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5. AINES.pdf

  1. ANALGÉSICOS ANTI-INFLAMATÓRIOS Alexandre Buffon, MD
  2. PLANO DE AULA 19/09/2016 I. Dados de Identificação: • Universidade do Sul de Santa Catarina. • Graduação em Medicina • Alexandre Buffon • Disciplina: Farmacologia Clínica Aplicada a Medicina II. Tema: • AINES, Glicocorticóides
  3. PLANO DE AULA III. Objetivos: • Conhecer o mecanismo de ação dos AINES e glicocorticóides. • Compreender sua utilização na prática médica diária. • Reconhecer os efeitos colaterais do seu uso. IV. Recursos didáticos: aula expositiva dialogada, problematização, questionamentos, utilizado Datashow e MS PowerPoint.
  4. PLANO DE AULA V. Avaliação: participação em aula, avaliação ao meio e final do semestre. VI. Bibliografia: • Katzung BG, Masters SB, Trevor AJ. Farmacologia Básica e Clínica. Mc Graw Hill, 12ª edição, Porto Alegre 2014. • Rang H, Dale MM. Farmacologia. Churchill Livingstone, São Paulo 2012.
  5. AINES • Os principais fármacos utilizados para tratar a inflamação podem ser divididos em 3 grupos: • FÁRMACOS QUE INIBEM A ENZIMA COX – AINEs e coxibes. • FÁRMACOS ANTIRREUMÁTICOS – antirreumáticos modificadores da doença (ARMDs), incluindo alguns imunossupressores. • NOVOS FÁRMACOS ANTICITOCINAS e outros agentes biológicos (biofármacos).
  6. AINES • ANTICITOCINAS E BIOFÁRMACOS • Adalimumame, infliximabe e etanercepte. • Alvo: TNF-α • Anacinra • Alvo: IL-1 • Rituximabe, abatacepte e natalizumabe. • Alvo: receptores em leucócitos
  7. AINES FARMACODINÂMICA • Inibição da biossíntese de prostaglandina e da quimiotaxia • Infra regulação da síntese de IL-1 • Interferência nos eventos intracelulares mediados pelo Ca • Os AINEs mais recentes são, em graus variáveis: • ANALGÉSICOS • ANTI-INFLAMATÓRIOS • ANTIPIRÉTICOS
  8. AINES FARMACODINÂMICA • Todos (exceto COX2 seletivos e salicilatos não acetilados) inibem a agregação plaquetária. • Todos são agressores do TGI, podem estas associados a úlceras e sangramento GI. • BLOQUEIO DA COX PLAQUETÁRIA: • AAS acetila e bloqueia definitivamente a COX das plaquetas • AINEs não seletivos da COX são inibidores reversíveis • A seletividade COX1 versus COX2 é incompleta nos mais antigos. • Sintetizados inibidores seletivos COX2 não afetam a função plaquetária em doses habituais (sem efeitos cardioprotetores).
  9. AINES COX1 COX2 Diminui H+ ↑ permeabilidade vascular Aumenta muco TGI Vasodilatação Regulação renal Hipertermia Aumenta contração uterina Inflamação Dor
  10. AINES INIBIDORES SELETIVOS COX2 - COXIBES • Melhorada segurança GI, porém aumenta a incidência de edema, hipertensão e riscos CV. • ROFECOXIBE E VALDECOXIBE – retirados do mercado nos EUA por estarem associados a eventos trombóticos cardiovasculares. • Diminuem a sensibilidade dos vasos sanguíneos à bradicinina e à histamina. • Afetam a produção de linfocinas pelos linfócitos T. • Revertem a vasodilatação da inflamação.
  11. AINES INIBIDORES SELETIVOS COX2 - COXIBES • Desenvolvidos na tentativa de inibir a síntese de PGs pela isozima COX2 induzida em locais de inflamação, sem afetar a ação da COX2 de “manutenção” constitutivamente ativa (TGI, rins e plaquetas). • Ligam-se seletivamente ao local ativo da COX2 e a bloqueiam com muito mais eficiência que a COX1. • Exercem os mesmos efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e antipiréticos que os AINEs convencionais, porém com aproximadamente metade dos efeitos colaterais ligados ao TGI. • Prescritos somente após avaliação CV.
  12. AINES • Hepatotoxicidade e nefrotoxicidade (interferência com a autorregulação do fluxo sanguíneo renal, que é modulada pelas prostaglandinas). • Embora sejam anti-inflamatórios, não há evidência que possam alterar a evolução de qualquer distúrbio artrítico. • Diminuem a incidência de câncer do colo quando cronicamente utilizados, mecanismo protetor ainda não esclarecido.
  13. AINES ORGÃO/SISTEMA COMPLICAÇÃO SNC Cefaleias, zumbido e tontura CV Retenção hídrica, HAS, edema, raramente IAM e ICC GI Dor abdominal, displasia, náuseas, vômitos, úlceras ou sangramento PULMONAR Exacerbação da asma CUTÂNEO Exantemas, pruridos RENAL IR, falência renal, nefrotoxicidade, hiperpotassemia e proteinúria HEPÁTICO Provas de função hepática anormais, hepatotoxicidade e insuficiência hepática HEMATOLÓGICO Raramente trombocitopenia, neutropenia e anemia aplástica
  14. DIPIRONA ANALGESIA – EFEITO ANTINOCICEPTIVO PERIFÉRICO • Controla a hiperalgesia decorrente da lesão tecidual por: • Ativação dos canais de K+ sensíveis ao ATP. • Inibição da ativação da adenilciclase por substâncias hiperalgésicas como por bloqueio direto do influxo de cálcio no nociceptor.
  15. DIPIRONA ANALGESIA – EFEITO ANTINOCICEPTIVO CENTRAL • Exercido pelos metabólitos ativos 4-MAA e 4-AA • Inibidores das COX 1, 2 e 3 (semelhante ao paracetamol) • Atuam sinergicamente com o sistema peptidérgico (endorfinas e encefalinas) e serotonina. • Ação sobre sobre áreas talâmicas, sobre o núcleo magno da rafe (NMR) bulbo, sobre a substância periaquedutal cinzenta e de maneira relevante no corno dorsal espinhal. • Interferência a nível de substância P, neurocinina1 e via da PKC parecem também contribuir para o efeito antinociceptivo da dipirona.
  16. DIPIRONA ANTI-INFLAMATÓRIO • Em altas concentrações • Bloqueio de COX 1 e 2 • ↓ síntese de PGs e NO-sintase • Interfere na produção de citocinas pró-inflamatórias • Redução de radicais superóxidos
  17. DIPIRONA ANTIPIRÉTICO • Potente capacidade antipirética decorre da capacidade de inibição da COX3 na síntese de PGE no SNC. DOSE • 20-35mg/kg por dose
  18. ESCOPOLAMINA • Ação similar a atropina –previne bradicardia, diminui secreções digestivas e do sistema respiratório. • São fármacos bloqueadores de colinoceptores. • A acetilcolina promove secreção das glândulas sudoríparas, vasodilatação generalizada, promovendo em endotélio a liberação de óxido nítrico que relaxa o musculo liso. • Consideradas parasinpaticolíticas, sendo antagonistas competitivos com estrutura química similar a Ach
  19. ESCOPOLAMINA • Discreto efeito sedativo sobre o SNC. • Usado no tratamento do Parkinson( excesso relativo de atividade colinérgica) associado a levodopa (precursor da dopamina). • Tratamento da cinetose (parece envolver transmissão colinérgica muscurínica). • Determina midríase e cicloplegia. • Doses baixas, sobremaneira da atropina, determinam bradicardia, em doses normais, taquicardia
  20. ESCOPOLAMINA • Tanto os músculos lisos, quanto as glândulas secretoras das vias respiratórias recebem inervação vagal- causa broncodilatação e diminuição das secreções – atropina. • Efeito importante na motilidade do TGI, diminuição da salivação e secreção gástrica. Diminuição da motilidade do estomago ao colon, reduzindo tônus e movimentos propulsores.
  21. ESCOPOLAMINA • Relaxamento da musculatura lisa dos ueteres e parede da bexiga, a micção se torna mais lenta. • Util no tto do espasmo induzido por inflamação leve, cirurigia e condições neurológicas (pode produzir retenção urinária em homens com hiperplasia prostática).
  22. Fármacos usados no espasmo muscular local agudo • Carisoprodol, clorfenesina, clorzoxazona, ciclobenzaprida, metaxolona, metocarbamol e orfenadrina. • Atuam principalmente no nível dos tronco encefálico. • Ciclobenzaprida é o protótipo do grupo, relacionada com antidepressivos tricíclicos. • Ineficaz no espasmo muscular da PC ou lesão medular. • Podem causar sedação significativa. • 20 a 40 mg/dia, em doses fracionadas
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