SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
UERGS
Prof. Dra Adriana Dantas
Características gerais do Gênero
Streptomicetos
 Streptomices são bacterias
 Semelhança a genética de fungos
 Bactérias gram positivas
 Apresentam esporos
 Produzem colônias com micélio septado
 Colônias brancas tornando-se acizentadas pela
  formação dos esporos
 Hifas aéreas
Importância para estudos genéticos
 Distância taxônomica em relação a
  outra bactérias
 Complexidade morfológica
 Papel aplicado a industria de
  antibióticos
Genética de Streptomyces
Cromossomo de Streptomycetos
 Um procarioto – apresenta um único
  cromossomo sem extremidades
 Mapeamento de genes do S. coelicolor:
  262 centimorgans
 Genes equivalentes se distanciam a
  180°
 Origem provável do cromossomo
     S. coelicolor por duplicação cromossômica
Marcos geneticos no cromossomo de
Streptomyces coelicolor (180°)

           leu A          met A
    cys A                    whi A

                              ser A




   ser B
                              CysC; cysD
     whi B
                          leu B
            met B
   Streptomyces coelicolor é um representante do
    grupo de solo-moradia, bactérias filamentosas
                  ​
    responsáveis pela produção de antibióticos
    naturais mais utilizados na medicina humana e
    veterinária.
   8.667.507 pares de bases do cromossomo linear
    deste organismo, que contém o maior número
    de genes até agora descobertos em uma
    bactéria.
    Os 7.825 genes previstos incluem mais de 20
    agrupamentos de codificação para conhecidos
    ou previstos metabólitos secundários.
   O genoma contém uma proporção sem
    precedentes de genes reguladores.
   Um sintenia antiga foi revelado entre o "núcleo"
    central do cromossomo eo cromossomo inteiro
    de patógenos Mycobacterium tuberculosis e
    Corynebacterium diphtheriae.
   A sequência do genoma vai aumentar muito
    nossa compreensão da vida microbiana no solo,
    bem como auxiliando na geração de novos
A   B           A´            B´
                                   Origem do cromossomo
                                   Streptomyces


D       C   D´                C´


                     C
                                              A´
                                       D                  B´
    D                    B
            A


                                   C                            C´

            A´
                         B´
    D´                                                     D´
                                       B
                                               A

                C´
Mutantes em Streptomices
   Auxotróficos
     serina, metionina, leucina, cisteína, etc
   Resistentes a agentes inibidores:
     Ultra violeta, streptomicina
   Morfológicos
     bald=micélio aéreo, white=colônia branca, sem
     esporos
 Resistentes a bacteriófagos
 Mutantes sensíveis a temperatura (t.o.30°C)
Conjugação
 Sermonti e Spada-Sermonti (1955)
 Recombinação sexual
     S. colicolor, S rimosus, S fradie, S
      griseoflavus e S. scabies
 Alguns cruzamento chegam a 0,001% de
  recombinantes
 Três tipos de linhagens
     NF (normal fertility), IF (initial fertility), UF
      (ultra fertility)
   Plasmidio SCP1 – fator sexual
Transferência por conjugação de replicons
circular e linear
   (a) cromossomo circular plasmídeo (F) e
    circular (HFR) em E. coli: em ambos os
    casos, F-proteínas específicas realizar um
    evento nicking priming-a ORIT na F DNA,
    onde a extremidade 5‘ é covalentemente
    ligado a um das proteínas de transferência
    (TRAI), e um círculo rolante replicação é
    iniciada no final do 3.
   Em células Hfr, o DNA cromossômico é
    liderado pela seqüência de F para a célula
    recipiente como um exogenote.
   (b) Linear plasmídeos e cromossomos
    lineares de Streptomyces. As
    extremidades TP-capped pode agir como
    a origem da transferência (ORIT), onde o
    suposto TP-preparado de replicação é
    iniciada, e 5 ‘ TP-bound é deslocado e
    transferido, como para F / Hfr.
Conjugação
   IF tem plasmidio, SPC1 autônomo: SPC1+ e F+
   Perda de IF – origina UF (sem plasmidio)
   UF sem plasmidio SPC1: F-
   IF x UF – transferência de 100% do plasmidio,
    mas com 0,001% de recombinação
   NF tem SPC1 integrado ao cromossomo: Hfr
   NF x UF – transferência plasmidio e fragmentos
    do cromossomo
                            Cruzamento   Fertilidade
                            IF x UF      0,01% recombinantes
                            NF x UF      100% fertilidade
                            UF x UF      0,001% recombinantes
                            NF x NF      1% de fertilidade
                            IF x IF      0,01% fertilidade
                            NF x IF      10% fertilidade
Reconhecimento dos tipos de fertilidade:
Técnica de uma placa-mestra com 24 colônias




  -o-o-o-o-o-o-
  -o-o-o-o-o-o-                                            Transferência para MM   •⊗   Crescem:
                                                                                           •
                   Transferência
  -o-o-o-o-o-o-
  -o-o-o-o-o-o-   Tra
                                                                                        NF ( )
                      n   sfe
                                rên                                                     IF (⊗)
                                      cia   Placa testadora: UF


                                                                                   •⊗
Placa-mestra
(24 colônias)
                                                           Transferência para MM        Crescem:
                                                                                   ∅    IF (⊗)
                                                                                        UF (∅)
                                            Placa testadora: NF
                                                                                           •
                                                                                        NF ( )
Tipos possíveis de cruzamentos
Cruzamento*                    %         Fragmentos     Direção**
                          recombinação   transferidos
    -                 -
SCP1 x SCP1                    0,001     Acaso          Não-polarizada
    +             +
SCP1 x SCP1                    0,01      Acaso          Não-polarizada
    +             -
SCP1 x SCP1                    0,01      Heteroclone    Misturada
SCP1 X SCP1                     1        Acaso          Não-polarizada
              +
SCP1 x SCP1                     10       Não ao acaso   Polarizada
              +
SCP1 x SCP1                    100       Não ao acaso   Polarizada
        -                  +
*SCP1 = UF; SCP1 = IF; SPC1 = NF
**Polarizada = há um doador;
  Não-polarizada = ambos pais atuam como doador e receptor
Técnicas de cruzamento
   Cultura mista
     duas linhagens auxotróficas, com duas marcas,
     inoculadas em estria, uma sobre a outra em meio
     inclinado
 Três dias a 30°C
 Filtragem em açlgodão
     adiciona-se 2 mL água destilada esterilizada com
     0,01% de espalhante,
 Transferência novo tubo, centrifugação: 107
  esporos / mL
 Cada 106 aparece 103 recombinantes
Seleção dos recombinantes:
Semeadura em meios mínimos (MM) com suplementação apropriada

Onde a¯, b¯, c¯ e d¯ são genes para
  requisitos nutricionais

Cruza-se: a¯b¯ X c¯d¯

Semea-se:
MM + a + c
MM + a + d
MM + b + c
MM + b + d
Formação dos Heteroclones
   Sermonti, Mancinelli e Spada-Sermonti (1960)
     São colônias pequenas vindas de culturas mistas e
      dão esporos recombinantes
     São merozigotos, crescem mal em MM
   Métodos para marcas próximas e em repulsão :
    met2 phe1 str1 X his1 ura1

        Colônias strr (resistentes)   Colônias strs (suscetíveis)
        met, ura                  5   met, ura                  5
        his, ura                 17   his, ura                 15
        ura                       1   ura                       3
        met                       2   met                       0
        his                       1   his                       0
        met, ura, phe             1   met, ura, phe             0
Heterocariose
 Fusão de hifas e transferência de cromossomos
  para um citoplasma
 Ocorre entre linhagens da mesma espécie e
  entre diferente espécies de mesmo gênero
 Obtida por meio de mistura de esporos
 Apenas parte do genoma é transferido
 Progênies da mistura de duas linhagens:
     Heterocário (segregantes iguais aos pais)
     Merozigoto (heteroclone)
Formação do merozigoto dando recombinante
diretamente ou heteroclone
       A´                         A



      A                           A´
            Permuta dupla                 Recombinante
               (ou par)



                A
                                             A
              A´

                        Permuta simples

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Plano itihane x
Plano itihane xPlano itihane x
Plano itihane x
itihane
 
Bg 11 mitose (exercícios)
Bg 11   mitose (exercícios)Bg 11   mitose (exercícios)
Bg 11 mitose (exercícios)
Nuno Correia
 
2º lei de mendel
2º lei de mendel2º lei de mendel
2º lei de mendel
camaceio
 
Aula de correcção nr. 1
Aula de correcção nr. 1Aula de correcção nr. 1
Aula de correcção nr. 1
Nuno Correia
 
Teste de Biologia (2º Teste) - Biologia 11 (correcção)
Teste de Biologia (2º Teste) - Biologia 11 (correcção)Teste de Biologia (2º Teste) - Biologia 11 (correcção)
Teste de Biologia (2º Teste) - Biologia 11 (correcção)
Isaura Mourão
 

Mais procurados (20)

Biologia 1º ano gametogênese
Biologia 1º ano  gametogêneseBiologia 1º ano  gametogênese
Biologia 1º ano gametogênese
 
Plano itihane x
Plano itihane xPlano itihane x
Plano itihane x
 
Biologia 10-1
Biologia 10-1Biologia 10-1
Biologia 10-1
 
Regulação e alteração do material genético. fundamentos de engenharia genética
Regulação e alteração do material genético. fundamentos de engenharia genéticaRegulação e alteração do material genético. fundamentos de engenharia genética
Regulação e alteração do material genético. fundamentos de engenharia genética
 
Bg 11 mitose (exercícios)
Bg 11   mitose (exercícios)Bg 11   mitose (exercícios)
Bg 11 mitose (exercícios)
 
Biotecnologia vegetal
Biotecnologia vegetalBiotecnologia vegetal
Biotecnologia vegetal
 
Biologia Marcelo Ventura
Biologia   Marcelo VenturaBiologia   Marcelo Ventura
Biologia Marcelo Ventura
 
Exercicio peimeira lei mendel 1234
Exercicio peimeira lei mendel 1234Exercicio peimeira lei mendel 1234
Exercicio peimeira lei mendel 1234
 
2º lei de mendel
2º lei de mendel2º lei de mendel
2º lei de mendel
 
Cromossomas e mutações
Cromossomas e mutaçõesCromossomas e mutações
Cromossomas e mutações
 
Lista heranca-sexual
Lista heranca-sexualLista heranca-sexual
Lista heranca-sexual
 
3S_ Lista maio 2014respondida
3S_ Lista maio 2014respondida 3S_ Lista maio 2014respondida
3S_ Lista maio 2014respondida
 
Aula de correcção nr. 1
Aula de correcção nr. 1Aula de correcção nr. 1
Aula de correcção nr. 1
 
Biologia hereditariedade 3º ano 2º bimestre
Biologia   hereditariedade 3º ano 2º bimestreBiologia   hereditariedade 3º ano 2º bimestre
Biologia hereditariedade 3º ano 2º bimestre
 
Genetica 1 gabarito
Genetica 1 gabaritoGenetica 1 gabarito
Genetica 1 gabarito
 
Biologia herança quantitativa
Biologia herança quantitativa Biologia herança quantitativa
Biologia herança quantitativa
 
Teste de Biologia (2º Teste) - Biologia 11 (correcção)
Teste de Biologia (2º Teste) - Biologia 11 (correcção)Teste de Biologia (2º Teste) - Biologia 11 (correcção)
Teste de Biologia (2º Teste) - Biologia 11 (correcção)
 
Ap15 - Tipagem HLA
Ap15 - Tipagem HLAAp15 - Tipagem HLA
Ap15 - Tipagem HLA
 
Exercícios genética 6
Exercícios genética 6Exercícios genética 6
Exercícios genética 6
 
Exercícios de mutações e técnicas de engenharia genética
Exercícios de mutações e técnicas de engenharia genéticaExercícios de mutações e técnicas de engenharia genética
Exercícios de mutações e técnicas de engenharia genética
 

Mais de UERGS

Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadas
UERGS
 
Segurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsSegurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogms
UERGS
 
Impacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosImpacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscos
UERGS
 
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisImpacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
UERGS
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriais
UERGS
 

Mais de UERGS (20)

Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptxAula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
 
Nutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaNutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenética
 
Introdução a genetica
Introdução a geneticaIntrodução a genetica
Introdução a genetica
 
Princípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentosPrincípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentos
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
 
Conservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturasConservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturas
 
Conservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioConservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frio
 
Tópicos especiais biodiesel
Tópicos especiais   biodieselTópicos especiais   biodiesel
Tópicos especiais biodiesel
 
Bioquimica de alimentos proteases
Bioquimica de alimentos   proteasesBioquimica de alimentos   proteases
Bioquimica de alimentos proteases
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutas
 
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
 
Instrumentos óticos
Instrumentos óticosInstrumentos óticos
Instrumentos óticos
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnética
 
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - CarboidrasesBioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadas
 
Segurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsSegurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogms
 
Impacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosImpacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscos
 
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisImpacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriais
 

Último

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 

Último (20)

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 

Recombinação em estreptomicetos

  • 2. Características gerais do Gênero Streptomicetos  Streptomices são bacterias  Semelhança a genética de fungos  Bactérias gram positivas  Apresentam esporos  Produzem colônias com micélio septado  Colônias brancas tornando-se acizentadas pela formação dos esporos  Hifas aéreas
  • 3. Importância para estudos genéticos  Distância taxônomica em relação a outra bactérias  Complexidade morfológica  Papel aplicado a industria de antibióticos
  • 5. Cromossomo de Streptomycetos  Um procarioto – apresenta um único cromossomo sem extremidades  Mapeamento de genes do S. coelicolor: 262 centimorgans  Genes equivalentes se distanciam a 180°  Origem provável do cromossomo  S. coelicolor por duplicação cromossômica
  • 6. Marcos geneticos no cromossomo de Streptomyces coelicolor (180°) leu A met A cys A whi A ser A ser B CysC; cysD whi B leu B met B
  • 7. Streptomyces coelicolor é um representante do grupo de solo-moradia, bactérias filamentosas ​ responsáveis pela produção de antibióticos naturais mais utilizados na medicina humana e veterinária.  8.667.507 pares de bases do cromossomo linear deste organismo, que contém o maior número de genes até agora descobertos em uma bactéria. Os 7.825 genes previstos incluem mais de 20 agrupamentos de codificação para conhecidos ou previstos metabólitos secundários.  O genoma contém uma proporção sem precedentes de genes reguladores.  Um sintenia antiga foi revelado entre o "núcleo" central do cromossomo eo cromossomo inteiro de patógenos Mycobacterium tuberculosis e Corynebacterium diphtheriae.  A sequência do genoma vai aumentar muito nossa compreensão da vida microbiana no solo, bem como auxiliando na geração de novos
  • 8.
  • 9. A B A´ B´ Origem do cromossomo Streptomyces D C D´ C´ C A´ D B´ D B A C C´ A´ B´ D´ D´ B A C´
  • 10.
  • 11. Mutantes em Streptomices  Auxotróficos  serina, metionina, leucina, cisteína, etc  Resistentes a agentes inibidores:  Ultra violeta, streptomicina  Morfológicos  bald=micélio aéreo, white=colônia branca, sem esporos  Resistentes a bacteriófagos  Mutantes sensíveis a temperatura (t.o.30°C)
  • 12. Conjugação  Sermonti e Spada-Sermonti (1955)  Recombinação sexual  S. colicolor, S rimosus, S fradie, S griseoflavus e S. scabies  Alguns cruzamento chegam a 0,001% de recombinantes  Três tipos de linhagens  NF (normal fertility), IF (initial fertility), UF (ultra fertility)  Plasmidio SCP1 – fator sexual
  • 13. Transferência por conjugação de replicons circular e linear  (a) cromossomo circular plasmídeo (F) e circular (HFR) em E. coli: em ambos os casos, F-proteínas específicas realizar um evento nicking priming-a ORIT na F DNA, onde a extremidade 5‘ é covalentemente ligado a um das proteínas de transferência (TRAI), e um círculo rolante replicação é iniciada no final do 3.  Em células Hfr, o DNA cromossômico é liderado pela seqüência de F para a célula recipiente como um exogenote.  (b) Linear plasmídeos e cromossomos lineares de Streptomyces. As extremidades TP-capped pode agir como a origem da transferência (ORIT), onde o suposto TP-preparado de replicação é iniciada, e 5 ‘ TP-bound é deslocado e transferido, como para F / Hfr.
  • 14. Conjugação  IF tem plasmidio, SPC1 autônomo: SPC1+ e F+  Perda de IF – origina UF (sem plasmidio)  UF sem plasmidio SPC1: F-  IF x UF – transferência de 100% do plasmidio, mas com 0,001% de recombinação  NF tem SPC1 integrado ao cromossomo: Hfr  NF x UF – transferência plasmidio e fragmentos do cromossomo Cruzamento Fertilidade IF x UF 0,01% recombinantes NF x UF 100% fertilidade UF x UF 0,001% recombinantes NF x NF 1% de fertilidade IF x IF 0,01% fertilidade NF x IF 10% fertilidade
  • 15. Reconhecimento dos tipos de fertilidade: Técnica de uma placa-mestra com 24 colônias -o-o-o-o-o-o- -o-o-o-o-o-o- Transferência para MM •⊗ Crescem: • Transferência -o-o-o-o-o-o- -o-o-o-o-o-o- Tra NF ( ) n sfe rên IF (⊗) cia Placa testadora: UF •⊗ Placa-mestra (24 colônias) Transferência para MM Crescem: ∅ IF (⊗) UF (∅) Placa testadora: NF • NF ( )
  • 16. Tipos possíveis de cruzamentos Cruzamento* % Fragmentos Direção** recombinação transferidos - - SCP1 x SCP1 0,001 Acaso Não-polarizada + + SCP1 x SCP1 0,01 Acaso Não-polarizada + - SCP1 x SCP1 0,01 Heteroclone Misturada SCP1 X SCP1 1 Acaso Não-polarizada + SCP1 x SCP1 10 Não ao acaso Polarizada + SCP1 x SCP1 100 Não ao acaso Polarizada - + *SCP1 = UF; SCP1 = IF; SPC1 = NF **Polarizada = há um doador; Não-polarizada = ambos pais atuam como doador e receptor
  • 17. Técnicas de cruzamento  Cultura mista  duas linhagens auxotróficas, com duas marcas, inoculadas em estria, uma sobre a outra em meio inclinado  Três dias a 30°C  Filtragem em açlgodão  adiciona-se 2 mL água destilada esterilizada com 0,01% de espalhante,  Transferência novo tubo, centrifugação: 107 esporos / mL  Cada 106 aparece 103 recombinantes
  • 18. Seleção dos recombinantes: Semeadura em meios mínimos (MM) com suplementação apropriada Onde a¯, b¯, c¯ e d¯ são genes para requisitos nutricionais Cruza-se: a¯b¯ X c¯d¯ Semea-se: MM + a + c MM + a + d MM + b + c MM + b + d
  • 19. Formação dos Heteroclones  Sermonti, Mancinelli e Spada-Sermonti (1960)  São colônias pequenas vindas de culturas mistas e dão esporos recombinantes  São merozigotos, crescem mal em MM  Métodos para marcas próximas e em repulsão : met2 phe1 str1 X his1 ura1 Colônias strr (resistentes) Colônias strs (suscetíveis) met, ura 5 met, ura 5 his, ura 17 his, ura 15 ura 1 ura 3 met 2 met 0 his 1 his 0 met, ura, phe 1 met, ura, phe 0
  • 20. Heterocariose  Fusão de hifas e transferência de cromossomos para um citoplasma  Ocorre entre linhagens da mesma espécie e entre diferente espécies de mesmo gênero  Obtida por meio de mistura de esporos  Apenas parte do genoma é transferido  Progênies da mistura de duas linhagens:  Heterocário (segregantes iguais aos pais)  Merozigoto (heteroclone)
  • 21. Formação do merozigoto dando recombinante diretamente ou heteroclone A´ A A A´ Permuta dupla Recombinante (ou par) A A A´ Permuta simples