1) O documento discute as instruções de Paulo sobre como os cristãos devem se comportar durante a ceia do Senhor, incluindo comer e beber de forma digna e respeitar uns aos outros.
2) Paulo critica as divisões entre os cristãos de Corinto e que alguns chegam bêbados ou com fome excessiva às reuniões.
3) Ele lembra como Jesus instituiu a ceia do Senhor e alerta que comer ou beber de forma indigna trará condenação.
2. 1ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios
CAPÍTULO 11
1Sede meus imitadores, bem como eu também o sou do Cristo.
2 Eu vos louvo pois, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e guardais as minhas
instruções, como vo-las ensinei.
3 Porém quero que vós outros saibais que Cristo é a cabeça de todo o varão, e o varão a
cabeça da mulher, e Deus a cabeça do Cristo.
4 Todo o homem que faz oração, ou que profetiza com a cabeça coberta desonra a sua
cabeça.
5 E toda a mulher que faz oração, ou que profetiza não tendo coberta a cabeça, desonra
a sua cabeça, porque é como se estivesse rapada.
6 Portanto, se a mulher não se cobre, tosquie-se também. E se para a mulher é uma
desonra tosquiar-se, ou rapar-se, então cubra a sua cabeça.
7 O varão, na verdade, não deve cobrir a sua cabeça, porque é a imagem e glória de
Deus, mas a mulher é a glória do varão.
8 Porque não foi feito o varão da mulher, mas a mulher do varão.
9 E não foi outrossim criado o varão por causa da mulher, mas sim a mulher por causa
do varão.
3. 10 Por isso deve a mulher trazer sobre a sua cabeça [o sinal] do poder [que o varão tem sobre
ela] por causa dos anjos.
11 Contudo, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher sem o varão no Senhor.
12 Porque como a mulher foi tirada do varão, assim também o varão é concebido pela mulher;
mas todas as coisas vêm de Deus.
13 Julgai-o vós mesmos: é decente que uma mulher faça oração a Deus, não tendo véu?
14 Não vo-lo ensina a própria natureza que se o varão deixasse crescer os cabelos seria para
ele uma ignomínia?
15 Para a mulher, ao contrário, é glória deixá-los crescer, porque eles lhe foram dados em lugar
de véu.
16 Se porém alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem a Igreja de Deus.
17 Isto pois vos prescrevo; não vos louvo por saber que não vos reunis para melhor, senão para
pior.
18 Porque em primeiro lugar ouço que quando vos reunis na Igreja, há entre vós divisões, e eu
em parte o creio.
19 Pois é necessário que até haja heresias para que também os que são provados, fiquem
manifestos entre vós.
4. 20 De maneira que quando vos congregais num corpo, não é já para comer a ceia do Senhor.
21 Porque se antecipa cada um a comer a sua ceia particular, e uns têm na verdade fome, e
outros estão mui fartos.
22 Porventura não tendes vós as vossas casas, para lá comerdes e beberdes? Ou desprezais a
Igreja de Deus, e envergonhais aqueles que não têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não
vos louvo.
23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei a vós, que o Senhor Jesus na noite
em que foi entregue pegou o pão,
24 E dando graças, o partiu e disse: Recebei e comei, este é o meu corpo, que será entregue por
amor de vós; fazei isto em memória de mim. ( † )
25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, pegou também o cálice, dizendo: Este cálice é
o novo testamento no meu sangue, fazei isto em memória de mim, todas as vezes que o
beberdes.
26 Porque todas as vezes que comerdes este pão, e beberdes este cálice, anunciareis a morte
do Senhor, até que ele venha.
27 Portanto, todo aquele que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será
réu do corpo e do sangue do Senhor.
28 Examine-se pois a si mesmo o homem; e assim coma deste pão e beba deste cálice.
5. 29 Porque todo aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a
condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
30 Esta é a razão por que entre vós há muitos enfermos e sem forças, e muitos que
dormem.
31 Ora, se nos examinássemos a nós mesmos, é certo que não seríamos julgados.
32 Mas quando nós somos julgados, somos corrigidos pelo Senhor, para não sermos
condenados com este mundo.
33 Portanto, irmãos meus, quando vos reunirdes para comer, esperai uns pelos outros.
34 Se alguém tem fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para juízo. No tocante
às demais coisas eu as ordenarei quando for.
6. Caminho, Verdade e Vida — Emmanuel
36-Heresias
“E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem
entre vós.” — PAULO (1 Coríntios, 11.19)
1 Recebamos os hereges com simpatia, falem livremente os materialistas, ninguém se insurja
contra os que duvidam, que os descrentes possuam tribunais e vozes.
2 Isso é justo. Paulo de Tarso escreveu este versículo sob profunda inspiração.
3 Os que condenam os desesperados da sorte não ajuízam sobre o amor divino, com a
necessária compreensão.
4 Que dizer-se do pai que amaldiçoa o filho por haver regressado a casa enfermo e sem
esperança?
5 Quem não consegue crer em Deus está doente. 6 Nessa condição, a palavra dos desesperados
é sincera, por partir de almas vazias, em gritos de socorro, por mais dissimulados que esses
gritos pareçam, sob a capa brilhante dos conceitos filosóficos ou científicos do mundo. 7 Ainda
que os infelizes dessa ordem nos ataquem, seus esforços inúteis redundam a benefício de
todos, possibilitando a seleção dos valores legítimos na obra iniciada.
8 Quanto à suposta necessidade de ministrarmos fé aos negadores, esqueçamos a presunção de
satisfazê-los, guardando conosco a certeza de que Deus tem muito a dar-lhes. Recebamo-los
como irmãos e estejamos convictos de que o Pai fará o resto.
7. Aulas da Vida — Autores diversos
5- Olhai os lírios
“… Considerai como crescem os lírios do campo…” — Jesus (Mateus, 6:28)
1 “Olhai os lírios do campo…” — exortou-nos Jesus.
2 A lição nos adverte contra as inquietações improdutivas, sem compelir-nos à
ociosidade.
3 Os lírios para se evidenciarem quais se revelam não se afligem e nem ceifam; no
entanto, esforçam-se com paciência, desde a germinação, no próprio desenvolvimento,
abstendo-se de agitações pela conquista de reservas desnecessárias com receio do
futuro, por acreditarem instintivamente nos suprimentos da vida.
4 Não fiam nem tecem para se mostrarem na formosura que os caracteriza; todavia, não
desdenham fazer o que podem, a fim de cooperar no enriquecimento do esforço
humano.
5 Não se preocupam em ser gerânios ou cravos e sim aceitam-se na configuração e na
essência de que se viram formados, segundo os princípios da espécie.
6.
8. 6Não cogitam de criticar as outras plantas que lhes ocupam a vizinhança, deixando a
cada uma o direito de serem elas mesmas, nas atividades que lhes dizem respeito à
própria destinação
7 Admitem calor e frio, vento e chuva, deles aproveitando aquilo que lhes possam doar
de útil, sem se queixarem dos supostos excessos em que se exprimam.
8 Não indagam quanto à condição ou à posição daqueles a quem consigam prestar
serviço, seja acrescentando beleza e perfume à Terra ou ornamentando festas e
colaborando no interesse das criaturas em valor de mercado.
9 E, sobretudo, desabrocham e servem, no lugar em que foram situados pela Sabedoria
Divina, através das forças da natureza, ainda mesmo quando tragam as raízes
mergulhadas no pântano.
10 Evidentemente, nós, os Espíritos humanos, não somos elementos do reino vegetal,
mas podemos aprender com os lírios, serenidade e aceitação, paz e trabalho, com as
responsabilidades e privilégios do discernimento e da razão que uma simples flor
ainda não tem.
.Emmanuel