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Mecânica da
Partícula
Carla Teixeira
Impulso+
t
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da partícula
Cinemática da
partícula em
movimento a duas
dimensões
Cinemática:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Se o ponto em relação a um mesmo
referencial é caracterizado unicamente pela
variação da distancia e sentido, o movimento
diz-se retilíneo
No movimento em que a distancia do
ponto em relação a um referencial
permanece constante mas a sua direção
varia segundo um plano, o movimento é
designado de circular.
A cinemática do ponto carateriza o movimento de um ponto em relação a um referencial.
No movimento geral, a posição do ponto em relação a um mesmo referencial apresenta
simultaneamente variação na distancia e na direção. Neste, caso o movimento é designado
de movimento curvilíneo..
Referencial:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
A posição de um corpo só pode ser conhecida a
partir
de um referencial.
O referencial é o sistema de coordenadas, que, para
ser definido, necessita ter:
✓ Origem – ponto a partir do qual se efetuam as
medições;
✓ Escala – necessária para medir as distâncias.
A posição de um corpo é o conjunto das
coordenadas num determinado referencial.
Referencial:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Referencial cartesiano e posição num referencial
Se o movimento for retilíneo, é
suficiente um referencial cartesiano
unidimensional:
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plano, é suficiente um referencial
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A posição de uma partícula, num dado instante, pode ser indicada por um vetor posição, ,
cuja origem coincide com a origem O do referencial e cuja extremidade coincide com a posição
da partícula (ou centro de massa do corpo), nesse instante.
Equações paramétricas de um movimento a duas dimensões:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
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Equações paramétricas de um movimento a duas dimensões:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
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Equações paramétricas de um movimento a duas dimensões:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
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A equação do movimento é quadrática em t; é a equação de uma parábola.
Um movimento retilíneo uniformemente variado pode ser identificado pela dependência
temporal (com um termo em t2) da equação paramétrica.
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Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
A trajetória de uma partícula é a linha definida pelas sucessivas posições ocupadas pela
partícula no seu movimento.
Em alguns casos, é possível obter a equação da trajetória a partir das equações paramétricas, e
por eliminação do parâmetro tempo, t, no sistema constituído por essas equações.
Posição e deslocamento:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Um mesmo deslocamento pode corresponder a
diferentes trajetórias.
O vetor posição, , depende da origem do referencial escolhido.
O vetor deslocamento, , não depende da origem do referencial escolhido, é um vetor com
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Velocidade média e velocidade:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Velocidade média,
A velocidade, , é a derivada temporal do vetor posição.
É sempre tangente à trajetória e o seu módulo indica a rapidez do movimento.
v
Velocidade instantânea ou simplesmente velocidade,
𝑽𝒎
Ԧ
𝑣m =
ΔԦ
𝑟
Δ𝑡
Aceleração média e aceleração:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Aceleração média,
A aceleração, , é a derivada temporal da velocidade.
Aceleração instantânea ou simplesmente
aceleração,
Ԧ
𝑎m
Ԧ
𝑎m =
Δ Ԧ
𝑣
Δ𝑡
Ԧ
𝑎
Ԧ
𝑎
A componente tangencial da aceleração, , está associada à variação
temporal do módulo da velocidade:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Ԧ
𝑎t
at = 0 Movimentos uniformes
at = constante Movimentos uniformemente variados
at  constante Movimentos variados
A componente normal da aceleração, , está associada à variação
temporal da direção da velocidade:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Ԧ
𝑎n
an = 0 Movimentos retilíneos
an  0 Movimentos curvilíneos
A componente normal da aceleração, , só
existe em movimentos curvilíneos.
A componente tangencial da aceleração, , mede a
variação temporal do módulo da velocidade e a
componente normal da aceleração, , mede a variação
temporal da direção da velocidade.
𝑎n =
𝑣2
𝑟
Ԧ
𝑎 =
d𝑣
d𝑡
Ԧ
𝑒t +
𝑣2
𝑟
Ԧ
𝑒n
Ԧ
𝑎n
Ԧ
𝑎t
Ԧ
𝑎n
Componente tangencial e normal da aceleração:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
O modulo da aceleração, , é dado por:
Ԧ
𝑎
Ԧ
𝑎 = 𝑎𝑥
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+ 𝑎𝑦
2 ou Ԧ
𝑎 = 𝑎t
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Segunda Lei de Newton
(no referencial fixo Oxy e no referencial ligado à partícula) :
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
• Considerando um referencial cartesiano fixo Oxy:
• Considerando um referencial associado à partícula:
𝑭𝐑 = 𝒎𝒂
Segunda Lei de Newton
Segunda Lei de Newton
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t
Carla Teixeira – Impulso + Metais e Ligas Metálicas
Derivadas
t
Carla Teixeira – Impulso + Metais e Ligas Metálicas
Movimentos sob a ação
de uma força resultante
de módulo constante
Condições iniciais do movimento e tipos de trajetória:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
As características de um movimento dependem da resultante das forças aplicadas e das
condições iniciais do movimento, ou seja, da posição e da velocidade inicial.
Uma força que atua num corpo segundo a direção da velocidade só faz aumentar ou diminuir
o módulo da velocidade; não altera a sua posição.
A trajetória é retilínea.
Condições iniciais do movimento e tipos de trajetória:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Uma força que atua num corpo segundo a direção
perpendicular à velocidade só faz variar a direção da
velocidade; não altera o seu módulo.
A trajetória é circular.
Uma força que atua num corpo numa
direção oblíqua relativamente à direção
da velocidade faz variar a direção e o
módulo da velocidade.
A trajetória é curvilínea.
Equações paramétricas do movimento:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
É possível decompor a força resultante e a aceleração nas suas componentes
cartesianas.
Se a força resultante for constante, também as suas componentes cartesianas, seguindo
os eixo cartesianos considerados, são constantes; o mesmo acontece com as
componentes cartesianas da aceleração.
Equações paramétricas do movimento:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Equações paramétricas do movimento
Equações paramétricas do movimento
Equações paramétricas do movimento:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Se a força resultante tiver a direção do eixo dos yy:
O movimento de uma partícula sujeita a uma força resultante constante com direção
da velocidade inicial pode ser decomposto num:
• movimento uniformemente variado, na direção da força resultante;
•movimento uniforme, na direção perpendicular.
O movimento é:
• uniforme, na direção do eixo dos xx
• uniformemente variado, na direção
do eixo dos yy
( )
0 0
x x
F a
=  =
( )
R const const
y y
F F a a
= =  = =
t
Carla Teixeira – Impulso + Metais e Ligas Metálicas
Projeteis
Projéteis:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
O lançamento de um projétil pode ser vertical, horizontal ou
oblíquo.
No lançamento vertical de um projétil, consideramos o movimento
de uma bola que é atirada verticalmente para cima
No lançamento vertical de um projétil:
▪ A força resultante constante (força gravítica) tem a direção da velocidade inicial.
▪ O movimento é retilíneo uniformemente variado (retardado na subida e acelerado na
descida).
Equação paramétrica do movimento 2
0
1
2
y v t g t
= −
( )
0 0
v 
Projéteis:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
No lançamento horizontal de um projétil, considerando o movimento da esfera quando cai da
mesa, o movimento parabólico de queda da esfera pode ser decomposto em dois movimentos
retilíneos perpendiculares entre si.
0
x v t
=
Equações paramétricas do movimento
2
1
2
y h g t
= −
Equação da trajetória
2
0
2
(equação de uma parábola)
g
y h x
v
= −
Projéteis:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
No lançamento horizontal de um projétil:
▪ A força resultante constante (força gravítica) tem direção perpendicular à direção da
velocidade inicial.
▪ O movimento pode ser decomposto num movimento uniformemente acelerado na
direção vertical (direção da força resultante) e num movimento uniforme na direção
horizontal (direção perpendicular).
Tempo de voo
2 2 2
1 1 1 2
0
2 2 2
voo
h
y h g t h g t h g t t
g
= −  = −  =  =
Alcance
0 0
2
máx voo máx
h
x v t x v
g
=  =
Projéteis:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
No lançamento horizontal de um projétil:
▪ A força resultante constante (força gravítica) tem direção perpendicular à direção da
velocidade inicial.
▪ O movimento pode ser decomposto num movimento uniformemente acelerado na
direção vertical (direção da força resultante) e num movimento uniforme na direção
horizontal (direção perpendicular).
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1 1 1 2
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h
y h g t h g t h g t t
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= −  = −  =  =
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máx voo máx
h
x v t x v
g
=  =
Projéteis:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
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=
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2
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1
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y
y v t g t
= −
Equação da trajetória
2
2
0
2
tan (equação de uma parábola)
x
g
y x x
v

= −
No lançamento oblíquo de um projétil, o projétil é lançado com uma velocidade inicial que faz um
ângulo com a direção horizontal.
0 90
  
 
( e )
Projéteis:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Tempo de voo:
Projéteis:
Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
Altura máxima
Alcance
( )
2
0 2
máx
sin
v
x
g

=
2
0
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y
v
h
g
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Carla Teixeira – Impulso + Metais e Ligas Metálicas
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  • 2. t Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da partícula Cinemática da partícula em movimento a duas dimensões
  • 3. Cinemática: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Se o ponto em relação a um mesmo referencial é caracterizado unicamente pela variação da distancia e sentido, o movimento diz-se retilíneo No movimento em que a distancia do ponto em relação a um referencial permanece constante mas a sua direção varia segundo um plano, o movimento é designado de circular. A cinemática do ponto carateriza o movimento de um ponto em relação a um referencial. No movimento geral, a posição do ponto em relação a um mesmo referencial apresenta simultaneamente variação na distancia e na direção. Neste, caso o movimento é designado de movimento curvilíneo..
  • 4. Referencial: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula A posição de um corpo só pode ser conhecida a partir de um referencial. O referencial é o sistema de coordenadas, que, para ser definido, necessita ter: ✓ Origem – ponto a partir do qual se efetuam as medições; ✓ Escala – necessária para medir as distâncias. A posição de um corpo é o conjunto das coordenadas num determinado referencial.
  • 5. Referencial: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Referencial cartesiano e posição num referencial Se o movimento for retilíneo, é suficiente um referencial cartesiano unidimensional: Se o movimento for curvilíneo num plano, é suficiente um referencial cartesiano a duas dimensões: A posição de uma partícula, num dado instante, pode ser indicada por um vetor posição, , cuja origem coincide com a origem O do referencial e cuja extremidade coincide com a posição da partícula (ou centro de massa do corpo), nesse instante.
  • 6. Equações paramétricas de um movimento a duas dimensões: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula As equações paramétricas do movimento indicam como variam as coordenadas de posição, em função do tempo. Um movimento a duas dimensões pode ser interpretado como a composição de dois movimentos a uma dimensão. Equação vetorial do movimento que traduz a Lei do movimento ou Lei das posições
  • 7. Equações paramétricas de um movimento a duas dimensões: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Num movimento retilíneo uniforme: Um movimento retilíneo uniforme pode ser identificado pela dependência temporal (linear em t) da equação paramétrica. A equação do movimento é linear em t; é a equação de uma reta.
  • 8. Equações paramétricas de um movimento a duas dimensões: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Num movimento retilíneo uniformemente variado: ( ) 2 0 0 1 2 = + + x t x v t at A equação do movimento é quadrática em t; é a equação de uma parábola. Um movimento retilíneo uniformemente variado pode ser identificado pela dependência temporal (com um termo em t2) da equação paramétrica.
  • 9. Trajetória e gráficos posição-tempo: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula A trajetória de uma partícula é a linha definida pelas sucessivas posições ocupadas pela partícula no seu movimento. Em alguns casos, é possível obter a equação da trajetória a partir das equações paramétricas, e por eliminação do parâmetro tempo, t, no sistema constituído por essas equações.
  • 10. Posição e deslocamento: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Um mesmo deslocamento pode corresponder a diferentes trajetórias. O vetor posição, , depende da origem do referencial escolhido. O vetor deslocamento, , não depende da origem do referencial escolhido, é um vetor com origem na posição inicial da partícula e extremidade na posição final.
  • 11. Velocidade média e velocidade: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Velocidade média, A velocidade, , é a derivada temporal do vetor posição. É sempre tangente à trajetória e o seu módulo indica a rapidez do movimento. v Velocidade instantânea ou simplesmente velocidade, 𝑽𝒎 Ԧ 𝑣m = ΔԦ 𝑟 Δ𝑡
  • 12. Aceleração média e aceleração: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Aceleração média, A aceleração, , é a derivada temporal da velocidade. Aceleração instantânea ou simplesmente aceleração, Ԧ 𝑎m Ԧ 𝑎m = Δ Ԧ 𝑣 Δ𝑡 Ԧ 𝑎 Ԧ 𝑎
  • 13. A componente tangencial da aceleração, , está associada à variação temporal do módulo da velocidade: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Ԧ 𝑎t at = 0 Movimentos uniformes at = constante Movimentos uniformemente variados at  constante Movimentos variados
  • 14. A componente normal da aceleração, , está associada à variação temporal da direção da velocidade: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Ԧ 𝑎n an = 0 Movimentos retilíneos an  0 Movimentos curvilíneos A componente normal da aceleração, , só existe em movimentos curvilíneos. A componente tangencial da aceleração, , mede a variação temporal do módulo da velocidade e a componente normal da aceleração, , mede a variação temporal da direção da velocidade. 𝑎n = 𝑣2 𝑟 Ԧ 𝑎 = d𝑣 d𝑡 Ԧ 𝑒t + 𝑣2 𝑟 Ԧ 𝑒n Ԧ 𝑎n Ԧ 𝑎t Ԧ 𝑎n
  • 15. Componente tangencial e normal da aceleração: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula O modulo da aceleração, , é dado por: Ԧ 𝑎 Ԧ 𝑎 = 𝑎𝑥 2 + 𝑎𝑦 2 ou Ԧ 𝑎 = 𝑎t 2 + 𝑎n 2
  • 16. Segunda Lei de Newton (no referencial fixo Oxy e no referencial ligado à partícula) : Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula • Considerando um referencial cartesiano fixo Oxy: • Considerando um referencial associado à partícula: 𝑭𝐑 = 𝒎𝒂 Segunda Lei de Newton
  • 17. Segunda Lei de Newton (no referencial fixo Oxy e no referencial ligado à partícula) : Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula • Considerando um referencial cartesiano fixo Oxy: • Considerando um referencial associado à partícula: 𝑭𝐑 = 𝒎𝒂 Segunda Lei de Newton
  • 18. t Carla Teixeira – Impulso + Metais e Ligas Metálicas Derivadas
  • 19. t Carla Teixeira – Impulso + Metais e Ligas Metálicas Movimentos sob a ação de uma força resultante de módulo constante
  • 20. Condições iniciais do movimento e tipos de trajetória: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula As características de um movimento dependem da resultante das forças aplicadas e das condições iniciais do movimento, ou seja, da posição e da velocidade inicial. Uma força que atua num corpo segundo a direção da velocidade só faz aumentar ou diminuir o módulo da velocidade; não altera a sua posição. A trajetória é retilínea.
  • 21. Condições iniciais do movimento e tipos de trajetória: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Uma força que atua num corpo segundo a direção perpendicular à velocidade só faz variar a direção da velocidade; não altera o seu módulo. A trajetória é circular. Uma força que atua num corpo numa direção oblíqua relativamente à direção da velocidade faz variar a direção e o módulo da velocidade. A trajetória é curvilínea.
  • 22. Equações paramétricas do movimento: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula É possível decompor a força resultante e a aceleração nas suas componentes cartesianas. Se a força resultante for constante, também as suas componentes cartesianas, seguindo os eixo cartesianos considerados, são constantes; o mesmo acontece com as componentes cartesianas da aceleração.
  • 23. Equações paramétricas do movimento: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Equações paramétricas do movimento Equações paramétricas do movimento
  • 24. Equações paramétricas do movimento: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Se a força resultante tiver a direção do eixo dos yy: O movimento de uma partícula sujeita a uma força resultante constante com direção da velocidade inicial pode ser decomposto num: • movimento uniformemente variado, na direção da força resultante; •movimento uniforme, na direção perpendicular. O movimento é: • uniforme, na direção do eixo dos xx • uniformemente variado, na direção do eixo dos yy ( ) 0 0 x x F a =  = ( ) R const const y y F F a a = =  = =
  • 25. t Carla Teixeira – Impulso + Metais e Ligas Metálicas Projeteis
  • 26. Projéteis: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula O lançamento de um projétil pode ser vertical, horizontal ou oblíquo. No lançamento vertical de um projétil, consideramos o movimento de uma bola que é atirada verticalmente para cima No lançamento vertical de um projétil: ▪ A força resultante constante (força gravítica) tem a direção da velocidade inicial. ▪ O movimento é retilíneo uniformemente variado (retardado na subida e acelerado na descida). Equação paramétrica do movimento 2 0 1 2 y v t g t = − ( ) 0 0 v 
  • 27. Projéteis: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula No lançamento horizontal de um projétil, considerando o movimento da esfera quando cai da mesa, o movimento parabólico de queda da esfera pode ser decomposto em dois movimentos retilíneos perpendiculares entre si. 0 x v t = Equações paramétricas do movimento 2 1 2 y h g t = − Equação da trajetória 2 0 2 (equação de uma parábola) g y h x v = −
  • 28. Projéteis: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula No lançamento horizontal de um projétil: ▪ A força resultante constante (força gravítica) tem direção perpendicular à direção da velocidade inicial. ▪ O movimento pode ser decomposto num movimento uniformemente acelerado na direção vertical (direção da força resultante) e num movimento uniforme na direção horizontal (direção perpendicular). Tempo de voo 2 2 2 1 1 1 2 0 2 2 2 voo h y h g t h g t h g t t g = −  = −  =  = Alcance 0 0 2 máx voo máx h x v t x v g =  =
  • 29. Projéteis: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula No lançamento horizontal de um projétil: ▪ A força resultante constante (força gravítica) tem direção perpendicular à direção da velocidade inicial. ▪ O movimento pode ser decomposto num movimento uniformemente acelerado na direção vertical (direção da força resultante) e num movimento uniforme na direção horizontal (direção perpendicular). Tempo de voo 2 2 2 1 1 1 2 0 2 2 2 voo h y h g t h g t h g t t g = −  = −  =  = Alcance 0 0 2 máx voo máx h x v t x v g =  =
  • 30. Projéteis: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula 0 x v t = Equações paramétricas do movimento 2 0 1 2 y y v t g t = − Equação da trajetória 2 2 0 2 tan (equação de uma parábola) x g y x x v  = − No lançamento oblíquo de um projétil, o projétil é lançado com uma velocidade inicial que faz um ângulo com a direção horizontal. 0 90      ( e )
  • 31. Projéteis: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Tempo de voo:
  • 32. Projéteis: Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula Altura máxima Alcance ( ) 2 0 2 máx sin v x g  = 2 0 2 y v h g =
  • 33. t Carla Teixeira – Impulso + Metais e Ligas Metálicas Formulário
  • 34. Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula
  • 35. Carla Teixeira – Impulso + Mecânica da Partícula