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A ESCRAVIDÃO A SI,
AOS OUTROS E A AOS
CÉUS
SUMÁRIO
1. Introdução .........................................................................................1
1.1 O Evangelho, o Cristo e o “Jugo” leve..........................................1
1.2 Francisco de Assis e os três “Jugos”..............................................2
1.3 Joanna de Angelis e a “Escravidão” por Opção ............................3
1.4 Castro Alves – o Poeta dos Escravos.............................................4
1.4.1 Castro Alves – Vida e Obra...........................................................4
1.4.2 Castro Alves e a Doutrina Espírita ................................................7
2. A Escravidão e o Jugo a Si.............................................................13
2.1 A Escravidão e o Jugo Moral – Vícios/Drogas/Sexo ..................13
2.2 A Escravidão e o Jugo Espiritual – Interno .................................15
2.2.1 A Auto-Obsessão Espiritual ........................................................15
3. A Escravidão e o Jugo aos Outros.................................................16
3.1 A Escravidão e o Jugo Relacional – Ciúme/Posse ......................17
3.2 A Escravidão e o Jugo as Aparências – Vaidade/Poder ..............18
3.3 A Escravidão e o Jugo Espiritual – Externo................................20
3.3.1 A Obsessão Espiritual Cármica ...................................................20
3.3.2 A Obsessão Comportamental/Fluídica ........................................22
4. A Escravidão e o Jugo aos Céus.....................................................24
4.1 A Escravidão e o Jugo “leve” – Ao Cristo ..................................24
5. A Escravidão e a permanência aos “Jugos” – consequências.....27
5.1 A Tristeza é mal dissolvente da Alma.........................................29
5.2 A Conciliação de Ideais contraditórios é condição de Inercia.....34
5.3 A Dissociação do Pensamento da Ação é inimiga da Paz...........37
6. Referências.......................................................................................41
1
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
1. Introdução
1.1 O Evangelho, o Cristo e o “Jugo” leve
O que é jugo?
− Peça de madeira usada para atrelar bois à carroça ou arado.
− Sujeição imposta pela força ou autoridade; opressão.
− Vínculo de submissão e obediência.
Dicionário Houaiss
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração,
e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo
é leve”.
Mateus – Cap. 11 – Versículos - 28-30.
Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres
amados, encontram consolação na fé no futuro, na confiança na justiça de Deus, que o
Cristo veio ensinar aos homens.
Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que
simplesmente dúvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe
mitiga o amargor.
Foi isso que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim todos vós que estais fatigados,
que eu vos aliviarei”.
Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que
promete aos aflitos. Essa condição está na lei por ele ensinada; seu jugo é a
observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe,
como dever, o Amor e a Caridade.
Allan Kardec – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 6 – Item 1 – O
Jugo Leve
2
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
1.2 Francisco de Assis e os três “Jugos”
“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro,
ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus
e a Mamon”.
Lucas – Cap. 16 - Versículo 11
Francisco de Assis era um sedento de liberdade, como poucos o têm sido. E
entre os três jugos a que estão fatalmente sujeitos os homens — o jugo de si mesmo,
o jugo dos outros e o jugo do céu procurou algum tempo oscilar, como todos eles.
E foi então que esses anos de dúvida baixaram sobre ele.
Conheceu pela primeira vez a tristeza, a tortura da hesitação, a impossibilidade
de decidir.
A maioria dos homens vive assim a vida inteira. E acaba se acomodando
com a intolerável mediocridade de viver o dia-a-dia, por viver.
Alceu Amoroso Lima – Jornal do Brasil - Terceiro artigo da série sobre
São Francisco, 4/2/1983
Dizendo adeus à disponibilidade, foi então que começou, para mim, a vida
verdadeira. E até mesmo a aquisição de uma autentica disponibilidade, aquela em que
nos colocamos nas mãos de Deus, “na sua mão direita”, como disse Antero de
Quental, o desesperado genial, que tentou, em vão, não renunciar à esperança.
Esse gênero de adeuses representa, então, para nós, o verdadeiro renascimento.
E é na medida em que vamos renascendo de nossas próprias cinzas que encontramos
o caminho da ida ou da volta à Casa Paterna.
Alceu Amoroso Lima – Adeus à Disponibilidade e Outros Adeuses – Prefácio
Após Francisco de Assis,
Destaca-se a Renascença;
Fulge o prodígio da Imprensa,
A Arte é brilho e elevação.
A América é um Mundo Novo,
Mas, entre o ouro e os conchavos,
Há milhões de homens escravos,
Rogando libertação!
Castro Alves – Revista Reformador – 1984 – Agosto – Milênio Segundo
3
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
1.3 Joanna de Angelis e a “Escravidão” por Opção
Há uma escravidão-liberdade, resultado de livre opção da criatura.
Trata-se da escravidão a Cristo por amor.
Quem O conhece e O ama., entrega-se-Lhe com dedicada fidelidade, buscando
respirar-Lhe o clima psíquico no serviço de crescimento para Deus.
Aquele que se Lhe submete não deseja liberdade, porque escravidão com Ele
é vida em abundância.
Quanto mais as forças diminuem mais a ligação se toma poderosa.
O anseio de libertação dá-se de forma peculiar: gastar a vida, a fim de ganhar
a Vida.
*
Se já consegues incorporar Jesus aos teus pensamentos e hábitos, atendendo-
Lhe às diretrizes e amando sem esforço, eis-te escravo dEle por livre opção,
perdendo o mundo, porém ganhando a paz, já que o salário do pecado é a loucura,
enquanto o soldo do serviço é a Paz.
Joanna de Angelis – Revista Reformador – 1987 – Maio – Escravo por
Opção
Não te esqueças, desse modo, de que a Paz verdadeira verte da ação
constante no Bem Eterno, sem reclamação e sem amargura, porque à feição do
grande equilíbrio que mora no imo da esfera em movimento a sustentar o trabalho ou
a vida, a paz brilhará no recesso de nossas almas sempre que nos consagremos a exaltar
e servir à Bênção do Amor de Deus.
Emmanuel – Fé, Paz e Amor – Capítulo 12 – Estudando a Paz
Somente uma coisa me fascina: aquela em virtude da qual me sinto livre na
sujeição, contente no sofrimento, rico na indigência e vivo na morte.
Giordano Bruno
4
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
1.4 Castro Alves – o Poeta dos Escravos
1.4.1 Castro Alves – Vida e Obra
Nascimento: Fazenda das Cabaceiras, Município de Muritiba, Est. da Bahia,
14 de Março de 1847
Desencarne: Salvador, Bahia, 6 de Julho de 1871. Em 2021 – 150 anos de
desencarne.
Antônio de CASTRO ALVES. — Poeta social que exerceu profunda influência
sobre a mocidade acadêmica, “o nosso genuíno poeta condoreiro”, no dizer de Álvaro
Lins e Aurélio Buarque de Holanda.
Estudou Direito no Recife e em S. Paulo, sem, contudo, concluir a curso.
Participou ativamente da vida estudantil e literária, destacando-se como poeta
e orador, um dos arautos do movimento abolicionista e da causa republicana.
“É, sem dúvida, um dos mais importantes bardos da América. “A sua musa
não é só a da Natureza e a do Amor: é também, e sobretudo, a do Heroísmo, a do
Direito e a da Glória.”
Rui Barbosa – Exposição Castro Alves – pag. 339
As poesias de Castro Alves alcançaram o conhecimento público a partir de
1863 (16 anos), quando ainda residia em Recife, mas sua inspiração poética e a sua
arte recitatória reportam-se ao período escolar, durante o curso primário e o
secundário.
No dia 17 de maio de 1863 (16 anos), Castro Alves publicou no primeiro
número de “A Primavera” seu primeiro poema contra a escravidão: “A Canção do
Africano”.
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão...
Castro Alves – A Canção do Africano – 1º estrofe.
5
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
A 7 de setembro de 1868 (21 anos), fez a apresentação pública de “Tragédia
no Mar”, que depois ganharia o nome de “O Navio Negreiro”.
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúmulo de maldade,
Nem são livres para morrer...
Prende-os a mesma corrente
- Férrea, lúgubre serpente –
Nas roscas da escravidão,
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoite... Irrisão!...
Castro Alves – O Navio Negreiro – 5º Parte
Apenas um livro foi publicado enquanto o poeta viveu: “Espumas Flutuantes”,
em 1870 (aos 23 anos), um ano antes de sua morte. Neste livro, consta uma coletânea
de 54 poesias que abrange diversos temas. O poeta dedica a obra aos amigos,
dedicatória impregnada de um sentimento de despedida, como se Castro Alves
soubesse que o fim de sua existência estava próximo.
A liberdade – em frente à Escravidão,
Era luta das águias – e do abutre,
A revolta do pulso – contra os ferros,
O pugilato da razão – com os erros,
O duelo da treva – e do clarão!...
Castro Alves – Espumas Flutuantes – poesia 8 – Ode ao 2 de Julho - 1869
Sua última aparição em público foi em 10 de fevereiro de 1871 (24 anos) numa
récita beneficente. Morreu às três e meia da tarde, no solar da família no Sodré,
Salvador, Bahia, em 6 de julho de 1871.
Seus escritos póstumos incluem apenas um volume de versos: “A Cachoeira
de Paulo Afonso” (1876), “Os Escravos” (1883) e, mais tarde, “Hinos do Equador”
(1921).
6
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
Tendo participado de Associações abolicionistas, junto a outros tantos colegas
das Faculdades de Direito no Recife e em São Paulo, Castro Alves fez-se colega, amigo
e conhecido de vários literatos que, no futuro, vieram a tornar-se expoentes de nossas
letras.
Um destes colegas - e o principal responsável pela preservação de seu material
inédito e documentação, foi justamente um dos fundadores da Academia Brasileira de
Letras, Rui Barbosa.
Reconhecendo-lhe o talento e importância, a Academia nominou a sua cadeira
7 em homenagem ao Poeta dos Escravos, o "condoreiro" Castro Alves.
Os principais sofrimentos que marcaram profundamente a existência do poeta
foram:
− Morte da Mãe: Clélia Brasília da Silva Castro, em 1859, tuberculosa (aos 12
anos);
− Suicídio do Irmão: em 1864 seu irmão José Antônio, que sofria de distúrbios
mentais desde a morte de sua mãe, suicidou-se em Curralinho (aos 17
anos/1864);
− A morte do Pai (aos 19 anos/1866);
− O amor não concretizado, pela atriz portuguesa Eugênia Câmara (aos 20
anos/1867);
− A amputação do pé direito, em consequência de ferida necrosada, produzida
por um tiro de espingarda (aos 21 anos/1868); e
− A tuberculose, que o conduziu à morte, aos 24 anos/1871. Em setembro de
1864, contava Castro Alves seus quinze anos de idade, quando se sentiu
subitamente mal; é que forte punhalada castigava seu peito, ocasionando-lhe
uma dor aguda, profunda, sinistra. Respirou forte, e tossiu. Lembrou-se então
da Mãe, tuberculosa, do Pai fraco do peito, a curar-se nos ares do sertão.
Marta Antunes de Moura – Chico Xavier, o obreiro do Senhor, e Castro Alves, o
apóstolo da Liberdade – Pag. 40
7
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
1.4.2 Castro Alves e a Doutrina Espírita
Castro Alves demonstrou, ainda enquanto encarnado, interesse pelo
Espiritismo (na sua época, recém surgido na França/1857), sem, contudo, revelar
simpatia por esta ou aquela corrente religiosa. Podemos dizer, a grosso modo, que as
ideias espíritas estão contidas, nos seus poemas.
Há duas coisas neste mundo santas:
— O rir do infante, — o descansar do morto...
O berço — é a barca, que encalhou na vida,
A cova — é a barca do sidéreo porto...
Castro Alves – Espumas Flutuantes – Quem dá aos Pobres empresta a Deus – 8º
estrofe
Castro Alves leu atentamente a Bíblia e dela teve perfeito conhecimento. Falou
em Deus e em fraternidade.
Lutou pela liberdade dos Escravos e pelos ideais da Republica.
Espírito que no decorrer das existências cultivou o intelecto com
demonstrações de elevados sentimentos, veio à Terra como um mestre na arte de
poetar.
Altamirando Carneiro – Castro Alves e o Espiritismo - Introdução
... Ainda no sertão, porém, Castro Alves manifestara o desejo de fazer a
leitura de uma obra espírita. É o que se infere de uma carta de Augusto Alvares
Guimarães, em que este lhe diz (30/Junho/1870):
“Não há nenhuma obra de Allan Kardec com o nome de Poética do Espiritismo.
Foi-me facultada a consulta em uma Biblioteca Espírita e verei o que te poderá servir”.
Sylvio Brito Soares – Grandes Vultos da Humanidade e o Espiritismo – Castro
Alves
8
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
Os poemas aqui reunidos foram recebidos por três médiuns bastante
diferenciados no tocante à situação social e cultural, à tipologia individual, à condição
etária e assim por diante.
A marca do poeta é a mesma em todos eles. É a mesma garra, como disse
Musset de um seu poema mediúnico transmitido em França há cem anos. Seria
necessária uma dose cavalar de má vontade e preconceito para alguém negar a presença
do espírito de Castro Alves (espírito que revela a presença do Espírito) nos poemas
aqui apresentados.
(...) Há, sem dúvida, algumas variações no uso dos vocábulos e de metáforas
nas poesias recebidas pelos três médiuns. Mas isso equivale às variações irrelevantes
na tradução de um discurso por três intérpretes diferentes: são as marcas individuais a
que não se furta nenhum trabalho humano. O que importa não são os pormenores, mas
o conjunto de cada peça poética.
Herculano Pires – Castro Alves fala a Terra – Prefácio
A Tabela da próxima página, apresenta uma síntese de todos os Poemas de
autoria espiritual de Castro Alves, por ordem cronológica, recebidos não apenas pelos
médiuns Francisco Cândido Xavier, Waldo Vieira, e Jorge Rizzini, mas também
recebidos pelos médiuns Porto Carreiro Neto, Julio Cesar Grandi, Gilberto Campista
Guarino, e Hernani Sant`Ana (todos publicados pela Revista Reformador).
Correspondem a um total de 38 poesias, distantes da primeira (1932) a última
(1992) de 60 anos, sendo que tanto a primeira, quanto a última, foram recebidas pelo
médium Francisco Cândido Xavier.
9
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
# Ano Poesia Livro/Revista Médium Obs.
1. 1932 Marchemos Parnaso de Além-
Túmulo – Cap. 25
Francisco
Cândido Xavier
A Evolução humana no tempo – A
Reencarnação
2. 1932 A Morte Parnaso de Além-
Túmulo – Cap. 25
Francisco
Cândido Xavier
A Morte, seu significado e o tempo
3. 1947 Esperanto Revista Reformador
– 1947 - Agosto
Francisco
Cândido Xavier
Homenagem a Língua internacional
Esperanto
4. 1948 Apelo à
Mocidade
Cristã
Correio Fraterno –
Cap. 2
Revista Reformador
– 1948 - Novembro
Francisco
Cândido Xavier
Dirigido a Mocidade Espírita
5. 1950 Se Eu fora Revista Reformador
– 1950 - Janeiro
Porto Carreiro
Neto
6. 1955 O Livro
Divino
Revista Reformador
– 1950 - Abril
Francisco
Cândido Xavier
7. 1962 Na Era do
Espírito
Antologia dos
Imortais – 2º Parte –
Cap. 1
Waldo Vieira Destaca o surgimento da Doutrina
Espírita na França.
Recebido em reunião da Comunhão
Espírita Cristã.
8. 1964 A Forja da
Redenção
Castro Alves fala à
Terra
Waldo Vieira Recebida em 11 de dezembro de
1964, em Uberaba na Comunhão
Espírita Cristã
9. 1969 O Livro
Divino
Poetas Redivivos –
Cap. 21
Francisco
Cândido Xavier
Enaltece a importância dos
Evangelhos do Cristo
10. 1970 Ante os
novos tempos
Revista Reformador
– 1970 - Julho
Francisco
Cândido Xavier
A importância da Educação
Jubileu de Prata do Educandário
Pestalozzi em Franca.
11. 1970 O Elo
Perdido
Antologia do Mais
Além
Jorge Rizzini
12. 1970 A Doutrina e
o Umbral
Antologia do Mais
Além
Jorge Rizzini
13. 1970 Luz e Treva Antologia do Mais
Além
Jorge Rizzini
10
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
# Ano Poesia Livro/Revista Médium Obs.
14. 1970 Prostituição Antologia do Mais
Além
Jorge Rizzini
15. 1970 O Sexo no
Mundo
Antologia do Mais
Além
Jorge Rizzini
16. 1970 Sexo e
Infância
Antologia do Mais
Além
Jorge Rizzini
17. 1970 Na Era
Espacial
Antologia do Mais
Além
Jorge Rizzini
18. 1970 Piedade Antologia do Mais
Além
Jorge Rizzini
19. 1970 A Criação
Divina
Antologia do Mais
Além
Jorge Rizzini
20. 1971 Brasil Chico pede Licença
– Cap. 20
Francisco
Cândido Xavier
Mensagem recebida ao final do
segundo “Pinga Fogo”.
destaca a “missão” do Brasil (1/6).
21. 1976 Encontro em
Brasília
Revista Reformado –
1976 – Junho
Marcas do Caminho
– Cap.40
Francisco
Cândido Xavier
Sintetiza a história do Brasil.
VI Congresso Brasileiro de
Jornalistas e Escritores Espíritas.
22. 1976 Novo Pacto Revista Reformador
– 1976 - Setembro
Julio Cesar
Grandi
23. 1976 Antevisão Revista Reformador
– 1976 - Agosto
Gilberto
Campista
Guarino
24. 1976 Aos Moços Revista Reformador
– 1976 - Julho
Hernani
Sant`Ana
25. 1977 Fala Brasil Até sempre Chico
Xavier – Cap. 13
Marcas do Caminho
– Cap. 36
Francisco
Cândido Xavier
Tem como pano de fundo a
“Conferência de Educação
Ambiental”, realizada na União
Soviética/1977.
Destaca a “missão” do Brasil. (2/6)
26. 1977 À Mocidade Revista Reformador
– 19787 - Abril
Julio Cesar
Grandi
11
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
# Ano Poesia Livro/Revista Médium Obs.
27. 1978 Segue Brasil Até sempre Chico
Xavier – Cap. 13
Marcas do Caminho
– Cap. 37
Francisco
Cândido Xavier
Mensagem recebida nas
festividades anuais do Centro
Espírita União (CEU)/SP
Destaca a “missão” do Brasil (3/6)
28. 1978 Novo Pacto Revista Reformador
– 1978 - Setembro
Julio Cesar
Grandi
29. 1978 Cristo Rei Revista Reformador
– 1978 - Fevereiro
Hernani
Sant`Ana
30. 1979 Ano
Internacional
da Criança
Até sempre Chico
Xavier – Cap. 13
Francisco
Cândido Xavier
Mensagem recebida nas
festividades anuais do Centro
Espírita União (CEU)/SP
Homenagem ao Ano Internacional
da Criança instituído pela ONU
31. 1979 Glorificação Revista Reformador
– 1979 - Fevereiro
Hernani
Sant`Ana
32. 1980 Brasil hoje Até sempre Chico
Xavier – Cap. 13
Francisco
Cândido Xavier
Mensagem recebida nas
festividades anuais do Centro
Espírita União (CEU)/SP
Destaca a “missão” do Brasil (4/6)
33. 1981 Falando ao
Brasil
Até sempre Chico
Xavier – Cap. 13
Revista Reformador
– 1982 - Maio
Francisco
Cândido Xavier
Mensagem recebida nas
festividades anuais do Centro
Espírita União (CEU)/SP
Destaca a “missão” do Brasil (5/6)
34. 1982 Brasil da Paz Até sempre Chico
Xavier – Cap. 13
Chico Xavier:
mandato de amor –
Cap. 2
Francisco
Cândido Xavier
Mensagem recebida nas
festividades anuais do Centro
Espírita União (CEU)/SP
Destaca a “missão” do Brasil (6/6)
35. 1982 Milênio
segundo
Até sempre Chico
Xavier – Cap. 13
Chico Xavier:
mandato de amor –
Cap. 2
Francisco
Cândido Xavier
Exaltação ao trabalho do Cristo no
tempo.
12
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
# Ano Poesia Livro/Revista Médium Obs.
36. 1986 Presença do
Amor
Estrelas no Chão –
Pag. 64
Francisco
Cândido Xavier
Ano Internacional da Paz
Homenagem às Mães
37. 1990 Rogativa Até sempre Chico
Xavier – Cap. 13
Francisco
Cândido Xavier
É uma prece em forma de poesia
dirigida a Deus e ao Cristo.
Início da Guerra do Golfo/1990
38. 1992 Século XX Até sempre Chico
Xavier – Cap. 13
Chico Xavier:
mandato de amor –
Cap. 2
Francisco
Cândido Xavier
Última poesia de Castro Alves
psicografada por Francisco
Cândido Xavier.
Retrospectiva do século XX
13
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
2. A Escravidão e o Jugo a Si
"É livre quem deixou de ser escravo de si mesmo."
Sêneca
2.1 A Escravidão e o Jugo Moral – Vícios/Drogas/Sexo
Escravo, por definição, é todo aquele que depende, submisso, sem escolha, com
a liberdade tolhida., "que está sujeito a um senhor”.
Normalmente a escravidão representa atraso cultural e ético, no qual o
despotismo da força comanda em detrimento dos valores da dignidade humana e dos
direitos da criatura.
Em conseqüência, todo aquele que se encontra escravizado anela pela
libertação, pela ruptura dos elos da grilheta infeliz.
A escravidão gera o ódio, o desforço, fomenta a injúria e a traição.
Noutras formas de escravagismo em que a dependência denigre o caráter, o
homem que tomba, entrega-se, marchando para a loucura e a autodestruição.
Aí estão os agentes escravocratas na forma das drogas alucinógenas
responsáveis pela dependência emocional e orgânica, nas substâncias que dominam a
vontade e reduzem o homem a ínfima condição.
Ao lado delas, o álcool, o fumo, o sexo em desalinho, o jogo, a usura
constituem agentes de escravidão cruel que vence milhões de vidas e as ceifam
impiedosamente.
Há os escravos do luxo, do poder, das ambições desmedidas que se
comprazem na sórdida submissão.
Também são numerosos os escravos da afetividade doentia que se aprisionam
a pessoas ou que as encarceram nas grades das suas paixões violentas.
Joanna de Angelis – Revista Reformador – 1987 – Maio – Escravo por
Opção
14
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
A palavra vício (do latim vitium, é “falha ou defeito”) apresenta vários
significados no dicionário, mas, no que diz respeito aos vícios humanos, podemos
considerar como sendo: imperfeição grave; disposição natural para praticar o mal e
cometer ações contrárias à moral; tendência ou conduta superficial, prejudicial ou
censurável, capaz de realizar algo indecoroso, nocivo e/ou censurável.
O vício passa a ser encarado como problema quando associado a qualquer tipo
de dependência, orgânica, psicossocial ou mista.
Federação Espírita Brasileira - EADE - Estudos Espíritas - Os vícios e as
paixões
Paixões são como um cavalo que só tem utilidade quando é governado e que
se torna perigoso quando passa a governar.
Reconhecei, pois, que uma paixão se torna perniciosa a partir do momento
em que não mais conseguis dominá-la, resultando num prejuízo qualquer para vós
mesmos ou para outros.
Allan Kardec – O Livro dos Espíritos – 3º Parte – Cap. 12 - Questão 908
Dentre os vícios sociais e as graves ocorrências do momento de dor planetária,
avulta-se a toxicomania, que está dizimando verdadeiras multidões que lhe tombam na
infeliz urdidura, enlouquecidas hoje, em marcha para o suicídio amanhã...
A dependência de drogas alucinógenas é das mais graves injunções a que a
criatura se entrega, normalmente numa iniciação inocente, que se agrava num
compromisso sem libertação.
Joanna de Angelis – Luz Viva – Cap. 10 – Toxicomania
Tudo que desperdiçamos, o mal que inspiramos, o enlanguecimento que
impomos, o comércio mental que estabelecemos tornam-se algemas de ferro, a que
nos submeteremos sem fuga de espécie alguma...
Sofro, enganando, pois só a mim mesmo me enganei. Sedutor, pecaminoso,
não me libertei da luxúria em que me decompus.
Sou uma sombra desalentada, aqui trazida para suplicar piedade e socorro e
deixar com a minha dorida lição a experiência para que ninguém engane a ninguém,
nem cultive espinhos, porque, desgraçadamente, podemos fugir de tudo e de todos,
não do que somos e do que fazemos...
Não posso continuar.
Que Deus se amerceie dos que enlouqueceram e fazem enlouquecer pelo
sexo!
Evaristo Nepomuceno – Depoimentos Vivos – Cap. 2 – Sexo e Escravidão
15
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
2.2 A Escravidão e o Jugo Espiritual – Interno
2.2.1 A Auto-Obsessão Espiritual
Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma
causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo.
O homem não raramente é o obsessor de si mesmo.
Allan Kardec – Obras Póstumas – 1º Parte – Cap. 7 – Item 58
Capítulo doloroso do comportamento humano que passa quase despercebido
de grande número de pacientes e médicos, é o que diz respeito à auto-obsessão, fruto
espúrio do egoísmo que gera o orgulho e os seus hediondos facínoras, quais o ódio, o
ciúme, a inveja, o ressentimento.
(...) A característica comum desses pacientes é a dificuldade que têm de
laborar em grupo, em razão do egoísmo que os assinala, do orgulho que se fere com
facilidade, dos ressentimentos que se demoram arraigados, dos ciúmes que se
permitem, nunca valorizando as demais pessoas que formam o conjunto.
(...) Mais lamentável é a patologia auto-obsessiva, porquanto permanece
além do túmulo, amargurando com sevícias cruéis o enfermo deslindado da matéria,
mas não dos hábitos transtornadores.
Manoel Philomeno de Miranda – Luzes do Alvorecer: Cap. 15 – Distúrbios
Emocionais Obsessivos
As emoções reencarnam junto com a pessoa. Na dinâmica emocional, as
vidas passadas respondem pelo maior acervo dos desencontros emocionais reeditados
na vida atual.
Costumamos dizer que o que se apaga das vidas passadas são os fatos, mas não
a memória emocional dos fatos.
Traumas de vidas anteriores reencarnam junto no nível emocional.
Sérgio Luís da Silva Lopes – Revista A Reencarnação – No
425: A Dinâmica
Emocional nas Perturbações Obsessivas – 2003 - FERGS
Reminiscências de vidas anteriores surgem e ressurgem como vícios
molestos, que de cedo brotam na personalidade nova, constrangendo o ser a
sofrimentos e duras penas, como vigorosa lapidação.
Vianna de Carvalho - Sementeira da fraternidade - Cap. 36 - Vícios
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A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
3. A Escravidão e o Jugo aos Outros
Quantos ventos de doutrina conhecemos nestas últimas décadas, quantas
correntes ideológicas, quantas modas do pensamento.
A pequena barca do pensamento de muitos cristãos, com frequência, fica
agitada pelas ondas, levadas de um extremo a outro: do marxismo ao liberalismo, até
o libertinismo; do coletivismo ao individualismo radical; do ateísmo a um vago
misticismo religioso; do agnosticismo ao sincretismo etc.
A cada dia, nascem novas seitas e se realiza o que diz São Paulo sobre o engano
dos homens, sobre a astúcia que tende a induzir no erro.
(...) Enquanto que o relativismo, ou seja, o deixar-se levar “guiados por
qualquer vento de doutrina”, parece ser a única atitude que está na moda. Vai-se
construindo uma “ditadura do relativismo”, que não reconhece nada como
definitivo e que só deixa como última medida o próprio eu e suas vontades.
“Adulta” não é uma fé que segue as ondas da moda e da última novidade;
adulta e madura é uma fé profundamente arraigada na amizade com Cristo. Essa
amizade nos abre a tudo o que é bom e nos dá a medida para discernir entre o
verdadeiro e o falso, entre o engano e a verdade.
Cardeal Joseph Ratzinger - Missa “Pro Eligendo Pontífice” - 18 de abril
de 2005
Optando pela Verdade eu bem sei que arranco de mim mesmo as últimas
veleidades de influir sobre “a nossa geração e o nosso momento”, que só amam a
ilusão.
(...) As novas gerações adoram o vir-a-ser, quando eu creio que deve existir
uma opção necessária pelo ser.
Adoram as coisas no tempo, quando sustento o dever de não nos deixarmos
vencer pelo tempo.
Optam pela subordinação do indivíduo à massa, quando vejo a necessidade de
salvar o indivíduo.
Amam apenas os estados instintivos do espirito, quando a verdade se encontra
depois dos estados de intuição intelectual.
Cultivam o subconsciente, quando ela está no supraconsciente.
Alceu Amoroso Lima – Adeus à Disponibilidade e Outros Adeuses – 1º
Parte – Adeuses a mim mesmo
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A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
3.1 A Escravidão e o Jugo Relacional – Ciúme/Posse
Quando se pode entender e se tem olhos de ver, é possível distinguir a
afetividade nos mais variados sentimentos humanos, a saber:
− o egoísmo é a afetividade a si mesmo;
− o ciúme é a afetividade insegura e possessiva;
Joanna de Ângelis – Diretrizes para o Êxito: Cap. 26 – Afetividade
Disfarçando-se com habilidade, o ciúme aparece em complexa nomenclatura:
"zelo de amor", "vigilância afetuosa", "tempero do amor", "demonstração de afeto",
"receio de perda", fugindo à responsabilidade para afligir e atenazar.
(...) ciúme jamais deve ser considerado como manifestação de amor, exceção
feita à forma possessiva de amar, portanto, desequilíbrio e dominação do sentimento
enfermo.
Joanna de Angelis - Rumos Libertadores - Cap. 27 - Ante o Ciúme
No ciúme envenenado,
Escuro e destruidor,
Há sempre muito amor próprio
E pouca expressão de Amor
Casimiro Cunha – Gotas de Luz – Cap. 5 - Centelhas
O Ciúme destruidor,
Que em nosso plano inda impera,
Também é forma de Amor…
— Amor que se dilacera…
João de Brito - Caderno de Mensagens – Cap. 63 – Que é o Amor
Poderes, pessoas, posses
E o Tempo, até o minuto,
São propriedades de Deus,
Dispomos só do usufruto.
Cornélio Pires – Toques da Vida – Cap. 16 - Usufruto
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A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
3.2 A Escravidão e o Jugo as Aparências – Vaidade/Poder
A busca dos recursos próprios para o exibicionismo confundido com felicidade
vem induzindo à ansiedade mórbida, ao abuso dos usos, à aparência em detrimento da
realidade interior, tornando-se metas principais da existência a conquista da beleza
exterior e da sua preservação através dos recursos em disponibilidade.
Implantes e cirurgias plásticas, cosméticos e ginásticas modeladores do corpo
ideal tornam os indivíduos seres coisificados para o comércio da ilusão e do gozo
insano.
Há doentia demanda pela autopromoção com esquecimento significativo da
reflexão, da beleza interior, da harmonia, que são fatores básicos para a real conquista
do bem-estar.
Joanna de Angelis – Atitudes Renovadas – Cap. 6 – Tempos Narcisistas
Quando o Espírito, que tem sede de paz e de plenitude, descobre que está
engessado nos compromissos sociais, atrelando ao relógio que lhe comanda todos os
momentos, obrigado a comportar-se de maneira padronizada, livre, mas escravo das
imposições dos multiplicadores de opinião da mídia mercantilizada, mais
interessada nos mecanismos do consumo do que na criatura em si mesma, desperta
desse letargo, dessa ilusão que se permite, experimenta tristeza pelo tempo
malconduzido.
Joanna de Angelis – Atitudes Renovadas – Cap. 5 – Considerações sobre a
Tristeza
E eu que desejava escravizar, acabei escravizado, que sonhava honrarias,
adquiria a vergonha, que me propunha deter a fortuna, terminei possuído pela
indigência, que admitia vencer, vi-me derrotado, em pavorosa humilhação…
(...) E, atravessando a grande fronteira, sou ainda um enfermo em dolorosa
experiência.
Mozart – Instruções Psicofônicas – Cap. 39 – Provação
A Vaidade… Que tolice!…
É um veneno de ação lenta.
— Um falso Amor iludindo
A quem dele se alimenta…
João de Brito - Caderno de Mensagens – Cap. 63 – Que é o Amor
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A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
Reportamo-nos ao esnobismo que comparece, muita vez, em nossas
formações, qual praga enquistada em plantação valiosa.
Companheiros que se deixam vencer por semelhante prejuízo fornecem em
pouco tempo os sinais que lhe são consequentes.
Continuam espíritas e afirmam-se espíritas, mas começam afetando possuir
orientação de natureza superior, passando a excessiva admiração pelas novidades em
voga. E, desprevenidamente, sem maior atenção pelos ensinos da Doutrina que
abraçam, cristalizam despropósitos no modo de ser.
(...) Acreditam muito mais em títulos transitórios do academicismo e em
facilidades econômicas do que no valor substancial das pessoas.
André Luiz – Estude e Viva – Cap. 64 - Esnobismo
A vida nos ensina que somente nos elevamos nas bênçãos da compreensão e
do amor ao próximo na medida em que descemos das passarelas da exibição de nós
mesmos.
Emmanuel – Espera Servindo – Cap. 24 – Medida de Elevação
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A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
3.3 A Escravidão e o Jugo Espiritual – Externo
3.3.1 A Obsessão Espiritual Cármica
A obsessão consiste no domínio que os maus Espíritos assumem sobre
certas pessoas, com o objetivo de as escravizar e submeter à vontade deles, pelo prazer
que experimentam em fazer o mal.
Quando um Espírito, bom ou mau, quer atuar sobre um indivíduo, envolve-o,
por assim dizer, no seu perispírito, como se fora um manto. Interpenetrando-se os
fluidos, os pensamentos e as vontades dos dois se confundem e o Espírito, então, se
serve do corpo do indivíduo, como se fosse seu, fazendo-o agir à sua vontade, falar,
escrever, desenhar, quais os médiuns.
Allan Kardec – Obras Póstumas – Cap. 7 – Item 56
No número das dificuldades que a prática do Espiritismo apresenta é necessário
colocar a da obsessão em primeira linha.
Trata-se do domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas
pessoas.
São sempre os Espíritos inferiores que procuram dominar, pois os bons não
exercem nenhum constrangimento.
Os bons aconselham, combatem a influência dos maus, e se não os escutam
preferem retirar-se.
Os maus, pelo contrário, agarram-se aos que conseguem prender. Se chegam a
dominar alguém, identificam-se com o Espírito da vítima e a conduzem: como se faz
com uma criança.
Allan Kardec – O Livro dos Médiuns – Cap. 23 – Item 237 – A Obsessão
Obsessão é o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas
pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar.
Manoel Philomeno de Miranda – Nos Bastidores da Obsessão – Examinando a
Obsessão
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A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
Além dessas formas diversificadas de obsessão, outras há, inconscientes ou
não, entre as quais, aquelas produzidas em nome do amor tiranizante aos que se
demoram nos invólucros carnais, atormentados por aqueles que partiram em estado
doloroso de perturbação e egocentrismo... ou entre encarnados que mantém conúbio
mental infeliz e demorado...
Manoel Philomeno de Miranda - Nos Bastidores da Obsessão – Examinando a
Obsessão
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A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
3.3.2 A Obsessão Comportamental/Fluídica
Por outro lado, as patologias obsessivas, resultantes de processos
reencarnacionistas sob injunções morais de alta gravidade contribuem para que se
manifestem desde cedo as tendências viciosas, nessa área turbulenta do
comportamento psicossocial do ser humano.
Tal ocorrência, a da obsessão, é fruto de reencarnações compulsórias, as quais
os infelicitadores se recusaram a aceitar como recurso de recuperação moral;
produziram-lhes no íntimo revolta contra as Leis de Deus, que não puderam ludibriar
ou infringir impunemente.
A revolta natural, dessa conduta decorrente e os mecanismos de recuperação
psíquica, abre campo mental para a indução perniciosa, facultando a sintonia espiritual
e a busca insensata da absorção de drogas geradoras de dependência.
A falta de ideal, de objetivo existencial, de fatores que proporcionem a auto-
realização, de conduta religiosa otimista, de solidariedade fraternal, de afetividade
equilibrada, constituem armadilhas que precipitam os incautos nos fossos terríveis da
loucura, do suicídio, do homicídio...
A própria busca dos alcoólicos, assim como dos tóxicos, decorre de uma
necessidade inconsciente de autodestruição, fugindo pelos corredores estreitos do
prazer alucinado até à consumpção, por não dispor de espaço emocional para a alegria
ampla, nem as experiências gratificantes do prazer natural.
É uma chaga social e moral das mais graves o alcoolismo, porque muito bem
aceito nos conglomerados humanos, por significar nos grupos economicamente
elevados um status correspondente ao poder, à gloria, à fama, ao destaque... e nos
guetos representar um mecanismo de fuga da realidade; de igual forma é a asfixia na
ilusão.
Joanna de Angelis – O Despertar do Espírito – Cap. 3 – Alcoolismo e
Toxicomania
Invariavelmente, defrontamos nas panorâmicas da toxicomania, da sexolatria,
dos vícios em geral a sutil presença de obsessões, como causa remota ou como efeito
do comportamento que o homem se permite, sintonizando com mentes irresponsáveis
e enfermas desembaraçadas do corpo.
Atado à retaguarda donde procede, mantém-se psiquicamente em sintonia com
sítios, nem sempre felizes, onde estagiou no Além-túmulo, antes de ser recambiado à
reencarnação.
Bezerra de Meneses - Nas Fronteiras da Loucura - Cap. 9 - O Problema das
Drogas
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A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
No campo do vício, no espaço ocupado pelas múltiplas drogas, sabemos que,
não obstante os tormentos vários que aturdem a grande número de indivíduos, é através
do livre-arbítrio que cada um elege a fuga pelas substâncias químicas ou enfrenta as
lutas por mais ingentes ou difíceis que sejam.
Ninguém discutirá contra a prevalência da liberdade pessoal, na escolha dos
usos ou dos abusos com que os seres desejam viver no mundo.
Ao acompanhar, contudo, o desempenho da liberdade de escolha, notamos o
quanto caracteres frágeis ou temperamentos compulsivos costumam ser
teleconduzidos por Inteligências desencarnadas que se associam às suas fraquezas ou
maus pendores, induzindo-os, com persistência, a tomarem os caminhos mais
hediondos, fazendo-os crer que estão em pleno exercício da vontade própria.
O passo inicial para o despenhadeiro ou para o lodaçal é dado pelo indivíduo
desarticulado aos bens da vida, entretanto, a continuidade do horror, que de começo
agrada, anestesia, excita e convence, se demonstrar a interferência escusa, malfazeja e
dominadora de Entidades grotescas, ainda que sagazes e astutas.
No vasto ambiente do uso de drogas pelo mundo afora, não encontramos um
viciado que seja que não esteja filtrando a energia venenosa e viciosa dos comparsas
trevosos que, por vingança, por simpatia ou por oportunismo comum, locupletam-se
nessas almas desatentas, invigilantes, que muitas vezes supõe-se esquecidas por Deus
ou quando não admitem a Sua existência, imaginam-se fugitivas dos próprios dramas,
dos próprios desesperos, marchando para a total desestruturação da personalidade,
avançando para a loucura sem limites.
Camilo - Educação & Vivencias - Cap. 8 - Drogas e Obsessões
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A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
4. A Escravidão e o Jugo aos Céus
4.1 A Escravidão e o Jugo “leve” – Ao Cristo
É preciso entender o verdadeiro sentido da expressão “jugo do Cristo”.
Significa o auxílio concedido pelo Senhor para nos conduzir ao caminho da
verdadeira liberdade e felicidade.
Não se refere a uma imposição ou subjugação, como erroneamente foi
interpretada no passado.
Federação Espírita Brasileira - EADE - Roteiro 1 - O Cristo Consolador
O jugo a que Jesus se reporta é justamente a sua Doutrina, o conhecimento e a
prática das regras de bem-viver, expostos no Sermão da Montanha e na Revelação
Espírita; é a prática do Amor, os deveres da Caridade, a consciência dos princípios das
leis eternas e sua observância possível, divulgadas no alto do Sinai.
Yvonne A. Pereira - À luz do Consolador – Item - Convite ao estudo
Quão suave é o jugo de Jesus e quão pesado é o jugo da terra!
O jugo de Jesus é a humildade, a fraternidade, o perdão, o amor, a resignação,
a calma, a paciência e a confiança em Deus; é a paz e a bondade; é a certeza de uma
vida eterna, vivida em perene alegria no seio de nosso Pai celestial; é o doce descanso
de nossas almas, que pela fé e pelas boas obras, subirão aos planos divinos.
E o jugo da terra é o ódio e a vingança; o desespero e a revolta; a descrença, o
egoísmo, o orgulho, a ambição e a concupiscência.
O jugo terreno prende em séculos de sofrimentos expiatórios os que não se
esforçarem por se livrarem dele.
Demonstrando-nos a realidade da vida além-túmulo e ensinando-nos e
concitando-nos a praticar os preceitos de Jesus, o Espiritismo é uma poderosa força,
que muito nos ajudará a libertarmo-nos do jugo terreno e fará com que facilmente
aceitemos o suave e leve jugo de Jesus.
Eliseu Rigonatti - O Evangelho dos Humildes – Cap. 11 – item - O jugo de
Jesus
25
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
Atendamos, ainda e sempre, aos nossos deveres do primeiro instante, com
lágrimas de alegria. Não nos arrependeremos de haver renunciado.
E possuiremos conosco, mais tarde, o supremo júbilo de reconhecer quão doce
é o jugo do Senhor, porquanto em companhia d’Ele, muito leve e sublime é o peso de
nossos pequeninos trabalhos na Causa da Humanidade.
André Luiz - Relicário de Luz - Cap. 45 - Na tarefa de equipe
Escravizemo-nos ao dever com o Cristo, e o cativeiro divino no Evangelho nos
restituirá a verdadeira liberdade.
Agar – Cartas do Coração – 1º Parte – Cap. 8 – Mensagem de bom animo
O maior apostolado que o mundo conheceu foi realizado no cativeiro do
serviço e da renúncia, com amor e com alegria.
Sirva-nos, deste modo, a Divina Lição
Luís Gama – Falando à Terra – Cap. 12 – do Além
Causa nobre que abraçamos,
Com fé e com decisão,
É trabalho e sacrifício,
Numa santa escravidão.
Cornélio Pires – Paz e Amor – Cap. 1 – Realidades
Prossegue a escravidão implacável e crua…
Não mais senzala hostil, escura e desumana.
A incompreensão do amor, no entanto, continua
Em domínio cruel de que a treva se ufana.
José do Patrocínio – Parnaso de Além-Túmulo – Cap. 36 – Nova Abolição
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A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
Enquanto colocarmos dentro de nós o espírito do ódio, do ciúme, das
qualidades inferiores, termos que sofrer o jugo forte que está sobre nós todos... Se
quisermos entrar no jugo leve - amor e caridade - modificaremos nossa vida, saúde,
relações, até econômicas, porque nos tornaremos pessoas mais simpáticas...
Não é fácil sair do jugo forte; vivemos nele desde priscas eras, quando
estávamos no reino animal... Mas agora temos a razão: não podemos viver como o
tigre, como o lobo, o cão raivoso... Todos foram domesticados a pau para nos ajudar -
é o jugo forte. O jugo leve é o do Cristo. Do jugo forte ao jugo leve há uma ponte
difícil de ser transposta - a dos nossos hábitos...
Francisco Cândido Xavier – O Evangelho de Chico Xavier – Item 300/301
Na atual conjuntura humana, a opção por Jesus constitui um desafio de grande
porte.
As ofertas mundanas, além de numerosas, dão respostas de prazer imediato.
Os sentidos físicos são espicaçados e se embriagam de luxúria, divertimentos
e gozos consecutivos.
...E a criatura se torna escrava espontânea de paixões e desejos crescentes, cuja
volúpia não cessa, exaurindo as energias e nivelando todos em faixas turbulentas de
comportamento.
(..) O mundo e Jesus!
São duas as opções diante do ser humano.
O primeiro agrada, é devorador, envolve e passa rápido. A sua existência é
irreal, embora necessária para o desenvolvimento e a evolução do Espírito.
O segundo transforma para melhor, mantém a vida, suaviza-a e permanece. A
sua proposta é libertadora, engrandece e aprimora para sempre.
(...) O mundo é meio, Jesus é a meta.
A verdadeira sabedoria consiste em eleger Cristo e melhorar a sociedade
mundana, trabalhando os seus valores e santificando-os, de forma que o processo
existencial se faça enriquecedor e infinito.
As determinantes do mundo são a ilusão, o corpo, o ego.
As de Jesus são a realidade, o ser profundo, a vida em plenitude.
Joanna de Angelis – Sendas Luminosas – Cap. 23 – O Mundo e Jesus
27
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
5. A Escravidão e a permanência aos “Jugos” – consequências
..., Mas Francesco Bernardone não era uma alma que se contentasse como
meio-termo.
Ele sempre exigiu de si os extremos. Não admitiu partilhas.
E esses anos de provação trouxeram-lhe três experiências para toda a Vida:
− a tristeza é, por excelência, mal dissolvente da alma;
− a conciliação de ideais contraditórios é uma condição de inércia e de
tortura interior;
− a dissociação do pensamento e da ação é inimiga da vida e da paz.
... Francesco sentiu logo que a hesitação e a melancolia só poderiam ser
banidas por uma vitória sobre si mesmo.
...Mais tarde, oscilando também entre as duas vias que se abriam em seu futuro
– a vida contemplativa, de pura espiritualização, de renúncia total as coisas da terra
para a purificação absoluta da alma, ou então a vida ativa, cujo perigo, como ele
próprio o disse em palavras evocativas, “era empoeirar os pés do espírito”.
Não conseguindo vencer sozinho essa bifurcação entre o gosto de viver
recluso do mundo e o dever de viver incluso nesse mundo que os seus andrajos iam
salvar, mandou pedir a Santa Clara e ao irmão Silvestre que em suas preces lhe
revelassem o caminho justo a trilhar.
Ambos naturalmente confirmaram o que tinha sido sempre o seu ensinamento
e o seu exemplo só a vida de ação justificava a obra de renovação que ele vinha fazer.
Alceu Amoroso Lima – Jornal do Brasil - Terceiro artigo da série sobre São
Francisco, 4/2/1983
O mundo te leva a conquistas, mas, Jesus, quando conquista, faz que o homem
se vença por dentro.
As vitórias externas esmaecem e passam, as intimas se fortalecem e ficam.
(...) No duelo mundo-Jesus, a tua opção será a de permanente angústia ou
da promissora ventura.
Joanna de Angelis – Revista Reformador – 1983 – Abril – Ante o Mundo e
Jesus
28
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
Não medindo distâncias nem temendo a reação enganosa dos dominadores
terrestres, Ele (o Cristo) permanece acima de todas as governanças e presunçosas
autoridades, pedindo que todos avancemos na Sua direção, porque Ele nos espera
com um fardo leve e um jugo suave...
(...) Posso compreender a sua dor porque também nós, um dia vimo-nos diante
dessa alternativa: Deus ou o mundo!
Nosso próprio genitor denunciou-nos ao bispo da cidade como dementado,
filho rebelde e extravagante que somente lhe proporcionava prejuízos, porque optara
pelos infelizes...
Naquele momento decisivo, como num relâmpago, pudemos ver Jesus
perguntando — "Quem é meu pai, minha mãe, quem são meus irmãos, senão aqueles
que fazem a vontade de Deus", e decidimos ser seu irmão menor...
Renunciamos ao fausto, ao apoio paterno e despimo-nos de tudo que a ele
pertencia, envolvendo-me em um manto retirado de uma lata de lixo...
Tudo quanto é do mundo, no mundo fica, somente nos acompanhando o que é
de Deus e dele procede.
(...) Também conheci de perto a guerra, nos dias em que estive na Terra, e
como a minha é a batalha contra os inimigos internos e não os de fora, caí nas
mãos daqueles que eu supunha meus adversários, e fui encarcerado, experimentando
o opróbrio que me preparou para o chamado do Senhor... posteriormente, para que eu
pudesse amar os irmãos da cidade onde fui reduzido ao que realmente sou: nada!
Foi ali, no entanto, que, o meu Senhor, me libertou e me concedeu a honra de
servi-lo.
Francisco de Assis – Amanhecer de uma Nova Era – Cap. 10 – Enfrentamento com
as Trevas
29
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
5.1 A Tristeza é mal dissolvente da Alma
Rememorando as excelentes mensagens do Evangelho, constata-se que todos
os ensinos do Senhor ressumbram sempre o otimismo, alegria, esperança.
(...) Não te deixes acabrunhar nem entristecer, em momento algum da vida.
Acabrunhamento é sentença fatal e tristeza é sombra na sombra do
problema.
Alegria é saúde.
Joanna de Angelis – Espírito e Vida – Cap. 59 – Impressões de Otimismo
A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer
aflição.
A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando
fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança.
Ela responde pela instalação de males sutis que terminam por desequilibrar o
organismo físico e a maquinaria emocional.
Joanna de Angelis – Momentos de Coragem – Cap. 10 - Tristeza
Perturbadora
Pelos médicos locais é considerado tuberculoso, tão fraco está e febril. E, em
certa manhã ensolarada, vendo-o tão triste, sentado à entrada da porta, “Emmanuel”,
seu dedicado Guia, põe-lhe a mão no ombro e diz: Chico, procure reagir, senão você
falirá, e se chegar agora aqui, desencarnado, chegará inegavelmente como um homem
de bem, porque já realizou algo, mas deixará por fazer muita coisa prometida e nos
colocará em situação sobremodo delicada, pois que levamos anos a organizar os planos
de sua reencarnação.
Procure, pois, reagir. “a tristeza”, meu filho, é “cupim do coração”, traz
moléstia grave.
Ramiro Gama – Lindos Casos de Chico Xavier – 1º Parte
30
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
Todos os seres humanos buscam infatigavelmente a alegria perfeita.
São inúmeros os conceitos em torno do fenômeno interior do júbilo em
plenitude, quase sempre aureolado de sensações.
São Francisco de Assis teve a coragem de apresentá-la de maneira muito
especial, como somente ele poderia fazê-lo, experienciando-a.
Em ditosa oportunidade, enquanto caminhava com o Irmão Leão entre Perugia
e Santa Maria dos Anjos, em pleno inverno, padecendo penúrias incontáveis, foi
tomado de arrebatamento e, sorrindo eufórico, disse:
Irmão Leão, mesmo que nossos irmãos em todo e qualquer lugar ofereçam um
especial exemplo de santidade e de devoção, recorda e escreve no teu coração e no teu
espírito, que isso não representa a alegria absoluta.
Logo depois, vencendo o trecho do caminho e ainda em plena exaltação, voltou
a afirmar:
Oh! Irmão Leão. Se nossos irmãos puderem curar os cegos, expulsarem
demônios, fizerem que mesmo os surdos ouçam, que os paralíticos caminhem e os
mudos falem, e mesmo que logrem ressuscitar os mortos depois de quatro dias,
escreve, Irmão, que tudo isso não seria razão para a alegria absoluta.
E, continuando a marcha, afirmou com valor e coragem:
Oh! Irmão Leão. Se os irmãos menores possuíssem o dom das línguas e das
ciências, e que se encontrassem em condições de profetizar, podendo revelar não
apenas as questões do futuro, mas também os segredos do coração da mente, escreve
que também essa conquista não representaria a alegria absoluta.
Mais à frente exclamou, emocionado:
Oh! Irmão Leão, cordeirinho de Deus, até mesmo se falassem a linguagem dos
anjos e conhecessem a música das estrelas e as forças das plantas, se todos os tesouros
do mundo lhes fossem revelados e contassem com a energia dos pássaros e dos peixes,
assim como dos outros animais e pessoas, as árvores e os minerais, as raízes e as águas,
escreve que todas essas conquistas não seriam a alegria absoluta.
E, por fim, novamente expôs:
Oh! Irmão Leão. Se nossos irmãos pregassem e conseguissem converter os não
crentes, escreve que ainda essa maravilhosa honra não constitui a alegria absoluta.
Ante o seu silêncio, o Irmão Leão perguntou-lhe, realmente surpreso:
Querido Pai, rogo-te pelo amor de Deus que me digas o que é a alegria absoluta.
31
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
O santo, ainda emocionado, replicou:
Oh! Irmão Leão. Estamos viajando a Santa Maria, molhados totalmente pela
chuva e magoados pelo frio, cobertos de musgos e mortos de fome e, ao chegar,
chamaremos à porta e o guarda nos perguntará aborrecido:
“Vocês quem são?”
Nós responderemos que somos dois irmãos dele. Mas ele, então, ainda mais
aborrecido, voltará a afirmar:
“O que vocês dizem é mentira, são dois vagabundos que andam por aí
enganando o mundo, furtando as esmolas dos pobres. Saiam daqui!”
E não nos abrindo a porta e não nos deixando entrar, a neve e a chuva, a fome
e a noite gelada ameaçadora e nós toleremos com paciência semelhante injustiça e
maus tratos, sem nos aborrecermos, e quando concluamos que o guarda tem razão e
reconhecer que não somos dignos e que é Deus quem o manda falar dessa maneira,
oh! Irmão Leão, escreve que essa é a alegria absoluta!
Ouve ainda, que mais elevado do que todos os dons e bênçãos que o espírito
de Jesus Cristo concede aos seus, encontra-se este: o de cada qual superar-se a si
mesmo e, por amor ao Excelso Benfeitor, tolerar jovial e gostosamente o castigo, a
injúria e o sofrimento.
Joanna de Ângelis – Segue em Harmonia – Cap. 1 – Alegria Absoluta
32
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
A tristeza não é o inverso da alegria, mas a sua ausência momentânea.
É um estado que conduz à reflexão e não ao desinteresse pela vida, à
contemplação dos
valores vividos e não à melancolia, mas à análise das necessidades reais ainda
não expressadas...
(...) A sociedade contemporânea estabeleceu que a alegria deve ser um estado
constante de todos os indivíduos, significando êxito, realização nos relacionamentos,
triunfo social e econômico, conquista de posição relevante. Em consequência, há um
estereótipo se debate em conflitos e dores não exteriorizados.
Ninguém pode viver em alegria permanente, o que seria igualmente patológico,
uma forma de alienação da realidade, que sempre exige seriedade, esforço e trabalho,
a fim de ser vivida em forma edificante.
(...) É normal a tristeza e, algumas vezes, benéfica, pois que faculta um
mecanismo de
retrocedimento mental para revisão e análise em torno de acontecimentos e
vivências que necessitam ser considerados.
Pode acontecer, igualmente, que, de um instante para o outro, perceba-se que
aquilo que se está fazendo não é exatamente o que se gostaria de realizar, abrindo
espaço para uma certa tristeza, que irá contribuir para refazer experiências e viver-se
conforme os novos padrões emocionais.
A felicidade expressa-se no conjunto tristeza-alegria, na condição de ponte que
une distâncias aparentemente opostas.
(...) Quando o Espírito, que tem sede de paz e de plenitude, descobre que está
engessado nos compromissos sociais, atrelando ao relógio que lhe comanda todos os
momentos, obrigado a comportar-se de maneira padronizada, livre, mas escravo das
imposições dos multiplicadores de opinião da mídia mercantilizada, mais interessada
nos mecanismos do consumo do que na criatura em si mesma, desperta desse letargo,
dessa ilusão que se permite, experimenta tristeza pelo tempo malconduzido.
Trata-se de uma tristeza saudável e enriquecedora, essa que se manifesta, não
como infelicidade, mas como terapia para o excesso de risos e de aparências...
A preocupação que toma conta da sociedade contemporânea em parecer, é tão
grande, que se estabeleceram padrões para a beleza, o comportamento, a alimentação,
os relacionamentos, as posturas do triunfo e a conquista dos minutos de holofotes...
33
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
A tristeza, portanto, tem vez em qualquer comportamento moral, social,
religioso, individual, trabalhando o indivíduo para a renovação interior e a conquista
de valores mais profundos e significativos do que os existentes e consumidores.
Nada obstante, não se deve cultivar a tristeza como necessária para o
discernimento a cada instante ou em toda parte.
Fenômeno psicológico transitório, deve ceder lugar à reflexão, ao
despertamento e à valorização dos tesouros morais, culturais e espirituais.
A tristeza sem lamentação, sem queixas, sem ressentimentos, é, pois,
psicoterapêutica, de vez em quando, para a conquista real do equilíbrio, com
discernimento do que é lícito e deve ser conquistado.
(...) Não cultives a tristeza nem fujas dela, aceitando-a, quando se te apresentar
e retirando o melhor resultado da oportunidade de reflexão que te proporcione.
Com esse comportamento estarás experienciando atitudes renovadas.
Joanna de Angelis - Atitudes Renovadas - Cap. 5 - Considerações sobre a
Tristeza
Há um reflexo de luz
em cada sorriso.
Há uma nova chance
em cada sorriso.
Há um espaço amoroso
em cada sorriso.
Há a possibilidade de sucesso
em cada sorriso.
Há o fim dos problemas
em cada sorriso.
Não importa qual seja
a natureza de sua dor,
ela se desvanecerá
diante do seu sorriso
Luiz Antônio Gasparetto – Atitude – Pag. 91
A história não tem fim,
Continua sempre que você responde sim,
Na sua imaginação,
Na arte de Sorrir, cada vez que o Mundo diz não.
Guilherme Arantes – Brincar de Viver
34
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
5.2 A Conciliação de Ideais contraditórios é condição de Inercia
“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro,
ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus
e a Mamon”.
Lucas 16:13
Mamon, literalmente, significa dinheiro em hebraico; um termo para descrever,
na maioria das vezes, riqueza material ou cobiça. Mamon pode representar também
um pecado capital, a ganância ou avareza.
Mamon representa as paixões inferiores e as coisas materiais supérfluas que,
pelo fascínio que exercem sobre as criaturas, podem arrastá-las a grandes desarmonias
espirituais e a quedas morais significativas.
Marta Antunes Mora - FEB - Estudo Aprofundado da Doutrina Espirita - Ensinos
e Parábolas de Jesus - Parte 1 - Livro II
Será possível o consórcio da Espiritualidade com as ambições mundanas?
(...) Pode-se estudar o bem e cultivar a ilusão?
(...) É factível a dedicação à caridade e o comércio com a rebeldia?
Disse Jesus com propriedade inalterável: -"Não se serve bem a dois senhores."
(...) Desde que não se podem coadunar realidades que se contrapõem, tu
que conheces os objetivos da vida não deves permitir fixações e posições falsas que já
deverias ter abandonado a benefício da paz interior, enquanto conivindo com atitudes
dúbias, navegando no mar das indecisões, estarás na crista e nas baixadas das ondas
das dúvidas sob as contingências das posições emocionais em atropelo.
Joanna de Ângelis - Convites da Vida – Cap. 10 – Convite à Decisão
35
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
Muitos cristãos-espíritas afervorados às questões imediatas, às quais sentem
dificuldades em renunciar, procuram justificar suas atitudes fundamentando-as em
bases falsas.
(...) Informam-se vinculados ao espírito do Cristo, todavia...
(...) Pensam no Céu e querem a Terra a qualquer custo.
(...) Tentam conciliação entre Deus e César ao bel-prazer, tirando o melhor
proveito para o corpo e a emoção que se desvaira, longe do equilíbrio da mente e da
renovação do espírito.
"Viver no mundo sem ser do mundo" - eis a questão.
Viver no mundo entre as contingências do mundo, mas pensar nas coisas do
“Alto" e agir consoante os impositivos da Vida Imperecível.
Joanna de Ângelis - Espírito e Vida – Cap. 24 – Jesus e o Mundo
Viver-se no mundo, afirmando Deus, sem pertencer ao mundo
(...) A filosofia de negar o mundo para afirmar Deus já foi superada, por ser
uma filosofia de fuga. A verdadeira filosofia é a do Evangelho de Jesus, a do Cristo.
Não será negando o mundo para afirmar Deus, nem afirmando Deus para
negar-se o mundo. Viver-se no mundo, afirmando Deus, sem pertencer ao mundo.
Parecer que é igual a todos, no entanto, ser diferente de todos. Estar no meio,
mas não se misturar. Descer, mas não se confundir.
Permanecer no alto e atender à baixada, sem ficar longe, nem se afogar no
lodaçal. Esse é o desafio.
Jesus desceu das estrelas, conversou com uma mulher equivocada, mas não se
maculou. Dialogou com ladrões em aparente igualdade, porque estava no madeiro de
crucificação. Quem os visse, à distância, tomá-los-ia como três bandidos. No entanto,
o do meio, era o Rei Solar. Jesus estava com eles, porém, era diferente deles.
Divaldo Franco – Viver-se no mundo
36
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
O mundo e Jesus!
As duas colocações parecem chocar-se numa batalha titânica, na qual, por
enquanto, o mundo predomina.
O mundo é representado pelas paixões e Jesus através das renúncias.
A questão faz-se, apesar disso, de fácil equação, se o homem se dispõe a uma
conscientização e vivência objetiva do bem.
Vencer no mundo é fácil; vencer o mundo é desafio.
Eduardo - Bispo de Ilhéus - Terapêutica de Emergência - Cap. 25 Mundo e
Jesus
Nos mínimos atos, negócios, resoluções ou empreendimentos que você faça,
busque primeiro a substância "post-mortem" de que se reveste, porquanto, sem
ela, seu tentame será superficial e sem consequências produtivas para o seu espírito.
André Luiz - Estude e Viva - Cap. 4 - Consciência e Conveniência
Diz o mundo: “acomoda-te como puderes”.
Pede o Cristo: “levanta-te e anda”.
Diz o mundo: “faze o que desejas”.
Pede o Cristo: “não peques mais”.
Diz o mundo: “destrói os opositores”.
Pede o Cristo: “ama os teus inimigos”.
Diz o mundo: “renega os que te incomodem”.
Pede o Cristo: “ao que te exija mil passos, caminha com ele dois mil”.
Diz o mundo: “apega-te à posse”.
Pede o Cristo: “ao que te rogue a túnica cede também a capa”.
Diz o mundo: “fere a quem te fere”.
Pede o Cristo: “perdoa sempre”.
Diz o mundo: “descansa e goza”.
Pede o Cristo: “avança enquanto tens luz”.
Diz o mundo: “censura como quiseres”.
Pede o Cristo: “não condenes”.
Diz o mundo: “não repares os meios para alcançar os fins”.
Diz o Cristo: “serás medido pela medida que aplicares aos outros”.
Diz o mundo: “aborrece os que te aborreçam”.
Pede o Cristo: “ora pelos que te perseguem e caluniam”.
Diz o mundo: “acumula ouro e poder para que te faças temido”.
Diz o Cristo: “provavelmente nesta noite pedirão tua alma e o que amontoaste
para quem será?”
Emmanuel – Religião dos Espíritos – Cap. 70 - Na hora da Crise
37
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
5.3 A Dissociação do Pensamento da Ação é inimiga da Paz
“Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.”
João – Cap. 13 – versículo 17
“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está
pecando.”
Tiago – Cap. 4 – versículo 17
“E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.”
Lucas – Cap. 10 – versículo 28
Entre saber e fazer existe singular diferença.
Quase todos sabem, poucos fazem.
Todas as seitas religiosas, de modo geral, somente ensinam o que constitui o
bem.
Todas possuem serventuários, crentes e propagandistas, mas os apóstolos de
cada uma escasseiam cada vez mais.
Há sempre vozes habilitadas a indicar os caminhos. É a palavra dos que sabem.
Raras criaturas penetram valorosamente a vereda, muita vez em silêncio,
abandonadas e incompreendidas. É o esforço supremo dos que fazem.
Jesus compreendeu a indecisão dos filhos da Terra e, transmitindo-lhes a
palavra da verdade e da vida, fez a exemplificação máxima, através de sacrifícios
culminantes.
A existência de uma teoria elevada envolve a necessidade de experiência e
trabalho.
Se a ação edificante fosse desnecessária, a mais humilde tese do bem
deixaria de existir por inútil.
Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida – Cap. 49 – Saber e Fazer
Quem sabe o que deve fazer, e não faz, deserta dos deveres que lhe
competem, caindo em omissão lamentável, e, se intenta atrapalhar quem procura
fazer, certamente responderá com dobradas obrigações pelo que não fizer.
Emmanuel – Palavras de Vida Eterna – Cap. 99 - Reclamações
38
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
O Bem que se faz, é bem que não cessa nunca, sempre produzindo o bem.
Não receies, jamais, o mal, nem te omitas na ação do bem.
O Bem que fazes, é o bem que a ti fazes.
Joanna de Angelis – Alerta – 2º Parte – Cap.44 – O Bem em Ação
Grande número de aprendizes, plenamente integrados no conhecimento do
dever que lhes compete, tocam a pedir orientação dos Mensageiros Divinos, quanto à
melhor maneira de agir na Terra, a resposta, porém, está neles mesmos, em seus
corações que temem a responsabilidade, a decisão e o serviço áspero…
Se já foste banhado pela claridade da fé viva, se foste beneficiado pelos
princípios da salvação, executa o que aprendeste do nosso Divino Mestre: “Faze isso,
e viverás”.
Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida – Cap. 157 – Faze isso e viverás
Atendamos ao Bem:
─ Não só pelas palavras, que podem simbolizar folhas brilhantes sobre um troco
estéril.
─ Não só pelos simples atos de crer, que, por vezes, não passa de êxtase inoperante.
─ Não só pelos títulos, que, em muitas ocasiões, constituem possibilidades de acesso
aos abusos.
─ Não só pelas afirmações de fé, porque, em muitos casos, as frases sonoras são
gritos da alma vazia.
─ Não nos esqueçamos do - fazer - a ligação com o Cristo, a comunhão com a divina
luz, não dependem do modo de interpretar as revelações do céu, mas,
principalmente da coragem que se tem em vivenciar o amor que respeita o outro,
por compreender as suas limitações; em exercitar os atos dignos; em defender a
serenidade, e em perdoar sempre.
Emmanuel – Fonte Viva – Cap. 137 – Atendamos ao Bem
Quem cultiva o bem para os outros, beneficia-se em primeiro lugar.
Ajudar os outros é ajudar-se em primeira plana.
Sofrer quando se ajuda é libertar-se pelo auxílio que se oferece.
Marco Prisco – Legado Kardequiano – Cap. 31 – Doação de Acréscimo
39
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
A Paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no
poder divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
André Luiz – Ação e Reação: Cap.3 – A Intervenção na Memória
A Paz resulta do equilíbrio e não da inércia.
Ninguém abandone a luta, crendo conquistar, assim, a paz.
Joanna de Angelis – Falando à Terra: Cap. 4 – Paz e Luta
Sublime é a caridade, mas, se não temos disposição para praticá-la, a virtude
preciosa não passará de um ideal do Céu, incapaz de pousar na Terra.
Divina é a humildade; entretanto, se nos falha a decisão de sofrer com
paciência, limitar-se-á ela a propósito brilhante e inútil, de vez que não se nos irradia
do peito.
Assim também a fé, a bondade, a tolerância… Sem firmeza de ânimo que as
expresse, serão apenas sonhos que se esfumam, sem nenhum nexo com a realidade.
Emmanuel – Alma e Coração – Cap. 23 – Ideal e Ação
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Aproveita as lutas e dificuldades da senda para a expansão de ti mesmo,
dilatando o teu círculo de relações e de ação.
Aprendamos para esclarecer.
Entesouremos para ajudar.
Engrandeçamo-nos para proteger.
Eduquemo-nos para servir.
Com o ato de fazer e dar alguma coisa, a alma se estende sempre mais além...
Emmanuel - Fonte Viva: Cap. 71 – Aproveita
Não é outro o ministério da Boa-Nova.
Amar, servindo, é venerar o Pai, acima de todas as coisas; e servir, amando,
é amparar o próximo como a nós mesmos.
Pautar-se por estas normas, em nosso movimento de redenção, é praticar toda
a Lei.
Neio Lucio – Jesus no Lar – Cap. 45 – O imperativo da ação.
40
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
Espírito que se ajuda,
Espalhando o bem e a paz,
Entende pelo que estuda
E vale pelo que faz
Antônio Bezerra – Servidores no Além – Cap. 20 – Estudos da Vida
Enfileiremos na cabeça, algumas imagens, simples, lembrando o estranho
fenômeno do ensino elevado sem testemunho:
Semente frustrada.
Árvore estéril.
Fonte seca.
Enxada morta.
Máquina sem uso.
Lâmpada apagada.
Tomada inútil.
Fogão sem lume.
Cântaro sem fundo.
Título sem trabalho.
Motor sem combustível.
Tecla muda.
Remédio na prateleira.
Não nos esqueçamos de que a Doutrina Espírita vem até nós para que as
grandes palavras do Cristianismo sejam traduzidas em grandes ações.
Albino Teixeira – Ideal Espírita – Cap. 49 – Palavras e Ações
Sei que é preciso… — é a nossa frase trivial, diante do serviço que nos
compete; no entanto, habitualmente falha o motor da vontade, no momento da
ação.
Quase sempre, perdemos tempo precioso, empenhando-nos em saber o que
ainda estamos muito longe de aprender, numa atitude, aliás, muito compreensível,
porquanto, desejando saber dignamente, a curiosidade respeitável alenta o
progresso; mas, se fizéssemos o melhor do que já conhecemos, transferindo ideais e
planos superiores das linhas teóricas para o terreno da realização e da prática,
desde muito estaríamos guindados à posição de numes apostolares das doutrinas
redentoras que apregoamos, adiantando o relógio da evolução terrestre.
Como é fácil de anotar, nós todos, coletivamente examinados, criamos muitas
dificuldades na Terra, pela ânsia de fazer sem saber, mas agravamos
consideravelmente, essas mesmas dificuldades, pelo atraso de saber e não fazer.
Emmanuel – Caminho Espírita – Cap. 47 – Saber e Fazer
41
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
6. Referências
Esta relação bibliográfica não está, intencionalmente, seguindo os padrões
usuais – está numa forma mais sintética, fazendo uma correlação direta entre o texto
do trabalho e os livros/mensagens.
# Autor – Livro ou Revista - Cap. ou Item - Título
1 Allan Kardec – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 6 – Item 1 – O Jugo
Leve
2 Alceu Amoroso Lima – Jornal do Brasil - Terceiro artigo da série sobre São
Francisco, 4/2/1983
3 Joanna de Angelis – Revista Reformador – 1987 – Maio – Escravo por Opção
4 Emmanuel – Fé, Paz e Amor – Capítulo 12 – Estudando a Paz
5 Marta Antunes de Moura – Chico Xavier, o obreiro do Senhor, e Castro Alves, o
apóstolo da Liberdade – Pag. 40
6 Altamirando Carneiro – Castro Alves e o Espiritismo - Introdução
7 Sylvio Brito Soares – Grandes Vultos da Humanidade e o Espiritismo – Castro
Alves
8 Herculano Pires – Castro Alves fala a Terra – Prefácio
9 Federação Espírita Brasileira - EADE - Estudos Espíritas - Os vícios e as paixões
10 Allan Kardec – O Livro dos Espíritos – 3º Parte – Cap. 12 - Questão 908
11 Joanna de Angelis – Luz Viva – Cap. 10 – Toxicomania
12 Evaristo Nepomuceno – Depoimentos Vivos – Cap. 2 – Sexo e Escravidão
13 Allan Kardec – Obras Póstumas – 1º Parte – Cap. 7 – Item 58
14 Manoel Philomeno de Miranda – Luzes do Alvorecer: Cap. 15 – Distúrbios
Emocionais Obsessivos
15 Vianna de Carvalho - Sementeira da fraternidade - Cap. 36 - Vícios
16 Cardeal Joseph Ratzinger - Missa “Pro Eligendo Pontífice” - 18 de abril de 2005
17 Alceu Amoroso Lima – Adeus à Disponibilidade e Outros Adeuses – 1º Parte –
Adeuses a mim mesmo
42
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
# Autor – Livro ou Revista - Cap. ou Item - Título
18 Joanna de Ângelis – Diretrizes para o Êxito: Cap. 26 – Afetividade
19 Joanna de Angelis - Rumos Libertadores - Cap. 27 - Ante o Ciúme
20 Casimiro Cunha – Gotas de Luz – Cap. 5 - Centelhas
21 João de Brito - Caderno de Mensagens – Cap. 63 – Que é o Amor
22 Cornélio Pires – Toques da Vida – Cap. 16 - Usufruto
23 Joanna de Angelis – Atitudes Renovadas – Cap. 6 – Tempos Narcisistas
24 Joanna de Angelis – Atitudes Renovadas – Cap. 5 – Considerações sobre a Tristeza
25 Mozart – Instruções Psicofônicas – Cap. 39 – Provação
26 João de Brito - Caderno de Mensagens – Cap. 63 – Que é o Amor
27 André Luiz – Estude e Viva – Cap. 64 - Esnobismo
28 Emmanuel – Espera Servindo – Cap. 24 – Medida de Elevação
29 Allan Kardec – Obras Póstumas – Cap. 7 – Item 56
30 Allan Kardec – O Livro dos Médiuns – Cap. 23 – Item 237 – A Obsessão
31 Manoel Philomeno de Miranda – Nos Bastidores da Obsessão – Examinando a
Obsessão
32 Joanna de Angelis – O Despertar do Espírito – Cap. 3 – Alcoolismo e Toxicomania
33 Bezerra de Meneses - Nas Fronteiras da Loucura - Cap. 9 - O Problema das
Drogas
34 Camilo - Educação & Vivencias - Cap. 8 - Drogas e Obsessões
35 Federação Espírita Brasileira - EADE - Roteiro 1 - O Cristo Consolador
36 Yvonne A. Pereira - À luz do Consolador – Item - Convite ao estudo
37 Eliseu Rigonatti - O Evangelho dos Humildes – Cap. 11 – item - O jugo de Jesus
38 André Luiz - Relicário de Luz - Cap. 45 - Na tarefa de equipe
39 Agar – Cartas do Coração – 1º Parte – Cap. 8 – Mensagem de bom animo
40 Luís Gama – Falando à Terra – Cap. 12 – do Além
41 Cornélio Pires – Paz e Amor – Cap. 1 – Realidades
43
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
# Autor – Livro ou Revista - Cap. ou Item - Título
42 José do Patrocínio – Parnaso de Além-Túmulo – Cap. 36 – Nova Abolição
43 Francisco Cândido Xavier – O Evangelho de Chico Xavier – Item 300/301
44 Joanna de Angelis – Sendas Luminosas – Cap. 23 – O Mundo e Jesus
45 Joanna de Angelis – Revista Reformador – 1983 – Abril – Ante o Mundo e Jesus
46 Francisco de Assis – Amanhecer de uma Nova Era – Cap. 10 – Enfrentamento com
as Trevas
47 Joanna de Angelis – Espírito e Vida – Cap. 59 – Impressões de Otimismo
48 Joanna de Angelis – Momentos de Coragem – Cap. 10 - Tristeza Perturbadora
49 Ramiro Gama – Lindos Casos de Chico Xavier – 1º Parte
50 Joanna de Ângelis – Segue em Harmonia – Cap. 1 – Alegria Absoluta
51 Joanna de Angelis - Atitudes Renovadas - Cap. 5 - Considerações sobre a Tristeza
52 Luiz Antônio Gasparetto – Atitude – Pag. 91
53 Guilherme Arantes – Brincar de Viver
54 Marta Antunes Mora - FEB - Estudo Aprofundado da Doutrina Espirita - Ensinos e
Parábolas de Jesus - Parte 1 - Livro II
55 Joanna de Ângelis - Convites da Vida – Cap. 10 – Convite à Decisão
56 Joanna de Ângelis - Espírito e Vida – Cap. 24 – Jesus e o Mundo
57 Divaldo Franco - Viver-se no mundo
58 Eduardo - Bispo de Ilhéus - Terapêutica de Emergência - Cap. 25 Mundo e Jesus
59 André Luiz - Estude e Viva - Cap. 4 - Consciência e Conveniência
60 Emmanuel – Religião dos Espíritos – Cap. 70 - Na hora da Crise
61 Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida – Cap. 49 – Saber e Fazer
62 Emmanuel – Palavras de Vida Eterna – Cap. 99 - Reclamações
63 Joanna de Angelis – Alerta – 2º Parte – Cap.44 – O Bem em Ação
64 Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida – Cap. 157 – Faze isso e viverás
65 Emmanuel – Fonte Viva – Cap. 137 - – Atendamos ao Bem
44
A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus
# Autor – Livro ou Revista - Cap. ou Item - Título
66 Marco Prisco – Legado Kardequiano – Cap. 31 – Doação de Acréscimo
67 André Luiz – Ação e Reação: Cap.3 – A Intervenção na Memória
68 Joanna de Angelis – Falando à Terra: Cap. 4 – Paz e Luta
69 Emmanuel – Alma e Coração – Cap. 23 – Ideal e Ação
70 Emmanuel - Fonte Viva: Cap. 71 – Aproveita
71 Neio Lucio – Jesus no Lar – Cap. 45 – O imperativo da ação.
72 Antônio Bezerra – Servidores no Além – Cap. 20 – Estudos da Vida
73 Albino Teixeira – Ideal Espírita – Cap. 49 – Palavras e Ações
74 Emmanuel – Caminho Espírita – Cap. 47 – Saber e Fazer
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A Escravidão Si, aos Outros, aos Céus

  • 1. A ESCRAVIDÃO A SI, AOS OUTROS E A AOS CÉUS
  • 2. SUMÁRIO 1. Introdução .........................................................................................1 1.1 O Evangelho, o Cristo e o “Jugo” leve..........................................1 1.2 Francisco de Assis e os três “Jugos”..............................................2 1.3 Joanna de Angelis e a “Escravidão” por Opção ............................3 1.4 Castro Alves – o Poeta dos Escravos.............................................4 1.4.1 Castro Alves – Vida e Obra...........................................................4 1.4.2 Castro Alves e a Doutrina Espírita ................................................7 2. A Escravidão e o Jugo a Si.............................................................13 2.1 A Escravidão e o Jugo Moral – Vícios/Drogas/Sexo ..................13 2.2 A Escravidão e o Jugo Espiritual – Interno .................................15 2.2.1 A Auto-Obsessão Espiritual ........................................................15 3. A Escravidão e o Jugo aos Outros.................................................16 3.1 A Escravidão e o Jugo Relacional – Ciúme/Posse ......................17 3.2 A Escravidão e o Jugo as Aparências – Vaidade/Poder ..............18 3.3 A Escravidão e o Jugo Espiritual – Externo................................20 3.3.1 A Obsessão Espiritual Cármica ...................................................20 3.3.2 A Obsessão Comportamental/Fluídica ........................................22 4. A Escravidão e o Jugo aos Céus.....................................................24 4.1 A Escravidão e o Jugo “leve” – Ao Cristo ..................................24 5. A Escravidão e a permanência aos “Jugos” – consequências.....27 5.1 A Tristeza é mal dissolvente da Alma.........................................29 5.2 A Conciliação de Ideais contraditórios é condição de Inercia.....34 5.3 A Dissociação do Pensamento da Ação é inimiga da Paz...........37 6. Referências.......................................................................................41
  • 3. 1 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 1. Introdução 1.1 O Evangelho, o Cristo e o “Jugo” leve O que é jugo? − Peça de madeira usada para atrelar bois à carroça ou arado. − Sujeição imposta pela força ou autoridade; opressão. − Vínculo de submissão e obediência. Dicionário Houaiss “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. Mateus – Cap. 11 – Versículos - 28-30. Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação na fé no futuro, na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente dúvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei”. Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por ele ensinada; seu jugo é a observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o Amor e a Caridade. Allan Kardec – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 6 – Item 1 – O Jugo Leve
  • 4. 2 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 1.2 Francisco de Assis e os três “Jugos” “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon”. Lucas – Cap. 16 - Versículo 11 Francisco de Assis era um sedento de liberdade, como poucos o têm sido. E entre os três jugos a que estão fatalmente sujeitos os homens — o jugo de si mesmo, o jugo dos outros e o jugo do céu procurou algum tempo oscilar, como todos eles. E foi então que esses anos de dúvida baixaram sobre ele. Conheceu pela primeira vez a tristeza, a tortura da hesitação, a impossibilidade de decidir. A maioria dos homens vive assim a vida inteira. E acaba se acomodando com a intolerável mediocridade de viver o dia-a-dia, por viver. Alceu Amoroso Lima – Jornal do Brasil - Terceiro artigo da série sobre São Francisco, 4/2/1983 Dizendo adeus à disponibilidade, foi então que começou, para mim, a vida verdadeira. E até mesmo a aquisição de uma autentica disponibilidade, aquela em que nos colocamos nas mãos de Deus, “na sua mão direita”, como disse Antero de Quental, o desesperado genial, que tentou, em vão, não renunciar à esperança. Esse gênero de adeuses representa, então, para nós, o verdadeiro renascimento. E é na medida em que vamos renascendo de nossas próprias cinzas que encontramos o caminho da ida ou da volta à Casa Paterna. Alceu Amoroso Lima – Adeus à Disponibilidade e Outros Adeuses – Prefácio Após Francisco de Assis, Destaca-se a Renascença; Fulge o prodígio da Imprensa, A Arte é brilho e elevação. A América é um Mundo Novo, Mas, entre o ouro e os conchavos, Há milhões de homens escravos, Rogando libertação! Castro Alves – Revista Reformador – 1984 – Agosto – Milênio Segundo
  • 5. 3 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 1.3 Joanna de Angelis e a “Escravidão” por Opção Há uma escravidão-liberdade, resultado de livre opção da criatura. Trata-se da escravidão a Cristo por amor. Quem O conhece e O ama., entrega-se-Lhe com dedicada fidelidade, buscando respirar-Lhe o clima psíquico no serviço de crescimento para Deus. Aquele que se Lhe submete não deseja liberdade, porque escravidão com Ele é vida em abundância. Quanto mais as forças diminuem mais a ligação se toma poderosa. O anseio de libertação dá-se de forma peculiar: gastar a vida, a fim de ganhar a Vida. * Se já consegues incorporar Jesus aos teus pensamentos e hábitos, atendendo- Lhe às diretrizes e amando sem esforço, eis-te escravo dEle por livre opção, perdendo o mundo, porém ganhando a paz, já que o salário do pecado é a loucura, enquanto o soldo do serviço é a Paz. Joanna de Angelis – Revista Reformador – 1987 – Maio – Escravo por Opção Não te esqueças, desse modo, de que a Paz verdadeira verte da ação constante no Bem Eterno, sem reclamação e sem amargura, porque à feição do grande equilíbrio que mora no imo da esfera em movimento a sustentar o trabalho ou a vida, a paz brilhará no recesso de nossas almas sempre que nos consagremos a exaltar e servir à Bênção do Amor de Deus. Emmanuel – Fé, Paz e Amor – Capítulo 12 – Estudando a Paz Somente uma coisa me fascina: aquela em virtude da qual me sinto livre na sujeição, contente no sofrimento, rico na indigência e vivo na morte. Giordano Bruno
  • 6. 4 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 1.4 Castro Alves – o Poeta dos Escravos 1.4.1 Castro Alves – Vida e Obra Nascimento: Fazenda das Cabaceiras, Município de Muritiba, Est. da Bahia, 14 de Março de 1847 Desencarne: Salvador, Bahia, 6 de Julho de 1871. Em 2021 – 150 anos de desencarne. Antônio de CASTRO ALVES. — Poeta social que exerceu profunda influência sobre a mocidade acadêmica, “o nosso genuíno poeta condoreiro”, no dizer de Álvaro Lins e Aurélio Buarque de Holanda. Estudou Direito no Recife e em S. Paulo, sem, contudo, concluir a curso. Participou ativamente da vida estudantil e literária, destacando-se como poeta e orador, um dos arautos do movimento abolicionista e da causa republicana. “É, sem dúvida, um dos mais importantes bardos da América. “A sua musa não é só a da Natureza e a do Amor: é também, e sobretudo, a do Heroísmo, a do Direito e a da Glória.” Rui Barbosa – Exposição Castro Alves – pag. 339 As poesias de Castro Alves alcançaram o conhecimento público a partir de 1863 (16 anos), quando ainda residia em Recife, mas sua inspiração poética e a sua arte recitatória reportam-se ao período escolar, durante o curso primário e o secundário. No dia 17 de maio de 1863 (16 anos), Castro Alves publicou no primeiro número de “A Primavera” seu primeiro poema contra a escravidão: “A Canção do Africano”. Lá na úmida senzala, Sentado na estreita sala, Junto ao braseiro, no chão, Entoa o escravo o seu canto, E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torrão... Castro Alves – A Canção do Africano – 1º estrofe.
  • 7. 5 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus A 7 de setembro de 1868 (21 anos), fez a apresentação pública de “Tragédia no Mar”, que depois ganharia o nome de “O Navio Negreiro”. Ontem plena liberdade, A vontade por poder... Hoje... cúmulo de maldade, Nem são livres para morrer... Prende-os a mesma corrente - Férrea, lúgubre serpente – Nas roscas da escravidão, E assim zombando da morte, Dança a lúgubre coorte Ao som do açoite... Irrisão!... Castro Alves – O Navio Negreiro – 5º Parte Apenas um livro foi publicado enquanto o poeta viveu: “Espumas Flutuantes”, em 1870 (aos 23 anos), um ano antes de sua morte. Neste livro, consta uma coletânea de 54 poesias que abrange diversos temas. O poeta dedica a obra aos amigos, dedicatória impregnada de um sentimento de despedida, como se Castro Alves soubesse que o fim de sua existência estava próximo. A liberdade – em frente à Escravidão, Era luta das águias – e do abutre, A revolta do pulso – contra os ferros, O pugilato da razão – com os erros, O duelo da treva – e do clarão!... Castro Alves – Espumas Flutuantes – poesia 8 – Ode ao 2 de Julho - 1869 Sua última aparição em público foi em 10 de fevereiro de 1871 (24 anos) numa récita beneficente. Morreu às três e meia da tarde, no solar da família no Sodré, Salvador, Bahia, em 6 de julho de 1871. Seus escritos póstumos incluem apenas um volume de versos: “A Cachoeira de Paulo Afonso” (1876), “Os Escravos” (1883) e, mais tarde, “Hinos do Equador” (1921).
  • 8. 6 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus Tendo participado de Associações abolicionistas, junto a outros tantos colegas das Faculdades de Direito no Recife e em São Paulo, Castro Alves fez-se colega, amigo e conhecido de vários literatos que, no futuro, vieram a tornar-se expoentes de nossas letras. Um destes colegas - e o principal responsável pela preservação de seu material inédito e documentação, foi justamente um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, Rui Barbosa. Reconhecendo-lhe o talento e importância, a Academia nominou a sua cadeira 7 em homenagem ao Poeta dos Escravos, o "condoreiro" Castro Alves. Os principais sofrimentos que marcaram profundamente a existência do poeta foram: − Morte da Mãe: Clélia Brasília da Silva Castro, em 1859, tuberculosa (aos 12 anos); − Suicídio do Irmão: em 1864 seu irmão José Antônio, que sofria de distúrbios mentais desde a morte de sua mãe, suicidou-se em Curralinho (aos 17 anos/1864); − A morte do Pai (aos 19 anos/1866); − O amor não concretizado, pela atriz portuguesa Eugênia Câmara (aos 20 anos/1867); − A amputação do pé direito, em consequência de ferida necrosada, produzida por um tiro de espingarda (aos 21 anos/1868); e − A tuberculose, que o conduziu à morte, aos 24 anos/1871. Em setembro de 1864, contava Castro Alves seus quinze anos de idade, quando se sentiu subitamente mal; é que forte punhalada castigava seu peito, ocasionando-lhe uma dor aguda, profunda, sinistra. Respirou forte, e tossiu. Lembrou-se então da Mãe, tuberculosa, do Pai fraco do peito, a curar-se nos ares do sertão. Marta Antunes de Moura – Chico Xavier, o obreiro do Senhor, e Castro Alves, o apóstolo da Liberdade – Pag. 40
  • 9. 7 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 1.4.2 Castro Alves e a Doutrina Espírita Castro Alves demonstrou, ainda enquanto encarnado, interesse pelo Espiritismo (na sua época, recém surgido na França/1857), sem, contudo, revelar simpatia por esta ou aquela corrente religiosa. Podemos dizer, a grosso modo, que as ideias espíritas estão contidas, nos seus poemas. Há duas coisas neste mundo santas: — O rir do infante, — o descansar do morto... O berço — é a barca, que encalhou na vida, A cova — é a barca do sidéreo porto... Castro Alves – Espumas Flutuantes – Quem dá aos Pobres empresta a Deus – 8º estrofe Castro Alves leu atentamente a Bíblia e dela teve perfeito conhecimento. Falou em Deus e em fraternidade. Lutou pela liberdade dos Escravos e pelos ideais da Republica. Espírito que no decorrer das existências cultivou o intelecto com demonstrações de elevados sentimentos, veio à Terra como um mestre na arte de poetar. Altamirando Carneiro – Castro Alves e o Espiritismo - Introdução ... Ainda no sertão, porém, Castro Alves manifestara o desejo de fazer a leitura de uma obra espírita. É o que se infere de uma carta de Augusto Alvares Guimarães, em que este lhe diz (30/Junho/1870): “Não há nenhuma obra de Allan Kardec com o nome de Poética do Espiritismo. Foi-me facultada a consulta em uma Biblioteca Espírita e verei o que te poderá servir”. Sylvio Brito Soares – Grandes Vultos da Humanidade e o Espiritismo – Castro Alves
  • 10. 8 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus Os poemas aqui reunidos foram recebidos por três médiuns bastante diferenciados no tocante à situação social e cultural, à tipologia individual, à condição etária e assim por diante. A marca do poeta é a mesma em todos eles. É a mesma garra, como disse Musset de um seu poema mediúnico transmitido em França há cem anos. Seria necessária uma dose cavalar de má vontade e preconceito para alguém negar a presença do espírito de Castro Alves (espírito que revela a presença do Espírito) nos poemas aqui apresentados. (...) Há, sem dúvida, algumas variações no uso dos vocábulos e de metáforas nas poesias recebidas pelos três médiuns. Mas isso equivale às variações irrelevantes na tradução de um discurso por três intérpretes diferentes: são as marcas individuais a que não se furta nenhum trabalho humano. O que importa não são os pormenores, mas o conjunto de cada peça poética. Herculano Pires – Castro Alves fala a Terra – Prefácio A Tabela da próxima página, apresenta uma síntese de todos os Poemas de autoria espiritual de Castro Alves, por ordem cronológica, recebidos não apenas pelos médiuns Francisco Cândido Xavier, Waldo Vieira, e Jorge Rizzini, mas também recebidos pelos médiuns Porto Carreiro Neto, Julio Cesar Grandi, Gilberto Campista Guarino, e Hernani Sant`Ana (todos publicados pela Revista Reformador). Correspondem a um total de 38 poesias, distantes da primeira (1932) a última (1992) de 60 anos, sendo que tanto a primeira, quanto a última, foram recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier.
  • 11. 9 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus # Ano Poesia Livro/Revista Médium Obs. 1. 1932 Marchemos Parnaso de Além- Túmulo – Cap. 25 Francisco Cândido Xavier A Evolução humana no tempo – A Reencarnação 2. 1932 A Morte Parnaso de Além- Túmulo – Cap. 25 Francisco Cândido Xavier A Morte, seu significado e o tempo 3. 1947 Esperanto Revista Reformador – 1947 - Agosto Francisco Cândido Xavier Homenagem a Língua internacional Esperanto 4. 1948 Apelo à Mocidade Cristã Correio Fraterno – Cap. 2 Revista Reformador – 1948 - Novembro Francisco Cândido Xavier Dirigido a Mocidade Espírita 5. 1950 Se Eu fora Revista Reformador – 1950 - Janeiro Porto Carreiro Neto 6. 1955 O Livro Divino Revista Reformador – 1950 - Abril Francisco Cândido Xavier 7. 1962 Na Era do Espírito Antologia dos Imortais – 2º Parte – Cap. 1 Waldo Vieira Destaca o surgimento da Doutrina Espírita na França. Recebido em reunião da Comunhão Espírita Cristã. 8. 1964 A Forja da Redenção Castro Alves fala à Terra Waldo Vieira Recebida em 11 de dezembro de 1964, em Uberaba na Comunhão Espírita Cristã 9. 1969 O Livro Divino Poetas Redivivos – Cap. 21 Francisco Cândido Xavier Enaltece a importância dos Evangelhos do Cristo 10. 1970 Ante os novos tempos Revista Reformador – 1970 - Julho Francisco Cândido Xavier A importância da Educação Jubileu de Prata do Educandário Pestalozzi em Franca. 11. 1970 O Elo Perdido Antologia do Mais Além Jorge Rizzini 12. 1970 A Doutrina e o Umbral Antologia do Mais Além Jorge Rizzini 13. 1970 Luz e Treva Antologia do Mais Além Jorge Rizzini
  • 12. 10 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus # Ano Poesia Livro/Revista Médium Obs. 14. 1970 Prostituição Antologia do Mais Além Jorge Rizzini 15. 1970 O Sexo no Mundo Antologia do Mais Além Jorge Rizzini 16. 1970 Sexo e Infância Antologia do Mais Além Jorge Rizzini 17. 1970 Na Era Espacial Antologia do Mais Além Jorge Rizzini 18. 1970 Piedade Antologia do Mais Além Jorge Rizzini 19. 1970 A Criação Divina Antologia do Mais Além Jorge Rizzini 20. 1971 Brasil Chico pede Licença – Cap. 20 Francisco Cândido Xavier Mensagem recebida ao final do segundo “Pinga Fogo”. destaca a “missão” do Brasil (1/6). 21. 1976 Encontro em Brasília Revista Reformado – 1976 – Junho Marcas do Caminho – Cap.40 Francisco Cândido Xavier Sintetiza a história do Brasil. VI Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores Espíritas. 22. 1976 Novo Pacto Revista Reformador – 1976 - Setembro Julio Cesar Grandi 23. 1976 Antevisão Revista Reformador – 1976 - Agosto Gilberto Campista Guarino 24. 1976 Aos Moços Revista Reformador – 1976 - Julho Hernani Sant`Ana 25. 1977 Fala Brasil Até sempre Chico Xavier – Cap. 13 Marcas do Caminho – Cap. 36 Francisco Cândido Xavier Tem como pano de fundo a “Conferência de Educação Ambiental”, realizada na União Soviética/1977. Destaca a “missão” do Brasil. (2/6) 26. 1977 À Mocidade Revista Reformador – 19787 - Abril Julio Cesar Grandi
  • 13. 11 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus # Ano Poesia Livro/Revista Médium Obs. 27. 1978 Segue Brasil Até sempre Chico Xavier – Cap. 13 Marcas do Caminho – Cap. 37 Francisco Cândido Xavier Mensagem recebida nas festividades anuais do Centro Espírita União (CEU)/SP Destaca a “missão” do Brasil (3/6) 28. 1978 Novo Pacto Revista Reformador – 1978 - Setembro Julio Cesar Grandi 29. 1978 Cristo Rei Revista Reformador – 1978 - Fevereiro Hernani Sant`Ana 30. 1979 Ano Internacional da Criança Até sempre Chico Xavier – Cap. 13 Francisco Cândido Xavier Mensagem recebida nas festividades anuais do Centro Espírita União (CEU)/SP Homenagem ao Ano Internacional da Criança instituído pela ONU 31. 1979 Glorificação Revista Reformador – 1979 - Fevereiro Hernani Sant`Ana 32. 1980 Brasil hoje Até sempre Chico Xavier – Cap. 13 Francisco Cândido Xavier Mensagem recebida nas festividades anuais do Centro Espírita União (CEU)/SP Destaca a “missão” do Brasil (4/6) 33. 1981 Falando ao Brasil Até sempre Chico Xavier – Cap. 13 Revista Reformador – 1982 - Maio Francisco Cândido Xavier Mensagem recebida nas festividades anuais do Centro Espírita União (CEU)/SP Destaca a “missão” do Brasil (5/6) 34. 1982 Brasil da Paz Até sempre Chico Xavier – Cap. 13 Chico Xavier: mandato de amor – Cap. 2 Francisco Cândido Xavier Mensagem recebida nas festividades anuais do Centro Espírita União (CEU)/SP Destaca a “missão” do Brasil (6/6) 35. 1982 Milênio segundo Até sempre Chico Xavier – Cap. 13 Chico Xavier: mandato de amor – Cap. 2 Francisco Cândido Xavier Exaltação ao trabalho do Cristo no tempo.
  • 14. 12 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus # Ano Poesia Livro/Revista Médium Obs. 36. 1986 Presença do Amor Estrelas no Chão – Pag. 64 Francisco Cândido Xavier Ano Internacional da Paz Homenagem às Mães 37. 1990 Rogativa Até sempre Chico Xavier – Cap. 13 Francisco Cândido Xavier É uma prece em forma de poesia dirigida a Deus e ao Cristo. Início da Guerra do Golfo/1990 38. 1992 Século XX Até sempre Chico Xavier – Cap. 13 Chico Xavier: mandato de amor – Cap. 2 Francisco Cândido Xavier Última poesia de Castro Alves psicografada por Francisco Cândido Xavier. Retrospectiva do século XX
  • 15. 13 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 2. A Escravidão e o Jugo a Si "É livre quem deixou de ser escravo de si mesmo." Sêneca 2.1 A Escravidão e o Jugo Moral – Vícios/Drogas/Sexo Escravo, por definição, é todo aquele que depende, submisso, sem escolha, com a liberdade tolhida., "que está sujeito a um senhor”. Normalmente a escravidão representa atraso cultural e ético, no qual o despotismo da força comanda em detrimento dos valores da dignidade humana e dos direitos da criatura. Em conseqüência, todo aquele que se encontra escravizado anela pela libertação, pela ruptura dos elos da grilheta infeliz. A escravidão gera o ódio, o desforço, fomenta a injúria e a traição. Noutras formas de escravagismo em que a dependência denigre o caráter, o homem que tomba, entrega-se, marchando para a loucura e a autodestruição. Aí estão os agentes escravocratas na forma das drogas alucinógenas responsáveis pela dependência emocional e orgânica, nas substâncias que dominam a vontade e reduzem o homem a ínfima condição. Ao lado delas, o álcool, o fumo, o sexo em desalinho, o jogo, a usura constituem agentes de escravidão cruel que vence milhões de vidas e as ceifam impiedosamente. Há os escravos do luxo, do poder, das ambições desmedidas que se comprazem na sórdida submissão. Também são numerosos os escravos da afetividade doentia que se aprisionam a pessoas ou que as encarceram nas grades das suas paixões violentas. Joanna de Angelis – Revista Reformador – 1987 – Maio – Escravo por Opção
  • 16. 14 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus A palavra vício (do latim vitium, é “falha ou defeito”) apresenta vários significados no dicionário, mas, no que diz respeito aos vícios humanos, podemos considerar como sendo: imperfeição grave; disposição natural para praticar o mal e cometer ações contrárias à moral; tendência ou conduta superficial, prejudicial ou censurável, capaz de realizar algo indecoroso, nocivo e/ou censurável. O vício passa a ser encarado como problema quando associado a qualquer tipo de dependência, orgânica, psicossocial ou mista. Federação Espírita Brasileira - EADE - Estudos Espíritas - Os vícios e as paixões Paixões são como um cavalo que só tem utilidade quando é governado e que se torna perigoso quando passa a governar. Reconhecei, pois, que uma paixão se torna perniciosa a partir do momento em que não mais conseguis dominá-la, resultando num prejuízo qualquer para vós mesmos ou para outros. Allan Kardec – O Livro dos Espíritos – 3º Parte – Cap. 12 - Questão 908 Dentre os vícios sociais e as graves ocorrências do momento de dor planetária, avulta-se a toxicomania, que está dizimando verdadeiras multidões que lhe tombam na infeliz urdidura, enlouquecidas hoje, em marcha para o suicídio amanhã... A dependência de drogas alucinógenas é das mais graves injunções a que a criatura se entrega, normalmente numa iniciação inocente, que se agrava num compromisso sem libertação. Joanna de Angelis – Luz Viva – Cap. 10 – Toxicomania Tudo que desperdiçamos, o mal que inspiramos, o enlanguecimento que impomos, o comércio mental que estabelecemos tornam-se algemas de ferro, a que nos submeteremos sem fuga de espécie alguma... Sofro, enganando, pois só a mim mesmo me enganei. Sedutor, pecaminoso, não me libertei da luxúria em que me decompus. Sou uma sombra desalentada, aqui trazida para suplicar piedade e socorro e deixar com a minha dorida lição a experiência para que ninguém engane a ninguém, nem cultive espinhos, porque, desgraçadamente, podemos fugir de tudo e de todos, não do que somos e do que fazemos... Não posso continuar. Que Deus se amerceie dos que enlouqueceram e fazem enlouquecer pelo sexo! Evaristo Nepomuceno – Depoimentos Vivos – Cap. 2 – Sexo e Escravidão
  • 17. 15 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 2.2 A Escravidão e o Jugo Espiritual – Interno 2.2.1 A Auto-Obsessão Espiritual Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo. O homem não raramente é o obsessor de si mesmo. Allan Kardec – Obras Póstumas – 1º Parte – Cap. 7 – Item 58 Capítulo doloroso do comportamento humano que passa quase despercebido de grande número de pacientes e médicos, é o que diz respeito à auto-obsessão, fruto espúrio do egoísmo que gera o orgulho e os seus hediondos facínoras, quais o ódio, o ciúme, a inveja, o ressentimento. (...) A característica comum desses pacientes é a dificuldade que têm de laborar em grupo, em razão do egoísmo que os assinala, do orgulho que se fere com facilidade, dos ressentimentos que se demoram arraigados, dos ciúmes que se permitem, nunca valorizando as demais pessoas que formam o conjunto. (...) Mais lamentável é a patologia auto-obsessiva, porquanto permanece além do túmulo, amargurando com sevícias cruéis o enfermo deslindado da matéria, mas não dos hábitos transtornadores. Manoel Philomeno de Miranda – Luzes do Alvorecer: Cap. 15 – Distúrbios Emocionais Obsessivos As emoções reencarnam junto com a pessoa. Na dinâmica emocional, as vidas passadas respondem pelo maior acervo dos desencontros emocionais reeditados na vida atual. Costumamos dizer que o que se apaga das vidas passadas são os fatos, mas não a memória emocional dos fatos. Traumas de vidas anteriores reencarnam junto no nível emocional. Sérgio Luís da Silva Lopes – Revista A Reencarnação – No 425: A Dinâmica Emocional nas Perturbações Obsessivas – 2003 - FERGS Reminiscências de vidas anteriores surgem e ressurgem como vícios molestos, que de cedo brotam na personalidade nova, constrangendo o ser a sofrimentos e duras penas, como vigorosa lapidação. Vianna de Carvalho - Sementeira da fraternidade - Cap. 36 - Vícios
  • 18. 16 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 3. A Escravidão e o Jugo aos Outros Quantos ventos de doutrina conhecemos nestas últimas décadas, quantas correntes ideológicas, quantas modas do pensamento. A pequena barca do pensamento de muitos cristãos, com frequência, fica agitada pelas ondas, levadas de um extremo a outro: do marxismo ao liberalismo, até o libertinismo; do coletivismo ao individualismo radical; do ateísmo a um vago misticismo religioso; do agnosticismo ao sincretismo etc. A cada dia, nascem novas seitas e se realiza o que diz São Paulo sobre o engano dos homens, sobre a astúcia que tende a induzir no erro. (...) Enquanto que o relativismo, ou seja, o deixar-se levar “guiados por qualquer vento de doutrina”, parece ser a única atitude que está na moda. Vai-se construindo uma “ditadura do relativismo”, que não reconhece nada como definitivo e que só deixa como última medida o próprio eu e suas vontades. “Adulta” não é uma fé que segue as ondas da moda e da última novidade; adulta e madura é uma fé profundamente arraigada na amizade com Cristo. Essa amizade nos abre a tudo o que é bom e nos dá a medida para discernir entre o verdadeiro e o falso, entre o engano e a verdade. Cardeal Joseph Ratzinger - Missa “Pro Eligendo Pontífice” - 18 de abril de 2005 Optando pela Verdade eu bem sei que arranco de mim mesmo as últimas veleidades de influir sobre “a nossa geração e o nosso momento”, que só amam a ilusão. (...) As novas gerações adoram o vir-a-ser, quando eu creio que deve existir uma opção necessária pelo ser. Adoram as coisas no tempo, quando sustento o dever de não nos deixarmos vencer pelo tempo. Optam pela subordinação do indivíduo à massa, quando vejo a necessidade de salvar o indivíduo. Amam apenas os estados instintivos do espirito, quando a verdade se encontra depois dos estados de intuição intelectual. Cultivam o subconsciente, quando ela está no supraconsciente. Alceu Amoroso Lima – Adeus à Disponibilidade e Outros Adeuses – 1º Parte – Adeuses a mim mesmo
  • 19. 17 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 3.1 A Escravidão e o Jugo Relacional – Ciúme/Posse Quando se pode entender e se tem olhos de ver, é possível distinguir a afetividade nos mais variados sentimentos humanos, a saber: − o egoísmo é a afetividade a si mesmo; − o ciúme é a afetividade insegura e possessiva; Joanna de Ângelis – Diretrizes para o Êxito: Cap. 26 – Afetividade Disfarçando-se com habilidade, o ciúme aparece em complexa nomenclatura: "zelo de amor", "vigilância afetuosa", "tempero do amor", "demonstração de afeto", "receio de perda", fugindo à responsabilidade para afligir e atenazar. (...) ciúme jamais deve ser considerado como manifestação de amor, exceção feita à forma possessiva de amar, portanto, desequilíbrio e dominação do sentimento enfermo. Joanna de Angelis - Rumos Libertadores - Cap. 27 - Ante o Ciúme No ciúme envenenado, Escuro e destruidor, Há sempre muito amor próprio E pouca expressão de Amor Casimiro Cunha – Gotas de Luz – Cap. 5 - Centelhas O Ciúme destruidor, Que em nosso plano inda impera, Também é forma de Amor… — Amor que se dilacera… João de Brito - Caderno de Mensagens – Cap. 63 – Que é o Amor Poderes, pessoas, posses E o Tempo, até o minuto, São propriedades de Deus, Dispomos só do usufruto. Cornélio Pires – Toques da Vida – Cap. 16 - Usufruto
  • 20. 18 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 3.2 A Escravidão e o Jugo as Aparências – Vaidade/Poder A busca dos recursos próprios para o exibicionismo confundido com felicidade vem induzindo à ansiedade mórbida, ao abuso dos usos, à aparência em detrimento da realidade interior, tornando-se metas principais da existência a conquista da beleza exterior e da sua preservação através dos recursos em disponibilidade. Implantes e cirurgias plásticas, cosméticos e ginásticas modeladores do corpo ideal tornam os indivíduos seres coisificados para o comércio da ilusão e do gozo insano. Há doentia demanda pela autopromoção com esquecimento significativo da reflexão, da beleza interior, da harmonia, que são fatores básicos para a real conquista do bem-estar. Joanna de Angelis – Atitudes Renovadas – Cap. 6 – Tempos Narcisistas Quando o Espírito, que tem sede de paz e de plenitude, descobre que está engessado nos compromissos sociais, atrelando ao relógio que lhe comanda todos os momentos, obrigado a comportar-se de maneira padronizada, livre, mas escravo das imposições dos multiplicadores de opinião da mídia mercantilizada, mais interessada nos mecanismos do consumo do que na criatura em si mesma, desperta desse letargo, dessa ilusão que se permite, experimenta tristeza pelo tempo malconduzido. Joanna de Angelis – Atitudes Renovadas – Cap. 5 – Considerações sobre a Tristeza E eu que desejava escravizar, acabei escravizado, que sonhava honrarias, adquiria a vergonha, que me propunha deter a fortuna, terminei possuído pela indigência, que admitia vencer, vi-me derrotado, em pavorosa humilhação… (...) E, atravessando a grande fronteira, sou ainda um enfermo em dolorosa experiência. Mozart – Instruções Psicofônicas – Cap. 39 – Provação A Vaidade… Que tolice!… É um veneno de ação lenta. — Um falso Amor iludindo A quem dele se alimenta… João de Brito - Caderno de Mensagens – Cap. 63 – Que é o Amor
  • 21. 19 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus Reportamo-nos ao esnobismo que comparece, muita vez, em nossas formações, qual praga enquistada em plantação valiosa. Companheiros que se deixam vencer por semelhante prejuízo fornecem em pouco tempo os sinais que lhe são consequentes. Continuam espíritas e afirmam-se espíritas, mas começam afetando possuir orientação de natureza superior, passando a excessiva admiração pelas novidades em voga. E, desprevenidamente, sem maior atenção pelos ensinos da Doutrina que abraçam, cristalizam despropósitos no modo de ser. (...) Acreditam muito mais em títulos transitórios do academicismo e em facilidades econômicas do que no valor substancial das pessoas. André Luiz – Estude e Viva – Cap. 64 - Esnobismo A vida nos ensina que somente nos elevamos nas bênçãos da compreensão e do amor ao próximo na medida em que descemos das passarelas da exibição de nós mesmos. Emmanuel – Espera Servindo – Cap. 24 – Medida de Elevação
  • 22. 20 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 3.3 A Escravidão e o Jugo Espiritual – Externo 3.3.1 A Obsessão Espiritual Cármica A obsessão consiste no domínio que os maus Espíritos assumem sobre certas pessoas, com o objetivo de as escravizar e submeter à vontade deles, pelo prazer que experimentam em fazer o mal. Quando um Espírito, bom ou mau, quer atuar sobre um indivíduo, envolve-o, por assim dizer, no seu perispírito, como se fora um manto. Interpenetrando-se os fluidos, os pensamentos e as vontades dos dois se confundem e o Espírito, então, se serve do corpo do indivíduo, como se fosse seu, fazendo-o agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar, quais os médiuns. Allan Kardec – Obras Póstumas – Cap. 7 – Item 56 No número das dificuldades que a prática do Espiritismo apresenta é necessário colocar a da obsessão em primeira linha. Trata-se do domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas pessoas. São sempre os Espíritos inferiores que procuram dominar, pois os bons não exercem nenhum constrangimento. Os bons aconselham, combatem a influência dos maus, e se não os escutam preferem retirar-se. Os maus, pelo contrário, agarram-se aos que conseguem prender. Se chegam a dominar alguém, identificam-se com o Espírito da vítima e a conduzem: como se faz com uma criança. Allan Kardec – O Livro dos Médiuns – Cap. 23 – Item 237 – A Obsessão Obsessão é o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Manoel Philomeno de Miranda – Nos Bastidores da Obsessão – Examinando a Obsessão
  • 23. 21 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus Além dessas formas diversificadas de obsessão, outras há, inconscientes ou não, entre as quais, aquelas produzidas em nome do amor tiranizante aos que se demoram nos invólucros carnais, atormentados por aqueles que partiram em estado doloroso de perturbação e egocentrismo... ou entre encarnados que mantém conúbio mental infeliz e demorado... Manoel Philomeno de Miranda - Nos Bastidores da Obsessão – Examinando a Obsessão
  • 24. 22 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 3.3.2 A Obsessão Comportamental/Fluídica Por outro lado, as patologias obsessivas, resultantes de processos reencarnacionistas sob injunções morais de alta gravidade contribuem para que se manifestem desde cedo as tendências viciosas, nessa área turbulenta do comportamento psicossocial do ser humano. Tal ocorrência, a da obsessão, é fruto de reencarnações compulsórias, as quais os infelicitadores se recusaram a aceitar como recurso de recuperação moral; produziram-lhes no íntimo revolta contra as Leis de Deus, que não puderam ludibriar ou infringir impunemente. A revolta natural, dessa conduta decorrente e os mecanismos de recuperação psíquica, abre campo mental para a indução perniciosa, facultando a sintonia espiritual e a busca insensata da absorção de drogas geradoras de dependência. A falta de ideal, de objetivo existencial, de fatores que proporcionem a auto- realização, de conduta religiosa otimista, de solidariedade fraternal, de afetividade equilibrada, constituem armadilhas que precipitam os incautos nos fossos terríveis da loucura, do suicídio, do homicídio... A própria busca dos alcoólicos, assim como dos tóxicos, decorre de uma necessidade inconsciente de autodestruição, fugindo pelos corredores estreitos do prazer alucinado até à consumpção, por não dispor de espaço emocional para a alegria ampla, nem as experiências gratificantes do prazer natural. É uma chaga social e moral das mais graves o alcoolismo, porque muito bem aceito nos conglomerados humanos, por significar nos grupos economicamente elevados um status correspondente ao poder, à gloria, à fama, ao destaque... e nos guetos representar um mecanismo de fuga da realidade; de igual forma é a asfixia na ilusão. Joanna de Angelis – O Despertar do Espírito – Cap. 3 – Alcoolismo e Toxicomania Invariavelmente, defrontamos nas panorâmicas da toxicomania, da sexolatria, dos vícios em geral a sutil presença de obsessões, como causa remota ou como efeito do comportamento que o homem se permite, sintonizando com mentes irresponsáveis e enfermas desembaraçadas do corpo. Atado à retaguarda donde procede, mantém-se psiquicamente em sintonia com sítios, nem sempre felizes, onde estagiou no Além-túmulo, antes de ser recambiado à reencarnação. Bezerra de Meneses - Nas Fronteiras da Loucura - Cap. 9 - O Problema das Drogas
  • 25. 23 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus No campo do vício, no espaço ocupado pelas múltiplas drogas, sabemos que, não obstante os tormentos vários que aturdem a grande número de indivíduos, é através do livre-arbítrio que cada um elege a fuga pelas substâncias químicas ou enfrenta as lutas por mais ingentes ou difíceis que sejam. Ninguém discutirá contra a prevalência da liberdade pessoal, na escolha dos usos ou dos abusos com que os seres desejam viver no mundo. Ao acompanhar, contudo, o desempenho da liberdade de escolha, notamos o quanto caracteres frágeis ou temperamentos compulsivos costumam ser teleconduzidos por Inteligências desencarnadas que se associam às suas fraquezas ou maus pendores, induzindo-os, com persistência, a tomarem os caminhos mais hediondos, fazendo-os crer que estão em pleno exercício da vontade própria. O passo inicial para o despenhadeiro ou para o lodaçal é dado pelo indivíduo desarticulado aos bens da vida, entretanto, a continuidade do horror, que de começo agrada, anestesia, excita e convence, se demonstrar a interferência escusa, malfazeja e dominadora de Entidades grotescas, ainda que sagazes e astutas. No vasto ambiente do uso de drogas pelo mundo afora, não encontramos um viciado que seja que não esteja filtrando a energia venenosa e viciosa dos comparsas trevosos que, por vingança, por simpatia ou por oportunismo comum, locupletam-se nessas almas desatentas, invigilantes, que muitas vezes supõe-se esquecidas por Deus ou quando não admitem a Sua existência, imaginam-se fugitivas dos próprios dramas, dos próprios desesperos, marchando para a total desestruturação da personalidade, avançando para a loucura sem limites. Camilo - Educação & Vivencias - Cap. 8 - Drogas e Obsessões
  • 26. 24 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 4. A Escravidão e o Jugo aos Céus 4.1 A Escravidão e o Jugo “leve” – Ao Cristo É preciso entender o verdadeiro sentido da expressão “jugo do Cristo”. Significa o auxílio concedido pelo Senhor para nos conduzir ao caminho da verdadeira liberdade e felicidade. Não se refere a uma imposição ou subjugação, como erroneamente foi interpretada no passado. Federação Espírita Brasileira - EADE - Roteiro 1 - O Cristo Consolador O jugo a que Jesus se reporta é justamente a sua Doutrina, o conhecimento e a prática das regras de bem-viver, expostos no Sermão da Montanha e na Revelação Espírita; é a prática do Amor, os deveres da Caridade, a consciência dos princípios das leis eternas e sua observância possível, divulgadas no alto do Sinai. Yvonne A. Pereira - À luz do Consolador – Item - Convite ao estudo Quão suave é o jugo de Jesus e quão pesado é o jugo da terra! O jugo de Jesus é a humildade, a fraternidade, o perdão, o amor, a resignação, a calma, a paciência e a confiança em Deus; é a paz e a bondade; é a certeza de uma vida eterna, vivida em perene alegria no seio de nosso Pai celestial; é o doce descanso de nossas almas, que pela fé e pelas boas obras, subirão aos planos divinos. E o jugo da terra é o ódio e a vingança; o desespero e a revolta; a descrença, o egoísmo, o orgulho, a ambição e a concupiscência. O jugo terreno prende em séculos de sofrimentos expiatórios os que não se esforçarem por se livrarem dele. Demonstrando-nos a realidade da vida além-túmulo e ensinando-nos e concitando-nos a praticar os preceitos de Jesus, o Espiritismo é uma poderosa força, que muito nos ajudará a libertarmo-nos do jugo terreno e fará com que facilmente aceitemos o suave e leve jugo de Jesus. Eliseu Rigonatti - O Evangelho dos Humildes – Cap. 11 – item - O jugo de Jesus
  • 27. 25 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus Atendamos, ainda e sempre, aos nossos deveres do primeiro instante, com lágrimas de alegria. Não nos arrependeremos de haver renunciado. E possuiremos conosco, mais tarde, o supremo júbilo de reconhecer quão doce é o jugo do Senhor, porquanto em companhia d’Ele, muito leve e sublime é o peso de nossos pequeninos trabalhos na Causa da Humanidade. André Luiz - Relicário de Luz - Cap. 45 - Na tarefa de equipe Escravizemo-nos ao dever com o Cristo, e o cativeiro divino no Evangelho nos restituirá a verdadeira liberdade. Agar – Cartas do Coração – 1º Parte – Cap. 8 – Mensagem de bom animo O maior apostolado que o mundo conheceu foi realizado no cativeiro do serviço e da renúncia, com amor e com alegria. Sirva-nos, deste modo, a Divina Lição Luís Gama – Falando à Terra – Cap. 12 – do Além Causa nobre que abraçamos, Com fé e com decisão, É trabalho e sacrifício, Numa santa escravidão. Cornélio Pires – Paz e Amor – Cap. 1 – Realidades Prossegue a escravidão implacável e crua… Não mais senzala hostil, escura e desumana. A incompreensão do amor, no entanto, continua Em domínio cruel de que a treva se ufana. José do Patrocínio – Parnaso de Além-Túmulo – Cap. 36 – Nova Abolição
  • 28. 26 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus Enquanto colocarmos dentro de nós o espírito do ódio, do ciúme, das qualidades inferiores, termos que sofrer o jugo forte que está sobre nós todos... Se quisermos entrar no jugo leve - amor e caridade - modificaremos nossa vida, saúde, relações, até econômicas, porque nos tornaremos pessoas mais simpáticas... Não é fácil sair do jugo forte; vivemos nele desde priscas eras, quando estávamos no reino animal... Mas agora temos a razão: não podemos viver como o tigre, como o lobo, o cão raivoso... Todos foram domesticados a pau para nos ajudar - é o jugo forte. O jugo leve é o do Cristo. Do jugo forte ao jugo leve há uma ponte difícil de ser transposta - a dos nossos hábitos... Francisco Cândido Xavier – O Evangelho de Chico Xavier – Item 300/301 Na atual conjuntura humana, a opção por Jesus constitui um desafio de grande porte. As ofertas mundanas, além de numerosas, dão respostas de prazer imediato. Os sentidos físicos são espicaçados e se embriagam de luxúria, divertimentos e gozos consecutivos. ...E a criatura se torna escrava espontânea de paixões e desejos crescentes, cuja volúpia não cessa, exaurindo as energias e nivelando todos em faixas turbulentas de comportamento. (..) O mundo e Jesus! São duas as opções diante do ser humano. O primeiro agrada, é devorador, envolve e passa rápido. A sua existência é irreal, embora necessária para o desenvolvimento e a evolução do Espírito. O segundo transforma para melhor, mantém a vida, suaviza-a e permanece. A sua proposta é libertadora, engrandece e aprimora para sempre. (...) O mundo é meio, Jesus é a meta. A verdadeira sabedoria consiste em eleger Cristo e melhorar a sociedade mundana, trabalhando os seus valores e santificando-os, de forma que o processo existencial se faça enriquecedor e infinito. As determinantes do mundo são a ilusão, o corpo, o ego. As de Jesus são a realidade, o ser profundo, a vida em plenitude. Joanna de Angelis – Sendas Luminosas – Cap. 23 – O Mundo e Jesus
  • 29. 27 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 5. A Escravidão e a permanência aos “Jugos” – consequências ..., Mas Francesco Bernardone não era uma alma que se contentasse como meio-termo. Ele sempre exigiu de si os extremos. Não admitiu partilhas. E esses anos de provação trouxeram-lhe três experiências para toda a Vida: − a tristeza é, por excelência, mal dissolvente da alma; − a conciliação de ideais contraditórios é uma condição de inércia e de tortura interior; − a dissociação do pensamento e da ação é inimiga da vida e da paz. ... Francesco sentiu logo que a hesitação e a melancolia só poderiam ser banidas por uma vitória sobre si mesmo. ...Mais tarde, oscilando também entre as duas vias que se abriam em seu futuro – a vida contemplativa, de pura espiritualização, de renúncia total as coisas da terra para a purificação absoluta da alma, ou então a vida ativa, cujo perigo, como ele próprio o disse em palavras evocativas, “era empoeirar os pés do espírito”. Não conseguindo vencer sozinho essa bifurcação entre o gosto de viver recluso do mundo e o dever de viver incluso nesse mundo que os seus andrajos iam salvar, mandou pedir a Santa Clara e ao irmão Silvestre que em suas preces lhe revelassem o caminho justo a trilhar. Ambos naturalmente confirmaram o que tinha sido sempre o seu ensinamento e o seu exemplo só a vida de ação justificava a obra de renovação que ele vinha fazer. Alceu Amoroso Lima – Jornal do Brasil - Terceiro artigo da série sobre São Francisco, 4/2/1983 O mundo te leva a conquistas, mas, Jesus, quando conquista, faz que o homem se vença por dentro. As vitórias externas esmaecem e passam, as intimas se fortalecem e ficam. (...) No duelo mundo-Jesus, a tua opção será a de permanente angústia ou da promissora ventura. Joanna de Angelis – Revista Reformador – 1983 – Abril – Ante o Mundo e Jesus
  • 30. 28 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus Não medindo distâncias nem temendo a reação enganosa dos dominadores terrestres, Ele (o Cristo) permanece acima de todas as governanças e presunçosas autoridades, pedindo que todos avancemos na Sua direção, porque Ele nos espera com um fardo leve e um jugo suave... (...) Posso compreender a sua dor porque também nós, um dia vimo-nos diante dessa alternativa: Deus ou o mundo! Nosso próprio genitor denunciou-nos ao bispo da cidade como dementado, filho rebelde e extravagante que somente lhe proporcionava prejuízos, porque optara pelos infelizes... Naquele momento decisivo, como num relâmpago, pudemos ver Jesus perguntando — "Quem é meu pai, minha mãe, quem são meus irmãos, senão aqueles que fazem a vontade de Deus", e decidimos ser seu irmão menor... Renunciamos ao fausto, ao apoio paterno e despimo-nos de tudo que a ele pertencia, envolvendo-me em um manto retirado de uma lata de lixo... Tudo quanto é do mundo, no mundo fica, somente nos acompanhando o que é de Deus e dele procede. (...) Também conheci de perto a guerra, nos dias em que estive na Terra, e como a minha é a batalha contra os inimigos internos e não os de fora, caí nas mãos daqueles que eu supunha meus adversários, e fui encarcerado, experimentando o opróbrio que me preparou para o chamado do Senhor... posteriormente, para que eu pudesse amar os irmãos da cidade onde fui reduzido ao que realmente sou: nada! Foi ali, no entanto, que, o meu Senhor, me libertou e me concedeu a honra de servi-lo. Francisco de Assis – Amanhecer de uma Nova Era – Cap. 10 – Enfrentamento com as Trevas
  • 31. 29 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 5.1 A Tristeza é mal dissolvente da Alma Rememorando as excelentes mensagens do Evangelho, constata-se que todos os ensinos do Senhor ressumbram sempre o otimismo, alegria, esperança. (...) Não te deixes acabrunhar nem entristecer, em momento algum da vida. Acabrunhamento é sentença fatal e tristeza é sombra na sombra do problema. Alegria é saúde. Joanna de Angelis – Espírito e Vida – Cap. 59 – Impressões de Otimismo A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer aflição. A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança. Ela responde pela instalação de males sutis que terminam por desequilibrar o organismo físico e a maquinaria emocional. Joanna de Angelis – Momentos de Coragem – Cap. 10 - Tristeza Perturbadora Pelos médicos locais é considerado tuberculoso, tão fraco está e febril. E, em certa manhã ensolarada, vendo-o tão triste, sentado à entrada da porta, “Emmanuel”, seu dedicado Guia, põe-lhe a mão no ombro e diz: Chico, procure reagir, senão você falirá, e se chegar agora aqui, desencarnado, chegará inegavelmente como um homem de bem, porque já realizou algo, mas deixará por fazer muita coisa prometida e nos colocará em situação sobremodo delicada, pois que levamos anos a organizar os planos de sua reencarnação. Procure, pois, reagir. “a tristeza”, meu filho, é “cupim do coração”, traz moléstia grave. Ramiro Gama – Lindos Casos de Chico Xavier – 1º Parte
  • 32. 30 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus Todos os seres humanos buscam infatigavelmente a alegria perfeita. São inúmeros os conceitos em torno do fenômeno interior do júbilo em plenitude, quase sempre aureolado de sensações. São Francisco de Assis teve a coragem de apresentá-la de maneira muito especial, como somente ele poderia fazê-lo, experienciando-a. Em ditosa oportunidade, enquanto caminhava com o Irmão Leão entre Perugia e Santa Maria dos Anjos, em pleno inverno, padecendo penúrias incontáveis, foi tomado de arrebatamento e, sorrindo eufórico, disse: Irmão Leão, mesmo que nossos irmãos em todo e qualquer lugar ofereçam um especial exemplo de santidade e de devoção, recorda e escreve no teu coração e no teu espírito, que isso não representa a alegria absoluta. Logo depois, vencendo o trecho do caminho e ainda em plena exaltação, voltou a afirmar: Oh! Irmão Leão. Se nossos irmãos puderem curar os cegos, expulsarem demônios, fizerem que mesmo os surdos ouçam, que os paralíticos caminhem e os mudos falem, e mesmo que logrem ressuscitar os mortos depois de quatro dias, escreve, Irmão, que tudo isso não seria razão para a alegria absoluta. E, continuando a marcha, afirmou com valor e coragem: Oh! Irmão Leão. Se os irmãos menores possuíssem o dom das línguas e das ciências, e que se encontrassem em condições de profetizar, podendo revelar não apenas as questões do futuro, mas também os segredos do coração da mente, escreve que também essa conquista não representaria a alegria absoluta. Mais à frente exclamou, emocionado: Oh! Irmão Leão, cordeirinho de Deus, até mesmo se falassem a linguagem dos anjos e conhecessem a música das estrelas e as forças das plantas, se todos os tesouros do mundo lhes fossem revelados e contassem com a energia dos pássaros e dos peixes, assim como dos outros animais e pessoas, as árvores e os minerais, as raízes e as águas, escreve que todas essas conquistas não seriam a alegria absoluta. E, por fim, novamente expôs: Oh! Irmão Leão. Se nossos irmãos pregassem e conseguissem converter os não crentes, escreve que ainda essa maravilhosa honra não constitui a alegria absoluta. Ante o seu silêncio, o Irmão Leão perguntou-lhe, realmente surpreso: Querido Pai, rogo-te pelo amor de Deus que me digas o que é a alegria absoluta.
  • 33. 31 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus O santo, ainda emocionado, replicou: Oh! Irmão Leão. Estamos viajando a Santa Maria, molhados totalmente pela chuva e magoados pelo frio, cobertos de musgos e mortos de fome e, ao chegar, chamaremos à porta e o guarda nos perguntará aborrecido: “Vocês quem são?” Nós responderemos que somos dois irmãos dele. Mas ele, então, ainda mais aborrecido, voltará a afirmar: “O que vocês dizem é mentira, são dois vagabundos que andam por aí enganando o mundo, furtando as esmolas dos pobres. Saiam daqui!” E não nos abrindo a porta e não nos deixando entrar, a neve e a chuva, a fome e a noite gelada ameaçadora e nós toleremos com paciência semelhante injustiça e maus tratos, sem nos aborrecermos, e quando concluamos que o guarda tem razão e reconhecer que não somos dignos e que é Deus quem o manda falar dessa maneira, oh! Irmão Leão, escreve que essa é a alegria absoluta! Ouve ainda, que mais elevado do que todos os dons e bênçãos que o espírito de Jesus Cristo concede aos seus, encontra-se este: o de cada qual superar-se a si mesmo e, por amor ao Excelso Benfeitor, tolerar jovial e gostosamente o castigo, a injúria e o sofrimento. Joanna de Ângelis – Segue em Harmonia – Cap. 1 – Alegria Absoluta
  • 34. 32 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus A tristeza não é o inverso da alegria, mas a sua ausência momentânea. É um estado que conduz à reflexão e não ao desinteresse pela vida, à contemplação dos valores vividos e não à melancolia, mas à análise das necessidades reais ainda não expressadas... (...) A sociedade contemporânea estabeleceu que a alegria deve ser um estado constante de todos os indivíduos, significando êxito, realização nos relacionamentos, triunfo social e econômico, conquista de posição relevante. Em consequência, há um estereótipo se debate em conflitos e dores não exteriorizados. Ninguém pode viver em alegria permanente, o que seria igualmente patológico, uma forma de alienação da realidade, que sempre exige seriedade, esforço e trabalho, a fim de ser vivida em forma edificante. (...) É normal a tristeza e, algumas vezes, benéfica, pois que faculta um mecanismo de retrocedimento mental para revisão e análise em torno de acontecimentos e vivências que necessitam ser considerados. Pode acontecer, igualmente, que, de um instante para o outro, perceba-se que aquilo que se está fazendo não é exatamente o que se gostaria de realizar, abrindo espaço para uma certa tristeza, que irá contribuir para refazer experiências e viver-se conforme os novos padrões emocionais. A felicidade expressa-se no conjunto tristeza-alegria, na condição de ponte que une distâncias aparentemente opostas. (...) Quando o Espírito, que tem sede de paz e de plenitude, descobre que está engessado nos compromissos sociais, atrelando ao relógio que lhe comanda todos os momentos, obrigado a comportar-se de maneira padronizada, livre, mas escravo das imposições dos multiplicadores de opinião da mídia mercantilizada, mais interessada nos mecanismos do consumo do que na criatura em si mesma, desperta desse letargo, dessa ilusão que se permite, experimenta tristeza pelo tempo malconduzido. Trata-se de uma tristeza saudável e enriquecedora, essa que se manifesta, não como infelicidade, mas como terapia para o excesso de risos e de aparências... A preocupação que toma conta da sociedade contemporânea em parecer, é tão grande, que se estabeleceram padrões para a beleza, o comportamento, a alimentação, os relacionamentos, as posturas do triunfo e a conquista dos minutos de holofotes...
  • 35. 33 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus A tristeza, portanto, tem vez em qualquer comportamento moral, social, religioso, individual, trabalhando o indivíduo para a renovação interior e a conquista de valores mais profundos e significativos do que os existentes e consumidores. Nada obstante, não se deve cultivar a tristeza como necessária para o discernimento a cada instante ou em toda parte. Fenômeno psicológico transitório, deve ceder lugar à reflexão, ao despertamento e à valorização dos tesouros morais, culturais e espirituais. A tristeza sem lamentação, sem queixas, sem ressentimentos, é, pois, psicoterapêutica, de vez em quando, para a conquista real do equilíbrio, com discernimento do que é lícito e deve ser conquistado. (...) Não cultives a tristeza nem fujas dela, aceitando-a, quando se te apresentar e retirando o melhor resultado da oportunidade de reflexão que te proporcione. Com esse comportamento estarás experienciando atitudes renovadas. Joanna de Angelis - Atitudes Renovadas - Cap. 5 - Considerações sobre a Tristeza Há um reflexo de luz em cada sorriso. Há uma nova chance em cada sorriso. Há um espaço amoroso em cada sorriso. Há a possibilidade de sucesso em cada sorriso. Há o fim dos problemas em cada sorriso. Não importa qual seja a natureza de sua dor, ela se desvanecerá diante do seu sorriso Luiz Antônio Gasparetto – Atitude – Pag. 91 A história não tem fim, Continua sempre que você responde sim, Na sua imaginação, Na arte de Sorrir, cada vez que o Mundo diz não. Guilherme Arantes – Brincar de Viver
  • 36. 34 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 5.2 A Conciliação de Ideais contraditórios é condição de Inercia “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon”. Lucas 16:13 Mamon, literalmente, significa dinheiro em hebraico; um termo para descrever, na maioria das vezes, riqueza material ou cobiça. Mamon pode representar também um pecado capital, a ganância ou avareza. Mamon representa as paixões inferiores e as coisas materiais supérfluas que, pelo fascínio que exercem sobre as criaturas, podem arrastá-las a grandes desarmonias espirituais e a quedas morais significativas. Marta Antunes Mora - FEB - Estudo Aprofundado da Doutrina Espirita - Ensinos e Parábolas de Jesus - Parte 1 - Livro II Será possível o consórcio da Espiritualidade com as ambições mundanas? (...) Pode-se estudar o bem e cultivar a ilusão? (...) É factível a dedicação à caridade e o comércio com a rebeldia? Disse Jesus com propriedade inalterável: -"Não se serve bem a dois senhores." (...) Desde que não se podem coadunar realidades que se contrapõem, tu que conheces os objetivos da vida não deves permitir fixações e posições falsas que já deverias ter abandonado a benefício da paz interior, enquanto conivindo com atitudes dúbias, navegando no mar das indecisões, estarás na crista e nas baixadas das ondas das dúvidas sob as contingências das posições emocionais em atropelo. Joanna de Ângelis - Convites da Vida – Cap. 10 – Convite à Decisão
  • 37. 35 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus Muitos cristãos-espíritas afervorados às questões imediatas, às quais sentem dificuldades em renunciar, procuram justificar suas atitudes fundamentando-as em bases falsas. (...) Informam-se vinculados ao espírito do Cristo, todavia... (...) Pensam no Céu e querem a Terra a qualquer custo. (...) Tentam conciliação entre Deus e César ao bel-prazer, tirando o melhor proveito para o corpo e a emoção que se desvaira, longe do equilíbrio da mente e da renovação do espírito. "Viver no mundo sem ser do mundo" - eis a questão. Viver no mundo entre as contingências do mundo, mas pensar nas coisas do “Alto" e agir consoante os impositivos da Vida Imperecível. Joanna de Ângelis - Espírito e Vida – Cap. 24 – Jesus e o Mundo Viver-se no mundo, afirmando Deus, sem pertencer ao mundo (...) A filosofia de negar o mundo para afirmar Deus já foi superada, por ser uma filosofia de fuga. A verdadeira filosofia é a do Evangelho de Jesus, a do Cristo. Não será negando o mundo para afirmar Deus, nem afirmando Deus para negar-se o mundo. Viver-se no mundo, afirmando Deus, sem pertencer ao mundo. Parecer que é igual a todos, no entanto, ser diferente de todos. Estar no meio, mas não se misturar. Descer, mas não se confundir. Permanecer no alto e atender à baixada, sem ficar longe, nem se afogar no lodaçal. Esse é o desafio. Jesus desceu das estrelas, conversou com uma mulher equivocada, mas não se maculou. Dialogou com ladrões em aparente igualdade, porque estava no madeiro de crucificação. Quem os visse, à distância, tomá-los-ia como três bandidos. No entanto, o do meio, era o Rei Solar. Jesus estava com eles, porém, era diferente deles. Divaldo Franco – Viver-se no mundo
  • 38. 36 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus O mundo e Jesus! As duas colocações parecem chocar-se numa batalha titânica, na qual, por enquanto, o mundo predomina. O mundo é representado pelas paixões e Jesus através das renúncias. A questão faz-se, apesar disso, de fácil equação, se o homem se dispõe a uma conscientização e vivência objetiva do bem. Vencer no mundo é fácil; vencer o mundo é desafio. Eduardo - Bispo de Ilhéus - Terapêutica de Emergência - Cap. 25 Mundo e Jesus Nos mínimos atos, negócios, resoluções ou empreendimentos que você faça, busque primeiro a substância "post-mortem" de que se reveste, porquanto, sem ela, seu tentame será superficial e sem consequências produtivas para o seu espírito. André Luiz - Estude e Viva - Cap. 4 - Consciência e Conveniência Diz o mundo: “acomoda-te como puderes”. Pede o Cristo: “levanta-te e anda”. Diz o mundo: “faze o que desejas”. Pede o Cristo: “não peques mais”. Diz o mundo: “destrói os opositores”. Pede o Cristo: “ama os teus inimigos”. Diz o mundo: “renega os que te incomodem”. Pede o Cristo: “ao que te exija mil passos, caminha com ele dois mil”. Diz o mundo: “apega-te à posse”. Pede o Cristo: “ao que te rogue a túnica cede também a capa”. Diz o mundo: “fere a quem te fere”. Pede o Cristo: “perdoa sempre”. Diz o mundo: “descansa e goza”. Pede o Cristo: “avança enquanto tens luz”. Diz o mundo: “censura como quiseres”. Pede o Cristo: “não condenes”. Diz o mundo: “não repares os meios para alcançar os fins”. Diz o Cristo: “serás medido pela medida que aplicares aos outros”. Diz o mundo: “aborrece os que te aborreçam”. Pede o Cristo: “ora pelos que te perseguem e caluniam”. Diz o mundo: “acumula ouro e poder para que te faças temido”. Diz o Cristo: “provavelmente nesta noite pedirão tua alma e o que amontoaste para quem será?” Emmanuel – Religião dos Espíritos – Cap. 70 - Na hora da Crise
  • 39. 37 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 5.3 A Dissociação do Pensamento da Ação é inimiga da Paz “Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.” João – Cap. 13 – versículo 17 “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando.” Tiago – Cap. 4 – versículo 17 “E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.” Lucas – Cap. 10 – versículo 28 Entre saber e fazer existe singular diferença. Quase todos sabem, poucos fazem. Todas as seitas religiosas, de modo geral, somente ensinam o que constitui o bem. Todas possuem serventuários, crentes e propagandistas, mas os apóstolos de cada uma escasseiam cada vez mais. Há sempre vozes habilitadas a indicar os caminhos. É a palavra dos que sabem. Raras criaturas penetram valorosamente a vereda, muita vez em silêncio, abandonadas e incompreendidas. É o esforço supremo dos que fazem. Jesus compreendeu a indecisão dos filhos da Terra e, transmitindo-lhes a palavra da verdade e da vida, fez a exemplificação máxima, através de sacrifícios culminantes. A existência de uma teoria elevada envolve a necessidade de experiência e trabalho. Se a ação edificante fosse desnecessária, a mais humilde tese do bem deixaria de existir por inútil. Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida – Cap. 49 – Saber e Fazer Quem sabe o que deve fazer, e não faz, deserta dos deveres que lhe competem, caindo em omissão lamentável, e, se intenta atrapalhar quem procura fazer, certamente responderá com dobradas obrigações pelo que não fizer. Emmanuel – Palavras de Vida Eterna – Cap. 99 - Reclamações
  • 40. 38 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus O Bem que se faz, é bem que não cessa nunca, sempre produzindo o bem. Não receies, jamais, o mal, nem te omitas na ação do bem. O Bem que fazes, é o bem que a ti fazes. Joanna de Angelis – Alerta – 2º Parte – Cap.44 – O Bem em Ação Grande número de aprendizes, plenamente integrados no conhecimento do dever que lhes compete, tocam a pedir orientação dos Mensageiros Divinos, quanto à melhor maneira de agir na Terra, a resposta, porém, está neles mesmos, em seus corações que temem a responsabilidade, a decisão e o serviço áspero… Se já foste banhado pela claridade da fé viva, se foste beneficiado pelos princípios da salvação, executa o que aprendeste do nosso Divino Mestre: “Faze isso, e viverás”. Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida – Cap. 157 – Faze isso e viverás Atendamos ao Bem: ─ Não só pelas palavras, que podem simbolizar folhas brilhantes sobre um troco estéril. ─ Não só pelos simples atos de crer, que, por vezes, não passa de êxtase inoperante. ─ Não só pelos títulos, que, em muitas ocasiões, constituem possibilidades de acesso aos abusos. ─ Não só pelas afirmações de fé, porque, em muitos casos, as frases sonoras são gritos da alma vazia. ─ Não nos esqueçamos do - fazer - a ligação com o Cristo, a comunhão com a divina luz, não dependem do modo de interpretar as revelações do céu, mas, principalmente da coragem que se tem em vivenciar o amor que respeita o outro, por compreender as suas limitações; em exercitar os atos dignos; em defender a serenidade, e em perdoar sempre. Emmanuel – Fonte Viva – Cap. 137 – Atendamos ao Bem Quem cultiva o bem para os outros, beneficia-se em primeiro lugar. Ajudar os outros é ajudar-se em primeira plana. Sofrer quando se ajuda é libertar-se pelo auxílio que se oferece. Marco Prisco – Legado Kardequiano – Cap. 31 – Doação de Acréscimo
  • 41. 39 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus A Paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no poder divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem. André Luiz – Ação e Reação: Cap.3 – A Intervenção na Memória A Paz resulta do equilíbrio e não da inércia. Ninguém abandone a luta, crendo conquistar, assim, a paz. Joanna de Angelis – Falando à Terra: Cap. 4 – Paz e Luta Sublime é a caridade, mas, se não temos disposição para praticá-la, a virtude preciosa não passará de um ideal do Céu, incapaz de pousar na Terra. Divina é a humildade; entretanto, se nos falha a decisão de sofrer com paciência, limitar-se-á ela a propósito brilhante e inútil, de vez que não se nos irradia do peito. Assim também a fé, a bondade, a tolerância… Sem firmeza de ânimo que as expresse, serão apenas sonhos que se esfumam, sem nenhum nexo com a realidade. Emmanuel – Alma e Coração – Cap. 23 – Ideal e Ação A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina. Aproveita as lutas e dificuldades da senda para a expansão de ti mesmo, dilatando o teu círculo de relações e de ação. Aprendamos para esclarecer. Entesouremos para ajudar. Engrandeçamo-nos para proteger. Eduquemo-nos para servir. Com o ato de fazer e dar alguma coisa, a alma se estende sempre mais além... Emmanuel - Fonte Viva: Cap. 71 – Aproveita Não é outro o ministério da Boa-Nova. Amar, servindo, é venerar o Pai, acima de todas as coisas; e servir, amando, é amparar o próximo como a nós mesmos. Pautar-se por estas normas, em nosso movimento de redenção, é praticar toda a Lei. Neio Lucio – Jesus no Lar – Cap. 45 – O imperativo da ação.
  • 42. 40 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus Espírito que se ajuda, Espalhando o bem e a paz, Entende pelo que estuda E vale pelo que faz Antônio Bezerra – Servidores no Além – Cap. 20 – Estudos da Vida Enfileiremos na cabeça, algumas imagens, simples, lembrando o estranho fenômeno do ensino elevado sem testemunho: Semente frustrada. Árvore estéril. Fonte seca. Enxada morta. Máquina sem uso. Lâmpada apagada. Tomada inútil. Fogão sem lume. Cântaro sem fundo. Título sem trabalho. Motor sem combustível. Tecla muda. Remédio na prateleira. Não nos esqueçamos de que a Doutrina Espírita vem até nós para que as grandes palavras do Cristianismo sejam traduzidas em grandes ações. Albino Teixeira – Ideal Espírita – Cap. 49 – Palavras e Ações Sei que é preciso… — é a nossa frase trivial, diante do serviço que nos compete; no entanto, habitualmente falha o motor da vontade, no momento da ação. Quase sempre, perdemos tempo precioso, empenhando-nos em saber o que ainda estamos muito longe de aprender, numa atitude, aliás, muito compreensível, porquanto, desejando saber dignamente, a curiosidade respeitável alenta o progresso; mas, se fizéssemos o melhor do que já conhecemos, transferindo ideais e planos superiores das linhas teóricas para o terreno da realização e da prática, desde muito estaríamos guindados à posição de numes apostolares das doutrinas redentoras que apregoamos, adiantando o relógio da evolução terrestre. Como é fácil de anotar, nós todos, coletivamente examinados, criamos muitas dificuldades na Terra, pela ânsia de fazer sem saber, mas agravamos consideravelmente, essas mesmas dificuldades, pelo atraso de saber e não fazer. Emmanuel – Caminho Espírita – Cap. 47 – Saber e Fazer
  • 43. 41 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus 6. Referências Esta relação bibliográfica não está, intencionalmente, seguindo os padrões usuais – está numa forma mais sintética, fazendo uma correlação direta entre o texto do trabalho e os livros/mensagens. # Autor – Livro ou Revista - Cap. ou Item - Título 1 Allan Kardec – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 6 – Item 1 – O Jugo Leve 2 Alceu Amoroso Lima – Jornal do Brasil - Terceiro artigo da série sobre São Francisco, 4/2/1983 3 Joanna de Angelis – Revista Reformador – 1987 – Maio – Escravo por Opção 4 Emmanuel – Fé, Paz e Amor – Capítulo 12 – Estudando a Paz 5 Marta Antunes de Moura – Chico Xavier, o obreiro do Senhor, e Castro Alves, o apóstolo da Liberdade – Pag. 40 6 Altamirando Carneiro – Castro Alves e o Espiritismo - Introdução 7 Sylvio Brito Soares – Grandes Vultos da Humanidade e o Espiritismo – Castro Alves 8 Herculano Pires – Castro Alves fala a Terra – Prefácio 9 Federação Espírita Brasileira - EADE - Estudos Espíritas - Os vícios e as paixões 10 Allan Kardec – O Livro dos Espíritos – 3º Parte – Cap. 12 - Questão 908 11 Joanna de Angelis – Luz Viva – Cap. 10 – Toxicomania 12 Evaristo Nepomuceno – Depoimentos Vivos – Cap. 2 – Sexo e Escravidão 13 Allan Kardec – Obras Póstumas – 1º Parte – Cap. 7 – Item 58 14 Manoel Philomeno de Miranda – Luzes do Alvorecer: Cap. 15 – Distúrbios Emocionais Obsessivos 15 Vianna de Carvalho - Sementeira da fraternidade - Cap. 36 - Vícios 16 Cardeal Joseph Ratzinger - Missa “Pro Eligendo Pontífice” - 18 de abril de 2005 17 Alceu Amoroso Lima – Adeus à Disponibilidade e Outros Adeuses – 1º Parte – Adeuses a mim mesmo
  • 44. 42 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus # Autor – Livro ou Revista - Cap. ou Item - Título 18 Joanna de Ângelis – Diretrizes para o Êxito: Cap. 26 – Afetividade 19 Joanna de Angelis - Rumos Libertadores - Cap. 27 - Ante o Ciúme 20 Casimiro Cunha – Gotas de Luz – Cap. 5 - Centelhas 21 João de Brito - Caderno de Mensagens – Cap. 63 – Que é o Amor 22 Cornélio Pires – Toques da Vida – Cap. 16 - Usufruto 23 Joanna de Angelis – Atitudes Renovadas – Cap. 6 – Tempos Narcisistas 24 Joanna de Angelis – Atitudes Renovadas – Cap. 5 – Considerações sobre a Tristeza 25 Mozart – Instruções Psicofônicas – Cap. 39 – Provação 26 João de Brito - Caderno de Mensagens – Cap. 63 – Que é o Amor 27 André Luiz – Estude e Viva – Cap. 64 - Esnobismo 28 Emmanuel – Espera Servindo – Cap. 24 – Medida de Elevação 29 Allan Kardec – Obras Póstumas – Cap. 7 – Item 56 30 Allan Kardec – O Livro dos Médiuns – Cap. 23 – Item 237 – A Obsessão 31 Manoel Philomeno de Miranda – Nos Bastidores da Obsessão – Examinando a Obsessão 32 Joanna de Angelis – O Despertar do Espírito – Cap. 3 – Alcoolismo e Toxicomania 33 Bezerra de Meneses - Nas Fronteiras da Loucura - Cap. 9 - O Problema das Drogas 34 Camilo - Educação & Vivencias - Cap. 8 - Drogas e Obsessões 35 Federação Espírita Brasileira - EADE - Roteiro 1 - O Cristo Consolador 36 Yvonne A. Pereira - À luz do Consolador – Item - Convite ao estudo 37 Eliseu Rigonatti - O Evangelho dos Humildes – Cap. 11 – item - O jugo de Jesus 38 André Luiz - Relicário de Luz - Cap. 45 - Na tarefa de equipe 39 Agar – Cartas do Coração – 1º Parte – Cap. 8 – Mensagem de bom animo 40 Luís Gama – Falando à Terra – Cap. 12 – do Além 41 Cornélio Pires – Paz e Amor – Cap. 1 – Realidades
  • 45. 43 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus # Autor – Livro ou Revista - Cap. ou Item - Título 42 José do Patrocínio – Parnaso de Além-Túmulo – Cap. 36 – Nova Abolição 43 Francisco Cândido Xavier – O Evangelho de Chico Xavier – Item 300/301 44 Joanna de Angelis – Sendas Luminosas – Cap. 23 – O Mundo e Jesus 45 Joanna de Angelis – Revista Reformador – 1983 – Abril – Ante o Mundo e Jesus 46 Francisco de Assis – Amanhecer de uma Nova Era – Cap. 10 – Enfrentamento com as Trevas 47 Joanna de Angelis – Espírito e Vida – Cap. 59 – Impressões de Otimismo 48 Joanna de Angelis – Momentos de Coragem – Cap. 10 - Tristeza Perturbadora 49 Ramiro Gama – Lindos Casos de Chico Xavier – 1º Parte 50 Joanna de Ângelis – Segue em Harmonia – Cap. 1 – Alegria Absoluta 51 Joanna de Angelis - Atitudes Renovadas - Cap. 5 - Considerações sobre a Tristeza 52 Luiz Antônio Gasparetto – Atitude – Pag. 91 53 Guilherme Arantes – Brincar de Viver 54 Marta Antunes Mora - FEB - Estudo Aprofundado da Doutrina Espirita - Ensinos e Parábolas de Jesus - Parte 1 - Livro II 55 Joanna de Ângelis - Convites da Vida – Cap. 10 – Convite à Decisão 56 Joanna de Ângelis - Espírito e Vida – Cap. 24 – Jesus e o Mundo 57 Divaldo Franco - Viver-se no mundo 58 Eduardo - Bispo de Ilhéus - Terapêutica de Emergência - Cap. 25 Mundo e Jesus 59 André Luiz - Estude e Viva - Cap. 4 - Consciência e Conveniência 60 Emmanuel – Religião dos Espíritos – Cap. 70 - Na hora da Crise 61 Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida – Cap. 49 – Saber e Fazer 62 Emmanuel – Palavras de Vida Eterna – Cap. 99 - Reclamações 63 Joanna de Angelis – Alerta – 2º Parte – Cap.44 – O Bem em Ação 64 Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida – Cap. 157 – Faze isso e viverás 65 Emmanuel – Fonte Viva – Cap. 137 - – Atendamos ao Bem
  • 46. 44 A Escravidão a Si, aos Outros e aos Céus # Autor – Livro ou Revista - Cap. ou Item - Título 66 Marco Prisco – Legado Kardequiano – Cap. 31 – Doação de Acréscimo 67 André Luiz – Ação e Reação: Cap.3 – A Intervenção na Memória 68 Joanna de Angelis – Falando à Terra: Cap. 4 – Paz e Luta 69 Emmanuel – Alma e Coração – Cap. 23 – Ideal e Ação 70 Emmanuel - Fonte Viva: Cap. 71 – Aproveita 71 Neio Lucio – Jesus no Lar – Cap. 45 – O imperativo da ação. 72 Antônio Bezerra – Servidores no Além – Cap. 20 – Estudos da Vida 73 Albino Teixeira – Ideal Espírita – Cap. 49 – Palavras e Ações 74 Emmanuel – Caminho Espírita – Cap. 47 – Saber e Fazer Poderá se ter acesso a esse material e a outros Estudos, Apresentações e Vídeos no: Contato: E-mail : adalberto.acsjr@gmail.com Blog: "O Escriba Espírita": https://escribaespirita.blogspot.com/ Site: "O Escriba Espírita": https://www.xn--escribaesprita-9lb.org/ Canal de YouTube: "O Escriba Espírita": https://www.youtube.com/channel/UCj39fLNXa2nKXfVTNlZ_JGw Instagram: https://www.instagram.com/adalberto.coelho.silva/ Twitter: https://twitter.com/ADALBERTO_CSJR