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O IMPÉRIO BIZANTINO Império Romano do Oriente  Constantinopla – capital. Antiga Bizâncio, hoje Istambul (TURQUIA). Local privilegiado estrategicamente – contatos entre Oriente e Ocidente, rota de comércio. Comércio ativo +  produção agrícola próspera = riquezas. Resistência às invasões bárbaras. Centralização política: Imperador. CESAROPAPISMO: Imperador = chefe do exército + Igreja
O IMPÉRIO BIZANTINO JUSTINIANO (527 – 565) – auge do Império. Conquistas territoriais. Península Itálica + Península Ibérica + Norte da África. Compilação do Direito Romano a partir do séc. II. CORPUS JURIS CIVILIS  Poderes ilimitados ao imperador. Privilégios para a Igreja e para a nobreza. Marginalização de colonos e escravos. Burocracia centralizada + gastos militares + impostos. Igreja de Santa Sofia (estilo bizantino – majestosidade)
CATEDRAL DE SANTA SOFIA
EXTENSÃO MÁXIMA DO IMPÉRIO BIZANTINO (JUSTINIANO)
Influência de valores orientais. Grego – língua a partir do séc. VII. Surgimento de heresias: MONOFISISTAS – negação da santíssima trindade (Cristo apenas com natureza divina); ICONOCLASTAS – destruição de imagens (ícones). 1054:CISMA DO ORIENTE: Igreja Cristã Ortodoxa (Patriarca de Constantinopla); Igreja Católica Apostólica Romana (Papa).
O IMPÉRIO BIZANTINO Decadência: séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e árabes; séc. XI – XIII – alvo das Cruzadas; 1453 – Conquistados pelos Turcos Otomanos (marco histórico que delimita oficialmente o fim da Idade Média e início da Idade Moderna.
Os Povos Bárbaros
Quem eram os Bárbaros? 		Povos que não falavam o latim, não eram cristãos, portanto não compartilhavam dos costumes, da mentalidade e do comportamento estabelecido pelos romanos aos demais povos conquistados.
Os Povos Bárbaros Celtas – indo-europeus que habitavam a Europa Central e a Oriental Eslavos – que compreendiam russos, polacos, Tchecos, sérvios, bósnios entre outros Tártaro-mongóis – que incluíam os hunos, turcos, búlgaros, húngaros entre outros Germânicos – de origem indo-europeia, que englobavam vários povos, como os visigodos, ostrogodos, hérulos, anglos, saxões, francos, suevos, lombardos, vândalos entre outros
Germânicos ,[object Object]
Formavam bandos chamados Comitatus (fidelidade).
O direito era Consuetudinário (fundado nos costumes)
Fragilidade das Instituições Estatais.
Família: Base de organização social.
Homem: Na maior parte do tempo Guerreiro
Mulher: Papel importante na Economia.  ,[object Object]
Reinos Germânicos
Francos - -   dinastia Merovíngia ,[object Object]
Meroveu – Vence Átila (rei dos Hunos)
Clóvis (481 – 511) impôs sua autoridade sobre os demais, fundou a dinastia Merovíngia e derrotou outros povos que estavam invadindo a região da Gália.
Clóvis se converteu ao Cristianismo, sendo o primeiro imperador a garantir o apoio da igreja católica.
Tal apoio era muito bom tanto para Clóvis, quanto para a Igreja.,[object Object]
Francos -   dinastia Merovíngia Clóvis (481 – 511) – Conversão dos francos ao cristianismo Durante a dinastia merovíngia, ocorre um  processo de Descentralização Política. ( Pois as terras eram doadas a nobreza em troca de apoio político.) Assim ocorre uma diminuição do poder do Rei (Reis indolentes), e aumentava o poder do Major-domus(Prefeito do palácio)
Império Carolíngio
Em 714 Carlos Martel (Major-domus) se destaca nas batalhas contra os árabes. (Fortalecimento da nobreza)732 – Batalha de Poitiers
Seu filho, Pepino o Breve, torna-se major-domus em 741 d.C, e com apoio da igreja se torna, dez anos depois, o novo rei, iniciando a dinastia Carolíngia. Em 754 alguns territórios que pertenciam anteriormente a Roma são atacados pelos Lombardos, Pepino o Breve vence a batalha e doa parte do território para a Igreja.  A Igreja passa a ter poder temporal (poder material)
Parte do Território doado.
Carlos Magno Filho de “Pepino” o Breve, se torna Rei, e em 800 d.C. é coroado novo imperador do Ocidente, pelo Papa Leão III, continuando assim o bom relacionamento com a Igreja.
Organização do Império Carolíngio ,[object Object]
Delega poderes à aristocracia rural e à própria igreja.
Para fiscalizar as unidades administrativas ele envia o Missi dominici. (Enviados do senhor).
O Império Carolíngo contribuiu muito para a formação do FEUDALISMO,[object Object]
Tratado de Verdun - 843Divisão do território franco entre os netos de Carlos Magno
O IMPÉRIO ÁRABE: Península arábica. Deserto predominante.  Arábia Pré-Islâmica Até o séc. VI: divididos em aproximadamente 300 tribos. Beduínos – nômades, dedicados a saques, habitavam o deserto. Tribos urbanas – habitantes das margens do Mar Vermelho ou ao sul da Península. Dedicavam-se a agricultura e acima de tudo ao comércio. Formaram as principais cidades da região (Meca e Iatreb). Comando em ambas: xeques (sheiks) Meca: centro comercial e religioso. Caaba (cubo) – santuário e depósito de imagens de deuses politeístas das diferentes tribos. Administrada pela tribo dos coraixitas.
A CAABA – MECA Mohamed Ou Maomé

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Bizantinos bárbaros - árabes - 3º Ano

  • 1. O IMPÉRIO BIZANTINO Império Romano do Oriente Constantinopla – capital. Antiga Bizâncio, hoje Istambul (TURQUIA). Local privilegiado estrategicamente – contatos entre Oriente e Ocidente, rota de comércio. Comércio ativo + produção agrícola próspera = riquezas. Resistência às invasões bárbaras. Centralização política: Imperador. CESAROPAPISMO: Imperador = chefe do exército + Igreja
  • 2. O IMPÉRIO BIZANTINO JUSTINIANO (527 – 565) – auge do Império. Conquistas territoriais. Península Itálica + Península Ibérica + Norte da África. Compilação do Direito Romano a partir do séc. II. CORPUS JURIS CIVILIS Poderes ilimitados ao imperador. Privilégios para a Igreja e para a nobreza. Marginalização de colonos e escravos. Burocracia centralizada + gastos militares + impostos. Igreja de Santa Sofia (estilo bizantino – majestosidade)
  • 4. EXTENSÃO MÁXIMA DO IMPÉRIO BIZANTINO (JUSTINIANO)
  • 5. Influência de valores orientais. Grego – língua a partir do séc. VII. Surgimento de heresias: MONOFISISTAS – negação da santíssima trindade (Cristo apenas com natureza divina); ICONOCLASTAS – destruição de imagens (ícones). 1054:CISMA DO ORIENTE: Igreja Cristã Ortodoxa (Patriarca de Constantinopla); Igreja Católica Apostólica Romana (Papa).
  • 6. O IMPÉRIO BIZANTINO Decadência: séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e árabes; séc. XI – XIII – alvo das Cruzadas; 1453 – Conquistados pelos Turcos Otomanos (marco histórico que delimita oficialmente o fim da Idade Média e início da Idade Moderna.
  • 8. Quem eram os Bárbaros? Povos que não falavam o latim, não eram cristãos, portanto não compartilhavam dos costumes, da mentalidade e do comportamento estabelecido pelos romanos aos demais povos conquistados.
  • 9. Os Povos Bárbaros Celtas – indo-europeus que habitavam a Europa Central e a Oriental Eslavos – que compreendiam russos, polacos, Tchecos, sérvios, bósnios entre outros Tártaro-mongóis – que incluíam os hunos, turcos, búlgaros, húngaros entre outros Germânicos – de origem indo-europeia, que englobavam vários povos, como os visigodos, ostrogodos, hérulos, anglos, saxões, francos, suevos, lombardos, vândalos entre outros
  • 10.
  • 11. Formavam bandos chamados Comitatus (fidelidade).
  • 12. O direito era Consuetudinário (fundado nos costumes)
  • 14. Família: Base de organização social.
  • 15. Homem: Na maior parte do tempo Guerreiro
  • 16.
  • 18.
  • 19. Meroveu – Vence Átila (rei dos Hunos)
  • 20. Clóvis (481 – 511) impôs sua autoridade sobre os demais, fundou a dinastia Merovíngia e derrotou outros povos que estavam invadindo a região da Gália.
  • 21. Clóvis se converteu ao Cristianismo, sendo o primeiro imperador a garantir o apoio da igreja católica.
  • 22.
  • 23. Francos - dinastia Merovíngia Clóvis (481 – 511) – Conversão dos francos ao cristianismo Durante a dinastia merovíngia, ocorre um processo de Descentralização Política. ( Pois as terras eram doadas a nobreza em troca de apoio político.) Assim ocorre uma diminuição do poder do Rei (Reis indolentes), e aumentava o poder do Major-domus(Prefeito do palácio)
  • 25. Em 714 Carlos Martel (Major-domus) se destaca nas batalhas contra os árabes. (Fortalecimento da nobreza)732 – Batalha de Poitiers
  • 26. Seu filho, Pepino o Breve, torna-se major-domus em 741 d.C, e com apoio da igreja se torna, dez anos depois, o novo rei, iniciando a dinastia Carolíngia. Em 754 alguns territórios que pertenciam anteriormente a Roma são atacados pelos Lombardos, Pepino o Breve vence a batalha e doa parte do território para a Igreja. A Igreja passa a ter poder temporal (poder material)
  • 28. Carlos Magno Filho de “Pepino” o Breve, se torna Rei, e em 800 d.C. é coroado novo imperador do Ocidente, pelo Papa Leão III, continuando assim o bom relacionamento com a Igreja.
  • 29.
  • 30. Delega poderes à aristocracia rural e à própria igreja.
  • 31. Para fiscalizar as unidades administrativas ele envia o Missi dominici. (Enviados do senhor).
  • 32.
  • 33. Tratado de Verdun - 843Divisão do território franco entre os netos de Carlos Magno
  • 34. O IMPÉRIO ÁRABE: Península arábica. Deserto predominante. Arábia Pré-Islâmica Até o séc. VI: divididos em aproximadamente 300 tribos. Beduínos – nômades, dedicados a saques, habitavam o deserto. Tribos urbanas – habitantes das margens do Mar Vermelho ou ao sul da Península. Dedicavam-se a agricultura e acima de tudo ao comércio. Formaram as principais cidades da região (Meca e Iatreb). Comando em ambas: xeques (sheiks) Meca: centro comercial e religioso. Caaba (cubo) – santuário e depósito de imagens de deuses politeístas das diferentes tribos. Administrada pela tribo dos coraixitas.
  • 35. A CAABA – MECA Mohamed Ou Maomé
  • 36. Arábia Islâmica MAOMÉ (570 – 632) – Família Haxemita- membro do ramo pobre dos coraixitas. Profeta que segue a linhagem de Noé, Abraão, Moisés e Jesus. 610 – REVELAÇÃO: “Só há um Deus que é Alá, e Maomé é seu profeta”. Oposição dos administradores coraixitas de Meca. Repressão aos seguidores de Maomé. 622 – HÉGIRA: fuga de Maomé e seus seguidores para Iatreb (posteriormente conhecida como Medina – a cidade do profeta). Início do calendário muçulmano. População local é convertida. Unificação Política Proclamação da primeira Jihad (esforço coletivo).
  • 37. Dogmas do Islamismo As 5 principais regras que todo o muçulmano deve seguir são: 1) Alá é o único Deus, e Maomé o seu enviado; 2) Cada muçulmano dever orar 5 vezes ao dia; 3) fazer a caridade; Dar esmolas 4) Cumprir jejum durante o mês do Ramadão; 5) Deslocar-se pelo menos uma vez na vida a Meca. Proibições: Ingerir bebida alcoólica Comer carne de porco Reprodução da figura humana Jogos de azar * Permissão Poligamia
  • 38. 630 – Retorno a Meca com exército de populações convertidas. Destruição de divindades politeístas da Caaba. Anistia a antigos opositores. Península Arábica é completamente convertida ao islamismo. 632 – Maomé morre. Califas continuam expansão do islamismo. 1º Califa: ABU BEKR – sogro de Maomé. Motivações: crescimento populacional + busca de terras. Justificativa ideológica: Jihad (conversão dos infiéis). Amplas conquistas territoriais: Norte da África, Península Ibérica, Império Persa até parte da Índia, Império Bizantino. Séc. XIII – território comparável ao do Império Romano.
  • 39. A expansão do islamismo: Califas (sucessores de Maomé) iniciaram a expansão (necessitavam de terras e melhorias na economia, por isso, recorriam ao Botim = saque dos vencidos)
  • 40. Expansão do Islamismo A Dinastia Omíada Capital do Império – Damasco Divisão do Império em províncias controladas pelos Emires (atribuições civis e militares) Período de expansão para o Ocidente Conquista de áreas do Império Bizantino e da Península Ibérica Foram contidos por Carlos Martel (732 – Batalha de Poitiers) Essa dinastia foi derrubada em 750.
  • 41. Expansão do islamismo Dinastia Abássida (750 – 1258) Provocou o declínio do império árabe e deu a chance para os cristãos da Península Ibérica iniciarem um processo bélico conhecido como Guerra da Reconquista (718-1492)
  • 42. Seitas Maometas Xiitas crença no Corão Líder político descendente do profeta Maomé Sunitas * Crença no Corão e no Suna (livro que apresenta narrativas da vida de Maomé) * Líder político eleito
  • 43. SUNITAS E XIITAS NO MUNDO HOJE:
  • 44. Cultura muçulmana: Assimilação de valores de outros povos (hindus, persas, chineses e bizantinos). Tradução e conservação de obras clássicas (Aristóteles e Platão). Medicina: AVICENA (980 – 1037) – referência mundial até o século XVII com seu compêndio sobre o corpo humano. Matemática: números arábicos, zero, avanços em trigonometria e álgebra. Física: fundamentos da óptica. Literatura:Omar Kayam - As mil e uma noites . Filosofia: Averróis AVICENA
  • 45. Química: descrição dos processos de destilação, filtração e sublimação; desenvolvimento do carbonato de sódio, nitrato de prata, ácidos nítrico e sulfúrico e álcool. Todas estas descobertas para tentar criar a “pedra filosofal” e o elixir da longa vida. Arquitetura: cúpulas, minaretes, arcos em ferradura, decoração com motivos geométricos e vegetais.