CarlosLiz_PedroJanela_AEEP

Os desaﬁos da Escola no Futuro

FORUM LISBOA
9 Maio 2009

Carlos Liz - Pedro Janela

A Escola, enquanto espaço de aprendizagem e de adaptação à
sociedade em que se insere – sociedade essa que está em
constante e acelerada transformação – deverá potenciar a
formação de homens e mulheres capazes de pensar e agir em rede.

Os métodos de ensino devem ser adaptados ao novo paradigma de
um mundo complexo e global e deverão ser inspirados nas
melhores práticas internacionais. As crianças e os jovens terão,
cada vez com maior pertinência, que estar preparados para viver e
trabalhar num mercado verdadeiramente global.

A escola, tecnologicamente evoluída e equipada, dotada de
ferramentas de aprendizagem que mais tarde se transformarão em
ferramentas de trabalho, deverá fomentar, de forma efectiva, à
aprendizagem ao longo da vida. Estes e outros desaﬁos da Escola
do Futuro serão os temas centrais a tratar neste Painel

Desaﬁos da Escola no Futuro


Novas Exigências em Todas as
Frentes e um Congresso 09 para lhes
dar resposta
Carlos Liz

FORUM LISBOA
9 Maio 2009


DE QUE FALAMOS QUANDO FALAMOS DO FUTURO ?

Do ponto de encontro entre as nossas próprias
projecções com o saber deixar entrar o mundo lá fora,
da decisão de nos deixarmos atrair pelo desconhecido,
querendo ter lá um lugarzinho para nós.

Do que já vamos sabendo, vendo, fazendo como a
Globalização, a centralidade das TIC, a pressão do
Carbono Zero, as vantagens competitivas das novas
gerações, o emergir da Transparência e de novos
Regulações, o olhar constante da Responsabilidade
Social, a implacável lógica da Gestão Financeira e da
qualidade da geração de mais valias como condição de
Inovação, sem a qual não há sustentabilidade.

A AGENDA DO FUTURO É QUALITATIVAMENTE DISTINTA

QUE DIZEM OS QUE HABITAM O PRESENTE?

1. Escolhem pela Qualidade de Ensino,
Conveniência, Proximidade, Segurança da Escola

2. Estabelecem as grandes diferenças entre
Escolas Privadas e Públicas, não tanto pela
Qualidade ou Inovação, mas por estatuto social,
logística, segurança, considerando que ambos
os
sistemas
êm tido evolução moderada e
t
semelhante entre Si


A AGENDA DO FUTURO É QUALITATIVAMENTE DISTINTA

QUE DIZEM OS QUE HABITAM O PRESENTE?

3. Têm consciência crescente do esforço ﬁnanceiro
que fazem na
educação e pensam cada vez mais em
custo/benefício, sendo mais exigentes e cautelosos
no Processo de Decisão

4. Precisam de uma Escola com Personalidade, que
lhes traga Tranquilidade, Coerência que a própria
vida paternal e maternal provavelmente não terá,
uma Escola “diferente das outras todas,
porque o
meu ﬁlho é especial e merece o melhor para ele/ela”


DESAFIOS EM TODAS AS FRENTES E A PENSAR AO
MESMO TEMPO
TER UMA VISÃO SISTÉMICA E NÃO ARITMÉTICA

uma atitude de sobrevivência, mas também de inteligência, que permite
mapear dinamicamente todos os actores que interagem entre si, mais do que
nós pensamos: alunos, professores, auxiliares, gestores, famílias, mas também
vizinhos, fornecedores, reguladores, prestadores de serviços à comunidade

um exercício de política de alianças, de definição de objectivos comuns com
geometria variável, de coragem de definir metas quantificadas com
monitorização constante, extraindo consequências, aprendendo e não só
ensinando

uma aposta definitiva, irreversível numa Cultura de Inovação Pedagógica,
com investimento efectivo em I&D, com capacidade de articular estruturas
centrais com a experiência insubstituível no terreno, fazendo circular o
conhecimento entre todos, gerando uma Consciência Colectiva do Ensino
Privado , que dê outra força, outro sentido e autoridade à Autonomia e à
Liberdade de Projecto



Riding the wave
Pedro Janela

FORUM LISBOA
9 Maio 2009


Em alguns anos os
alunos terão na sua
mão mais capacidade
interactiva do que
hoje têm em toda a
sua escola….

¿Como garantir a
atenção do aluno?


Em alguns anos os
alunos estarão mais
ligados e mais
permanentemente que
alguma vez estiveram…

¿Como garantir que se
ligam ao discurso do
professor e aos
trabalhos de casa?


Daqui a alguns anos
os desaﬁos
intelectuais e de
grupo do mundo
“interligado” serão
maiores e mais
interessantes que os
da escola…. Já hoje
são...

¿Como garantir que
a escola é um
desaﬁo que um
aluno quer vencer?


Em alguns anos a
capacidade de
aprendizagem de um
aluno e a sua rapidez de
reﬂexos e de “captação
de estímulos” será
automática….

¿Como garantir que a
escola ensina ao ritmo
“do aluno”?


¿No meio de tantos estímulos que
são mais desaﬁantes que uma aula
como vamos conseguir ensinar o
que quer que seja?

Vamos proibir ou permitir?
Vamos acompanhar ou bloquear?


¡Vamos Imaginar!


Que a escola do futuro não é um sitio onde tudo tem
uma hora, uma regra e uma forma linear de
acontecer....


Que o que se passa na Escola do Futuro
é um desaﬁo mais emocionante que
qualquer “coisa” que “esteja a dar” no
computador ou no telemóvel.


Que o
processo de
ensino é um
argumento de
um grande
jogo, daqueles
que nos
envolve, que
nos desperta,
nos desaﬁa
para sermos
cada vez
melhores...


Desafios que parecem
entretenimento mas que são os
desafios profissionais do
futuro... imaginem que o vão
jogar ou participar num enredo
durante... 12 anos, ou muito
menos... porque se estivermos
emocionados e envolvidos no
processo de aprendizagem
certamente aprendemos melhor
e mais depressa

Seria ilógico que assim não
fosse.


Já hoje os pilotos de aviões são treinados por jogos,
a medicina já treina os seus especialistas por
simuladores, porque não ensinar as gerações futuras
de forma mais interactiva e divertida….


Imaginem que o processo educativo dos estudantes de
amanhã é conduzido interactivamente por um gigantesco
enredo virtual, daqueles jogos em que cada cena, cada
cenário, cada actor, cada parte de argumento, cada desafio,
cada interacção, cada classificação é magnificamente
orquestrada para parecer algo que emociona, desafia e ajuda
a aprender cada aluno, sem parecer que o está a fazer… mas
o que é preciso para fazer um desses enredos?

Alguns dos ingredientes de um enredo...

Actores Argumentos Equipamento

Ambientes Classiﬁcações Espaços


O que será melhor?

Ser ensinado por um
professor tão bom como o
Robert de Niro a actuar

ou

por actor de uma peça de
teatro igual a outros
actores, que actuam no
teatro da cidade?


Se a educação for um brilhante jogo ou enredo,
os actores poderão ser os melhores de uma
matéria a nível nacional ou mundial... é dizer que
quem vai ensinar matemática não é mais um
Professor... é o melhor Professor que houver.


O que será melhor?

Uma peça de teatro
monocórdica e que declama
sobre um só assunto?

Ou

Um filme/jogo Interactivo, cheios
de diálogos, de interacções, de
mistérios, de desafios, que vai
ensaiando sobre diversas
matérias misturando línguas,
geografia, física, matemática…?


Com um argumento interactivo,
podemos testar conhecimento no
decorrer do jogo, como se obtém
classiﬁcações, como se trabalha
em equipa, e garante-se um
processo de “teste” de
conhecimento permanente.

Um bom enredo pode ter vários
caminhos que se ajustam aos
interesses do jogador, variando
para música ou para matemática.
Vamos percebendo o que mais
interessa ao nosso aluno, vamos
descobrindo o que ele gosta de
descobrir....


O que será melhor?

Preferem um jogo de
tabuleiro, com peças em
plástico...

ou

Através de equipamentos
sempre ligados que me
permitem ouvir, ver e
apreender conteúdos
imersivos e multimédia….


Já hoje com um
smartphone ou
computador
permanentemente
ligado um
estudante está
always on, com
aplicações,
passos de um
enredo, e
serviços úteis,
que permitam
saber os passos a
seguir que nos
recorde, que nos
ensine qualquer
coisa “every step
of the way”

O que será melhor?

Assistir a um conteúdo que
conta com cenários, efeitos
especiais, música, luz

ou

Assistir a um teatro com um
palco que não tem cenário?


Os cenários, os ambientes, a banda
sonora são metade de um enredo...

… As escolas de hoje são palcos sem
cenários, banda sonora, efeitos
especiais, são palcos de um só actor.


O que será melhor?

Jogar num lounge, numa
sala de conferencias com
dolby surrond sound...

ou

estar numa sala com
cadeiras em madeira,
dispostas em linha, e a olhar
para um quadro com
projecção


Imaginem que a escola passa a ser um espaço
de entretenimento, de assistir a filmes bem
produzidos, onde os alunos se reúnem para
discutir como vão ficar melhor classificados
entre eles, e onde trabalhem em equipa.

A escola deixará de ser uma colecção de salas de
aula, iguais desde que há escola, para ser um “mall”
onde além de salas de trabalho, existem cafetarias,
lounges, salas de cinema para assistir aos melhores
“filmes” dos melhores mestres do mundo

O que será melhor?

Um jogo onde a cada esquina a
cada desaﬁo, a cada tempo
passado, se ganha um ponto, e
se ultrapassa um desaﬁo e se
sabe em tempo real se somos
os melhores...

Ou

Preferem um jogo onde se joga,
joga, joga e passado seis meses
se faz um teste e se sabe se
ganha ou não...


Deve ser melhor assim….

Actores Argumentos Equipamento

Ambientes Classiﬁcações Espaços


E haveria ainda tantos outros pontos a enumerar no
que poderia ser uma melhor forma de ensinar...

Grupo Vencer Multidisplinariedade

Entretenimento Tempo Tutores

Marketing Criatividade Manuais de Jogo


E para fechar vamos buscar um actor muito melhor que nós, deixo-vos com um
vídeo de 2006 das TED talks, que certamente conhecem ou deveriam conhecer…

Mas que é sempre bom ouvir outra vez...

É que para uma audiência como a Vossa, ou como as dos Vossos alunos só o
melhor do mundo serve...


Pedidos da Apresentação:

SMS: 966150805
eMail: pedro.janela@wygroup.net
Skype: pjanela
Facebook: pjanela@gmail.com
Twitter: pedrojanela


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