PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Prof Cacília ensina Literatura
1. Profª Cacília Nogueira – Língua
portuguesa (LITERATURA)
•Graduada em Letras(Português/Inglês) pela UENP(Universidade Estadual do
Norte do Paraná) e pela Universidade de Sorocaba
•Pós-graduada em Gestão Escolar pela UNAR(Centro Universitário de Araras
Dr. Edmundo Ulson)
•Professora da Rede Estadual de Ensino há 11 anos
•Atualmente Professora de língua portuguesa da Escola Estadual de Ensino
Integral prof. Antônio Berreta
2. Canais de comunicação
• Canal no Youtube – Cacília Nogueira
- divulgação de trabalho com os estudantes
• Blog – http://cacilianogueira.blogspot.com.br/
- materiais das aulas
- exercícios com gabarito para treino
3. CRONOGRAMA
PROVÁVEIS DATA DE AULA
17/02 Introdução à Literatura - O que é literatura, figuras de
linguagem, gêneros literários – exercícios para fixar
24/03* Quinhentismo, Barroco, Arcadismo – exercícios para fixar
12/05 Romantismo – exercícios para fixar
23/06 Realismo e Naturalismo– exercícios para fixar
25/08 Simbolismo, Parnasianismo – exercícios e paródia para
fixar
06/10 Pré-Modernismo e Modernismo – exercícios e paródia
para fixar
7. DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
• DENOTAÇÃO - é o uso da palavra com seu sentido
original (significado que aparece no dicionário)
• Ex: Pedra é uma matéria mineral sólida, dura, da
natureza das rochas.
• CONOTAÇÃO- é o uso da palavra com um
significado diferente do original, criado pelo
contexto (sentido figurado)
• Ex: Você tem um coração de pedra
16. Música para lembrar
Dona Maria
Deixa eu namorar a sua
filha
Vai me desculpando a
ousadia
Essa menina é um
desenho no céu
Que Deus pintou e
jogou fora o pincel
17. Tu é trevo de quatro folhas
É manhã de domingo à toa
Conversa rara e boa
Pedaço de sonho que faz meu querer acordar
Pra vida
Ai ai ai
18.
19.
20. Música para lembrar
Deixa esse cara de lado
Você apenas escolheu o cara errado
Sofre no presente por causa do seu passado
Do que adianta chorar pelo leite derramado?
Põe aquela roupa e o batom
Entra no carro, amiga, aumenta o som
21.
22. Música para lembrar
E as folhas caídas no chão
da estação que não tem cor
E a flor conhece o beija-flor
E ele lhe apresenta o amor
E diz que o frio é uma fase ruim
Que ela era a flor mais linda do
jardim
E a única que suportou
Merece conhecer o amor e todo o
seu calor
23.
24. Música para lembrar
Se você não quer falar de amor
Fica sabendo que tem fila pra usar
meu cobertor
Não pega pesado, meu amor
Te dou um cheiro e cê vai ver, cê vai
ver
25.
26. Música para lembrar
Deixa!
Deixa mesmo de ser importante
Vai deixando a gente pra outra hora
Vai tentar abrir a porta desse amor
Quando eu tiver jogado a chave fora
27.
28.
29. ANÁLISE DE OBRA... –TURMA 2 NÃO
VIU
• POEMAS NEGROS (JORGE DE LIMA) –
VESTIBULAR UNICAMP – 1947 – 2ª GERAÇÃO
DO MODERNISMO
37. “O Sinhô foi açoitar
sozinho a negra Fulô.
A negra tirou a saia
e tirou o cabeção,
de dentro dêle pulou
nuinha a negra Fulô.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
Cadê, cadê teu Sinhô
que Nosso Senhor me mandou?
Ah! Foi você que roubou,
foi você, negra Fulô?
Essa negra Fulô!”
(Jorge de Lima)
“A Sinhá mandou arrebentar-lhe os dentes:
Fute, Cafute, Pé-de-pato, Não-sei-que-diga,
avança na branca e me vinga.
Exu escangalha ela, amofina ela,
amuxila ela que eu não tenho defesa de homem,
sou só uma mulher perdida neste mundão.
Neste mundão.
Louvado seja Oxalá.
Para sempre seja louvado.”
(Idem, p.164.)
Essas duas cenas de ciúmes concluem dois textos
diferentes de Jorge de Lima. A primeira pertence
ao conhecido poema modernista “Essa negra
Fulô”; a segunda, ao poema “História”, de Poemas
Negros (1947). Em relação a “Essa negra Fulô”, o
poema “História”, especificamente, representa
a)a reiteração da denúncia das relações de poder,
muito arraigadas no sistema escravocrata, que
colocam no mesmo plano violências raciais e
sexuais.
b)a passagem de uma caracterização da mulher negra
como sedutora para uma postura solidária em
relação à escrava, que explicita as estratégias
compensatórias de que se vale para sobreviver.
c)a permanência de uma visão pitoresca sobre a
situação da mulher negra nos engenhos de açúcar,
que oculta os mecanismos de poder que garantiam
sua exploração.
d)a superação da visão idílica da vida na senzala,
graças a uma postura realista e social, que revela a
violência das relações entre senhores e escravos
38. “O Sinhô foi açoitar
sozinho a negra Fulô.
A negra tirou a saia
e tirou o cabeção,
de dentro dêle pulou
nuinha a negra Fulô.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
Cadê, cadê teu Sinhô
que Nosso Senhor me mandou?
Ah! Foi você que roubou,
foi você, negra Fulô?
Essa negra Fulô!”
(Jorge de Lima)
“A Sinhá mandou arrebentar-lhe os dentes:
Fute, Cafute, Pé-de-pato, Não-sei-que-diga,
avança na branca e me vinga.
Exu escangalha ela, amofina ela,
amuxila ela que eu não tenho defesa de homem,
sou só uma mulher perdida neste mundão.
Neste mundão.
Louvado seja Oxalá.
Para sempre seja louvado.”
(Idem, p.164.)
Essas duas cenas de ciúmes concluem dois textos
diferentes de Jorge de Lima. A primeira pertence
ao conhecido poema modernista “Essa negra
Fulô”; a segunda, ao poema “História”, de Poemas
Negros (1947). Em relação a “Essa negra Fulô”, o
poema “História”, especificamente, representa
a)a reiteração da denúncia das relações de poder,
muito arraigadas no sistema escravocrata, que
colocam no mesmo plano violências raciais e
sexuais.
b)a passagem de uma caracterização da mulher negra
como sedutora para uma postura solidária em
relação à escrava, que explicita as estratégias
compensatórias de que se vale para sobreviver.
c)a permanência de uma visão pitoresca sobre a
situação da mulher negra nos engenhos de açúcar,
que oculta os mecanismos de poder que garantiam
sua exploração.
d)a superação da visão idílica da vida na senzala,
graças a uma postura realista e social, que revela a
violência das relações entre senhores e escravos