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Imunização
EXISTEM DOIS TIPOS DE IMUNIZAÇÃO ,
ATIVA E PASSIVA
Imunização ativa
Neste tipo de imunização, a imunidade decorre após o
contato com um antígeno ou agente infeccioso, seja por
uma infecção natural, seja induzida pela vacinação.
Imunização Passiva
A imunização passiva é aquela que decorre da administração
ou transferência de anticorpos contra antígenos ou agentes
infecciosos específicos.
Ao contrário da imunização ativa, a imunidade passiva
é imediata, ou seja, administram-se anticorpos prontos, que
conferem a imunidade prontamente.
Exemplo De Imunidade Passiva : SORO
 O soro por sua vez, não promovem uma imunização ativa,
uma vez que, nesses casos, são inoculados anticorpos
previamente produzidos em outro organismo.
 Eles são conhecidos principalmente pela sua atuação no
tratamento de peçonha de cobras e aranhas, porém
também são produzidos para tratar algumas toxinas
bacterianas e a rejeição de órgãos transplantados (soro
antitimocitário).
 Os soros são usados em casos em que há necessidade de
tratamento rápido, ou seja, quando não é possível esperar
a produção de anticorpos pelo nosso corpo.
Exemplo De Imunidade Ativa: VACINA
As vacinas são usadas como uma forma de proteção que
estimula nosso organismo a produzir anticorpos contra
determinada doença. Em razão dessa característica,
dizemos que a vacina é uma forma de imunização ativa.
Dessa forma, elas são produzidas a partir de antígenos
inativados ou atenuados, que, ao serem colocados no
nosso corpo, estimulam a produção de anticorpos e
células de memória pelo nosso sistema imunológico.
Assim, quando nosso corpo for invadido novamente pelo
mesmo antígeno, o organismo já terá formas de eliminá-
lo rapidamente, antes de surgirem os sintomas da
doença. As vacinas são usadas na prevenção de viroses e
doenças bactérianas.
História das Vacinas
Em 14 de maio de 1796, cem anos antes
de que o mundo soubesse o que são os
vírus, o médico rural inglês Edward Jenner
descobriu a primeira vacina, capaz de
combater um dos piores deles. Foi usando
o vírus de uma doença adquirida da vaca,
que provocava lesões muito similares à
varíola. Ele conseguiu criar o medicamento
capaz de combater essa doença.
A varíola era uma ameaça gigantesca à
humanidade e a batalha contra ela era
travada há séculos. Sabe-se hoje que
esta foi a doença viral que mais matou na
história. “Era tida como o ‘horror’ da
época! Só para fazer uma comparação: o
novo coronavírus tem uma taxa de
letalidade global de 6,5%, a varíola tinha
taxas de 30%”, segundo Organização
Mundial da Saúde (OMS)
O impacto da enfermidade impressionava,
principalmente, pelas pústulas provocadas no
corpo, bolhas com pus que apareciam pela
pele. Jenner, então, resolveu testar algo que
outros cientistas já haviam observado com
relação a este sintoma: mulheres que
ordenhavam vacas, na Inglaterra, eram
conhecidas pela beleza e não apresentavam
as marcas da varíola, muito recorrentes em
grande parte da população.
Acreditando que as ordenhadoras que haviam
adquirido das vacas uma doença semelhante,
porém mais branda, estavam protegidas
contra varíola, há 224 anos, o médico fez um
experimento ousado (e irresponsável, diante
dos moldes sanitários atuais): retirou a
substância da lesão de uma dessas mulheres
e inoculou em uma criança de 8 anos, James
Phipp, filho de seu jardineiro. Seis semanas
depois, no outro braço da criança, inseriu o
próprio vírus da varíola e o garoto não adquiriu
a doença!
Vacinas são substâncias que promovem a
estimulação do nosso sistema imunológico. Várias
doenças podem ser prevenidas com vacinas, como
o tétano e o sarampo.
Essas substâncias visam estimular o sistema
imunológico, a fim de que, quando tivermos
contato com um determinado patógeno, o nosso
corpo já esteja preparado para nos proteger de
maneira mais rápida e eficiente. As vacinas são
feitas utilizando-se antígenos, que são moléculas
que reagem com um anticorpo.
Esses antígenos podem ser agentes infecciosos
mortos, atenuados ou uma parte desses agentes.
As vacinas podem ser aplicadas por via oral ou por
injetáveis via intramuscular (IM)
Além do antígenos, as vacinas apresentam outros
componentes, os quais mantêm sua eficácia, evitam a
proliferação de micro-organismos e as conservam.
Dentre os componentes que podemos encontrar nas
vacinas, podemos citar soro fisiológico, estabilizantes,
conservantes, proteína do ovo (material empregado
para o crescimento do agente infeccioso),
potencializadores de resposta imune e antibióticos. É
importante conhecer a composição da vacina, uma vez
que algumas pessoas têm alergia a determinados
componentes.
Como as vacinas funcionam?
Ao ser aplicada, a vacina faz com que nosso
organismo funcione da mesma forma como quando
contraímos a doença. O nosso corpo reconhece o
antígeno e o combate por meio de uma resposta
imunológica. O nosso sistema imune é responsável por
produzir proteínas denominadas anticorpos, que
atuam na defesa do organismo.
O sistema imune produz células de memória capazes de garantir
que o corpo tenha uma resposta mais rápida e eficaz, caso o
organismo seja exposto novamente àquele agente. Como a
vacina não é capaz de causar a doença, o sistema imunológico
confere a nossa proteção sem que o nosso corpo corra os riscos
inerentes a ela
Tipos de Vacinas:
Vacinas vivas atenuadas
Vacinas mortas ou inativadas
Vacinas combinadas
Vacinas conjugadas
Vacina recombinante
Vacina acelular
VACINAS VIVAS ATENUADAS
O microrganismo (bactéria ou vírus), obtido a partir
de um indivíduo ou animal infectado, é atenuado
por passagens sucessivas em meios de cultura ou
culturas celulares.
Esta atenuação diminui o seu poder infeccioso.
Porém, mantém a capacidade de se multiplicar no
organismo do indivíduo vacinado (não causando
doença) e induz uma resposta imunitária adequada.
As vacinas vivas atenuadas têm como desvantagem o
risco de poder induzir sintomas (ainda que
normalmente mais ligeiros) da doença que se pretende
evitar e o risco de infecção em imunodeprimidos, assim
como infecção fetal (nos casos de vacinação de
gestantes).
As vacinas vivas atenuadas são: BCG (a única vacina de
bactéria viva atenuada), vacina rotavírus, vacina febre
amarela, vacina SCR (contra o sarampo, caxumba e
rubéola), vacina SCRV (contra o sarampo, caxumba,
rubéola e varicela), vacina varicela, vacina VOP (vacina
oral contra poliomielite)
VACINAS MORTAS OU INATIVADAS
Nas vacinas inativadas, os microrganismos
são mortos por agentes químicos. A grande
vantagem das vacinas inativadas é a total
ausência de poder infeccioso do agente
(incapacidade de se multiplicar no
organismo do vacinado), mantendo as suas
características imunológica.
Estas vacinas não provocam a doença,
mas têm a capacidade de induzir
proteção contra essa mesma doença
Tem como desvantagem ser menos
“competentes”, o que por vezes requer
a necessidade de associar adjuvantes ou
proteínas transportadoras e a
necessidade de administrar várias doses
de reforço
VACINAS COMBINADAS
São aquelas constituídas por vários
imunógenos (antígenos) diferentes
no mesmo frasco, ou seja, previne
contra mais de uma doença (por
exemplo, a vacina tríplice viral,
contra sarampo, caxumba e
rubéola, e a vacina tríplice DTP
contra coqueluche, difteria e
tétano)
VACINAS CONJUGADAS
São vacinas que combinam antígeno
polissacarídeo a uma proteína para
aumentar sua imunogenicidade, tornando-a
timo-dependente, isto é, capaz de induzir
memória imunológica, gerando uma
resposta de longa duração dos anticorpos.
Por exemplo, as vacinas meningocócicas e
as pneumocócicas.
VACINA RECOMBINANTE
É obtida por engenharia genética, por
inserção de um gene que produz uma
proteína imunogênica em um
microrganismo. Por exemplo, a vacina
contra a hepatite B, que contém o
antígeno da superfície do vírus dessa
hepatite
VACINA ACELULAR
É constituída por proteínas purificadas, como
o componente pertússis da vacina tríplice
bacteriana DTPa (difteria, tétano e pertússis
acelular - sem células inteiras), por este
motivo são menos reatogênicas em
contraposição à vacina bacteriana de células
inteiras contra coqueluche (DTP celular –
nesta vacina as células da bactéria estão
inteiras).
É importante considerar ainda que, em geral,
vacinas mais reatogênicas são também mais
eficazes, a vacina pertússis de células inteiras,
bastante reatogênica, é mais eficaz que as
vacinas acelulares de coqueluche, menos
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Imunização: tipos, funcionamento e história das vacinas

  • 2. EXISTEM DOIS TIPOS DE IMUNIZAÇÃO , ATIVA E PASSIVA Imunização ativa Neste tipo de imunização, a imunidade decorre após o contato com um antígeno ou agente infeccioso, seja por uma infecção natural, seja induzida pela vacinação. Imunização Passiva A imunização passiva é aquela que decorre da administração ou transferência de anticorpos contra antígenos ou agentes infecciosos específicos. Ao contrário da imunização ativa, a imunidade passiva é imediata, ou seja, administram-se anticorpos prontos, que conferem a imunidade prontamente.
  • 3. Exemplo De Imunidade Passiva : SORO  O soro por sua vez, não promovem uma imunização ativa, uma vez que, nesses casos, são inoculados anticorpos previamente produzidos em outro organismo.  Eles são conhecidos principalmente pela sua atuação no tratamento de peçonha de cobras e aranhas, porém também são produzidos para tratar algumas toxinas bacterianas e a rejeição de órgãos transplantados (soro antitimocitário).  Os soros são usados em casos em que há necessidade de tratamento rápido, ou seja, quando não é possível esperar a produção de anticorpos pelo nosso corpo.
  • 4. Exemplo De Imunidade Ativa: VACINA As vacinas são usadas como uma forma de proteção que estimula nosso organismo a produzir anticorpos contra determinada doença. Em razão dessa característica, dizemos que a vacina é uma forma de imunização ativa. Dessa forma, elas são produzidas a partir de antígenos inativados ou atenuados, que, ao serem colocados no nosso corpo, estimulam a produção de anticorpos e células de memória pelo nosso sistema imunológico. Assim, quando nosso corpo for invadido novamente pelo mesmo antígeno, o organismo já terá formas de eliminá- lo rapidamente, antes de surgirem os sintomas da doença. As vacinas são usadas na prevenção de viroses e doenças bactérianas.
  • 5.
  • 6. História das Vacinas Em 14 de maio de 1796, cem anos antes de que o mundo soubesse o que são os vírus, o médico rural inglês Edward Jenner descobriu a primeira vacina, capaz de combater um dos piores deles. Foi usando o vírus de uma doença adquirida da vaca, que provocava lesões muito similares à varíola. Ele conseguiu criar o medicamento capaz de combater essa doença.
  • 7. A varíola era uma ameaça gigantesca à humanidade e a batalha contra ela era travada há séculos. Sabe-se hoje que esta foi a doença viral que mais matou na história. “Era tida como o ‘horror’ da época! Só para fazer uma comparação: o novo coronavírus tem uma taxa de letalidade global de 6,5%, a varíola tinha taxas de 30%”, segundo Organização Mundial da Saúde (OMS)
  • 8. O impacto da enfermidade impressionava, principalmente, pelas pústulas provocadas no corpo, bolhas com pus que apareciam pela pele. Jenner, então, resolveu testar algo que outros cientistas já haviam observado com relação a este sintoma: mulheres que ordenhavam vacas, na Inglaterra, eram conhecidas pela beleza e não apresentavam as marcas da varíola, muito recorrentes em grande parte da população.
  • 9.
  • 10. Acreditando que as ordenhadoras que haviam adquirido das vacas uma doença semelhante, porém mais branda, estavam protegidas contra varíola, há 224 anos, o médico fez um experimento ousado (e irresponsável, diante dos moldes sanitários atuais): retirou a substância da lesão de uma dessas mulheres e inoculou em uma criança de 8 anos, James Phipp, filho de seu jardineiro. Seis semanas depois, no outro braço da criança, inseriu o próprio vírus da varíola e o garoto não adquiriu a doença!
  • 11. Vacinas são substâncias que promovem a estimulação do nosso sistema imunológico. Várias doenças podem ser prevenidas com vacinas, como o tétano e o sarampo.
  • 12. Essas substâncias visam estimular o sistema imunológico, a fim de que, quando tivermos contato com um determinado patógeno, o nosso corpo já esteja preparado para nos proteger de maneira mais rápida e eficiente. As vacinas são feitas utilizando-se antígenos, que são moléculas que reagem com um anticorpo. Esses antígenos podem ser agentes infecciosos mortos, atenuados ou uma parte desses agentes. As vacinas podem ser aplicadas por via oral ou por injetáveis via intramuscular (IM)
  • 13.
  • 14. Além do antígenos, as vacinas apresentam outros componentes, os quais mantêm sua eficácia, evitam a proliferação de micro-organismos e as conservam. Dentre os componentes que podemos encontrar nas vacinas, podemos citar soro fisiológico, estabilizantes, conservantes, proteína do ovo (material empregado para o crescimento do agente infeccioso), potencializadores de resposta imune e antibióticos. É importante conhecer a composição da vacina, uma vez que algumas pessoas têm alergia a determinados componentes.
  • 15. Como as vacinas funcionam? Ao ser aplicada, a vacina faz com que nosso organismo funcione da mesma forma como quando contraímos a doença. O nosso corpo reconhece o antígeno e o combate por meio de uma resposta imunológica. O nosso sistema imune é responsável por produzir proteínas denominadas anticorpos, que atuam na defesa do organismo.
  • 16. O sistema imune produz células de memória capazes de garantir que o corpo tenha uma resposta mais rápida e eficaz, caso o organismo seja exposto novamente àquele agente. Como a vacina não é capaz de causar a doença, o sistema imunológico confere a nossa proteção sem que o nosso corpo corra os riscos inerentes a ela
  • 17.
  • 18. Tipos de Vacinas: Vacinas vivas atenuadas Vacinas mortas ou inativadas Vacinas combinadas Vacinas conjugadas Vacina recombinante Vacina acelular
  • 19. VACINAS VIVAS ATENUADAS O microrganismo (bactéria ou vírus), obtido a partir de um indivíduo ou animal infectado, é atenuado por passagens sucessivas em meios de cultura ou culturas celulares. Esta atenuação diminui o seu poder infeccioso. Porém, mantém a capacidade de se multiplicar no organismo do indivíduo vacinado (não causando doença) e induz uma resposta imunitária adequada.
  • 20. As vacinas vivas atenuadas têm como desvantagem o risco de poder induzir sintomas (ainda que normalmente mais ligeiros) da doença que se pretende evitar e o risco de infecção em imunodeprimidos, assim como infecção fetal (nos casos de vacinação de gestantes). As vacinas vivas atenuadas são: BCG (a única vacina de bactéria viva atenuada), vacina rotavírus, vacina febre amarela, vacina SCR (contra o sarampo, caxumba e rubéola), vacina SCRV (contra o sarampo, caxumba, rubéola e varicela), vacina varicela, vacina VOP (vacina oral contra poliomielite)
  • 21. VACINAS MORTAS OU INATIVADAS Nas vacinas inativadas, os microrganismos são mortos por agentes químicos. A grande vantagem das vacinas inativadas é a total ausência de poder infeccioso do agente (incapacidade de se multiplicar no organismo do vacinado), mantendo as suas características imunológica.
  • 22. Estas vacinas não provocam a doença, mas têm a capacidade de induzir proteção contra essa mesma doença Tem como desvantagem ser menos “competentes”, o que por vezes requer a necessidade de associar adjuvantes ou proteínas transportadoras e a necessidade de administrar várias doses de reforço
  • 23. VACINAS COMBINADAS São aquelas constituídas por vários imunógenos (antígenos) diferentes no mesmo frasco, ou seja, previne contra mais de uma doença (por exemplo, a vacina tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola, e a vacina tríplice DTP contra coqueluche, difteria e tétano)
  • 24. VACINAS CONJUGADAS São vacinas que combinam antígeno polissacarídeo a uma proteína para aumentar sua imunogenicidade, tornando-a timo-dependente, isto é, capaz de induzir memória imunológica, gerando uma resposta de longa duração dos anticorpos. Por exemplo, as vacinas meningocócicas e as pneumocócicas.
  • 25. VACINA RECOMBINANTE É obtida por engenharia genética, por inserção de um gene que produz uma proteína imunogênica em um microrganismo. Por exemplo, a vacina contra a hepatite B, que contém o antígeno da superfície do vírus dessa hepatite
  • 26. VACINA ACELULAR É constituída por proteínas purificadas, como o componente pertússis da vacina tríplice bacteriana DTPa (difteria, tétano e pertússis acelular - sem células inteiras), por este motivo são menos reatogênicas em contraposição à vacina bacteriana de células inteiras contra coqueluche (DTP celular – nesta vacina as células da bactéria estão inteiras).
  • 27. É importante considerar ainda que, em geral, vacinas mais reatogênicas são também mais eficazes, a vacina pertússis de células inteiras, bastante reatogênica, é mais eficaz que as vacinas acelulares de coqueluche, menos reatogênicas