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DNA
1
• As quatro letras
Todo o código genético humano pode ser
decifrado em combinações de apenas quatro
letras. Essas letras representam compostos
orgânicos: o A é a adenina, o T é a timina, o C é
a citosina e o G é a guanina. Esses compostos
estão sempre agrupados em pares: a adenina
sempre se agrupa com a timina e a citosina com
a guanina. O material genético humano tem
entre 2,8 milhões e 3,5 milhoes de pares desse
tipo.
2
• A dupla hélice do DNA
Esses pares se organizam em forma de
uma escada "que gira", o chamado
formato de dupla hélice do DNA. A ordem
desses pares determina como é o
funcionamento do ser humano. Cada
célula do corpo humano tem cerca de dois
metros de DNA.
3
• Genes
Apenas 3% do genoma humano é
formado por genes. O resto é apenas
"lixo", agrupamentos de proteínas que não
contêm nenhuma informação. Os genes
são seqüências especiais de centenas ou
até milhares de pares (do tipo A-T ou C-
G) que oferecem as informações básicas
para a produção de todas as proteínas
que o corpo precisa produzir.
4
• Cromossomos
O número total de genes não é
conhecido. As estimativas variam de 30
mil a 120 mil. Independente da
quantidade de genes, todos eles, junto
com o "lixo" de DNA, são agrupados em
cromossomos. Todos os seres humanos
têm 46 cromossomos, dos quais 23
vieram da mãe e 23 do pai.
5
• O núcleo das células
Os 23 pares de cromossomos são
armazenados no núcleo das células.
Praticamente todas as células do corpo
humano contêm o código genético
completo necessário para compor um ser
humano.
6
• O corpo
Cada uma das células do corpo acaba se
especializando e obedecendo a apenas
algumas das instruções contidas no DNA.
O resultado é a formação de sangue,
ossos, músculos e órgãos. O corpo é
formado por cerca de 100 trilhões de
células.
COMO O DNA É DECODIFICADO
COMO O DNA É DECODIFICADO
• Introdução
Todos os comandos necessários para
fazer o corpo humano funcionar podem
ser escritos em apenas quatro letras: A, T,
C e G. A BBC explica como os seres
humanos conseguiram decodificar e ler as
combinações dessas letras.
Picotando o DNA
• Antes de tudo, as longas seqüências de
DNA são picotadas em pedaços menores
para que elas possam ser analisadas.
Essa divisão do DNA é feita por enzimas
especiais. Alguns desses métodos
permitem apenas que os cromossomos
sejam cortados individualmente, outros
conseguem cortar o genoma inteiro de
uma vez.
Clonagem
• Os fragmentos de DNA são então
colocados em uma solução com
bactérias. As bactérias multiplicam o DNA
para que os cientistas possam ter mais
matéria prima para análise.
Classificação
• Os fragmentos de DNA clonados são
então divididos em quatro soluções. Cada
uma das soluções contém substâncias
que reconhecem os fragmentos de DNA
que terminam com uma determinada letra
(A, T, C ou G). Quando a letra é
encontrada, o fragmento recebe uma
espécie de "etiqueta" fluorescente para
que possa ser reconhecido.
Separação
• Os fragmentos de DNA "etiquetados" são
então ligados a tubos finos cheios de gel.
Uma carga elétrica lentamente "puxa" os
pedaços de DNA para dentro dos tubos.
Os pequenos fragmentos viajam mais
rapidamente do que os grandes. O
processo acaba separando os fragmentos
de acordo com o tamanho.
Leitura
• Finalmente, todos os fragmentos são
separados de acordo com o tamanho.
Cada fragmento que é colocado na ordem
é um par (A-T ou C-G) maior do que o
fragmento seguinte. As "etiquetas"
fluorescentes no fim de cada fragmento
podem então ser lidas por um sistema a
laser, que fornece em seguida a
seqüência genética daquele pedaço de
DNA.

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DNA

  • 1. DNA
  • 2. 1 • As quatro letras Todo o código genético humano pode ser decifrado em combinações de apenas quatro letras. Essas letras representam compostos orgânicos: o A é a adenina, o T é a timina, o C é a citosina e o G é a guanina. Esses compostos estão sempre agrupados em pares: a adenina sempre se agrupa com a timina e a citosina com a guanina. O material genético humano tem entre 2,8 milhões e 3,5 milhoes de pares desse tipo.
  • 3. 2 • A dupla hélice do DNA Esses pares se organizam em forma de uma escada "que gira", o chamado formato de dupla hélice do DNA. A ordem desses pares determina como é o funcionamento do ser humano. Cada célula do corpo humano tem cerca de dois metros de DNA.
  • 4. 3 • Genes Apenas 3% do genoma humano é formado por genes. O resto é apenas "lixo", agrupamentos de proteínas que não contêm nenhuma informação. Os genes são seqüências especiais de centenas ou até milhares de pares (do tipo A-T ou C- G) que oferecem as informações básicas para a produção de todas as proteínas que o corpo precisa produzir.
  • 5. 4 • Cromossomos O número total de genes não é conhecido. As estimativas variam de 30 mil a 120 mil. Independente da quantidade de genes, todos eles, junto com o "lixo" de DNA, são agrupados em cromossomos. Todos os seres humanos têm 46 cromossomos, dos quais 23 vieram da mãe e 23 do pai.
  • 6. 5 • O núcleo das células Os 23 pares de cromossomos são armazenados no núcleo das células. Praticamente todas as células do corpo humano contêm o código genético completo necessário para compor um ser humano.
  • 7. 6 • O corpo Cada uma das células do corpo acaba se especializando e obedecendo a apenas algumas das instruções contidas no DNA. O resultado é a formação de sangue, ossos, músculos e órgãos. O corpo é formado por cerca de 100 trilhões de células.
  • 8. COMO O DNA É DECODIFICADO
  • 9. COMO O DNA É DECODIFICADO • Introdução Todos os comandos necessários para fazer o corpo humano funcionar podem ser escritos em apenas quatro letras: A, T, C e G. A BBC explica como os seres humanos conseguiram decodificar e ler as combinações dessas letras.
  • 10. Picotando o DNA • Antes de tudo, as longas seqüências de DNA são picotadas em pedaços menores para que elas possam ser analisadas. Essa divisão do DNA é feita por enzimas especiais. Alguns desses métodos permitem apenas que os cromossomos sejam cortados individualmente, outros conseguem cortar o genoma inteiro de uma vez.
  • 11. Clonagem • Os fragmentos de DNA são então colocados em uma solução com bactérias. As bactérias multiplicam o DNA para que os cientistas possam ter mais matéria prima para análise.
  • 12. Classificação • Os fragmentos de DNA clonados são então divididos em quatro soluções. Cada uma das soluções contém substâncias que reconhecem os fragmentos de DNA que terminam com uma determinada letra (A, T, C ou G). Quando a letra é encontrada, o fragmento recebe uma espécie de "etiqueta" fluorescente para que possa ser reconhecido.
  • 13. Separação • Os fragmentos de DNA "etiquetados" são então ligados a tubos finos cheios de gel. Uma carga elétrica lentamente "puxa" os pedaços de DNA para dentro dos tubos. Os pequenos fragmentos viajam mais rapidamente do que os grandes. O processo acaba separando os fragmentos de acordo com o tamanho.
  • 14. Leitura • Finalmente, todos os fragmentos são separados de acordo com o tamanho. Cada fragmento que é colocado na ordem é um par (A-T ou C-G) maior do que o fragmento seguinte. As "etiquetas" fluorescentes no fim de cada fragmento podem então ser lidas por um sistema a laser, que fornece em seguida a seqüência genética daquele pedaço de DNA.