SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Baixar para ler offline
Estado nutricional:
importância de sua
identificação no
envelhecimento
Profa. Dra. Sandra Maria Lima Ribeiro
Conceitos: Estado Nutricional,
Avaliação Nutricional
O que são nutrientes
◆ Moléculas com funções específicas no
metabolismo, fundamentais para os
processos de síntese e produção de
energia
➢ Macronutrientes
➢ Micronutrientes
➢ Água.
Condições do organismo no que diz
respeito ao estado de energia e
nutrientes
Ingestão de alimentos
Processos digestivos e
absortivos
Metabolismo
Estado Nutricional
Estado Nutricional
É o estado de saúde de uma pessoa, em termos
dos nutrientes na dieta e no corpo.
Avaliação nutricional é um caminho a se
percorrer para definir o Estado Nutricional
Estado Nutricional Saúde
Gibson R. Principles of nutritional assessment. 2005
Envelhecimento
Doenças crônicas
Problemas alimentares
Saúde- Estado nutricional
Risco Nutricional
Presença de alterações funcionais
orgânicas que ocorrem precocemente à
alteração de outras variáveis (por
exemplo, composição corporal)
Estado Nutricional: o que
e como avaliar?
Avaliação do Balanço
energético e de nutrientes
Avaliação antropométrica e de
composição corporal
-Dimensões corporais
Medidas Bioquímicas
-Proteínas, glicemia, lipídeos,
vitaminas, minerais, água e
eletrólitos
-Hormônios e fatores de
crescimento
Avaliação de aspectos
clínicos
-Sinais e sintomas de desvios
nutricionais
Consumo
Alimentar
Gasto
energético/
utilização
de
nutrientes
1. Avaliação do Balanço Energético
Balanço de energia e nutrientes
Ingestão de
alimentos
Gasto de
energia/
utilização de
nutrientes
a. Avaliação do Consumo
Alimentar
◆ Questionários
◆ Pesagem dos alimentos
Questionário de Frequência
Alimentar (1)
alimento
Freqüência de consumo
nunca 1-2
sem
3–4
sem
5-6
sem
Todos
dias
Leite
queijo
iogurte
alimento Frequencia do consumo Porção
média
Sua
porção
nunca < 1
mes
1-3
mes
1
sem
2-4
sem
1
dia
P M G
leite 1 xicara
chá
pão 1 unidade
banana 1 unidade
Questionário de Frequência
Alimentar (2)
Recordatório de 24 h
Horário Preparação Alimento Quantidade
consumida
Registro/ Diário Alimentar
Horário Local Preparações
alimentos
Quantidade
(medida
caseira)
Quantidade
(gramas)
7 hs casa Leite com
café
Leite
Café
½ copo
requeijão
½ copo
requeijão
Estado Nutricional: o que
e como avaliar?
Avaliação do Balanço
energético e de nutrientes
Avaliação antropométrica e de
composição corporal
-Dimensões corporais
Medidas Bioquímicas
-Proteínas, glicemia, lipídeos,
vitaminas, minerais, água e
eletrólitos
-Hormônios e fatores de
crescimento
Avaliação de aspectos
clínicos
-Sinais e sintomas de desvios
nutricionais
Consumo
Alimentar
Gasto
energético/
utilização
de
nutrientes
2. Antropometria e Avaliação da
composição corporal
Índice de Massa Corporal
IMC é um bom indicador de risco?
Demanda espontânea em ambulatório de geriatria
Seguimento de 5a; 575 ♀; 60-94a; 109>80a (18,9%);
RR com a mortalidade global e por DCV (obesidade global (IMC) e obesidade central (C
Cabrera et al. Relação do índice de massa corporal, da relação cintura quadril e da
circunferência abdominal com a mortalidade em mulheres: seguimento de 5 anos. Cad
Saúde Pública 21(3): 767-775, 2005.
RCQ associada à mortalidade apenas quando se excluiu > 80 anos
A idade por si só é fator de risco
CA= pouca associação com mortalidade
Alto IMC não foi associado com mortalidade
Baixo IMC= associados com mortalidade
Curva de sobrevivência de grupo de pacientes de acordo com o nível de IMC.
Fonte: LANDI F. et al; Body mass index and mortality among older people living in the
comunity. JAGS 47:1072-76, 1999).
IMC é um bom indicador de risco?
CLASSIFICAÇÃO DO IMC – Adultos
não idosos (OMS,1997)
IMC CLASSIFICAÇÃO Risco de doenças
crônicas
< 18,5 Baixo peso Baixo risco
18,5- 24,9 Eutrofia Sem risco
> 25 Sobrepeso
25-29,9 Pré obesidade Risco aumentado
30-34,9 Obesidade Classe I Moderado
35-39,9 Obesidade classe
II
Grave
>40 Obesidade classe
III
Muito Grave
Projeto SABE: recomendação OPAS
◆ < 23kg/m2 = baixo peso
◆ 23-28kg/m2= peso normal
◆ 28-30kg/m2= sobrepeso
◆ >30kg/m2= obesidade
Lebrão ML, Duarte YAO. Organização Pan-Americana de Saúde -
OPAS/OMS, SABE - Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento - O Projeto Sabe
no Município de São Paulo: uma abordagem inicial. 1a ed. São Paulo:
Athalaia Bureau, 2003.
IMC
Estudos sugerem pontos diferenciados, pela
controvérsia da gordura corporal
GORDURA VISCERAL
Gordura visceral e risco de doenças
crônicas: abordagem em idosos
◆ Medidas antropométricas
relacionadas:
– Relação cintura/quadril;
– Circunferência do abdômen
(ou da cintura)
Bray,1988; Garrow,2000; Lean et al, 2000
Tomografia
computadorizada
L4-L5
Snijer et al. Int J
Epidemiol 2006;
35:83-92.
CIRCUNFERÊNCIA DO ABDOMEN
Fonte: Garrow (2000).
 88 cm
 80 cm
Mulheres
 102 cm
 94 cm
Homens
Risco
Substancialmente
Aumentado
Risco
aumentado
MASSA CORPORAL MAGRA
Circunferência da panturrilha é considerada uma
medida antropométrica sensível da massa
muscular em idosos (WHO 1995)
1458 Δ> 70a, saudáveis, sem histórico de fraturas (França)
Comparação com medidas por DEXA
r=0,63; explicou 40% da variância na MM
Conclusão: a circunferência da panturrilha não pode ser usada
para predizer a sarcopenia, mas fornece informações importantes
sobre incapacidades relativas à musculatura e função física
Circ. Panturrilha < 31cm apontou ser um valor relacionado à perda
de capacidades
Rolland et al. Sarcopenia, calf-circumference and physical function of elederly women:
a cross sectional study. J Am Ger Soc 2003; 51: 1120-1124
Médias, desvios padrões e percentis das variáveis antropométricas e
mulheres idosas
Médias, desvios padrão e percentis das variáveis
antropométricas de homens idosos
Estado Nutricional: o que
e como avaliar?
Avaliação do Balanço
energético e de nutrientes
Avaliação antropométrica e de
composição corporal
-Dimensões corporais
Medidas Bioquímicas
-Proteínas, glicemia, lipídeos,
vitaminas, minerais, água e
eletrólitos
-Hormônios e fatores de
crescimento
Avaliação de aspectos
clínicos
-Sinais e sintomas de desvios
nutricionais
Consumo
Alimentar
Gasto
energético/
utilização
de
nutrientes
3. Medidas bioquímicas
Medidas bioquímicas
◆ Proteínas Plasmáticas
◆ Lipídeos plasmáticos
◆ Glicemia
◆ Hormônios relacionados
– Com o balanço energético
– Com o metabolismo de carboidratos
– Com o metabolismo de proteínas
Exemplo: ALBUMINA SÉRICA
✓ Proteína circulante mais abundante
✓ 3- 5g/Kg de peso corporal
✓ Vida média – 18-20 dias
✓ Diagnóstico de desnutrição crônica
✓ Existem padrões de referência de acordo com
estudos dos EUA
CONCENTRAÇÃO DE ALBUMINA (g/dL)
(Sauberlich et al, 1974):
Deficiente
(alto risco)
Baixo
(médio risco)
Aceitável
(baixo risco)
Crianças
(0-11 meses)
- < 2.5 2.5
1-5 anos < 2,8 < 3.0 3.0
6-17 anos < 2.8 < 3.5 3.5
Adultos < 2.8 2.8-3.4 3.5
Gestantes, 1o
trimestre
< 3.0 3.0-3.9 4.0
Gestantes, 2o e
3o trimestres
< 3.0 3.0-3.4 3.5
USO DE MÚLTIPLOS
MEDICAMENTOS!
Avaliação Nutricional do Idoso
Interações Drogas-nutrientes
▪ Medicamentos interferem alimentação e
nutrição do idoso
▪ Alimentação e nutrição interferindo na
absorção e na eficácia do medicamento.
AVALIAÇÃO
CLÍNICA OU SUBJETIVA
Região biciptal
Avaliação Clínica ou Subjetiva
Região triciptal
Região clavicular
Região do
quadriceps
Adutores da mão
Mini avaliação nutricional
http://www.mna-elderly.com/
Ferramenta multiprofissional, portanto
viável para o gerontólogo
➔ Mini Avaliação Nutricional
• Prático,simples e rápido;
• Validado para idosos em assistência
hospitalar ou ambulatorial;
• Duas partes: triagem e avaliação
•propriamente dita.
➔ Mini Avaliação Nutricional
➔Triagem:
▪ Avaliação :
6 questões relacionadas ao IMC, problemas
neuropsicológicos, mobilidade, perda ponderal
recente, ingestão alimentar e
presença de doença aguda
Medidas antropométricas;
avaliação relacionada ao modo de vida,
medicação e capacidade funcional;
questionário dietético; avaliação subjetiva
Mini Avaliação Nutricional
Fonte:GUIGOZ et al, 1998
Mini Avaliação Nutricional (MAN)
Conclusões
◆ Definição e importância da avaliação
do estado nutricional;
◆ Qual a importância do gerontólogo
conhecer esses conceitos?
◆ Como o gerontólogo poderia
colaborar nesse sentido?
Obrigada
Leituras recomendadas
◆ Livro: Ribeiro, Melo e Tirapegui. Avaliação
Nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
◆ Capítulos:
◆ 1- O processo de avaliação nutricional
◆ 24- Avaliação Nutricional de idosos
◆ Extras:
◆ Capítulos 3 e 4 (consumo alimentar)

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a av nutri ED 2019.pdf

Projeto De Pesquisa Tecsoma
Projeto De Pesquisa TecsomaProjeto De Pesquisa Tecsoma
Projeto De Pesquisa Tecsomajohnatansi
 
Projeto de pesquisa tecsoma
Projeto de pesquisa tecsomaProjeto de pesquisa tecsoma
Projeto de pesquisa tecsomajohnatansi
 
Projeto de pesquisa tecsoma
Projeto de pesquisa tecsomaProjeto de pesquisa tecsoma
Projeto de pesquisa tecsomajohnatansi
 
Medicina / Case: Obesidade
Medicina / Case: ObesidadeMedicina / Case: Obesidade
Medicina / Case: ObesidadeZé Moleza
 
Tratamento Da Obesidade
Tratamento Da  ObesidadeTratamento Da  Obesidade
Tratamento Da ObesidadeFernanda Melo
 
Avaliação Do Estado Nutricional.pptx
Avaliação Do Estado Nutricional.pptxAvaliação Do Estado Nutricional.pptx
Avaliação Do Estado Nutricional.pptxKellenscopel1
 
Projeto albumina
Projeto albuminaProjeto albumina
Projeto albuminajohnatansi
 
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27 2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27 Mickael Gomes
 
Diagnostico aula 3 obesidade
Diagnostico aula 3 obesidadeDiagnostico aula 3 obesidade
Diagnostico aula 3 obesidadeGuilherme Santos
 
PCE Estágio Social apresentação
PCE Estágio Social apresentaçãoPCE Estágio Social apresentação
PCE Estágio Social apresentaçãocristiane1981
 
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovensObesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovensManoel Costa
 
Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003louisacarla
 
Saúde e bem-estar
Saúde e bem-estarSaúde e bem-estar
Saúde e bem-estarlouisacarla
 
Imc fat antropometricos
Imc fat antropometricosImc fat antropometricos
Imc fat antropometricosjuuliacarolina
 
Aula Síndrome Metabólica Paab VI
Aula Síndrome Metabólica Paab VIAula Síndrome Metabólica Paab VI
Aula Síndrome Metabólica Paab VIProfessor Robson
 

Semelhante a av nutri ED 2019.pdf (20)

Projeto De Pesquisa Tecsoma
Projeto De Pesquisa TecsomaProjeto De Pesquisa Tecsoma
Projeto De Pesquisa Tecsoma
 
Projeto de pesquisa tecsoma
Projeto de pesquisa tecsomaProjeto de pesquisa tecsoma
Projeto de pesquisa tecsoma
 
Projeto de pesquisa tecsoma
Projeto de pesquisa tecsomaProjeto de pesquisa tecsoma
Projeto de pesquisa tecsoma
 
Medicina / Case: Obesidade
Medicina / Case: ObesidadeMedicina / Case: Obesidade
Medicina / Case: Obesidade
 
Tratamento Da Obesidade
Tratamento Da  ObesidadeTratamento Da  Obesidade
Tratamento Da Obesidade
 
Agressão da Obesidade em Nosso Corpo
Agressão da Obesidade em Nosso CorpoAgressão da Obesidade em Nosso Corpo
Agressão da Obesidade em Nosso Corpo
 
Avaliação Do Estado Nutricional.pptx
Avaliação Do Estado Nutricional.pptxAvaliação Do Estado Nutricional.pptx
Avaliação Do Estado Nutricional.pptx
 
Ovário policísticos 2
Ovário policísticos 2Ovário policísticos 2
Ovário policísticos 2
 
Projeto albumina
Projeto albuminaProjeto albumina
Projeto albumina
 
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27 2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27
 
Curso 65b
Curso 65bCurso 65b
Curso 65b
 
Diagnostico aula 3 obesidade
Diagnostico aula 3 obesidadeDiagnostico aula 3 obesidade
Diagnostico aula 3 obesidade
 
PCE Estágio Social apresentação
PCE Estágio Social apresentaçãoPCE Estágio Social apresentação
PCE Estágio Social apresentação
 
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovensObesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens
 
Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003
 
Saúde e bem-estar
Saúde e bem-estarSaúde e bem-estar
Saúde e bem-estar
 
Imc fat antropometricos
Imc fat antropometricosImc fat antropometricos
Imc fat antropometricos
 
Aula Síndrome Metabólica Paab VI
Aula Síndrome Metabólica Paab VIAula Síndrome Metabólica Paab VI
Aula Síndrome Metabólica Paab VI
 
Obesidade Radical
Obesidade RadicalObesidade Radical
Obesidade Radical
 
Errores y aciertos de la cirugía metabólica
Errores y aciertos de la cirugía metabólicaErrores y aciertos de la cirugía metabólica
Errores y aciertos de la cirugía metabólica
 

Último

Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAndersonMoreira538200
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 

av nutri ED 2019.pdf

  • 1. Estado nutricional: importância de sua identificação no envelhecimento Profa. Dra. Sandra Maria Lima Ribeiro
  • 3. O que são nutrientes ◆ Moléculas com funções específicas no metabolismo, fundamentais para os processos de síntese e produção de energia ➢ Macronutrientes ➢ Micronutrientes ➢ Água.
  • 4. Condições do organismo no que diz respeito ao estado de energia e nutrientes Ingestão de alimentos Processos digestivos e absortivos Metabolismo Estado Nutricional
  • 5. Estado Nutricional É o estado de saúde de uma pessoa, em termos dos nutrientes na dieta e no corpo. Avaliação nutricional é um caminho a se percorrer para definir o Estado Nutricional Estado Nutricional Saúde Gibson R. Principles of nutritional assessment. 2005
  • 7.
  • 8. Risco Nutricional Presença de alterações funcionais orgânicas que ocorrem precocemente à alteração de outras variáveis (por exemplo, composição corporal)
  • 9. Estado Nutricional: o que e como avaliar? Avaliação do Balanço energético e de nutrientes Avaliação antropométrica e de composição corporal -Dimensões corporais Medidas Bioquímicas -Proteínas, glicemia, lipídeos, vitaminas, minerais, água e eletrólitos -Hormônios e fatores de crescimento Avaliação de aspectos clínicos -Sinais e sintomas de desvios nutricionais Consumo Alimentar Gasto energético/ utilização de nutrientes
  • 10. 1. Avaliação do Balanço Energético
  • 11. Balanço de energia e nutrientes Ingestão de alimentos Gasto de energia/ utilização de nutrientes
  • 12. a. Avaliação do Consumo Alimentar ◆ Questionários ◆ Pesagem dos alimentos
  • 13. Questionário de Frequência Alimentar (1) alimento Freqüência de consumo nunca 1-2 sem 3–4 sem 5-6 sem Todos dias Leite queijo iogurte
  • 14. alimento Frequencia do consumo Porção média Sua porção nunca < 1 mes 1-3 mes 1 sem 2-4 sem 1 dia P M G leite 1 xicara chá pão 1 unidade banana 1 unidade Questionário de Frequência Alimentar (2)
  • 15. Recordatório de 24 h Horário Preparação Alimento Quantidade consumida
  • 16. Registro/ Diário Alimentar Horário Local Preparações alimentos Quantidade (medida caseira) Quantidade (gramas) 7 hs casa Leite com café Leite Café ½ copo requeijão ½ copo requeijão
  • 17. Estado Nutricional: o que e como avaliar? Avaliação do Balanço energético e de nutrientes Avaliação antropométrica e de composição corporal -Dimensões corporais Medidas Bioquímicas -Proteínas, glicemia, lipídeos, vitaminas, minerais, água e eletrólitos -Hormônios e fatores de crescimento Avaliação de aspectos clínicos -Sinais e sintomas de desvios nutricionais Consumo Alimentar Gasto energético/ utilização de nutrientes
  • 18. 2. Antropometria e Avaliação da composição corporal
  • 19. Índice de Massa Corporal
  • 20. IMC é um bom indicador de risco? Demanda espontânea em ambulatório de geriatria Seguimento de 5a; 575 ♀; 60-94a; 109>80a (18,9%); RR com a mortalidade global e por DCV (obesidade global (IMC) e obesidade central (C Cabrera et al. Relação do índice de massa corporal, da relação cintura quadril e da circunferência abdominal com a mortalidade em mulheres: seguimento de 5 anos. Cad Saúde Pública 21(3): 767-775, 2005. RCQ associada à mortalidade apenas quando se excluiu > 80 anos A idade por si só é fator de risco CA= pouca associação com mortalidade Alto IMC não foi associado com mortalidade Baixo IMC= associados com mortalidade
  • 21. Curva de sobrevivência de grupo de pacientes de acordo com o nível de IMC. Fonte: LANDI F. et al; Body mass index and mortality among older people living in the comunity. JAGS 47:1072-76, 1999). IMC é um bom indicador de risco?
  • 22. CLASSIFICAÇÃO DO IMC – Adultos não idosos (OMS,1997) IMC CLASSIFICAÇÃO Risco de doenças crônicas < 18,5 Baixo peso Baixo risco 18,5- 24,9 Eutrofia Sem risco > 25 Sobrepeso 25-29,9 Pré obesidade Risco aumentado 30-34,9 Obesidade Classe I Moderado 35-39,9 Obesidade classe II Grave >40 Obesidade classe III Muito Grave
  • 23. Projeto SABE: recomendação OPAS ◆ < 23kg/m2 = baixo peso ◆ 23-28kg/m2= peso normal ◆ 28-30kg/m2= sobrepeso ◆ >30kg/m2= obesidade Lebrão ML, Duarte YAO. Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS/OMS, SABE - Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento - O Projeto Sabe no Município de São Paulo: uma abordagem inicial. 1a ed. São Paulo: Athalaia Bureau, 2003. IMC Estudos sugerem pontos diferenciados, pela controvérsia da gordura corporal
  • 25. Gordura visceral e risco de doenças crônicas: abordagem em idosos ◆ Medidas antropométricas relacionadas: – Relação cintura/quadril; – Circunferência do abdômen (ou da cintura) Bray,1988; Garrow,2000; Lean et al, 2000 Tomografia computadorizada L4-L5 Snijer et al. Int J Epidemiol 2006; 35:83-92.
  • 26. CIRCUNFERÊNCIA DO ABDOMEN Fonte: Garrow (2000).  88 cm  80 cm Mulheres  102 cm  94 cm Homens Risco Substancialmente Aumentado Risco aumentado
  • 28. Circunferência da panturrilha é considerada uma medida antropométrica sensível da massa muscular em idosos (WHO 1995) 1458 Δ> 70a, saudáveis, sem histórico de fraturas (França) Comparação com medidas por DEXA r=0,63; explicou 40% da variância na MM Conclusão: a circunferência da panturrilha não pode ser usada para predizer a sarcopenia, mas fornece informações importantes sobre incapacidades relativas à musculatura e função física Circ. Panturrilha < 31cm apontou ser um valor relacionado à perda de capacidades Rolland et al. Sarcopenia, calf-circumference and physical function of elederly women: a cross sectional study. J Am Ger Soc 2003; 51: 1120-1124
  • 29. Médias, desvios padrões e percentis das variáveis antropométricas e mulheres idosas
  • 30. Médias, desvios padrão e percentis das variáveis antropométricas de homens idosos
  • 31. Estado Nutricional: o que e como avaliar? Avaliação do Balanço energético e de nutrientes Avaliação antropométrica e de composição corporal -Dimensões corporais Medidas Bioquímicas -Proteínas, glicemia, lipídeos, vitaminas, minerais, água e eletrólitos -Hormônios e fatores de crescimento Avaliação de aspectos clínicos -Sinais e sintomas de desvios nutricionais Consumo Alimentar Gasto energético/ utilização de nutrientes
  • 33. Medidas bioquímicas ◆ Proteínas Plasmáticas ◆ Lipídeos plasmáticos ◆ Glicemia ◆ Hormônios relacionados – Com o balanço energético – Com o metabolismo de carboidratos – Com o metabolismo de proteínas
  • 34. Exemplo: ALBUMINA SÉRICA ✓ Proteína circulante mais abundante ✓ 3- 5g/Kg de peso corporal ✓ Vida média – 18-20 dias ✓ Diagnóstico de desnutrição crônica ✓ Existem padrões de referência de acordo com estudos dos EUA
  • 35. CONCENTRAÇÃO DE ALBUMINA (g/dL) (Sauberlich et al, 1974): Deficiente (alto risco) Baixo (médio risco) Aceitável (baixo risco) Crianças (0-11 meses) - < 2.5 2.5 1-5 anos < 2,8 < 3.0 3.0 6-17 anos < 2.8 < 3.5 3.5 Adultos < 2.8 2.8-3.4 3.5 Gestantes, 1o trimestre < 3.0 3.0-3.9 4.0 Gestantes, 2o e 3o trimestres < 3.0 3.0-3.4 3.5
  • 36. USO DE MÚLTIPLOS MEDICAMENTOS! Avaliação Nutricional do Idoso Interações Drogas-nutrientes ▪ Medicamentos interferem alimentação e nutrição do idoso ▪ Alimentação e nutrição interferindo na absorção e na eficácia do medicamento.
  • 38. Região biciptal Avaliação Clínica ou Subjetiva Região triciptal Região clavicular Região do quadriceps Adutores da mão
  • 39. Mini avaliação nutricional http://www.mna-elderly.com/ Ferramenta multiprofissional, portanto viável para o gerontólogo
  • 40. ➔ Mini Avaliação Nutricional • Prático,simples e rápido; • Validado para idosos em assistência hospitalar ou ambulatorial; • Duas partes: triagem e avaliação •propriamente dita.
  • 41. ➔ Mini Avaliação Nutricional ➔Triagem: ▪ Avaliação : 6 questões relacionadas ao IMC, problemas neuropsicológicos, mobilidade, perda ponderal recente, ingestão alimentar e presença de doença aguda Medidas antropométricas; avaliação relacionada ao modo de vida, medicação e capacidade funcional; questionário dietético; avaliação subjetiva
  • 42. Mini Avaliação Nutricional Fonte:GUIGOZ et al, 1998 Mini Avaliação Nutricional (MAN)
  • 43. Conclusões ◆ Definição e importância da avaliação do estado nutricional; ◆ Qual a importância do gerontólogo conhecer esses conceitos? ◆ Como o gerontólogo poderia colaborar nesse sentido?
  • 45. Leituras recomendadas ◆ Livro: Ribeiro, Melo e Tirapegui. Avaliação Nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. ◆ Capítulos: ◆ 1- O processo de avaliação nutricional ◆ 24- Avaliação Nutricional de idosos ◆ Extras: ◆ Capítulos 3 e 4 (consumo alimentar)