1. Pielonefrite + Vulvovaginite causada por Vírus da
Zoster
ESTUDO DE CASO
Itacoatiara- AM
2023
Acadêmica: MARIA LUZA ANSELMO
2. Introdução
■ O estudo de caso se desenvolveu no Hospital Regional José Mendes no setor da
clínica médica, sob a supervisão da Enfermeira preceptora Raylane Katicia no 1º
semestre de 2023 do 7º semestre de enfermagem
■ Teve como objetivo apresentar a elaboração de um estudo de caso clínico, com as
finalidades de guiar o acadêmico de enfermagem, incentivar a reflexão acerca dos
resultados encontrados e fornecer uma "sequência" para a apresentação do estudo de
caso.
■ Nesse sentido, o estudo de caso tem como questões norteadoras: quais as principais
queixas nos sintomas piolenefrite e vulvovaginite? Quais os exames solicitados?
Diagnósticos de enfermagem e prescrição?
3. PIOLENEFRITE
■ Causas
■ A infecção dos rins acontece de duas
maneiras. A principal via é a ascendente,
quando bactérias da bexiga alcançam os
ureteres e conseguem subir até os rins.
■ Menos frequentemente, a colonização
assintomática da bexiga por bactérias
também pode ser a fonte de uma infecção
renal.
A pielonefrite é a inflamação dos rins, normalmente causada por
uma infecção urinária que subiu pelos ureteres e chegou até aos
rins. Nestes casos é comum o aparecimento de sintomas como
dor forte na região lombar, vontade constante de urinar, febre,
mal-estar e dor pélvica
4. VULVOVAGINITE
CAUSAS
■ A vulvovaginite possui diversas
causas possíveis, como bactérias,
vírus e fungos. Além disso, fatores
ambientais também podem estar
relacionados com o surgimento da
inflamação
A vulvovaginite, também conhecida como vaginite, é uma inflamação que
ocorre, simultaneamente, na vulva e na vagina e, geralmente, surge por um
desequilíbrio das bactérias vaginais. É uma condição comum e pode afetar
pessoas de todas as idades, principalmente as que já iniciaram a vida sexual.
5. VIRUS ZOSTER
■ Ao chegar à pele, o vírus provoca as lesões
típicas do herpes zoster: múltiplas vesículas
(bolhas) avermelhadas, que ficam restritas a uma
pequena zona do corpo, exatamente aquela que é
inervada pelos nervos que “escondiam” o vírus.
■ A forma como as lesões do herpes zóster se
agrupam, geralmente em “faixa” e nunca
ultrapassando a linha média do corpo, é a
característica mais importante para o diagnóstico
da infecção.
O herpes zóster (HZ), conhecido popularmente pelos nomes cobreiro ou
zona, é uma doença infecciosa provocada pelo vírus Varicella-Zoster (Human
Herpesvirus-3 – HHV-3), o mesmo que causa a catapora (varicela).
6. Tratamento
Na maioria dos casos, o herpes zóster desaparece
espontaneamente após alguns dias.
O tratamento com antivirais por via oral:
Valaciclovir: 1000 mg três vezes ao dia por sete dias.
Fanciclovir: 500 mg três vezes ao dia por sete dias.
Aciclovir: 800 mg cinco vezes ao dia por sete dias.
Se a doença já tiver mais de 72 horas, mas ainda estiverem surgindo
novas lesões, o tratamento com antivirais pode ser tentado.
7. Caso clinico
anamnese
■ TSS, 22 anos, sexo: feminino, parda, cabelos negros, média
estatura, escolaridade: ensino médio incompleto, solteira mora
em Itacoatiara, reside na casa de sua tia com mais 3 pessoas,
seus pais são separados, Pai hipertenso faz uso de anti-
hipertensivos, nega comorbidades de sua mãe, relata que vem
apresentando quadro de depressão e ansiedade a dois anos,
não faz acompanhamento psicológico, relata que sofria bulling
na escola e se sentia preocupada com medo, nega tabagismo e
consumo de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, Sobre os
antecedentes ginecológicos relata possuir ciclos menstruais
regulares até o momento. Não utiliza de métodos
anticoncepcionais farmacológicos, alega uso de preservativo
em todas as relações sexuais com seus parceiros.
8. ■ No dia 10/05/2023 deu entrada na unidade hospital José Mendes,
queixando cefaleia intensa em dias alternados, melhorando com
medicação, dor do tipo em aperto localizada bilateralmente,
hipertermia, algias intensa na região genital, com presença de
hiperemia, edema, bolhas em pequenas quantidade, corrimento de
cor esverdeadas com presença de odor. Após avaliação médica e
exames laboratoriais, foi internada com diagnostico médico de
piolenefrite + vulvovaginite infecciosa causada pelo vírus zoster,
paciente relata que nunca apresentou esse quadro clínico, esses
sinais veio após relação sexual com seu parceiro, onde a camisinha
ficou 1 dia dentro de sua vagina e não tinha percebido, após 4 dias
veio os sintomas apresentados na entrada hospitalar, foi orientada a
fazer exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico de
pielonefrite e testes rápidos. segue no 7° dia de internação com
melhoras na evolução do quadro em uso de antibióticos..
9. ■ EXAME FÍSICO GERAL
■ A paciente apresenta um bom estado geral, lúcida e orientada no
tempo e espaço, humor eutímico, turgor e elasticidade conservada,
nutrida hidratada, peso: 58 kg, alt. 1.49, anictérica, acianótica, sem
alteração na fala e linguagem, couro cabeludo íntegro, fácies atípicas,
sem sujidade, globos oculares sem alterações, mucosa homocrômica,
esclerótica anictérica e acuidade visual preservada, seios paranasais
indolores à palpação, cavidade nasal sem alterações visíveis sem
presença de secreções, Rede ganglionar sem alterações à palpação
superficial, orelhas sem alterações, audição normal, lábios ressecados,
adontia parcial, higiene oral satisfatória.
10. Abdome: atípico. Ruídos hidroaéreos presentes e normais. Normotimpânico.
Palpação superficial e profunda sem alterações, ausência de visceromegalias.
Mamas: mamas simétricas, volumosas e densas, sem áreas de retrações ou
abaulamentos. Ausência de nódulos palpáveis.
Ginecológico: hiperemia extensa em porção média de grandes e pequenos
lábios bilateralmente, sem presença de fissuras e edemas.
SINAIS VITAIS
FR 18 rpm;
FC 70 bpm;
T 39,5 ºC;
Sop² 99%
P.A: 96X77 mmHg
Dextro: 83 mg/dl
13. PRESCRIÇÃO MÉDICA
Medicação Via Horário
Aciclovir 250mg Endovenosa 8/8 hrspor 7 dias
Este medicamento contém como substância ativa o aciclovir, um agente antiviral
(age contra vírus) muito ativo. Esta substância bloqueia os mecanismos de
multiplicação do vírus.
Medicação Via Horário
Ciprofloxacino Endovenosa 12/12 hrs por 7 dias
O ciprofloxacino, componente ativo de Cipro®, pertence ao grupo das quinolonas.
As quinolonas bloqueiam a girase, uma enzima bacteriana que tem um papel vital no
metabolismo e na reprodução bacteriana, matando os germes causadores da doença.
14. Medicação Via Horário
Tilatil 20 mg Endovenosa 1 x dia
Apresenta propriedades anti-inflamatórias, analgésicas (reduz
a dor), antitérmicas (abaixa a febre) e inibe a agregação
plaquetária (reduz a coagulação do sangue).
Medicação Via Horário
Metronidazol 500mg Endovenosa 8/8 hrs por 7 dias
Metronidazol está indicado na profilaxia e tratamento das infecções causadas
por bactérias anaeróbias como Bacteroides fragilis e outros
bacteroides, Fusobacterium sp; Clostridium sp; Eubacterium sp; e cocos
anaeróbios.
15. ACHADOS PIOLENEFRITE
Diagnostico Cod.
00016
Eliminação urinaria prejudicada
Características
definidoras
Disúria .
Fatores relacionados Hábitos de higiene intima ineficaz.
Prescrições de enfermagem
Orientar sobre irrigação da bexiga urinária.
Promover Eliminação urinária eficaz.
Executar educação em saúde sobre Sistema Urinário.
Orientar higiene íntima.
Orientar sobre o suprimento de água.
16. Achados VULVOVAGINITE
Diagnostico Cod.
00004
Risco de Infecção
Definição Suscetibilidade a invasão e multiplicação de organismo
patogênico.
Fatores
relacionados
Conhecimento inadequado para evitar exposição a
patógeno.
Prescrições de enfermagem
Monitorar Sinais e Sintomas de Infecção.
Administrar medicações prescrita
Orientar cliente sobre higiene na região íntima
Explicar todas as dúvidas do paciente.
19. PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
Manter a pele limpa e seca;
Orientar a higiene corporal e íntima;
Aplicar medicações prescritas
Estimular uso de roupas leves
ACHADOS LESÃO NAS PARTES INTIMAS
Diagnostico
Cod.00046
INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA
Características
definidoras
Bolhas nas partes intimas
Fatores
relacionados
Externo: excreções
Interno: edema
20. CONCLUSÃO
A elaboração do estudo de caso de pesquisa acadêmica teórico-prática permitiu
aos discentes o ganho de maior conhecimento científico na área estudada,
gerando a elaboração de problemas, diagnósticos e buscando intervenções
para resultados positivos ao paciente, foi possível refletir a respeito de
pequenas ações de enfermagem que poderiam ser realizadas para melhorar o
bem-estar e a condição de saúde do paciente, evitando possíveis infecções e
agravos. Assim, é permitido ao discente realizar observação crítica a respeito
dos diagnósticos de enfermagem e até mesmo do diagnóstico médico,
auxiliando a equipe multiprofissional.
21. Portella AVT, Souza LCB, Gomes JMA. Herpes-zóster e neuralgia pós- herpética.
Rev Dor. 2013;14(3):210-215. http://dx.doi.org/10.1590/S1806- 00132013000300012.
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Referencia bibliográfica