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Antiguidade
“Clássica”
Profº Me. Dhiogo Rezende
E-mail: dhiogo.gomes@ifma.edu.br
Página no Facebook: www.facebook.com/dhiogorezendehistoria/
Heródoto (484 a.C – 420 a.C)
GRÉCIA ANTIGA (2200 a.C – 27 a.C)
▪ Base da “cultura ocidental”
▪ Localização: Península Balcânica...Península Itálica (mais tarde)
- Litoral recortado, montanhas e ilhas (Grécia peninsular e insular)
- Colinas, planícies, solos pobres com escassez de água
▪ Mares Mediterrâneo, Egeu. (diferencial) Agricultura?
- Povoamento da região (povos indo-europeus)
- aqueus, jônios, eólios e dórios
- A “Hélade”
Períodos:
• Pré-Homérico > XX a.C
• Homérico > XII – IX a.C
• Arcaico > IX – VI a.C
• Clássico > VI – IV a.C
Mapa da Grécia Antiga (fig. 2)
Civilização minoica ou cretense
▪ Por volta de 2200 a.C, na Ilha de Creta surge uma civilização
▪ Conjunto de Estados teocráticos
- Administração centrada nos Palácios de Creta (Ex: Cnossos)
- Escrita Linear A
- Arte e arquitetura complexas e refinadas
- Comércio marítimo (Creta como intermediária entre Egito e
Mediterrâneo) “TALASSOCRACIA”
▪ Ocupação micênica por volta de XVI a.C (aqueus) depois jônios
e eólios...
- Introdução do carro e do cavalo (Típico de sociedades
guerreiras orientais)
Arte Micênica (“aqueus”)
(fig. 3) Máscara
funerária, que é, por
vezes, atribuída a
Agamémnon, 1500
a.C., 26 cm de altura,
Museu Arqueológico
Nacional de Atenas.
CIVILIZAÇÃO MICÊNICA
▪ No Peloponeso - fusão de elementos culturais locais com os aqueus
▪ Organização política – palácios (ex: Micenas)
▪ Por 2 séculos (civilizações micênica e cretense)
▪ XV a.C – Avanço dos micênicos – invasão de Creta (1450 a.C)
- Destruição da cultura material cretense (grande parte)
▪ Sem unidade política – Governos independentes voltados para guerra!
▪ “A Ilíada e a Odisseia” de Homero (ou não?).
▪ Domínio micênico até o século XII a.C
▪ Invasão dos Dórios (Peloponeso, Creta e outras ilhas)
▪ 1ª Diáspora grega – Aqueus e Jônios e Eólios
▪ Grécia continental e Creta > Ilhas do Egeu e Ásia Menor
COMUNIDADE GENTÍLICA
 Genos: pequenas unidades agrícolas (Os gene)
- Oikos: Unidade social de produção
- Uso coletivo da terra, animais...
- Controle social e político do pater
 A fratria: fusão de vários genos de uma mesma região
- Controle ainda dos pater associados
 Tribos: união de fratrias
- Controle de representantes dos pater das fratrias
 Demos: união das tribos > povo ou povoado
- Governo do basileu
AS POLEIS – Pólis grega.
 Desenvolvimento da Aristocracia
- Genos – melhores terras, parentes
do pater...
- Piores e menores terras...
Crescimento populacional...
Novas ondas migratórias...
Continente – colonização do
Mediterrâneo
 2ª diáspora grega
 Cidade-estado
 CIDADÃO – POLÍTICA
 Ágora
 Acrópole
Acrópole de Atenas. Fig. 4
Colonização grega (fig.5)
ATENAS
 Localizada na região da Ática
- Terreno acidentado, montanhoso...
 Formação originada dos aqueus, jônios e eólios
 Terras inférteis
- Frota mercante e comércio marítimo intenso
 1ª fase – Oligarquias dominadas pelos eupátridas
- População livre: demiurgos (pequenos proprietários, camponeses e artesãos)
- Metecos: estrangeiros... Exerciam atividades comerciais (sem direitos políticos)
- Escravos: em grande número (prisioneiros ou por dívida)
Cariátides no Erecteion – Acrópole
de Atenas (fig.6)
Atenas e a “democracia”
 As reformas de Sólon
 Abolição da escravidão por dívida
“aumento do comércio de escravos”
 Organização censitária da sociedade
- “cidadãos divididos em 4 faixas de renda”
 Criação da Bulé (conselho)
- 400 membros das três faixas censitárias superiores
- Elaboração das propostas de leis votadas na Eclésia
(Assembleia)
 Tirania – Governo do General Pisístrato
- As reformas não resolveram as crises sociais
- Governos tiranos, ilegítimos mas apoiados pela massa
A democracia ateniense
 Em 509 a.C assume o aristocrata Clístenes
 Implementa um reforma completa das leis que regiam a
politica em Atenas
 Fim da divisão censitária / por localidade de residência
- 10 tribos – 160 divisões administrativas (os demos)
- Tribo = interior/cidade/litoral
 Fim das diferenças baseadas na origem familiar
- Participação e decisão na Eclésia (sorteio de cidadãos)
 Embora fosse assegurada a igualdade política entre
cidadãos, os cargos mais altos eram ocupados pelas
elites política e intelectual
 Obs: participação direta x indireta x representação
CIDADÃOS
- Do mais rico
proprietário
- Do mais pobre
ferreiro
METECOS
- Estrangeiros, livres
MULHERES
ESCRAVOS
Estrutura política
Democracia em Atenas (Século V a.C)
Esparta – Pólis militar
 Localizada na fértil planície da Lacônia
 Pólis aristocrática com base na agricultura
 Principal atividade: a guerra
 Sistema educacional rigoroso
 Oligariquia – Diarquia
 Gerúsia = conselho de 28 cidadãos (esparciatas)
- Anciãos com mais de 60 anos
- Política externa – Estado militarista
 Ápela = Assembleia com cidadãos com mais de 30 anos
- A cada ano = escolha de 5 magistrados (éforos)
- Governo da cidade - “Guardiões das leis e tradição”
 “Espelho invertido de Atenas” – Sociedade fechada e rígida
As guerras médicas
 Conflito entre persas e gregos (boa parte do século V a.C)
 Reinado persa de Dario I – Inicio da ofensiva persa
- Colônias gregas de Anatólia, resistiram aos persas
- 494 a.C Dario envia tropas a Grécia, mas sem sucesso
 A vez do filho de Dario, Xerxes I...
- Guerra pelo domínio do mar Egeu
- Cidades gregas dominadas... Exceto Atenas e Esparta (aliadas na Liga de Delos)
- Batalha de Termópilas (vitória persa sobre os espartanos) 210 mil x 300
- Saque de Atenas em 480 a.C
- Ainda neste mesmo ano, os persas não sustentaram seu domínio
- Batalha de Salamina = Frota naval ateniense X esquadra persa
- 481 a.C a aliança das poleis gregas afasta os persas de vez
Rei Leônidas
Estátua em
Esparta- Grécia
(fig 7)
Século de ouro de Atenas (V a.C)
 Maior beneficiada com a vitória sobre os persas
 Poder econômico e hegemonia no mundo grego (Exceto Esparta e pólis aliadas)
 Liga de Delos – um verdadeiro império
 Governo de Péricles
- Reforço de alianças com regiões fornecedoras de cereais (Crimeia – Mar Negro) e a
Trácia (atual Turquia)
- Consolidação do poder ateniense e da democracia
- Impulsão do desenvolvimento da filosofia e das artes
- Esplendor da cultura grega por todo o período clássico (500 – 338 a.C)
Ascensão Espartana
 Hegemonia ateniense ameaçada
 Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C)
 Liga do Peloponeso (Esparta, Corinto e Tebas) x Liga de Delos
 Vitória espartana
- Altos custos de manutenção da Liga de Delos
- Desvios de recursos para Atenas
- Superioridade militar espartana
- Traição de diversos atenienses
- Peste em Atenas (aumento da população com refugiados)
- Atenas entrega a Esparta sua frota e vende aos persas suas colônias na Ásia
Menor
O mundo helenístico
 Esparta se fortalece após a Guerra do Peloponeso
 Outras cidades lideradas por Tebas reagiram a expansão espartana
 Muitas batalhas e conflitos entre os gregos:
- Crise econômica
- Fuga das cidades
- Falta de alimentos – fome
- Vulnerabilidade aos exércitos de Felipe II da Macedônia
- 338 a.C – Invasão e conquista da Grécia pelos macedônios
 O Império de Alexandre, o Grande!
- Discipulo de Aristóteles – sólida formação intelectual e militar
- Marcha com 40 mil soldados até o oriente, depois sobre a África
- O maior império já visto até então
- Rei tolerante e respeitado
- Estimulo as trocas culturais
- Alexandre morre com 33 anos em 323 a.C – Império dividido por seus generais
- Conquista dos romanos no século II A.c
Roma Antiga
Coliseu. Roma (fig 8)
Localização, povoamento e fundação de Roma
 Península itálica
 Primeiros a povoar – os italiotas (sabinos e latinos) – vilas na região do Lácio
 Depois os etruscos – povo comerciante no noroeste da península
 Os cartagineses ao sul e gregos ocuparam o sul e a Sicília
 Fundação de Roma (XVIII a.C) – de vila a cidade!
 Versão lendária – “Romulo e Remo”
 A Eneida do poeta Virgílio
 Monarquia com 7 reis lendários
 Monarquia = até o século VI a.C
 República = entre VI e I a.C
 Império = até V d.C
Monarquia romana (VIII – VI a.C)
 Sociedade estamental
 Patrícios = grandes proprietários rurais arrogados com descendência nobre em
comum
 Plebeus = camponeses livres, artesãos, pequenos comerciantes, imigrantes (sem
os mesmos direitos que os patrícios
 Primeiros reis latinos (2 assembleias)
 Comícios curiais = guerreiros de até 45 anos (questões das famílias aristocráticas)
 Senado = anciãos com função principal de escolher o rei
 Reis etruscos = confrontos com a elite patrícia
 Tarquínio, o antigo = introdução nas assembleias de comerciantes emergentes
 SérvioTúlio = criou comícios centuriais integrando imigrantes excluídos da política
 Tarquínio, o soberbo = expulso por um grupo da aristocracia
 Tem início a República...
República romana (VI – I a.C)
 Outra república! Democracia?
 Assembleias (centúrias/tribos/concílios da plebe
 Centúrias = votavam declarações de guerra ou acordos de paz e elegiam os magistrados
elevados
 Tribos = cidadãos de acordo com a origem e local de residência, votos nos magistrados
inferiores
 Concílio da plebe = votavam leis relativas a plebe (plebiscitos), eleição dos tribunos e edis
Conflitos entre patrícios e plebeus
 As reformas dos irmãos Graco (questão agrária)
 Reivindicação plebeia em participar das magistraturas e do senado e
de realizar as próprias assembleias
 Exigência do fim da escravidão por dividas
 Acesso a terras conquistadas (dividir o butim)
 Direito ao casamento legal com os patrícios
 Dependência patrícia de soldados para os exércitos na expansão, os
legionários
Poder de negociação plebeia aumentado
Conquistas da plebe
 494 a.C = eleição dos próprios magistrados, os tribunos da plebe (defesa dos direitos
no senado)
 450 a.C = Lei das doze tabuas (1º código de leis romano = igualdade dos cidadãos
 445 a.C = Lei Canuleia (direito de casamento entre plebeus e patrícios)
 367 a.C = Lei Licínia Sextia (acesso plebeu a todas as magistraturas e ao Senado)
 326. a.C = Lei Poetélia Papíria (fim da escravidão por dívidas)
 287 a.C = Lei Hortênsia (os plebiscitos tem força de lei)
 Formação de uma nova aristocracia = a nobilitas (plebeus e patrícios com grande
influencia politica e poder econômico/terra)
Expansão militar romana
 Estrutura do exercito romano = sucesso da expansão
 Pagamento dos soldos regularmente
 Primeira corporações de oficiais profissionais da história (os centuriões)
 Fundação de colônias romanas na península itálica, noVale do Pó, a defesa contra os
gauleses. Controle de Cápua ao sul eTerento que era uma cidade grega.
 O domínio do mar = as Guerras Púnicas
 Em 146 a.C, os romanos dominavam toda a Península Itálica, a Grécia, a Macedônia e a
própria Cartago
 Em dois séculos = controle do Mediterrâneo , extensão romana até o Egito e Ásia Menor
Os triunviratos e o início do Império
 Senado fraco e sem autoridade diante do povo
Primeiro Triunvirato
 Três líderes militares populares, Pompeu, Crasso e Júlio César, em 60 a.C., impuseram-se ao
Senado e formaram o Primeiro Triunvirato.
 Crasso morreu em 53 a.C., e Júlio César, que tinha muito prestígio, vence Pompeu e torna-
se ditador de Roma.
 Fez várias reformas: dividiu terras entre plebeus, transformou o Senado apenas em conselho
consultivo, construiu grandes obras e ofereceu trabalho aos desempregados.
 O senado conspira e César é assassinado
Segundo Triunvirato
 O cônsul Marco Antônio, o chefe da cavalaria Lépido e Otávio (sobrinho e herdeiro de César)
 Os três começaram a disputar o poder. Por pressão de Otávio, Lépido foi destituído do poder.
 Marco Antônio rompeu sua parceria com Otávio e se aliou a Cleópatra, rainha do Egito.
 Otávio, apoiado pelo Senado, acusou Marco Antônio de querer se tornar rei do Egito e começou um
sério conflito.
 Marco Antônio foi derrotado e suicidou-se. O Egito foi transformado em colônia romana.
 Otávio se tornou o chefe supremo de Roma, e recebeu o título de Augusto (divino, consagrado).
 Em 27 a.C., tornou-se o primeiro imperador romano
O poder do imperador
 Império com instituições republicanas
 Perda de função das assembleias
 Magistraturas e Senado enfraquecidos
 Contudo, decisão imperial devia ser legitimada pelo Senado
 O exercito passou a ser uma força política
 Imperador = comandante supremo, tribuno da plebe (veto de decisões do senado) e sumo
pontífice
 Pão e circo – panem et circenses
 A Pax Romana (27 a.C – 193 a.C)
 Relativa paz interna, estabilidade das instituições, riqueza econômica e cultural
 O século de Augusto
 Consolidação da cultura greco-latina
 Sincretismo religioso
 A helenização de Roma
E o direito a cidadania romana
 Privilégio cobiçado – O direito romano
 Direito concedido a aliados do império nas províncias
 Marco Aurélio = Édito de Caracala (extensão da cidadania a todos os habitantes livres
 Escravidão
 Uma propriedade, mas uma pessoa
 Abastecimento = guerras e tráfico nas fronteiras do império
 “menores abandonados pelos pais”
 “venda de recém-nascidos a traficantes”
 “adultos se vendiam para não morrer de fome”
 Situação variável – “escravos educados que se tornavam funcionários do Estado”
 A escravidão e o estoicismo
 Contudo, a escravidão era uma condição inferior e sem cidadania plena
Declínio do Império Romano
 Anarquia militar, invasões e guerra civil (a partir do século III)
 Exército representando os comandantes e não mais ao império
 Motins militares e guerras civis
 Fronteiras sem proteção do exército
 Invasões de povos germânicos, os bárbaros
 Aumento de impostos
 Confisco de produtos e bens dos cidadãos livres e pobres agricultores
 Inflação crescente
 Doenças e fome
 A reforma de Diocleciano
 Divisão do império em 4 partes = tetrarquia (breve recuperação)
 Briga pelos tetrarcas pelo poder imperial = ruinas no Império Romano
O cristianismo (Século I)
 A filosofia cristã X situação social no império romano
 A igreja como um estado paralelo
 Édito de Milão (313) – Constantino dá liberdade de cultos, principalmente aos
cristãos
 Teodósio em 380 transformou o cristianismo em religião oficial de Roma
 Política de perseguição aos pagãos
 Jogos olímpicos, espetáculos dos gladiadores e teatros proibidos por serem
“imorais”
 Vantagens para as mulheres
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 Depois deTeodósio, divisão do império em dois em 395
 Império romano do Ocidente – capital em Milão (Ravena a partir de 402)
 Império romano do Oriente – capital em Constantinopla
 Nova onda de invasões “bárbaras”
 Devastação das províncias romanas ocidentais
 O rei ostrogodo Odoacro depôs Rômulo Augusto em 476 (Fim do império no Ocidente)
 Fragmentação e transformações
 Exploração do Estado sobre os cidadãos
 Epidemia de peste (atingiu 40% da população de Constantinopla)
 Imigração em massa
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Antiguidade Clássica e Civilizações da Grécia e Roma Antigas

  • 1. Antiguidade “Clássica” Profº Me. Dhiogo Rezende E-mail: dhiogo.gomes@ifma.edu.br Página no Facebook: www.facebook.com/dhiogorezendehistoria/ Heródoto (484 a.C – 420 a.C)
  • 2. GRÉCIA ANTIGA (2200 a.C – 27 a.C) ▪ Base da “cultura ocidental” ▪ Localização: Península Balcânica...Península Itálica (mais tarde) - Litoral recortado, montanhas e ilhas (Grécia peninsular e insular) - Colinas, planícies, solos pobres com escassez de água ▪ Mares Mediterrâneo, Egeu. (diferencial) Agricultura? - Povoamento da região (povos indo-europeus) - aqueus, jônios, eólios e dórios - A “Hélade” Períodos: • Pré-Homérico > XX a.C • Homérico > XII – IX a.C • Arcaico > IX – VI a.C • Clássico > VI – IV a.C
  • 3. Mapa da Grécia Antiga (fig. 2)
  • 4. Civilização minoica ou cretense ▪ Por volta de 2200 a.C, na Ilha de Creta surge uma civilização ▪ Conjunto de Estados teocráticos - Administração centrada nos Palácios de Creta (Ex: Cnossos) - Escrita Linear A - Arte e arquitetura complexas e refinadas - Comércio marítimo (Creta como intermediária entre Egito e Mediterrâneo) “TALASSOCRACIA” ▪ Ocupação micênica por volta de XVI a.C (aqueus) depois jônios e eólios... - Introdução do carro e do cavalo (Típico de sociedades guerreiras orientais)
  • 5. Arte Micênica (“aqueus”) (fig. 3) Máscara funerária, que é, por vezes, atribuída a Agamémnon, 1500 a.C., 26 cm de altura, Museu Arqueológico Nacional de Atenas.
  • 6. CIVILIZAÇÃO MICÊNICA ▪ No Peloponeso - fusão de elementos culturais locais com os aqueus ▪ Organização política – palácios (ex: Micenas) ▪ Por 2 séculos (civilizações micênica e cretense) ▪ XV a.C – Avanço dos micênicos – invasão de Creta (1450 a.C) - Destruição da cultura material cretense (grande parte) ▪ Sem unidade política – Governos independentes voltados para guerra! ▪ “A Ilíada e a Odisseia” de Homero (ou não?). ▪ Domínio micênico até o século XII a.C ▪ Invasão dos Dórios (Peloponeso, Creta e outras ilhas) ▪ 1ª Diáspora grega – Aqueus e Jônios e Eólios ▪ Grécia continental e Creta > Ilhas do Egeu e Ásia Menor
  • 7. COMUNIDADE GENTÍLICA  Genos: pequenas unidades agrícolas (Os gene) - Oikos: Unidade social de produção - Uso coletivo da terra, animais... - Controle social e político do pater  A fratria: fusão de vários genos de uma mesma região - Controle ainda dos pater associados  Tribos: união de fratrias - Controle de representantes dos pater das fratrias  Demos: união das tribos > povo ou povoado - Governo do basileu
  • 8. AS POLEIS – Pólis grega.  Desenvolvimento da Aristocracia - Genos – melhores terras, parentes do pater... - Piores e menores terras... Crescimento populacional... Novas ondas migratórias... Continente – colonização do Mediterrâneo  2ª diáspora grega  Cidade-estado  CIDADÃO – POLÍTICA  Ágora  Acrópole Acrópole de Atenas. Fig. 4
  • 10. ATENAS  Localizada na região da Ática - Terreno acidentado, montanhoso...  Formação originada dos aqueus, jônios e eólios  Terras inférteis - Frota mercante e comércio marítimo intenso  1ª fase – Oligarquias dominadas pelos eupátridas - População livre: demiurgos (pequenos proprietários, camponeses e artesãos) - Metecos: estrangeiros... Exerciam atividades comerciais (sem direitos políticos) - Escravos: em grande número (prisioneiros ou por dívida) Cariátides no Erecteion – Acrópole de Atenas (fig.6)
  • 11. Atenas e a “democracia”  As reformas de Sólon  Abolição da escravidão por dívida “aumento do comércio de escravos”  Organização censitária da sociedade - “cidadãos divididos em 4 faixas de renda”  Criação da Bulé (conselho) - 400 membros das três faixas censitárias superiores - Elaboração das propostas de leis votadas na Eclésia (Assembleia)  Tirania – Governo do General Pisístrato - As reformas não resolveram as crises sociais - Governos tiranos, ilegítimos mas apoiados pela massa
  • 12. A democracia ateniense  Em 509 a.C assume o aristocrata Clístenes  Implementa um reforma completa das leis que regiam a politica em Atenas  Fim da divisão censitária / por localidade de residência - 10 tribos – 160 divisões administrativas (os demos) - Tribo = interior/cidade/litoral  Fim das diferenças baseadas na origem familiar - Participação e decisão na Eclésia (sorteio de cidadãos)  Embora fosse assegurada a igualdade política entre cidadãos, os cargos mais altos eram ocupados pelas elites política e intelectual  Obs: participação direta x indireta x representação CIDADÃOS - Do mais rico proprietário - Do mais pobre ferreiro METECOS - Estrangeiros, livres MULHERES ESCRAVOS
  • 13. Estrutura política Democracia em Atenas (Século V a.C)
  • 14. Esparta – Pólis militar  Localizada na fértil planície da Lacônia  Pólis aristocrática com base na agricultura  Principal atividade: a guerra  Sistema educacional rigoroso  Oligariquia – Diarquia  Gerúsia = conselho de 28 cidadãos (esparciatas) - Anciãos com mais de 60 anos - Política externa – Estado militarista  Ápela = Assembleia com cidadãos com mais de 30 anos - A cada ano = escolha de 5 magistrados (éforos) - Governo da cidade - “Guardiões das leis e tradição”  “Espelho invertido de Atenas” – Sociedade fechada e rígida
  • 15. As guerras médicas  Conflito entre persas e gregos (boa parte do século V a.C)  Reinado persa de Dario I – Inicio da ofensiva persa - Colônias gregas de Anatólia, resistiram aos persas - 494 a.C Dario envia tropas a Grécia, mas sem sucesso  A vez do filho de Dario, Xerxes I... - Guerra pelo domínio do mar Egeu - Cidades gregas dominadas... Exceto Atenas e Esparta (aliadas na Liga de Delos) - Batalha de Termópilas (vitória persa sobre os espartanos) 210 mil x 300 - Saque de Atenas em 480 a.C - Ainda neste mesmo ano, os persas não sustentaram seu domínio - Batalha de Salamina = Frota naval ateniense X esquadra persa - 481 a.C a aliança das poleis gregas afasta os persas de vez Rei Leônidas Estátua em Esparta- Grécia (fig 7)
  • 16. Século de ouro de Atenas (V a.C)  Maior beneficiada com a vitória sobre os persas  Poder econômico e hegemonia no mundo grego (Exceto Esparta e pólis aliadas)  Liga de Delos – um verdadeiro império  Governo de Péricles - Reforço de alianças com regiões fornecedoras de cereais (Crimeia – Mar Negro) e a Trácia (atual Turquia) - Consolidação do poder ateniense e da democracia - Impulsão do desenvolvimento da filosofia e das artes - Esplendor da cultura grega por todo o período clássico (500 – 338 a.C)
  • 17. Ascensão Espartana  Hegemonia ateniense ameaçada  Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C)  Liga do Peloponeso (Esparta, Corinto e Tebas) x Liga de Delos  Vitória espartana - Altos custos de manutenção da Liga de Delos - Desvios de recursos para Atenas - Superioridade militar espartana - Traição de diversos atenienses - Peste em Atenas (aumento da população com refugiados) - Atenas entrega a Esparta sua frota e vende aos persas suas colônias na Ásia Menor
  • 18. O mundo helenístico  Esparta se fortalece após a Guerra do Peloponeso  Outras cidades lideradas por Tebas reagiram a expansão espartana  Muitas batalhas e conflitos entre os gregos: - Crise econômica - Fuga das cidades - Falta de alimentos – fome - Vulnerabilidade aos exércitos de Felipe II da Macedônia - 338 a.C – Invasão e conquista da Grécia pelos macedônios  O Império de Alexandre, o Grande! - Discipulo de Aristóteles – sólida formação intelectual e militar - Marcha com 40 mil soldados até o oriente, depois sobre a África - O maior império já visto até então - Rei tolerante e respeitado - Estimulo as trocas culturais - Alexandre morre com 33 anos em 323 a.C – Império dividido por seus generais - Conquista dos romanos no século II A.c
  • 20. Localização, povoamento e fundação de Roma  Península itálica  Primeiros a povoar – os italiotas (sabinos e latinos) – vilas na região do Lácio  Depois os etruscos – povo comerciante no noroeste da península  Os cartagineses ao sul e gregos ocuparam o sul e a Sicília  Fundação de Roma (XVIII a.C) – de vila a cidade!  Versão lendária – “Romulo e Remo”  A Eneida do poeta Virgílio  Monarquia com 7 reis lendários  Monarquia = até o século VI a.C  República = entre VI e I a.C  Império = até V d.C
  • 21.
  • 22. Monarquia romana (VIII – VI a.C)  Sociedade estamental  Patrícios = grandes proprietários rurais arrogados com descendência nobre em comum  Plebeus = camponeses livres, artesãos, pequenos comerciantes, imigrantes (sem os mesmos direitos que os patrícios  Primeiros reis latinos (2 assembleias)  Comícios curiais = guerreiros de até 45 anos (questões das famílias aristocráticas)  Senado = anciãos com função principal de escolher o rei  Reis etruscos = confrontos com a elite patrícia  Tarquínio, o antigo = introdução nas assembleias de comerciantes emergentes  SérvioTúlio = criou comícios centuriais integrando imigrantes excluídos da política  Tarquínio, o soberbo = expulso por um grupo da aristocracia  Tem início a República...
  • 23. República romana (VI – I a.C)  Outra república! Democracia?  Assembleias (centúrias/tribos/concílios da plebe  Centúrias = votavam declarações de guerra ou acordos de paz e elegiam os magistrados elevados  Tribos = cidadãos de acordo com a origem e local de residência, votos nos magistrados inferiores  Concílio da plebe = votavam leis relativas a plebe (plebiscitos), eleição dos tribunos e edis
  • 24.
  • 25. Conflitos entre patrícios e plebeus  As reformas dos irmãos Graco (questão agrária)  Reivindicação plebeia em participar das magistraturas e do senado e de realizar as próprias assembleias  Exigência do fim da escravidão por dividas  Acesso a terras conquistadas (dividir o butim)  Direito ao casamento legal com os patrícios  Dependência patrícia de soldados para os exércitos na expansão, os legionários Poder de negociação plebeia aumentado
  • 26. Conquistas da plebe  494 a.C = eleição dos próprios magistrados, os tribunos da plebe (defesa dos direitos no senado)  450 a.C = Lei das doze tabuas (1º código de leis romano = igualdade dos cidadãos  445 a.C = Lei Canuleia (direito de casamento entre plebeus e patrícios)  367 a.C = Lei Licínia Sextia (acesso plebeu a todas as magistraturas e ao Senado)  326. a.C = Lei Poetélia Papíria (fim da escravidão por dívidas)  287 a.C = Lei Hortênsia (os plebiscitos tem força de lei)  Formação de uma nova aristocracia = a nobilitas (plebeus e patrícios com grande influencia politica e poder econômico/terra)
  • 27. Expansão militar romana  Estrutura do exercito romano = sucesso da expansão  Pagamento dos soldos regularmente  Primeira corporações de oficiais profissionais da história (os centuriões)  Fundação de colônias romanas na península itálica, noVale do Pó, a defesa contra os gauleses. Controle de Cápua ao sul eTerento que era uma cidade grega.  O domínio do mar = as Guerras Púnicas  Em 146 a.C, os romanos dominavam toda a Península Itálica, a Grécia, a Macedônia e a própria Cartago  Em dois séculos = controle do Mediterrâneo , extensão romana até o Egito e Ásia Menor
  • 28.
  • 29. Os triunviratos e o início do Império  Senado fraco e sem autoridade diante do povo Primeiro Triunvirato  Três líderes militares populares, Pompeu, Crasso e Júlio César, em 60 a.C., impuseram-se ao Senado e formaram o Primeiro Triunvirato.  Crasso morreu em 53 a.C., e Júlio César, que tinha muito prestígio, vence Pompeu e torna- se ditador de Roma.  Fez várias reformas: dividiu terras entre plebeus, transformou o Senado apenas em conselho consultivo, construiu grandes obras e ofereceu trabalho aos desempregados.  O senado conspira e César é assassinado Segundo Triunvirato  O cônsul Marco Antônio, o chefe da cavalaria Lépido e Otávio (sobrinho e herdeiro de César)  Os três começaram a disputar o poder. Por pressão de Otávio, Lépido foi destituído do poder.  Marco Antônio rompeu sua parceria com Otávio e se aliou a Cleópatra, rainha do Egito.  Otávio, apoiado pelo Senado, acusou Marco Antônio de querer se tornar rei do Egito e começou um sério conflito.  Marco Antônio foi derrotado e suicidou-se. O Egito foi transformado em colônia romana.  Otávio se tornou o chefe supremo de Roma, e recebeu o título de Augusto (divino, consagrado).  Em 27 a.C., tornou-se o primeiro imperador romano
  • 30. O poder do imperador  Império com instituições republicanas  Perda de função das assembleias  Magistraturas e Senado enfraquecidos  Contudo, decisão imperial devia ser legitimada pelo Senado  O exercito passou a ser uma força política  Imperador = comandante supremo, tribuno da plebe (veto de decisões do senado) e sumo pontífice  Pão e circo – panem et circenses  A Pax Romana (27 a.C – 193 a.C)  Relativa paz interna, estabilidade das instituições, riqueza econômica e cultural  O século de Augusto  Consolidação da cultura greco-latina  Sincretismo religioso  A helenização de Roma
  • 31. E o direito a cidadania romana  Privilégio cobiçado – O direito romano  Direito concedido a aliados do império nas províncias  Marco Aurélio = Édito de Caracala (extensão da cidadania a todos os habitantes livres  Escravidão  Uma propriedade, mas uma pessoa  Abastecimento = guerras e tráfico nas fronteiras do império  “menores abandonados pelos pais”  “venda de recém-nascidos a traficantes”  “adultos se vendiam para não morrer de fome”  Situação variável – “escravos educados que se tornavam funcionários do Estado”  A escravidão e o estoicismo  Contudo, a escravidão era uma condição inferior e sem cidadania plena
  • 32.
  • 33. Declínio do Império Romano  Anarquia militar, invasões e guerra civil (a partir do século III)  Exército representando os comandantes e não mais ao império  Motins militares e guerras civis  Fronteiras sem proteção do exército  Invasões de povos germânicos, os bárbaros  Aumento de impostos  Confisco de produtos e bens dos cidadãos livres e pobres agricultores  Inflação crescente  Doenças e fome  A reforma de Diocleciano  Divisão do império em 4 partes = tetrarquia (breve recuperação)  Briga pelos tetrarcas pelo poder imperial = ruinas no Império Romano
  • 34. O cristianismo (Século I)  A filosofia cristã X situação social no império romano  A igreja como um estado paralelo  Édito de Milão (313) – Constantino dá liberdade de cultos, principalmente aos cristãos  Teodósio em 380 transformou o cristianismo em religião oficial de Roma  Política de perseguição aos pagãos  Jogos olímpicos, espetáculos dos gladiadores e teatros proibidos por serem “imorais”  Vantagens para as mulheres
  • 35. Perda de unidade territorial  Depois deTeodósio, divisão do império em dois em 395  Império romano do Ocidente – capital em Milão (Ravena a partir de 402)  Império romano do Oriente – capital em Constantinopla  Nova onda de invasões “bárbaras”  Devastação das províncias romanas ocidentais  O rei ostrogodo Odoacro depôs Rômulo Augusto em 476 (Fim do império no Ocidente)  Fragmentação e transformações  Exploração do Estado sobre os cidadãos  Epidemia de peste (atingiu 40% da população de Constantinopla)  Imigração em massa  Declínio comercial e abandono das cidades  Império Bizantino = apogeu com Justiniano I enquanto o Ocidente romano ruía  O Código Justiniano (Corpus Juris Civillis Romani)  A Catedral de Santa Sofia