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Seminário São Francisco de Assis
Professor: Ricardo Mees
Aluno: Alison Marcos Schons
M a n u e l B a n d e i r a
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu em
Recife no dia 19 de abril de 1886 e morreu no Rio de
Janeiro no dia 13 de outubro de 1968. Foi um poeta,
crítico literário e de arte, professor de literatura e
tradutor brasileiro.
Quem foi Manuel Bandeira?
Considera-se que Bandeira faça parte da geração de
22 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema
Os Sapos, o abre-alas da Semana de Arte Moderna de
1922. Juntamente com escritores como João Cabral
de Melo Neto, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Carlos
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Vede como primo
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Que arte! E nunca rimo
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O meu verso é bom
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anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes
poéticas..."
Os Sapos - Fragmento
Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa
Bandeira e de sua esposa Francelina Ribeiro, era neto
paterno de Antônio Herculano de Sousa Bandeira,
advogado, professor da Faculdade de Direito do
Recife e deputado geral na 12ª legislatura.
Biografia
Primeiro livro de Manuel Bandeira, A Cinza das Horas,
é marcado pelo tom fúnebre, e traz poemas
parnasiano-simbolistas. São poesias compostas
durante o período de sua doença. Do ano em que o
poeta adoece até 1917, quando publica A Cinza das
Horas, é que se daria a etapa decisiva e a inusitada
gestação de um dos maiores escritores da língua
portuguesa.
Livro - A cinza das horas
Sou bem-nascido. Menino,
Fui, como os demais, feliz.
Depois, veio o mau destino
E fez de mim o que quis.
Veio o mau gnio da vida,
Rompeu em meu corao,
Levou tudo de vencida,
Rugia e como um furaco,
Turbou, partiu, abateu,
Queimou sem razo nem d -
Ah, que dor!
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- S! - meu corao ardeu:
Ardeu em gritos dementes
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Ficou esta cinza fria.
- Esta pouca cinza fria.
Texto - EPIGRAFE
Tendo dois tios reconhecidamente importantes,
sendo um, João Carneiro de Sousa Bandeira, que foi
advogado, professor de Direito e membro da
Academia Brasileira de Letras e o outro, Antônio
Herculano de Sousa Bandeira Filho, que era o irmão
mais velho de seu pai e foi advogado, procurador da
coroa, autor de expressiva obra jurídica e foi também
Presidente das Províncias da Paraíba e de Mato
Grosso.
Manuel Bandeira possui um estilo simples e direto,
embora não compartilhe da dureza de poetas como
João Cabral de Melo Neto, também pernambucano.
Aliás, numa análise entre as obras de Bandeira e João
Cabral, vê-se que este, ao contrário daquele, visa a
purgar de sua obra o lirismo.
poesia
Bandeira foi o mais lírico dos poetas. Aborda
temáticas cotidianas e universais, às vezes com uma
abordagem de "poema-piada", lidando com formas e
inspiração que a tradição acadêmica considera
vulgares. Mesmo assim, conhecedor da Literatura,
utilizou-se, em temas cotidianos, de formas colhidas
nas tradições clássicas e medievais.
Em sua obra de estreia (e de
curtíssima tiragem) estão
composições poéticas rígidas,
sonetos em rimas ricas e métrica
perfeita, na mesma linha onde, em
seus textos posteriores,
encontramos composições como o
rondó e trovas.
A Cinza das Horas, 1917 (contém o poema "Cartas de Meu Avô)
Carnaval, 1919
O Ritmo Dissoluto, 1924
Libertinagem, 1930 (contém os poemas "Evocação do Recife" e "Vou-me
embora pra Pasárgada")
Estrela da Manhã, 1936
Lira dos Cinquent'anos, 1940
Belo, Belo, 1948
Mafuá do Malungo, 1948
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Estrela da tarde, 1960
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Obras-poesia
Livro Didático – Português: contexto, interlocução e
sentido
Site wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Bandeira <acesso em
05/04/2014>
Site certo:
http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/educativ
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Manuel bandeira

  • 1. Seminário São Francisco de Assis Professor: Ricardo Mees Aluno: Alison Marcos Schons M a n u e l B a n d e i r a
  • 2. Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu em Recife no dia 19 de abril de 1886 e morreu no Rio de Janeiro no dia 13 de outubro de 1968. Foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro. Quem foi Manuel Bandeira?
  • 3. Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 22 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema Os Sapos, o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Carlos Pena Filho e Osman Lins, entre outros, representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco.
  • 4. Enfunando os papos, Saem da penumbra, Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: - "Meu pai foi à guerra!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!". O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu cancioneiro É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos. O meu verso é bom Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio. Vai por cinquüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A fôrmas a forma. Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia, Mas há artes poéticas..." Os Sapos - Fragmento
  • 5. Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e de sua esposa Francelina Ribeiro, era neto paterno de Antônio Herculano de Sousa Bandeira, advogado, professor da Faculdade de Direito do Recife e deputado geral na 12ª legislatura. Biografia
  • 6. Primeiro livro de Manuel Bandeira, A Cinza das Horas, é marcado pelo tom fúnebre, e traz poemas parnasiano-simbolistas. São poesias compostas durante o período de sua doença. Do ano em que o poeta adoece até 1917, quando publica A Cinza das Horas, é que se daria a etapa decisiva e a inusitada gestação de um dos maiores escritores da língua portuguesa. Livro - A cinza das horas
  • 7. Sou bem-nascido. Menino, Fui, como os demais, feliz. Depois, veio o mau destino E fez de mim o que quis. Veio o mau gnio da vida, Rompeu em meu corao, Levou tudo de vencida, Rugia e como um furaco, Turbou, partiu, abateu, Queimou sem razo nem d - Ah, que dor! Magoado e s, - S! - meu corao ardeu: Ardeu em gritos dementes Na sua paixo sombria... E dessas horas ardentes Ficou esta cinza fria. - Esta pouca cinza fria. Texto - EPIGRAFE
  • 8. Tendo dois tios reconhecidamente importantes, sendo um, João Carneiro de Sousa Bandeira, que foi advogado, professor de Direito e membro da Academia Brasileira de Letras e o outro, Antônio Herculano de Sousa Bandeira Filho, que era o irmão mais velho de seu pai e foi advogado, procurador da coroa, autor de expressiva obra jurídica e foi também Presidente das Províncias da Paraíba e de Mato Grosso.
  • 9. Manuel Bandeira possui um estilo simples e direto, embora não compartilhe da dureza de poetas como João Cabral de Melo Neto, também pernambucano. Aliás, numa análise entre as obras de Bandeira e João Cabral, vê-se que este, ao contrário daquele, visa a purgar de sua obra o lirismo. poesia
  • 10. Bandeira foi o mais lírico dos poetas. Aborda temáticas cotidianas e universais, às vezes com uma abordagem de "poema-piada", lidando com formas e inspiração que a tradição acadêmica considera vulgares. Mesmo assim, conhecedor da Literatura, utilizou-se, em temas cotidianos, de formas colhidas nas tradições clássicas e medievais.
  • 11. Em sua obra de estreia (e de curtíssima tiragem) estão composições poéticas rígidas, sonetos em rimas ricas e métrica perfeita, na mesma linha onde, em seus textos posteriores, encontramos composições como o rondó e trovas.
  • 12. A Cinza das Horas, 1917 (contém o poema "Cartas de Meu Avô) Carnaval, 1919 O Ritmo Dissoluto, 1924 Libertinagem, 1930 (contém os poemas "Evocação do Recife" e "Vou-me embora pra Pasárgada") Estrela da Manhã, 1936 Lira dos Cinquent'anos, 1940 Belo, Belo, 1948 Mafuá do Malungo, 1948 Opus 10, 1952 Estrela da tarde, 1960 Estrela da Vida Inteira, 1966 Obras-poesia
  • 13. Livro Didático – Português: contexto, interlocução e sentido Site wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Bandeira <acesso em 05/04/2014> Site certo: http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/educativ o/acerto3.html <acesso em 09/04/2014> Fontes: