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MEU JARDIM
VANDER LEE
Tô relendo minha lida
Minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida
Minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças
Minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas
Minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa
Minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa
Minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas
Meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas
Meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim...
VANDER LEE
Momento de Autoanálise...
De checagem dos fundamentos da vida pessoal.
Onde estou empregando minhas forças ?
Quais ideias me definem o ser ?
Como demonstro minha afetividade ?
Sou claro ? Aberto ? Fechado ? Obscuro?
Quero soprar de mim o que não serve para minha felicidade pessoal e nem
para a convivência com os outros.
Dedico-me a descobrir isso?
O que aprendi, quando li o recado do sábio da antiguidade: “Conhece-te a
ti mesmo!”?(conforme está escrito no Livro dos Espíritos , Q: 919)
Empenho-me em descobrir em quais fontes tenho buscado saciar a sede ?
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Como é minha luta para identificar as faces com que me revisto para
encarar as dores e as alegrias da autodescoberta?
Quero arrumar minha casa. Se você entrar nela, vai ver que
os cantos, a sala , os quartos estão ficando prontos para se
ocupar apenas do que é necessário para o meu crescimento. É
assim que pretendo esvaziar-me do transitório, em favor do
que deve ser perene em minhas convicções.
E assim, sem culpas, com consciência dos limites e das
metas, vou traçando os próximos passos da caminhada. Este é
o meu caminho, onde cada dia redesenho o começo de uma nova
transformação - a minha -, vivida hoje e sempre como destino
final dessa trajetória, de seguir adiante, para a frente e para
a luz!
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Allan Kardec
Capítulo V - Bem-aventurados os aflitos > Instruções dos Espíritos > O mal e o remédio
19. Será a Terra um lugar de gozo, um paraíso de delícias? Já não ressoa mais aos vossos ouvidos a voz do
profeta? Não proclamou ele que haveria prantos e ranger de dentes para os que nascessem nesse vale de
dores? Esperai, pois, todos vós que aí viveis, causticantes lágrimas e amargo sofrer e, por mais agudas e
profundas sejam as vossas dores, volvei o olhar para o Céu e bendizei do Senhor por ter querido
experimentar-vos... Ó homens! dar-se-á não reconheçais o poder do vosso Senhor, senão quando ele vos
haja curado as chagas do corpo e coroado de beatitude e ventura os vossos dias? Dar-se-á não reconheçais
o seu amor, senão quando vos tenha adornado o corpo de todas as glórias e lhe haja restituído o brilho e a
brancura? Imitai aquele que vos foi dado para exemplo. Tendo chegado ao último grau da abjeção e da
miséria, deitado sobre uma estrumeira, disse ele a Deus: “Senhor, conheci todos os deleites da opulência e
me reduzistes à mais absoluta miséria; obrigado, obrigado, meu Deus, por haverdes querido experimentar o
vosso servo!” Até quando os vossos olhares se deterão nos horizontes que a morte limita? Quando, afinal,
vossa alma se decidirá a lançar-se para além dos limites de um túmulo? Houvésseis de chorar e sofrer a vida
inteira, que seria isso, a par da eterna glória reservada ao que tenha sofrido a prova com fé, amor e
resignação? Buscai consolações para os vossos males no porvir que Deus vos prepara e procurai-lhe a causa
no passado. E vós, que mais sofreis, considerai-vos os afortunados da Terra.
Como desencarnados, quando pairáveis no Espaço, escolhestes as vossas provas, julgando-vos bastante fortes
para as suportar. Por que agora murmurar? Vós, que pedistes a riqueza e a glória, queríeis sustentar luta com a
tentação e vencê-la. Vós, que pedistes para lutar de corpo e espírito contra o mal moral e físico, sabíeis que
quanto mais forte fosse a prova, tanto mais gloriosa a vitória e que, se triunfásseis, embora devesse o vosso corpo
parar numa estrumeira, dele, ao morrer, se desprenderia uma alma de rutilante alvura e purificada pelo batismo da
expiação e do sofrimento.
Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé,
o apelo ao Céu. Se, na maior acerbidade dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao Senhor, o anjo, à vossa
cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e o lugar que um dia ocupareis... A fé é o remédio seguro
do sofrimento; mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do
presente. Não nos pergunteis, portanto, qual o remédio para curar tal úlcera ou tal chaga, para tal tentação ou tal
prova. Lembrai-vos de que aquele que crê é forte pelo remédio da fé e que aquele que duvida um instante da sua
eficácia é imediatamente punido, porque logo sente as pungitivas angústias da aflição.
O Senhor pôs o seu selo em todos os que nele creem. O Cristo vos disse que com a fé se transportam montanhas
e eu vos digo que aquele que sofre e tem a fé por amparo ficará sob a sua égide e não mais sofrerá. Os momentos
das mais fortes dores lhe serão as primeiras notas alegres da eternidade. Sua alma se desprenderá de tal maneira
do corpo que, enquanto se estorcer em convulsões, ela planará nas regiões celestes, entoando, com os anjos,
hinos de reconhecimento e de glória ao Senhor.
Ditosos os que sofrem e choram! Alegres estejam suas almas, porque Deus as cumulará de bem-aventuranças.
Santo Agostinho. (Paris, 1863.)
Ou isto ou aquilo
Cecília Meireles
Ou se tem chuva e não se tem sol ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo ... e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Meu jardim

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Meu jardim

  • 2. Tô relendo minha lida Minha alma, meus amores Tô revendo minha vida Minha luta, meus valores Refazendo minhas forças Minhas fontes, meus favores Tô regando minhas folhas Minhas faces, minhas flores Tô limpando minha casa Minha cama, meu quartinho Tô soprando minha brasa Minha brisa, meu anjinho
  • 3. Tô bebendo minhas culpas Meu veneno, meu vinho Escrevendo minhas cartas Meu começo, meu caminho Estou podando meu jardim Estou cuidando bem de mim Estou podando meu jardim Estou cuidando bem de mim... VANDER LEE
  • 4. Momento de Autoanálise... De checagem dos fundamentos da vida pessoal. Onde estou empregando minhas forças ? Quais ideias me definem o ser ? Como demonstro minha afetividade ? Sou claro ? Aberto ? Fechado ? Obscuro?
  • 5. Quero soprar de mim o que não serve para minha felicidade pessoal e nem para a convivência com os outros. Dedico-me a descobrir isso? O que aprendi, quando li o recado do sábio da antiguidade: “Conhece-te a ti mesmo!”?(conforme está escrito no Livro dos Espíritos , Q: 919) Empenho-me em descobrir em quais fontes tenho buscado saciar a sede ? ( de conhecimentos, de sentimentos, de prazeres?) Como é minha luta para identificar as faces com que me revisto para encarar as dores e as alegrias da autodescoberta?
  • 6. Quero arrumar minha casa. Se você entrar nela, vai ver que os cantos, a sala , os quartos estão ficando prontos para se ocupar apenas do que é necessário para o meu crescimento. É assim que pretendo esvaziar-me do transitório, em favor do que deve ser perene em minhas convicções. E assim, sem culpas, com consciência dos limites e das metas, vou traçando os próximos passos da caminhada. Este é o meu caminho, onde cada dia redesenho o começo de uma nova transformação - a minha -, vivida hoje e sempre como destino final dessa trajetória, de seguir adiante, para a frente e para a luz!
  • 7.
  • 8.
  • 9. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Allan Kardec Capítulo V - Bem-aventurados os aflitos > Instruções dos Espíritos > O mal e o remédio 19. Será a Terra um lugar de gozo, um paraíso de delícias? Já não ressoa mais aos vossos ouvidos a voz do profeta? Não proclamou ele que haveria prantos e ranger de dentes para os que nascessem nesse vale de dores? Esperai, pois, todos vós que aí viveis, causticantes lágrimas e amargo sofrer e, por mais agudas e profundas sejam as vossas dores, volvei o olhar para o Céu e bendizei do Senhor por ter querido experimentar-vos... Ó homens! dar-se-á não reconheçais o poder do vosso Senhor, senão quando ele vos haja curado as chagas do corpo e coroado de beatitude e ventura os vossos dias? Dar-se-á não reconheçais o seu amor, senão quando vos tenha adornado o corpo de todas as glórias e lhe haja restituído o brilho e a brancura? Imitai aquele que vos foi dado para exemplo. Tendo chegado ao último grau da abjeção e da miséria, deitado sobre uma estrumeira, disse ele a Deus: “Senhor, conheci todos os deleites da opulência e me reduzistes à mais absoluta miséria; obrigado, obrigado, meu Deus, por haverdes querido experimentar o vosso servo!” Até quando os vossos olhares se deterão nos horizontes que a morte limita? Quando, afinal, vossa alma se decidirá a lançar-se para além dos limites de um túmulo? Houvésseis de chorar e sofrer a vida inteira, que seria isso, a par da eterna glória reservada ao que tenha sofrido a prova com fé, amor e resignação? Buscai consolações para os vossos males no porvir que Deus vos prepara e procurai-lhe a causa no passado. E vós, que mais sofreis, considerai-vos os afortunados da Terra.
  • 10. Como desencarnados, quando pairáveis no Espaço, escolhestes as vossas provas, julgando-vos bastante fortes para as suportar. Por que agora murmurar? Vós, que pedistes a riqueza e a glória, queríeis sustentar luta com a tentação e vencê-la. Vós, que pedistes para lutar de corpo e espírito contra o mal moral e físico, sabíeis que quanto mais forte fosse a prova, tanto mais gloriosa a vitória e que, se triunfásseis, embora devesse o vosso corpo parar numa estrumeira, dele, ao morrer, se desprenderia uma alma de rutilante alvura e purificada pelo batismo da expiação e do sofrimento. Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu. Se, na maior acerbidade dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao Senhor, o anjo, à vossa cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e o lugar que um dia ocupareis... A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. Não nos pergunteis, portanto, qual o remédio para curar tal úlcera ou tal chaga, para tal tentação ou tal prova. Lembrai-vos de que aquele que crê é forte pelo remédio da fé e que aquele que duvida um instante da sua eficácia é imediatamente punido, porque logo sente as pungitivas angústias da aflição. O Senhor pôs o seu selo em todos os que nele creem. O Cristo vos disse que com a fé se transportam montanhas e eu vos digo que aquele que sofre e tem a fé por amparo ficará sob a sua égide e não mais sofrerá. Os momentos das mais fortes dores lhe serão as primeiras notas alegres da eternidade. Sua alma se desprenderá de tal maneira do corpo que, enquanto se estorcer em convulsões, ela planará nas regiões celestes, entoando, com os anjos, hinos de reconhecimento e de glória ao Senhor. Ditosos os que sofrem e choram! Alegres estejam suas almas, porque Deus as cumulará de bem-aventuranças. Santo Agostinho. (Paris, 1863.)
  • 11. Ou isto ou aquilo Cecília Meireles Ou se tem chuva e não se tem sol ou se tem sol e não se tem chuva! Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva! Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares. É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares! Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro. Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo ... e vivo escolhendo o dia inteiro! Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo. Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.