O documento discute a importância de ensinar todos os alunos, levando em conta suas diferenças individuais. A recuperação paralela deve ser um direito de todos e não um castigo, e os professores devem selecionar cuidadosamente os alunos para as turmas com base em critérios objetivos de aprendizagem.
1. A recuperação paralela na perspectiva dosA recuperação paralela na perspectiva dos
níveis de competência daníveis de competência daníveis de competência daníveis de competência da
área.área.
ProfessoraProfessora América MarinhoAmérica MarinhoProfessoraProfessora América MarinhoAmérica Marinho
Apresentação utilizada como material de apoio no evento “Orientação Técnica sobreApresentação utilizada como material de apoio no evento “Orientação Técnica sobrep ç p çp ç p ç
a recuperação paralela” realizado nos dias 23, 24 e 25 de julho de 2008.a recuperação paralela” realizado nos dias 23, 24 e 25 de julho de 2008.
2. “[...] Menino quando entra na escola não
d id d ld ddeve ser considerado como um soldado
que depois vai ser cabo, sargento,q p , g ,
tenente, capitão. Aprendizado não é
maratona Menino não tem que tirarmaratona. Menino não tem que tirar
primeiro lugar. Quando um tira primeiro
lugar humilha os outros vinte e nove dalugar humilha os outros vinte e nove da
turma. Menino não é foca que, quando
daprende uma coisa – que tem que
aprender! -, ganha uma sardinha. Nem éapr n r! , gan a uma ar n a. N m
elefante, que, quando se equilibra sobre
uma bola ganha um amendoim [ ]uma bola, ganha um amendoim. [...]
3. “[...] Menino quando entra na escola não
d id d ld ddeve ser considerado como um soldado
que depois vai ser cabo, sargento,q p , g ,
tenente, capitão. Aprendizado não é
maratona Menino não tem que tirarmaratona. Menino não tem que tirar
primeiro lugar. Quando um tira primeiro
lugar humilha os outros vinte e nove dalugar humilha os outros vinte e nove da
turma. Menino não é foca que, quando
daprende uma coisa – que tem que
aprender! -, ganha uma sardinha. Nem éapr n r! , gan a uma ar n a. N m
elefante, que, quando se equilibra sobre
uma bola ganha um amendoim [ ]uma bola, ganha um amendoim. [...]
4. Menino não tem que passar de ano.
Quem passa de ano é o Tempo MeninoQuem passa de ano é o Tempo. Menino
tem que ser avaliado, percebido,
i d i l d iorientado, estimulado, menino tem que
ser amado. [...] Cada criançaser amado. [...] Cada criança
conseguirá .... em tempos diferentes ...
El s ã s ã t t s! S ãElas não serão repetentes! Serão
apenas diferentes umas das outras.”p
ZIRALDO, P. A.. O Áspite - há um jeito prá tudo. Ed. Melhoramentos. São Paulo, 2005
5. T d s sã c p z s dT d s sã c p z s dTodos são capazes deTodos são capazes de
aprender portanto é deveraprender portanto é deveraprender, portanto é deveraprender, portanto é dever
da escola ensinar a todos!da escola ensinar a todos!
Recuperação paralela é direito;Recuperação paralela é direito;
não é castigo!não é castigo!
6. •• Para ensinar a todos é preciso aprenderPara ensinar a todos é preciso aprender
a lidar com a diversidade.a lidar com a diversidade.
•• A recuperação paralela pode contribuirA recuperação paralela pode contribuir
para o desenvolvimento de açõespara o desenvolvimento de açõespara o desenvolvimento de açõespara o desenvolvimento de ações
docentes que contemplem todos osdocentes que contemplem todos os
l d f dl d f dalunos em suas diferenças dealunos em suas diferenças de
aprendizagem, possibilitando, por meioaprendizagem, possibilitando, por meiop g , p , pp g , p , p
de um trabalho diversificado, que todosde um trabalho diversificado, que todos
aprendamaprendamaprendam.aprendam.
7. O l ã d l i dO l ã d l i d•• Os alunos não podem ser selecionadosOs alunos não podem ser selecionados
para a Recuperação paralela com basepara a Recuperação paralela com basep p pp p p
em comportamento indisciplinado ou emem comportamento indisciplinado ou em
palpites.palpites.palpites.palpites.
É áÉ á áá•• É preciso selecionáÉ preciso selecioná--los e organizálos e organizá--los emlos em
turmas mediante critérios bemturmas mediante critérios bem
objetivos, tais como o domínio dasobjetivos, tais como o domínio das
habilidades elencadas pelo SARESPhabilidades elencadas pelo SARESPhabilidades elencadas pelo SARESP.habilidades elencadas pelo SARESP.
8. Para aprender a falar (uma ou maisp
línguas) é indispensável a integração
a um grupo que utilize essa língua naa um grupo que utilize essa língua na
prática.
Para aprender a ler e a escrever com
significado isto é para ser letradosignificado, isto é, para ser letrado,
vale o mesmo pressuposto, ou seja,
só é possível tornar-se leitor e
escritor em um ambiente onde seescritor em um ambiente onde se
vivam intensamente atos de leitura
e escrita verdadeiros.
9. Muitas vezes, os sujeitos são capazes de
comportamentos escolares letrados, mascomportam ntos sco ar s tra os, mas
são incapazes de lidar com usos
cotidianos da escrita em contextos nãocotidianos da escrita em contextos não
escolares: comprar e ler o jornal para
i f s s b tinformar-se sobre o que acontece no
mundo, sentir prazer ao ler um romance,
escrever uma carta de reclamação para
uma empresa, preencher um formuláriop , p f
ao solicitar um emprego etc.
10. • O termo “letramento” surgiu, na década deg ,
1980, pela necessidade de um conceito que se
referisse aos aspectos sócio-históricos e
l i d d iculturais dos usos da escrita.
• Letramento, é o que as pessoas fazem com as
h bilid d d l i ihabilidades de leitura e escrita, em um
contexto específico, e como essas habilidades
se relacionam com as necessidades valores ese relacionam com as necessidades, valores e
práticas sociais.
• Uma pessoa pode ser analfabeta mas letrada• Uma pessoa pode ser analfabeta, mas letrada.
Ex.:quando recorre a outra que sabe ler, para
que leia ou escreva uma cartaque leia ou escreva uma carta.
• Uma pessoa pode ser alfabetizada e iletrada,
por ter participação restrita em práticas depor ter participação restrita em práticas de
leitura e escrita.
11. A escola é um importante espaçom mp p ç
de letramento.
ÉÉ imprescindível que a escola
desenvolva capacidades de leituradesenvolva capacidades de leitura
e produção de textos que
possibilitem aos cidadãos a
melhor participação possível emmelhor participação possível em
situações de fala e escuta, de
leitura e produção de textos com
diferentes finalidades reaisdiferentes finalidades reais.
12. A aprendizagem da leitura e dap g
escrita, incluindo a
alfabetização implica aalfabetização, implica a
constituição de sentido, bemconstituição de sentido, bem
como uma forma de interação
Pcom o outro: Para quem eu
escrevo e por quê? Com queescrevo e por quê? Com que
finalidade eu leio?
13. A competência em leitura e escrita não nasce
t t A li it ã despontaneamente. A explicitação dos
mecanismos de produção de sentido do texto
contribui decisivamente para melhorar ocontribui decisivamente para melhorar o
desempenho do aluno.
O leitor faz uma leitura mais significativaO leitor faz uma leitura mais significativa
quando sabe de antemão o que buscar.
Não basta apenas recomendar que o texto sejaNão basta apenas recomendar que o texto seja
lido muitas vezes, é preciso mostrar para onde
a atenção deve ser dirigida, apontando, p. ex.,a atenção deve ser dirigida, apontando, p. ex.,
os elementos contextualizadores: o título, os
subtítulos, a fonte, a seção/capítulo de ondeç p
foram retirados, dados sobre o autor, época,
imagens etc.
14. O papel do professor é de sumap p p
importância para que ocorra a
aprendizagem. Ele deve ser ao mesmop g
tempo coordenador, participante e
interventor.
O professor-interventor, aqui, é aquele
que atento a cada aluno ou grupo sabeque, atento a cada aluno ou grupo, sabe
quais são seus avanços e dificuldades e
planeja situações que requeiramplaneja situações que requeiram
elaboração, aplicação e reorganização do
conhecimento para que ocorra aconhecimento, para que ocorra a
apropriação pelos alunos.
15. A tarefa de ensinar é de todos osA tarefa de ensinar é de todos osA tarefa de ensinar é de todos osA tarefa de ensinar é de todos os
professoresprofessores. É. É o trabalho conjunto dos
educadores que vai garantir a ampliaçãoeducadores que vai garantir a ampliação
do acesso dos alunos ao mundo letrado.
Para ensinar é preciso partir do que oPara ensinar é preciso partir do que o
aluno já sabe. Se o aluno chega ao 5º anoaluno já sabe. Se o aluno chega ao 5º anoaluno já sabe. Se o aluno chega ao 5 anoaluno já sabe. Se o aluno chega ao 5 ano
sem saber ler ou escrever, é o professorsem saber ler ou escrever, é o professor
do 5º ano que deve ensinádo 5º ano que deve ensiná lo Nãolo Nãodo 5 ano que deve ensinádo 5 ano que deve ensiná--lo. Nãolo. Não
adianta ficar procurando culpados eadianta ficar procurando culpados e
b t d ã di t l ó ib t d ã di t l ó isobretudo não adianta culpar o própriosobretudo não adianta culpar o próprio
aluno ou a família.aluno ou a família.
16. Compartilhar o texto e as impressõesCompartilhar o texto e as impressões
por ele causadas, em pequenos ou
d ili ligrandes grupos, auxilia e amplia a
compreensão de leitura, pelop , p
confronto das diferentes hipóteses
surgidassurgidas.
Textos de teor exclusivamenteTextos de teor exclusivamente
escolar, desvinculados da realidade,
m n d l b m m f m ãem nada colaboram com a formação
do leitor.
17. A exploração mecânica do
vocabulário do texto feitavocabulário do texto, feita
antes da leitura, ao contrário do
ã l dque se pensava, não leva a nada,
uma vez que as palavras estãoq p
fora de seu contexto.
O aluno pode e deve inferir oO aluno pode e deve inferir o
significado do que não conhece
l t tpelo contexto.
18. As áreas do conhecimento e o ensino daAs áreas do conhecimento e o ensino da
leitura e da escritaleitura e da escrita
Em Língua PortuguesaEm Língua Portuguesag gg g
Contato com diferentes gêneros discursivos
para apreender suas características ep p
desenvolver capacidades de leitura e produção
desses gêneros.
Leitura e escrita de diferentes gêneros com a
função social que eles têm fora da escola.
Análise lingüística, de modo que os alunos se
apropriem desses conhecimentos e possam ler
d i dif i õe produzir textos em diferentes situações,
com clareza, coesão e correção gramatical (e
ortográfica)ortográfica).
19. Nas demais áreasNas demais áreas
Leitura e escrita como instrumento para ap
aprendizagem de conteúdos de cada área.
A exploração de um texto para apreender osp ç p p
conteúdos das áreas.
Os conteúdos das áreas — conceitos,,
habilidades, valores e procedimentos que elas
desenvolvem — concorrem para a ampliação dop p ç
letramento, tornando o sujeito mais apto a
compreender diferentes gêneros discursivos, ap g
utilizar diferentes suportes textuais.
20. Gêneros discursivos mais comuns:Gêneros discursivos mais comuns:
cultura literária ficcionalcultura literária ficcional -- NARRARNARRAR
•• Criação da uma intriga ou enredo no domínioCriação da uma intriga ou enredo no domínio
d í ild í il t ilh t dt ilh t ddo verossímil:do verossímil: conto maravilhoso; conto deconto maravilhoso; conto de
fadas; fábula; lenda; narrativa de aventura;fadas; fábula; lenda; narrativa de aventura;
narrativa de ficção científica; narrativa denarrativa de ficção científica; narrativa denarrativa de ficção científica; narrativa denarrativa de ficção científica; narrativa de
enigma; narrativa mítica; sketch ou históriaenigma; narrativa mítica; sketch ou história
engraçada; biografia romanceada; romance;engraçada; biografia romanceada; romance;engraçada; biografia romanceada; romance;engraçada; biografia romanceada; romance;
romance histórico; novela fantástica; conto;romance histórico; novela fantástica; conto;
paródia; adivinha; piada...paródia; adivinha; piada...p pp p
21. Gêneros discursivos mais comuns:Gêneros discursivos mais comuns:
ddocumentação e memorização das açõesocumentação e memorização das açõesddocumentação e memorização das açõesocumentação e memorização das ações
humanashumanas -- RELATARRELATAR
•• Representação pelo discurso de experiênciasRepresentação pelo discurso de experiênciasp ç p pp ç p p
vividas, situadas no tempovividas, situadas no tempo:: relatos derelatos de
experiência vivida; relatos de viagem; diárioexperiência vivida; relatos de viagem; diáriop gp g
íntimo; testemunho; anedota; autobiografia;íntimo; testemunho; anedota; autobiografia;
curriculum vitae; notícia; reportagem; crônicacurriculum vitae; notícia; reportagem; crônicap gp g
mundana; crônica esportiva; relato histórico;mundana; crônica esportiva; relato histórico;
ensaio ou perfil biográfico; biografias...ensaio ou perfil biográfico; biografias...p g gp g g
22. Gêneros discursivos mais comuns:Gêneros discursivos mais comuns:
ddiscussão de problemas sociais controversosiscussão de problemas sociais controversos ––ddiscussão de problemas sociais controversosiscussão de problemas sociais controversos
ARGUMENTARARGUMENTAR
•• Sustentação, refutação e negociação deSustentação, refutação e negociação deç ç g çç ç g ç
tomadas de posição:tomadas de posição: textos de opinião;textos de opinião;
diálogo argumentativo; carta de leitor; cartadiálogo argumentativo; carta de leitor; cartag gg g
de reclamação; carta de solicitação;de reclamação; carta de solicitação;
deliberação informal; debate regrado;deliberação informal; debate regrado;gg
editorial; requerimento; discurso de defesaeditorial; requerimento; discurso de defesa
(advocacia); ensaio; resenhas críticas...(advocacia); ensaio; resenhas críticas...
23. Gêneros discursivos mais comuns:Gêneros discursivos mais comuns:
ttransmissão e construção de saberesransmissão e construção de saberes –– EXPOREXPOR
•• Apresentação textual de diferentes formasApresentação textual de diferentes formas•• Apresentação textual de diferentes formasApresentação textual de diferentes formas
dos saberes:dos saberes: texto expositivo; conferência;texto expositivo; conferência;
artigo enciclopédico; verbete de dicionário;artigo enciclopédico; verbete de dicionário;artigo enciclopédico; verbete de dicionário;artigo enciclopédico; verbete de dicionário;
entrevista de especialista; texto explicativo;entrevista de especialista; texto explicativo;
tomada de notas; resumos de textostomada de notas; resumos de textos;;
expositivos e explicativos; resenhas; relatórioexpositivos e explicativos; resenhas; relatório
cientifico; relato de experiênciascientifico; relato de experiências
( íf )( íf )(científicas)...(científicas)...
24. Gêneros discursivos mais comuns:Gêneros discursivos mais comuns:
iinstruções e prescriçõesnstruções e prescriçõesiinstruções e prescriçõesnstruções e prescrições
DESCREVER AÇÕESDESCREVER AÇÕES
R l ã ú dR l ã ú d•• Regulação mútua de comportamentos:Regulação mútua de comportamentos:
iinstruções de uso; instruções denstruções de uso; instruções deç çç ç
montagem; receita; regulamento; regrasmontagem; receita; regulamento; regras
de jogo; consignas e comandas diversas;de jogo; consignas e comandas diversas;de jogo; consignas e comandas diversas;de jogo; consignas e comandas diversas;
textos prescritivos...textos prescritivos...
25. Capacidades de leituraCapacidades de leitura
A t d t t t ãA t d t t t ãAntes de se ter o texto em mãos:Antes de se ter o texto em mãos:
Definir finalidades de leitura: saber com que objetivo seDefinir finalidades de leitura: saber com que objetivo se
vai lervai ler –– por prazer, para conhecer determinadopor prazer, para conhecer determinadop p , pp p , p
assunto, para atualizarassunto, para atualizar--se, para comunicar algo, parase, para comunicar algo, para
executar uma ação, para viver ou reviver umaexecutar uma ação, para viver ou reviver uma
experiência pouco ou bem conhecida etc.experiência pouco ou bem conhecida etc.exper ênc a pouco ou bem conhec da etc.exper ênc a pouco ou bem conhec da etc.
Recuperar o contexto de produção: quem é o autor, queRecuperar o contexto de produção: quem é o autor, que
posição social ocupa(ou), em que época vive(eu), emposição social ocupa(ou), em que época vive(eu), em
que situação escreveu com que finalidade onde seuque situação escreveu com que finalidade onde seuque situação escreveu, com que finalidade, onde seuque situação escreveu, com que finalidade, onde seu
texto circula, a quem se destina, de onde foi retiradotexto circula, a quem se destina, de onde foi retirado
etc.etc.
L li f t d lt (bibli tL li f t d lt (bibli tLocalizar e acessar fontes de consulta (bibliotecas,Localizar e acessar fontes de consulta (bibliotecas,
Internet, programas de rádio e TV, museus etc.).Internet, programas de rádio e TV, museus etc.).
Utilizar fichários impressos ou Internet para localizarUtilizar fichários impressos ou Internet para localizarf mp pf mp p
obras, autores, assuntos etc.; consultar índices.obras, autores, assuntos etc.; consultar índices.
Localizar uma matéria dentro do jornal.Localizar uma matéria dentro do jornal.
Avaliar criticamente as fontes (saber se são confiáveis)Avaliar criticamente as fontes (saber se são confiáveis)Avaliar criticamente as fontes (saber se são confiáveis).Avaliar criticamente as fontes (saber se são confiáveis).
26. Na leitura de qualquer gêneroNa leitura de qualquer gênero
▪▪ Reconhecer características do gênero.Reconhecer características do gênero.Reconhecer características do gênero.Reconhecer características do gênero.
▪▪ IIdentificar a finalidade do texto.dentificar a finalidade do texto.
▪▪ Identificar a intencionalidade do autor.Identificar a intencionalidade do autor.
RR h f it d tid ( ti dh f it d tid ( ti d▪▪ RReconhecer efeitos de sentido (a partir de recursoseconhecer efeitos de sentido (a partir de recursos
estilísticos, semânticos, gráficos, sonoros,estilísticos, semânticos, gráficos, sonoros,
morfossintáticos etc.).morfossintáticos etc.).
LL li i f õ lí itli i f õ lí it▪▪ LLocalizar informações explícitas;ocalizar informações explícitas;
▪▪ inferir sentido de uma palavra pelo contexto.inferir sentido de uma palavra pelo contexto.
▪▪ Fazer inferências globais; identificar temas ou idéiasFazer inferências globais; identificar temas ou idéiasF f g ; f mF f g ; f m
centrais.centrais.
▪▪ Estabelecer relações entre partes de um texto.Estabelecer relações entre partes de um texto.
▪▪ Identificar seqüência de acontecimentos (narrativasIdentificar seqüência de acontecimentos (narrativas▪▪ Identificar seqüência de acontecimentos (narrativas,Identificar seqüência de acontecimentos (narrativas,
notícias, relatos).notícias, relatos).
▪▪ Distinguir causa e conseqüência.Distinguir causa e conseqüência.
R l i t xt m h im t s d tidiR l i t xt m h im t s d tidi▪▪ Relacionar texto com conhecimentos do cotidiano ouRelacionar texto com conhecimentos do cotidiano ou
especializado; avaliar criticamente um texto.especializado; avaliar criticamente um texto.
▪▪ Relacionar temas e conteúdos abordados em diferentesRelacionar temas e conteúdos abordados em diferentes
t t (i t t t lid d )t t (i t t t lid d )textos (intertextualidade).textos (intertextualidade).
▪▪ Relacionar diferentes versões de um mesmo tema ouRelacionar diferentes versões de um mesmo tema ou
assunto (interdiscursividade).assunto (interdiscursividade).
27. Na leitura de determinado gêneroNa leitura de determinado gênero
▪▪ Identificar conflito gerador do enredo (romance, novela, crônica,Identificar conflito gerador do enredo (romance, novela, crônica,
contos de fadas etc.).contos de fadas etc.).
▪▪ Distinguir definição e exemplo (textos didáticos, verbetes,Distinguir definição e exemplo (textos didáticos, verbetes,
artigos científicos, teses acadêmicas etc.).artigos científicos, teses acadêmicas etc.).
▪▪ Reconhecer posições distintas sobre um mesmo tema (artigos deReconhecer posições distintas sobre um mesmo tema (artigos de▪▪ Reconhecer posições distintas sobre um mesmo tema (artigos deReconhecer posições distintas sobre um mesmo tema (artigos de
opinião, debate, editorial, teses acadêmicas etc.).opinião, debate, editorial, teses acadêmicas etc.).
▪▪ Distinguir fato e opinião (reportagem, artigos de opinião, tesesDistinguir fato e opinião (reportagem, artigos de opinião, teses
))etc.).etc.).
▪▪ EEstabelecer relação entre tese e argumento (artigos de opinião,stabelecer relação entre tese e argumento (artigos de opinião,
editorial teses acadêmicas debate etc )editorial teses acadêmicas debate etc )editorial, teses acadêmicas, debate etc.).editorial, teses acadêmicas, debate etc.).
▪▪ IIdentificar ordem seqüencial de procedimentos (experimentos,dentificar ordem seqüencial de procedimentos (experimentos,
regra de jogo; instruções de montagem, receitas culinárias etc.).regra de jogo; instruções de montagem, receitas culinárias etc.).
ll▪▪ RRelacionar texto escrito com imagens, imagens em movimento,elacionar texto escrito com imagens, imagens em movimento,
diagramas, gráficos, mapas, sons, números etc. (percepção dediagramas, gráficos, mapas, sons, números etc. (percepção de
outras linguagens).outras linguagens).g g )g g )
28. Capacidades de Produção de texto e deCapacidades de Produção de texto e de
Análise lingüísticaAnálise lingüísticaAnálise lingüísticaAnálise lingüística
•• Produzir textos dos gêneros mais utilizados naProduzir textos dos gêneros mais utilizados na
sociedadesociedadesociedade.sociedade.
–– Planejar a produção em função de:Planejar a produção em função de:
•• finalidade;finalidade;finalidade;finalidade;
•• a quem se destina;a quem se destina;
•• gênero e características desse gênero;gênero e características desse gênero;gênero e características desse gênero;gênero e características desse gênero;
•• o que já se sabe sobre o assunto e o que éo que já se sabe sobre o assunto e o que é
preciso pesquisar;preciso pesquisar;
•• completude (começo, meio e fim)completude (começo, meio e fim)
•• coerência e coesão.coerência e coesão.
P d d d íP d d d í–– Produzir um texto de acordo as característicasProduzir um texto de acordo as características
lingüísticos e textuais (marcas) do gênero.lingüísticos e textuais (marcas) do gênero.
–– Revisar e reescreverRevisar e reescrever–– Revisar e reescrever.Revisar e reescrever.
–– Divulgar.Divulgar.
29. Escrever assume significado quando o
objetivo não é apenas cumprir umobjetivo não é apenas cumprir um
dever escolar para obter nota.
O gosto pela escrita é reforçado
quando o escritor sabe de antemãoquando o escritor sabe de antemão
que suas produções serão lidas por
ut s nã só p l p f ssoutros, e não só pelo professor.
Isso implica a divulgação dos textosmp g ç
escritos.
30. Capacidades de análiseCapacidades de análisepp
lingüística (1)lingüística (1)
•• Dominar aspectos de organizaçãoDominar aspectos de organização
textual e marcas do gênero:textual e marcas do gênero:gg
–– paragrafação;paragrafação;
–– pontuação;pontuação;–– pontuação;pontuação;
–– uso de discurso direto e indireto euso de discurso direto e indireto e
t ã d tt ã d tpontuação correspondente;pontuação correspondente;
–– uso eixos coesivos e conectivos;uso eixos coesivos e conectivos;
–– uso de expressões (pronomes) deuso de expressões (pronomes) de
tratamento.tratamento.
31. Capacidades de análiseCapacidades de análisepp
lingüística (2)lingüística (2)
D i t f i tátiD i t f i táti•• Dominar aspectos morfossintáticos:Dominar aspectos morfossintáticos:
–– concordância verboconcordância verbo--nominal;nominal;
–– colocação pronominal;colocação pronominal;
–– regência verbal;regência verbal;g ;g ;
–– conjugação verbal.conjugação verbal.
•• Dominar aspectos ortográficos:Dominar aspectos ortográficos:Dominar aspectos ortográficos:Dominar aspectos ortográficos:
–– situações passíveis de regras (algumas);situações passíveis de regras (algumas);
õ bit á iõ bit á i–– convenções arbitrárias;convenções arbitrárias;
–– consulta ao dicionário e à gramática.consulta ao dicionário e à gramática.
32. Escrita não é produto que se finalize em
á átempo restrito. Planejá-la, revisá-la e
reescrevê-la a partir de rascunhosp
levará à melhor qualidade dos textos
finaisfinais.
O respeito pelo nível de compreensão do
ioutro precisa estar presente entre
professor e aluno e entre aluno e aluno:p
primeiro porque gerar significado exige
esforço; segundo porque se o erro foresforço; segundo porque, se o erro for
proibido ou ridicularizado, hipóteses não
serão formuladas prejudicando aserão formuladas, prejudicando a
compreensão.
33. Aprimoramento dos textos dos alunosAprimoramento dos textos dos alunos
Quanto à organização discursiva:Quanto à organização discursiva:
Seleção do texto a ser trabalhado coletivamente.
C ã áfi i l l fCorreção ortográfica e gramatical pelo professor.
Visualização do texto (lousa, cartaz...)
Levantamento e registro das hipóteses de solução.
Análise e seleção das hipótesesAnálise e seleção das hipóteses.
Reescrita coletiva do texto.
C ã d t t it i i i lComparação do texto reescrito com o inicial.
Cópia do texto reescrito.
Reescrita individual dos textos com problemas
semelhantes..
↓
Leitura e divulgação dos textosLeitura e divulgação dos textos
34. Aprimoramento dos textos dos alunosAprimoramento dos textos dos alunos
Quanto aos aspectos gramaticais
Seleção de um problema gramaticalSeleção de um problema gramaticalSeleção de um problema gramatical.Seleção de um problema gramatical.
Escolha dos trechos a serem trabalhados.Escolha dos trechos a serem trabalhados.
Visualização dos trechos (lousa, cartaz, ...).Visualização dos trechos (lousa, cartaz, ...).
Levantamento e registro das hipóteses de solução.Levantamento e registro das hipóteses de solução.g p çg p ç
Pesquisa e orientação para solução do problema.Pesquisa e orientação para solução do problema.
Reescrita coletiva dos trechosReescrita coletiva dos trechosReescrita coletiva dos trechos.Reescrita coletiva dos trechos.
Sistematização da questão gramatical.Sistematização da questão gramatical.
Registro da sistematização.Registro da sistematização.
Reescrita individual dos trechos com problemasReescrita individual dos trechos com problemaspp
semelhantes.semelhantes.
35. Concepção de letramentoConcepção de letramentopçpç
Matriz teóricaMatriz teórica
Visão sócio-histórica e cultural do sujeito que
Matriz teóricaMatriz teórica
j q
aprende e da língua como objeto de conhecimento.
•• Lev Semyonovitch Vygotsky (1896Lev Semyonovitch Vygotsky (1896--
1934)1934)1934)1934)
•• Mikhail Mikhailovich Bakhtin (1895Mikhail Mikhailovich Bakhtin (1895--Mikhail Mikhailovich Bakhtin (1895Mikhail Mikhailovich Bakhtin (1895
1975)1975)
36. Bakhtin - linguagem resulta de um esforço históricoBakhtin - linguagem resulta de um esforço histórico
coletivo de caráter dialógico e interacional. O
sujeito é um agente dentro do processo discursivo,j g p
capaz de modificar o discurso social. Quando nos
comunicamos, nas mais diversas situações,
utilizamos essas formas que possuemutilizamos essas formas, que possuem
características próprias e relativamente estáveis.
Essas características configuram diferentes
ê di i d d fi idgêneros discursivos que podem ser definidos por
três aspectos básicos coexistentes:
• seus temas - o que é dizível ou pode se tornarseus temas o que é dizível ou pode se tornar
dizível, por meio do gênero);
• sua construção composicional - forma particularp p
dos textos pertencentes ao gênero;
• seu estilo - seleção feita pelo autor de recursos
da língua de vocabulário e gramaticais tendo emda língua – de vocabulário e gramaticais, tendo em
vista o gênero.
37. VygotskyVygotsky - teoria sociopsicológica da relação entre
t l li t l d i ipensamento e palavra; linguagem tem papel decisivo
na constituição da subjetividade e das funções
psicológicas superiores:
• controle consciente do comportamento,
atenção e lembrança voluntárias• atenção e lembrança voluntárias,
• memorização ativa,
• pensamento abstrato,pensamento abstrato,
• raciocínio dedutivo
• capacidade de planejamento.
Ensino tem papel decisivo para a aprendizagem e
para o desenvolvimento.
A escola tem responsabilidade na formação dasA escola tem responsabilidade na formação das
funções superiores e na apropriação dos
conhecimentos sistematizados, mas, para isso, o
ensino deve fazer nexo com o repertório culturalensino deve fazer nexo com o repertório cultural
dos alunos.