2. O LSD, também chamado de ácido, pills, cones ou trips é
uma droga com ação alucinogénia ou psicadélica. A
dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada clandestinamente
a partir da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps
purpúrea).
Pode apresentar a forma de barras, cápsulas, tiras de
gelatina, micropontos ou folhas de papel secante (como selos
ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75
microgramas. É consumido por via oral, absorção
sublingual, injetada ou inalada.
Esta substância age sobre os sistemas neurotransmissores
seratononérgicos e dopaminérgicos. Para além disso, inibe a
atividade dos neurónios do rafe (importantes a nível visual e
sensorial).
3. O LSD foi descoberto por Albert Hoffman em 1937 mas só
em 1953 é que foram descobertos os seus efeitos através de
um programa de pesquisa em busca de derivados da
ergolina que impedissem o sangramento excessivo após o
parto.
A descoberta dos efeitos provocados pelo LSD aconteceu
quando Hoffman ingeriu de forma não intencional esta
substância e se viu obrigado a parar o seu trabalho devido
aos efeitos provocados por esta droga.
Hoje em dia verifica-se um ligeiro aumento desta droga.
4. O LSD pode provocar ilusões, alucinações visuais e
auditivas, sinestesias (união de sensações
diferentes), flashbacks, paranóia, alteração de noção
temporal e espacial, confusão, pensamento
desordenado, pânico, ansiedade, depressão, dificuldade de
concentração, perturbações da memória, aumento da
temperatura corporal entre outros.
Estes efeitos duram 8 a 12 horas e aparecem cerca de 30/40
minutos após o consumo.
5. Para que o toxicodependente tenha um tratamento adequado
ao seu estado, e para que este tratamento corra da melhor
forma, o essencial é a força de vontade, a consciência do seu
próprio estado, e a determinação necessária para levar o
tratamento de início ao fim sem qualquer tipo de recaída (já
que normalmente, as recaídas são ainda mais graves que o
início do consumo).
É ainda importante que o indivíduo tenha ajuda das pessoas
à sua volta, para que estas tenham atenção a pequenos
gestos (ausências e atrasos profissionais, acidentes
constantes, dificuldade de concentração nas
conversas, mudanças de humor e de comportamento
repentino, descuido da apresentação pessoal), que levantam
a atenção de que o vício está a tomar conta da vida do
indivíduo, e este precisa de ajuda para realizar o tratamento
adequado.
6. Existem vários tipos de tratamento para as drogas, no
entanto, devem ser administrados de acordo com o estado do
indivíduo em questão, por isso a consulta de um médico
especialista é completamente essencial. Dos mais comuns
tratamentos podem-se destacar o tratamento
médico, as terapias cognitivas e
comportamentais, as psicoterapias e os grupos de ajuda ou
comunidades terapêuticas.