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Estágios de desenvolvimento
Profa. Cibelle Celestino Silva
IFSC – USP
Para Piaget, as mudanças cognitivas resultam
de um processo de desenvolvimento.
- processo coerente de sucessivas mudanças
qualitativas das estruturas cognitivas
(esquemas)
- cada estrutura e sua respectiva mudança
deriva da estrutura precedente
Ao usa a palavra “estágio” em sua teoria, Piaget não
quis dizer que as crianças mudam de um nível
discreto a outro, como em uma escada.
- mudanças graduais e nunca abruptas
- os esquemas são construídos e reconstruídos (ou
modificados) gradualmente
O que interessa é identificar as
mudanças cognitivas mais gerais que
acontecem em todas as pessoas
O estágio sensório-motor (0 a 2 anos)
 Durante este estágio, o comportamento é
basicamente motor.
 A criança não representa eventos internamente e
não “pensa” conceitualmente.
 Grandes mudanças ao longo deste estágio.
 Inicia-se com comportamentos puramente reflexos e
chega o desenvolvimento da fala (representação
simbólica)
 Ocorre o desenvolvimento do conceito de objeto;
conceito de causalidade; afeto
O estágio pré-operacional (2 aos 7
anos)
 a criança evolui de um ser predominantemente
sensório-motor a um ser cada vez mais conceitual
e representacional
 desenvolvimento de habilidades representacionais
e da socialização do comportamento
O estágio pré-operacional (2 aos 7
anos)
 perspectiva egocêntrica – vê a realidade da forma
que a afeta
 uso da linguagem, desenhos, símbolos e imagens
mentais
 o comportamento cognitivo é influenciado pelas
atividades motoras
Alguns exemplos:
 Jogo simbólico
 O desenvolvimento da fala neste período é
uma transição gradual da fala egocêntrica,
caracterizada pelo “monólogo coletivo”, para
a fala socializada.
 Raciocínio transformacional: não focaliza o
processo de transformação de um estado
original a um final, mas limita sua atenção a
cada intervalo entre os estados
Segundo Piaget, nesta fase, os obstáculos para o pensamento lógico
são:
 Centração – fixa a atenção em poucos
aspectos do estímulo, geralmente o visual.
Exemplo: normalmente dizem que uma fila
com 7 elementos mais afastados entre si, é
maior que uma fila com 9 elementos mais
próximos → conservação do número
 Também não há noção de conservação de
área e do volume
vídeo
De acordo com Piaget, uma operação
apresenta 4 características:
 pode ser internalizada ou realizada em
pensamento tão bem quanto materialmente;
 é reversível;
 supõe sempre alguma conservação e
invariância;
 está sempre relacionada a outros sistemas
de operações
O estágio das operações concretas
(7 a 11 anos)
Durante este estágio, a criança desenvolve
processos de pensamento lógico (operações)
que podem ser aplicadas a problemas reais
(concretos).
 não apresenta problemas com conservação e
apresenta argumentos corretos para suas
respostas
 decisões lógicas ao invés de decisões
perceptuais
O estágio das operações concretas
(7 a 11 anos)
 acompanha as transformações e alcança a
reversibilidade das operações mentais
 menos egocêntrica e a fala é empregada com o
fim básico da comunicação
 aperfeiçoamento dos conceitos de causalidade,
tempo, espaço, velocidade
O estágio das operações concretas
(7 a 11 anos)
 Operações lógicas são empregadas na solução de
problemas envolvendo objetos e fatos concretos
(reais, observáveis)
 ainda não aplicam a lógica a problemas hipotéticos
e verbais
Inclusão de classes
Tempo e velocidade
Do ponto de vista cognitivo:
 Capacidade de raciocinar logicamente com
hipóteses verbais e não apenas com objetos
concretos.
O estágio das operações formais
(11 ou 12 anos até a idade adulta)
 Ele passa a buscar hipóteses gerais que possam
explicar fatos observáveis.
 É capaz de pensar sobre seus próprios
pensamentos e sentimentos, como se fossem
objetos.
 O raciocínio formal vai além das observações
Não se deve assumir que todos os adolescentes e
adultos desenvolvem plenamente as operações
formais.
Do ponto de vista emocional:
O adolescente ainda manifesta um último tipo de
egocentrismo: atribui grande poder a si e ao
próprio pensamento. Muitas vezes julga que
somente ele está certo.
O raciocínio hipotético-dedutivo
deduzir conclusões a partir de hipóteses
-       “todas as galinhas são azuis, Joãozinho é
uma galinha, portanto Joãozinho é azul”
-       A<B e B<C, então A<C
O raciocínio científico-dedutivo
-  crianças formulam hipóteses, experimentam,
controlam variáveis, registram efeitos, extraem
conclusões, etc.
No operacional formal, vão de
fatos específicos a conclusões
gerais.
A formação da personalidade
 O desenvolvimento cognitivo e o afetivo caminham
juntos ao longo de todo o processo evolutivo do
indivíduo.
 Muitos fatores devem ser levados em conta para
compreendermos a “crise da adolescência”. Entre
eles, fatores intelectuais e afetivos.
 Na adolescência predominam os sentimentos
idealistas e o egocentrismo.
Sentimentos idealistas
 se é lógico é bom e correto
 falta ainda uma apreciação
completa do mundo
 ele ainda não distingue entre o
mundo lógico e o mundo real
 No entanto, há outros fatores
que interferem nas
manifestações e duração da
adolescência, tais como
fatores culturais e sociais, que
não são contemplados pela
teoria de Piaget.
Implicações educacionais da
teoria de Piaget
 A teoria de Piaget não é uma teoria
educacional, mas fornece subsídios para as
práticas educacionais.
 A equilibração permite que a experiência
externa seja incorporada na estrutura
cognitiva pela construção de novos
esquemas mentais.
 Neste sentido os piagetianos dizem que o
conhecimento é construído e daí vêm as
expressões “construtivismo” e “construção do
conhecimento”.
 Ensinar é provocar o desequilíbrio da mente do
estudante para que ela procure o reequilíbrio e
construa novos esquemas mentais (isto é,
aprenda).
 O ensino deve, portanto, ativar este mecanismo.
 Isto é, o professor deve buscar uma ligação entre
o que o aluno já sabe (esquemas) e o que deseja
ensinar.
 Cabe ao educador introduzir situações
desequilibradoras
 Sempre que possível o aluno deve agir.
Se o ambiente escolar não oferece desafios e
dificuldades, a atividade mental é apenas de
assimilação.
O papel do erro na aprendizagem
 Diante das dificuldades e erros (situações onde os
esquemas mentais sofrem desequilíbrio) a mente se
reestrutura através da acomodação e se
desenvolve.
 Os esquemas que uma criança usa podem não estar
em harmonia com o dos adultos (ou com o
conhecimento científico).
 No entanto, segundo Piaget, eles são sempre
adequados ao seu nível de desenvolvimento
conceitual e devem ser respeitados.
O papel da manipulação na aprendizagem
 O ensino deve ser acompanhado de
manipulações, ações, experimentos → ir do
concreto para o abstrato.
 CUIDADO: não se deve pensar que a manipulação
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Estágios de desenvolvimento cognitivo segundo Piaget

  • 1. Estágios de desenvolvimento Profa. Cibelle Celestino Silva IFSC – USP
  • 2. Para Piaget, as mudanças cognitivas resultam de um processo de desenvolvimento. - processo coerente de sucessivas mudanças qualitativas das estruturas cognitivas (esquemas) - cada estrutura e sua respectiva mudança deriva da estrutura precedente
  • 3. Ao usa a palavra “estágio” em sua teoria, Piaget não quis dizer que as crianças mudam de um nível discreto a outro, como em uma escada. - mudanças graduais e nunca abruptas - os esquemas são construídos e reconstruídos (ou modificados) gradualmente O que interessa é identificar as mudanças cognitivas mais gerais que acontecem em todas as pessoas
  • 4. O estágio sensório-motor (0 a 2 anos)  Durante este estágio, o comportamento é basicamente motor.  A criança não representa eventos internamente e não “pensa” conceitualmente.  Grandes mudanças ao longo deste estágio.  Inicia-se com comportamentos puramente reflexos e chega o desenvolvimento da fala (representação simbólica)  Ocorre o desenvolvimento do conceito de objeto; conceito de causalidade; afeto
  • 5. O estágio pré-operacional (2 aos 7 anos)  a criança evolui de um ser predominantemente sensório-motor a um ser cada vez mais conceitual e representacional  desenvolvimento de habilidades representacionais e da socialização do comportamento
  • 6. O estágio pré-operacional (2 aos 7 anos)  perspectiva egocêntrica – vê a realidade da forma que a afeta  uso da linguagem, desenhos, símbolos e imagens mentais  o comportamento cognitivo é influenciado pelas atividades motoras
  • 7. Alguns exemplos:  Jogo simbólico  O desenvolvimento da fala neste período é uma transição gradual da fala egocêntrica, caracterizada pelo “monólogo coletivo”, para a fala socializada.
  • 8.  Raciocínio transformacional: não focaliza o processo de transformação de um estado original a um final, mas limita sua atenção a cada intervalo entre os estados Segundo Piaget, nesta fase, os obstáculos para o pensamento lógico são:
  • 9.  Centração – fixa a atenção em poucos aspectos do estímulo, geralmente o visual. Exemplo: normalmente dizem que uma fila com 7 elementos mais afastados entre si, é maior que uma fila com 9 elementos mais próximos → conservação do número
  • 10.  Também não há noção de conservação de área e do volume vídeo
  • 11. De acordo com Piaget, uma operação apresenta 4 características:  pode ser internalizada ou realizada em pensamento tão bem quanto materialmente;  é reversível;  supõe sempre alguma conservação e invariância;  está sempre relacionada a outros sistemas de operações
  • 12. O estágio das operações concretas (7 a 11 anos) Durante este estágio, a criança desenvolve processos de pensamento lógico (operações) que podem ser aplicadas a problemas reais (concretos).  não apresenta problemas com conservação e apresenta argumentos corretos para suas respostas  decisões lógicas ao invés de decisões perceptuais
  • 13. O estágio das operações concretas (7 a 11 anos)  acompanha as transformações e alcança a reversibilidade das operações mentais  menos egocêntrica e a fala é empregada com o fim básico da comunicação  aperfeiçoamento dos conceitos de causalidade, tempo, espaço, velocidade
  • 14. O estágio das operações concretas (7 a 11 anos)  Operações lógicas são empregadas na solução de problemas envolvendo objetos e fatos concretos (reais, observáveis)  ainda não aplicam a lógica a problemas hipotéticos e verbais
  • 17. Do ponto de vista cognitivo:  Capacidade de raciocinar logicamente com hipóteses verbais e não apenas com objetos concretos. O estágio das operações formais (11 ou 12 anos até a idade adulta)
  • 18.  Ele passa a buscar hipóteses gerais que possam explicar fatos observáveis.  É capaz de pensar sobre seus próprios pensamentos e sentimentos, como se fossem objetos.  O raciocínio formal vai além das observações Não se deve assumir que todos os adolescentes e adultos desenvolvem plenamente as operações formais.
  • 19. Do ponto de vista emocional: O adolescente ainda manifesta um último tipo de egocentrismo: atribui grande poder a si e ao próprio pensamento. Muitas vezes julga que somente ele está certo.
  • 20. O raciocínio hipotético-dedutivo deduzir conclusões a partir de hipóteses -       “todas as galinhas são azuis, Joãozinho é uma galinha, portanto Joãozinho é azul” -       A<B e B<C, então A<C
  • 21. O raciocínio científico-dedutivo -  crianças formulam hipóteses, experimentam, controlam variáveis, registram efeitos, extraem conclusões, etc. No operacional formal, vão de fatos específicos a conclusões gerais.
  • 22. A formação da personalidade  O desenvolvimento cognitivo e o afetivo caminham juntos ao longo de todo o processo evolutivo do indivíduo.  Muitos fatores devem ser levados em conta para compreendermos a “crise da adolescência”. Entre eles, fatores intelectuais e afetivos.  Na adolescência predominam os sentimentos idealistas e o egocentrismo.
  • 23. Sentimentos idealistas  se é lógico é bom e correto  falta ainda uma apreciação completa do mundo  ele ainda não distingue entre o mundo lógico e o mundo real
  • 24.  No entanto, há outros fatores que interferem nas manifestações e duração da adolescência, tais como fatores culturais e sociais, que não são contemplados pela teoria de Piaget.
  • 25. Implicações educacionais da teoria de Piaget  A teoria de Piaget não é uma teoria educacional, mas fornece subsídios para as práticas educacionais.  A equilibração permite que a experiência externa seja incorporada na estrutura cognitiva pela construção de novos esquemas mentais.
  • 26.  Neste sentido os piagetianos dizem que o conhecimento é construído e daí vêm as expressões “construtivismo” e “construção do conhecimento”.  Ensinar é provocar o desequilíbrio da mente do estudante para que ela procure o reequilíbrio e construa novos esquemas mentais (isto é, aprenda).  O ensino deve, portanto, ativar este mecanismo.
  • 27.  Isto é, o professor deve buscar uma ligação entre o que o aluno já sabe (esquemas) e o que deseja ensinar.  Cabe ao educador introduzir situações desequilibradoras  Sempre que possível o aluno deve agir. Se o ambiente escolar não oferece desafios e dificuldades, a atividade mental é apenas de assimilação.
  • 28. O papel do erro na aprendizagem  Diante das dificuldades e erros (situações onde os esquemas mentais sofrem desequilíbrio) a mente se reestrutura através da acomodação e se desenvolve.  Os esquemas que uma criança usa podem não estar em harmonia com o dos adultos (ou com o conhecimento científico).  No entanto, segundo Piaget, eles são sempre adequados ao seu nível de desenvolvimento conceitual e devem ser respeitados.
  • 29. O papel da manipulação na aprendizagem  O ensino deve ser acompanhado de manipulações, ações, experimentos → ir do concreto para o abstrato.  CUIDADO: não se deve pensar que a manipulação pura e simples tem em si o poder de produzir conhecimento. Ela deve estar integrada à argumentação do professor.
  • 30. FIM!