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CORREÇÃO DE
CICATRIZES DE ACNE E
PEELINGS QUÍMICOS
GOIÂNIA Janeiro de 2023
DERMATOLOGISTA
CRM 22508-DF - RQE 21214
ACNE
ACNE - MECANISMOS
• Cada um dos mecanismos
ocorre individualmente em
cada estrutura pilossebácea
• Pilares fisiopatológicos
• Hiperqueratinização folicular
• Inflamação
• Hipertrofia da glândula
sebácea
• Proliferação do C. acnes
UNIDADE PILOSSEBÁCEA
SEGMENTOS
• Superior:
• Ístimo
• Infundíbulo
• Inferior
• Bulbo
• Matriz
ACNE - MECANISMOS
HIPERQUERATINIZAÇÃO FOLICULAR
• Parece haver correlação entre a quantidade de
microcomedões e a gravidade da acne
• A formação dos comedões decorre da proliferação
aumentada e descamação reduzida dos
queratinócitos ductais, por maior coesão entre eles
pelos desmossomos
• Os componentes dos desmossomos não diferem
nos indivíduos com acne dos controles
ACNE - MECANISMOS
HIPERQUERATINIZAÇÃO FOLICULAR
• Esse fenômeno já foi comprovado por IHQ, mas
não se sabe seu mecanismo exato
ACNE - MECANISMOS
HIPERSECREÇÃO SEBÁCEA
• Gls sebáceas são ativadas por ação andrógena, de
origem ovariana, testicular ou adrenal
• Seborreia e secreção sebácea elevada podem
relacionar-se à gravidade da acne, mas nem todos
com seborreia têm acne
ACNE - MECANISMOS
HIPERSECREÇÃO SEBÁCEA – VIAS HORMONAIS:
• Aumento da produção de andrógenos por
testículos, ovários ou adrenais
• ↓ da SHBG (fígado) → ↑ andrógenos livre
• ↑ atividade da 5-alfa-redutase → ↑ DHT → ↑
resposta da gld sebácea
• ↑ capacidade do R intracelular do sebócito de se
ligar ao andrógeno
• ↑ da produção local de DHT a partir de S-DHEA
ACNE - MECANISMOS
COLONIZAÇÃO BACTERIANA
• C. acnes aumenta na adolescência, relacionado à
seborreia
• Não há relação com a gravidade da acne
ACNE - MECANISMOS
INFLAMAÇÃO
• TLR
• NF-KB
• IL-12 e IL-8
• RHS tipo IV
• Resposta humoral contra C. ances proporcional à
gravidade da doença
ACNE - TRATAMENTO
1. TÓPICO
2. ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS
3. ISOTRETINOINA
ACNE - TRATAMENTO
1. TÓPICO
Ácidos 2x ao dia
Ácido retinóico 0,025 a 0,1%
Peróxido de benzoila 5 a 10%
Ácido azelaico 20%
Adapaleno 0,3%
ACNE - TRATAMENTO
1. TÓPICO ASSOCIADO
Ácidos 1x à noite
Ácido retinóico + clindamicina
Peróxido de benzoila + adapaleno
Adapaleno + clindamicina
ACNE - TRATAMENTO
2. ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS
• Tetralysal 300mg 1x ao dia
• 6 a 12 semanas
ACNE - TRATAMENTO
3. ISOTRETINOINA
• 20 a 60mg/dia (0,5 a 1mg/Kg/dia)
• Dose acumulada: 120 a 150mg/kg ou 30 dias após
clareamento total das lesões
• Acompanhamento clínico e laboratorial mensal
ACNE - TRATAMENTO
3. ISOTRETINOINA
MONITORAMENTO LABORATORIAL – COMO EU FAÇO:
Acompanhamento mensal:
• Hemograma
• Creatinina
• Ureia
• TGO
• TGP
• Gama GT
• Fosfatase alcalina
• Bilirrubinas
• Glicemia de jejum
• Lipidograma
• Beta-HCG pra sexo
feminino
ACNE - TRATAMENTO
3. ISOTRETINOINA
• Indicação:
• Acne nódulo cística
• Má resposta ao tratamento prévio com antibióticos
sistêmicos
• Tendência a cicatrização patológica
• Impacto psicológico e social da doença
• Idade: preferencialmente após os 12 anos
ACNE - TRATAMENTO
3. ISOTRETINOINA
• Contraindicações:
• Gestação ou risco de engravidar: o medicamento
continua sendo teratogênico por 4 SEMANAS após o
fim do seu uso.
• Amamentação
• Doenças hepáticas e da vesícula biliar
• Dislipidemia
• Distúrbios psiquiátricos
• Doenças oftalmológicas
• Alergia
ACNE - TRATAMENTO
3. ISOTRETINOINA
MANEJO DOS EFEITOS COLATERIAS
• Pele: Umiditá loção
• Olhos: Lacrima Plus
• Nariz: Rinosoro Jet
• Lábios:
• Manteiga de cacau
• Cicaplast lábios
• Pro Lip
• Dermon creme
• Epidrat lábios
ACNE - TRATAMENTO
DEMAIS OPÇÕES
• Espironolactona 25 a 100mg/dia
• Anticoncepcionais orais
ACNE - TRATAMENTO
TRATAMENTO AUXILIAR
• Sabonetes líquidos, géis ou cleansers 2x ao dia
• Esfoliação 1x por semana
• Máscaras 2x por semana (ácido glicólico)
• Protetor solar toque seco
• Limpeza de pele a cada 30 a 60 dias
• Peelings químicos a cada 30 dias
TOXINA BOTULÍNICA PARA ACNE
• 100UI/4mL SF
• Plano intradérmico
• Aplicação homogênea por
toda a face
• 0,25UI/cm2
TOXINA BOTULÍNICA PARA ACNE
RESULTADOS:
• Melhora do brilho, produção de sebo, redução
dos poros e melhora das cicatrizes de acne.
• Pigmentação reduziu em 9%.
• Após 2 semanas, os pacientes passaram a
considerar sua pele de oleosa para normal.
CICATRIZES
DE ACNE
CICATRIZES DE ACNE
• Nem todo paciente com acne desenvolve cicatrizes
• Quanto mais grave, maior o risco
• Não se sabe o que predispões às cicatrizes
• Pode haver relação com:
• Resposta inflamatória não específica duradoura
• Resposta imune inefetiva ao dano tecidual
• Cicatrização anormal
CICATRIZES DE ACNE
CICATRIZES DE ACNE
ATRÓFICAS
Rolling
Icepick Boxcar
BOXCAR
ICEPICKS: não distensíveis
CICATRIZES DE ACNE - TIPOS
ICEPICKS
• Superficiais (<2mm)
• Em formato de V
• Bem demarcadas
• Com extensão para derme e subcutâneo
CICATRIZES DE ACNE - TIPOS
ROLLING
• > 4 a 5mm de largura
• Muito superficial
• Limitada à epiderme
• Base alargada
• Mal demarcada
• Aparência ondulada
• Formato em M
CICATRIZES DE ACNE
ROLLING:
• Adesão da derme ao subcutâneo
• Ancoragem fibrosa anormal → aparência ondulada
• Preferência por subcisão, microagulhamento, fios e
preenchimento
CICATRIZES DE ACNE - TIPOS
BOXCARS
• Formato arredondado a oval
• Base plana, com laterais na vertical
• Em formato de U
• Nem sempre os 3 tipos podem ser distinguidos
CICATRIZES DE ACNE
HIPERCROMIA PÓS INFLAMATÓRIA
• Peeling de Ácido Glicólico a 20%
• Renovação das células basais da epiderme
• Remodelamento cutâneo
• Aumento do turnover de queratinócitos
• Aumento da proliferação de fibroblastos dérmicos
CICATRIZES DE ACNE
HIPERTRÓFICAS
• Hipertrófica
• Queloidiana
TRATAMENTO
DAS CICATRIZES
DE ACNE
CICATRIZES DE ACNE
PRINCIPAIS TRATAMENTOS
• Laser
• Dermoabrasão
• Peelings químicos
• CROSS: reconstrução química de cicatrizes de pele
• Microagulhamento
• Radiofrequência
• Preenchimento
• Excisão por punch
• Subcisão
• PRP
• Radiofrequência microagulhada
• Fios
CICATRIZES DE ACNE
SUBCISÃO
• Inserir a agulha abaixo da pele e realizar
movimentos de leque.
• Esse procedimento rompe as fibras que rebaixam
as cicatrizes atróficas.
• O coágulo formado entre as camadas de subcisão
promovem nova formação tecidual, que eleva a
cicatriz deprimida
CICATRIZES DE ACNE
SUBCISÃO
• Descontinuar medicação como AAS
• Marcar as cicatrizes em rolling
• Antissepsia
• Infiltrar lido com vaso a 1cm da superfície da pele:
hemostasia e hidro-dissecção
• Nokor 18G em subderme
• Progredir paralelamente à derme
• Movimentar rapidamente como na lipoaspiração?
• Repetir em padrão de leque
• Curativos compressivos por 24h
CICATRIZES DE ACNE
SUBCISÃO
• Cicatrizes em rolling mais amplas, visíveis e profundas
respondem melhor
• Boxcar responde pobremente
• Icepick não costuma responder, pois não há fibrose que
a puxe para baixo
• Observe-se que o trauma dérmico leva a formação de
coágulo e neocolagênese, que leva ao subsequente
preenchimento da cicatriz
CICATRIZES DE ACNE
SUBCISÃO
• Associação com ATA 50% melhora os resultados.
• Associação com PRP também melhora a aparência das
cicatrizes, além de reduzir a taxa de complicações.
• Anestesia tumescente pode ser útil, por hidrodissecção.
• Cânulas podem seu usadas no lugar de agulhas.
CICATRIZES DE ACNE
SUBCISÃO – RISCOS:
• Formação de hematoma (desejável?), equimoses,
eritema e hiperpigmentação.
• Dano a estruturas nervosas – não aprofundar.
• Cicatrizes hipertróficas por procedimento muito
superficial.
• Executar o procedimento exatamente na junção dermo-
subcutânea. Atenção à sensação e som do rompimento
das fibroses.
Fillflex Sub
CICATRIZES DE ACNE
SUBCISÃO COM SUCÇÃO
• Sucção iniciada no 3º dia após a subcisão e continuada
pelo menos em dias alternados por 2 semanas.
• Sucção realizada com aparelho de microdermoabrasão
por uma enfermeira treinada, sobre as lesões
subcisadas.
CICATRIZES DE ACNE
SUBCISÃO COM SUCÇÃO
• A sucção aumenta a eficácia da subcisão.
• Não há complicações importantes.
• Trata-se de um tratamento novo e eficiente.
CICATRIZES DE ACNE
MICROAGULHAMENTO - IPCA
• Centenas de micro perfurações da epiderme à derme
papilar
• O dano dérmico induz o processo natural de cicatrização
• Não ablativo, logo pode ser realizado em qualquer
fototipo
CICATRIZES DE ACNE
MICROAGULHAMENTO - IPCA
• A permeabilidade cutânea permanece aumentada por
cerca de 48h. Oclusão aumenta esse tempo.
• A penetração das agulhas é de 50 a 70 do seu
comprimento → agulhas → 1,5mm são indicadas para
remodelação dérmica.
• Há indução de colágeno III, que é substituído por
colágeno I, que permanece na pele por 5 a 7 anos.
• Ocorre espessamento dérmico.
CICATRIZES DE ACNE
MICROAGULHAMENTO - IPCA
• Espessamento epidérmico
CICATRIZES DE ACNE
MICROAGULHAMENTO - IPCA
• Aumento do colágeno
CICATRIZES DE ACNE
Coloração de Van Gieson
ESPESSURA DA EPIDERME DA FACE
CICATRIZES DE ACNE
MICROAGULHAMENTO - ASSOCIAÇÕES
ISOLADO x COM PRP x COM ATA 15%
• Em todos os casos:
• Fibras colágenas mais organizadas na derme papilas,
tornando-se paralelas à epiderme, com aparência
mais compacta.
• Redução marcada das fibras elásticas anormais, que
foram deslocadas para a derme reticular pela
formação de colágeno.
• As melhoras histológicas foram mais fortemente
notadas com PRP do que com ATA 15%.
CICATRIZES DE ACNE
MICROAGULHAMENTO - IPCA
HIPERPIGMENTAÇÃO
Até o momento não há relato de desenvolvimento ou
piora de hiperpigmentação, sendo este um dos
tratamentos mais seguros para fototipos mais elevados.
Inclusive, é eficaz para o tratamento da hiperpigmentação.
CICATRIZES DE ACNE
MICROAGULHAMENTO - IPCA
CONTRAINDICAÇÕES:
• Isotretinoína
• DM não controlada
• Infecção ativa local
• Gestação
• Distúrbios hemorrágicos e uso de anticoagulantes
• Corticoterapia
• Histórico de herpes no local
• Alergia aos anestésicos tópicos
CICATRIZES DE ACNE
TRETINOÍNA
• Ácido retinóico 0,05% por 4 meses melhorou a
aparência de cicatrizes em icepick
• Aplicação 2x por semana por 15 minutos → melhora por
1 ano
CICATRIZES DE ACNE
DERMOABRASÃO
• Tem caído em desuso
• Pode requerer anestesia geral
CICATRIZES DE ACNE
CROSS - Chemical Reconstruction of Skin Scars
• Para cicatrizes em Icepick
• ATA 65 a 100%
• Alta eficácia com mínimos efeitos adversos
• ATA 70% também é útil para demais tipos
• Preparo com hidroquinona e tretinoína
• Causa precipitação de proteínas e necrose coagulativa
da epiderme e necrose do colágeno em derme papilar e
derme reticular superficial
• Ocorre reepitelização a partir das estruturas anexiais
• Remodelação do colágeno dérmico persiste por meses
CICATRIZES DE ACNE
CROSS - Chemical Reconstruction of Skin Scars
• Aplicar com pressão através de palitos
• Não é necessário anestesia
• Realizar antissepsia adequada
• Aguardar o frosting após aplicação única
• Aplicar creme antibiótico até a formação de crosta
• Permitido o uso de maquiagem após o procedimento
• Repetir a cada 1 a 3 meses
Piora do QC por remoção mecânica das crostas por
parte da paciente.
CICATRIZES DE ACNE
Aumento do colágeno dérmico 1 ano após aplicação
do método CROSS com ATA 95% (Tricrômico de
Masson)
CICATRIZES DE ACNE
Aumento da fragmentação das fibras elásticas
dérmicas 1 ano após aplicação do método CROSS
com ATA 95% (Verhoerff Von-Gieson)
LASERS
LASERS
Light Amplification of Stimulated Emission of
Radiation
Amplificação da luz por emissão estimulada de
radiação
Utilizam a energia ELETROMAGNÉTICA.
LASERS
Primeiro conceito de lasers: 1917, por Einstein, na
teoria quântica da radiação.
Primeiro laser: RUBI, em 1960, por Maimam.
Interação do laser com a pele, com segurança e
eficácia: 1980, por meio da teoria de fototermólise
seletiva, por Anderson e Parrish.
Lasers fracionados: 2004 – zonas microscópicas de
coagulação dermoepidérmicas.
LASERS
Quando o laser atinge a pele, a luz pode ser
absorvida, refletida, dispersada ou transmitida.
Os efeitos desejados são obtidos quando há absrção
da luz.
Os efeitos podem ser:
Fototérmicos
Fotomecânicos / fotoacústicos
Fotoquímicos
De fotobioestimulação
LASERS
EFEITOS:
Fototérmicos: destruição do alvo por calor.
Fotomecânicos / fotoacústicos: explosão do
tecido.
Fotoquímicos: quebra de ligações químicas e
ativação de reação química (TFD)
De fotobioestimulação: modulação da
atividade celular: ação anti-inflamatória, anestésica e
de regeneração celular.
LASERS
EFEITOS:
Fototérmicos: destruição do alvo por calor.
Fotomecânicos / fotoacústicos: explosão do
tecido. LASERS QS.
Fotoquímicos: quebra de ligações químicas e
ativação de reação química (TFD)
De fotobioestimulação: modulação da
atividade celular: ação anti-inflamatória, anestésica e
de regeneração celular.
LASERS
INTERAÇÃO COM OS TECIDOS
LASERS
INTERAÇÃO COM OS TECIDOS
LASERS
INTERAÇÃO COM OS TECIDOS
REFLEXÃO: ocorre quando a luz muda sua direção de
propagação.
TRANSMISSÃO: a luz pode sofrer transmissão
através do tecido, com mínima absorção, se esse não
for o seu alvo.
DISPERSÃO: é a responsável pelo dano térmico ao
redor do alvo, isto é, um grau de calor gerado pela
luz no alvo se dissipa para os tecidos adjacentes.
.
LASERS
INTERAÇÃO COM OS TECIDOS
ABSORÇÃO: é o processo que ocorre quando a luz é
transferida para o alvo, gerando excitação do mesmo
e modificações em sua estrutura molecular.
LASERS
INTERAÇÃO COM OS TECIDOS
REFLEXÃO: A LUZ VOLTA.
TRANSMISSÃO: A LUZ PASSA ATRAVÉS DO TECIDO.
DISPERSÃO: A ENERGIA LUMINOSA SE PERDE PARA
OS TECIDOS VIZINHOS, CAUSANDO LESÕES
INDESEJADAS.
ABSORÇÃO: EFEITO DESEJADO DO LASER.
LASERS
CROMÓFORO ALVO:
Cada laser terá como alvo substâncias cujo
comprimento de onda coincidem mais com o seu e
poupará substâncias que diferem muito do seu
comprimento de onda.
Ex: o laser de corante pulsado (PDL – 585 a
600nm) consegue tratar lesões vasculares
(vermelhas), sem estimular a água da derme, por
isso não há estímulo de colágeno.
LASERS
FOTOTERMÓLISE SELETIVA:
A substância sofrerá os efeitos do laser de
forma seletiva, se seu comprimento de onda for
idêntico ao dessa substância.
Ex: os picos de comprimento de onda da luz
vermelha coincidem com o comprimento de onda do
laser de corante pulsado (PDL). Por isso ele é o mais
específico para lesões vasculares.
LASERS
LASERS
TEMPO DE RALAXAMENTO TÉRMICO:
Tempo necessário para que o tecido perca 50%
do calor gerado pelo laser, sem irradiá-lo para outras
estruturas. “Tempo para resfriamento”.
Se o T.R.T. for maior que o pulso “off”, ou seja,
se o tecido necessitar de mais tempo para se resfriar
do que o intervalo entre um pulso de laser e outro →
dano tecidual adjacente.
LASERS
TEMPO DE RALAXAMENTO TÉRMICO:
LASERS
LASERS
LASERS
LASER COMPRIMENTO DE ONDA (nm)
ND-YAG 1064
ND-YAG KTP 532
PULSED DYE 585, 590, 595 e 600
RUBI 694
DIIODO 800
ALEXANDRITA 755
ER-GLASS 1550
TULIUM 1927
ER-YAG 2940
CO2 10600
LASERS
Funcionam por meio do aquecimento preciso do
tecido quando a energia óptica é absorvida dentro da
pele.
O calor é criado exatamente onde a luz é absorvida
por moléculas chamadas cromóforos.
Principais cromóforos: melanina, hemoglobina e
água
LASERS
Todos os laser têm 4 componentes essenciais:
(1) um meio gasoso, líquido ou sólido, estimulado
para gerar luz;
(2) uma fonte de energia pulsada para estimular o
meio;
(3) espelhos nas extremidades do laser, formando
uma cavidade óptica que favoreça o processo de
amplificação; e
(4) um sistema de emissão.
LASERS
LASERS
LASERS
CICATRIZES DE ACNE
MELHORES LASERS PARA TRATAMENTO DE
CICATRIZES DE ACNE: LASERS ABLATIVOS
LASER COMPRIMENTO DE
ONDA
ER-YAG 2940nm
CO2 10600nm
CICATRIZES DE ACNE
LASERS ABLATIVOS
• CO2 (10600nm)
CICATRIZ DE ACNE PRÉ
TRATAMENTO
CICATRIZ DE ACNE 12 MESES
APÓS O TRATAMENTO
CICATRIZES DE ACNE
LASERS ABLATIVOS
• CO2 (10600nm)
CICATRIZ PRÉ TRATAMENTO CICATRIZ APÓS 3
TRATAMENTOS COM CO2
CICATRIZES DE ACNE
LASERS ABLATIVOS
• CO2 (10600nm)
CICATRIZ QUELOIDIANA PRÉ
TRATAMENTO
CICATRIZES DE ACNE
LASERS ABLATIVOS
• CO2 (10600nm)
CICATRIZ QUELOIDIANA 3
MESES PÓS TRATAMENTO
CICATRIZES DE ACNE
LASERS ABLATIVOS
• CO2 (10600nm)
CICATRIZES DE ACNE
LASERS ABLATIVOS
• CO2 (10600nm)
CICATRIZES DE ACNE
LASERS ABLATIVOS
• CO2 (10600nm) – REORGANIZAÇÃO DO COLÁGENO:
CICATRIZES DE ACNE
LASERS ABLATIVOS
• CO2 (10600nm) e Erbium –YAG (2940nm)
PENETRAÇÃO DOS LASERS
LASER ND-YAG
LASER ND-YAG
4 semanas após a aplicação
LASERS DE PICOSSEGUNDO
Causam lesões na epiderme e na derme, que são
conhecidas como LIOB: laser-induced optical
breakdown (dano óptico induzido por laser) e
cavitação dérmica induzida por laser.
LASERS DE PICOSSEGUNDO
LIOB intraepidérmico e intradérmico
LASERS DE PICOSSEGUNDO
Cavitação dérmica induzida por laser
RADIOFREQUÊNCIA
MICROAGULHADA
RADIOFREQUÊNCIA MICROAGULHADA
RADIOFREQUÊNCIA MICROAGULHADA
Exemplos: Endymed Intensif e Morpheus8
Micro injúrias térmicas dérmicas sobre pele afetada e sã
Aumento do nível de pró-colágeno I e III e elastina
Melhores resultados com cicatrizes icepicks e boxcars
Downtime reduzido
Baixo risco de discromia pós inflamatória
MORPHEUS8
MORPHEUS8
MORPHEUS8
MORPHEUS8
• Radiofrequência bipolar microagulhada
• 24 agulhas banhadas a ouro, isoladas por
silicone
• 1 a 4mm de profundidade
• 5 a 60J de energia de RF
MORPHEUS8 BODY
• Radiofrequência bipolar microagulhada
• 40 agulhas banhadas a ouro isoladas por
silicone
• 2 a 7mm de profundidade
• 5 a 30J de energia de RF
• Disparo triplo de RF
MORPHEUS8 BODY
MORPHEUS8
INDICAÇÕES
• Tratamento de flacidez / estímulo colagênico
• Cicatrizes: acne, incisões e outros
• Rítides
• Estrias brancas
• Celulite
• Hipercromia pós inflamatória
MORPHEUS8
INDICAÇÕES
• Hiperidrose (5 passadas)
• Alopecias*
• Melasma?
• Acne ativa?
MORPHEUS8
INDICAÇÕES
• Hiperidrose (5 passadas)
• Alopecias
• Melasma?
• Acne ativa?
MORPHEUS8
• A dor, embora intensa, costuma ser limitada à
duração do procedimento
• Estudos comprovam eficácia sobre acne ativa
• Uso em fototipos altos: a RF não aumenta o
risco de hipercromia em relação ao
microagulhamento isolado
Ocorre redução na excreção de sebo (dano à glândula
sebácea?)
Há redução de NF-KB e IL-8
Há aumento de colágeno I
Resposta dependente do ciclo do colágeno, 3 meses
após as sessões
Ocorre efeito dramático sobre a discromia pós
inflamatória
Há redução dos poros abertos
MORPHEUS8
A produção de perfurações mais próximas induz
regeneração e realinhamento do colágeno irregular e
espesso, resultando em melhora das cicatrizes e textura da
pele.
Mesmo agulhas isoladas podem causar dano térmico à
epiderme, provavelmente devido à menor impedância dela
em relação aos tecidos mais profundos.
Ocorre degradação do preenchimento com ácido hialurônico
previamente injetado pelo efeito térmico.
MORPHEUS8
• Uso em consultório médico: anestesia tópica
adequada, bloqueio ou infiltração, sem sedação
• Boa tolarabiliade
• Downtime muito curto:
MORPHEUS8
24h pós Morpheus8:
MORPHEUS8
MORPHEUS8 CO2
Morpheus8
Morpheus8
RFM
RF BP
D4: necrose epidérmica
parcial, coagulação
subepidérmica focal em
derme papilar e derme
reticular superior. Infiltrado
linfocítico leve.
D7: epiderme regenerada e leve
infiltrado linfocítico dérmico.
D0: necrose epidérmica, crosta e
necrose coagulativa subepidérmica
em derme papilar e derme
reticular superior. Pele normal ao
redor.
D14: cicatrização e
reepitelização completas.
Coagulação desde a derme até a epiderme
ANESTÉSICO – DOSE MÁXIMA:
• Lido sem vaso: 4,5mg/kg
• Lido com vaso: 7,5mg/kg
• Tumescente de Klein: 55mg/mg
MORPHEUS8
ANESTESIA TUMESCENTE DE KLEIN:
• 1mL de epinefrina (1:1000)
• 10mL de bicarbonato
• 50mL de lido 2%
• 1000mL de SF
MORPHEUS8
TRATAMENTO DE FLACIDEZ E ESTÍMULO DE
COLÁGENO:
• Melhora da flacidez cutânea correspondente a 37% de
um lifting facial, com riscos muito menores
• 80 a 90% de satisfação quanto ao brilho, firmeza e
suavidade da pele
• 93% de melhora de celulite em 6 meses
MORPHEUS8
Weiner SF. Radiofrequency Microneedling: Overview of Technology, Advantages, Differences in
Devices, Studies, and Indications. Facial Plast Surg Clin North Am. 2019 Aug;27(3):291-303. doi:
10.1016/j.fsc.2019.03.002. Epub 2019 May 22. PMID: 31280844.
TRATAMENTO DE FLACIDEZ E ESTÍMULO DE
COLÁGENO:
• Microagulhamento robótico com RF levou a um
depósito de colágeno evidente ao histopatológico em
84 dias, com um colágeno mais denso do que o
induzido por RF bipolar externa.
• Estudos demonstram aumento de densidade cutânea,
sobretudo de derme e espessura de derme e
epiderme
MORPHEUS8
TRATAMENTO DE FLACIDEZ E ESTÍMULO DE
COLÁGENO:
• Microagulhamento robótico com RF pode ser realizado
repetidas vezes e em combinação com outros
procedimentos.
• O remodelamento de colágeno dérmico provocado
aumenta progressivamente até o sexto mês,
mantendo-se após.
MORPHEUS8
AUMENTO DA DENSIDADE CUTÂNEA
• Estudo por US
• 4 meses
MORPHEUS8
CICATRIZES
• 4 sessões com 6 semanas de intervalo, com anestesia
tópica ou bloqueio
• 1,5 mm em áreas ósseas + 3,5; 2,5 e 1,5mm em áreas
de cicatrizes mais profundas
• Melhora qualitativa de 2 graus (em 4 de
Goodman/Baron) em 80% dos pacientes e 1 grau em
19%
• Efeitos adversos limitados: dor transitória, eritema,
edema e hiperpigmentação
MORPHEUS8
CICATRIZES
MORPHEUS8
CICATRIZES
MORPHEUS8
PREENCHIMENTO
PREENCHIMENTO
Útil em rolling e boxcars
Subcisão prévia pode ser útil
AH, hidroxiapatita ou PLLA
AH também promove bioestímulo local de colágeno
Os resultados são temporários
Melhora com PLLA pode chegar a 70% e durar 2 anos
PREENCHIMENTO
Ellansé
PREENCHIMENTO
TÉCNICA DE PREENCHIMENTO EM TORRE VERTICAL:
• Usar luz adequada e observar as cicatrizes de todas as
direções
• Realizar marcação das cicatrizes
• Avaliar o volume total a ser injetado
• Avaliar estruturas de risco abaixo das cicatrizes
• Injetar muito superficialmente em glabela, frontal,
têmporas e nariz e profundamente nas demais áreas
• Preencher completamente as cicatrizes. Moldar possíveis
pápulas
• Reavaliar o paciente com 2 a 4 semanas para
complemento do tratamento
BIOESTIMULADORES
BIOESTIMULADORES
HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
RADIESSE
HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO:
(Radiesse Duo)
RADIESSE
HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO:
(Radiesse Duo)
• Composto por microesferas suspensas em gel de
carboximetilcelulose
• Induz proliferação de colágeno
• Restauração de volume em longo prazo por ativação
de fibroblastos (volumiza!)
RADIESSE
HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO:
(Radiesse Duo)
• 1,5mL de produto por seringa
• FACE: diluir para 1mL de SF + 0,5mL de lidocaína sem
vaso
• Total: 3mL
• CORPO: diluir para 4mL de SF + 0,5mL de lidocaína
sem vaso
• Total: 6mL
RADIESSE
HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO:
(Radiesse Duo)
• Misturar por 10 vezes com o transferidor
• Aplicar com cânula em plano justadérmico
• Realizar subcisão durante a aplicação
• Duração: 24 meses
• Poucos relatos de formação de nódolos
RADIESSE
RADIESSE
RADIESSE
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
• O PLLA é molécula sintética descoberta em 1954
pelo Centre National De La Recherche Scientifique
(CNRS), Lyon, França.
• É derivado do ácido láctico, naturalmente
produzido por contração muscular.
• O PLLA é produzido a partir da fermentação do
milho.
• É um polímero de cadeia pesada de 140kDa
• Classificado como preenchedor em bula e pelos
artigos científicos
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
• Aprovado na Europa como preenchedor em 1999, com o
nome comercial de New-Fill (Biotech Industry SA).
• Em 2004, foi aprovado pelo FDA para tratamento da
lipoatrofia associada ao HIV, com o nome de Sculptra
(Dermik Laboratories,Sanofi Aventis, USA).
• Em 2009, a indicação foi expandida para tratamentos com
finalidade estética em pacientes imunocompetentes.
• Até 2006, mais de 150.000 pacientes já haviam sido tratados
com o PLLA em mais de 30 países.
• O produto está disponível no Brasil há cerca de 17 anos e
internacionalmente há mais de 4 décadas.
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
• O PLLA é a forma cristalina do ácido poliláctico, polímero
sintético injetável da família dos ALFA-HIDROXIÁCIDOS
• É BIOCOMPATÍVEL e BIODEGRADÁVEL, com propriedade de
AUTO-ORGANIZAÇÃO e formação de MICELAS COLOIDAIS
em meio aquoso
• Utilizado há muitos anos em FIOS DE SUTURA absorvíveis e
em nanopartículas para controle de LIBERAÇÃO DE
FÁRMACOS
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
CONTEÚDO DO FRASCO (SCULPTRA)
Frasco estéril contendo pó liofilizado, composto de:
• MANITOL não pirogênico, que melhora a liofilização das
partículas
• CROSCARMELOSE, um agente emulsificante que mantém
a distribuição das partículas após a reconstituição
• Micropartículas de PLLA de 40 a 63 micrômetros de
diâmetro
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
SCULPTRA:
O tamanho das partículas é grande o bastante para evitar a
fagocitose pelos macrófagos ou a passagem através das
paredes capilares, porém pequeno o suficiente para
permitir sua aplicação por agulhas de calibre 26 G.
MINHA PRÁTICA: cânulas 22Gx50mm
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
Comportamento da molécula no organismo
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
MECANISMO DE AÇÃO:
• Efeitos clínicos por estímulo de RESPOSTA
INFLAMATÓRIA controlada desejada → lenta degradação
do material e deposição de colágeno no tecido.
• Resposta inflamatória local subclínica, com recrutamento
de monócitos, macrófagos e fibroblastos.
• Uma cápsula é formada em torno de cada microesfera
individualmente.
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
MECANISMO DE AÇÃO:
• O tamanho das partículas e seu estreito espaço de
distribuição permitem a distribuição do produto na área
de aplicação, seja em região de derme profunda, SC ou
supraperioesteal.
• Ocorre aumento de tecido moles, que melhora no
decorrer de semanas, conforme as partículas são
gradualmente rodeadas por tecido conectivo do
paciente.
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
MECANISMO DE AÇÃO:
• ↑ Atividade dos fibroblastos → ↑ colágeno → ↑
espessura dérmica
• Estudos demonstram resposta celular, envolvendo
MACRÓFAGOS, LINFÓCITOS e CÉLULAS GIGANTES após a
injeção de PLLA.
• Não há evidência de indução de FIBROSE tecidual
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
• A produção de COLÁGENO DO TIPO I começa cerca de 10
DIAS após a aplicação e continua durante período que varia
de 8 a 25 MESES, enquanto o produto é degradado e a
resposta inflamatória subclínica esmaece
• Estudos por biópsia em humanos demonstram que não se
desenvolve reação inflamatória moderada ou grave em
resposta ao PLLA
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
DILUIÇÃO PARA FACE:
• 5mL de A.D.
• Homogeneizar sem agitar vigorosamente
• + 3mL de A.D.
• Água morna – off label
• + 2mL de lidocaína sem vaso
• Total: 10ml de solução → aplicação imediata
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
ARMAZENAMENTO:
• Temperatura ambiente
ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO
APLICAÇÃO:
• Sempre aspirar antes de injetar, para minimizar o risco de
aplicação intravascular.
• Desprezar a espuma da seringa.
• Planos de aplicação: subdérmico, subcutâneo e supraperiostal
• Evitar regiões de coxins adiposos móveis (mediais)
• Agulhas ou cânulas?
• Massagear logo após e indicar massagens em casa.
FIOS DE PDO
FIOS DE PDO
• Fios lisos agulhados 29g x 40mm
• 5 fios na horizontal e 5 fios na vertical por
hemiface, em forma de trama.
• Duração: 6 a 8 meses para reabsorção do fio /
efeito bioestimulador mais duradouro.
POLIDIOXANONA
• Polímero sintético biodegradável e não alergênico
e não piogênico.
• Inerte e sem reação inflamatória importante, mas
sim subclínica.
• Provoca aumento da microcirculação da região
tratada → maior oxigenação → maior
neocolagênese
• Já utilizado em cirurgias vasculares há décadas –
suturas cardíacas.
• Provoca cicatrização e neogolagênese sem picos
POLIDIOXANONA
• Absorção por hidrólise: 120 a 180 dias (4 a 6 meses) →
não associar ao A.H.
• Preenchedor → fios: 30 a 60 dias
• Fios → preenchedor: 120 a 180 dias
• Maior efeito bioestimulador que o PLLA, a depender do
número de fios
• Aumento de colágeno por estímulo direto de
fibroblastos
• Capacidade tênsil mantida por longos períodos
• Eliminação: sistema urinário, digestivo e respiratório
TIPOS DE FIOS
FIOS SMOOTH (LISOS)
• A porção externa à agulha do fio é fixada ao metal
da agulha por peça de isopor ou silicone: “v-lift”
• Fio atraumático
• Agulhado ou canulado
4 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO:
Fibras colágenas soltas em abundância, além de eosinófilos e
linfócitos dentro do tecido de granulação recém formado.
4 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO:
Azul claro (setas): novas fibras ricas em colágeno ao redor dos fios.
Azul escuro (cabeças de setas): tecido fibroconectivo prévio.
4 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO:
Setas: colágeno recém-formado conectou-se ao tecido fibroconectivo
prévio.
4 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO - IHQ:
Azul (setas): fibroblastos. Vermelho (seta): miofribroblastos no tecido de
granulação.
4 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO:
Capilares com o dobro do tamanho do controle.
12 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO:
Fibras soltas de colágeno tornam-se densas perto do fio, além
de haver degeneração de adipócitos ao redor.
24 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO:
Enquanto o fio é reabsorvido, as fibras colágenas
densas são substituídas pelas finas. O efeito de pontes
fibrosas continuas sendo observado ao redor do fio.
48 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO:
Fina banda de fibras colágenas e degeneração de adipócitos
ainda evidentes próximo ao sítio de inserção do fio.
PUNCH ELEVATION
• Antissepsia
• Infiltração anestésica em SC
• Escolha do punch adequado ao diâmetro da cicatriz
• Inserção do punch até TCSC
• Elevação do tecido, sem desprendimento da gordura
• Curativo, cola cirúrgica ou sutura
ENXERTO POR PUNCH
ULTRASSOM MICROFOCADO
• Transdutores de 3,0 e 1,5mm
• 30 disparos por transdutor
• 3 sessões, com intervalos de 30 dias
• Avaliação com 90 e 180 dias após a última sessão
• Melhora em 94 a 100% dos casos
PLASMA RICO EM PLAQUETAS
• Concentrado rico em citocinas e fatores de
crescimento.
• Ocorre degranulação de alfa-grânulos das
plaquetas, que contêm fatores de crescimento
sintetizados e envelopados.
• Esses fatores de crescimento têm meia-vida curta,
por isso o preparo deve ser logo antes da
aplicação.
• No local da injeção ocorre acúmulo de
fibroblastos, que passam a sintetizar colágeno.
PLASMA RICO EM PLAQUETAS
Outras substâncias liberadas pelas PQTs ativadas:
• Fator de crescimento endotelial vascular
• Fator de crescimento endotelial
• Fator de crescimento derivado de plaquetas
• Fator de crescimento de fibroblastos
• Fator de crescimento e transformação beta
• Fator de crescimento semelhante à insulina
• Proteína inflamatória macrofágica 1 alfa
• Fator plaquetário 4
• IL-8
PLASMA RICO EM PLAQUETAS
TÉCNICA:
• Coleta de 10mL de sangue completo autólogo em
tubos contendo citrato trissódico como
anticoagulante.
• Centrifugação a 150 - 200g por 10 minutos.
• Células vermelhas no fundo, células brancas no meio
e plasma no topo.
• O plasma é pipetado e novamente centrifugado a
1500 – 2000g por 15 minutos → aglomerado de
plaquetas no fundo e plasma pobre em plaquetas
acima. Este último é usado para completar 2mL de
PRP.
PLASMA RICO EM PLAQUETAS
TÉCNICA:
• Ativação do PRP pela adição de Cloreto de Cálcio
10% (0,1mL para cada 0,9mL de PRP)
• Após manobras de antissepsia, aplicação do
plasma por mesoterapia, com agulha
intradérmica.
• 1mL por hemiface.
• Massagem delicada após o procedimento.
• Aplicação de atbc tópico pelos 3 dias
subsequentes.
Aumento do número de fibroblastos
dérmicos após PRP
Aumento do número de fibras de colágeno após PRP
2 meses após microagulhamento + PRP.
TRATAMENTO COMBINADO
SUBCISÃO + MICROAGULHAMENTO + ATA 15%
TRATAMENTO COMBINADO
MICROAGULHAMENTO + DRUG DELIVERY
TRATAMENTO COMBINADO
MICROAGULHAMENTO + DRUG DELIVERY
• Efeitos da máscara:
• Hidratação
• Estímulo de fibroblastos
• Melhora da cicatrização
• Ação antiinflamatória
TRATAMENTO COMBINADO
US MICROFOCADO + HIDROXIAPATITA
US:
• Transdutores de 3,0 e 1,5mm
• 75 disparos por lado
• Padrão entrecruzado
HIDROXIAPATITA:
• 1,5mL diluídos 1:1 em lidocaína 2% sem vaso
• Metade por hemiface
• Cânula 25g longa
• Técnica em leque
• Posterior massagem vigorosa
CICATRIZES
HIPERTRÓFICAS
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
CICATRIZ HIPERTRÓFICA CICATRIZ NORMAL
QUELOIDE
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
QUELOIDE
CICATRIZ HIPERTRÓFICA
Bandas colágenas espessas, mal
demarcas, arranjadas em ondas paralelas
à superfície cutânea. Miofibroblastos
dispersos entre o colágeno
Bandas colágenas praticamente
ausentes, entre o tecido conectivo
orientados de forma randômica à
superfície cutânea. Lesão homogênea e
sem miofibroblastos.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
Cicatrizes com celularidade, vascularização e tecido
conjuntivo aumentados em relação à pele normal.
Processo de cicatrização desequilibrado e patológico.
Proliferação local de fibroblastos e produção
excessiva de colágeno.
Favorecem áreas de tensão, apesar de que queloides
podem ocorrer até em lóbulo da orelha.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
CICATRIZES HIPERTRÓFICAS
• Elevadas e confinadas às margens da ferida.
• Podem regredir espontaneamente.
• Tendem a responder bem ao tratamento.
• Eritema proeminente.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
CICATRIZES HIPERTRÓFICAS
• TGFβ1, TGFβ2, IL-6 e IL-8: maior risco para
cicatrizes hipertróficas
• IL-10 e TGFβ3: reduzem a proliferação dos
fibroblastos
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
QUELOIDES
• Estendem-se para além das margens da ferida.
• Costumam ser mais elevados.
• Início tardio. Nem sempre precedido de lesão.
• Resolução espontânea é rara.
• Má resposta ao tratamento.
• Predominam em negros e hispânicos.
• Sobretudo entre os 10 e 30 anos, possivelmente pela
maior tensão e produção de colágeno da pele jovem.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
• Excisão
• Corticoides
intralesionais
• Gel de silicone
• Laser
• Radiação (Q)
• 5-fluorouracil
• Crioterapia
• Pressão
• Tacrolimus tópico (Q)
• Retinoides tópicos
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Excisão
• Incisão e sutura linear
• Realizar a incisão nas bordas internas do
queloide, deixando uma fina camada da lesão.
• Combinar com corticoides intralesionais durante
o procedimento, nas bordas deixadas.
• Acompanhar a evolução.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Corticoides intralesionais
• Triancinolona 20mg/mL pura ou diluída com
lidocaína sem vaso 1:1.
• Intervalos de 30 dias entre as sessões, até
resultado satisfatório.
• Riscos de infecção e efeitos adversos
decorrentes do próprio corticoide.
• Atenção especial para o risco de atrofia,
sobretudo perileional.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Corticoides intralesionais
• Reduzem a síntese de colágeno, alteram
componentes da MEC, como as GAGs e reduzem
mediadores inflamatórios.
• A recorrência varia de 9 a 50%.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Géis de silicone
• C-Kaderm gel: com vitamina E e óleo de rosa
mosqueta
• Silicot: puro
• Kelo-cote: puro
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Géis de silicone
• Tratamento útil e de fácil acesso.
• Podem ser usados como profilaxia.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Radiação
• Tratamento promissor, de popularidade
crescente como terapia adjuvante, após a
excisão cirúrgica.
• O seu mecanismo de ação não é bem
compreendido.
• Parece agir prevenindo a repopulação de
fibroblastos ou modulação de resposta imune
humoral ou celular ou ainda inibindo a
angiogênese.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Radiação
• Experimentos in vitro mostraram que a RXT
interrompe o ciclo celular dos fibroblastos,
induzindo a sua senescência.
• Genes associados à senescência, como p21, p16
e p27 sofrem up-regulation.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Radiação
• RXT externa requer doses maiores pela distância
do alvo e a pele sã fica mais exposta à radiação.
• Braquiterapia (RXT interna) necessita da
introdução de um cateter na lesão, para o qual a
fonte de radiação é direcionada. É feita em
ambiente hospitalar. A dose administrada pode
ser baixa ou alta.
• A menor taxa de recorrência ocorre com a
braquiterapia em alta dose (10,5%).
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Radiação
• Intervalos <7h entre a excisão e a RXT também
estão associados a uma menor taxa de
recorrência.
• A menor taxa de recorrência ocorre com a
braquiterapia em alta dose (10,5%).
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
5-Fluorouracil tópico
• Pirimidina fluorada com ação antimetabólica.
• Inibe a timidilato sintase, inibindo a síntese e
função do RNA.
• Útil para queloides e cicatrizes hipertróficas.
• Inibe proliferação de fibroblastos e expressão de
COL-1 induzida por TGF-b.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
5-Fluorouracil tópico
• Aplicação intralesional como terapia isolada ou
adjuvante.
• Ex.: 50mg/mL com intervalos semanais por 12
semanas.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Crioterapia
• Útil para queloides e cicatrizes hipertróficas.
• Age por injúria celular, causando necrose
tecidual.
• A injúria celular direta decorre da desidratação
celular. O dano às proteínas celulares leva à
disfunção da membrana.
• Formação de cristais intracelulares leva ao dano
de organelas e membrana plasmática.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Crioterapia
• O nitrogênio pode ser aplicado na forma de
spray, por contato ou intralesional.
• Terapia por spray ou contato requer múltiplas
sessões mensais, mas leva à remissão em 68 a
81% dos casos, com apenas 2% de recorrência.
• A maior sensibilidade dos melanócito às baixas
temperaturas leva ao risco importante de
hipocromia.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Crioterapia
• Os principais efeitos adversos incluem: formação
de bolhas, dor local e D.P.I.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Crioterapia
• Uso do nitrogênio líquido com objetivo de
provocar uma resposta tecidual inflamatória
e/ou destrutiva.
• Nitrogênio: gás de maior concentração no ar,
baixo custo, não tóxico, não inflamável, ponto de
ebulição de −195,8 °C.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Crioterapia - técnicas
1. SPRAY (ATOMIZAÇÃO):
• Forma contínua: congelamento lateral maior e
menos profundo: lesões benignas superficiais.
• Forma intermitente: congelamento lateral é
menor e é mais profundo: lesões pré-malignas,
malignas ou lesões profundas.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Crioterapia - técnicas
2. CONTATO DIRETO
• Mergulhar haste com algodão em recipiente
com NL e aplicá-lo por alguns segundos na lesão:
lesões benignas superficiais.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Crioterapia - técnicas
3. CONTATO SÓLIDO (SONDA)
• Aplicação de uma ponteira sólida previamente
congelada sobre a lesão. Leva a um
congelamento profundo: tumores benignos e
malignos e hemangiomas.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Crioterapia - técnicas
4. INTRALESIONAL
• Congelamento mais intenso na profundidade e
menor na superfície.
• Principal técnica de crioterapia para tratamento
de queloides e cicatrizes hipertróficas.
• Após anestesia, o N deve ser aplicado até que
haja congelamento completo da lesão e até uma
margem de 5 a 10mm da pele sã.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Crioterapia
Ordem decrescente de sensibilidade ao frio:
1. Melanócitos – mais sensíveis
2. Células basais
3. Queratinócitos
4. Bactérias
5. Tecido conjuntivo: fibroblastos
6. Bainha neural
7. Endotélio vascular
8. Vírus – mais resistentes
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Pressão
• Curativos adesivos e bandagens.
• 60% de melhora em 75 a 100% dos casos.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Tacrolimus tópico
• Medicação imunossupressora.
• Estudos in vitro demonstram que leva ao down-
regulation de receptores de TGF-b, levando à
redução da proliferação de fibroblastos, da sua
migração e produção de colágeno.
• O oncogene GLI-1 está superexpresso nos
fibroblastos dos queloides e é quelado pelo
tacrolimus.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
TRATAMENTO
Retinoides tópicos
• Derivados da vitamina A
• Reduzem proliferação de fibroblastos
• Interferem na síntese de DNA in vitro
• Inibem o efeito de indução de TGF-b1 sobre a
expressão gênica do colágeno em fibroblastos
humanos.
CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
PRÉ-TRATAMENTO:
Abundante vasculatura (cabeça
de seta) na derme superficial,
com infiltrado inflamatório
inespecífico e fibras colágenas
largas na derme profunda
(setas).
QUELOIDE – LASER DE CO2
PRÉ-TRATAMENTO:
Colágeno hialinizado queloidiano – fibras colágenas largas, grandes,
vítreas e profundamente acidófilas (eosinofílicas / róseas)
Fibroblastos entre as fibras colágenas.
1 MÊS APÓS APLICAÇÃO DO
LASER:
Derme superior com vasos
sanguíneos proliferados e
infiltrado inflamatório
perivascular, separados por
fibras colágenas paralelas à
pele.
1 MÊS APÓS APLICAÇÃO DO LASER:
Derme profunda com fibras colágenas
curtas, irregulares e claramente coradas,
amplamente separadas por infiltrado
inflamatório e vasos sanguíneos.
3 MESES APÓS APLICAÇÃO DO LASER:
Toda a derme com fibras colágenas densas e organizadas randomicamente
e pequenos vasos sanguíneos.
ANALGESIA
CICATRIZAÇÃO
CICATRIZAÇÃO
A cicatrização de feridas é um processo biológico
dinâmico e complexo, que consiste em três fases
consecutivas: inflamação, formação de tecido e
remodelagem do tecido
CICATRIZAÇÃO
Primeiras 48h
2 dias a 2 semanas
Após 2 semanas
CICATRIZAÇÃO
FASE INFLAMATÓRIA:
Reparo inicial, com ativação local da imunidade
inata e quimioatração → fluxo inicial de leucócitos
polimorfonucleares (PMNs; neutrófilos).
Em seguida, ocorre invasão de monócitos
sanguíneos, que se diferenciam em macrófagos
teciduais.
CICATRIZAÇÃO
FASE INFLAMATÓRIA:
Funções do infiltrado inflamatório:
• Combater microrganismos invasores
• Liberar citocinas e fatores de crescimento, que
iniciam a segunda fase da cicatrização:
IL1, IL6, VEGF, TNF, TGF-beta...
CICATRIZAÇÃO
FASE PROLIFERATIVA:
Formação de tecido de granulação:
• Macrófagos, fibroblastos e células endoteliais
precursoras de vasos.
• Matriz extracelular provisória: fibrina,
fibronectina, vitronectina, colágeno III e
tenascina – facilitam adesão, migração e
proliferação celular.
• Na borda da ferida, interações epidérmico-
mesenquimais estimulam a proliferação e a
migração de queratinócitos → reepitelização.
CICATRIZAÇÃO
FASE PROLIFERATIVA:
A proliferação e neovascularização celular cessam
quando a epitelização está completa → início da
formação de tecido cicatricial, na fase de
remodelação (maturação).
CICATRIZAÇÃO
FASE DE REMODELAÇÃO:
• Dura vários meses.
• Equilíbrio entre síntese de matriz cicatricial e sua
degeneração pelas proteases.
• Desequilíbrio nesse processo levará à formação de
cicatrizes atróficas, hipertróficas ou queloides.
• Ocorre regressão de estruturas vasculares,
transformação de fibroblastos em miofibroblastos,
substituição da matriz E.C. provisória em matriz de
colágeno permanente e término da resposta
inflamatória.
CICATRIZAÇÃO
QUERATINÓCITOS:
• Horas depois de um ferimento, os queratinócitos na
borda da ferida são ativados e passam por alterações
fenotípicas e funcionais marcantes, uma mudança
fundamental e necessária para a reepitelialização do
leito da ferida.
• Para ocorrer a migração, há destacamento de
hemidesmossomos e substituição dos R de colágeno
por novas integrinas, que permitem a adesão dessas
células à matriz provisória.
• A proliferação dos queratinócitos também é
dependente da produção de queratinas específicas:
CK6 e CK16.
CICATRIZAÇÃO
QUERATINÓCITOS:
• Queratinócitos ativados produzem fator de
crescimento de queratinócitos (KGF) e de
hepatócito (HGF) → ação autócrina.
• Células-tronco epidérmicas interfoliculares
participam da reepitelização, bem como células-
tronco foliculares no bulbo da bainha radicular
externa. Isso pode explicar como a profundidade
da ferida interfere na cicatrização.
CICATRIZAÇÃO
CÉLULAS ENDOTELIAIS:
• A angiogênese é componente vital da
cicatrização normal de feridas.
• Os vasos sanguíneos formados ajudam a
reverter o meio acidófilo e hipóxico local.
• Ocorre tanto angiogênese (a partir de vasos
existentes) quanto vasculogênese (a partir de
células progenitoras da M.O.)
• A angiogênese é induzida em parte pela ativação
do sistema inume inato.
• Leucócitos → IL6, IL8 e TNF-alfa → agiogênese
CICATRIZAÇÃO
FIBROBLASTOS:
• Os fibroblastos criam ligações cruzadas com
proteínas MEC fibrilares como o colágeno e a
elastina, estabelecendo a forma da pele e
garantindo que ela retenha essa forma como
resposta à tensão mecânica.
• Eles garantem uma tensão adequada à ferida,
adquirindo características semelhantes às células
musculares lisas, com fibras contráteis e expressão
de actina de músculo liso (fibroblastos →
miofibroblastos).
• Essa transformação depende principalmente de
TGF-beta1 e da tensão mecânica da ferida.
CICATRIZAÇÃO
CICATRIZAÇÃO
SEGUNDA INTENÇÃO
CICATRIZAÇÃO
REEPITELIZAÇÃO
CICATRIZAÇÃO
ANGIOGÊNESE
B. Em verde, CD31+, demonstrando invasão endotelial da ferida.
CICATRIZAÇÃO
ANGIOGÊNESE
CICATRIZAÇÃO
ISOTRETINOINA x CICATRIZAÇÃO PÓS PROCEDIMENTOS:
• Dermoabrasão focal e superficial: permitida
• Dermoabrasão: 6 meses
• Lasers e dispositivos de energia: permitidos, exceto os
ablativos não fracionados (6 meses)
• Peelings químicos superficiais: permitidos
• Peelings médios ou profundos: sem dados suficientes
• Cirurgias:
• Suspender antes de cirurgia de LASIK (oftalmológica)
• Demais cirurgias: sem dados suficientes

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Correção de cicatrizes de acne e peelings químicos

  • 1. CORREÇÃO DE CICATRIZES DE ACNE E PEELINGS QUÍMICOS GOIÂNIA Janeiro de 2023 DERMATOLOGISTA CRM 22508-DF - RQE 21214
  • 3. ACNE - MECANISMOS • Cada um dos mecanismos ocorre individualmente em cada estrutura pilossebácea • Pilares fisiopatológicos • Hiperqueratinização folicular • Inflamação • Hipertrofia da glândula sebácea • Proliferação do C. acnes
  • 4. UNIDADE PILOSSEBÁCEA SEGMENTOS • Superior: • Ístimo • Infundíbulo • Inferior • Bulbo • Matriz
  • 5.
  • 6.
  • 7. ACNE - MECANISMOS HIPERQUERATINIZAÇÃO FOLICULAR • Parece haver correlação entre a quantidade de microcomedões e a gravidade da acne • A formação dos comedões decorre da proliferação aumentada e descamação reduzida dos queratinócitos ductais, por maior coesão entre eles pelos desmossomos • Os componentes dos desmossomos não diferem nos indivíduos com acne dos controles
  • 8. ACNE - MECANISMOS HIPERQUERATINIZAÇÃO FOLICULAR • Esse fenômeno já foi comprovado por IHQ, mas não se sabe seu mecanismo exato
  • 9. ACNE - MECANISMOS HIPERSECREÇÃO SEBÁCEA • Gls sebáceas são ativadas por ação andrógena, de origem ovariana, testicular ou adrenal • Seborreia e secreção sebácea elevada podem relacionar-se à gravidade da acne, mas nem todos com seborreia têm acne
  • 10. ACNE - MECANISMOS HIPERSECREÇÃO SEBÁCEA – VIAS HORMONAIS: • Aumento da produção de andrógenos por testículos, ovários ou adrenais • ↓ da SHBG (fígado) → ↑ andrógenos livre • ↑ atividade da 5-alfa-redutase → ↑ DHT → ↑ resposta da gld sebácea • ↑ capacidade do R intracelular do sebócito de se ligar ao andrógeno • ↑ da produção local de DHT a partir de S-DHEA
  • 11. ACNE - MECANISMOS COLONIZAÇÃO BACTERIANA • C. acnes aumenta na adolescência, relacionado à seborreia • Não há relação com a gravidade da acne
  • 12. ACNE - MECANISMOS INFLAMAÇÃO • TLR • NF-KB • IL-12 e IL-8 • RHS tipo IV • Resposta humoral contra C. ances proporcional à gravidade da doença
  • 13. ACNE - TRATAMENTO 1. TÓPICO 2. ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS 3. ISOTRETINOINA
  • 14. ACNE - TRATAMENTO 1. TÓPICO Ácidos 2x ao dia Ácido retinóico 0,025 a 0,1% Peróxido de benzoila 5 a 10% Ácido azelaico 20% Adapaleno 0,3%
  • 15. ACNE - TRATAMENTO 1. TÓPICO ASSOCIADO Ácidos 1x à noite Ácido retinóico + clindamicina Peróxido de benzoila + adapaleno Adapaleno + clindamicina
  • 16. ACNE - TRATAMENTO 2. ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS • Tetralysal 300mg 1x ao dia • 6 a 12 semanas
  • 17. ACNE - TRATAMENTO 3. ISOTRETINOINA • 20 a 60mg/dia (0,5 a 1mg/Kg/dia) • Dose acumulada: 120 a 150mg/kg ou 30 dias após clareamento total das lesões • Acompanhamento clínico e laboratorial mensal
  • 18. ACNE - TRATAMENTO 3. ISOTRETINOINA MONITORAMENTO LABORATORIAL – COMO EU FAÇO: Acompanhamento mensal: • Hemograma • Creatinina • Ureia • TGO • TGP • Gama GT • Fosfatase alcalina • Bilirrubinas • Glicemia de jejum • Lipidograma • Beta-HCG pra sexo feminino
  • 19. ACNE - TRATAMENTO 3. ISOTRETINOINA • Indicação: • Acne nódulo cística • Má resposta ao tratamento prévio com antibióticos sistêmicos • Tendência a cicatrização patológica • Impacto psicológico e social da doença • Idade: preferencialmente após os 12 anos
  • 20. ACNE - TRATAMENTO 3. ISOTRETINOINA • Contraindicações: • Gestação ou risco de engravidar: o medicamento continua sendo teratogênico por 4 SEMANAS após o fim do seu uso. • Amamentação • Doenças hepáticas e da vesícula biliar • Dislipidemia • Distúrbios psiquiátricos • Doenças oftalmológicas • Alergia
  • 21. ACNE - TRATAMENTO 3. ISOTRETINOINA MANEJO DOS EFEITOS COLATERIAS • Pele: Umiditá loção • Olhos: Lacrima Plus • Nariz: Rinosoro Jet • Lábios: • Manteiga de cacau • Cicaplast lábios • Pro Lip • Dermon creme • Epidrat lábios
  • 22. ACNE - TRATAMENTO DEMAIS OPÇÕES • Espironolactona 25 a 100mg/dia • Anticoncepcionais orais
  • 23. ACNE - TRATAMENTO TRATAMENTO AUXILIAR • Sabonetes líquidos, géis ou cleansers 2x ao dia • Esfoliação 1x por semana • Máscaras 2x por semana (ácido glicólico) • Protetor solar toque seco • Limpeza de pele a cada 30 a 60 dias • Peelings químicos a cada 30 dias
  • 24. TOXINA BOTULÍNICA PARA ACNE • 100UI/4mL SF • Plano intradérmico • Aplicação homogênea por toda a face • 0,25UI/cm2
  • 25. TOXINA BOTULÍNICA PARA ACNE RESULTADOS: • Melhora do brilho, produção de sebo, redução dos poros e melhora das cicatrizes de acne. • Pigmentação reduziu em 9%. • Após 2 semanas, os pacientes passaram a considerar sua pele de oleosa para normal.
  • 27. CICATRIZES DE ACNE • Nem todo paciente com acne desenvolve cicatrizes • Quanto mais grave, maior o risco • Não se sabe o que predispões às cicatrizes • Pode haver relação com: • Resposta inflamatória não específica duradoura • Resposta imune inefetiva ao dano tecidual • Cicatrização anormal
  • 32.
  • 33. CICATRIZES DE ACNE - TIPOS ICEPICKS • Superficiais (<2mm) • Em formato de V • Bem demarcadas • Com extensão para derme e subcutâneo
  • 34. CICATRIZES DE ACNE - TIPOS ROLLING • > 4 a 5mm de largura • Muito superficial • Limitada à epiderme • Base alargada • Mal demarcada • Aparência ondulada • Formato em M
  • 35. CICATRIZES DE ACNE ROLLING: • Adesão da derme ao subcutâneo • Ancoragem fibrosa anormal → aparência ondulada • Preferência por subcisão, microagulhamento, fios e preenchimento
  • 36. CICATRIZES DE ACNE - TIPOS BOXCARS • Formato arredondado a oval • Base plana, com laterais na vertical • Em formato de U • Nem sempre os 3 tipos podem ser distinguidos
  • 37. CICATRIZES DE ACNE HIPERCROMIA PÓS INFLAMATÓRIA • Peeling de Ácido Glicólico a 20% • Renovação das células basais da epiderme • Remodelamento cutâneo • Aumento do turnover de queratinócitos • Aumento da proliferação de fibroblastos dérmicos
  • 38. CICATRIZES DE ACNE HIPERTRÓFICAS • Hipertrófica • Queloidiana
  • 40. CICATRIZES DE ACNE PRINCIPAIS TRATAMENTOS • Laser • Dermoabrasão • Peelings químicos • CROSS: reconstrução química de cicatrizes de pele • Microagulhamento • Radiofrequência • Preenchimento • Excisão por punch • Subcisão • PRP • Radiofrequência microagulhada • Fios
  • 41. CICATRIZES DE ACNE SUBCISÃO • Inserir a agulha abaixo da pele e realizar movimentos de leque. • Esse procedimento rompe as fibras que rebaixam as cicatrizes atróficas. • O coágulo formado entre as camadas de subcisão promovem nova formação tecidual, que eleva a cicatriz deprimida
  • 42.
  • 43. CICATRIZES DE ACNE SUBCISÃO • Descontinuar medicação como AAS • Marcar as cicatrizes em rolling • Antissepsia • Infiltrar lido com vaso a 1cm da superfície da pele: hemostasia e hidro-dissecção • Nokor 18G em subderme • Progredir paralelamente à derme • Movimentar rapidamente como na lipoaspiração? • Repetir em padrão de leque • Curativos compressivos por 24h
  • 44. CICATRIZES DE ACNE SUBCISÃO • Cicatrizes em rolling mais amplas, visíveis e profundas respondem melhor • Boxcar responde pobremente • Icepick não costuma responder, pois não há fibrose que a puxe para baixo • Observe-se que o trauma dérmico leva a formação de coágulo e neocolagênese, que leva ao subsequente preenchimento da cicatriz
  • 45. CICATRIZES DE ACNE SUBCISÃO • Associação com ATA 50% melhora os resultados. • Associação com PRP também melhora a aparência das cicatrizes, além de reduzir a taxa de complicações. • Anestesia tumescente pode ser útil, por hidrodissecção. • Cânulas podem seu usadas no lugar de agulhas.
  • 46. CICATRIZES DE ACNE SUBCISÃO – RISCOS: • Formação de hematoma (desejável?), equimoses, eritema e hiperpigmentação. • Dano a estruturas nervosas – não aprofundar. • Cicatrizes hipertróficas por procedimento muito superficial. • Executar o procedimento exatamente na junção dermo- subcutânea. Atenção à sensação e som do rompimento das fibroses.
  • 48.
  • 49.
  • 50. CICATRIZES DE ACNE SUBCISÃO COM SUCÇÃO • Sucção iniciada no 3º dia após a subcisão e continuada pelo menos em dias alternados por 2 semanas. • Sucção realizada com aparelho de microdermoabrasão por uma enfermeira treinada, sobre as lesões subcisadas.
  • 51. CICATRIZES DE ACNE SUBCISÃO COM SUCÇÃO • A sucção aumenta a eficácia da subcisão. • Não há complicações importantes. • Trata-se de um tratamento novo e eficiente.
  • 52. CICATRIZES DE ACNE MICROAGULHAMENTO - IPCA • Centenas de micro perfurações da epiderme à derme papilar • O dano dérmico induz o processo natural de cicatrização • Não ablativo, logo pode ser realizado em qualquer fototipo
  • 53. CICATRIZES DE ACNE MICROAGULHAMENTO - IPCA • A permeabilidade cutânea permanece aumentada por cerca de 48h. Oclusão aumenta esse tempo. • A penetração das agulhas é de 50 a 70 do seu comprimento → agulhas → 1,5mm são indicadas para remodelação dérmica. • Há indução de colágeno III, que é substituído por colágeno I, que permanece na pele por 5 a 7 anos. • Ocorre espessamento dérmico.
  • 54. CICATRIZES DE ACNE MICROAGULHAMENTO - IPCA • Espessamento epidérmico
  • 55. CICATRIZES DE ACNE MICROAGULHAMENTO - IPCA • Aumento do colágeno
  • 56.
  • 59. CICATRIZES DE ACNE MICROAGULHAMENTO - ASSOCIAÇÕES ISOLADO x COM PRP x COM ATA 15% • Em todos os casos: • Fibras colágenas mais organizadas na derme papilas, tornando-se paralelas à epiderme, com aparência mais compacta. • Redução marcada das fibras elásticas anormais, que foram deslocadas para a derme reticular pela formação de colágeno. • As melhoras histológicas foram mais fortemente notadas com PRP do que com ATA 15%.
  • 60. CICATRIZES DE ACNE MICROAGULHAMENTO - IPCA HIPERPIGMENTAÇÃO Até o momento não há relato de desenvolvimento ou piora de hiperpigmentação, sendo este um dos tratamentos mais seguros para fototipos mais elevados. Inclusive, é eficaz para o tratamento da hiperpigmentação.
  • 61. CICATRIZES DE ACNE MICROAGULHAMENTO - IPCA CONTRAINDICAÇÕES: • Isotretinoína • DM não controlada • Infecção ativa local • Gestação • Distúrbios hemorrágicos e uso de anticoagulantes • Corticoterapia • Histórico de herpes no local • Alergia aos anestésicos tópicos
  • 62. CICATRIZES DE ACNE TRETINOÍNA • Ácido retinóico 0,05% por 4 meses melhorou a aparência de cicatrizes em icepick • Aplicação 2x por semana por 15 minutos → melhora por 1 ano
  • 63. CICATRIZES DE ACNE DERMOABRASÃO • Tem caído em desuso • Pode requerer anestesia geral
  • 64. CICATRIZES DE ACNE CROSS - Chemical Reconstruction of Skin Scars • Para cicatrizes em Icepick • ATA 65 a 100% • Alta eficácia com mínimos efeitos adversos • ATA 70% também é útil para demais tipos • Preparo com hidroquinona e tretinoína • Causa precipitação de proteínas e necrose coagulativa da epiderme e necrose do colágeno em derme papilar e derme reticular superficial • Ocorre reepitelização a partir das estruturas anexiais • Remodelação do colágeno dérmico persiste por meses
  • 65. CICATRIZES DE ACNE CROSS - Chemical Reconstruction of Skin Scars • Aplicar com pressão através de palitos • Não é necessário anestesia • Realizar antissepsia adequada • Aguardar o frosting após aplicação única • Aplicar creme antibiótico até a formação de crosta • Permitido o uso de maquiagem após o procedimento • Repetir a cada 1 a 3 meses
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70. Piora do QC por remoção mecânica das crostas por parte da paciente.
  • 71. CICATRIZES DE ACNE Aumento do colágeno dérmico 1 ano após aplicação do método CROSS com ATA 95% (Tricrômico de Masson)
  • 72. CICATRIZES DE ACNE Aumento da fragmentação das fibras elásticas dérmicas 1 ano após aplicação do método CROSS com ATA 95% (Verhoerff Von-Gieson)
  • 74. LASERS Light Amplification of Stimulated Emission of Radiation Amplificação da luz por emissão estimulada de radiação Utilizam a energia ELETROMAGNÉTICA.
  • 75. LASERS Primeiro conceito de lasers: 1917, por Einstein, na teoria quântica da radiação. Primeiro laser: RUBI, em 1960, por Maimam. Interação do laser com a pele, com segurança e eficácia: 1980, por meio da teoria de fototermólise seletiva, por Anderson e Parrish. Lasers fracionados: 2004 – zonas microscópicas de coagulação dermoepidérmicas.
  • 76. LASERS Quando o laser atinge a pele, a luz pode ser absorvida, refletida, dispersada ou transmitida. Os efeitos desejados são obtidos quando há absrção da luz. Os efeitos podem ser: Fototérmicos Fotomecânicos / fotoacústicos Fotoquímicos De fotobioestimulação
  • 77. LASERS EFEITOS: Fototérmicos: destruição do alvo por calor. Fotomecânicos / fotoacústicos: explosão do tecido. Fotoquímicos: quebra de ligações químicas e ativação de reação química (TFD) De fotobioestimulação: modulação da atividade celular: ação anti-inflamatória, anestésica e de regeneração celular.
  • 78. LASERS EFEITOS: Fototérmicos: destruição do alvo por calor. Fotomecânicos / fotoacústicos: explosão do tecido. LASERS QS. Fotoquímicos: quebra de ligações químicas e ativação de reação química (TFD) De fotobioestimulação: modulação da atividade celular: ação anti-inflamatória, anestésica e de regeneração celular.
  • 81. LASERS INTERAÇÃO COM OS TECIDOS REFLEXÃO: ocorre quando a luz muda sua direção de propagação. TRANSMISSÃO: a luz pode sofrer transmissão através do tecido, com mínima absorção, se esse não for o seu alvo. DISPERSÃO: é a responsável pelo dano térmico ao redor do alvo, isto é, um grau de calor gerado pela luz no alvo se dissipa para os tecidos adjacentes. .
  • 82. LASERS INTERAÇÃO COM OS TECIDOS ABSORÇÃO: é o processo que ocorre quando a luz é transferida para o alvo, gerando excitação do mesmo e modificações em sua estrutura molecular.
  • 83. LASERS INTERAÇÃO COM OS TECIDOS REFLEXÃO: A LUZ VOLTA. TRANSMISSÃO: A LUZ PASSA ATRAVÉS DO TECIDO. DISPERSÃO: A ENERGIA LUMINOSA SE PERDE PARA OS TECIDOS VIZINHOS, CAUSANDO LESÕES INDESEJADAS. ABSORÇÃO: EFEITO DESEJADO DO LASER.
  • 84. LASERS CROMÓFORO ALVO: Cada laser terá como alvo substâncias cujo comprimento de onda coincidem mais com o seu e poupará substâncias que diferem muito do seu comprimento de onda. Ex: o laser de corante pulsado (PDL – 585 a 600nm) consegue tratar lesões vasculares (vermelhas), sem estimular a água da derme, por isso não há estímulo de colágeno.
  • 85. LASERS FOTOTERMÓLISE SELETIVA: A substância sofrerá os efeitos do laser de forma seletiva, se seu comprimento de onda for idêntico ao dessa substância. Ex: os picos de comprimento de onda da luz vermelha coincidem com o comprimento de onda do laser de corante pulsado (PDL). Por isso ele é o mais específico para lesões vasculares.
  • 87. LASERS TEMPO DE RALAXAMENTO TÉRMICO: Tempo necessário para que o tecido perca 50% do calor gerado pelo laser, sem irradiá-lo para outras estruturas. “Tempo para resfriamento”. Se o T.R.T. for maior que o pulso “off”, ou seja, se o tecido necessitar de mais tempo para se resfriar do que o intervalo entre um pulso de laser e outro → dano tecidual adjacente.
  • 91. LASERS LASER COMPRIMENTO DE ONDA (nm) ND-YAG 1064 ND-YAG KTP 532 PULSED DYE 585, 590, 595 e 600 RUBI 694 DIIODO 800 ALEXANDRITA 755 ER-GLASS 1550 TULIUM 1927 ER-YAG 2940 CO2 10600
  • 92. LASERS Funcionam por meio do aquecimento preciso do tecido quando a energia óptica é absorvida dentro da pele. O calor é criado exatamente onde a luz é absorvida por moléculas chamadas cromóforos. Principais cromóforos: melanina, hemoglobina e água
  • 93. LASERS Todos os laser têm 4 componentes essenciais: (1) um meio gasoso, líquido ou sólido, estimulado para gerar luz; (2) uma fonte de energia pulsada para estimular o meio; (3) espelhos nas extremidades do laser, formando uma cavidade óptica que favoreça o processo de amplificação; e (4) um sistema de emissão.
  • 97. CICATRIZES DE ACNE MELHORES LASERS PARA TRATAMENTO DE CICATRIZES DE ACNE: LASERS ABLATIVOS LASER COMPRIMENTO DE ONDA ER-YAG 2940nm CO2 10600nm
  • 98. CICATRIZES DE ACNE LASERS ABLATIVOS • CO2 (10600nm) CICATRIZ DE ACNE PRÉ TRATAMENTO CICATRIZ DE ACNE 12 MESES APÓS O TRATAMENTO
  • 99. CICATRIZES DE ACNE LASERS ABLATIVOS • CO2 (10600nm) CICATRIZ PRÉ TRATAMENTO CICATRIZ APÓS 3 TRATAMENTOS COM CO2
  • 100. CICATRIZES DE ACNE LASERS ABLATIVOS • CO2 (10600nm) CICATRIZ QUELOIDIANA PRÉ TRATAMENTO
  • 101. CICATRIZES DE ACNE LASERS ABLATIVOS • CO2 (10600nm) CICATRIZ QUELOIDIANA 3 MESES PÓS TRATAMENTO
  • 102. CICATRIZES DE ACNE LASERS ABLATIVOS • CO2 (10600nm)
  • 103. CICATRIZES DE ACNE LASERS ABLATIVOS • CO2 (10600nm)
  • 104. CICATRIZES DE ACNE LASERS ABLATIVOS • CO2 (10600nm) – REORGANIZAÇÃO DO COLÁGENO:
  • 105. CICATRIZES DE ACNE LASERS ABLATIVOS • CO2 (10600nm) e Erbium –YAG (2940nm)
  • 108. LASER ND-YAG 4 semanas após a aplicação
  • 109. LASERS DE PICOSSEGUNDO Causam lesões na epiderme e na derme, que são conhecidas como LIOB: laser-induced optical breakdown (dano óptico induzido por laser) e cavitação dérmica induzida por laser.
  • 110. LASERS DE PICOSSEGUNDO LIOB intraepidérmico e intradérmico
  • 111. LASERS DE PICOSSEGUNDO Cavitação dérmica induzida por laser
  • 114. RADIOFREQUÊNCIA MICROAGULHADA Exemplos: Endymed Intensif e Morpheus8 Micro injúrias térmicas dérmicas sobre pele afetada e sã Aumento do nível de pró-colágeno I e III e elastina Melhores resultados com cicatrizes icepicks e boxcars Downtime reduzido Baixo risco de discromia pós inflamatória
  • 118. MORPHEUS8 • Radiofrequência bipolar microagulhada • 24 agulhas banhadas a ouro, isoladas por silicone • 1 a 4mm de profundidade • 5 a 60J de energia de RF
  • 119. MORPHEUS8 BODY • Radiofrequência bipolar microagulhada • 40 agulhas banhadas a ouro isoladas por silicone • 2 a 7mm de profundidade • 5 a 30J de energia de RF • Disparo triplo de RF
  • 121. MORPHEUS8 INDICAÇÕES • Tratamento de flacidez / estímulo colagênico • Cicatrizes: acne, incisões e outros • Rítides • Estrias brancas • Celulite • Hipercromia pós inflamatória
  • 122. MORPHEUS8 INDICAÇÕES • Hiperidrose (5 passadas) • Alopecias* • Melasma? • Acne ativa?
  • 123. MORPHEUS8 INDICAÇÕES • Hiperidrose (5 passadas) • Alopecias • Melasma? • Acne ativa?
  • 124. MORPHEUS8 • A dor, embora intensa, costuma ser limitada à duração do procedimento • Estudos comprovam eficácia sobre acne ativa • Uso em fototipos altos: a RF não aumenta o risco de hipercromia em relação ao microagulhamento isolado
  • 125. Ocorre redução na excreção de sebo (dano à glândula sebácea?) Há redução de NF-KB e IL-8 Há aumento de colágeno I Resposta dependente do ciclo do colágeno, 3 meses após as sessões Ocorre efeito dramático sobre a discromia pós inflamatória Há redução dos poros abertos MORPHEUS8
  • 126. A produção de perfurações mais próximas induz regeneração e realinhamento do colágeno irregular e espesso, resultando em melhora das cicatrizes e textura da pele. Mesmo agulhas isoladas podem causar dano térmico à epiderme, provavelmente devido à menor impedância dela em relação aos tecidos mais profundos. Ocorre degradação do preenchimento com ácido hialurônico previamente injetado pelo efeito térmico. MORPHEUS8
  • 127. • Uso em consultório médico: anestesia tópica adequada, bloqueio ou infiltração, sem sedação • Boa tolarabiliade • Downtime muito curto: MORPHEUS8 24h pós Morpheus8:
  • 129.
  • 130.
  • 131.
  • 136. D4: necrose epidérmica parcial, coagulação subepidérmica focal em derme papilar e derme reticular superior. Infiltrado linfocítico leve. D7: epiderme regenerada e leve infiltrado linfocítico dérmico.
  • 137. D0: necrose epidérmica, crosta e necrose coagulativa subepidérmica em derme papilar e derme reticular superior. Pele normal ao redor. D14: cicatrização e reepitelização completas.
  • 138. Coagulação desde a derme até a epiderme
  • 139. ANESTÉSICO – DOSE MÁXIMA: • Lido sem vaso: 4,5mg/kg • Lido com vaso: 7,5mg/kg • Tumescente de Klein: 55mg/mg MORPHEUS8
  • 140. ANESTESIA TUMESCENTE DE KLEIN: • 1mL de epinefrina (1:1000) • 10mL de bicarbonato • 50mL de lido 2% • 1000mL de SF MORPHEUS8
  • 141. TRATAMENTO DE FLACIDEZ E ESTÍMULO DE COLÁGENO: • Melhora da flacidez cutânea correspondente a 37% de um lifting facial, com riscos muito menores • 80 a 90% de satisfação quanto ao brilho, firmeza e suavidade da pele • 93% de melhora de celulite em 6 meses MORPHEUS8 Weiner SF. Radiofrequency Microneedling: Overview of Technology, Advantages, Differences in Devices, Studies, and Indications. Facial Plast Surg Clin North Am. 2019 Aug;27(3):291-303. doi: 10.1016/j.fsc.2019.03.002. Epub 2019 May 22. PMID: 31280844.
  • 142. TRATAMENTO DE FLACIDEZ E ESTÍMULO DE COLÁGENO: • Microagulhamento robótico com RF levou a um depósito de colágeno evidente ao histopatológico em 84 dias, com um colágeno mais denso do que o induzido por RF bipolar externa. • Estudos demonstram aumento de densidade cutânea, sobretudo de derme e espessura de derme e epiderme MORPHEUS8
  • 143. TRATAMENTO DE FLACIDEZ E ESTÍMULO DE COLÁGENO: • Microagulhamento robótico com RF pode ser realizado repetidas vezes e em combinação com outros procedimentos. • O remodelamento de colágeno dérmico provocado aumenta progressivamente até o sexto mês, mantendo-se após. MORPHEUS8
  • 144. AUMENTO DA DENSIDADE CUTÂNEA • Estudo por US • 4 meses MORPHEUS8
  • 145. CICATRIZES • 4 sessões com 6 semanas de intervalo, com anestesia tópica ou bloqueio • 1,5 mm em áreas ósseas + 3,5; 2,5 e 1,5mm em áreas de cicatrizes mais profundas • Melhora qualitativa de 2 graus (em 4 de Goodman/Baron) em 80% dos pacientes e 1 grau em 19% • Efeitos adversos limitados: dor transitória, eritema, edema e hiperpigmentação MORPHEUS8
  • 149. PREENCHIMENTO Útil em rolling e boxcars Subcisão prévia pode ser útil AH, hidroxiapatita ou PLLA AH também promove bioestímulo local de colágeno Os resultados são temporários Melhora com PLLA pode chegar a 70% e durar 2 anos
  • 151. PREENCHIMENTO TÉCNICA DE PREENCHIMENTO EM TORRE VERTICAL: • Usar luz adequada e observar as cicatrizes de todas as direções • Realizar marcação das cicatrizes • Avaliar o volume total a ser injetado • Avaliar estruturas de risco abaixo das cicatrizes • Injetar muito superficialmente em glabela, frontal, têmporas e nariz e profundamente nas demais áreas • Preencher completamente as cicatrizes. Moldar possíveis pápulas • Reavaliar o paciente com 2 a 4 semanas para complemento do tratamento
  • 152.
  • 153.
  • 157. RADIESSE HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO: (Radiesse Duo) • Composto por microesferas suspensas em gel de carboximetilcelulose • Induz proliferação de colágeno • Restauração de volume em longo prazo por ativação de fibroblastos (volumiza!)
  • 158. RADIESSE HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO: (Radiesse Duo) • 1,5mL de produto por seringa • FACE: diluir para 1mL de SF + 0,5mL de lidocaína sem vaso • Total: 3mL • CORPO: diluir para 4mL de SF + 0,5mL de lidocaína sem vaso • Total: 6mL
  • 159. RADIESSE HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO: (Radiesse Duo) • Misturar por 10 vezes com o transferidor • Aplicar com cânula em plano justadérmico • Realizar subcisão durante a aplicação • Duração: 24 meses • Poucos relatos de formação de nódolos
  • 163. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO • O PLLA é molécula sintética descoberta em 1954 pelo Centre National De La Recherche Scientifique (CNRS), Lyon, França. • É derivado do ácido láctico, naturalmente produzido por contração muscular. • O PLLA é produzido a partir da fermentação do milho. • É um polímero de cadeia pesada de 140kDa • Classificado como preenchedor em bula e pelos artigos científicos
  • 164. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO • Aprovado na Europa como preenchedor em 1999, com o nome comercial de New-Fill (Biotech Industry SA). • Em 2004, foi aprovado pelo FDA para tratamento da lipoatrofia associada ao HIV, com o nome de Sculptra (Dermik Laboratories,Sanofi Aventis, USA). • Em 2009, a indicação foi expandida para tratamentos com finalidade estética em pacientes imunocompetentes. • Até 2006, mais de 150.000 pacientes já haviam sido tratados com o PLLA em mais de 30 países. • O produto está disponível no Brasil há cerca de 17 anos e internacionalmente há mais de 4 décadas.
  • 165. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO • O PLLA é a forma cristalina do ácido poliláctico, polímero sintético injetável da família dos ALFA-HIDROXIÁCIDOS • É BIOCOMPATÍVEL e BIODEGRADÁVEL, com propriedade de AUTO-ORGANIZAÇÃO e formação de MICELAS COLOIDAIS em meio aquoso • Utilizado há muitos anos em FIOS DE SUTURA absorvíveis e em nanopartículas para controle de LIBERAÇÃO DE FÁRMACOS
  • 166. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO CONTEÚDO DO FRASCO (SCULPTRA) Frasco estéril contendo pó liofilizado, composto de: • MANITOL não pirogênico, que melhora a liofilização das partículas • CROSCARMELOSE, um agente emulsificante que mantém a distribuição das partículas após a reconstituição • Micropartículas de PLLA de 40 a 63 micrômetros de diâmetro
  • 167. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO SCULPTRA: O tamanho das partículas é grande o bastante para evitar a fagocitose pelos macrófagos ou a passagem através das paredes capilares, porém pequeno o suficiente para permitir sua aplicação por agulhas de calibre 26 G. MINHA PRÁTICA: cânulas 22Gx50mm
  • 169. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO Comportamento da molécula no organismo
  • 170. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO MECANISMO DE AÇÃO: • Efeitos clínicos por estímulo de RESPOSTA INFLAMATÓRIA controlada desejada → lenta degradação do material e deposição de colágeno no tecido. • Resposta inflamatória local subclínica, com recrutamento de monócitos, macrófagos e fibroblastos. • Uma cápsula é formada em torno de cada microesfera individualmente.
  • 171. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO MECANISMO DE AÇÃO: • O tamanho das partículas e seu estreito espaço de distribuição permitem a distribuição do produto na área de aplicação, seja em região de derme profunda, SC ou supraperioesteal. • Ocorre aumento de tecido moles, que melhora no decorrer de semanas, conforme as partículas são gradualmente rodeadas por tecido conectivo do paciente.
  • 172. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO MECANISMO DE AÇÃO: • ↑ Atividade dos fibroblastos → ↑ colágeno → ↑ espessura dérmica • Estudos demonstram resposta celular, envolvendo MACRÓFAGOS, LINFÓCITOS e CÉLULAS GIGANTES após a injeção de PLLA. • Não há evidência de indução de FIBROSE tecidual
  • 173. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO • A produção de COLÁGENO DO TIPO I começa cerca de 10 DIAS após a aplicação e continua durante período que varia de 8 a 25 MESES, enquanto o produto é degradado e a resposta inflamatória subclínica esmaece • Estudos por biópsia em humanos demonstram que não se desenvolve reação inflamatória moderada ou grave em resposta ao PLLA
  • 174. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO DILUIÇÃO PARA FACE: • 5mL de A.D. • Homogeneizar sem agitar vigorosamente • + 3mL de A.D. • Água morna – off label • + 2mL de lidocaína sem vaso • Total: 10ml de solução → aplicação imediata
  • 176. ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO APLICAÇÃO: • Sempre aspirar antes de injetar, para minimizar o risco de aplicação intravascular. • Desprezar a espuma da seringa. • Planos de aplicação: subdérmico, subcutâneo e supraperiostal • Evitar regiões de coxins adiposos móveis (mediais) • Agulhas ou cânulas? • Massagear logo após e indicar massagens em casa.
  • 178. FIOS DE PDO • Fios lisos agulhados 29g x 40mm • 5 fios na horizontal e 5 fios na vertical por hemiface, em forma de trama. • Duração: 6 a 8 meses para reabsorção do fio / efeito bioestimulador mais duradouro.
  • 179. POLIDIOXANONA • Polímero sintético biodegradável e não alergênico e não piogênico. • Inerte e sem reação inflamatória importante, mas sim subclínica. • Provoca aumento da microcirculação da região tratada → maior oxigenação → maior neocolagênese • Já utilizado em cirurgias vasculares há décadas – suturas cardíacas. • Provoca cicatrização e neogolagênese sem picos
  • 180. POLIDIOXANONA • Absorção por hidrólise: 120 a 180 dias (4 a 6 meses) → não associar ao A.H. • Preenchedor → fios: 30 a 60 dias • Fios → preenchedor: 120 a 180 dias • Maior efeito bioestimulador que o PLLA, a depender do número de fios • Aumento de colágeno por estímulo direto de fibroblastos • Capacidade tênsil mantida por longos períodos • Eliminação: sistema urinário, digestivo e respiratório
  • 181. TIPOS DE FIOS FIOS SMOOTH (LISOS) • A porção externa à agulha do fio é fixada ao metal da agulha por peça de isopor ou silicone: “v-lift” • Fio atraumático • Agulhado ou canulado
  • 182. 4 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO: Fibras colágenas soltas em abundância, além de eosinófilos e linfócitos dentro do tecido de granulação recém formado.
  • 183. 4 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO: Azul claro (setas): novas fibras ricas em colágeno ao redor dos fios. Azul escuro (cabeças de setas): tecido fibroconectivo prévio.
  • 184. 4 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO: Setas: colágeno recém-formado conectou-se ao tecido fibroconectivo prévio.
  • 185. 4 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO - IHQ: Azul (setas): fibroblastos. Vermelho (seta): miofribroblastos no tecido de granulação.
  • 186. 4 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO: Capilares com o dobro do tamanho do controle.
  • 187. 12 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO: Fibras soltas de colágeno tornam-se densas perto do fio, além de haver degeneração de adipócitos ao redor.
  • 188. 24 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO: Enquanto o fio é reabsorvido, as fibras colágenas densas são substituídas pelas finas. O efeito de pontes fibrosas continuas sendo observado ao redor do fio.
  • 189. 48 SEMANAS APÓS INSERÇÃO DOS FIOS DE PDO: Fina banda de fibras colágenas e degeneração de adipócitos ainda evidentes próximo ao sítio de inserção do fio.
  • 190. PUNCH ELEVATION • Antissepsia • Infiltração anestésica em SC • Escolha do punch adequado ao diâmetro da cicatriz • Inserção do punch até TCSC • Elevação do tecido, sem desprendimento da gordura • Curativo, cola cirúrgica ou sutura
  • 191.
  • 193.
  • 194.
  • 195. ULTRASSOM MICROFOCADO • Transdutores de 3,0 e 1,5mm • 30 disparos por transdutor • 3 sessões, com intervalos de 30 dias • Avaliação com 90 e 180 dias após a última sessão • Melhora em 94 a 100% dos casos
  • 196. PLASMA RICO EM PLAQUETAS • Concentrado rico em citocinas e fatores de crescimento. • Ocorre degranulação de alfa-grânulos das plaquetas, que contêm fatores de crescimento sintetizados e envelopados. • Esses fatores de crescimento têm meia-vida curta, por isso o preparo deve ser logo antes da aplicação. • No local da injeção ocorre acúmulo de fibroblastos, que passam a sintetizar colágeno.
  • 197. PLASMA RICO EM PLAQUETAS Outras substâncias liberadas pelas PQTs ativadas: • Fator de crescimento endotelial vascular • Fator de crescimento endotelial • Fator de crescimento derivado de plaquetas • Fator de crescimento de fibroblastos • Fator de crescimento e transformação beta • Fator de crescimento semelhante à insulina • Proteína inflamatória macrofágica 1 alfa • Fator plaquetário 4 • IL-8
  • 198. PLASMA RICO EM PLAQUETAS TÉCNICA: • Coleta de 10mL de sangue completo autólogo em tubos contendo citrato trissódico como anticoagulante. • Centrifugação a 150 - 200g por 10 minutos. • Células vermelhas no fundo, células brancas no meio e plasma no topo. • O plasma é pipetado e novamente centrifugado a 1500 – 2000g por 15 minutos → aglomerado de plaquetas no fundo e plasma pobre em plaquetas acima. Este último é usado para completar 2mL de PRP.
  • 199.
  • 200. PLASMA RICO EM PLAQUETAS TÉCNICA: • Ativação do PRP pela adição de Cloreto de Cálcio 10% (0,1mL para cada 0,9mL de PRP) • Após manobras de antissepsia, aplicação do plasma por mesoterapia, com agulha intradérmica. • 1mL por hemiface. • Massagem delicada após o procedimento. • Aplicação de atbc tópico pelos 3 dias subsequentes.
  • 201. Aumento do número de fibroblastos dérmicos após PRP
  • 202. Aumento do número de fibras de colágeno após PRP
  • 203. 2 meses após microagulhamento + PRP.
  • 204. TRATAMENTO COMBINADO SUBCISÃO + MICROAGULHAMENTO + ATA 15%
  • 206. TRATAMENTO COMBINADO MICROAGULHAMENTO + DRUG DELIVERY • Efeitos da máscara: • Hidratação • Estímulo de fibroblastos • Melhora da cicatrização • Ação antiinflamatória
  • 207. TRATAMENTO COMBINADO US MICROFOCADO + HIDROXIAPATITA US: • Transdutores de 3,0 e 1,5mm • 75 disparos por lado • Padrão entrecruzado HIDROXIAPATITA: • 1,5mL diluídos 1:1 em lidocaína 2% sem vaso • Metade por hemiface • Cânula 25g longa • Técnica em leque • Posterior massagem vigorosa
  • 208.
  • 209.
  • 210.
  • 211.
  • 213. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES CICATRIZ HIPERTRÓFICA CICATRIZ NORMAL
  • 215. QUELOIDE CICATRIZ HIPERTRÓFICA Bandas colágenas espessas, mal demarcas, arranjadas em ondas paralelas à superfície cutânea. Miofibroblastos dispersos entre o colágeno Bandas colágenas praticamente ausentes, entre o tecido conectivo orientados de forma randômica à superfície cutânea. Lesão homogênea e sem miofibroblastos. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 216.
  • 217. Cicatrizes com celularidade, vascularização e tecido conjuntivo aumentados em relação à pele normal. Processo de cicatrização desequilibrado e patológico. Proliferação local de fibroblastos e produção excessiva de colágeno. Favorecem áreas de tensão, apesar de que queloides podem ocorrer até em lóbulo da orelha. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 218. CICATRIZES HIPERTRÓFICAS • Elevadas e confinadas às margens da ferida. • Podem regredir espontaneamente. • Tendem a responder bem ao tratamento. • Eritema proeminente. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 219. CICATRIZES HIPERTRÓFICAS • TGFβ1, TGFβ2, IL-6 e IL-8: maior risco para cicatrizes hipertróficas • IL-10 e TGFβ3: reduzem a proliferação dos fibroblastos CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 220. QUELOIDES • Estendem-se para além das margens da ferida. • Costumam ser mais elevados. • Início tardio. Nem sempre precedido de lesão. • Resolução espontânea é rara. • Má resposta ao tratamento. • Predominam em negros e hispânicos. • Sobretudo entre os 10 e 30 anos, possivelmente pela maior tensão e produção de colágeno da pele jovem. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 221. TRATAMENTO • Excisão • Corticoides intralesionais • Gel de silicone • Laser • Radiação (Q) • 5-fluorouracil • Crioterapia • Pressão • Tacrolimus tópico (Q) • Retinoides tópicos CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 222. TRATAMENTO Excisão • Incisão e sutura linear • Realizar a incisão nas bordas internas do queloide, deixando uma fina camada da lesão. • Combinar com corticoides intralesionais durante o procedimento, nas bordas deixadas. • Acompanhar a evolução. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 223. TRATAMENTO Corticoides intralesionais • Triancinolona 20mg/mL pura ou diluída com lidocaína sem vaso 1:1. • Intervalos de 30 dias entre as sessões, até resultado satisfatório. • Riscos de infecção e efeitos adversos decorrentes do próprio corticoide. • Atenção especial para o risco de atrofia, sobretudo perileional. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 224. TRATAMENTO Corticoides intralesionais • Reduzem a síntese de colágeno, alteram componentes da MEC, como as GAGs e reduzem mediadores inflamatórios. • A recorrência varia de 9 a 50%. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 225. TRATAMENTO Géis de silicone • C-Kaderm gel: com vitamina E e óleo de rosa mosqueta • Silicot: puro • Kelo-cote: puro CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 226. TRATAMENTO Géis de silicone • Tratamento útil e de fácil acesso. • Podem ser usados como profilaxia. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 227. TRATAMENTO Radiação • Tratamento promissor, de popularidade crescente como terapia adjuvante, após a excisão cirúrgica. • O seu mecanismo de ação não é bem compreendido. • Parece agir prevenindo a repopulação de fibroblastos ou modulação de resposta imune humoral ou celular ou ainda inibindo a angiogênese. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 228. TRATAMENTO Radiação • Experimentos in vitro mostraram que a RXT interrompe o ciclo celular dos fibroblastos, induzindo a sua senescência. • Genes associados à senescência, como p21, p16 e p27 sofrem up-regulation. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 229. TRATAMENTO Radiação • RXT externa requer doses maiores pela distância do alvo e a pele sã fica mais exposta à radiação. • Braquiterapia (RXT interna) necessita da introdução de um cateter na lesão, para o qual a fonte de radiação é direcionada. É feita em ambiente hospitalar. A dose administrada pode ser baixa ou alta. • A menor taxa de recorrência ocorre com a braquiterapia em alta dose (10,5%). CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 230. TRATAMENTO Radiação • Intervalos <7h entre a excisão e a RXT também estão associados a uma menor taxa de recorrência. • A menor taxa de recorrência ocorre com a braquiterapia em alta dose (10,5%). CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 231. TRATAMENTO 5-Fluorouracil tópico • Pirimidina fluorada com ação antimetabólica. • Inibe a timidilato sintase, inibindo a síntese e função do RNA. • Útil para queloides e cicatrizes hipertróficas. • Inibe proliferação de fibroblastos e expressão de COL-1 induzida por TGF-b. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 232. TRATAMENTO 5-Fluorouracil tópico • Aplicação intralesional como terapia isolada ou adjuvante. • Ex.: 50mg/mL com intervalos semanais por 12 semanas. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 233. TRATAMENTO Crioterapia • Útil para queloides e cicatrizes hipertróficas. • Age por injúria celular, causando necrose tecidual. • A injúria celular direta decorre da desidratação celular. O dano às proteínas celulares leva à disfunção da membrana. • Formação de cristais intracelulares leva ao dano de organelas e membrana plasmática. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 234. TRATAMENTO Crioterapia • O nitrogênio pode ser aplicado na forma de spray, por contato ou intralesional. • Terapia por spray ou contato requer múltiplas sessões mensais, mas leva à remissão em 68 a 81% dos casos, com apenas 2% de recorrência. • A maior sensibilidade dos melanócito às baixas temperaturas leva ao risco importante de hipocromia. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 235. TRATAMENTO Crioterapia • Os principais efeitos adversos incluem: formação de bolhas, dor local e D.P.I. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 236. TRATAMENTO Crioterapia • Uso do nitrogênio líquido com objetivo de provocar uma resposta tecidual inflamatória e/ou destrutiva. • Nitrogênio: gás de maior concentração no ar, baixo custo, não tóxico, não inflamável, ponto de ebulição de −195,8 °C. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 237. TRATAMENTO Crioterapia - técnicas 1. SPRAY (ATOMIZAÇÃO): • Forma contínua: congelamento lateral maior e menos profundo: lesões benignas superficiais. • Forma intermitente: congelamento lateral é menor e é mais profundo: lesões pré-malignas, malignas ou lesões profundas. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 238. TRATAMENTO Crioterapia - técnicas 2. CONTATO DIRETO • Mergulhar haste com algodão em recipiente com NL e aplicá-lo por alguns segundos na lesão: lesões benignas superficiais. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 239. TRATAMENTO Crioterapia - técnicas 3. CONTATO SÓLIDO (SONDA) • Aplicação de uma ponteira sólida previamente congelada sobre a lesão. Leva a um congelamento profundo: tumores benignos e malignos e hemangiomas. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 240. TRATAMENTO Crioterapia - técnicas 4. INTRALESIONAL • Congelamento mais intenso na profundidade e menor na superfície. • Principal técnica de crioterapia para tratamento de queloides e cicatrizes hipertróficas. • Após anestesia, o N deve ser aplicado até que haja congelamento completo da lesão e até uma margem de 5 a 10mm da pele sã. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 244. TRATAMENTO Crioterapia Ordem decrescente de sensibilidade ao frio: 1. Melanócitos – mais sensíveis 2. Células basais 3. Queratinócitos 4. Bactérias 5. Tecido conjuntivo: fibroblastos 6. Bainha neural 7. Endotélio vascular 8. Vírus – mais resistentes CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 245. TRATAMENTO Pressão • Curativos adesivos e bandagens. • 60% de melhora em 75 a 100% dos casos. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 246. TRATAMENTO Tacrolimus tópico • Medicação imunossupressora. • Estudos in vitro demonstram que leva ao down- regulation de receptores de TGF-b, levando à redução da proliferação de fibroblastos, da sua migração e produção de colágeno. • O oncogene GLI-1 está superexpresso nos fibroblastos dos queloides e é quelado pelo tacrolimus. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 247. TRATAMENTO Retinoides tópicos • Derivados da vitamina A • Reduzem proliferação de fibroblastos • Interferem na síntese de DNA in vitro • Inibem o efeito de indução de TGF-b1 sobre a expressão gênica do colágeno em fibroblastos humanos. CICATRIZES HIPERTÓFICAS E QUELOIDES
  • 248. PRÉ-TRATAMENTO: Abundante vasculatura (cabeça de seta) na derme superficial, com infiltrado inflamatório inespecífico e fibras colágenas largas na derme profunda (setas). QUELOIDE – LASER DE CO2
  • 249. PRÉ-TRATAMENTO: Colágeno hialinizado queloidiano – fibras colágenas largas, grandes, vítreas e profundamente acidófilas (eosinofílicas / róseas) Fibroblastos entre as fibras colágenas.
  • 250. 1 MÊS APÓS APLICAÇÃO DO LASER: Derme superior com vasos sanguíneos proliferados e infiltrado inflamatório perivascular, separados por fibras colágenas paralelas à pele. 1 MÊS APÓS APLICAÇÃO DO LASER: Derme profunda com fibras colágenas curtas, irregulares e claramente coradas, amplamente separadas por infiltrado inflamatório e vasos sanguíneos.
  • 251. 3 MESES APÓS APLICAÇÃO DO LASER: Toda a derme com fibras colágenas densas e organizadas randomicamente e pequenos vasos sanguíneos.
  • 254. CICATRIZAÇÃO A cicatrização de feridas é um processo biológico dinâmico e complexo, que consiste em três fases consecutivas: inflamação, formação de tecido e remodelagem do tecido
  • 255. CICATRIZAÇÃO Primeiras 48h 2 dias a 2 semanas Após 2 semanas
  • 256. CICATRIZAÇÃO FASE INFLAMATÓRIA: Reparo inicial, com ativação local da imunidade inata e quimioatração → fluxo inicial de leucócitos polimorfonucleares (PMNs; neutrófilos). Em seguida, ocorre invasão de monócitos sanguíneos, que se diferenciam em macrófagos teciduais.
  • 257. CICATRIZAÇÃO FASE INFLAMATÓRIA: Funções do infiltrado inflamatório: • Combater microrganismos invasores • Liberar citocinas e fatores de crescimento, que iniciam a segunda fase da cicatrização: IL1, IL6, VEGF, TNF, TGF-beta...
  • 258. CICATRIZAÇÃO FASE PROLIFERATIVA: Formação de tecido de granulação: • Macrófagos, fibroblastos e células endoteliais precursoras de vasos. • Matriz extracelular provisória: fibrina, fibronectina, vitronectina, colágeno III e tenascina – facilitam adesão, migração e proliferação celular. • Na borda da ferida, interações epidérmico- mesenquimais estimulam a proliferação e a migração de queratinócitos → reepitelização.
  • 259. CICATRIZAÇÃO FASE PROLIFERATIVA: A proliferação e neovascularização celular cessam quando a epitelização está completa → início da formação de tecido cicatricial, na fase de remodelação (maturação).
  • 260. CICATRIZAÇÃO FASE DE REMODELAÇÃO: • Dura vários meses. • Equilíbrio entre síntese de matriz cicatricial e sua degeneração pelas proteases. • Desequilíbrio nesse processo levará à formação de cicatrizes atróficas, hipertróficas ou queloides. • Ocorre regressão de estruturas vasculares, transformação de fibroblastos em miofibroblastos, substituição da matriz E.C. provisória em matriz de colágeno permanente e término da resposta inflamatória.
  • 261. CICATRIZAÇÃO QUERATINÓCITOS: • Horas depois de um ferimento, os queratinócitos na borda da ferida são ativados e passam por alterações fenotípicas e funcionais marcantes, uma mudança fundamental e necessária para a reepitelialização do leito da ferida. • Para ocorrer a migração, há destacamento de hemidesmossomos e substituição dos R de colágeno por novas integrinas, que permitem a adesão dessas células à matriz provisória. • A proliferação dos queratinócitos também é dependente da produção de queratinas específicas: CK6 e CK16.
  • 262. CICATRIZAÇÃO QUERATINÓCITOS: • Queratinócitos ativados produzem fator de crescimento de queratinócitos (KGF) e de hepatócito (HGF) → ação autócrina. • Células-tronco epidérmicas interfoliculares participam da reepitelização, bem como células- tronco foliculares no bulbo da bainha radicular externa. Isso pode explicar como a profundidade da ferida interfere na cicatrização.
  • 263. CICATRIZAÇÃO CÉLULAS ENDOTELIAIS: • A angiogênese é componente vital da cicatrização normal de feridas. • Os vasos sanguíneos formados ajudam a reverter o meio acidófilo e hipóxico local. • Ocorre tanto angiogênese (a partir de vasos existentes) quanto vasculogênese (a partir de células progenitoras da M.O.) • A angiogênese é induzida em parte pela ativação do sistema inume inato. • Leucócitos → IL6, IL8 e TNF-alfa → agiogênese
  • 264. CICATRIZAÇÃO FIBROBLASTOS: • Os fibroblastos criam ligações cruzadas com proteínas MEC fibrilares como o colágeno e a elastina, estabelecendo a forma da pele e garantindo que ela retenha essa forma como resposta à tensão mecânica. • Eles garantem uma tensão adequada à ferida, adquirindo características semelhantes às células musculares lisas, com fibras contráteis e expressão de actina de músculo liso (fibroblastos → miofibroblastos). • Essa transformação depende principalmente de TGF-beta1 e da tensão mecânica da ferida.
  • 265.
  • 266.
  • 270. CICATRIZAÇÃO ANGIOGÊNESE B. Em verde, CD31+, demonstrando invasão endotelial da ferida.
  • 272. CICATRIZAÇÃO ISOTRETINOINA x CICATRIZAÇÃO PÓS PROCEDIMENTOS: • Dermoabrasão focal e superficial: permitida • Dermoabrasão: 6 meses • Lasers e dispositivos de energia: permitidos, exceto os ablativos não fracionados (6 meses) • Peelings químicos superficiais: permitidos • Peelings médios ou profundos: sem dados suficientes • Cirurgias: • Suspender antes de cirurgia de LASIK (oftalmológica) • Demais cirurgias: sem dados suficientes