Este documento descreve as atividades desenvolvidas por um grupo de educadores de infância para promover a reflexão e o desenvolvimento profissional contínuo nesta área, incluindo: 1) comunidades de aprendizagem locais sobre vários temas; 2) fóruns de reflexão ativa sobre orientações curriculares; 3) uma revista digital com artigos sobre práticas reflexivas.
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Grupo de Educadores promove espaços de reflexão e partilha sobre Educação de Infância
1. /envolv.te
Atividades já desenvolvidas:
(micro) Comunidades de Aprendizagem
Grupos locais de aprendizagem, nos quais os
profissionais partilham os seus saberes sobre um
tema, contribuindo dessa forma para a reflexão
em EI.
(micro) Comunidades de Aprendizagem já
realizadas:
"Se não serve para brincar, não presta!”, 16 de
janeiro, Mafra.
“À roda dos livros: Ler e contar”,
23 de janeiro, Leiria.
“Creche - Uma Organização Social”, 30 de janeiro,
Oliveira do Bairro.
“Avaliação de Processos”, 30 de janeiro, Oliveira do Bairro.
“Portfólio como estratégia de avaliação alternativa”, 06 de fevereiro,
Samora Correia.
“Pensar Educacionalmente – construção de ambientes de
aprendizagem ativa”, 20 de fevereiro, Aveiro.
“O Tempo do Educador e o Tempo da Criança num Espaço de
Participação partilhado", 05 de março, Porto.
“O Portefólio como estratégia de avaliação alternativa em
Educação de Infância”, 05 de março, Porto.
“Era capaz de fazer o mesmo em cinco minutos”, 02 de abril,
Lourinhã.
“Do Tempo do Educador e da Criança ao Portefólio como
Estratégia de Avaliação”, 09 de abril, Porto.
“Corpo Falante”, 23 de abril, Mafra.
“O Tempo do Educador e o Tempo da Criança num Espaço de
Participação partilhado”, 30 de abril, Aveiro.
“Modos de fazer Pedagogia: A Abordagem de Projeto”, 14 de
maio, Viana do Castelo.
“Porque faço isto que faço?”, 28 de maio, Sintra.
Fórum de Reflexão Ativa
O Calendário Escolar para a Educação Pré-escolar,
a discussão pública das Orientações Curriculares
para a Educação de Infância, ou os conteúdos
curriculares do Ensino Básico são exemplo de
assuntos e temas em que nos devemos envolver.
Nesse sentido, os Fóruns de Reflexão Ativa, são
definidos quer pela urgência/pertinência dos
conteúdos a refletir, quer pelas dinâmicas de participação
e envolvimento dos profissionais. Fórum já realizado:
Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar
(em análise), dia 7 de maio de 2016, em Coimbra (Conservatório de Música de Coimbra)
Revista Digital
A revista digital “Refletir EdInf” pretender ser um espaço de intervenção e
análise da Educação de Infância.
O número 0 foi construído com base nos temas e nas propostas de reflexão
que sustentaram as várias Micro Comunidades de Aprendizagem realizadas
por todo o país e que envolveram mais de quinhentos
profissionais. Este primeiro número evidencia
o processo de construção de
conhecimento seguido nestes
encontros. Pretende, também,
realçar a ideia de que qualquer
Profissional de Educação de
Infância se deve assumir como um
investigador da sua própria prática e
contribuir para a construção de conhecimento em EI.
Os vários artigos resultam do processo individual de
reflexão e procura de fundamentação do que se faz. São
reflexões de profissionais para profissionais, na primeira
pessoa.
Há muito para fazer.
Por isso, !
Um grupo de Educadores de Infância, depois de um período de
(re)conhecimento mútuo, nas redes sociais, baseado em práticas
reflexivas, reuniu-se presencialmente, um pouco por todo o país e
com uma certa regularidade.
Uniu-os o acreditar que a Educação de Infância terá de se assumir
como um fator diferenciador e distintivo para o sucesso escolar e
de desenvolvimento das populações. E pouco e pouco, fruto de
longas discussões, foram-se explicitando ideias comuns
unificadoras:
1. A Educação de infância corresponde a um período onde o gosto
pela aprendizagem e busca de conhecimento se enraízam em cada
ser humano como necessidades fundamentais, podendo,
consequentemente, ser considerada a primeira etapa da Educação
Básica ao longo da vida;
2. A Educação de Infância representa na vida de cada criança, nas
sociedades industrializadas, a oportunidade para viver a infância,
através de experiências culturais e sociais adequadas às suas
características desenvolvimentais, onde o brincar surge como eixo
central e principal da sua atividade;
3. A Educação de Infância consubstancia-se como um tempo e um
espaço, distintos da escolaridade formal e obrigatória, para a
descoberta de si e dos outros, para a exploração do mundo, para o
desenvolvimento de linguagens e realização de aprendizagens
globais e essenciais em todas as áreas de desenvolvimento da
pessoa humana;
4. A Educação de Infância é um “lugar” para o exercício da
cidadania pelas crianças e, simultaneamente, para a preparação
dos cidadãos do futuro;
5. O espaço institucional da Educação de Infância necessita de
profissionais preparados para proporcionar ambientes
afetivamente adequados e acompanhar as crianças no processo
intenso e quotidiano de descoberta, de exploração, de
aprendizagem, de exercício de cidadania;
6. Os educadores de infância identificam a necessidade de espaços
de formação entre pares, baseados na partilha, investigação e
reflexão conjuntas, distintos dos espaços existentes atualmente na
formação contínua.
É com base num “caminho”, trilhado com muitas
incertezas, mas com muita vontade de aprender e
crescer em conjunto, que surgiram várias propostas
de trabalho:
- Promover um “repositório” de práticas on-line
que permita aos profissionais um acesso
simplificado a diferentes formas de fazer;
- Criar uma revista digital, que
-agrupe investigações, práticas e
reflexões de profissionais da Educação
de Infância;
- Organizar espaços de formação/
reflexão que promovam a análise e a
partilha presencial entre profissionais;
- Organizar encontros, que funcionem
como momentos de encontro e partilha
entre profissionais, investigadores e
teóricos da educação de infância;
-Desenvolver um fórum on-line, que
promova, também, a internacionalização
do ”movimento” através da
-colaboração/cooperação ativa com profissionais de outros países.