PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
O TECNÓFOBO Gabriel
1. Cristiane Vilela Jordão e Valdenia F. Rosa
Apresentam: Professor Gabriel
O TECNÓFOBO
http://obviousmag.org/cha_com_bolacha_e_arte/2015/virtualidade-emocoes-de-plastico-
e-a-aparente-fobia-de-pessoas.html
https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2017/10/geracao-2000-
professor-detecta-mudancas-radicais-nos-ultimos-anos-
cj8n6jm7a01cb01olfo54vnpf.html
2. Não é por mero acaso que Gabriel ganhou esse nome...
Gabriel nasceu no ano de 1975, filho de um casal de professores apaixonados
por Dorival Caymmi, que sempre embalou o romance com seus grandes hits, e
acabaram por inspirá-los o nome do seu primeiro herdeiro, Gabriel. Vamos
observar a música inspiradora, que também foi tema da famosa novela
transmitida pela TV GLOBO nesse mesmo ano (do nascimento de Gabriel)?
“Quando eu vim pra esse mundo / Eu não atinava em nada / Hoje eu sou gabriela /
Gabriela he! meus camaradas / Eu nasci assim, eu cresci assim / Eu sou mesmo assim /
Vou ser sempre assim / Gabriela, sempre gabriela / Quem me batizou, quem me iluminou /
Pouco me importou, é assim que eu sou / Gabriela, sempre gabriela / Eu sou sempre igual, não desejo mal / Amo o
natural, etecetera e tal / Gabriela, sempre gabriela“ - Música “Modinha para Gabriela” - Dorival Caymmi
Parênteses: Os amigos mais íntimos diziam que o único senão disso tudo é que ansiavam por uma
menina, mas tudo bem, diziam os mais novos papais! Nasceu um menininho saudável e inteligente.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ga
briela_(2012)
https://bolsablindada.com.br/probl
emas-no-trabalho-fofoca/
3. Seus pais e a inspiração pela profissão
Gabriel, filho único de um casal de professores, aos 17 anos iniciou sua formação
em Pedagogia e aos 21 já havia iniciado sua especialização em Educação
Inclusiva, época em que aplicava o teste “Matrizes Progressivas de Raven” para
classificar os alunos na enturmação (detalhe: mesmo não sendo Psicólogo).
Por ser um profissional muito aplicado, logo foi aprovado em um
Concurso para Supervisor Pedagógico de uma renomada Escola
Estadual. Usou de todo o seu potencial para fazer de tudo para se manter alí.
Participava de cursos de “Reciclagem” ofertados a título de Capacitação.
http://inercya.blogspot.com/2011/
03/quebra-cabeca-
incompleto.html
http://brasilaromaticos.com.br/ap
p/webroot/blog/entenda-os-
simbolos-de-reciclagem-de-
http://pt.coolclips.com/m/vetores/peop41
48/homem-com-uma-l%C3%A2mpada-
de-luz-boa-id%C3%A9ia/
4. Meus pais são meus exemplos: Seguirei fazendo assim!
Gabriel mostrou elevados níveis de capacidade crítica; num deles considerou que
o símbolo da reciclagem remete ao controverso círculo, figura em que o ponto
inicial se liga ao ponto final. A palavra reciclagem, considerava ele obsoleta, até
ganhar adeptos e militantes para renomear seu título para “capacitação”,
tornando-o mais coerente com seus objetivos. Sentiu-se vitorioso!
Seus pais se aposentaram e “o condicionaram” (com consentimento de Gabriel) a
defender um sistema de educação tradicional de sucesso e, assim Gabriel atua,
figurando no quadro ativo do professorado estadual, afinal eles (pais) são seu
norte. A tecnologia, cada dia mais emergente em todas as esferas passou a ser
alvo de críticas de Gabriel, que mira certeiro contra as escolas que
incentivam o uso de PC’s e afins no ensino.
https://br.depositphotos.
com/13865491/stock-
illustration-victory-v-
salute-or-peace.html
https://br.stockfresh.com/ima
ge/4373289/archery-round-
target-on-a-stand
5. Os anos passam, a tecnologia evolui e a escola é
resistência!- Hei, professores! Vamos resistir! Vamos manter
a escola no mesmo padrão de excelência! dizia
Gabriel sempre que identificava, uma grande
oportunidade de resistência ao padrão Bill Gates de ensino. Muitos o criticaram,
dizendo que deveria voltar a estudar e outros, como ele, apresentam extremo
pavor ao modelo de ensino que não admite pesquisas pela internet. Gabriel
acumula enciclopédias e Aurélios, pois estes nunca erram e não produzem
fakenews. - “Como podem admitir trabalhos extraídos de uma tal “wikipédia”,
onde qualquer burro pode lançar conteúdo?” bradava ele.
https://www.istockphoto.com/br/foto/professor-com-medo-
gm514211661-47406862
6. Gabriel é símbolo de luta contra o uso da tecnologia na Escola
Gabriel passou a conceder entrevistas em Jornais de grande circulação e alcance
nacional, defendendo leis que vão de encontro ao seu posicionamento:
“Parabenizo o secretário de Educação, José da Silva, pela atitude corajosa de
proibir o uso de celular nas escolas estaduais, mesmo
sabendo que para muitos o bom senso e o equilíbrio
possam parecer ultrapassados.” Em entrevista à
rádio Atalaia e alfinetando alguns de seus colegas
opositores de ideiais e ideais.
https://www.cattell-psicologos.com/imagenes/radio/?C=S;O=A
7. Quando novas tecnologias são apresentadas, duvide!
Gabriel é cético com relação ao uso de computadores na escola, pois acredita
que a premissa básica para um sistema educacional coerente converge para o
espaço da sala de aula. Ganha força ao embasar-se na frase vencedora do
prêmio Nobel da Paz 2014, da paquistanesa Malala Yousafzai: “Um livro, uma
caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo.”
Defende que não cabe, nas dimensões do
ensino, o uso de computadores. Assim toma
corpo o maior Tecnófabo.
https://pedagogiaaopedaletra.com/tudo-sobre-matematica-do-1o-ao-5o-ano/
8. Gabriel, o tecnófobo, defende sua tese com afinco
“É pelo bem do país que devemos garantir uma educação de qualidade a ponto
de atingir todas as camadas sociais; o professor baliza o processo de ensino-
aprendizagem. É por meio da relação professor-aluno que desenvolvemos
potenciais cognitivos, portanto aceitar o computador numa escola é interferir
diretamente no processo de desenvolvimento concebido de forma inata;” defende
Gabriel. Assim, a tecnologia reproduz cada dia
mais pessoas escravizadas e seduzidas pelos
ícones, www, estrangeirismos, web e softwares.
9. O outro lado: as críticas dos Tecnófilos
Afirma a teoria Vygostskyana (postulada muito antes de Gabriel): “o professor
deve adotar o papel de facilitador, não de provedor de conteúdo.”
Mas não corrobora a “Gabrieliana: “A sala de aula é um local de aprendizagem,
onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os
conhecimentos da matéria.”
“No professor e no livro há todo o universo necessário para
aprendizagem.” Gabriel continua firme em seu propósito, mas
a sociedade devora a tecnologia (e consome seu fôlego).
10. O ano é 2019 e Gabriel tem (apenas) 44 anos de
idade, mas ainda faz jus ao seu nome
É lamentável que a cegueira tecnológica faça muitos não enxergarem além das
telas magras dos celulares e computadores. É triste, mas vemos a tecnologia
invadir nossas vidas como um Tsunami, tal qual, causando enormes estragos e
ninguém mais se olha. A (verdadeira) educação está fadada à extinção.
https://www.metropoles.com/vida-e-
estilo/comportamento/aprenda-a-
substituir-o-celular-das-criancas-por-
brincadeiras-criativas
https://www.vix.com/pt/tecnologia/541041/cansou-do-whatsapp-conheca-5-
aplicativos-que-podem-ser-boas-alternativas
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-
regiao/noticia/2016/03/curso-da-usp-de-sao-carlos-
ensina-40-idosos-usar-tablets-e-celulares.html
11. A tecnologia é ameaçadora
Na educação (assim como em outros substratos), a tecnologia ameaça e dispersa
os alunos, na medida em que estão presentes em sala de aula, mas atentos ao
universo externo. A educação serve de base para formar adultos pontuais e
trabalhadores, devendo estes desde cedo habituarem-se à disciplina e à ordem.
O computador ameaça estudantes e profissionais, como Gabriel, que se vê
acuado num emaranhado de fios e críticas de uma sociedade cega, alienada,
robotizada e insensível.
http://aprendercomputador.blogspot.com/2010/07/garfield-e-
o-computador.html
arquivo google drive
12. Fim dos tempos e carreiras: a substituição
Máquinas e robôs estão substituindo às pessoas, assim como tarefas por
sistemas, corações por fios e emoção por razão. A carreira e o empenho de
Gabriel (e de muitos), pessoas estão sendo ceifadas e friamente substituídas pela
era dos sistemas. A tecnologia ameaça a humanidade, levando Gabrielas e
Gabriéis, de Dorival Caymmi e Gal Costa, à margem da humanidade que um dia
será chamada de maquinidade.
http://www.sbie.com.br/como-controlar-a-raiva-e-o-estresse-no-trabalho-
durante-a-tpm/
https://www.gettyimages.pt/ilustra%C3%A7%C3%B5es/lento?sort
=mostpopular&mediatype=illustration&phrase=lento