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Anderson Macedo
Especialista em Urgência e Emergência
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Instrutor MDB 2 de SBV
A HISTÓRIA
DA
ENFERMAGEM
A LINHA DO
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1955
1986
1973
2009
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LEI 2.604, DE 17 /09/1955. Regula o exercício da enfermagem profissional. art.1º
- é livre o exercício de enfermagem em todo o território nacional, observadas...
LEI N 5.905/73, DE 12 DE JULHO DE 1973. Dispõe sobre a criação
dos conselhos federal e regionais de enfermagem e dá outras
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LEI N 7.498/86, DE 25 DE JUNHO DE
1986. Dispõe sobre a regulamentação do
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A Resolução Nº 358/2009/ COFEN,
que dispõe sobre a Sistematização da
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1976 COFEN Resolução 160- Código de Deontologia de
Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem
Resolução COFEN Nº
0564/2017.Aprova o novo
Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem
A HISTÓRIA
DA
ENFERMAGEM
Enfermagem é a arte de cuidar e a ciência cuja
essência e especificidade é o cuidado ao ser humano,
individualmente, na família ou em comunidade de
modo integral e holístico, desenvolvendo de forma
autônoma ou em equipe atividades de promoção,
proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da
saúde.
O que é a Enfermagem
• Arte – É o conjunto de conhecimentos práticos
que mostram como trabalhar para conseguir
certos resultados.
• Ciência – É um conjunto de conhecimentos
baseados em um grande número de fatos
cuidadosamente observados, dispostos e
classificados de modo a estabelecerem
determinados princípios e leis.
Arte, a Ciência e Seus Conceitos
• JAPÃO
❑ Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina era
fetichista e a única terapêutica era o uso de águas termais.
• GRÉCIA
❑ As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia.
❑ Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e da medicina.
❑ Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e
retiravam corpos estranhos, também tinham casas para tratamento
dos doentes.
❑ A medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos que
tratavam com banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar
puro, água pura mineral.
❑ Dava-se valor em excesso a beleza física fazendo com que
houvesse um atraso nos estudos anatômicos.
❑ O nascimento e a morte eram considerados impuros,
causando desprezo pela obstetrícia e abandono dos
doentes graves.
❑ Hipócrates
❑ A medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que deixou de
lado a crença de que as doenças eram causadas por maus espíritos.
❑ Pai da medicina
❑ Observava o doente, fazia diagnóstico, prognóstico e a terapêutica.
Reconheceu doenças como: tuberculose, malária, histeria, neurose,
luxações e fraturas. Seu princípio fundamental na terapêutica
consistia em "não contrariar a natureza, porém auxiliá-la a reagir".
Tratamentos usados: massagens, banhos, ginásticas, dietas, sangrias,
ventosas, vomitórios, purgativos e calmantes, ervas medicinais e
medicamentos minerais.
A Enfermagem era representada por prostítutas (para
purificar seus pecados) e por religiosas freiras para
fazer caridade.
❑ Quanto à Enfermagem, as únicas referências concernentes à época
em questão estão relacionadas com a prática domiciliar de partos e a
atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que
dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes.
❑ Nas escolas pré-hipocráticas, eram variadas as concepções acerca do
funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e doenças,
concepções essas, que, por muito tempo, marcaram a fase empírica
da evolução dos conhecimentos em saúde.
❑As práticas de saúde no mundo moderno - analisa as práticas de saúde
e, em especial, a de Enfermagem, sob a ótica do sistema político-
econômico da sociedade capitalista. Ressalta o surgimento da
Enfermagem como prática profissional institucionalizada. Esta análise
inicia-se com a Revolução Industrial no século XVI e culmina com o
surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX.
❑O avanço da Medicina vem favorecer a reorganização dos hospitais. É
na reorganização da Instituição Hospitalar e no posicionamento do
médico como principal responsável por esta reordenação, que vamos
encontrar as raízes do processo de disciplina e seus reflexos na
Enfermagem, ao ressurgir da fase sombria em que esteve submersa até
então.
❑Naquela época, estiveram sob piores condições, devido a
predominância de doenças infecto-contagiosas e a falta de pessoas
preparadas para cuidar dos doentes.
❑Os ricos continuavam a ser tratados em suas próprias casas, enquanto
os pobres, além de não terem esta alternativa, tornavam-se objeto de
instrução e experiências que resultariam num maior conhecimento sobre
as doenças em benefício da classe abastada.
❑Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses.
Possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e
perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do
Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o
inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim.
❑No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em
Roma, estudando as atividades das Irmandades Católicas.
❑Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus conhecimentos
que julga ainda insuficientes. Visita o Hospital de Dublin dirigido pela
Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20 anos
antes.
❑Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a
Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: é a Guerra da
Criméia. Os soldados acham-se no maior abandono. A mortalidade entre
os hospitalizados é de 40%.
❑ Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias entre
religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais.
❑ A mortalidade decresce de 40% para 2%. Os soldados
fazem dela o seu anjo da guarda e ela será imortalizada
como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão,
percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a
guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva
uma vida de inválida.
❑Dedica-se porém, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos
na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio,
consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos
da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem em 1959.
❑Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no
Hospital Saint Thomas, que passou a servir de modelo para as demais
escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do
tipo militar, era uma das características da escola nightingaleana, bem
como a exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um
ano de duração, consistia em aulas diárias ministradas por MÉDICOS.
❑Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única
pessoa qualificada para ensinar.
❑Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o
ensino de Enfermagem.
❑A Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica,
desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação
assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos
hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e
específica.
❑Apesar das dificuldades que as pioneiras da Enfermagem tiveram que
enfrentar, devido à incompreensão dos valores necessários ao
desempenho da profissão, as escolas se espalharam pelo mundo, a partir
da Inglaterra.
❑Nos Estados Unidos a primeira Escola foi criada em 1873. Em 1877 as
primeiras enfermeiras diplomadas começam a prestar serviços a
domicílio em New York.
❑As escolas deveriam funcionar de acordo com a filosofia da Escola
Florence Nightingale, baseada em quatro idéias-chave:
1-O treinamento de enfermeiras deveria ser considerado tão importante
quanto qualquer outra forma de ensino e ser mantido pelo dinheiro
público.
2- As escolas de treinamento deveriam ter uma estreita associação com
os hospitais, mas manter sua independência financeira e administrativa.
3- Enfermeiras profissionais deveriam ser responsáveis pelo ensino no
lugar de pessoas não envolvidas em Enfermagem.
4- As estudantes deveriam, durante o período de treinamento, ter
residência à disposição, que lhes oferecesse ambiente confortável e
agradável, próximo ao hospital.
❑As escolas conseguiram sobreviver graças aos pontos essenciais
estabelecidos:
1º. Direção da escola por uma Enfermeira.
2º. Mais ensino metódico, em vez de apenas ocasional.
3º. Seleção de candidatos do ponto de vista físico, moral, intelectual e
aptidão profissional.
Florence Nightingale
morreu aos 90 anos de
idade em 13de agosto
de 1910.
A ENFERMAGEM COMO PROFISSÃO
1ª Escola para enfermeiras no hospital Saint Thomas –
Inglaterra (1859).
• Um dos principais nomes em especial que
merece destaque é o de Ana Neri que dedicou
seus serviços de enfermeira também em campos
de batalha improvisando hospitais e não
poupando em sua dedicação aos feridos
intitulando-lhe Mãe dos Brasileiros.
1890 Primeira escola de Enfermagem
ESCOLAPROFISISONAL DE ENFERMEIROS E
ENFERMEIRAS
(HOJE -- UNIRIO)
1923 Primeira escola de Enfermagem
baseada na adaptação
americano do modelo
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ESCOLAANANERY
• A escola Ana Nery se tornou referência para as
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História da Enfermagem

  • 1. Anderson Macedo Especialista em Urgência e Emergência Especialista Enfermagem em UTI Instrutor MDB 2 de SBV A HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
  • 2. A LINHA DO TEMPO 1955 1986 1973 2009 2017 LEI 2.604, DE 17 /09/1955. Regula o exercício da enfermagem profissional. art.1º - é livre o exercício de enfermagem em todo o território nacional, observadas... LEI N 5.905/73, DE 12 DE JULHO DE 1973. Dispõe sobre a criação dos conselhos federal e regionais de enfermagem e dá outras providências. (COFEN E COREN) LEI N 7.498/86, DE 25 DE JUNHO DE 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. A Resolução Nº 358/2009/ COFEN, que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem 1976 COFEN Resolução 160- Código de Deontologia de Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem Resolução COFEN Nº 0564/2017.Aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
  • 4. Enfermagem é a arte de cuidar e a ciência cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde. O que é a Enfermagem
  • 5. • Arte – É o conjunto de conhecimentos práticos que mostram como trabalhar para conseguir certos resultados. • Ciência – É um conjunto de conhecimentos baseados em um grande número de fatos cuidadosamente observados, dispostos e classificados de modo a estabelecerem determinados princípios e leis. Arte, a Ciência e Seus Conceitos
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  • 11. • JAPÃO ❑ Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina era fetichista e a única terapêutica era o uso de águas termais. • GRÉCIA ❑ As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia. ❑ Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e da medicina. ❑ Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e retiravam corpos estranhos, também tinham casas para tratamento dos doentes.
  • 12. ❑ A medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos que tratavam com banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar puro, água pura mineral. ❑ Dava-se valor em excesso a beleza física fazendo com que houvesse um atraso nos estudos anatômicos. ❑ O nascimento e a morte eram considerados impuros, causando desprezo pela obstetrícia e abandono dos doentes graves.
  • 13. ❑ Hipócrates ❑ A medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças eram causadas por maus espíritos. ❑ Pai da medicina ❑ Observava o doente, fazia diagnóstico, prognóstico e a terapêutica. Reconheceu doenças como: tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e fraturas. Seu princípio fundamental na terapêutica consistia em "não contrariar a natureza, porém auxiliá-la a reagir". Tratamentos usados: massagens, banhos, ginásticas, dietas, sangrias, ventosas, vomitórios, purgativos e calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais.
  • 14. A Enfermagem era representada por prostítutas (para purificar seus pecados) e por religiosas freiras para fazer caridade.
  • 15. ❑ Quanto à Enfermagem, as únicas referências concernentes à época em questão estão relacionadas com a prática domiciliar de partos e a atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes. ❑ Nas escolas pré-hipocráticas, eram variadas as concepções acerca do funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e doenças, concepções essas, que, por muito tempo, marcaram a fase empírica da evolução dos conhecimentos em saúde.
  • 16. ❑As práticas de saúde no mundo moderno - analisa as práticas de saúde e, em especial, a de Enfermagem, sob a ótica do sistema político- econômico da sociedade capitalista. Ressalta o surgimento da Enfermagem como prática profissional institucionalizada. Esta análise inicia-se com a Revolução Industrial no século XVI e culmina com o surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX.
  • 17. ❑O avanço da Medicina vem favorecer a reorganização dos hospitais. É na reorganização da Instituição Hospitalar e no posicionamento do médico como principal responsável por esta reordenação, que vamos encontrar as raízes do processo de disciplina e seus reflexos na Enfermagem, ao ressurgir da fase sombria em que esteve submersa até então. ❑Naquela época, estiveram sob piores condições, devido a predominância de doenças infecto-contagiosas e a falta de pessoas preparadas para cuidar dos doentes. ❑Os ricos continuavam a ser tratados em suas próprias casas, enquanto os pobres, além de não terem esta alternativa, tornavam-se objeto de instrução e experiências que resultariam num maior conhecimento sobre as doenças em benefício da classe abastada.
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  • 22. ❑Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses. Possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim. ❑No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das Irmandades Católicas.
  • 23. ❑Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus conhecimentos que julga ainda insuficientes. Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20 anos antes. ❑Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: é a Guerra da Criméia. Os soldados acham-se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados é de 40%.
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  • 26. ❑ Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais. ❑ A mortalidade decresce de 40% para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela será imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida.
  • 27. ❑Dedica-se porém, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem em 1959.
  • 28. ❑Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola nightingaleana, bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias ministradas por MÉDICOS.
  • 29. ❑Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para ensinar. ❑Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. ❑A Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica.
  • 30. ❑Apesar das dificuldades que as pioneiras da Enfermagem tiveram que enfrentar, devido à incompreensão dos valores necessários ao desempenho da profissão, as escolas se espalharam pelo mundo, a partir da Inglaterra. ❑Nos Estados Unidos a primeira Escola foi criada em 1873. Em 1877 as primeiras enfermeiras diplomadas começam a prestar serviços a domicílio em New York.
  • 31. ❑As escolas deveriam funcionar de acordo com a filosofia da Escola Florence Nightingale, baseada em quatro idéias-chave: 1-O treinamento de enfermeiras deveria ser considerado tão importante quanto qualquer outra forma de ensino e ser mantido pelo dinheiro público. 2- As escolas de treinamento deveriam ter uma estreita associação com os hospitais, mas manter sua independência financeira e administrativa.
  • 32. 3- Enfermeiras profissionais deveriam ser responsáveis pelo ensino no lugar de pessoas não envolvidas em Enfermagem. 4- As estudantes deveriam, durante o período de treinamento, ter residência à disposição, que lhes oferecesse ambiente confortável e agradável, próximo ao hospital.
  • 33. ❑As escolas conseguiram sobreviver graças aos pontos essenciais estabelecidos: 1º. Direção da escola por uma Enfermeira. 2º. Mais ensino metódico, em vez de apenas ocasional. 3º. Seleção de candidatos do ponto de vista físico, moral, intelectual e aptidão profissional.
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  • 35. Florence Nightingale morreu aos 90 anos de idade em 13de agosto de 1910.
  • 36. A ENFERMAGEM COMO PROFISSÃO 1ª Escola para enfermeiras no hospital Saint Thomas – Inglaterra (1859).
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  • 41. • Um dos principais nomes em especial que merece destaque é o de Ana Neri que dedicou seus serviços de enfermeira também em campos de batalha improvisando hospitais e não poupando em sua dedicação aos feridos intitulando-lhe Mãe dos Brasileiros.
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  • 43. 1890 Primeira escola de Enfermagem ESCOLAPROFISISONAL DE ENFERMEIROS E ENFERMEIRAS (HOJE -- UNIRIO)
  • 44. 1923 Primeira escola de Enfermagem baseada na adaptação americano do modelo nigthingaleano ESCOLAANANERY
  • 45. • A escola Ana Nery se tornou referência para as demais escolas • Selecionava para seu quadro moças de camadas sociais mais elevadas • Provocou a divisão social do trabalho de enfermagem