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II CORINTIOS CAP 8 a 10
CURSO AURÉLIO AGOSTINHO E PAULO
DE TARSO
24/04/2021
2ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios
CAPÍTULO 8
8 Assim vos fazemos saber, irmãos, a graça de Deus que foi dada nas igrejas da Macedônia.
2 Porquanto, mesmo experimentando muita tribulação tiveram abundante alegria, e sua profunda pobreza
repletou-se nas riquezas da sua simplicidade.
3 Porque dou-lhes testemunho que segundo suas posses e mesmo além de suas posses, têm sido
voluntários;
4 Rogando-nos encarecidamente comunicar-vos a graça [de contribuirem na oferta] que se faz ao
ministério dos santos.
5 E não apenas como esperávamos, mas deram-se a si mesmos primeiramente ao Senhor, depois a nós,
pela vontade de Deus.
6 De maneira que rogamos a Tito que assim como começou, assim também termine em vós esta graça.
7 Mas assim como em tudo vos distinguis na fé, na palavra, na ciência e em toda solicitude, e além disso
na vossa caridade para conosco, assim também abundeis nesta oferta.
8 Não o digo imperiosamente, mas pela alheia solicitude, e também comprovando vossa caridade e boa
índole.
9 Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, porque sendo rico, se fez pobre por vós, a fim de
que vós fosseis ricos pela sua pobreza.
10 E nisto vos dou um conselho, pois ele vos é útil, porque não só desde o ano passado fazeis [a coleta], mas
voluntariamente a iniciastes.
11 Agora pois completai-a já de fato; para que assim como a vontade está pronta para querê-lo, assim também o
esteja para dar-lhe cumprimento, segundo as posses que tendes.
12 Porque se a vontade está pronta [para dar] segundo aquilo que tem, é aceitável; não segundo aquilo que não
tem.
13 Que não fiquem, porém, outros aliviados e vós na tribulação, mas em igualdade.
14 No presente, supra vossa abundância a indigência daqueles; para que a abundância deles sirva de suplemento
à vossa indigência, e que haja igualdade, como está escrito:
15 Ao que muito colheu, não lhe sobejou; e ao que pouco, não lhe faltou. ( † )
16 Mas graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma solicitude por vós.
17 Porque em verdade recebeu a exortação, mas quando foi solicitado, partiu vontariamente para vós.
18 Enviamos também com ele a um irmão, cujo louvor pelo Evangelho é conhecido em todas as igrejas;
19 E não somente isto, mas foi também escolhido pelas igrejas por companheiro da nossa peregrinação, nesta
graça que ministramos para a glória do Senhor, por nossa vontade e determinação;
20 Evitando isto, que ninguém nos vitupere por nós administrarmos esta grande soma.
21 Porque procuramos fazer o bem não só diante de Deus, mas também diante dos homens.
22 Com eles enviamos também um de nossos irmãos, cuja solicitude comprovamos já várias vezes,
agora porém mais solícito, com muita confiança em vós.
23 Quanto a Tito, que é meu companheiro e coadjutor para convosco, ou quanto aos nossos irmãos,
são apóstolos das igrejas para a glória do Cristo.
24 Dai, portanto, para com eles, perante as igrejas, mostras de vossa caridade e de nossa glória por
vós.
Palavras de vida eterna — Emmanuel
180 - Deus te abençoa
“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus…” — PAULO (2 Coríntios, 8.1)
1 Acreditas-te frágil, mas Deus te suprirá de energias.
2 Reconheces a própria limitação, mas Deus te conferirá crescimento.
3 Afirmas-te sem ânimo, mas Deus te propicia coragem.
4 Declaras-te pobre, mas dispões das riquezas infinitas de Deus.
5 Entendamos, porém, que o processo de assimilar os recursos divinos será sempre o serviço prestado aos
outros.
6 Não alegues, assim, fraqueza, inaptidão, desalento ou penúria para desistir do lugar que te cabe no
edifício do bem.
7 Pela hora de otimismo com que amparas o trabalho dos companheiros, Deus te abençoa.
8 Pelo gesto silencioso com que escoras o equilíbrio geral, Deus te abençoa.
9 Pela frase caridosa e esclarecedora com que asseguras o entendimento fraterno, Deus te abençoa.
10 Pela migalha de socorro ou de tempo que despendes no apoio aos necessitados, Deus te abençoa.
11 Pela atitude de tolerância e serenidade, à frente da incompreensão, Deus te abençoa.
12 Convivemos, sem dúvida, com almas heroicas, habilitadas aos mais altos testemunhos de fé em Deus,
através do sacrifício pela felicidade dos semelhantes, mas Deus que abençoa o rio capaz de garantir as
searas do campo, abençoa também a gota de orvalho que ameniza a sede da rosa.
13 Se erros e desacertos nos marcaram a estrada até ontem, voltemo-nos para Deus com sinceridade,
refazendo a esperança e suportando sem mágoa, as acusações do caminho.
14 O homem, às vezes, passa enojado, à frente do charco, sem perceber que Deus alentou no charco os
lírios que lhe encantam a mesa.
15 À face disso, se alguém te censura, ouve com paciência. Se existe sensatez na repreensão, aproveita o
conselho; se for injusto o reproche, conserva a alma tranquila, na limpeza da consciência.
16 Em qualquer dificuldade, arrima-te à confiança, trabalhando e servindo com alegria, na certeza invariável
de que Deus te abençoa e te vê.
Emmanuel
2ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios
CAPÍTULO 9
9 Quanto ao ministério [da coleta] que se faz para os santos, é supérfluo escrever-vos.
2 Porque conheço a prontidão do vosso ânimo, pelo qual vos elogio diante dos macedônios. Porquanto,
Acaia, estais pronta desde o ano passado, e vosso zelo tem estimulado a muitíssimos.
3 Enviei porém os irmãos, para que não seja vão os elogios que particularmente vos fazemos, e para que
(como disse) estejais preparados;
4 Não suceda que, indo comigo os macedônios e encontrando-vos despreparados, envergonhemo-nos (para
não dizermos vós) quanto a isto.
5 Portanto, julguei necessário, rogar aos irmãos para irem antecipadamente a vós e prepararem a bênção já
prometida, tal como bênção, não como avareza.
6 Digo pois isto: Quem pouco semeia, pouco também colherá; e quem semeia em abundância, também em
abundância colherá.
7 Dê cada um conforme propôs em seu coração, sem tristeza ou constrangidamente; porque Deus ama ao
que dá com alegria. ( † )
8 E poderoso é Deus para fazer abundar em vós toda graça; para que tendo sempre, em tudo, todo o
necessário, também abundeis em toda boa obra.
9 Assim como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres; a sua justiça dura pelos séculos dos séculos. ( † )
10 Aquele que dá a semente ao semeador, vos dará também pão para comer, multiplicará vossa
semente e aumentará abundantemente os frutos da vossa justiça,
11 Para que, em tudo, vos locupleteis abundantemente na total simplicidade, a qual faz que por
nós sejam dadas graças a Deus.
12 Porque a administração desta oferenda não só supre à carência dos santos, mas também
multiplica as muitas ações de graças ao Senhor,
13 Pelo mérito deste ministério, glorificam a Deus em obediência à vossa confissão [de fé] ao
Evangelho do Cristo, e pela simplicidade que em tudo lhes comunicais.
14 E, em suas orações por vós, desejam vos despertar a iminente graça de Deus que há em
vós.
15 Graças a Deus pelo seu inefável dom.
Pão nosso — Emmanuel
58-Contribuir
“Cada um contribua, segundo propôs em seu coração; não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama o que
dá com alegria.” — PAULO (2 Coríntios, 9.7)
1 Quando se divulgou a afirmativa de Paulo de que Deus ama o que dá com alegria, muita gente apenas lembrou a
esmola material.
2 O louvor, todavia, não se circunscreve às mãos generosas que espalham óbolos de bondade entre os necessitados
e sofredores.
3 Naturalmente, todos os gestos de amor entram em linha de conta no reconhecimento divino, mas devemos
considerar que o verbo contribuir, na presente lição, aparece em toda a sua grandiosa excelsitude.
4 A cooperação no bem é questão palpitante de todo lugar e de todo dia. Qualquer homem é suscetível de fornecê-la.
Não é somente o mendigo que a espera, mas também o berço de onde se renova a experiência, a família em que
acrisolamos as conquistas de virtude, o vizinho, nosso irmão em humanidade, e a oficina de trabalho, que nos
assinala o aproveitamento individual, no esforço de cada dia.
5 Sobrevindo o momento de repouso diuturno, cada coração pode interrogar a si próprio, quanto à qualidade de sua
colaboração no serviço, nas palestras, nas relações afetivas, nessa ou naquela preocupação da vida comum.
6 Tenhamos cuidado contra as tristezas e sombras esterilizadoras. 7 Má-vontade, queixas, insatisfação, leviandades,
não integram o quadro dos trabalhos que o Senhor espera de nossas atividades no mundo. 8 Mobilizemos nossos
recursos com otimismo e não nos esqueçamos de que o Pai ama o filho que contribui com alegria.
Emmanuel
O Livro dos Espíritos
Parte terceira
Das leis morais
Capítulo III
2. Lei do trabalho
Necessidade do trabalho.
674- A necessidade do trabalho é lei da natureza?
“O trabalho é lei da natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização
obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.”
Parte quarta
Das esperanças e consolações
Capítulo I
Das penas e gozos terrestres
Desgosto da vida. Suicídio.
943. De onde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos indivíduos?
“Efeito da ociosidade, da falta de fé e, não raro, da saciedade.
Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o
trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com
tanto mais paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o
espera.”
Evangelho Segundo o Espiritismo
Capítulo XXV
Buscai e achareis
Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará
1. Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto, quem pede recebe
e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á.
Qual o homem, dentre vós, que dá uma pedra ao filho que lhe pede pão? – Ou, se pedir um peixe,
dar-lhe-á uma serpente? – Ora, se, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos,
não é lógico que, com mais forte razão, vosso Pai que está nos céus dê os bens verdadeiros aos
que lhos pedirem?
(S. MATEUS, 7:7 a 11.)
2. Do ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o
céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o
progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência.
Na infância da Humanidade, o homem só aplica a inteligência à cata do alimento, dos meios de se
preservar das intempéries e de se defender dos seus inimigos. Deus, porém, lhe deu, a mais do que
outorgou ao animal, o desejo incessante do melhor, e é esse desejo que o impele à pesquisa dos meios de
melhorar a sua posição, que o leva às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da Ciência,
porquanto é a Ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Pelas suas pesquisas, a inteligência se lhe
engrandece, o moral se lhe depura. Às necessidades do corpo sucedem as do espírito: depois do alimento
material, precisa ele do alimento espiritual. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.
Mas, bem pouca coisa é, imperceptível mesmo, em grande número deles, o progresso que cada um
realiza individualmente no curso da vida. Como poderia então progredir a Humanidade, sem a preexistência
e a reexistência da alma? Se as almas se fossem todos os dias, para não mais voltarem, a Humanidade se
renovaria incessantemente com os elementos primitivos, tendo de fazer tudo, de aprender tudo. Não
haveria, nesse caso, razão para que o homem se achasse hoje mais adiantado do que nas primeiras idades
do mundo, uma vez que a cada nascimento todo o trabalho intelectual teria de recomeçar. Ao contrário,
voltando com o progresso que já realizou e adquirindo de cada vez alguma coisa a mais, a alma passa
gradualmente da barbárie à civilização material e desta à civilização moral. (Vede: cap. IV, nº 17.)
LIVRO PAULO E ESTEVÃO
2°P.Cap.II - O tecelão
Saulo viajou até Palmira, pequena cidade no deserto. Lá seria fácil encontrar o irmão de Gamaliel, seu antigo
mestre no templo. Ao encontrar a família de Gamaliel, seu irmão Ezequias, informa a Saulo que ele é tratado como
homem velho e senil.
A senilidade à que se refere, são as falas de Gamaliel relacionadas ao Evangelho de Jesus. Incompreendido pelos
seus, Gamaliel, prefere morar distante da cidade em pequeno casebre, onde faz suas meditações e estudos.
Recebendo da família os cuidados e a vigilância necessária.
Saulo vai até Gamaliel, e percebe que ele está muito lúcido. Conta-lhe o encontro com Jesus nas portas de
Damasco. Ambos ficam emocionados por estarem irmanados pela mesma fé novamente.
O ex-rabino divide suas apreensões com Gamaliel, diz ao amigo que deseja servir ao Messias, mas não sabe
como fazer, e que também não possui mais recursos financeiros.
A sugestão de Gamaliel, inspirado nos ensinamentos de Jesus, é que ele trabalhe como tecelão, ofício de infância
de Saulo, e isole-se por um tempo no deserto para fortalecer sua convicção. Gamaliel pede a Ezequias, seu irmão,
que contrate Saulo para a tecelagem no "Oásis de Dan".
Antes da partida Gamaliel presenteia Saulo com a cópia dos textos de Mateus, o Evangelho que Pedro havia dado
para o antigo sumo sacerdote, em Jerusalém. Seria este o último abraço entre os dois.
No oásis de Dan, Saulo encontra um casal que cuida do local, eram Áquila e Prisca. Logo o ex-rabino percebe que
seria uma benção estar no convívio daqueles irmãos. Revelam-se seguidores de Jesus e estudam, como Saulo uma
cópia do Evangelho de Mateus.
Áquila e Prisca, fugiram de Jerusalém e vieram se isolar no deserto em função das perseguições aos cristãos
ocorridas naquela cidade. O pai de Áquila foi morto por um subalterno de "Saulo de Tarso" - que por coincidência
possui o mesmo nome do novo amigo.
Quase três anos se passaram. Os três amigos viveram na aspereza do deserto estudando, meditando e orando.
Grande amizade nasceu entre eles. Certo dia Saulo confessou ser o próprio "Saulo de Tarso".
Espantados e comovidos, o casal teve oportunidade de exercitar os ensinos do Messias de perdoar e
compreender. A amizade só fez aumentar. A visão do Messias, nas portas de Damasco, era o presente que faltava
para Áquila e Prisca que ouviram a história do ex-rabino com as lágrimas represadas.
Agora, com a certeza de que Jesus continuava vivo, zelando por seus seguidores, Áquila e Prisca decidem tornar
realidade um antigo sonho: pregar o Evangelho em Roma. Convidam Saulo para seguir com eles, mas Saulo sente
que seu destino deve ser Jerusalém.
Reflexões
Mais uma vez observamos a beleza do programa reencarnatório de cada um de nós. Não foi coincidência o
encontro no Oásis de Dan com um casal de seguidores de Jesus. Precisava o novo apóstolo do fortalecimento da fé,
do estudo e da disciplina daqueles três anos para a preparação das pregações que viriam.
O próprio Emmanuel diz que o perdão de Áquila e Prisca, representaram para o coração de Saulo, o perdão de
todos os perseguidos em Jerusalém. O alívio de um fardo necessário para as novas caminhadas.
A disciplina também foi muito valorizada neste capítulo. O deserto e o trabalho de tecelão exigiam rigorosa
disciplina dos três cristãos.
Valorizemos nosso trabalho, fonte de disciplina, tão necessária para nossa defesa espiritual. Quantas vezes
observamos companheiros que se perturbam em períodos de férias, justamente por que perdem os limites impostos
pelo exercício profissional.
Joanna de Ângelis, no livro Leis Morais da Vida, diz que o momento perigoso para o cristão decidido é o do ócio.
O período de estudo e meditação, que Saulo empreendeu, é outro ensinamento claro para todos nós. Temos que
desenvolver a paciência que previne a ansiedade, pois esta, sempre deseja nos lançar de ímpeto na tarefa. É preciso
preparação para fazer o bem. A caridade também necessita estudo.
2ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios
CAPÍTULO 10
10 Mas eu mesmo Paulo vos rogo, pela mansuetude e modéstia do Cristo; pois que, em verdade, presente entre
vós, sou humilde; mas ausente sou ousado convosco.
2 Rogo-vos pois que, estando presente, pela confiança que vos tenho, não me atreva usar de ousadia para com
alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.
3 Ainda que andemos na carne, não militamos segundo a carne.
4 Porquanto as armas da nossa milícia não são carnais, mas são poderosas em Deus para destruição das
fortificações; derribando conselhos,
5 E toda altivez que se levanta contra a ciência de Deus; reduzindo ao cativeiro toda inteligência, em favor do
Cristo.
6 E estamos prontos para punir toda desobediência, quando vossa obediência seja completa.
7 O que vedes, são segundo a aparência. Se alguém está confiante que é do Cristo, considere isto também
consigo: Que assim como ele é do Cristo, também nós [do Cristo somos].
8 Porque ainda quando mais gloriado seja, acerca do nosso poder, que o Senhor nos deu para edificação e não
para destruição, não me envergonho.
9 Mas para, deste modo, não parecer que vos aterrorizo por cartas,
10 Porque na verdade, dizem alguns, as cartas são graves e fortes, mas [entre nós, é] de presença pessoal fraca,
e palavra desprezível.
11 Para quem esteja pensando deste modo, afirmamos que, quais somos nas palavras por cartas quando
ausentes, tais seremos também de fato quando presentes.
12 Porque não ousamos inserirmo-nos, ou comparar-nos, àqueles que se gabam a si mesmos; mas a nós
mesmos nos medimos, e a nós mesmos nos comparamos.
13 Nós pois não nos gloriaremos discriciosamente, mas segundo o metro com que Deus nos mediu, medir-nos-
emos até chegarmos a vós.
14 Porque não chegamos a vós como se nos desdobrássemos; pois temos chegado até vós pelo Evangelho do
Cristo;
15 Não nos gloriando discriciosamente pelos trabalhos alheios, esperando porém que, tendo crescido vossa fé
e segundo nossa regra, em vós nos engrandeçamos abundantemente;
16 Evangelizando também àqueles que estão além de vós, não nos gloriando em campo alheio, naqueles que
já estão preparados.
17 Quem porém se gloria, glorie-se no Senhor. ( † )
18 Porque não é aprovado aquele que a si mesmo se recomenda, mas é sim aquele a quem Deus recomenda.
Fonte viva — Emmanuel
65 - Não te enganes
“Olhais para as coisas, segundo as aparências? Se alguém confia de si mesmo que é do Cristo, pense outra
vez isto consigo, que assim como ele é do Cristo, também nós do Cristo somos.” — PAULO (2 Coríntios, 10.7)
1 Não te enganes, acerca da nossa necessidade comum no aperfeiçoamento.
2 Muita vez, superestimando nossos valores, acreditamo-nos privilegiados na arte da elevação. E, em tais
circunstâncias, costumamos esquecer, impensadamente, que outros estão fazendo pelo bem muito mais que
nós mesmos.
3 O vaga-lume acende leves relâmpagos nas trevas e se supõe o príncipe da luz, mas encontra a vela acesa
que o ofusca.
4 A vela empavona-se sobre um móvel doméstico e se presume no trono absoluto da claridade, entretanto, lá
vem um dia em que a lâmpada elétrica brilha no alto, embaciando-lhe a chama.
5 A lâmpada, a seu turno, ensoberbece-se na praça pública, mas o Sol, cada manhã, resplandece no
firmamento, clareando toda a Terra e empalidecendo todas as luzes planetárias, grandes e pequenas.
6 Enquanto perdura a sombra protetora e educativa da carne, quase sempre somos vítimas de nossas ilusões,
mas, em voltando o clarão infinito da verdade com a renovação da morte física, verificamos, ao sol da vida
espiritual, que a Providência Divina é glorioso amor para a Humanidade inteira.
7 Não troques a realidade pelas aparências.
8 Respeitemos cada realização em seu tempo e cada pessoa no lugar que lhe é devido.
9 Todos somos companheiros de evolução e aperfeiçoamento, guardados ainda entre o bem e o mal.
10 Onde acionarmos a nossa “parte inferior”, a sombra dos outros permanecerá em nossa companhia.
11 Da zona a que projetarmos a nossa “boa parte”, a luz do próximo virá ao nosso encontro.
12 Cada alma é sempre uma incógnita para outra alma. Em razão disso, não será lícito erguer as paredes
de nossa tranquilidade sobre os alicerces do sentimento alheio.
13 Não nos iludamos. Retifiquemos em nós quanto prejudique a nossa paz íntima e estendamos braços e
pensamentos fraternos, em todas as direções, na certeza de que, se somos portadores de virtudes e
defeitos, nas ocasiões de juízo receberemos sempre de acordo com as nossas obras. 14 E,
compreendendo que a Bondade do Senhor brilha para todas as criaturas, sem distinção de pessoas,
recordemos em nosso favor e em favor dos outros as significativas palavras de Paulo: — “Se alguém
confia de si mesmo que é do Cristo, pense outra vez isto consigo, porque tanto quanto esse alguém é
do Cristo, também nós do Cristo somos.”
Emmanuel
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Capítulo XVII
Sede perfeitos
Caracteres da perfeição
1. Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e
caluniam. – Porque, se somente amardes os que vos amam, que recompensa tereis disso? Não fazem
assim também os publicanos? – Se unicamente saudardes os vossos irmãos, que fazeis com isso mais
do que outros? Não fazem o mesmo os pagãos? – Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o
vosso Pai celestial.
(S. MATEUS, 5:44, 46 a 48.)
2. Pois que Deus possui a perfeição infinita em todas as coisas, esta proposição: “Sede perfeitos, como
perfeito é o vosso Pai celestial”, tomada ao pé da letra, pressuporia a possibilidade de atingir-se a perfeição
absoluta. Se à criatura fosse dado ser tão perfeita quanto o Criador, tornar-se-ia ela igual a este, o que é
inadmissível. Mas, os homens a quem Jesus falava não compreenderiam essa nuança, pelo que ele se
limitou a lhes apresentar um modelo e a dizer-lhes que se esforçassem pelo alcançar.
Aquelas palavras, portanto, devem entender-se no sentido da perfeição relativa, a de que a Humanidade
é suscetível e que mais a aproxima da Divindade. Em que consiste essa perfeição? Jesus o diz: “Em
amarmos os nossos inimigos, em fazermos o bem aos que nos odeiam, em orarmos pelos que nos
perseguem.” Mostra ele desse modo que a essência da perfeição é a caridade na sua mais ampla acepção,
porque implica a prática de todas as outras virtudes.
Com efeito, se se observam os resultados de todos os vícios e, mesmo, dos simples defeitos,
reconhecer-se-á nenhum haver que não altere mais ou menos o sentimento da caridade, porque todos têm
seu princípio no egoísmo e no orgulho, que lhes são a negação; e isso porque tudo o que sobreexcita o
sentimento da personalidade destrói, ou, pelo menos, enfraquece os elementos da verdadeira caridade, que
são: a benevolência, a indulgência, a abnegação e o devotamento. Não podendo o amor do próximo, levado
até ao amor dos inimigos, aliar-se a nenhum defeito contrário à caridade, aquele amor é sempre, portanto,
indício de maior ou menor superioridade moral, donde decorre que o grau da perfeição está na razão direta
da sua extensão. Foi por isso que Jesus, depois de haver dado a seus discípulos as regras da caridade, no
que tem de mais sublime, lhes disse: “Sede perfeitos, como perfeito é vosso Pai celestial.”

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II Corintios cap 8 a 10

  • 1. II CORINTIOS CAP 8 a 10 CURSO AURÉLIO AGOSTINHO E PAULO DE TARSO 24/04/2021
  • 2. 2ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios CAPÍTULO 8 8 Assim vos fazemos saber, irmãos, a graça de Deus que foi dada nas igrejas da Macedônia. 2 Porquanto, mesmo experimentando muita tribulação tiveram abundante alegria, e sua profunda pobreza repletou-se nas riquezas da sua simplicidade. 3 Porque dou-lhes testemunho que segundo suas posses e mesmo além de suas posses, têm sido voluntários; 4 Rogando-nos encarecidamente comunicar-vos a graça [de contribuirem na oferta] que se faz ao ministério dos santos. 5 E não apenas como esperávamos, mas deram-se a si mesmos primeiramente ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus. 6 De maneira que rogamos a Tito que assim como começou, assim também termine em vós esta graça. 7 Mas assim como em tudo vos distinguis na fé, na palavra, na ciência e em toda solicitude, e além disso na vossa caridade para conosco, assim também abundeis nesta oferta. 8 Não o digo imperiosamente, mas pela alheia solicitude, e também comprovando vossa caridade e boa índole. 9 Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, porque sendo rico, se fez pobre por vós, a fim de que vós fosseis ricos pela sua pobreza.
  • 3. 10 E nisto vos dou um conselho, pois ele vos é útil, porque não só desde o ano passado fazeis [a coleta], mas voluntariamente a iniciastes. 11 Agora pois completai-a já de fato; para que assim como a vontade está pronta para querê-lo, assim também o esteja para dar-lhe cumprimento, segundo as posses que tendes. 12 Porque se a vontade está pronta [para dar] segundo aquilo que tem, é aceitável; não segundo aquilo que não tem. 13 Que não fiquem, porém, outros aliviados e vós na tribulação, mas em igualdade. 14 No presente, supra vossa abundância a indigência daqueles; para que a abundância deles sirva de suplemento à vossa indigência, e que haja igualdade, como está escrito: 15 Ao que muito colheu, não lhe sobejou; e ao que pouco, não lhe faltou. ( † ) 16 Mas graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma solicitude por vós. 17 Porque em verdade recebeu a exortação, mas quando foi solicitado, partiu vontariamente para vós. 18 Enviamos também com ele a um irmão, cujo louvor pelo Evangelho é conhecido em todas as igrejas; 19 E não somente isto, mas foi também escolhido pelas igrejas por companheiro da nossa peregrinação, nesta graça que ministramos para a glória do Senhor, por nossa vontade e determinação;
  • 4. 20 Evitando isto, que ninguém nos vitupere por nós administrarmos esta grande soma. 21 Porque procuramos fazer o bem não só diante de Deus, mas também diante dos homens. 22 Com eles enviamos também um de nossos irmãos, cuja solicitude comprovamos já várias vezes, agora porém mais solícito, com muita confiança em vós. 23 Quanto a Tito, que é meu companheiro e coadjutor para convosco, ou quanto aos nossos irmãos, são apóstolos das igrejas para a glória do Cristo. 24 Dai, portanto, para com eles, perante as igrejas, mostras de vossa caridade e de nossa glória por vós.
  • 5. Palavras de vida eterna — Emmanuel 180 - Deus te abençoa “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus…” — PAULO (2 Coríntios, 8.1) 1 Acreditas-te frágil, mas Deus te suprirá de energias. 2 Reconheces a própria limitação, mas Deus te conferirá crescimento. 3 Afirmas-te sem ânimo, mas Deus te propicia coragem. 4 Declaras-te pobre, mas dispões das riquezas infinitas de Deus. 5 Entendamos, porém, que o processo de assimilar os recursos divinos será sempre o serviço prestado aos outros. 6 Não alegues, assim, fraqueza, inaptidão, desalento ou penúria para desistir do lugar que te cabe no edifício do bem. 7 Pela hora de otimismo com que amparas o trabalho dos companheiros, Deus te abençoa. 8 Pelo gesto silencioso com que escoras o equilíbrio geral, Deus te abençoa. 9 Pela frase caridosa e esclarecedora com que asseguras o entendimento fraterno, Deus te abençoa. 10 Pela migalha de socorro ou de tempo que despendes no apoio aos necessitados, Deus te abençoa.
  • 6. 11 Pela atitude de tolerância e serenidade, à frente da incompreensão, Deus te abençoa. 12 Convivemos, sem dúvida, com almas heroicas, habilitadas aos mais altos testemunhos de fé em Deus, através do sacrifício pela felicidade dos semelhantes, mas Deus que abençoa o rio capaz de garantir as searas do campo, abençoa também a gota de orvalho que ameniza a sede da rosa. 13 Se erros e desacertos nos marcaram a estrada até ontem, voltemo-nos para Deus com sinceridade, refazendo a esperança e suportando sem mágoa, as acusações do caminho. 14 O homem, às vezes, passa enojado, à frente do charco, sem perceber que Deus alentou no charco os lírios que lhe encantam a mesa. 15 À face disso, se alguém te censura, ouve com paciência. Se existe sensatez na repreensão, aproveita o conselho; se for injusto o reproche, conserva a alma tranquila, na limpeza da consciência. 16 Em qualquer dificuldade, arrima-te à confiança, trabalhando e servindo com alegria, na certeza invariável de que Deus te abençoa e te vê. Emmanuel
  • 7. 2ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios CAPÍTULO 9 9 Quanto ao ministério [da coleta] que se faz para os santos, é supérfluo escrever-vos. 2 Porque conheço a prontidão do vosso ânimo, pelo qual vos elogio diante dos macedônios. Porquanto, Acaia, estais pronta desde o ano passado, e vosso zelo tem estimulado a muitíssimos. 3 Enviei porém os irmãos, para que não seja vão os elogios que particularmente vos fazemos, e para que (como disse) estejais preparados; 4 Não suceda que, indo comigo os macedônios e encontrando-vos despreparados, envergonhemo-nos (para não dizermos vós) quanto a isto. 5 Portanto, julguei necessário, rogar aos irmãos para irem antecipadamente a vós e prepararem a bênção já prometida, tal como bênção, não como avareza. 6 Digo pois isto: Quem pouco semeia, pouco também colherá; e quem semeia em abundância, também em abundância colherá. 7 Dê cada um conforme propôs em seu coração, sem tristeza ou constrangidamente; porque Deus ama ao que dá com alegria. ( † ) 8 E poderoso é Deus para fazer abundar em vós toda graça; para que tendo sempre, em tudo, todo o necessário, também abundeis em toda boa obra. 9 Assim como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres; a sua justiça dura pelos séculos dos séculos. ( † )
  • 8. 10 Aquele que dá a semente ao semeador, vos dará também pão para comer, multiplicará vossa semente e aumentará abundantemente os frutos da vossa justiça, 11 Para que, em tudo, vos locupleteis abundantemente na total simplicidade, a qual faz que por nós sejam dadas graças a Deus. 12 Porque a administração desta oferenda não só supre à carência dos santos, mas também multiplica as muitas ações de graças ao Senhor, 13 Pelo mérito deste ministério, glorificam a Deus em obediência à vossa confissão [de fé] ao Evangelho do Cristo, e pela simplicidade que em tudo lhes comunicais. 14 E, em suas orações por vós, desejam vos despertar a iminente graça de Deus que há em vós. 15 Graças a Deus pelo seu inefável dom.
  • 9. Pão nosso — Emmanuel 58-Contribuir “Cada um contribua, segundo propôs em seu coração; não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama o que dá com alegria.” — PAULO (2 Coríntios, 9.7) 1 Quando se divulgou a afirmativa de Paulo de que Deus ama o que dá com alegria, muita gente apenas lembrou a esmola material. 2 O louvor, todavia, não se circunscreve às mãos generosas que espalham óbolos de bondade entre os necessitados e sofredores. 3 Naturalmente, todos os gestos de amor entram em linha de conta no reconhecimento divino, mas devemos considerar que o verbo contribuir, na presente lição, aparece em toda a sua grandiosa excelsitude. 4 A cooperação no bem é questão palpitante de todo lugar e de todo dia. Qualquer homem é suscetível de fornecê-la. Não é somente o mendigo que a espera, mas também o berço de onde se renova a experiência, a família em que acrisolamos as conquistas de virtude, o vizinho, nosso irmão em humanidade, e a oficina de trabalho, que nos assinala o aproveitamento individual, no esforço de cada dia. 5 Sobrevindo o momento de repouso diuturno, cada coração pode interrogar a si próprio, quanto à qualidade de sua colaboração no serviço, nas palestras, nas relações afetivas, nessa ou naquela preocupação da vida comum. 6 Tenhamos cuidado contra as tristezas e sombras esterilizadoras. 7 Má-vontade, queixas, insatisfação, leviandades, não integram o quadro dos trabalhos que o Senhor espera de nossas atividades no mundo. 8 Mobilizemos nossos recursos com otimismo e não nos esqueçamos de que o Pai ama o filho que contribui com alegria. Emmanuel
  • 10. O Livro dos Espíritos Parte terceira Das leis morais Capítulo III 2. Lei do trabalho Necessidade do trabalho. 674- A necessidade do trabalho é lei da natureza? “O trabalho é lei da natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.”
  • 11. Parte quarta Das esperanças e consolações Capítulo I Das penas e gozos terrestres Desgosto da vida. Suicídio. 943. De onde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos indivíduos? “Efeito da ociosidade, da falta de fé e, não raro, da saciedade. Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.”
  • 12. Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XXV Buscai e achareis Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará 1. Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto, quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á. Qual o homem, dentre vós, que dá uma pedra ao filho que lhe pede pão? – Ou, se pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? – Ora, se, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, não é lógico que, com mais forte razão, vosso Pai que está nos céus dê os bens verdadeiros aos que lhos pedirem? (S. MATEUS, 7:7 a 11.)
  • 13. 2. Do ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência. Na infância da Humanidade, o homem só aplica a inteligência à cata do alimento, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos seus inimigos. Deus, porém, lhe deu, a mais do que outorgou ao animal, o desejo incessante do melhor, e é esse desejo que o impele à pesquisa dos meios de melhorar a sua posição, que o leva às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da Ciência, porquanto é a Ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Pelas suas pesquisas, a inteligência se lhe engrandece, o moral se lhe depura. Às necessidades do corpo sucedem as do espírito: depois do alimento material, precisa ele do alimento espiritual. É assim que o homem passa da selvageria à civilização. Mas, bem pouca coisa é, imperceptível mesmo, em grande número deles, o progresso que cada um realiza individualmente no curso da vida. Como poderia então progredir a Humanidade, sem a preexistência e a reexistência da alma? Se as almas se fossem todos os dias, para não mais voltarem, a Humanidade se renovaria incessantemente com os elementos primitivos, tendo de fazer tudo, de aprender tudo. Não haveria, nesse caso, razão para que o homem se achasse hoje mais adiantado do que nas primeiras idades do mundo, uma vez que a cada nascimento todo o trabalho intelectual teria de recomeçar. Ao contrário, voltando com o progresso que já realizou e adquirindo de cada vez alguma coisa a mais, a alma passa gradualmente da barbárie à civilização material e desta à civilização moral. (Vede: cap. IV, nº 17.)
  • 14. LIVRO PAULO E ESTEVÃO 2°P.Cap.II - O tecelão Saulo viajou até Palmira, pequena cidade no deserto. Lá seria fácil encontrar o irmão de Gamaliel, seu antigo mestre no templo. Ao encontrar a família de Gamaliel, seu irmão Ezequias, informa a Saulo que ele é tratado como homem velho e senil. A senilidade à que se refere, são as falas de Gamaliel relacionadas ao Evangelho de Jesus. Incompreendido pelos seus, Gamaliel, prefere morar distante da cidade em pequeno casebre, onde faz suas meditações e estudos. Recebendo da família os cuidados e a vigilância necessária. Saulo vai até Gamaliel, e percebe que ele está muito lúcido. Conta-lhe o encontro com Jesus nas portas de Damasco. Ambos ficam emocionados por estarem irmanados pela mesma fé novamente. O ex-rabino divide suas apreensões com Gamaliel, diz ao amigo que deseja servir ao Messias, mas não sabe como fazer, e que também não possui mais recursos financeiros. A sugestão de Gamaliel, inspirado nos ensinamentos de Jesus, é que ele trabalhe como tecelão, ofício de infância de Saulo, e isole-se por um tempo no deserto para fortalecer sua convicção. Gamaliel pede a Ezequias, seu irmão, que contrate Saulo para a tecelagem no "Oásis de Dan". Antes da partida Gamaliel presenteia Saulo com a cópia dos textos de Mateus, o Evangelho que Pedro havia dado para o antigo sumo sacerdote, em Jerusalém. Seria este o último abraço entre os dois. No oásis de Dan, Saulo encontra um casal que cuida do local, eram Áquila e Prisca. Logo o ex-rabino percebe que seria uma benção estar no convívio daqueles irmãos. Revelam-se seguidores de Jesus e estudam, como Saulo uma cópia do Evangelho de Mateus.
  • 15. Áquila e Prisca, fugiram de Jerusalém e vieram se isolar no deserto em função das perseguições aos cristãos ocorridas naquela cidade. O pai de Áquila foi morto por um subalterno de "Saulo de Tarso" - que por coincidência possui o mesmo nome do novo amigo. Quase três anos se passaram. Os três amigos viveram na aspereza do deserto estudando, meditando e orando. Grande amizade nasceu entre eles. Certo dia Saulo confessou ser o próprio "Saulo de Tarso". Espantados e comovidos, o casal teve oportunidade de exercitar os ensinos do Messias de perdoar e compreender. A amizade só fez aumentar. A visão do Messias, nas portas de Damasco, era o presente que faltava para Áquila e Prisca que ouviram a história do ex-rabino com as lágrimas represadas. Agora, com a certeza de que Jesus continuava vivo, zelando por seus seguidores, Áquila e Prisca decidem tornar realidade um antigo sonho: pregar o Evangelho em Roma. Convidam Saulo para seguir com eles, mas Saulo sente que seu destino deve ser Jerusalém.
  • 16. Reflexões Mais uma vez observamos a beleza do programa reencarnatório de cada um de nós. Não foi coincidência o encontro no Oásis de Dan com um casal de seguidores de Jesus. Precisava o novo apóstolo do fortalecimento da fé, do estudo e da disciplina daqueles três anos para a preparação das pregações que viriam. O próprio Emmanuel diz que o perdão de Áquila e Prisca, representaram para o coração de Saulo, o perdão de todos os perseguidos em Jerusalém. O alívio de um fardo necessário para as novas caminhadas. A disciplina também foi muito valorizada neste capítulo. O deserto e o trabalho de tecelão exigiam rigorosa disciplina dos três cristãos. Valorizemos nosso trabalho, fonte de disciplina, tão necessária para nossa defesa espiritual. Quantas vezes observamos companheiros que se perturbam em períodos de férias, justamente por que perdem os limites impostos pelo exercício profissional. Joanna de Ângelis, no livro Leis Morais da Vida, diz que o momento perigoso para o cristão decidido é o do ócio. O período de estudo e meditação, que Saulo empreendeu, é outro ensinamento claro para todos nós. Temos que desenvolver a paciência que previne a ansiedade, pois esta, sempre deseja nos lançar de ímpeto na tarefa. É preciso preparação para fazer o bem. A caridade também necessita estudo.
  • 17. 2ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios CAPÍTULO 10 10 Mas eu mesmo Paulo vos rogo, pela mansuetude e modéstia do Cristo; pois que, em verdade, presente entre vós, sou humilde; mas ausente sou ousado convosco. 2 Rogo-vos pois que, estando presente, pela confiança que vos tenho, não me atreva usar de ousadia para com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne. 3 Ainda que andemos na carne, não militamos segundo a carne. 4 Porquanto as armas da nossa milícia não são carnais, mas são poderosas em Deus para destruição das fortificações; derribando conselhos, 5 E toda altivez que se levanta contra a ciência de Deus; reduzindo ao cativeiro toda inteligência, em favor do Cristo. 6 E estamos prontos para punir toda desobediência, quando vossa obediência seja completa. 7 O que vedes, são segundo a aparência. Se alguém está confiante que é do Cristo, considere isto também consigo: Que assim como ele é do Cristo, também nós [do Cristo somos]. 8 Porque ainda quando mais gloriado seja, acerca do nosso poder, que o Senhor nos deu para edificação e não para destruição, não me envergonho. 9 Mas para, deste modo, não parecer que vos aterrorizo por cartas, 10 Porque na verdade, dizem alguns, as cartas são graves e fortes, mas [entre nós, é] de presença pessoal fraca, e palavra desprezível.
  • 18. 11 Para quem esteja pensando deste modo, afirmamos que, quais somos nas palavras por cartas quando ausentes, tais seremos também de fato quando presentes. 12 Porque não ousamos inserirmo-nos, ou comparar-nos, àqueles que se gabam a si mesmos; mas a nós mesmos nos medimos, e a nós mesmos nos comparamos. 13 Nós pois não nos gloriaremos discriciosamente, mas segundo o metro com que Deus nos mediu, medir-nos- emos até chegarmos a vós. 14 Porque não chegamos a vós como se nos desdobrássemos; pois temos chegado até vós pelo Evangelho do Cristo; 15 Não nos gloriando discriciosamente pelos trabalhos alheios, esperando porém que, tendo crescido vossa fé e segundo nossa regra, em vós nos engrandeçamos abundantemente; 16 Evangelizando também àqueles que estão além de vós, não nos gloriando em campo alheio, naqueles que já estão preparados. 17 Quem porém se gloria, glorie-se no Senhor. ( † ) 18 Porque não é aprovado aquele que a si mesmo se recomenda, mas é sim aquele a quem Deus recomenda.
  • 19. Fonte viva — Emmanuel 65 - Não te enganes “Olhais para as coisas, segundo as aparências? Se alguém confia de si mesmo que é do Cristo, pense outra vez isto consigo, que assim como ele é do Cristo, também nós do Cristo somos.” — PAULO (2 Coríntios, 10.7) 1 Não te enganes, acerca da nossa necessidade comum no aperfeiçoamento. 2 Muita vez, superestimando nossos valores, acreditamo-nos privilegiados na arte da elevação. E, em tais circunstâncias, costumamos esquecer, impensadamente, que outros estão fazendo pelo bem muito mais que nós mesmos. 3 O vaga-lume acende leves relâmpagos nas trevas e se supõe o príncipe da luz, mas encontra a vela acesa que o ofusca. 4 A vela empavona-se sobre um móvel doméstico e se presume no trono absoluto da claridade, entretanto, lá vem um dia em que a lâmpada elétrica brilha no alto, embaciando-lhe a chama. 5 A lâmpada, a seu turno, ensoberbece-se na praça pública, mas o Sol, cada manhã, resplandece no firmamento, clareando toda a Terra e empalidecendo todas as luzes planetárias, grandes e pequenas. 6 Enquanto perdura a sombra protetora e educativa da carne, quase sempre somos vítimas de nossas ilusões, mas, em voltando o clarão infinito da verdade com a renovação da morte física, verificamos, ao sol da vida espiritual, que a Providência Divina é glorioso amor para a Humanidade inteira. 7 Não troques a realidade pelas aparências. 8 Respeitemos cada realização em seu tempo e cada pessoa no lugar que lhe é devido. 9 Todos somos companheiros de evolução e aperfeiçoamento, guardados ainda entre o bem e o mal.
  • 20. 10 Onde acionarmos a nossa “parte inferior”, a sombra dos outros permanecerá em nossa companhia. 11 Da zona a que projetarmos a nossa “boa parte”, a luz do próximo virá ao nosso encontro. 12 Cada alma é sempre uma incógnita para outra alma. Em razão disso, não será lícito erguer as paredes de nossa tranquilidade sobre os alicerces do sentimento alheio. 13 Não nos iludamos. Retifiquemos em nós quanto prejudique a nossa paz íntima e estendamos braços e pensamentos fraternos, em todas as direções, na certeza de que, se somos portadores de virtudes e defeitos, nas ocasiões de juízo receberemos sempre de acordo com as nossas obras. 14 E, compreendendo que a Bondade do Senhor brilha para todas as criaturas, sem distinção de pessoas, recordemos em nosso favor e em favor dos outros as significativas palavras de Paulo: — “Se alguém confia de si mesmo que é do Cristo, pense outra vez isto consigo, porque tanto quanto esse alguém é do Cristo, também nós do Cristo somos.” Emmanuel
  • 21. O Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XVII Sede perfeitos Caracteres da perfeição 1. Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam. – Porque, se somente amardes os que vos amam, que recompensa tereis disso? Não fazem assim também os publicanos? – Se unicamente saudardes os vossos irmãos, que fazeis com isso mais do que outros? Não fazem o mesmo os pagãos? – Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial. (S. MATEUS, 5:44, 46 a 48.)
  • 22. 2. Pois que Deus possui a perfeição infinita em todas as coisas, esta proposição: “Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial”, tomada ao pé da letra, pressuporia a possibilidade de atingir-se a perfeição absoluta. Se à criatura fosse dado ser tão perfeita quanto o Criador, tornar-se-ia ela igual a este, o que é inadmissível. Mas, os homens a quem Jesus falava não compreenderiam essa nuança, pelo que ele se limitou a lhes apresentar um modelo e a dizer-lhes que se esforçassem pelo alcançar. Aquelas palavras, portanto, devem entender-se no sentido da perfeição relativa, a de que a Humanidade é suscetível e que mais a aproxima da Divindade. Em que consiste essa perfeição? Jesus o diz: “Em amarmos os nossos inimigos, em fazermos o bem aos que nos odeiam, em orarmos pelos que nos perseguem.” Mostra ele desse modo que a essência da perfeição é a caridade na sua mais ampla acepção, porque implica a prática de todas as outras virtudes. Com efeito, se se observam os resultados de todos os vícios e, mesmo, dos simples defeitos, reconhecer-se-á nenhum haver que não altere mais ou menos o sentimento da caridade, porque todos têm seu princípio no egoísmo e no orgulho, que lhes são a negação; e isso porque tudo o que sobreexcita o sentimento da personalidade destrói, ou, pelo menos, enfraquece os elementos da verdadeira caridade, que são: a benevolência, a indulgência, a abnegação e o devotamento. Não podendo o amor do próximo, levado até ao amor dos inimigos, aliar-se a nenhum defeito contrário à caridade, aquele amor é sempre, portanto, indício de maior ou menor superioridade moral, donde decorre que o grau da perfeição está na razão direta da sua extensão. Foi por isso que Jesus, depois de haver dado a seus discípulos as regras da caridade, no que tem de mais sublime, lhes disse: “Sede perfeitos, como perfeito é vosso Pai celestial.”