higiene: mortes, febres
e infecções diversas
Higiene e PromiscuidadeHigiene e Promiscuidade
• Bahia:
– péssima higiene sexual /falta de moralidade
• Conseqüências:
– doenças, sífilis, masturbação e pederastia:
meninos e religiosos.
• Rio: Quinta de São Cristóvão  “Sodoma”
Punição extremada  surras e sadismo dos
padres
Gramática da SociedadeGramática da Sociedade
• 1845: regras de bom comportamento francesas e inglesas
crianças brancas, pretas ou mulatas
• A partir do séc. XIX: a mulher deixa de chamar o marido de
“senhor” e suas derivações: sinhô, nhonhô, ioiô...
• Homem: fumar na frente do pai depois de casado
barba: autorização do pai
• Meninas: tudo negado, repreensões
• Duas “tiranias”: patriarcal e do marido
Sociedade FuxiqueiraSociedade Fuxiqueira
• Legião de “Fuxiqueiros”:
negros, negras, sogras e eclesiásticos.
• Assassinatos: boatos, falsos testemunhos,
intrigas, etc.
• Tragédia contínua: assassino  enforcado.
Mulheres negras: “proféticas, santas e
alcoviteiras”.
http://altovolta.apostos.com/archives/2005/09/_os_negros_cham.html
Sexo e SociedadeSexo e Sociedade
• “Fogo Sexual”  John Mawe e John
Wite: mal hereditário
• Mulheres mal comportadas  mulheres de
classe baixa
• Concubinas: algumas negras
“conquistaram” os brancos.
• 1618: lucro crescente “açúcar” - mais
escravos  ócio e libertinagem
Negros EscravosNegros Escravos
Trabalho dos Negros:
• plantio, corte, recorte, moagem, limpeza das
moendas, coalho, purgação, branqueamento e
destilação da água-ardente.
• “Pés e Mãos dos Senhores de Engenho”
Compra de escravos  observavam o pênis do
negro  “boa procriação”
http://www.vertentes.ufba.br/justificativa.htm
Vida de RedeVida de Rede
• Maior símbolo da ociosidade: parada,
andando, rangendo, viajando...
• Outrora: guerreiros
• Opulência dos Engenhos: um fazer-nada
eterno
• Colonos portugueses: desejavam casas
enormes e muitos escravos
(Molequinho de Brinquedo. Casa-Grande e Senzala
em Quadrinhos. Gilberto Freyre, desenhos de Ivan Wasth
Rodrigues. Fundação Gilberto Freire/Recife).
ReligiosidadeReligiosidade
Religiosidade:
• devotados, apesar da lascívia
• Rezas: amanhecer, refeições , anoitecer
• Proteção: espirros, trovões e doenças e orações
nas portas. Faziam jejum e seguiam preceitos da
igreja.
Padres:
“deixavam quebrar o jejum”  cobravam altas
somas para que o “pecado” não se
caracterizasse.
• Primeira moagem: festa religiosa e comilança.
MorteMorte
• Morte: testamento para perpetuidade patriarcal
para descendentes legítimos.
Enterro:
• Negros: cemitérios de escravos – fazendas
Praia: - cidades
• Senhores de engenho: capela (enterro à noite).
Prancha de Debret. Museu do Estado. Recife/PE).
Brancos, Padres &Brancos, Padres &
SociedadeSociedade
Brancos:
• simulação de riqueza – nas festas -> engodo de que havia
fartura.
Casa-grande: às vezes -> “antro de perdição”
• Negra quarentona ->”tentação envolvente”
Padres e religiosos -:> multidão de filhos ilegítimos de
negras e brancas
• Filhos -> intelectuais de destaque
Padres ricos:
Perdiam sua fortuna para os negros
- > dispersão da riqueza
• Ser filho de padre era “ter sorte”.
Mulatinhos:
• aprendiam mais rapidamente
• -> jovens negros chance de subir socialmente - mesmo
assim, lutando contra o preconceito.
Jovens Negras:
• exploradas sexualmente, por mulheres brancas
• sífilis dos marinheiros e outras doenças -> morte precoce
• “virtude branca estava apoiada na prostituição das negras”.
Nomes dos Escravos: nome dos engenhos, movimento
“nativista”: (nomes indígenas e dos locais) e santos:
especialmente “Benedito”.
Sabores novos:Sabores novos: azeite de dendê, pimentaazeite de dendê, pimenta
malagueta, quiabo, banana, farofa.malagueta, quiabo, banana, farofa.
Destaques:Destaques: Maranhão, Pernambuco e a BahiaMaranhão, Pernambuco e a Bahia
(doçaria de rua – fixos ou ambulantes) e(doçaria de rua – fixos ou ambulantes) e
negras de fogareiro (içás, peixes, acarajés, etc.)negras de fogareiro (içás, peixes, acarajés, etc.)
Mestres:Mestres: Mãe Eva e José PedroMãe Eva e José Pedro
Vínculo:Vínculo: comida e processos religiosos.comida e processos religiosos.
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gelo: sorvetes de frutas tropicais e sucos.gelo: sorvetes de frutas tropicais e sucos.
Batata inglesa, chá e pão tomaram lugarBatata inglesa, chá e pão tomaram lugar
de algumas iguarias africanasde algumas iguarias africanas
- “europeização”.- “europeização”.
Críticas às pimentas exageradas dos africanos.Críticas às pimentas exageradas dos africanos.
CulináriaCulinária
Negros x BrancosNegros x Brancos
Higiene Negros x Brancos:
• Negros não eram sujos
• Portugueses: anti-higiênicos, detritos e
excrementos em barris
• -> negros levavam os barris à praia.
Negros estudiosos e alforriados:
• dentistas, barbeiros, vendiam sabão.
• sorridentes, alegres e extrovertidos, ao contrário
dos caboclos.
Festas: São João, Bumba-meu-boi, carnaval, etc.
• Trabalhavam cantando, ninavam as crianças.
Brancos: reprimiam a alegria dos negros.
• Alguns senhores de engenho, ao contrário:
negros cantarem para as visitas,
Banzo:
• suicídios, vícios, maconha, masturbação,
loucura, alienação, morte à míngua.
• Propagação:sífilis e doenças (maus-
tratos): reumatismo, pneumonia,
cardiopatias, paralisia, parasitoses
intestinais.
HojeHoje
• Precocidade sexual: inibida? DST/AIDS
• Educação, Ensino e Indumentária: Colégios
particulares e religiosos
• Professores / Ensino e Castigo: novo cenário
• Higiene e Promiscuidade nas Escolas: menos
intensidade
• “Gramática da Sociedade” : bons costumes?
• Negros no Mercado de Trabalho: continua, com
destaque para as mulheres negras
• Vida de Rede, Religiosidade e Morte: influências
multiculturais
• Brancos, Padres & Sociedade: novos cenários
• Culinária: marca registrada brasileira
• Negros x Brancos: preconceito velado?
BibliografiaBibliografia
FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala:
formação da família brasileira sob o regime da
economia patriarcal. 22ª ed. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1983.
_____________. Casa grande e senzala:
formação da família brasileira sob o regime da
economia patriarcal. 50ª ed. Pernambuco: Global,
2005.
Releituras - disponível em
http://www.releituras.com/gilbertofreyre_bio.asp
Wikipedia - disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilberto_Freyre
Casa-Grande & Senzala: formação da sociedade brasileira

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Casa-Grande & Senzala: formação da sociedade brasileira

  • 1.
  • 2. Casa-Grande &Casa-Grande & SenzalaSenzala Gilberto FreyreGilberto FreyreGraziella Cecato de Marco João de Deus Dias Neto Reginaldo de Franceschi Junior Simone Alves de Carvalho Talles Matheus de Barros 06/05/2008 Universidade de São Paulo Escola de Comunicações e Artes CRP-5123 – Propaganda, Identidade e Discurso Prof. Dr. Eneus Trindade Barreto Filho
  • 3. ConteúdoConteúdo 1. Obra e Autor 2. Características gerais da colonização portuguesa do Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida 3. O indígena na formação da família brasileira 4. O colonizador português: antecedentes e predisposições 5. O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro I 6. O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro II
  • 4. Obra e AutorObra e Autor Talles Matheus deTalles Matheus de BarrosBarros
  • 5. Gilberto de Mello FreyreGilberto de Mello Freyre 1900 Nascimento (Recife, 15 de março) 1908 - Colégio Americano Gilreath 1917 - Bacharel em Ciências e Letras 1918 - (Estados Unidos) 1924 - Retorno ao Brasil 1931 - (Estados Unidos) 1932 / 1933 – Casa-Grande & Senzala (Brasil) 1942 - Prisão no Recife 1946 - Eleito deputado federal pela UDN 1987 - Fundação Gilberto Freyre 1987 – Morte
  • 6. Principais ObrasPrincipais Obras 1933 - Casa-Grande & Senzala 1936 - Sobrados e Mucambos 1937 - Nordeste (livro) 1939 - Açúcar 1939 - Olinda 1940 - O mundo que o português criou 1941 - A história de um engenheiro francês no Brasil 1943 - Problemas brasileiros de antropologia 1945 - Sociologia 1947 - Interpretação do Brasil 1948 - Ingleses no Brasil 1957 - Ordem e Progresso 1960 - O Recife sim, Recife não 1968 - Brasis, Brasil e Brasília 1975 - O brasileiro entre os outros hispanos
  • 7. Sendo poeta, além de pesquisador histórico e social, os temas fundamentais de Freyre não são apenas científicos, mas existenciais. Ele foi ao mesmo tempo o pai da Antropologia Cultural Brasileira e o intelectual que liderou a demolição do racismo biologizante que dominava nossas universidades. Antonio Carlos Sartini (superintendente-executivo do Museu da Língua Portuguesa) Teve a coragem de relegar a uma posição subsidiária os heróis e os poderosos para validar a contribuição das crianças, das mulheres, dos artistas, dos comerciantes, dos intelectuais, dos servos e dos escravos, tornando-se assim um dos precursores da história das mentalidades. ... Antecipou em mais de meio século a atual discussão em torno da unificação do idioma. Curadoria do Museu da Língua Portuguesa . Intérprete do BrasilIntérprete do Brasil
  • 8. Características geraisCaracterísticas gerais da colonizaçãoda colonização portuguesa do Brasil:portuguesa do Brasil: formação de umaformação de uma sociedade agrária,sociedade agrária, escravocrata eescravocrata e híbridahíbrida Talles Matheus deTalles Matheus de
  • 9. Colonização PortuguesaColonização Portuguesa • Luta com a terra • Formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida Português Índio Negro Território
  • 10. PortuguêsPortuguês • Povo diferente de seus vizinhos europeus (clima, união) • Mobilidade (bandeirantes e jesuítas) • Miscibilidade • Aclimatabilidade • Famílias colonizadoras • Religiosidade efêmera • Incapacidade de produção agrícola
  • 11. ÍndioÍndio • Pouca disposição para o trabalho agrícola • Facilitou o intercurso sexual (mulher morena é a preferida pelo português) • Raça formadora do povo brasileiro • Ofereceu pouca resistência à colonização e à imposição da religião
  • 13. NegroNegro • Imprescindível às atividades econômicas • Raça “forte” na formação do brasileiro
  • 14. TerritórioTerritório • Grandioso e inexplorado • Clima tropical • Falta de riquezas • Única possibilidade: agricultura • Rios imprevisíveis
  • 15. Português:Português: O Grande ColonizadorO Grande Colonizador • Características, em grande parte, atribuídas à experiência de Portugal na Ásia e África Portugueses Ingleses Espanhóis Franceses Família Rural XX XX ---- ---- Aclimatabilidade XX ---- ---- ---- Mudança na alimentação XX ---- ---- ---- Miscigenação XX ---- ---- ----
  • 17. O indígena na formaçãoO indígena na formação da família brasileirada família brasileira Graziella Cecato deGraziella Cecato de MarcoMarco
  • 18. Intrusão EuropéiaIntrusão Européia • Resistência “vegetal” • Índio como auxiliar na floresta http://www.sercapoeira.com/rugendas_indios.jpeg
  • 19. MiscigenaçãoMiscigenação (Intoxicação Sexual)(Intoxicação Sexual) • Povoamento de território • Aliança com os nativos • Índia: ambição de pertencer à raça superior • Colonos: moral cristã, falta de mulheres brancas, interesses econômicos http://www.sercapoeira.com/rugendas_funeral.jpeg
  • 20. ÍndiasÍndias • Faziam de tudo: dona- de-casa, mãe, esposa • Lavavam, artesanato, utensílios domésticos de barro, cozinhavam, tradições, higiene, trabalhavam no campo (“besta de carga”) • Estabilidade http://www.sercapoeira.com/rugendas_indios_puri.jpeg
  • 21. ÍndiosÍndios • Trabalho braçal: devastação, guerras, caça, pesca, canoa – “o guia” • Defesa e expansão territorial http://www.sercapoeira.com/rugendas_botocudos.jpeg
  • 22. CuruminsCurumins • Divulgadores do catolicismo ( do mais novo para o mais velho) • Danças medonhas (Carrapatu) – bicho- papão • Brinquedos: animais, bola de borracha http://www.sercapoeira.com/rugendas_indios_coroados.jpeg
  • 23. HojeHoje • Mulher: vários papéis (filha, mãe, esposa, dona-de-casa, trabalhadora, etc) • Homem: trabalho braçal • Crianças: brinquedos (bola, animais) • Tradições: banho, medo do bicho-papão, culinária, artesanato, utensílios de barro, rede, etc.
  • 24. O colonizadorO colonizador português:português: antecedentes eantecedentes e predisposiçõespredisposições Simone CarvalhoSimone Carvalho
  • 25. Colonizador PortuguêsColonizador Português • Melhor confraternização com as “raças inferiores” • Contemporizador • Plasticidade social http://www.sercapoeira.com/rugendas_costumes_do_rio_de_janeiro.jpeg
  • 26. Formação Social deFormação Social de PortugalPortugal • Louro • Moreno • Negróide • Judeu • Árabe • Mouro • Influências das diversas culturas • Procedências étnica e social heterogêneas http://www.sercapoeira.com/rugendas_costumes_de_sao_paulo.jpeg
  • 27. Profilaxia ReligiosaProfilaxia Religiosa • “A unificação moral e política do Brasil realizou-se em grande parte pela solidariedade dos diferentes grupos contra a heresia: índios, ingleses, holandeses, franceses.” • Ódio aos hereges http://www.sercapoeira.com/rugendas_familia_de_fazendeiro_indo_para_a_igreja.jpeg
  • 28. Características CulturaisCaracterísticas Culturais • Alimentação empobrecida • Escravocrata • “Por fora muita farofa, por dentro mulambo só” http://www.exercito.gov.br/01inst/Historia/Guararap/imagens/quadro1.jpg
  • 29. Interesses de ProcriaçãoInteresses de Procriação • Habitar o país • Religiosos • Relações familiares http://www.expo500anos.com.br/painel_21.html
  • 30. Constituição do BrasilConstituição do Brasil ColonialColonial • Monocultura • Latifúndio • Escravos http://www.sercapoeira.com/rugendas_familia_de_fazendeiro.jpeg
  • 31. HojeHoje • Patrimonialismo • Capitalismo • Desigualdade e heterogeneidade sociais • Padrões culturais de sociabilidade
  • 32. O escravo negro naO escravo negro na vida sexual e devida sexual e de família do brasileirofamília do brasileiro II ReginaldoReginaldo FranceschiFranceschi
  • 33. • Autor expõe fantasias e fetiches dos brancos com os negros (e mais ainda, negras). • Base anterior: Freyre explora as questões do racismo de modo abrangente, antes de entrar no tema. • Discussão dos grupos étnicos ajudam a entender a sociedade hoje.
  • 34. • Evoluções técnicas: pecuária, metalurgia e outros domínios negros. • Negro é melhor que o índio nesse aspecto. • Da ciência à religião: marginalização, opressão e DST. http://www.sercapoeira.com/rugendas_criolos.jpeg
  • 35. • As bruxas do amor: crendices na questão sexual. • Superstições e crenças populares disseminam-se e ajudam a formar variações lingüísticas e sociais no país. • Do amor ao ódio: crueldade com as escravas, por parte das senhoras.
  • 36. • Pedofilia bem-aceita: casamentos com meninas jovens gerava sofrimento, envelhecimento e miscigenação (!) • Inclusão social é inclusão religiosa: negros viram cristãos, brancos ouvem histórias de negros.
  • 37. • Medicina atrasada era uma porta para os futuros delinqüentes. • Abusos contra os negros também originavam dessas práticas. • O cerne é que o tratamento do negro resultou em problemas, que perduram até hoje.
  • 38. • Questão sexual na sociedade tem origens razoavelmente claras, e elas têm mais a ver com o branco, do que com o negro. • Os abusos geravam marginalização, que nunca se extinguiu. • O negro foi forçado para dentro e para fora das famílias, deixando sua marca e gerando clashs culturais. • As práticas sociais não mudaram, ao ponto de reverter essa situação: os problemas ainda continuam, por falta de interesse em mudanças. HojeHoje
  • 39. O escravo negro naO escravo negro na vida sexual e devida sexual e de família do brasileirofamília do brasileiro IIII João de DeusJoão de Deus
  • 40. PrecocidadePrecocidade •Século XIX: Pesquisadores Franceses e Britânicos: “Ridículo o modo de vida dos “brasileirinhos , homenzinhos à força” •Sífilis com “regozijo”.
  • 41. EducaçãoEducação • Falta de espontaneidade – “meninos tristes” • Batas vermelhas • Cabelos “tonsurados” • Postura eclesiástica
  • 42. Ensino e IndumentáriaEnsino e Indumentária Roupas: quentes  sedas, veludos, cetim finos, lemiste (tecido preto de lã) Ensino: 1- Casa Grande: capelão /mestre particular  “cafuá’ 2- Colégios dos Jesuítas: sertões  cristianismo a serviço da corte 3- Seminários e Colégios de padres: filhos de caboclos, filhos de normandos e órfãos. Crianças negras e moleques: Proibido  apenas a partir do século XVIII
  • 43. Meninos de EngenhoMeninos de Engenho • Meninos de engenho  nova vida • 1850:estradas de ferro  internatos nas capitais • 1858  Recife: Seminário N. Sra. do Bom Conselho: caligrafia, música, francês, aritmética e latim
  • 44. ProfessoresProfessores • Professores negros: dóceis, calmos e bondosos • Professores padres: sisudos, vara de marmelo, ranzinzas muitos castigos • Estrangeiros sem profissão: “professor enganador” • Trajes: para as aulas e para os eventos - dominicais e religiosos
  • 45. Ensino e CastigoEnsino e Castigo • Mestre: “todos-poderosos”: signo de castigos padre-mestre mestre-régio diretor do colégio: • Letra feia: castigo • Métodos para latim e gramática: Valdetaro e padre Pereira
  • 46. HigieneHigiene • Lavagem dos pés: quartas e sábados • Banhos: uma vez por semana • Falta de higiene: mortes, febres e infecções diversas
  • 47. Higiene e PromiscuidadeHigiene e Promiscuidade • Bahia: – péssima higiene sexual /falta de moralidade • Conseqüências: – doenças, sífilis, masturbação e pederastia: meninos e religiosos. • Rio: Quinta de São Cristóvão  “Sodoma” Punição extremada  surras e sadismo dos padres
  • 48. Gramática da SociedadeGramática da Sociedade • 1845: regras de bom comportamento francesas e inglesas crianças brancas, pretas ou mulatas • A partir do séc. XIX: a mulher deixa de chamar o marido de “senhor” e suas derivações: sinhô, nhonhô, ioiô... • Homem: fumar na frente do pai depois de casado barba: autorização do pai • Meninas: tudo negado, repreensões • Duas “tiranias”: patriarcal e do marido
  • 49. Sociedade FuxiqueiraSociedade Fuxiqueira • Legião de “Fuxiqueiros”: negros, negras, sogras e eclesiásticos. • Assassinatos: boatos, falsos testemunhos, intrigas, etc. • Tragédia contínua: assassino  enforcado. Mulheres negras: “proféticas, santas e alcoviteiras”. http://altovolta.apostos.com/archives/2005/09/_os_negros_cham.html
  • 50. Sexo e SociedadeSexo e Sociedade • “Fogo Sexual”  John Mawe e John Wite: mal hereditário • Mulheres mal comportadas  mulheres de classe baixa • Concubinas: algumas negras “conquistaram” os brancos. • 1618: lucro crescente “açúcar” - mais escravos  ócio e libertinagem
  • 51. Negros EscravosNegros Escravos Trabalho dos Negros: • plantio, corte, recorte, moagem, limpeza das moendas, coalho, purgação, branqueamento e destilação da água-ardente. • “Pés e Mãos dos Senhores de Engenho” Compra de escravos  observavam o pênis do negro  “boa procriação” http://www.vertentes.ufba.br/justificativa.htm
  • 52. Vida de RedeVida de Rede • Maior símbolo da ociosidade: parada, andando, rangendo, viajando... • Outrora: guerreiros • Opulência dos Engenhos: um fazer-nada eterno • Colonos portugueses: desejavam casas enormes e muitos escravos (Molequinho de Brinquedo. Casa-Grande e Senzala em Quadrinhos. Gilberto Freyre, desenhos de Ivan Wasth Rodrigues. Fundação Gilberto Freire/Recife).
  • 53. ReligiosidadeReligiosidade Religiosidade: • devotados, apesar da lascívia • Rezas: amanhecer, refeições , anoitecer • Proteção: espirros, trovões e doenças e orações nas portas. Faziam jejum e seguiam preceitos da igreja. Padres: “deixavam quebrar o jejum”  cobravam altas somas para que o “pecado” não se caracterizasse. • Primeira moagem: festa religiosa e comilança.
  • 54. MorteMorte • Morte: testamento para perpetuidade patriarcal para descendentes legítimos. Enterro: • Negros: cemitérios de escravos – fazendas Praia: - cidades • Senhores de engenho: capela (enterro à noite). Prancha de Debret. Museu do Estado. Recife/PE).
  • 55. Brancos, Padres &Brancos, Padres & SociedadeSociedade Brancos: • simulação de riqueza – nas festas -> engodo de que havia fartura. Casa-grande: às vezes -> “antro de perdição” • Negra quarentona ->”tentação envolvente” Padres e religiosos -:> multidão de filhos ilegítimos de negras e brancas • Filhos -> intelectuais de destaque Padres ricos: Perdiam sua fortuna para os negros - > dispersão da riqueza • Ser filho de padre era “ter sorte”.
  • 56. Mulatinhos: • aprendiam mais rapidamente • -> jovens negros chance de subir socialmente - mesmo assim, lutando contra o preconceito. Jovens Negras: • exploradas sexualmente, por mulheres brancas • sífilis dos marinheiros e outras doenças -> morte precoce • “virtude branca estava apoiada na prostituição das negras”. Nomes dos Escravos: nome dos engenhos, movimento “nativista”: (nomes indígenas e dos locais) e santos: especialmente “Benedito”.
  • 57. Sabores novos:Sabores novos: azeite de dendê, pimentaazeite de dendê, pimenta malagueta, quiabo, banana, farofa.malagueta, quiabo, banana, farofa. Destaques:Destaques: Maranhão, Pernambuco e a BahiaMaranhão, Pernambuco e a Bahia (doçaria de rua – fixos ou ambulantes) e(doçaria de rua – fixos ou ambulantes) e negras de fogareiro (içás, peixes, acarajés, etc.)negras de fogareiro (içás, peixes, acarajés, etc.) Mestres:Mestres: Mãe Eva e José PedroMãe Eva e José Pedro Vínculo:Vínculo: comida e processos religiosos.comida e processos religiosos. Influências inglesa e francesa a partir de 1834:Influências inglesa e francesa a partir de 1834: gelo: sorvetes de frutas tropicais e sucos.gelo: sorvetes de frutas tropicais e sucos. Batata inglesa, chá e pão tomaram lugarBatata inglesa, chá e pão tomaram lugar de algumas iguarias africanasde algumas iguarias africanas - “europeização”.- “europeização”. Críticas às pimentas exageradas dos africanos.Críticas às pimentas exageradas dos africanos. CulináriaCulinária
  • 58. Negros x BrancosNegros x Brancos Higiene Negros x Brancos: • Negros não eram sujos • Portugueses: anti-higiênicos, detritos e excrementos em barris • -> negros levavam os barris à praia. Negros estudiosos e alforriados: • dentistas, barbeiros, vendiam sabão. • sorridentes, alegres e extrovertidos, ao contrário dos caboclos. Festas: São João, Bumba-meu-boi, carnaval, etc. • Trabalhavam cantando, ninavam as crianças.
  • 59. Brancos: reprimiam a alegria dos negros. • Alguns senhores de engenho, ao contrário: negros cantarem para as visitas, Banzo: • suicídios, vícios, maconha, masturbação, loucura, alienação, morte à míngua. • Propagação:sífilis e doenças (maus- tratos): reumatismo, pneumonia, cardiopatias, paralisia, parasitoses intestinais.
  • 60. HojeHoje • Precocidade sexual: inibida? DST/AIDS • Educação, Ensino e Indumentária: Colégios particulares e religiosos • Professores / Ensino e Castigo: novo cenário • Higiene e Promiscuidade nas Escolas: menos intensidade • “Gramática da Sociedade” : bons costumes? • Negros no Mercado de Trabalho: continua, com destaque para as mulheres negras • Vida de Rede, Religiosidade e Morte: influências multiculturais • Brancos, Padres & Sociedade: novos cenários • Culinária: marca registrada brasileira • Negros x Brancos: preconceito velado?
  • 61. BibliografiaBibliografia FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 22ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1983. _____________. Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 50ª ed. Pernambuco: Global, 2005. Releituras - disponível em http://www.releituras.com/gilbertofreyre_bio.asp Wikipedia - disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilberto_Freyre