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II CORINTIOS CAP 6 E 7
CURSO AURÉLIO AGOSTINHO E PAULO
DE TARSO
10/04/2021
2ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios
CAPÍTULO 6
6 Adjuvantes vossos, nós vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão.
2 Porque disse: ( † ) Eu te ouvi no tempo aceitável, e te ajudei no dia da Salvação. Eis aqui agora o tempo
aceitável, eis aqui agora o dia da Salvação.
3 Não demos a ninguém nenhum motivo de escândalo para que não seja vituperado o nosso ministério.
4 Mas em tudo nós nos apresentamos como ministros de Deus, na muita paciência, nas tribulações, nas
necessidades, nas angústias,
5 Nos açoites, nos cárceres, nas sedições, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,
6 Na castidade, na ciência, na longanimidade, na mansidão, no Espírito Santo, na caridade não fingida,
7 No verbo da verdade, na virtude de Deus, pelas armas da justiça à direita e à esquerda [na prosperidade
e na adversidade];
8 Pela glória e ignomínia, pela infâmia e boa fama; por enganadores, sendo verazes; como que ignorados,
sendo conhecidos;
9 Quase moribundos e eis que vivemos; como castigados, mas não amortecidos;
10 Como tristes mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como quem não tendo
nada, mas possuindo tudo.
11 Ó coríntios, por vós nossa boca está aberta e nosso coração dilatado.
12 Não vos angustiais em nós, mas vos angustiais intimamente;
13 Mas também me haveis retribuído, e como a filhos vos digo: Dilatai também o vosso.
14 Não andeis sob o jugo dos infiéis. Pois, qual a participação da justiça na iniquidade? Ou, que
sociedade há entre a luz e as trevas?
15 E também, que convenção há entre Cristo e Belial? n Ou qual a parte do fiel com o infiel?
16 Portanto, qual o consenso do templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo de Deus
vivo, como disse Deus: Eu pois habitarei neles, e andarei entre eles, e serei o seu Deus, e eles
serão o meu povo. ( † )
17 Portanto saí do meio deles, e separai-vos dos tais, diz o Senhor, e não toqueis o que é imundo; ( † )
18 E eu vos receberei; e ser-vos-ei Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo
Poderoso. ( † )
Jugo desigual
Não lavrarás com um boi e um jumento atrelados juntos.
Deuteronômio 22:10
Nos referimos a Levítico 19:19 a respeito dessas misturas não naturais. Pensa-se que isso, assim como os
outros detalhes, respeite algum costume idólatra dos gentios, que foram ensinados a acreditar que seus campos
seriam mais frutíferos se assim fossem arados; pois não é provável que os homens tivessem unido duas criaturas
tão diferentes em seus temperamentos e movimentos, se não tivessem sido levados a ela por alguma
superstição.
É mais provável, no entanto, que houvesse uma razão física para isso; duas bestas de uma espécie diferente
não podem se associar confortavelmente e, nesse terreno, nunca puxam agradavelmente nem no carrinho nem no
arado; e todo agricultor sabe que é de considerável importância, para o conforto do gado, reunir aqueles que têm
afeição um pelo outro. Isso pode ser observado com muita frequência em certos bovinos, que, por essa razão, são
denominados verdadeiros companheiros de jugo. Afinal, é muito provável que o objetivo geral fosse evitar alianças
impróprias na vida civil e religiosa.
E para ensinar aos judeus a propriedade disso, uma variedade de preceitos relativos a misturas impróprias e
heterogêneas foram intercalados por meio de suas leis, de modo que na vida civil e doméstica eles os tivessem
sempre diante de seus olhos.
Palavras de vida eterna — Emmanuel
150 -Sempre agora
“… eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” — PAULO (2 Coríntios, 6.2)
1 Há também uma sinonímia para as estâncias da vida e oportunidades da alma.
2 Todas as circunstâncias significam ocasiões para o cultivo de valores do espírito, como sejam:
3 saúde — edificação;
4 moléstia — aprimoramento;
5 juventude — preparo;
6 madureza — juízo;
7 prosperidade — construção;
8 penúria — diligência;
9 êxito — serviço;
10 fracasso — experiência;
11 direção — exemplo;
12 subalternidade — cooperação;
13 regozijo — prudência;
14 tristeza — coragem;
15 liberdade — disciplina;
16 compromisso — fidelidade;
17 casamento — aprendizado;
18 celibato — abnegação;
19 trabalho — dever;
20 repouso — proveito.
21 As mais diversas situações do cotidiano expressam a vinda de momento adequado para que venhamos
a realizar o melhor.
22 Não te ponhas, assim, a aguardar o futuro para atender à procura da verdade e à lavoura do bem.
23 O apóstolo Paulo, profundo conhecedor das necessidades humanas, indica acertadamente o tempo da
elevação espiritual como sendo sempre “agora”.
Emmanuel
Vinha de luz — Emmanuel
138 -Iluminemos o santuário
“Pois nós somos um santuário do Deus vivo.” — PAULO (2 Coríntios, 6.16)
1 O esforço individual estabelece a necessária diferenciação entre as criaturas, mas a distribuição das
oportunidades divinas é sempre a mesma para todos.
2 Indiscriminadamente, todas as pessoas recebem possibilidades idênticas de crescimento mental e elevação ao
campo superior da vida.
3 Todos somos, pois, consoante a sentença de Paulo, santuários do Deus vivo. Apesar disso, inúmeras pessoas se
declaram afastadas da luz eterna, deserdadas da fé. 4 Enquanto dispõem da saúde e do tesouro das
possibilidades humanas, fazem anedotário leve e irônico. Ao apagar das luzes terrestres, porém, inabilitados à
movimentação no campo da fantasia, revoltam-se contra a Divindade e precipitam-se em abismo de
desespero. 5 São companheiros invigilantes que ocuparam o santuário do espírito com material inadequado.
Absorvidos pelas preocupações imediatistas da esfera inferior, transformaram esperanças em ambições
criminosas, expressões de confiança em fanatismo cego, aspirações do Alto em interesses da zona mais baixa.
6 Debalde se faz ouvir a palavra delicada e pura do Senhor, no santuário interno, quando a criatura, obcecada pelas
ilusões do Plano físico, perde a faculdade de escutar. Entre os seus ouvidos e a sublime advertência, erguem-se
fronteiras espessas de egoísmo cristalizado e de viciosa aflição. 7 E, pouco a pouco, o filho de Deus encarnado
na Terra, de rico de ideais humanos e realizações transitórias, passa à condição de mendigo de luz e paz, na
velhice e na morte…
8 O Senhor continua ensinando e amando, orientando e dirigindo, mas, porque a surdez prossegue sempre,
chegam a seu tempo as bombas renovadoras do sofrimento, convidando a mente desviada e obscura à
descoberta dos valores que lhe são próprios, reintegrando-a no santuário de si mesma para o reencontro sublime
com a Divindade. Emmanuel
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Capítulo X
BEM AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS
Reconciliação com os adversários.
5. Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que
ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. — Digo-
vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil. (São Mateus, capítulo V, v. 25 e
26.)
6. Na prática do perdão, como, em geral, na do bem, não há somente um efeito moral: há também um efeito
material. 2 A morte, como sabemos, não nos livra do nossos inimigos; 3 os Espíritos vingativos perseguem,
muita vezes com seu ódio, no além-túmulo, aqueles contra os quais guardam rancor; donde decorre a
falsidade do provérbio que diz: “Morto o animal, morto o veneno”, quando aplicado ao homem. 4 O Espírito
mau espera que o outro a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais
facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. 5 Nesse fato reside a
causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que apresentam certa gravidade, quais os de
subjugação e possessão. 6 O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança,
cujo motivo se encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu proceder. Deus o
permite para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou, se tal não ocorreu, por haverem faltado com a
indulgência e a caridade, não perdoando. 7 Importa, conseguintemente, do ponto de vista da tranquilidade
futura, que cada um repare, quanto antes, os agravos que haja causado ao seu próximo, que perdoe aos
seus inimigos, a fim de que, antes que a morte lhe chegue, esteja apagado qualquer motivo de dissensão,
toda causa fundada de ulterior animosidade. 8 Por essa forma, de um inimigo encarniçado neste mundo se
pode fazer um amigo no outro; pelo menos o que assim procede põe de seu lado o bom direito e Deus não
consente que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. 9 Quando Jesus recomenda que nos
reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as
discórdias da nossa atual existência; é, principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências
futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, enquanto
não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus.
2ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios
CAPÍTULO 7
7 Tendo pois recebido estas promessas, caríssimos, purifiquemo-nos de toda impureza da carne e do
espírito, aperfeiçoando nossa santificação no temor a Deus.
2 Recebei-nos! A ninguém temos ofendido, a ninguém temos corrompido, a ninguém temos enganado.
3 Não digo isto para vos condenar, pois já vos declaramos que estais em nossos corações para compartilhar-
nos a morte e a vida.
4 Tenho muita fé em vós, e muito me glorifico por vós; estou cheio de consolação, e rejubilo-me em toda a
nossa tribulação.
5 Pois quando chegamos na Macedônia, nenhum repouso teve nossa carne, antes sofremos todas as
tribulações: combates por fora, temores por dentro.
6 Porém Deus, que consola aos humildes, nos consolou com a chegada de Tito.
7 E não somente com a sua vinda, mas também pela consolação que ele recebeu de vós, tendo-me referido
as vossas saudades, vossas lágrimas e o vosso zelo por mim; sem dúvida, para minha maior alegria.
8 Porque se vos entristeci com a minha carta, não me penitencio; se é que penitenciei vendo que aquela carta
(ainda que por breve tempo) vos entristeceu.
9 Agora folgo, não porque ficastes contristados, mas porque estais contristados pela penitência.
Porque fostes contristados segundo Deus, pois nela nenhum dano recebestes de nós.
10 Porque quando a tristeza é segundo Deus, a penitência na salvação produz equilíbrio; mas a
tristeza do século produz a morte.
11 Considerai pois quanto esta mesma tristeza segundo Deus produziu em vós de solicitude, de
defesa, de indignação, de temor, de saudade, de cuidado, de desagravo. Vós mostrastes em
tudo que não tínheis culpa neste negócio.
12 Portanto, quando vos escrevi, não o fiz por causa do que fez a injúria, nem pelo que a
padeceu, mas sim para vos manifestar a solicitude que temos por vós diante de Deus;
13 Por isso nos havemos consolado; mas na nossa consolação alegramo-nos ainda mais pela
alegria de Tito, vendo que todos vós contribuístes para restaurar-lhe o espírito.
14 E se em algo tenho-me gloriado de vós com ele, não me confundi; antes, como em tudo que
vos temos dito fomos verdadeiros, assim também a glorificação que fizemos de vós a Tito foi
verdadeira.
15 E intimamente muito se tem emocionado por vós, quando ele se lembra da obediência que
vós todos lhe prestastes, e de como o recebestes com temor e tremor.
16 Alegro-me, porque em tudo confio em vós.
Vinha de luz — Emmanuel
147-Nos corações
“Recebei-nos em vossos corações.” — PAULO (2 Coríntios, 7.2)
1 Os crentes e trabalhadores do Evangelho usam diversos meios para lhe fixarem as vantagens, mas raros lhe
abrem as portas da vida.
2 As palavras de Paulo, de Pedro, de Mateus ou de João são comumente utilizadas em longos e porfiados duelos
verbais, através de contendas inúteis, incapazes de produzir qualquer ação nobre. 3 Recebem outros as
advertências e luzes evangélicas, à maneira de negociantes ambiciosos, buscando convertê-las em fontes
econômicas de grande vulto. 4 Ainda outros procuram os avisos divinos, fazendo valer princípios egolátricos, em
polêmicas laboriosas e infecundas.
5 No imenso conflito das interpretações dever-se-ia, porém, acatar o pedido de Paulo de Tarso em sua segunda
epístola aos coríntios.
6 O apóstolo da gentilidade roga para que ele e seus companheiros de ministério sejam recebidos nos corações.
7 Muito diversa surgirá a comunidade cristã, se os discípulos atenderem a solicitação.
8 Quando o aprendiz da Boa Nova receber a visita de Jesus e dos emissários divinos, no plano interno, então a
discórdia e o sectarismo terão desaparecido do continente sublime da fé.
9 Em razão disso, meu amigo, ainda que a maioria dos irmãos de ideal conserve cerrada a porta íntima, faze o
possível por não adiar a tranquilidade própria.
10 Regista a lição do Evangelho no ádito do ser. Não te descuides, relegando-a ao mundo externo, ao sabor da
maledicência, da perturbação e do desentendimento. Abriga-a, dentro de ti, preservando a própria felicidade.
Orna-te com o brilho que decorre de sua grandeza, e o Céu comunicar-se-á com a Terra, através de teu
coração.
Emmanuel
Caminho, Verdade e Vida — Emmanuel
130 –Tristeza
“Porque a tristeza, segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar;
mas a tristeza do mundo gera a morte.” — PAULO (2 Coríntios, 7.10)
1 Conforme observamos na advertência de Paulo, há “uma tristeza segundo Deus” e outra “segundo
a Terra”. 2 A primeira soluciona problemas atinentes à vida verdadeira, a segunda é caminho para a
morte, como símbolo de estagnação, no desvio dos sentimentos.
3 Muita gente considera virtudes a lamentação incessante e o tédio continuado. 4 Encontramos os
tristes pela ausência de dinheiro adequado aos excessos; 5 vemos os torturados que se lastimam
pela impossibilidade de praticar o mal; 6 ouvimos os viciados na queixa doentia, incapazes do
prazer de servir sem aguilhões. 7 Essa é a tristeza do mundo que prende o Espírito à teia de
reencarnações corretivas e perigosas.
8 Raros homens se tocam da “tristeza segundo Deus”. 9 Muito poucos contemplam a si próprios,
considerando a extensão das falhas que lhes dizem respeito, em marcha para a restauração da
vida, no presente e no porvir. 10 Quem avança por esse caminho redentor, se chora jamais atinge o
plano do soluço enfermiço e da inutilidade, porque sabe reajustar-se, valendo-se do tempo, a
golpes benditos de esforço para as novas edificações do destino.
Emmanuel
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
LIVRO SEGUNDO. — MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS.
Progressão dos Espíritos.
Q.119. Não podia Deus isentar os Espíritos das provas que lhes cumpre sofrer para chegarem à primeira
ordem?
1 “Se Deus os houvesse criado perfeitos, nenhum mérito teriam para gozar dos benefícios dessa perfeição.
Onde estaria o merecimento sem a luta? 2 Demais, a desigualdade entre eles existente é necessária às
suas personalidades; 3 acresce ainda que as missões que desempenham nos diferentes graus da escala
estão nos desígnios da Providência, para a harmonia do Universo.”
4 Pois que, na vida social, todos os homens podem chegar às mais altas funções, seria o caso de
perguntar-se porque o soberano de um país não faz de cada um de seus soldados um general; porque
todos os empregados subalternos não são funcionários superiores; porque todos os colegiais não são
mestres. Ora, entre a vida social e a espiritual há esta diferença: enquanto que a primeira é limitada e nem
sempre permite que o homem suba todos os seus degraus, a segunda é indefinida e a todos oferece a
possibilidade de se elevarem ao grau supremo.
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Capítulo XI
AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO.
Dai a César o que é de César.
5. Os fariseus tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo com as suas próprias palavras.
— Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre, sabemos que
és veraz e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a quem quer que seja,
porque, nos homens, não consideras as pessoas; — dize-nos, pois, qual a tua opinião sobre isto: É-nos
permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo?
Jesus, porém, que lhes conhecia a malícia, respondeu: Hipócritas, por que me tentais? Apresentai-me
uma das moedas que se dão em pagamento do tributo. E, tendo-lhe eles apresentado um denário,
perguntou Jesus: De quem são esta imagem e esta inscrição? — De César, responderam eles. Então,
observou-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Ouvindo-o falar dessa maneira, admiram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram. (São
Mateus, capítulo XXII, vv. 15 a 22. — São Marcos, capítulo XII, vv. 13 a 17.)
7. Esta sentença: “Dai a César o que é de César”, não deve, entretanto,
ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de
Jesus, há nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e
deduzido de uma circunstância particular. 2 Esse princípio é consequente
daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como
queiramos que os outros procedam para conosco; 3 ele condena todo
prejuízo material e moral que se possa causar a outrem, toda postergação
de seus interesses; 4 prescreve o respeito aos direitos de cada um, como
cada um deseja que se respeitem os seus; 5 estende-se mesmo aos
deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto
quanto para com os indivíduos em geral.
Consciência e Responsabilidade
A responsabilidade é manifestação evidente da aquisição de consciência.
O ato de pensar, nem sempre faculta a visão correta , necessária à responsabilidade, Esta se alicerça no
discernimento dos objetivos da existência terrestre, propelindo o ser às ações enobrecedoras em clima de
dignificação.
A responsabilidade faculta o direcionamento dos deveres, elegendo aqueles que são essenciais, em detrimento dos
que aparentam benefícios e não passam de suporte para mascarar a ilusão e o gozo .
A criatura responsável discerne o que realizar e como executá-lo.
A tendência para o bem é inata no ser humano, face à sua procedência divina. O entorpecimento carnal, às vezes,
bloqueia a faculdade de direcionamento que a consciência proporciona.
A pessoa lúcida , como conseqüência, age com prudência , confiando nos resultados que advirão , sem preocupar-
se com o imediatismo, sabendo que a semente de luz sempre se converte em claridade.
A inconsciência em que estagiam muitas criaturas respondem pela agressividade e ignorância que nelas
predominam.
A responsabilidade, advinda da consciência, promove o ser ao estágio de lucidez, que o leva a aspirar pelas
cumeadas da evolução que passa a buscar, com acendrado devotamento.
A consciência da responsabilidade te conduzirá:
--a nunca maldizeres o charco , e sim , a drená-lo.
--a não cultivares problemas , antes , a soluciona-los.
--a não ergueres barreiras que dificultem o progresso, porém , a te tornares ponte que facilite o trânsito.
--a não aguardares o êxito antes do trabalho, pois que , o primeiro somente precede ao último na ordem alfabética
dos dicionários.
--a não olhares para baixo, emocionalmente, onde repousam o pó e a lama, entretanto , a
fitares o alto onde fulguram os astros.
--a não desistires da luta, perdendo a batalha não travada, todavia , perseverando até o fim,
pois que a esperança é a luz que brilha á frente , apontando a trilha da vitória.
--a não falares mal do próximo , considerando as tuas próprias deficiências , ao invés disso,
brindar-lhe palavras de estímulo.
--a não te perturbares ante as incompreensões, porém a te sentires vivo, e portanto,
vulnerável aos fenômenos do trânsito humano.
--a nunca pretenderes a paz sem os requisitos para cultuá-la no íntimo, não obstante, a
irradiares a alegria do bem, que fomenta a harmonia.
A responsabilidade não favorece a autopiedade nem a presunção , a debilidade moral, nem a
violência, a volúpia dos desejos vis, nem os gozos entorpecedores.
É criativa e enriquecedora, porque sabe encontrar-se em processo de elevação e de
crescimento.
Louis Pasteur, combatido pelos acadêmicos do seu tempo, com responsabilidade, prosseguiu
até culminar na descoberta dos micróbios, da profilaxia da raiva , do carbúnculo, e em geral
de todas as doenças contagiosas...
Kepler , perseguido, mas , consciente dos mapas celestes, insistiu até apresentar uma
admirável teoria do planeta Marte e formular outras leis que passaram a honrar-lhe o nome.
Hansen, com responsabilidade, aprofundou a sonda da pesquisa, até isolar o bacilo da lepra e
salvar milhões de vidas.
Copérnico, anatematizado, com responsabilidade, demonstrou o duplo movimento dos
planetas sobre si mesmos, e o sistema heliocêntrico, pagando com alto preço a audácia da
consciência.
O casal Curie, responsável , entregou-se às experiências fatigantes, que abriram novos horizontes para o
conhecimento da materiais radiativos.
A responsabilidade é degrau de elevação da consciência , que plenifica o homem e a mulher em todas as
situações.
Diante desta realidade, ALLAN KARDEC indagou aos Benfeitores Espirituais, conforme se lê em O Livro dos
Espíritos, na questão de número 780 :
- O progresso moral acompanha sempre o progresso intelectual ?
- Decorre deste, mas nem sempre o segue imediatamente . Dependendo , certamente , da consciência de
responsabilidade.
Joanna de Ângelis (espírito),Divaldo Franco
Livro: Momentos de Consciência

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II corintios cap 6 e 7

  • 1. II CORINTIOS CAP 6 E 7 CURSO AURÉLIO AGOSTINHO E PAULO DE TARSO 10/04/2021
  • 2. 2ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios CAPÍTULO 6 6 Adjuvantes vossos, nós vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão. 2 Porque disse: ( † ) Eu te ouvi no tempo aceitável, e te ajudei no dia da Salvação. Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da Salvação. 3 Não demos a ninguém nenhum motivo de escândalo para que não seja vituperado o nosso ministério. 4 Mas em tudo nós nos apresentamos como ministros de Deus, na muita paciência, nas tribulações, nas necessidades, nas angústias, 5 Nos açoites, nos cárceres, nas sedições, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, 6 Na castidade, na ciência, na longanimidade, na mansidão, no Espírito Santo, na caridade não fingida, 7 No verbo da verdade, na virtude de Deus, pelas armas da justiça à direita e à esquerda [na prosperidade e na adversidade]; 8 Pela glória e ignomínia, pela infâmia e boa fama; por enganadores, sendo verazes; como que ignorados, sendo conhecidos; 9 Quase moribundos e eis que vivemos; como castigados, mas não amortecidos; 10 Como tristes mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como quem não tendo nada, mas possuindo tudo.
  • 3. 11 Ó coríntios, por vós nossa boca está aberta e nosso coração dilatado. 12 Não vos angustiais em nós, mas vos angustiais intimamente; 13 Mas também me haveis retribuído, e como a filhos vos digo: Dilatai também o vosso. 14 Não andeis sob o jugo dos infiéis. Pois, qual a participação da justiça na iniquidade? Ou, que sociedade há entre a luz e as trevas? 15 E também, que convenção há entre Cristo e Belial? n Ou qual a parte do fiel com o infiel? 16 Portanto, qual o consenso do templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo de Deus vivo, como disse Deus: Eu pois habitarei neles, e andarei entre eles, e serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. ( † ) 17 Portanto saí do meio deles, e separai-vos dos tais, diz o Senhor, e não toqueis o que é imundo; ( † ) 18 E eu vos receberei; e ser-vos-ei Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo Poderoso. ( † )
  • 4.
  • 5. Jugo desigual Não lavrarás com um boi e um jumento atrelados juntos. Deuteronômio 22:10 Nos referimos a Levítico 19:19 a respeito dessas misturas não naturais. Pensa-se que isso, assim como os outros detalhes, respeite algum costume idólatra dos gentios, que foram ensinados a acreditar que seus campos seriam mais frutíferos se assim fossem arados; pois não é provável que os homens tivessem unido duas criaturas tão diferentes em seus temperamentos e movimentos, se não tivessem sido levados a ela por alguma superstição. É mais provável, no entanto, que houvesse uma razão física para isso; duas bestas de uma espécie diferente não podem se associar confortavelmente e, nesse terreno, nunca puxam agradavelmente nem no carrinho nem no arado; e todo agricultor sabe que é de considerável importância, para o conforto do gado, reunir aqueles que têm afeição um pelo outro. Isso pode ser observado com muita frequência em certos bovinos, que, por essa razão, são denominados verdadeiros companheiros de jugo. Afinal, é muito provável que o objetivo geral fosse evitar alianças impróprias na vida civil e religiosa. E para ensinar aos judeus a propriedade disso, uma variedade de preceitos relativos a misturas impróprias e heterogêneas foram intercalados por meio de suas leis, de modo que na vida civil e doméstica eles os tivessem sempre diante de seus olhos.
  • 6. Palavras de vida eterna — Emmanuel 150 -Sempre agora “… eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” — PAULO (2 Coríntios, 6.2) 1 Há também uma sinonímia para as estâncias da vida e oportunidades da alma. 2 Todas as circunstâncias significam ocasiões para o cultivo de valores do espírito, como sejam: 3 saúde — edificação; 4 moléstia — aprimoramento; 5 juventude — preparo; 6 madureza — juízo; 7 prosperidade — construção; 8 penúria — diligência; 9 êxito — serviço; 10 fracasso — experiência; 11 direção — exemplo; 12 subalternidade — cooperação; 13 regozijo — prudência; 14 tristeza — coragem;
  • 7. 15 liberdade — disciplina; 16 compromisso — fidelidade; 17 casamento — aprendizado; 18 celibato — abnegação; 19 trabalho — dever; 20 repouso — proveito. 21 As mais diversas situações do cotidiano expressam a vinda de momento adequado para que venhamos a realizar o melhor. 22 Não te ponhas, assim, a aguardar o futuro para atender à procura da verdade e à lavoura do bem. 23 O apóstolo Paulo, profundo conhecedor das necessidades humanas, indica acertadamente o tempo da elevação espiritual como sendo sempre “agora”. Emmanuel
  • 8. Vinha de luz — Emmanuel 138 -Iluminemos o santuário “Pois nós somos um santuário do Deus vivo.” — PAULO (2 Coríntios, 6.16) 1 O esforço individual estabelece a necessária diferenciação entre as criaturas, mas a distribuição das oportunidades divinas é sempre a mesma para todos. 2 Indiscriminadamente, todas as pessoas recebem possibilidades idênticas de crescimento mental e elevação ao campo superior da vida. 3 Todos somos, pois, consoante a sentença de Paulo, santuários do Deus vivo. Apesar disso, inúmeras pessoas se declaram afastadas da luz eterna, deserdadas da fé. 4 Enquanto dispõem da saúde e do tesouro das possibilidades humanas, fazem anedotário leve e irônico. Ao apagar das luzes terrestres, porém, inabilitados à movimentação no campo da fantasia, revoltam-se contra a Divindade e precipitam-se em abismo de desespero. 5 São companheiros invigilantes que ocuparam o santuário do espírito com material inadequado. Absorvidos pelas preocupações imediatistas da esfera inferior, transformaram esperanças em ambições criminosas, expressões de confiança em fanatismo cego, aspirações do Alto em interesses da zona mais baixa. 6 Debalde se faz ouvir a palavra delicada e pura do Senhor, no santuário interno, quando a criatura, obcecada pelas ilusões do Plano físico, perde a faculdade de escutar. Entre os seus ouvidos e a sublime advertência, erguem-se fronteiras espessas de egoísmo cristalizado e de viciosa aflição. 7 E, pouco a pouco, o filho de Deus encarnado na Terra, de rico de ideais humanos e realizações transitórias, passa à condição de mendigo de luz e paz, na velhice e na morte… 8 O Senhor continua ensinando e amando, orientando e dirigindo, mas, porque a surdez prossegue sempre, chegam a seu tempo as bombas renovadoras do sofrimento, convidando a mente desviada e obscura à descoberta dos valores que lhe são próprios, reintegrando-a no santuário de si mesma para o reencontro sublime com a Divindade. Emmanuel
  • 9. O Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo X BEM AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS Reconciliação com os adversários. 5. Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. — Digo- vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil. (São Mateus, capítulo V, v. 25 e 26.)
  • 10. 6. Na prática do perdão, como, em geral, na do bem, não há somente um efeito moral: há também um efeito material. 2 A morte, como sabemos, não nos livra do nossos inimigos; 3 os Espíritos vingativos perseguem, muita vezes com seu ódio, no além-túmulo, aqueles contra os quais guardam rancor; donde decorre a falsidade do provérbio que diz: “Morto o animal, morto o veneno”, quando aplicado ao homem. 4 O Espírito mau espera que o outro a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. 5 Nesse fato reside a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que apresentam certa gravidade, quais os de subjugação e possessão. 6 O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança, cujo motivo se encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu proceder. Deus o permite para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou, se tal não ocorreu, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando. 7 Importa, conseguintemente, do ponto de vista da tranquilidade futura, que cada um repare, quanto antes, os agravos que haja causado ao seu próximo, que perdoe aos seus inimigos, a fim de que, antes que a morte lhe chegue, esteja apagado qualquer motivo de dissensão, toda causa fundada de ulterior animosidade. 8 Por essa forma, de um inimigo encarniçado neste mundo se pode fazer um amigo no outro; pelo menos o que assim procede põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. 9 Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias da nossa atual existência; é, principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, enquanto não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus.
  • 11. 2ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios CAPÍTULO 7 7 Tendo pois recebido estas promessas, caríssimos, purifiquemo-nos de toda impureza da carne e do espírito, aperfeiçoando nossa santificação no temor a Deus. 2 Recebei-nos! A ninguém temos ofendido, a ninguém temos corrompido, a ninguém temos enganado. 3 Não digo isto para vos condenar, pois já vos declaramos que estais em nossos corações para compartilhar- nos a morte e a vida. 4 Tenho muita fé em vós, e muito me glorifico por vós; estou cheio de consolação, e rejubilo-me em toda a nossa tribulação. 5 Pois quando chegamos na Macedônia, nenhum repouso teve nossa carne, antes sofremos todas as tribulações: combates por fora, temores por dentro. 6 Porém Deus, que consola aos humildes, nos consolou com a chegada de Tito. 7 E não somente com a sua vinda, mas também pela consolação que ele recebeu de vós, tendo-me referido as vossas saudades, vossas lágrimas e o vosso zelo por mim; sem dúvida, para minha maior alegria. 8 Porque se vos entristeci com a minha carta, não me penitencio; se é que penitenciei vendo que aquela carta (ainda que por breve tempo) vos entristeceu.
  • 12. 9 Agora folgo, não porque ficastes contristados, mas porque estais contristados pela penitência. Porque fostes contristados segundo Deus, pois nela nenhum dano recebestes de nós. 10 Porque quando a tristeza é segundo Deus, a penitência na salvação produz equilíbrio; mas a tristeza do século produz a morte. 11 Considerai pois quanto esta mesma tristeza segundo Deus produziu em vós de solicitude, de defesa, de indignação, de temor, de saudade, de cuidado, de desagravo. Vós mostrastes em tudo que não tínheis culpa neste negócio. 12 Portanto, quando vos escrevi, não o fiz por causa do que fez a injúria, nem pelo que a padeceu, mas sim para vos manifestar a solicitude que temos por vós diante de Deus; 13 Por isso nos havemos consolado; mas na nossa consolação alegramo-nos ainda mais pela alegria de Tito, vendo que todos vós contribuístes para restaurar-lhe o espírito. 14 E se em algo tenho-me gloriado de vós com ele, não me confundi; antes, como em tudo que vos temos dito fomos verdadeiros, assim também a glorificação que fizemos de vós a Tito foi verdadeira. 15 E intimamente muito se tem emocionado por vós, quando ele se lembra da obediência que vós todos lhe prestastes, e de como o recebestes com temor e tremor. 16 Alegro-me, porque em tudo confio em vós.
  • 13. Vinha de luz — Emmanuel 147-Nos corações “Recebei-nos em vossos corações.” — PAULO (2 Coríntios, 7.2) 1 Os crentes e trabalhadores do Evangelho usam diversos meios para lhe fixarem as vantagens, mas raros lhe abrem as portas da vida. 2 As palavras de Paulo, de Pedro, de Mateus ou de João são comumente utilizadas em longos e porfiados duelos verbais, através de contendas inúteis, incapazes de produzir qualquer ação nobre. 3 Recebem outros as advertências e luzes evangélicas, à maneira de negociantes ambiciosos, buscando convertê-las em fontes econômicas de grande vulto. 4 Ainda outros procuram os avisos divinos, fazendo valer princípios egolátricos, em polêmicas laboriosas e infecundas. 5 No imenso conflito das interpretações dever-se-ia, porém, acatar o pedido de Paulo de Tarso em sua segunda epístola aos coríntios. 6 O apóstolo da gentilidade roga para que ele e seus companheiros de ministério sejam recebidos nos corações. 7 Muito diversa surgirá a comunidade cristã, se os discípulos atenderem a solicitação. 8 Quando o aprendiz da Boa Nova receber a visita de Jesus e dos emissários divinos, no plano interno, então a discórdia e o sectarismo terão desaparecido do continente sublime da fé. 9 Em razão disso, meu amigo, ainda que a maioria dos irmãos de ideal conserve cerrada a porta íntima, faze o possível por não adiar a tranquilidade própria. 10 Regista a lição do Evangelho no ádito do ser. Não te descuides, relegando-a ao mundo externo, ao sabor da maledicência, da perturbação e do desentendimento. Abriga-a, dentro de ti, preservando a própria felicidade. Orna-te com o brilho que decorre de sua grandeza, e o Céu comunicar-se-á com a Terra, através de teu coração. Emmanuel
  • 14. Caminho, Verdade e Vida — Emmanuel 130 –Tristeza “Porque a tristeza, segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo gera a morte.” — PAULO (2 Coríntios, 7.10) 1 Conforme observamos na advertência de Paulo, há “uma tristeza segundo Deus” e outra “segundo a Terra”. 2 A primeira soluciona problemas atinentes à vida verdadeira, a segunda é caminho para a morte, como símbolo de estagnação, no desvio dos sentimentos. 3 Muita gente considera virtudes a lamentação incessante e o tédio continuado. 4 Encontramos os tristes pela ausência de dinheiro adequado aos excessos; 5 vemos os torturados que se lastimam pela impossibilidade de praticar o mal; 6 ouvimos os viciados na queixa doentia, incapazes do prazer de servir sem aguilhões. 7 Essa é a tristeza do mundo que prende o Espírito à teia de reencarnações corretivas e perigosas. 8 Raros homens se tocam da “tristeza segundo Deus”. 9 Muito poucos contemplam a si próprios, considerando a extensão das falhas que lhes dizem respeito, em marcha para a restauração da vida, no presente e no porvir. 10 Quem avança por esse caminho redentor, se chora jamais atinge o plano do soluço enfermiço e da inutilidade, porque sabe reajustar-se, valendo-se do tempo, a golpes benditos de esforço para as novas edificações do destino. Emmanuel
  • 15. O LIVRO DOS ESPÍRITOS LIVRO SEGUNDO. — MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS. Progressão dos Espíritos. Q.119. Não podia Deus isentar os Espíritos das provas que lhes cumpre sofrer para chegarem à primeira ordem? 1 “Se Deus os houvesse criado perfeitos, nenhum mérito teriam para gozar dos benefícios dessa perfeição. Onde estaria o merecimento sem a luta? 2 Demais, a desigualdade entre eles existente é necessária às suas personalidades; 3 acresce ainda que as missões que desempenham nos diferentes graus da escala estão nos desígnios da Providência, para a harmonia do Universo.” 4 Pois que, na vida social, todos os homens podem chegar às mais altas funções, seria o caso de perguntar-se porque o soberano de um país não faz de cada um de seus soldados um general; porque todos os empregados subalternos não são funcionários superiores; porque todos os colegiais não são mestres. Ora, entre a vida social e a espiritual há esta diferença: enquanto que a primeira é limitada e nem sempre permite que o homem suba todos os seus degraus, a segunda é indefinida e a todos oferece a possibilidade de se elevarem ao grau supremo.
  • 16. O Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XI AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO. Dai a César o que é de César. 5. Os fariseus tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo com as suas próprias palavras. — Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre, sabemos que és veraz e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a quem quer que seja, porque, nos homens, não consideras as pessoas; — dize-nos, pois, qual a tua opinião sobre isto: É-nos permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo? Jesus, porém, que lhes conhecia a malícia, respondeu: Hipócritas, por que me tentais? Apresentai-me uma das moedas que se dão em pagamento do tributo. E, tendo-lhe eles apresentado um denário, perguntou Jesus: De quem são esta imagem e esta inscrição? — De César, responderam eles. Então, observou-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Ouvindo-o falar dessa maneira, admiram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram. (São Mateus, capítulo XXII, vv. 15 a 22. — São Marcos, capítulo XII, vv. 13 a 17.)
  • 17. 7. Esta sentença: “Dai a César o que é de César”, não deve, entretanto, ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e deduzido de uma circunstância particular. 2 Esse princípio é consequente daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para conosco; 3 ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a outrem, toda postergação de seus interesses; 4 prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus; 5 estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.
  • 18. Consciência e Responsabilidade A responsabilidade é manifestação evidente da aquisição de consciência. O ato de pensar, nem sempre faculta a visão correta , necessária à responsabilidade, Esta se alicerça no discernimento dos objetivos da existência terrestre, propelindo o ser às ações enobrecedoras em clima de dignificação. A responsabilidade faculta o direcionamento dos deveres, elegendo aqueles que são essenciais, em detrimento dos que aparentam benefícios e não passam de suporte para mascarar a ilusão e o gozo . A criatura responsável discerne o que realizar e como executá-lo. A tendência para o bem é inata no ser humano, face à sua procedência divina. O entorpecimento carnal, às vezes, bloqueia a faculdade de direcionamento que a consciência proporciona. A pessoa lúcida , como conseqüência, age com prudência , confiando nos resultados que advirão , sem preocupar- se com o imediatismo, sabendo que a semente de luz sempre se converte em claridade. A inconsciência em que estagiam muitas criaturas respondem pela agressividade e ignorância que nelas predominam. A responsabilidade, advinda da consciência, promove o ser ao estágio de lucidez, que o leva a aspirar pelas cumeadas da evolução que passa a buscar, com acendrado devotamento. A consciência da responsabilidade te conduzirá: --a nunca maldizeres o charco , e sim , a drená-lo. --a não cultivares problemas , antes , a soluciona-los. --a não ergueres barreiras que dificultem o progresso, porém , a te tornares ponte que facilite o trânsito. --a não aguardares o êxito antes do trabalho, pois que , o primeiro somente precede ao último na ordem alfabética dos dicionários.
  • 19. --a não olhares para baixo, emocionalmente, onde repousam o pó e a lama, entretanto , a fitares o alto onde fulguram os astros. --a não desistires da luta, perdendo a batalha não travada, todavia , perseverando até o fim, pois que a esperança é a luz que brilha á frente , apontando a trilha da vitória. --a não falares mal do próximo , considerando as tuas próprias deficiências , ao invés disso, brindar-lhe palavras de estímulo. --a não te perturbares ante as incompreensões, porém a te sentires vivo, e portanto, vulnerável aos fenômenos do trânsito humano. --a nunca pretenderes a paz sem os requisitos para cultuá-la no íntimo, não obstante, a irradiares a alegria do bem, que fomenta a harmonia. A responsabilidade não favorece a autopiedade nem a presunção , a debilidade moral, nem a violência, a volúpia dos desejos vis, nem os gozos entorpecedores. É criativa e enriquecedora, porque sabe encontrar-se em processo de elevação e de crescimento. Louis Pasteur, combatido pelos acadêmicos do seu tempo, com responsabilidade, prosseguiu até culminar na descoberta dos micróbios, da profilaxia da raiva , do carbúnculo, e em geral de todas as doenças contagiosas... Kepler , perseguido, mas , consciente dos mapas celestes, insistiu até apresentar uma admirável teoria do planeta Marte e formular outras leis que passaram a honrar-lhe o nome. Hansen, com responsabilidade, aprofundou a sonda da pesquisa, até isolar o bacilo da lepra e salvar milhões de vidas. Copérnico, anatematizado, com responsabilidade, demonstrou o duplo movimento dos planetas sobre si mesmos, e o sistema heliocêntrico, pagando com alto preço a audácia da consciência.
  • 20. O casal Curie, responsável , entregou-se às experiências fatigantes, que abriram novos horizontes para o conhecimento da materiais radiativos. A responsabilidade é degrau de elevação da consciência , que plenifica o homem e a mulher em todas as situações. Diante desta realidade, ALLAN KARDEC indagou aos Benfeitores Espirituais, conforme se lê em O Livro dos Espíritos, na questão de número 780 : - O progresso moral acompanha sempre o progresso intelectual ? - Decorre deste, mas nem sempre o segue imediatamente . Dependendo , certamente , da consciência de responsabilidade. Joanna de Ângelis (espírito),Divaldo Franco Livro: Momentos de Consciência