O documento resume a história da Grécia Antiga, desde o período pré-homérico até o período helenístico. Detalha as características gerais da Grécia, com seu território acidentado e modo de produção escravista, e suas principais contribuições culturais. Também descreve os principais períodos históricos da Grécia e suas respectivas características políticas e sociais, com foco nas cidades de Esparta e Atenas.
5. Características Gerais
Modo de produção escravista;
Contribuições nas artes,
ciências e filosofia (formadores
da CULTURA OCIDENTAL).
6. Fases
Período Pré-Homérico (2800 – 1100 a.C.) –
povoamento da Grécia.
Período Homérico (1100 – 800 a.C) – poemas
Ilíada e Odisséia
Período Arcaico (800 – 500 a.C) – formação da
pólis (cidade-Estado).
Período Clássico (500 – 336 a.C) – auge da pólis.
Período Helenístico (336 – 146 a.C) – decadência
da pólis/ domínio Macedônico.
7. Período Pré-Homérico
Civilização Creto-Micênica (cretenses +
aqueus);
Cretenses: comércio marítimo, talassocracia
(poder nas mãos de elite comerciante),
escrita silábica (Linear A e Linear B),
destaque para as mulheres;
Micênicos: Grécia Continental – aqueus.
Conquistaram os cretenses, porém
assimilaram alguns de seus valores culturais;
8. Período Pré-Homérico
Instalação dos vários povos que formaram a
Civilização Grega:
– Aqueus, Eólios, Jônios e Dórios (violência);
– 1ª Diáspora (Ilhas do Mar Egeu e Ásia
Menor) – formação de colônias.
9.
10. Período Homérico
Ausência de registros escritos (poemas
épicos Ilíada e Odisséia);
GENOS – Organização básica familiar
– Pater = líder;
– Hierarquia = parentesco com Pater;
– Propriedade coletiva;
Aumento da população dos genos e do
consumo = em guerras;
11. Período Homérico
União de GENOS = FRÁTRIAS;
União de FRÁTRIAS = TRIBOS;
União de TRIBOS = DEMOS (povo): base
da PÓLIS grega;
- Líder: Basileu (rei).
12. Período Homérico
Nova configuração social:
EUPÁTRIDAS (bem nascidos) – melhores terras
GEORGÓIS (pequenos agricultores) – piores terras
THETAS (marginalizados) – sem terras
Necessidade de terras provoca 2ª diáspora
(Mediterrâneo Ocidental) – Magna Grécia e Ibéria.
17. Localização
Península do
Peloponeso;
Sinecismo (união) de
tribos dórias;
Militarismo acentuado
(cidadãos-soldados;
Licurgo);
18. Sociedade Espartana
– Espartanos ou esparciatas: poder político,
religioso e militar (cidadania);
– Periecos: povos dos arredores.
Estrangeiros, comerciantes e artesãos.
Livres mas sem direitos políticos.
Submetidos à autoridade dos espartanos.
– Hilotas: servos do Estado. Sem direitos
políticos e oprimidos pelos espartanos.
Camponeses.
19. Política Espartana
5 ÉFOROS (Poder Executivo): Eleitos anualmente.
DIARQUIA (controle do 28 GERONTES (Poder Legislativo):
exército e religião) Conselho dos Anciãos (+ de 60 anos)
ASSEMBLÉIA POPULAR (ÁPELA):
EXÉRCITO: Hoplitas homens com mais de 30 anos
(homens entre 18 e 30 anos)
PERIECOS (convocados para o exército)
HILOTAS (Camponeses submetidos pela força)
20. Educação Espartana
Educação: voltada para
a obediência, prontidão
e aptidão física;
Mulheres relativamente
valorizadas.
23. Sociedade Ateniense
EUPÁTRIDAS
DEMIURGOS (comerciantes e artesãos prósperos)
GEORGÓIS e THETAS (pequenos agricultores e marginalizados)
METECOS (estrangeiros)
ESCRAVOS (povos conquistados)
- Mulheres, Metecos e escravos: sem
direitos;
- Cidadãos: Homens, adultos, filhos de pai
e mãe atenienses, nascidos em Atenas.
24. Política Ateniense
oligárquico – controle político
Início
dos Eupátridas;
– 9 Arcontes – exército, religião e
poder judiciário;
– Areópago – controle dos arcontes.
25. Política Ateniense
Reformas políticas para atenuar conflitos;
DRÁCON (621 a.C): primeiras leis escritas (severas);
SÓLON (594 a.C): fim da escravidão por dívidas,
divisão censitária da sociedade (4 tribos), BULÉ (400
membros), ECLÉSIA (Assembléia Popular para
aprovar leis da Bulé) e HELILEU (tribunal);
PSÍSTRATO, HÍPIAS e HIPARCO (561 – 510 a.C):
Tiranos. Obras públicas para gerar empregos e
diminuir atritos.
26. Política Ateniense
CLÍSTENES (510 a.C) – “pai da democracia”
– Redivisão social em 10 tribos;
– Bulé ampliada (500 membros);
– 10 Arcontes – um por tribo;
– Eclésia: 6 mil membros, com mais poder;
– Ostracismo – afastamento temporário da
cidade;
– Estabilidade social e progresso.
27. Período Clássico
Guerras Médicas (490 – 449 a.C);
– Gregos X Persas;
– Confederação ou Liga de Delos;
– Supremacia naval e financeira
de Atenas;
28. Período Clássico
461 – 429 a.C. (séc V a.C.) – Auge de Atenas;
- Século de Péricles (Idade de Ouro);
- Soldo (Misthoy) para exército;
- Cargos públicos remunerados;
- Imperialismo com cidades da Liga de Delos;
- Transferência de recursos financeiros de
Delos para Atenas.
29. Período Clássico
Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C.)
- ESPARTA X ATENAS;
- Crise da democracia e das Cidades-
Estado gregas;
- Breves períodos de preponderância de
Esparta e posteriormente Tebas.
30. Período Helenístico
Domínio Macedônico na Grécia;
Filipe II (359 – 336 a.C.) – domínio da
Grécia;
Alexandre (336 – 323 a.C.) – conquistas
territoriais amplas (Egito, Fenícia,
Palestina, Mesopotâmia e Pérsia),
fundação de cidades (Alexandrias);
32. Legado Cultural
Marcada pelo racionalismo e pelo
humanismo.
A filosofia e a ciência constituem-se a base
do pensamento científico e filosófico das
sociedades ocidentais. Não há uma clara
distinção entre elas: Sócrates, Platão,
Aristóteles.
Religião politeísta e antropomórfica
33. POSÊIDON
(águas);
APOLO
HERA
(luz);
(mulheres e casamento);
ZEUS
(principal); AFRODITE
(amor e beleza feminina).
ARTÊMIS
(caça);
HERMES
DIONÍSIO (mensageiro – comércio);
ATENA (vinho);
(artes e sabedoria);
35. Localização Geográfica
Península itálica (Lácio);
Rio Tibre;
Solo fértil – desenvolvimento da agricultura;
Litoral pouco recortado – ausência de portos
naturais em abundância;
Habitantes da península:
– Norte – Gauleses
– Centro – Etruscos e Latinos;
– Sul – Gregos (Magna Grécia);
36.
37. Características gerais
Fundação:
– Arqueologia – por volta de 1000 a.C. pelos
latinos;
– Lendária – 753 a.C. por Rômulo e Remo;
Modo de produção escravista.
39. Monarquia
Formação (pouca documentação);
Rei – acúmulo de funções executivas,
religiosas e jurídicas;
Senado (anciãos) – poder de veto sobre as
decisões dos reis;
Sociedade:
Final do período: Domínio etrusco.
40. Monarquia
Sociedade:
PATRÍCIOS: cidadãos. Possuidores de terra, gado e direitos
(aristocracia).
PLEBEUS: livres, sem direitos ou propriedades.
CLIENTES: dependentes dos patrícios.
ESCRAVOS: por dívida ou guerras. Pouco numerosos.
42. República
Senado – controlado pelos patrícios, foi o
principal órgão de poder;
Cônsules – 2, eleitos anualmente,
presidiam o Senado e propunham leis;
Pretores – responsáveis pela justiça;
Censores – faziam o censo da população
conforme a renda. A partir daí montavam
o Álbum Senatorial.
43. República
Edis – conservação, policiamento e
abastecimento da cidade;
Questores – tesouro público;
Ditadores – escolhido pelo senado
para governar por 6 meses com plenos
poderes em momentos de crise aguda.
44. República
Assembléia Centurial
– votação de projetos + eleição de cônsules;
– 100 soldados = Centúria;
– 98 centúrias de patrícios e 95 centúrias de plebeus;
Assembléia Curial – assuntos religiosos;
Assembléia Tribal – escolha de
Questores e Edis;
45. República
Expansão territorial:
FASE 1 (séculos V ao
III a.C.)
– Abastecimento e
escravos.
– Península Itálica
46. República
Expansão territorial – FASE 2 (séc. III – I a.C);
– Guerras Púnicas (264 – 146 a.C.);
ROMA X CARTAGO;
Disputa pela Sicília e pelo comércio no
Mar Mediterrâneo;
– Oriente: Macedônia, Síria, Grécia e Egito;
– Ocidente: Península Ibérica e Gália.
47.
48. República
Conseqüências da expansão:
– MARE NOSTRUM;
– Entrada de riquezas em grandes
quantidades (terras e dinheiro);
– Entrada de milhares de escravos
(povos conquistados) – consolidação
do Modo de Produção Escravista
49. República
– Ruína de pequenos proprietários
(concorrência com grandes
proprietários enriquecidos com as
conquistas);
– Êxodo rural;
– Empobrecimento da plebe;
51. República
Plebeus: sem direitos, obrigados
a ir para o exército e expostos a
escravidão por dívidas
– Revoltas por direitos (Monte
Sagrado – 494 a.C,)
52. República
Conquistas dos plebeus:
– Tribunos da Plebe – imunidade + veto
sobre o senado;
– 450 a.C. – Lei das 12 Tábuas –
primeiras leis escritas de Roma;
– 367 a.C – Leis Licínias – Cônsul plebeu
+ partilha de conquistas com plebeus;
53. República
– Lei Canuléia – permissão para
casamentos mistos entre patrícios e
plebeus (diferenças sociais passam a ser
financeiras e militares em detrimento do
nascimento);
– 326 a.C. – fim da escravidão por dívidas
(Lei Hortência).
54. República
Crise da República
Lutas civis:
– Crise de agricultores;
– Tibério e Caio Graco (Tribunos da Plebe entre
133 – 123 a.C.): Propostas de reforma agrária;
– Mário (plebe – reformista) X Sila (conservador)
– Revoltas de escravos – SPARTACUS 73 a.C.
– Triunviratos
56. República
2º Triunvirato (44 a.C.)
– MARCO ANTÔNIO – OTÁVIO* - LÉPIDO
27 a.C.: OTÁVIO é nomeado imperador
(AUGUSTUS)
57. Império
Alto Império (séc I – III):
– Auge;
– Expansão territorial máxima;
– Grande afluxo de riquezas;
– PAX ROMANA (Augusto)
58.
59. Império
Pão e Circo – estabilidade;
Sociedade: 60 milhões (5,5 milhões =
cidadãos);
60. Império
Baixo Império (séc III – V); Decadência;
Fim das conquistas territoriais;
Crise do escravismo;
“Roma viveu dos tributos que impunha aos
povos vencidos; a partir do século III, vive de
suas reservas; no século IV, esgotou-as.”
(Pierre Riche, As Invasões Bárbaras)
61. Império
– Anarquia militar, guerras civis,
epidemias, fome. Êxodo urbano,
invasões bárbaras (germanos),
propagação do cristianismo.
– Tentativas de controle sobre a
crise:
62. Império
DIOCLECIANO (284 –
385)
– Lei do Máximo (crise de
preços)
– Tetrarquia (2 augustos e 2
césares);
63. Império
CONSTANTINO (313 – 337)
– Édito de Milão
– Constantinopla (segunda
capital)
– Lei do Colonato (tentativa de
resolver crise do escravismo);
64. Império
TEODÓSIO (378 – 395)
– Édito de Tessalônica
– divisão do Império
65.
66. Império
A crise geral do Império;
– Imperialismo (aumento de custos);
– Guerras civis (instabilidade política);
Anarquia militar;
– Crise do escravismo;
– Arrendamento de terras (Colonato);
– Crescimento do cristianismo (oposição ao
militarismo e ao escravismo);
67. Império
– Crise econômica (menos
produção, desvalorização da
moeda, alta de preços);
– Retorno aos campos (ruralismo
auto-suficiente);
– Invasões bárbaras.
68.
69. Legado Cultural
DIREITO – maior contribuição;
LITERATURA – Cícero, Virgílio, Ovídeo,
Tito Lívio;
ARQUITETURA – grandiosidade
(aquedutos, estradas...) e funcionalidade;