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Conceitos Fundamentais em Fisiologia do Exercício*
Claudio Gil Soares de Araújo
Clínica de Medicina do Exercício – CLINIMEX (www.clinimex.com.br)
O corpo humano apresenta-se em estado de repouso (sono ou vigília) ou de exercício.
Na grande maior parte do tempo, a intensidade do exercício é muito baixa ou pouco diferente do
repouso, embora eventualmente ela possa atingir níveis bastante elevados. Em qualquer destas
situações, existem mecanismos fisiológicos que atuam no sentido de minimiza r as alterações do m eio
interno, preservando a homeostasia. Estes mecanismos funcionam primariamente na forma de arcos
reflexos constituídos de receptores, vias aferentes, centros integradores, vias eferentes e efetores.
Infelizmente, o conhecimento fisiológico ainda está bastante incompleto, de modo que muitas das
etapas destes mecanismos ainda não se encontram completamente caracterizadas. De qualquer
forma, o conhecimento vigente já permite estabelecer algumas bases importantes para o melhor
aproveitamento do exercício físico como instrumento de saúde. Para este melhor uso, faz-se
necessária a apresentação e caracterização de alguns termos e conceitos.
Os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em agudos imediatos,
agudos tardios e crônicos. Os efeitos agudos, também denominados respostas, são aqueles que
acontecem em associação direta com a sessão de exercício. Eles podem ser subdivididos em
imediatos ou tardios. Os efeitos agudos imediatos são aqueles que ocorrem nos períodos pré-
imediato, per e pós-imediato do exercício físico e podem ser exem plificados pelos aumentos de
freqüência cardíaca, ventilação e sudorese normalmente associados ao esforço. Por outro lado, os
efeitos agudos tardios são aqueles observados ao longo das primeiras 24 horas que se seguem a
uma sessão de exercício e podem ser identificados na discreta redução dos níveis tensionais
(especialmente nos hipertensos) e no aumento do número de receptores de insulina nas membranas
das células musculares. Por último, os efeitos crônicos, também denominados adaptações, são
aqueles que resultam da exposição freqüente e regular à sessões de exercíc io, representando os
aspectos morfo-funcionais que diferenciam um indivíduo fisicamente treinado de um outro sedentário.
Alguns dos exemplos mais típicos dos efeitos crônicos do exercício físico são a hipertrofia m uscular e
o aumento do consumo máximo de oxigênio.
O exercício físico pode se apresentar de diferentes formas, cada uma delas acarretando
diferentes efeitos agudos ou crônicos, de modo que parece oportuno sistematizar alguma forma de
classificação, conform e é colocado no quadro a seguir:
2
Classificações do Exercício Físico
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Denominação Característica
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pela via metabólica predominante:
Anaeróbico alático Grande intensidade e curtíssima duração
Anaeróbico lático Grande intensidade e curta duração
Aeróbico Baixa ou média intensidade e longa duração
Pelo ritmo:
Fixo ou constante Sem alternância de ritmo ao longo do tempo
Variável ou intermitente Com alternância de ritmo ao longo do tempo
Pela intensidade relativa*:
Baixa ou leve Repouso até 30% do VO2 máximo (Borg <3)
Média ou moderada Entre 30% do VO2 máximo e o limiar anaeróbico** (Borg 3 a 6)
Alta ou pesada Acima do limiar anaeróbico (Borg > 6)
Pela mecânica muscular:
Estático Não ocorre movimento e o trabalho mecânico é zero
Dinâmico Há movimento e trabalho mecânico positivo ou negativo
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
* para exercícios com implementos ou pesos utilizando grupamentos musculares localizados, a
intensidade relativa pode ser expressa em função da carga máxima possível em um a repetição (1
RM). Por exemplo, intensidade leve - até 30% de 1 RM, intensidade média - entre 30 e 60 a 70% de
1 RM. Outra alternativa interess ante para estimar a intensidade relativa é empregar as escalas
psicofisiológicas de Borg. Para efeito da classificação acima, considerou-se a versão da escala que
varia entre 0 e 10
** na imp ossibilidade da determinação do limiar anaeróbico, arbitra-se como entre 60 e 70% do VO2
máximo.
Deve-se entender que os itens de classificação
não são absolutos, isto é, é muito difícil
realizar no dia-a-dia, um exercíc io estritamente
estático ou dinâmico, ou ainda, puramente
anaeróbico ou aeróbico. Na prática, toda
atividade física ou exercício tem componentes
de todos os itens variando apenas na
proporção relativa de cada um deles. Sendo
assim, quando se define com o exercício
aeróbico uma caminhada de 40 minutos,
subentende-se que as curtas fases de ajuste
fisiológico na transição repouso-exercício que
foram feitas parcialmente às custas da
produção anaeróbica de ATP, representam
muito pouco no processo fisiológico global e
podem ser desconsideradas. Do ponto de vista
teórico, melhor seria definir este mesmo
exercíc io como predominantemente aeróbico
contudo, na prática cotidiana, é mais
apropriado denom iná-lo simplesmente de
exercíc io aeróbico. Eventualmente, pode ainda
ser desejável, reconhecer qual dos processos
anaeróbicos de ressíntese de ATP estão
envolvidos - anaeróbico alático ou lático -, já
que os efeitos fisiológicos são bastante
distintos nos dois casos. Parece portanto
fundamental, para a orientação da atividade
física do cardiopata crônico, envolvido ou não
em um programa de exercício supervisionado,
a precisa caracterização do seu tipo de
exercício.
Uma maneira prática e bastante
fidedigna de identificar a participação de cada
uma das vias metabólicas de ressíntese de
ATP em um dado exercício é responder
conjuntamente a um leque de perguntas:
3
1) qual foi a massa muscular relativa envolvida
no exercício?
2) qual foi a duração do exercício?
3) qual foi a intensidade relativa do exercício?
4) qual foi o ritmo do exercício - fixo ou
variável?
5) esta mesma intensidade poderia ser
mantida pelo dobro do tempo?
6) esta mesma intensidade poderia ser
repetida com um pequeno intervalo de repouso
tal como um a dois minutos?
Exercícios envolvendo grandes massas
musculares - andar, correr, pedalar ou nadar -
tendem a demandar uma participação
relativamente maior da via aeróbica, enquanto
esforços com segmentos corporais localizados
- realizar flexo -extensão do cotovelo
segurando um peso ou livro - tendem a ter
maior participação das vias anaeróbicas.
Se a duração do exercício excede dois
ou três minutos a participação aeróbica é
certamente predominante, enquanto se ela é
de até dez segundos, ocorre predomínio da via
anaeróbica alática. Esforços intensos com
duração entre 20 e 90 segundos (e
especialmente ao redor dos 40 segundos) são
aqueles que taxam de maneira mais intensa a
via anaeróbica lática, acarretando im portante
desequilíbrio ácido-básico e grande sensação
de esgotamento físico. Eles s ão raramente
feitos de forma espontânea pelo homem
comum, sendo mais frequentemente vistos em
eventos desportivos de natação (provas de 50
e 100 metros) e atletismo (provas de 200, 400
e 800 metros ).
A intensidade relativa é idealmente
expressa em termos percentuais da
intensidade máxima suportada ou do consumo
máximo de oxigênio. Infelizmente, existe uma
prática corriqueira de serem usados adjetivos
até certo ponto dúbios para expressar a
intensidade do exercício, como por exemplo,
baixa ou leve, moderada e alta ou pesada,
sem que as correspondentes percentagens do
máximo tenham sido claramente definidas. Em
u m a tentativa de sistematizar esta s
expressões para o presente documento, é
proposto que: intensidade baixa corresponda a
esforços de até 30% do consumo máximo de
oxigênio, intensidade moderada sejam
considerados os exercícios cuja demanda
situa-se entre 30% do consumo máximo de
oxigênio e o nível correspondente ao limiar
anaeróbico e que intensidade alta sejam os
exercícios cuja demanda exceda o limiar
anaeróbico. Desta forma, nos exercícios
prolongados, somente aqueles classificados
como de alta intensidade teriam participação
anaeróbica significativa.
Exercícios de ritmo f ixo - por exemplo,
caminhada em velocidade constante por 10
minutos - acarretam uma modificação dos
níveis fisiológicos de repouso com vistas a
obtenção de novos níveis de funcionamento.
Uma vez alcançados estes níveis eles tendem
a se manter constante ou praticamente
constantes (“steady-state”). Já os esforços de
ritmo variável - por exemplo, jogo de tênis -,
são acom panhados por grandes variações nas
necessidades de ressíntese de ATP e
consequentemente, p o r m o d if icações
periódicas das variáveis fisiológicas. Estas
atividades englobam praticamente todos os
desportos com bola e com raquete e tendem a
utilizar primariamente as vias anaeróbica
alática e aeróbica, sem a participação
significativa da via anaeróbica lática.
Uma maneira simples e válida de
identificar se há uma participação anaeróbica
importante é questionar sobre a possibilidade
de manter aquela dada intensidade pelo dobro
do período de tempo. Por exemplo, um
paciente, que caminha regularmente dentro do
seu programa de prevenção secundária de
coronariopatia, pode lhe informar que ele não
teria maiores dificuldades de manter o seu
ritmo habitual de caminhada por uma hora, ao
invés dos 30 minutos que ele faz diariamente.
Por outro lado, ele não seria capaz de subir
quatro lances de escada no mesmo ritmo em
que ele ascende dois. Na primeira situação
teríamos um claro exemplo de atividade física
primariamente aeróbica, enquanto no segundo
caso, fica patente a participação anaeróbica.
Esta estratégia simples é muito útil, por
4
exemplo, para obter informações mais
quantitativas na anamnese sobre a natureza e
nível de intensidade relativa da atividade
desportiva do paciente. Um paciente que lhe
informe que não conseguiria jogar dois sets no
mesmo ritmo com que ele joga o primeiro set,
ou que não consegue manter a mesma
velocidade em sua bicicleta na ida e na volta
de um trajeto urbano, sinaliza objetivamente
que a sua atividade possui um com ponente
anaeróbico significativo.
A sexta e ultima pergunta refere-se ao
exercício de ritmo variável e de alta
intensidade, portanto p redominantemente
anaeróbico alático com uma participação
auxiliar e variável do metabolismo aeróbico.
Séries de exercícios com grupamentos
musculares localizad os - por exem plo,
exercícios abdominais ou de suspensão na
barra - tendem a produzir perda de qualidade
na execução e fadiga se realizados
ininterruptamente por mais do que cinco a dez
segundos. Podem contudo, serem reiniciados
na mesma velocidade, com qualidade de
execução adequada e com relativa facilidade,
se é proporcionado um período de um a dois
minutos de repouso, tempo suficiente para
regenerar os estoques intracelulares de ATP e
fosfocreatina.
O outro nível de classificação
importante para um exercício físico se refere a
sua natureza mecânica. Em um laboratório
experimental de biofísica, é possível classificar
as contrações de uma fibra muscular isolada
em isométricas ou isotônicas, contudo, ao
considerar o gesto hum ano, é provavelmente
mais apropriado classificar os exercícios como
estáticos ou dinâmicos. Isto é ainda mais
importante quando consideramos que os
efeitos fisiológicos destas f ormas de exercício
são bastante diferentes. A 26a. Conferência de
Bethesda realizada em 1994, c onjuntamente
pelos Colégios Americanos de Cardiologia e
de Medicina Desportiva, classificou os
desportos pelos seus componentes estáticos e
dinâmicos, variando apenas a participação
relativa destes componentes em baixa, m édia
ou alta. Alguns exemplos de desportos são
ilustrados no quadro a seguir:
Exemplos de desportos classificados pela participação relativa dos componentes de natureza
mecânica
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Dinâmico
Baixo Médio Alto
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Estático
Baixo Golfe Tênis Futebol
Médio Arco e flecha Esgrima Natação
Alto Halterofilismo Luta Remo
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
No contexto da reabilitação cardíaca,
alguns outros termos fisiológicos demandam
definições mais precisas, especialm ente, a
partir do uso crescente do teste de esforço
cardiopulmonar (medida direta de gases
expirados durante a ergometria) em nosso
5
meio. Pretende- s e a s s im fac ilitar a
padronização d e pr o ce d im entos e a
comunicação entre os profissionais da área.
Consumo de oxigênio - representa a
quantidade de oxigênio consumida ao nível
alveolar pelo indivíduo, sendo norm almente
expressa em termos absolutos - l/min - ou
relativos ao peso corporal - mL/kg.min -.
Consumo máxim o de oxigênio ou potênc ia
aeróbica máxima - representa o maior valor de
oxigênio consumido ao nível alveolar pelo
indivíduo, em um dado minuto, durante um
teste ergométrico de natureza progressiva e
máxima. É mais frequentemente expresso em
termos relativos - mL/kg.min -. Deve-se ter
cuidado de observar e reportar o intervalo
efetivo de amostragem para a definição desta
variável, especialmente nos equipamentos que
oferecem valores a cada ciclo respiratório.
Sugere-se que quando o intervalo de
amostragem for inferior a um m inuto, seja feita
uma observação no relatório final do exame,
mencionando que esta variável foi extrapolada
a partir da medida feita, por exemplo, nos
últimos vinte segundos de teste, para o valor
do consumo de oxigênio em um m inuto e seria
melhor denominada de pico de consumo de
oxigênio.
MET - é a sigla inglesa para equivalente
metabólico. Uma unidade representa o gasto
energético na condição de repouso (sentado)
em função do peso corporal e corresponde a
aproximadamente 3,5 mL/kg.min. Pode ser
utilizada para expressar a potência aeróbica
máxima, onde, por exemplo, 35 mL/kg.min
corresponderiam a 10 METs. Este modo de
expressar a capacidade funcional pode ser
inapropriado para indivíduos portadores de
obesidade, nos quais o gasto energético de
repouso é bastante inferior a 3,5 m L/kg.m in, já
que o tecido adiposo possui baixa atividade
meta bólica e cons equen teme nte baix o
consumo de oxigênio.
Limiar anaeróbico - representa o percentual do
consumo máximo de oxigênio (intensidade
relativa) acima do qual a produção metabólica
de lactato excede a sua remoção e/ou
utilização, acarretando acúmulo desde
metabólito. P o d e s er diagnosticado
diretamente através de dosagens seriadas e
frequentes de lacticidemia durante o exercício
ou, indiretamente, através da análise das
curvas das variáveis respiratórias - ventilação
pulmonar e equivalentes ventilatórios de
oxigênio (VE/VO2) e de gás carbônico
(VE/VCO2) - durante o teste.
Zona-alvo de treinamento - representa os
imites superior e inferior da frequência
cardíaca que caracterizam a dose mais
apropriada de exerc ício (intensidade relativa
do exercício), maximizando os benefícios e
minimizando os riscos e efeitos indesejáveis. É
idealmente obtida a partir da frequência
cardíaca máxim a efetivamente obtida no teste
de esforço, ou ainda melhor, através do limiar
anaeróbico obtido através do teste
cardiopulmonar de exercício, também
conhecido como ergoespirometria.

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Conceitos fundamentais sobre classificação e efeitos do exercício físico

  • 1. 1 Conceitos Fundamentais em Fisiologia do Exercício* Claudio Gil Soares de Araújo Clínica de Medicina do Exercício – CLINIMEX (www.clinimex.com.br) O corpo humano apresenta-se em estado de repouso (sono ou vigília) ou de exercício. Na grande maior parte do tempo, a intensidade do exercício é muito baixa ou pouco diferente do repouso, embora eventualmente ela possa atingir níveis bastante elevados. Em qualquer destas situações, existem mecanismos fisiológicos que atuam no sentido de minimiza r as alterações do m eio interno, preservando a homeostasia. Estes mecanismos funcionam primariamente na forma de arcos reflexos constituídos de receptores, vias aferentes, centros integradores, vias eferentes e efetores. Infelizmente, o conhecimento fisiológico ainda está bastante incompleto, de modo que muitas das etapas destes mecanismos ainda não se encontram completamente caracterizadas. De qualquer forma, o conhecimento vigente já permite estabelecer algumas bases importantes para o melhor aproveitamento do exercício físico como instrumento de saúde. Para este melhor uso, faz-se necessária a apresentação e caracterização de alguns termos e conceitos. Os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em agudos imediatos, agudos tardios e crônicos. Os efeitos agudos, também denominados respostas, são aqueles que acontecem em associação direta com a sessão de exercício. Eles podem ser subdivididos em imediatos ou tardios. Os efeitos agudos imediatos são aqueles que ocorrem nos períodos pré- imediato, per e pós-imediato do exercício físico e podem ser exem plificados pelos aumentos de freqüência cardíaca, ventilação e sudorese normalmente associados ao esforço. Por outro lado, os efeitos agudos tardios são aqueles observados ao longo das primeiras 24 horas que se seguem a uma sessão de exercício e podem ser identificados na discreta redução dos níveis tensionais (especialmente nos hipertensos) e no aumento do número de receptores de insulina nas membranas das células musculares. Por último, os efeitos crônicos, também denominados adaptações, são aqueles que resultam da exposição freqüente e regular à sessões de exercíc io, representando os aspectos morfo-funcionais que diferenciam um indivíduo fisicamente treinado de um outro sedentário. Alguns dos exemplos mais típicos dos efeitos crônicos do exercício físico são a hipertrofia m uscular e o aumento do consumo máximo de oxigênio. O exercício físico pode se apresentar de diferentes formas, cada uma delas acarretando diferentes efeitos agudos ou crônicos, de modo que parece oportuno sistematizar alguma forma de classificação, conform e é colocado no quadro a seguir:
  • 2. 2 Classificações do Exercício Físico ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Denominação Característica ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Pela via metabólica predominante: Anaeróbico alático Grande intensidade e curtíssima duração Anaeróbico lático Grande intensidade e curta duração Aeróbico Baixa ou média intensidade e longa duração Pelo ritmo: Fixo ou constante Sem alternância de ritmo ao longo do tempo Variável ou intermitente Com alternância de ritmo ao longo do tempo Pela intensidade relativa*: Baixa ou leve Repouso até 30% do VO2 máximo (Borg <3) Média ou moderada Entre 30% do VO2 máximo e o limiar anaeróbico** (Borg 3 a 6) Alta ou pesada Acima do limiar anaeróbico (Borg > 6) Pela mecânica muscular: Estático Não ocorre movimento e o trabalho mecânico é zero Dinâmico Há movimento e trabalho mecânico positivo ou negativo ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- * para exercícios com implementos ou pesos utilizando grupamentos musculares localizados, a intensidade relativa pode ser expressa em função da carga máxima possível em um a repetição (1 RM). Por exemplo, intensidade leve - até 30% de 1 RM, intensidade média - entre 30 e 60 a 70% de 1 RM. Outra alternativa interess ante para estimar a intensidade relativa é empregar as escalas psicofisiológicas de Borg. Para efeito da classificação acima, considerou-se a versão da escala que varia entre 0 e 10 ** na imp ossibilidade da determinação do limiar anaeróbico, arbitra-se como entre 60 e 70% do VO2 máximo. Deve-se entender que os itens de classificação não são absolutos, isto é, é muito difícil realizar no dia-a-dia, um exercíc io estritamente estático ou dinâmico, ou ainda, puramente anaeróbico ou aeróbico. Na prática, toda atividade física ou exercício tem componentes de todos os itens variando apenas na proporção relativa de cada um deles. Sendo assim, quando se define com o exercício aeróbico uma caminhada de 40 minutos, subentende-se que as curtas fases de ajuste fisiológico na transição repouso-exercício que foram feitas parcialmente às custas da produção anaeróbica de ATP, representam muito pouco no processo fisiológico global e podem ser desconsideradas. Do ponto de vista teórico, melhor seria definir este mesmo exercíc io como predominantemente aeróbico contudo, na prática cotidiana, é mais apropriado denom iná-lo simplesmente de exercíc io aeróbico. Eventualmente, pode ainda ser desejável, reconhecer qual dos processos anaeróbicos de ressíntese de ATP estão envolvidos - anaeróbico alático ou lático -, já que os efeitos fisiológicos são bastante distintos nos dois casos. Parece portanto fundamental, para a orientação da atividade física do cardiopata crônico, envolvido ou não em um programa de exercício supervisionado, a precisa caracterização do seu tipo de exercício. Uma maneira prática e bastante fidedigna de identificar a participação de cada uma das vias metabólicas de ressíntese de ATP em um dado exercício é responder conjuntamente a um leque de perguntas:
  • 3. 3 1) qual foi a massa muscular relativa envolvida no exercício? 2) qual foi a duração do exercício? 3) qual foi a intensidade relativa do exercício? 4) qual foi o ritmo do exercício - fixo ou variável? 5) esta mesma intensidade poderia ser mantida pelo dobro do tempo? 6) esta mesma intensidade poderia ser repetida com um pequeno intervalo de repouso tal como um a dois minutos? Exercícios envolvendo grandes massas musculares - andar, correr, pedalar ou nadar - tendem a demandar uma participação relativamente maior da via aeróbica, enquanto esforços com segmentos corporais localizados - realizar flexo -extensão do cotovelo segurando um peso ou livro - tendem a ter maior participação das vias anaeróbicas. Se a duração do exercício excede dois ou três minutos a participação aeróbica é certamente predominante, enquanto se ela é de até dez segundos, ocorre predomínio da via anaeróbica alática. Esforços intensos com duração entre 20 e 90 segundos (e especialmente ao redor dos 40 segundos) são aqueles que taxam de maneira mais intensa a via anaeróbica lática, acarretando im portante desequilíbrio ácido-básico e grande sensação de esgotamento físico. Eles s ão raramente feitos de forma espontânea pelo homem comum, sendo mais frequentemente vistos em eventos desportivos de natação (provas de 50 e 100 metros) e atletismo (provas de 200, 400 e 800 metros ). A intensidade relativa é idealmente expressa em termos percentuais da intensidade máxima suportada ou do consumo máximo de oxigênio. Infelizmente, existe uma prática corriqueira de serem usados adjetivos até certo ponto dúbios para expressar a intensidade do exercício, como por exemplo, baixa ou leve, moderada e alta ou pesada, sem que as correspondentes percentagens do máximo tenham sido claramente definidas. Em u m a tentativa de sistematizar esta s expressões para o presente documento, é proposto que: intensidade baixa corresponda a esforços de até 30% do consumo máximo de oxigênio, intensidade moderada sejam considerados os exercícios cuja demanda situa-se entre 30% do consumo máximo de oxigênio e o nível correspondente ao limiar anaeróbico e que intensidade alta sejam os exercícios cuja demanda exceda o limiar anaeróbico. Desta forma, nos exercícios prolongados, somente aqueles classificados como de alta intensidade teriam participação anaeróbica significativa. Exercícios de ritmo f ixo - por exemplo, caminhada em velocidade constante por 10 minutos - acarretam uma modificação dos níveis fisiológicos de repouso com vistas a obtenção de novos níveis de funcionamento. Uma vez alcançados estes níveis eles tendem a se manter constante ou praticamente constantes (“steady-state”). Já os esforços de ritmo variável - por exemplo, jogo de tênis -, são acom panhados por grandes variações nas necessidades de ressíntese de ATP e consequentemente, p o r m o d if icações periódicas das variáveis fisiológicas. Estas atividades englobam praticamente todos os desportos com bola e com raquete e tendem a utilizar primariamente as vias anaeróbica alática e aeróbica, sem a participação significativa da via anaeróbica lática. Uma maneira simples e válida de identificar se há uma participação anaeróbica importante é questionar sobre a possibilidade de manter aquela dada intensidade pelo dobro do período de tempo. Por exemplo, um paciente, que caminha regularmente dentro do seu programa de prevenção secundária de coronariopatia, pode lhe informar que ele não teria maiores dificuldades de manter o seu ritmo habitual de caminhada por uma hora, ao invés dos 30 minutos que ele faz diariamente. Por outro lado, ele não seria capaz de subir quatro lances de escada no mesmo ritmo em que ele ascende dois. Na primeira situação teríamos um claro exemplo de atividade física primariamente aeróbica, enquanto no segundo caso, fica patente a participação anaeróbica. Esta estratégia simples é muito útil, por
  • 4. 4 exemplo, para obter informações mais quantitativas na anamnese sobre a natureza e nível de intensidade relativa da atividade desportiva do paciente. Um paciente que lhe informe que não conseguiria jogar dois sets no mesmo ritmo com que ele joga o primeiro set, ou que não consegue manter a mesma velocidade em sua bicicleta na ida e na volta de um trajeto urbano, sinaliza objetivamente que a sua atividade possui um com ponente anaeróbico significativo. A sexta e ultima pergunta refere-se ao exercício de ritmo variável e de alta intensidade, portanto p redominantemente anaeróbico alático com uma participação auxiliar e variável do metabolismo aeróbico. Séries de exercícios com grupamentos musculares localizad os - por exem plo, exercícios abdominais ou de suspensão na barra - tendem a produzir perda de qualidade na execução e fadiga se realizados ininterruptamente por mais do que cinco a dez segundos. Podem contudo, serem reiniciados na mesma velocidade, com qualidade de execução adequada e com relativa facilidade, se é proporcionado um período de um a dois minutos de repouso, tempo suficiente para regenerar os estoques intracelulares de ATP e fosfocreatina. O outro nível de classificação importante para um exercício físico se refere a sua natureza mecânica. Em um laboratório experimental de biofísica, é possível classificar as contrações de uma fibra muscular isolada em isométricas ou isotônicas, contudo, ao considerar o gesto hum ano, é provavelmente mais apropriado classificar os exercícios como estáticos ou dinâmicos. Isto é ainda mais importante quando consideramos que os efeitos fisiológicos destas f ormas de exercício são bastante diferentes. A 26a. Conferência de Bethesda realizada em 1994, c onjuntamente pelos Colégios Americanos de Cardiologia e de Medicina Desportiva, classificou os desportos pelos seus componentes estáticos e dinâmicos, variando apenas a participação relativa destes componentes em baixa, m édia ou alta. Alguns exemplos de desportos são ilustrados no quadro a seguir: Exemplos de desportos classificados pela participação relativa dos componentes de natureza mecânica ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Dinâmico Baixo Médio Alto -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Estático Baixo Golfe Tênis Futebol Médio Arco e flecha Esgrima Natação Alto Halterofilismo Luta Remo ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- No contexto da reabilitação cardíaca, alguns outros termos fisiológicos demandam definições mais precisas, especialm ente, a partir do uso crescente do teste de esforço cardiopulmonar (medida direta de gases expirados durante a ergometria) em nosso
  • 5. 5 meio. Pretende- s e a s s im fac ilitar a padronização d e pr o ce d im entos e a comunicação entre os profissionais da área. Consumo de oxigênio - representa a quantidade de oxigênio consumida ao nível alveolar pelo indivíduo, sendo norm almente expressa em termos absolutos - l/min - ou relativos ao peso corporal - mL/kg.min -. Consumo máxim o de oxigênio ou potênc ia aeróbica máxima - representa o maior valor de oxigênio consumido ao nível alveolar pelo indivíduo, em um dado minuto, durante um teste ergométrico de natureza progressiva e máxima. É mais frequentemente expresso em termos relativos - mL/kg.min -. Deve-se ter cuidado de observar e reportar o intervalo efetivo de amostragem para a definição desta variável, especialmente nos equipamentos que oferecem valores a cada ciclo respiratório. Sugere-se que quando o intervalo de amostragem for inferior a um m inuto, seja feita uma observação no relatório final do exame, mencionando que esta variável foi extrapolada a partir da medida feita, por exemplo, nos últimos vinte segundos de teste, para o valor do consumo de oxigênio em um m inuto e seria melhor denominada de pico de consumo de oxigênio. MET - é a sigla inglesa para equivalente metabólico. Uma unidade representa o gasto energético na condição de repouso (sentado) em função do peso corporal e corresponde a aproximadamente 3,5 mL/kg.min. Pode ser utilizada para expressar a potência aeróbica máxima, onde, por exemplo, 35 mL/kg.min corresponderiam a 10 METs. Este modo de expressar a capacidade funcional pode ser inapropriado para indivíduos portadores de obesidade, nos quais o gasto energético de repouso é bastante inferior a 3,5 m L/kg.m in, já que o tecido adiposo possui baixa atividade meta bólica e cons equen teme nte baix o consumo de oxigênio. Limiar anaeróbico - representa o percentual do consumo máximo de oxigênio (intensidade relativa) acima do qual a produção metabólica de lactato excede a sua remoção e/ou utilização, acarretando acúmulo desde metabólito. P o d e s er diagnosticado diretamente através de dosagens seriadas e frequentes de lacticidemia durante o exercício ou, indiretamente, através da análise das curvas das variáveis respiratórias - ventilação pulmonar e equivalentes ventilatórios de oxigênio (VE/VO2) e de gás carbônico (VE/VCO2) - durante o teste. Zona-alvo de treinamento - representa os imites superior e inferior da frequência cardíaca que caracterizam a dose mais apropriada de exerc ício (intensidade relativa do exercício), maximizando os benefícios e minimizando os riscos e efeitos indesejáveis. É idealmente obtida a partir da frequência cardíaca máxim a efetivamente obtida no teste de esforço, ou ainda melhor, através do limiar anaeróbico obtido através do teste cardiopulmonar de exercício, também conhecido como ergoespirometria.