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Aula 31/03 – 8º ano
Revisão:
1- A narrativa e suas características
2- Gênero: conto de ficção científica
O tipo narrativo
Observe a diferença entre os textos abaixo:
1º texto
“Maria costumava sair todos os dias para encontrar com seus
amigos no parque da cidade onde morava. Certa manhã, num dia
frio de inverno, ela resolveu mudar a rota e ir por um novo
caminho. Enquanto se deliciava com a visão de novas ruas e
casas, ela foi surpreendida ao esbarrar em um garoto que, para
Maria, era o mais lindo do universo. Eles riram e começaram a
conversar.”
Esse texto CONTA UMA HISTÓRIA, veja os
elementos presentes nele:
 Enredo: parte da vida de Maria;
 Espaço: sua cidade, o parque dessa cidade
 Tempo (época): atual;
 Personagens: Maria, um garoto.
Esse texto pertence à tipologia narrativa
Assim, narrar é contar uma história.
2º texto
“Da velha janela do quarto de hóspedes dava para ver o pôr
do sol vermelho-sangue que se formava no horizonte. Via-se,
também, o antigo carvalho que permanecia isolado bem nos
fundos da casa da minha rica tia Annie. Eu adorava esse lugar
quando criança. Mas hoje, não sei se é o cheiro de mofo e de
coisas passadas, ou a eterna solidão do silêncio dos corredores
que me assusta.”
Esse texto EXIBE UMA FOTOGRAFIA DE UMA
CENA, veja os elementos presentes nele:
 Impressões sensoriais: visão, audição, etc.;
 Impressões de juízos de valor:
 Grande quantidade de adjetivos;
 Estaticidade: cena sem movimento.
Esse texto pertence à tipologia descritiva
Assim, descrever é fotografar
algo/alguém.
3º texto
A obra musical "Admirável Chip Novo", da cantora Pitty, retrata
a manipulação das ações humanas em razão do uso das
tecnologias, que findam por influenciar o comportamento dos
indivíduos. Não obstante, tal questão transcende a arte e mostra-
se presente na realidade brasileira através da filtragem de dados
na internet e sua utilização como ferramenta de determinação de
atitudes, consequência direta do interesse do mercado globalizado
e da vulnerabilidade dos usuários. Assim, torna-se fundamental a
discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da
sociedade.
Fragmento de texto nota 1000 – Enem/2018
Esse texto EXIBE UMA OPINIÃO a respeito de
um tema, veja os elementos presentes nele:
 Presença de pontos de vista (opiniões);
 Verbos no presente;
 Ausência de dinamismo;
 Linguagem padrão.
Esse texto pertence à tipologia dissertativa.
Assim, dissertar é opinar sobre um
tema, por meio de argumentos.
1- O tipo narrativo
1.1- Elementos da narrativa
A- Enredo: é o assunto da história
Partes do enredo
1ª- Apresentação: início da história, indicação dos elementos iniciais
(local, personagens básicos, época) – um ou dois parágrafos;
2ª- Complicação: apresentação do conflito/problema – um ou dois
parágrafos;
3ª- Clímax: ponto máximo do conflito/problema – um parágrafo;
4ª- Solução: resolução do conflito/problema – um parágrafo;
5ª- Desfecho: finalização da história – um parágrafo.
B- Tempo: é a época dos acontecimentos ou o tempo narrativo
B.1- Época dos acontecimentos: atual, passada (narrativa de
época), futura (narrativa de ficção científica);
B.2- Tempo narrativo: cronológico, psicológico e fluxo de
consciência.
C- Espaço: é o lugar dos fatos
Observação:
É importante diferenciar ESPAÇO de ambiente:
 Espaço: lugar puramente físico, genérico;
 Ambiente: união de espaço com material humano
D- Personagens: são os construtores do enredo
Há várias maneiras de se classificar os personagens:
1. Protagonista, antagonista e secundário;
2. Plano ou redondo;
3. Real ou imaginário;
4. Humano, animal ou objeto
E- Narrador e foco narrativo: refere-se à voz que fala no texto
narrativo.
1. 1ª pessoa – personagem protagonista;
2. 1ª pessoa – personagem secundário;
3. 3ª pessoa – narrador observador ou onipresente;
4. 3ª pessoa – narrador onisciente
F- Tipos de discurso: forma de narrar, com ou sem a fala do
personagem
1. Discurso direto: o narrador transcreve fielmente as falas dos
personagens;
2. Discurso indireto: o narrador utiliza da fala do personagem como
melhor lhe cabe, ou seja, não há diálogos;
3- O conto
A- Características:
 História curta;
 Poucos personagens;
 Passagem de tempo rápida;
 Costuma ter as partes do enredo bem claras;
 Normalmente é narrado no pretérito;
B- Classificação dos contos, de acordo com o enredo e o final:
1º- Final tradicional, comum, normal (happy end):
Contos de fadas, contos maravilhosos, histórias infantis;
2º - Final conflituoso, mas não trágico:
Contos de mistério, contos de suspense, contos fantásticos
3º - Final trágico:
Contos de terror
B- O conto de ficção científica:
Vamos entrar em contato agora com uma história bastante peculiar:
Capitão Barbosa e os problemas idiomáticos
Miguel Carqueija
A descoberta de um asteroide isolado, bem para além da órbita de Saturno, entusiasmou o intrépido
Capitão Barbosa, Comandante da nave Antaprise, da Frota Espacial Brasileira. Ele ordenou a imediata
abordagem do corpo sideral que possuía forma irregular, vagamente arredondada, e parecia composto
principalmente de ferro e silício.
— Será o Asteroide Barbosa, já que eu sou o descobridor — sentenciou, observando da tela panorâmica.
— Perdão, mas quem descobriu fui eu, capitão — disse uma voz feminina adocicada.
Barbosa voltou-se e encarou o holograma do cérebro eletrônico da Antaprise: uma linda garota morena
escassamente vestida de dançarina havaiana, ou seja, de sarongue.
— Lamento dizer que inteligências artificiais não são aceitas para registros de descobertas — observou o
capitão.
— Não somos aceitas para nada, mas resolvemos tudo.
— Bem, eu não sou palmatória da galáxia. Não posso fazer nada a respeito. Vamos lá então, Zé Peroba?
— Vamos o que, comandante?
— Às vezes eu acho que você é tão tapado quanto parece! Vamos nós dois descer no planetoide e tomar
posse dele!
— O senhor faz questão, Capitão Barbosa? Um planetoide tão minúsculo... a Terra vai mesmo querer uma
coisa tão reles e insignificante? Um pedregulho estéril perdido num canto qualquer do sistema,
completamente contramão?
— Homem, aprenda uma coisa: nenhum astro é tão reles e insignificante que não possa interessar à Terra!
Apronte-se e vamos!
A Antaprise pousou suavemente numa pequena planície do asteroide, que era totalmente rochoso,
bastante esboroado, com sua composição de silício e ferro. Deixando o resto da tripulação a bordo, Barbosa e
Zé Peroba saíram em seus trajes especiais. Caminhavam quase normalmente, graças aos seus sapatos
magnéticos, já que a gravidade do asteroide desgarrado era praticamente nula. Quanto à luz, só praticamente
havia a das estrelas. A nossa própria estrela, o Sol, não era senão uma luz mortiça pouco mais importante que
as luzes das demais.
— Com uns dez quilômetros de diâmetro... ou mais conforme a posição, pois não é redondo... dá para
percorrê-lo a pé, que tal, Zé Peroba?
— Capitão Barbosa, vai ser muito mais de vinte quilômetros de caminhada... vamos ficar com fome.
— Você só pensa em comer?
— Na verdade, se ficarmos tanto tempo aqui fora vou pensar também em ir ao banheiro...
— Está bem. Vamos circular um pouco, depois voltamos e hasteamos a bandeira.
Porém, quando ultrapassaram o horizonte e perderam de vista a Antaprise, começaram os problemas.
Havia outra nave lá adiante, e muito diferente; evidentemente não era terrestre. E dois astronautas etês
estavam já do lado de fora.
— Isso é muito azar! — exclamou Barbosa, aborrecido. — Eles tinham que aparecer logo agora, no MEU
asteroide?
— Mas, capitão, e se eles chegaram primeiro?
— Ora, cale a boca! De que lado você está afinal?
Barbosa encaminhou-se decidida e bamboleantemente e à guisa de bandeira branca ergueu a mão direita
aberta numa saudação de paz. Ele e Pereira ligaram seus audiofones e puxaram as anteninhas peitorais,
desejando que aqueles alienígenas possuíssem equipamentos semelhantes.
— Vou tentar falar com eles!
Zé Pereira pensou em dizer ao capitão que os estrangeiros não conheciam português ou qualquer língua
da Terra, mas conteve-se para não levar outro fora. Os dois homens começaram a ouvir uma estática mas o
sistema automático de sintonia fina afinal funcionou, aliás os estranhos, cujos rostos arroxeados mal podiam
ser vislumbrados dentro dos capacetes, também mexiam em seus equipamentos de comunicações. O capitão
tentou iniciar a conversa:
— Vocês podem me ouvir? Eu sou o Capitão Aderaldo Barbosa, da nave terrestre Antaprise!
— Porkitabon utupaqui! Tracati noru uuubitô!
— O que? Eu não estou entendendo! Nós somos da Terra! — insistiu Barbosa, apontando um ponto
qualquer no espaço que com certeza não era a Terra.
— Truargtopá ijuisitô! — e ambos apontaram repetidas vezes para qualquer ponto indiscernível do céu.
— Não me importa! Seja lá de onde for que vocês vêm, têm que ir embora! Esse asteroide é da Terra! — e
aqui Barbosa apontou para o chão, bateu no peito e voltou a indicar o céu.
— Pratintiolú! Ter ter ter, ló ló ló, akunteniko!
— Eu estou perdendo a paciência com vocês! Vão embora porque eu não quero provocar uma guerra
interplanetária ou interestelar!
— Jamazniba glup! No turracú alã!
Barbosa, em desespero de causa, pôs-se a efetuar gestos bem significativos de “desguia!” Não adiantou
nada, pois os etês continuaram esbravejando numa língua incompreensível.
— Capitão, acho que a língua deles é muito rica! Até aqui eles não repetiram uma palavra!
— Isso é o que menos me importa, Zé Pereira! Saque suas armas e vamos obrigá-los a se retirarem!
— Puxa, até que enfim vamos ter ação!
Os dois retiraram as armas dos coldres, o que provocou imediata reação indignada:
— Prucatucutu! Prucatucutu!
— É a sua ! — berrou Barbosa em resposta.
Infelizmente as armas fásicas dos astronautas brasileiros não estavam em condição de uso imediato, pois
necessitavam ser destravadas, o que possibilitou aos etês soltarem as suas, que estavam como que anexadas
aos seus trajes; e elas foram rapidamente se desdobrando; quando cada uma mostrou ter quatro canos todos
acoplados a uma coronha, o capitão arregalou os olhos e ordenou:
— Zé Pereira, pé na tábua! Vamos embora!
— Mas como assim, capitão? Vamos encarar! Ei!
Esse “ei” é porque Barbosa já se virava e acionava os retro-foguetes:
— Não discuta, se manda!
Zé Pereira não teve outro jeito senão acompanhar o comandante na fuga, sob os gritos irados daqueles
extraterrestres:
— Alim porkiá! Alinum porquá! Pracatum! Toquipuni-babá!
Eles chegaram a disparar, mas os terrestres foram beneficiados pelo horizonte curtíssimo do planetoide e
se puseram fora do alcance das descargas. Chegaram num instante à Antaprise e Barbosa deu ordem para a
imediata decolagem; o próprio cérebro da nave se encarregou de tudo.
Como bom imediato — ou assim se julgava — Zé Pereira não estava nada satisfeito:
— Capitão Barbosa, por que foi que a gente fugiu?
— Você ainda pergunta? As nossas armas só têm um cano; as deles têm quatro! A vantagem deles era de
oito contra dois.
— E vamos simplesmente embora? E o planetoide Barbosa? Não íamos tomar posse dele para a Terra?
— Esqueça esse nome, ele não foi oficializado! Além do mais, você acha que a Terra vai se interessar por
uma coisa tão reles e insignificante? Por esse pedregulho estéril perdido num canto qualquer do sistema,
completamente contramão?
— Capitão — disse a doce voz do holograma feminino de sarongue — devo indicar no relatório que o
comandante da Antaprise fugiu covardemente do inimigo?
— Você não vai fazer relatório nenhum— replicou Barbosa, irritado. — Deixe isso comigo!
Só que o Capitão Barbosa não tinha a mínima intenção de relatar o ocorrido.
Rio de Janeiro, 2 a 9 de fevereiro de 2017.
Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/contosdeficcaocientifica/6755447
O gênero Ficção Científica é uma forma de ficção que se desenvolveu no
século 20 e se refere a qualquer ficção que inclua um fator científico como um
componente essencial da narrativa.
Ficção Científica é um termo mal compreendido. Trata-se de um “gênero”
literário que apresenta histórias fictícias e fantásticas, mas cuja fantasia
propõe-se a ser plausível, quer em uma época e local distante ou próximo, ou
mesmo no aqui e agora.
Para validar algo que não é possível no nosso contexto atual, a FC pode
recorrer a:
Ambientação futura.
Inteligências não humanas: extraterrestres, intraterrestres, interdimen-
sionais etc.
Inteligências humanas: Gênios e Cientistas.
Divisões da Ficção Científica:
1ª-VIAGENS NO TEMPO: criado por Herbert George Wells no livro “A Máquina do Tempo”, é
provavelmente o mais popular.
2ª- INVASÕES EXTRATERRENAS: também iniciado por H.G.Wells na obra “A Guerra dos
Mundos”, onde invasores de marte atacam violentamente a terra no século XI;
3ª- VIAGENS PARA FORA DA TERRA: inaugurado por Júlio Verne em “Viagem a Lua”, e
também por H.G.Wells em “O primeiro homem na Lua”;
4ª- CRIATURAS ESPECIAIS: certamente a mãe da FC foi Mary Shelley, que publicou a
primeira obra “Frankenstein” de 1816;
5ª- VIAGENS ESPETACULARES NA TERRA: Júlio Verne com duas obras, “Viagem ao Centro da
Terra” e “20.000 Léguas Submarinas”.
7º- RETROFUTURISMO: trata-se daquela ambientação passada que, no entanto, não
corresponde a história do mundo real, como um futuro superado ou mesmo uma visão
alternativa proposital. A série de jogos eletrônicos FALLOUT é uma representação desse
modelo, uma vez que sugere um futuro modificado a partir da variação de comportamento,
Pós 2ª Guerra Mundial;
8ª- FUTURÂMICA TERRENA: trata-se do futuro em nosso planeta, mas em geral aborda uma
era mais adiantada tecnologicamente e ou socialmente.
9ª- CIBERPUNK: futuro próximo decadente com temática tecnológica e seus efeitos, como
superpopulação, auto índice de violência urbana e degeneração ambiental;
10ª- PÓS-APOCALÍPTICO: futuro pós Terceira Guerra mundial ou equivalente, com os efeitos
diretos, como Herança Nuclear, ou simplesmente a ignoram, como o curioso Crepúsculo de
Aço, com Patrick Swaize. Provavelmente o exemplo mais famoso é Mad Max II e III.
11ª- FUTURÂMICA ESPACIAL: ambientação que como o próprio nome diz se concentra na
exploração espacial futura. Star Trek, Perry Rhodan e Buck Rogers são alguns exemplos.
12ª- VISITANTES EXTRATERRESTRES HOSTIS: diversos monstros do espaço já aterrorizaram
obras que vão desde o Terror Trash grotesco até obras de ação muito bem elaboradas como
O Predador, estrelado por Schwarznegger.
13ª- VISITANTES EXTRATERRESTRES AMIGÁVEIS: o exemplo mais popular é sem dúvida “E.T.
O Extraterrestre” de Spielberg;
14ª- GUERRAS ESPACIAIS: muitas vezes se mistura com a Futurâmica Espacial, mas há como
exceção nada mais nada menos do que STAR WARS e a série de TV “Galactica”.
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  • 1. Aula 31/03 – 8º ano Revisão: 1- A narrativa e suas características 2- Gênero: conto de ficção científica
  • 2. O tipo narrativo Observe a diferença entre os textos abaixo: 1º texto “Maria costumava sair todos os dias para encontrar com seus amigos no parque da cidade onde morava. Certa manhã, num dia frio de inverno, ela resolveu mudar a rota e ir por um novo caminho. Enquanto se deliciava com a visão de novas ruas e casas, ela foi surpreendida ao esbarrar em um garoto que, para Maria, era o mais lindo do universo. Eles riram e começaram a conversar.”
  • 3. Esse texto CONTA UMA HISTÓRIA, veja os elementos presentes nele:  Enredo: parte da vida de Maria;  Espaço: sua cidade, o parque dessa cidade  Tempo (época): atual;  Personagens: Maria, um garoto. Esse texto pertence à tipologia narrativa Assim, narrar é contar uma história.
  • 4. 2º texto “Da velha janela do quarto de hóspedes dava para ver o pôr do sol vermelho-sangue que se formava no horizonte. Via-se, também, o antigo carvalho que permanecia isolado bem nos fundos da casa da minha rica tia Annie. Eu adorava esse lugar quando criança. Mas hoje, não sei se é o cheiro de mofo e de coisas passadas, ou a eterna solidão do silêncio dos corredores que me assusta.”
  • 5. Esse texto EXIBE UMA FOTOGRAFIA DE UMA CENA, veja os elementos presentes nele:  Impressões sensoriais: visão, audição, etc.;  Impressões de juízos de valor:  Grande quantidade de adjetivos;  Estaticidade: cena sem movimento. Esse texto pertence à tipologia descritiva Assim, descrever é fotografar algo/alguém.
  • 6. 3º texto A obra musical "Admirável Chip Novo", da cantora Pitty, retrata a manipulação das ações humanas em razão do uso das tecnologias, que findam por influenciar o comportamento dos indivíduos. Não obstante, tal questão transcende a arte e mostra- se presente na realidade brasileira através da filtragem de dados na internet e sua utilização como ferramenta de determinação de atitudes, consequência direta do interesse do mercado globalizado e da vulnerabilidade dos usuários. Assim, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade. Fragmento de texto nota 1000 – Enem/2018
  • 7. Esse texto EXIBE UMA OPINIÃO a respeito de um tema, veja os elementos presentes nele:  Presença de pontos de vista (opiniões);  Verbos no presente;  Ausência de dinamismo;  Linguagem padrão. Esse texto pertence à tipologia dissertativa. Assim, dissertar é opinar sobre um tema, por meio de argumentos.
  • 8. 1- O tipo narrativo 1.1- Elementos da narrativa A- Enredo: é o assunto da história Partes do enredo 1ª- Apresentação: início da história, indicação dos elementos iniciais (local, personagens básicos, época) – um ou dois parágrafos; 2ª- Complicação: apresentação do conflito/problema – um ou dois parágrafos; 3ª- Clímax: ponto máximo do conflito/problema – um parágrafo; 4ª- Solução: resolução do conflito/problema – um parágrafo; 5ª- Desfecho: finalização da história – um parágrafo.
  • 9. B- Tempo: é a época dos acontecimentos ou o tempo narrativo B.1- Época dos acontecimentos: atual, passada (narrativa de época), futura (narrativa de ficção científica); B.2- Tempo narrativo: cronológico, psicológico e fluxo de consciência. C- Espaço: é o lugar dos fatos Observação: É importante diferenciar ESPAÇO de ambiente:  Espaço: lugar puramente físico, genérico;  Ambiente: união de espaço com material humano
  • 10. D- Personagens: são os construtores do enredo Há várias maneiras de se classificar os personagens: 1. Protagonista, antagonista e secundário; 2. Plano ou redondo; 3. Real ou imaginário; 4. Humano, animal ou objeto E- Narrador e foco narrativo: refere-se à voz que fala no texto narrativo. 1. 1ª pessoa – personagem protagonista; 2. 1ª pessoa – personagem secundário; 3. 3ª pessoa – narrador observador ou onipresente; 4. 3ª pessoa – narrador onisciente
  • 11. F- Tipos de discurso: forma de narrar, com ou sem a fala do personagem 1. Discurso direto: o narrador transcreve fielmente as falas dos personagens; 2. Discurso indireto: o narrador utiliza da fala do personagem como melhor lhe cabe, ou seja, não há diálogos;
  • 12. 3- O conto A- Características:  História curta;  Poucos personagens;  Passagem de tempo rápida;  Costuma ter as partes do enredo bem claras;  Normalmente é narrado no pretérito;
  • 13. B- Classificação dos contos, de acordo com o enredo e o final: 1º- Final tradicional, comum, normal (happy end): Contos de fadas, contos maravilhosos, histórias infantis; 2º - Final conflituoso, mas não trágico: Contos de mistério, contos de suspense, contos fantásticos 3º - Final trágico: Contos de terror
  • 14. B- O conto de ficção científica: Vamos entrar em contato agora com uma história bastante peculiar:
  • 15. Capitão Barbosa e os problemas idiomáticos Miguel Carqueija A descoberta de um asteroide isolado, bem para além da órbita de Saturno, entusiasmou o intrépido Capitão Barbosa, Comandante da nave Antaprise, da Frota Espacial Brasileira. Ele ordenou a imediata abordagem do corpo sideral que possuía forma irregular, vagamente arredondada, e parecia composto principalmente de ferro e silício. — Será o Asteroide Barbosa, já que eu sou o descobridor — sentenciou, observando da tela panorâmica. — Perdão, mas quem descobriu fui eu, capitão — disse uma voz feminina adocicada. Barbosa voltou-se e encarou o holograma do cérebro eletrônico da Antaprise: uma linda garota morena escassamente vestida de dançarina havaiana, ou seja, de sarongue. — Lamento dizer que inteligências artificiais não são aceitas para registros de descobertas — observou o capitão. — Não somos aceitas para nada, mas resolvemos tudo. — Bem, eu não sou palmatória da galáxia. Não posso fazer nada a respeito. Vamos lá então, Zé Peroba? — Vamos o que, comandante? — Às vezes eu acho que você é tão tapado quanto parece! Vamos nós dois descer no planetoide e tomar posse dele! — O senhor faz questão, Capitão Barbosa? Um planetoide tão minúsculo... a Terra vai mesmo querer uma coisa tão reles e insignificante? Um pedregulho estéril perdido num canto qualquer do sistema, completamente contramão?
  • 16. — Homem, aprenda uma coisa: nenhum astro é tão reles e insignificante que não possa interessar à Terra! Apronte-se e vamos! A Antaprise pousou suavemente numa pequena planície do asteroide, que era totalmente rochoso, bastante esboroado, com sua composição de silício e ferro. Deixando o resto da tripulação a bordo, Barbosa e Zé Peroba saíram em seus trajes especiais. Caminhavam quase normalmente, graças aos seus sapatos magnéticos, já que a gravidade do asteroide desgarrado era praticamente nula. Quanto à luz, só praticamente havia a das estrelas. A nossa própria estrela, o Sol, não era senão uma luz mortiça pouco mais importante que as luzes das demais. — Com uns dez quilômetros de diâmetro... ou mais conforme a posição, pois não é redondo... dá para percorrê-lo a pé, que tal, Zé Peroba? — Capitão Barbosa, vai ser muito mais de vinte quilômetros de caminhada... vamos ficar com fome. — Você só pensa em comer? — Na verdade, se ficarmos tanto tempo aqui fora vou pensar também em ir ao banheiro... — Está bem. Vamos circular um pouco, depois voltamos e hasteamos a bandeira. Porém, quando ultrapassaram o horizonte e perderam de vista a Antaprise, começaram os problemas. Havia outra nave lá adiante, e muito diferente; evidentemente não era terrestre. E dois astronautas etês estavam já do lado de fora. — Isso é muito azar! — exclamou Barbosa, aborrecido. — Eles tinham que aparecer logo agora, no MEU asteroide? — Mas, capitão, e se eles chegaram primeiro?
  • 17. — Ora, cale a boca! De que lado você está afinal? Barbosa encaminhou-se decidida e bamboleantemente e à guisa de bandeira branca ergueu a mão direita aberta numa saudação de paz. Ele e Pereira ligaram seus audiofones e puxaram as anteninhas peitorais, desejando que aqueles alienígenas possuíssem equipamentos semelhantes. — Vou tentar falar com eles! Zé Pereira pensou em dizer ao capitão que os estrangeiros não conheciam português ou qualquer língua da Terra, mas conteve-se para não levar outro fora. Os dois homens começaram a ouvir uma estática mas o sistema automático de sintonia fina afinal funcionou, aliás os estranhos, cujos rostos arroxeados mal podiam ser vislumbrados dentro dos capacetes, também mexiam em seus equipamentos de comunicações. O capitão tentou iniciar a conversa: — Vocês podem me ouvir? Eu sou o Capitão Aderaldo Barbosa, da nave terrestre Antaprise! — Porkitabon utupaqui! Tracati noru uuubitô! — O que? Eu não estou entendendo! Nós somos da Terra! — insistiu Barbosa, apontando um ponto qualquer no espaço que com certeza não era a Terra. — Truargtopá ijuisitô! — e ambos apontaram repetidas vezes para qualquer ponto indiscernível do céu. — Não me importa! Seja lá de onde for que vocês vêm, têm que ir embora! Esse asteroide é da Terra! — e aqui Barbosa apontou para o chão, bateu no peito e voltou a indicar o céu. — Pratintiolú! Ter ter ter, ló ló ló, akunteniko! — Eu estou perdendo a paciência com vocês! Vão embora porque eu não quero provocar uma guerra interplanetária ou interestelar!
  • 18. — Jamazniba glup! No turracú alã! Barbosa, em desespero de causa, pôs-se a efetuar gestos bem significativos de “desguia!” Não adiantou nada, pois os etês continuaram esbravejando numa língua incompreensível. — Capitão, acho que a língua deles é muito rica! Até aqui eles não repetiram uma palavra! — Isso é o que menos me importa, Zé Pereira! Saque suas armas e vamos obrigá-los a se retirarem! — Puxa, até que enfim vamos ter ação! Os dois retiraram as armas dos coldres, o que provocou imediata reação indignada: — Prucatucutu! Prucatucutu! — É a sua ! — berrou Barbosa em resposta. Infelizmente as armas fásicas dos astronautas brasileiros não estavam em condição de uso imediato, pois necessitavam ser destravadas, o que possibilitou aos etês soltarem as suas, que estavam como que anexadas aos seus trajes; e elas foram rapidamente se desdobrando; quando cada uma mostrou ter quatro canos todos acoplados a uma coronha, o capitão arregalou os olhos e ordenou: — Zé Pereira, pé na tábua! Vamos embora! — Mas como assim, capitão? Vamos encarar! Ei! Esse “ei” é porque Barbosa já se virava e acionava os retro-foguetes: — Não discuta, se manda! Zé Pereira não teve outro jeito senão acompanhar o comandante na fuga, sob os gritos irados daqueles extraterrestres:
  • 19. — Alim porkiá! Alinum porquá! Pracatum! Toquipuni-babá! Eles chegaram a disparar, mas os terrestres foram beneficiados pelo horizonte curtíssimo do planetoide e se puseram fora do alcance das descargas. Chegaram num instante à Antaprise e Barbosa deu ordem para a imediata decolagem; o próprio cérebro da nave se encarregou de tudo. Como bom imediato — ou assim se julgava — Zé Pereira não estava nada satisfeito: — Capitão Barbosa, por que foi que a gente fugiu? — Você ainda pergunta? As nossas armas só têm um cano; as deles têm quatro! A vantagem deles era de oito contra dois. — E vamos simplesmente embora? E o planetoide Barbosa? Não íamos tomar posse dele para a Terra? — Esqueça esse nome, ele não foi oficializado! Além do mais, você acha que a Terra vai se interessar por uma coisa tão reles e insignificante? Por esse pedregulho estéril perdido num canto qualquer do sistema, completamente contramão? — Capitão — disse a doce voz do holograma feminino de sarongue — devo indicar no relatório que o comandante da Antaprise fugiu covardemente do inimigo? — Você não vai fazer relatório nenhum— replicou Barbosa, irritado. — Deixe isso comigo! Só que o Capitão Barbosa não tinha a mínima intenção de relatar o ocorrido. Rio de Janeiro, 2 a 9 de fevereiro de 2017. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/contosdeficcaocientifica/6755447
  • 20. O gênero Ficção Científica é uma forma de ficção que se desenvolveu no século 20 e se refere a qualquer ficção que inclua um fator científico como um componente essencial da narrativa. Ficção Científica é um termo mal compreendido. Trata-se de um “gênero” literário que apresenta histórias fictícias e fantásticas, mas cuja fantasia propõe-se a ser plausível, quer em uma época e local distante ou próximo, ou mesmo no aqui e agora. Para validar algo que não é possível no nosso contexto atual, a FC pode recorrer a: Ambientação futura. Inteligências não humanas: extraterrestres, intraterrestres, interdimen- sionais etc. Inteligências humanas: Gênios e Cientistas.
  • 21. Divisões da Ficção Científica: 1ª-VIAGENS NO TEMPO: criado por Herbert George Wells no livro “A Máquina do Tempo”, é provavelmente o mais popular. 2ª- INVASÕES EXTRATERRENAS: também iniciado por H.G.Wells na obra “A Guerra dos Mundos”, onde invasores de marte atacam violentamente a terra no século XI; 3ª- VIAGENS PARA FORA DA TERRA: inaugurado por Júlio Verne em “Viagem a Lua”, e também por H.G.Wells em “O primeiro homem na Lua”; 4ª- CRIATURAS ESPECIAIS: certamente a mãe da FC foi Mary Shelley, que publicou a primeira obra “Frankenstein” de 1816; 5ª- VIAGENS ESPETACULARES NA TERRA: Júlio Verne com duas obras, “Viagem ao Centro da Terra” e “20.000 Léguas Submarinas”. 7º- RETROFUTURISMO: trata-se daquela ambientação passada que, no entanto, não corresponde a história do mundo real, como um futuro superado ou mesmo uma visão alternativa proposital. A série de jogos eletrônicos FALLOUT é uma representação desse modelo, uma vez que sugere um futuro modificado a partir da variação de comportamento, Pós 2ª Guerra Mundial;
  • 22. 8ª- FUTURÂMICA TERRENA: trata-se do futuro em nosso planeta, mas em geral aborda uma era mais adiantada tecnologicamente e ou socialmente. 9ª- CIBERPUNK: futuro próximo decadente com temática tecnológica e seus efeitos, como superpopulação, auto índice de violência urbana e degeneração ambiental; 10ª- PÓS-APOCALÍPTICO: futuro pós Terceira Guerra mundial ou equivalente, com os efeitos diretos, como Herança Nuclear, ou simplesmente a ignoram, como o curioso Crepúsculo de Aço, com Patrick Swaize. Provavelmente o exemplo mais famoso é Mad Max II e III. 11ª- FUTURÂMICA ESPACIAL: ambientação que como o próprio nome diz se concentra na exploração espacial futura. Star Trek, Perry Rhodan e Buck Rogers são alguns exemplos. 12ª- VISITANTES EXTRATERRESTRES HOSTIS: diversos monstros do espaço já aterrorizaram obras que vão desde o Terror Trash grotesco até obras de ação muito bem elaboradas como O Predador, estrelado por Schwarznegger. 13ª- VISITANTES EXTRATERRESTRES AMIGÁVEIS: o exemplo mais popular é sem dúvida “E.T. O Extraterrestre” de Spielberg; 14ª- GUERRAS ESPACIAIS: muitas vezes se mistura com a Futurâmica Espacial, mas há como exceção nada mais nada menos do que STAR WARS e a série de TV “Galactica”.