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Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 1/17
NORMA
NÚMERO: 017/2016
DATA: 27/12/2016
ATUALIZAÇÃO: 13/07/2017
ASSUNTO: Abordagem Diagnóstica da Fibromialgia
PALAVRAS-CHAVE: Fibromialgia, diagnóstico, índice de dor generalizada e pontuação de gravidade de
sintomas, Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR) versão
portuguesa
PARA: Médicos do Sistema de Saúde
CONTACTOS: Departamento da Qualidade na Saúde (dqs@dgs.min-saude.pt)
Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, por
proposta conjunta do Departamento da Qualidade na Saúde e da Ordem dos Médicos, ouvida a
Administração Central do Sistema de Saúde, IP, a Direção-Geral da Saúde emite a seguinte:
NORMA
1. O diagnóstico da fibromialgia deve ser confirmado por (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação
D)
1,2,3
:
a) Presença de sintomas como fadiga, acordar cansado, dor generalizada e alterações
cognitivas, durante um período superior ou igual a 3 meses;
b) Resultado superior ou igual a 13 pontos do instrumento de diagnóstico da fibromialgia,
obtido através dos seguintes parâmetros (Anexo I):
i. Índice de dor generalizada (widespread pain índex) ≥ 7 e com pontuação da gravidade
dos sintomas (symptom severity score) ≥ 5; ou
ii. Índice de dor generalizada (widespread pain Índex) ≥ 3 e ≤ 6, com pontuação da
gravidade dos sintomas (symptom severity score) ≥ 9 e com presença de dor abdominal
e/ou com depressão e/ou cefaleia, nos últimos 6 meses.
2. As pessoas com outras condições patológicas, que explicam inteiramente a sintomatologia descrita
no número anterior, não devem ser diagnosticados com fibromialgia (Nível de Evidência 5, Grau de
Recomendação D)
1,2,3
.
Francisco
Henrique
Moura George
Digitally signed by Francisco
Henrique Moura George
DN: c=PT, o=Direção-Geral da
Saúde, ou=Direção-Geral da
Saúde, cn=Francisco Henrique
Moura George
Date: 2017.07.13 12:12:47
+01'00'
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 2/17
3. Para o diagnóstico diferencial devem ser prescritos os seguintes meios complementares de
diagnóstico (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D)
4,5
:
a) Hemograma completo;
b) Velocidade de sedimentação (VS);
c) Doseamento de Proteína C reativa (PCR);
d) Hormona estimulante da tiroide (Thyroid-Stimulating Hormone – TSH);
e) Creatinina fosfoquinase (CPK);
f) Cálcio sérico.
4. No âmbito do diagnóstico diferencial e/ou avaliação complementar, a prescrição de outros meios
complementares de diagnóstico, para além dos indicados nos termos do ponto 3 da presente Norma,
deve ser devidamente fundamentada no processo clínico, de acordo com a avaliação clínica da
pessoa (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D)
1,5
.
5. Confirmado o diagnóstico de fibromialgia e antes do início da abordagem terapêutica, deve ser
efetuada a avaliação inicial, através do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR),
versão portuguesa para monitorização e controlo, referente à autoavaliação dos últimos sete dias
(Anexo II e Anexo III) (Nível de Evidência 1, Grau de Recomendação A)
6,7
.
6. A pessoa e/ou o representante legal devem ser informados e esclarecidos da situação clínica, dos
critérios de dagnóstico e da importância da avaliação inicial do impacte da fibromialgia.
7. A presente Norma revoga a Circular Informativa N.º 45/DGCG.
8. Qualquer exceção à Norma é fundamentada clinicamente, com registo no processo clínico.
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 3/17
9. O algoritmo clínico
Dor Generalizada
Avaliação Clínica
Avaliação da
pontuação do Índice de dor
generalizada e da gravidade de
sintomas
Avaliação da presença
de sintomas* por um período
igual ou superior a 3 meses
Diagnóstico
diferencial com prescrição de
hemograma, VS, PCR, TSH,CPK,
cálcio sérico**
*Fadiga, acordar cansado, dor
generalizada e cognitivos
FIBROMIALGIA
Avaliação inicial,
através do Questionário de Impacte
da Fibromialgia Revisto (FIQR) para
monitorização e controlo
Abordagem Terapêutica
** Prescrição de outros meios
complementares de diagnóstico
devidamente fundamentado no processo
clínico, de acordo com a avaliação clínica
da pessoa
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 4/17
10. O instrumento de auditoria clínica
Instrumento de Auditoria Clínica
Norma " Abordagem Diagnóstica da Fibromialgia”
Unidade:
Data: ___/___/___ Equipa auditora:
1: Consentimento Informado
Critérios Sim Não N/A
EVIDÊNCIA
/FONTE
Existe evidência de que a pessoa e/ou representante legal são informados e
esclarecidos acerca da situação clínica, dos critérios de diagnóstico e da importância
da avaliação inicial do impacte da fibromialgia
Subtotal 0 0 0
ÍNDICE CONFORMIDADE %
2: Avaliação Clínica e Diagnóstico
Critérios Sim Não N/A
EVIDÊNCIA
/FONTE
Existe evidência de que na pessoa o diagnóstico é confirmado por: sintomas como
fadiga, acordar cansado, dor generalizada e alterações cognitivas, durante um período
superior ou igual a 3 meses e do resultado superior ou igual a 13 pontos do
instrumento de diagnóstico da fibromialgia, obtido através dos seguintes parâmetros
(Anexo I): índice de dor generalizada (widespread pain índex) ≥ 7 e com pontuação da
gravidade dos sintomas (symptom severity score ) ≥ 5; ou índice de dor generalizada
(Widespread pain Índex) ≥ 3 e ≤ 6; com pontuação da gravidade dos sintomas (Symptom
severity score) ≥ 9 e com presença de dor abdominal e/ou com depressão e/ou cefaleia
nos últimos seis meses
Existe evidência de que na pessoa com outras condições patológicas, que explicam
inteiramente a sintomatologia descrita no número anterior, não são diagnosticados
com fibromialgia
Existe evidência de que para o diagnóstico diferencial são prescritos os seguintes
meios complementares de diagnóstico: hemograma completo; velocidade de
sedimentação (VS); PCR; d) Hormona estimulante da tiroide (Thyroid-Stimulating
Hormone – TSH); creatinina fosfoquinase (CPK); cálcio sérico
Existe evidência de que na pessoa, no âmbito do diagnóstico diferencial e/ou
avaliação complementar, para além dos indicados nos termos do ponto 3 da presente
Norma, a prescrição de outros meios complementares de diagnóstico, é devidamente
fundamentada no processo clínico, de acordo com a avaliação clínica
Subtotal 0 0 0
ÍNDICE CONFORMIDADE %
3: Avaliação Inicial para Monitorização e Controlo
Critérios Sim Não N/A
EVIDÊNCIA
/FONTE
Existe evidência de que na pessoa confirmado o diagnóstico de fibromialgia e antes
do início da abordagem terapêutica é efetuada a avaliação inicial através do
Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), versão portuguesa para
monitorização e controlo referente à autoavaliação dos últimos sete dias
Subtotal 0 0 0
ÍNDICE CONFORMIDADE %
Avaliação de cada padrão: 𝑥 =
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑆𝐼𝑀
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐á𝑣𝑒𝑖𝑠
x 100= (IQ) de …..%
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 5/17
11.O conteúdo da presente Norma foi validado cientificamente pela Comissão Científica de Boas
Práticas clínicas e será atualizada sempre que a evidência científica assim o determine.
12.O texto de apoio seguinte orienta e fundamenta a implementação da presente Norma.
Francisco George
Diretor-Geral da Saúde
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 6/17
TEXTO DE APOIO
Conceito, definições e orientações
A. A tabela de evidência utilizada é a de Oxford Center of Evidence Based Medicine (Oxford Center of
Evidence Based Medicine (Levels of Evidence, March 2009)
8
.
B. Devem ser incluídas na presente Norma as pessoas com a situação clínica referenciada no n.º M79.7
da Classificação Internacional de Doenças ICD- 10 – MC
9
.
C. O Revised Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQR) que foi validado para a população ortuguesa
6,7
para
avaliar diferentes domínios da fibromialgia, a função, o impacte global da fibromialgia e os sintomas
comuns da fibromialgia, num período de tempo específico (últimos sete dias)
7
.
D. O Revised Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQR), designado na presente Norma por Questionário de
Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR) é constituído por 21 itens, 9 para a função, 2 para o impacte
global e 10 para os sintomas, classificados numa escala numérica de 11 pontos, variando de 0 a 10,
sendo 10 o maior nível de gravidade ("pior")
7
. A pontuação para cada domínio é calculada somando
as pontuações dos itens correspondentes e dividindo-a por 3 (para a função), 1 (para o impacte
global) e 2 (para os sintomas). Os intervalos da pontuação para os domínios de função, impacte e
sintomas são 0 - 30, 0 - 20 e 0 - 50, respetivamente
7
. A pontuação total, que varia entre 0 e 100, é
obtido através da pontuação somada dos três domínios, com pontuação mais elevadas refletindo um
maior impacte global da fibromialgia na vida da pessoa
7
.
Fundamentação
A. O diagnóstico de fibromialgia deve ser estabelecido com base em parâmetros clínicos,
nomeadamente na presença de dor crónica generalizada, fadiga, distúrbio do sono, disfunção
cognitiva e distúrbio do humor
2
.
B. A taxa de prevalência específica da síndrome fibromiálgica é de 1,7% (1.1% a 2.1%) do total das
doenças reumáticas em Portugal
10
.
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 7/17
C. A maioria das pessoas com fibromialgia é do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 43
e os 60 anos
11
.
D. O diagnóstico da síndrome fibromiálgica deve ser efetuada de acordo com os critérios validados pelo
American College of Rheumatology (1990 e subsequentes revisões)
1,2,5
e/ou das sociedades canadianas
de dor e reumatologia (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D)
1,2,5
E. Não existindo atualmente critérios de inclusão de diagnóstico em Portugal, consideram-se os
descritos pelo American College of Rheumatology em 1990 e subsequentes revisões, assim como os
considerados nas Normas alemãs, canadianas e israelistas
5,12-15
.
F. O FIQ-P foi revisto em 2009, dando origem ao Revised Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQR) validado
para a população portuguesa e que constitui o instrumento a ser utilizado, a nível nacional, nos
termos da presente Norma
7
.
Avaliação
A. A avaliação da implementação da presente Norma é contínua, executada a nível local, regional e
nacional, através de processos de auditoria interna e externa.
B. A parametrização dos sistemas de informação para a monitorização e avaliação da implementação e
impacte da presente Norma é da responsabilidade das administrações regionais de saúde e das
direções dos hospitais.
C. A efetividade da implementação da presente Norma nos cuidados de saúde primários e nos cuidados
hospitalares e a emissão de diretivas e instruções para o seu cumprimento é da responsabilidade
dos conselhos clínicos dos agrupamentos de centros de saúde e das direções clínicas dos hospitais.
D. A implementação da presente Norma pode ser monitorizada e avaliada através dos seguintes
indicadores:
1) Taxa de prevalência de pessoas, por sexo, com o diagnóstico de fibromialgia nos termos da
presente Norma:
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 8/17
a) Numerador: Número de pessoas com o diagnóstico de fibromialgia nos termos da
presente Norma;
b) Denominador: População inscrita na unidade.
2) Taxa de incidência de pessoas, por sexo, com o diagnóstico de fibromialgia nos termos da
presente Norma:
a) Numerador: Número de novas pessoas com o diagnóstico de fibromialgia nos termos da
presente Norma,durante o ano;
b) Denominador: População inscrita na unidade.
3) Proporção de pessoas com diagnóstico confirmado de fibromialgia e com avaliação inicial,
através do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), antes do início da abordagem
terapêutica:
a) Numerador: Número de pessoas com diagnóstico confirmado de fibromialgia e com
avaliação inicial, através do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), antes
do início da abordagem terapêutica, no período considerado;
b) Denominador: Número de pessoas com diagnóstico confirmado de fibromialgia, no
mesmo período.
Comité Científico
A. A presente Norma foi elaborada no âmbito do Departamento da Qualidade na Saúde da Direção-
Geral da Saúde e do Conselho para Auditoria e Qualidade da Ordem dos Médicos, através dos seus
colégios de especialidade, ao abrigo do protocolo existente entre a Direção-Geral da Saúde e a
Ordem dos Médicos.
B. A elaboração da proposta da presente Norma foi efetuada por António Marinho (coordenação
científica), Ana Cristina Campar Almeida, Ana Cristina Sousa, António Pedro Pinto Cantista, Filipe José
Ribeiro Antunes, Margarida Sara Mendes Moreira, Maria Inês Cunha, Maria Margarida Silva Branco,
Rosário Abrunhosa, Vera Las e Celina Morais.
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 9/17
C. Todos os peritos envolvidos na elaboração da presente Norma cumpriram o determinado pelo
Decreto-Lei n.º 14/2014 de 22 de janeiro, no que se refere à declaração de inexistência de
incompatibilidades.
D. A avaliação científica do conteúdo final da presente Norma foi efetuada no âmbito do Departamento
da Qualidade na Saúde.
Coordenação executiva
A coordenação executiva da atual versão da presente Norma foi assegurada por Cristina Martins
d´Arrábida.
Coordenação técnica
A coordenação tecnica da atual versão da presente Norma foi assegurada por Cristina Ribeiro
Gomes.
Comissão Científica para as Boas Práticas Clínicas
Pelo Despacho n.º 8468/2015, do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, de 23 de maio,
publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 149, de 3 de agosto de 2015, a Comissão Científica para as
Boas Práticas Clínicas tem como missão a validação científica do conteúdo das Normas de Orientação
Clínica emitidas pela Direção-Geral da Saúde. Nesta Comissão, a representação do Departamento da
Qualidade na Saúde é assegurada por Carlos Santos Moreira.
Referências Bibliográficas e Bibliografia
1.
Hauser W, Wolfe, F. Diagnosis and diagnostic tests for fibromyalgia (syndrome).Reumatismo. 2012 Sep
28;64(4):194-205. doi: 10.4081/reumatismo.2012.194.
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Eich W et al. Definition, classification, clinical diagnosis and prognosis.Fibromylagia Syndrome. English
Version of "Das Fibromyalgiesyndrom. Definition, classification, clinical diagnosis and prognosis. AWMF.
Register Nr 041/004. English Version) (American College of Reumathologie. Fibromyalgia., Acedido a 3
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 10/17
de outubro 2015 em http://www.rheumatology.org/I-Am-A/Patient-Caregiver/Diseases-
Conditions/Fibromyalgia)
3.
Bennett, RM et al. Criteria for the diagnosis of fibromyalgia: validation of the modified 2010 preliminary
American College of Rheumatology criteria and the development of alternative criteria., Arthritis Care Res
(Hoboken). 2014 Sep;66(9):1364-73. doi: 10.1002/acr.22301.):
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Häuser Winfried et al. Fibromyalgia Syndrome. Classification, Diagnosis, and Treatment. Dtsch Arztebl
Int. , 2009 Jun; 106(23): 383–391).
5.
Fitzcharles, Mary-Anne et al. 2012 Canadian Guidelines for the diagnosis and management of
fibromyalgia syndrome: Executive summary. Pain Res Manag., 2013 May-Jun; 18(3): 119–126),
(Bundesärztekammer (BÄK), Kassenärztliche Bundesvereinigung (KBV), Arbeitsgemeinschaft der
Wissenschaftlichen Medizinischen Fachgesellschaften (AWMF) Program for national disease
management guidelines. Report of Methods. 2010;(4) http://www.versorgungsleit).
6.
Bennett Robert M et al. The Revised Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQR): validation and
psychometric properties. Arthritis Research & Therapy 2009,11:R120.
7.
Costa C et al. The Revised Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQR). Psychometric properties of the Revised
Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQR) – a contribution to the Portuguese validation of the scale. ACTA
REUMATOL PORT. 2016;41:240-250.
8.
Organização Mundial de Saúde. Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão, Modificação
Clínica (CID-X-MC). Organização Mundial de Saúde. 10ª Revisão da ICD-X-MC.
9.
Oxford Center of Evidence Based Medicine. Levels of evidence). Disponível em
http://www.cebm.net/ocebm-levels-of-evidence/.
10.
Branco, J. C. et al. Prevalence of rheumatic and musculoskeletal diseases and their impact on health-
related quality of life, physical function and mental health in Portugal: results from EpiReumaPt– a national
health survey. RMD Open. 2016; 2(1): e000166. Published online 2016 Jan 19. doi: 10.1136/rmdopen-
2015-000166.
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 11/17
11.
Ramos R J. Epidemiological characteristics of patients evaluated with fibromyalgia in the Assessment of
Disability Unit of Madrid. Semergen. 2016 Feb 5. pii: S1138-3593(15)00442-6.
12.
(Bundesärztekammer (BÄK), Kassenärztliche Bundesvereinigung (KBV), Arbeitsgemeinschaft der
Wissenschaftlichen Medizinischen Fachgesellschaften (AWMF) Program for national disease
management guidelines. Report of Methods. 2010;(4) http://www.versorgungsleit).
13.
Ablin J et al. Treatment of Fibromyalgia Syndrome: Recommendations of Recent Evidence-Based
Interdisciplinary Guidelines with Special Emphasis on Complementary and Alternative Therapies. Evid
Based Complement Alternat Med., 2013: 485272. doi: 10.1155/2013/485272).
14.
Wolfe F at al. The American College of Rheumatology 1990 Criteria for the Classification of Fibromyalgia.
Report of the Multicenter Criteria Committee. Arthritis Rheum.1990 Feb;33(2):160-72.
15.
Wolfe F at al. The American College of Rheumatology Preliminary Diagnostic Criteria for Fibromyalgia
and Measurement of Symptom Severity. Arthritis Care & Research. Volume 62, Issue 5, pages 600–
610, May 2010 DOI:10.1002/acr.20140.
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 12/17
ANEXOS
Anexo I – Instrumento de diagnóstico de fibromialgia
Critérios de diagnóstico de fibromialgia
Critério
Uma pessoa satisfaz os critérios de diagnóstico para a fibromialgia quando estão reunidas as
seguintes 3 condições:
1) Índice de dor generalizada (WPI) ≥ 7 e escala de gravidade dos sintomas (SS) com uma
pontuação ≥ 5 ou WPI 3-6 e pontuação na escala de SS ≥ 9;
2) Os sintomas estiveram presentes a um nível semelhante durante, pelo menos 3 meses;
3) A pessoa não tem uma doença que de outra forma justifique a dor.
Escalas
1) WPI: observe o número de áreas em que a pessoa teve dor ao longo da última semana.
Em quantas áreas teve a pessoa dor? A pontuação será entre 0 e 19.
Área Direita Área Esquerda
Área Sim Não Área Sim Não
Mandíbula direita ☐ ☐ Mandíbula esquerda ☐ ☐
Ombro Direito ☐ ☐ Ombro Esquerdo ☐ ☐
Braço Direito ☐ ☐ Braço Esquerdo ☐ ☐
Antebraço Direito ☐ ☐ Antebraço Esquerdo ☐ ☐
Anca Direito ☐ ☐ Anca Esquerdo ☐ ☐
Coxa Direita ☐ ☐ Coxa esquerda ☐ ☐
Perna Direita ☐ ☐ Perna Esquerda ☐ ☐
Região Dorsal ☐ ☐ Região cervical ☐ ☐
Região Lombar ☐ ☐ Região Torácica ☐ ☐
Região Abdominal ☐ ☐
2) Pontuação na escala de SS:
Fadiga
Waking unrefreshed (acordar cansado)
Sintomas cognitivos
Para cada um dos 3 sintomas acima, indicar o nível de gravidade durante a semana passada
utilizando a seguinte escala:
0 = Sem gravidade.
1 = Gravidade ligeira: geralmente leve ou intermitente.
2 = Gravidade Moderada: problemas consideráveis, muitas vezes presentes e/ou em um nível
moderado.
3 = Gravidade severa: persistentes, contínua, perturbadora da vida diária.
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 13/17
Considerando os sintomas somáticos em geral, indicar se a pessoa tem: *
0 = Sem sintomas
1 = Alguns sintomas
2 = Um número moderado de sintomas
3 = Uma grande quantidade de sintomas
A pontuação na escala de SS é a soma da gravidade dos 3 sintomas (fadiga, waking unrefreshed -
acordar cansado, sintomas cognitivos) mais o índice de gravidade dos sintomas somáticos em geral.
A pontuação final é entre 0 e 13.
* Sintomas somáticos a considerar: dor muscular, síndrome do intestino irritável, fadiga/cansaço,
pensar ou relembrar problemas, fraqueza muscular, cefaleia, dor/cãibras no abdómen,
dormência/formigueiro, tonturas, insónias, depressão, obstipação, dor no abdómen superior,
náuseas, nervosismo, dor no peito, visão turva, febre, diarreia, boca seca, prurido, pieira, fenómeno
de Raynaud, urticária/vergões, zumbido nos ouvidos, vómitos, azia, úlceras orais, perda/mudança de
paladar, convulsões, olhos secos, dispneia, perda de apetite, erupção cutânea, fotossensibilidade,
dificuldades de audição, hematomas com facilidade, queda de cabelo, micção frequente, dor ao urinar
e espasmos da bexiga
15
.
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 14/17
Anexo II – Questionário de Avaliação do Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), versão
portuguesa
O Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR) avalia os diferentes domínios da fibromialgia,
a função, o impacte global da fibromialgia e os sintomas comuns da fibromialgia, num período de tempo
específico (últimos sete dias)
7
. O questionário é constituído por 21 itens, 9 para a função, 2 para o
impacte global e 10 para os sintomas, classificados numa escala numérica de 11 pontos, variando de 0 a
10, sendo 10 o maior nível de gravidade ("pior")
7
. A pontuação para cada domínio é calculada somando
as pontuações dos itens correspondentes e dividindo-a por 3 (para a função), 1 (para o impacte global) e
2 (para ossintomas). Os intervalos da pontuação para os domínios de função, impacte e sintomas são 0 -
30, 0 - 20 e 0 - 50, respetivamente
7
. A pontuação total, que varia entre 0 e 100, é obtido através da
pontuação somada dos três domínios, com pontuação mais elevadas refletindo um maior impacte
global da fibromialgia na vida da pessoa
7
.
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 15/17
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 16/17
Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 17/17
Anexo III – Avaliação inicial para monitorização
Tabela 1 - Registo da monitorização do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR) versão
portuguesa (FIQR)
Questionário de
impacte da fibromialgia
revisto (FIQR)
Domínios
ITEM Pontuação
Data
a
Pontuação
Data
Pontuação
Data
Função 1 a 9 0 a 10/3*
Impacte global 10 a 11 0 a 10/1**
Sintomas comuns 12 a 21 0 a10/2***
Pontuação total 0 a 100****
Legenda
* 0-30
**0-20
***0-50
****Pontuação total é a pontuação somada dos 3 domínios
a
Avaliação inicial antes da abordagem terapêutica.

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  • 1. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 1/17 NORMA NÚMERO: 017/2016 DATA: 27/12/2016 ATUALIZAÇÃO: 13/07/2017 ASSUNTO: Abordagem Diagnóstica da Fibromialgia PALAVRAS-CHAVE: Fibromialgia, diagnóstico, índice de dor generalizada e pontuação de gravidade de sintomas, Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR) versão portuguesa PARA: Médicos do Sistema de Saúde CONTACTOS: Departamento da Qualidade na Saúde (dqs@dgs.min-saude.pt) Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, por proposta conjunta do Departamento da Qualidade na Saúde e da Ordem dos Médicos, ouvida a Administração Central do Sistema de Saúde, IP, a Direção-Geral da Saúde emite a seguinte: NORMA 1. O diagnóstico da fibromialgia deve ser confirmado por (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D) 1,2,3 : a) Presença de sintomas como fadiga, acordar cansado, dor generalizada e alterações cognitivas, durante um período superior ou igual a 3 meses; b) Resultado superior ou igual a 13 pontos do instrumento de diagnóstico da fibromialgia, obtido através dos seguintes parâmetros (Anexo I): i. Índice de dor generalizada (widespread pain índex) ≥ 7 e com pontuação da gravidade dos sintomas (symptom severity score) ≥ 5; ou ii. Índice de dor generalizada (widespread pain Índex) ≥ 3 e ≤ 6, com pontuação da gravidade dos sintomas (symptom severity score) ≥ 9 e com presença de dor abdominal e/ou com depressão e/ou cefaleia, nos últimos 6 meses. 2. As pessoas com outras condições patológicas, que explicam inteiramente a sintomatologia descrita no número anterior, não devem ser diagnosticados com fibromialgia (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D) 1,2,3 . Francisco Henrique Moura George Digitally signed by Francisco Henrique Moura George DN: c=PT, o=Direção-Geral da Saúde, ou=Direção-Geral da Saúde, cn=Francisco Henrique Moura George Date: 2017.07.13 12:12:47 +01'00'
  • 2. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 2/17 3. Para o diagnóstico diferencial devem ser prescritos os seguintes meios complementares de diagnóstico (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D) 4,5 : a) Hemograma completo; b) Velocidade de sedimentação (VS); c) Doseamento de Proteína C reativa (PCR); d) Hormona estimulante da tiroide (Thyroid-Stimulating Hormone – TSH); e) Creatinina fosfoquinase (CPK); f) Cálcio sérico. 4. No âmbito do diagnóstico diferencial e/ou avaliação complementar, a prescrição de outros meios complementares de diagnóstico, para além dos indicados nos termos do ponto 3 da presente Norma, deve ser devidamente fundamentada no processo clínico, de acordo com a avaliação clínica da pessoa (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D) 1,5 . 5. Confirmado o diagnóstico de fibromialgia e antes do início da abordagem terapêutica, deve ser efetuada a avaliação inicial, através do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), versão portuguesa para monitorização e controlo, referente à autoavaliação dos últimos sete dias (Anexo II e Anexo III) (Nível de Evidência 1, Grau de Recomendação A) 6,7 . 6. A pessoa e/ou o representante legal devem ser informados e esclarecidos da situação clínica, dos critérios de dagnóstico e da importância da avaliação inicial do impacte da fibromialgia. 7. A presente Norma revoga a Circular Informativa N.º 45/DGCG. 8. Qualquer exceção à Norma é fundamentada clinicamente, com registo no processo clínico.
  • 3. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 3/17 9. O algoritmo clínico Dor Generalizada Avaliação Clínica Avaliação da pontuação do Índice de dor generalizada e da gravidade de sintomas Avaliação da presença de sintomas* por um período igual ou superior a 3 meses Diagnóstico diferencial com prescrição de hemograma, VS, PCR, TSH,CPK, cálcio sérico** *Fadiga, acordar cansado, dor generalizada e cognitivos FIBROMIALGIA Avaliação inicial, através do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR) para monitorização e controlo Abordagem Terapêutica ** Prescrição de outros meios complementares de diagnóstico devidamente fundamentado no processo clínico, de acordo com a avaliação clínica da pessoa
  • 4. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 4/17 10. O instrumento de auditoria clínica Instrumento de Auditoria Clínica Norma " Abordagem Diagnóstica da Fibromialgia” Unidade: Data: ___/___/___ Equipa auditora: 1: Consentimento Informado Critérios Sim Não N/A EVIDÊNCIA /FONTE Existe evidência de que a pessoa e/ou representante legal são informados e esclarecidos acerca da situação clínica, dos critérios de diagnóstico e da importância da avaliação inicial do impacte da fibromialgia Subtotal 0 0 0 ÍNDICE CONFORMIDADE % 2: Avaliação Clínica e Diagnóstico Critérios Sim Não N/A EVIDÊNCIA /FONTE Existe evidência de que na pessoa o diagnóstico é confirmado por: sintomas como fadiga, acordar cansado, dor generalizada e alterações cognitivas, durante um período superior ou igual a 3 meses e do resultado superior ou igual a 13 pontos do instrumento de diagnóstico da fibromialgia, obtido através dos seguintes parâmetros (Anexo I): índice de dor generalizada (widespread pain índex) ≥ 7 e com pontuação da gravidade dos sintomas (symptom severity score ) ≥ 5; ou índice de dor generalizada (Widespread pain Índex) ≥ 3 e ≤ 6; com pontuação da gravidade dos sintomas (Symptom severity score) ≥ 9 e com presença de dor abdominal e/ou com depressão e/ou cefaleia nos últimos seis meses Existe evidência de que na pessoa com outras condições patológicas, que explicam inteiramente a sintomatologia descrita no número anterior, não são diagnosticados com fibromialgia Existe evidência de que para o diagnóstico diferencial são prescritos os seguintes meios complementares de diagnóstico: hemograma completo; velocidade de sedimentação (VS); PCR; d) Hormona estimulante da tiroide (Thyroid-Stimulating Hormone – TSH); creatinina fosfoquinase (CPK); cálcio sérico Existe evidência de que na pessoa, no âmbito do diagnóstico diferencial e/ou avaliação complementar, para além dos indicados nos termos do ponto 3 da presente Norma, a prescrição de outros meios complementares de diagnóstico, é devidamente fundamentada no processo clínico, de acordo com a avaliação clínica Subtotal 0 0 0 ÍNDICE CONFORMIDADE % 3: Avaliação Inicial para Monitorização e Controlo Critérios Sim Não N/A EVIDÊNCIA /FONTE Existe evidência de que na pessoa confirmado o diagnóstico de fibromialgia e antes do início da abordagem terapêutica é efetuada a avaliação inicial através do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), versão portuguesa para monitorização e controlo referente à autoavaliação dos últimos sete dias Subtotal 0 0 0 ÍNDICE CONFORMIDADE % Avaliação de cada padrão: 𝑥 = 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑆𝐼𝑀 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐á𝑣𝑒𝑖𝑠 x 100= (IQ) de …..%
  • 5. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 5/17 11.O conteúdo da presente Norma foi validado cientificamente pela Comissão Científica de Boas Práticas clínicas e será atualizada sempre que a evidência científica assim o determine. 12.O texto de apoio seguinte orienta e fundamenta a implementação da presente Norma. Francisco George Diretor-Geral da Saúde
  • 6. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 6/17 TEXTO DE APOIO Conceito, definições e orientações A. A tabela de evidência utilizada é a de Oxford Center of Evidence Based Medicine (Oxford Center of Evidence Based Medicine (Levels of Evidence, March 2009) 8 . B. Devem ser incluídas na presente Norma as pessoas com a situação clínica referenciada no n.º M79.7 da Classificação Internacional de Doenças ICD- 10 – MC 9 . C. O Revised Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQR) que foi validado para a população ortuguesa 6,7 para avaliar diferentes domínios da fibromialgia, a função, o impacte global da fibromialgia e os sintomas comuns da fibromialgia, num período de tempo específico (últimos sete dias) 7 . D. O Revised Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQR), designado na presente Norma por Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR) é constituído por 21 itens, 9 para a função, 2 para o impacte global e 10 para os sintomas, classificados numa escala numérica de 11 pontos, variando de 0 a 10, sendo 10 o maior nível de gravidade ("pior") 7 . A pontuação para cada domínio é calculada somando as pontuações dos itens correspondentes e dividindo-a por 3 (para a função), 1 (para o impacte global) e 2 (para os sintomas). Os intervalos da pontuação para os domínios de função, impacte e sintomas são 0 - 30, 0 - 20 e 0 - 50, respetivamente 7 . A pontuação total, que varia entre 0 e 100, é obtido através da pontuação somada dos três domínios, com pontuação mais elevadas refletindo um maior impacte global da fibromialgia na vida da pessoa 7 . Fundamentação A. O diagnóstico de fibromialgia deve ser estabelecido com base em parâmetros clínicos, nomeadamente na presença de dor crónica generalizada, fadiga, distúrbio do sono, disfunção cognitiva e distúrbio do humor 2 . B. A taxa de prevalência específica da síndrome fibromiálgica é de 1,7% (1.1% a 2.1%) do total das doenças reumáticas em Portugal 10 .
  • 7. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 7/17 C. A maioria das pessoas com fibromialgia é do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 43 e os 60 anos 11 . D. O diagnóstico da síndrome fibromiálgica deve ser efetuada de acordo com os critérios validados pelo American College of Rheumatology (1990 e subsequentes revisões) 1,2,5 e/ou das sociedades canadianas de dor e reumatologia (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D) 1,2,5 E. Não existindo atualmente critérios de inclusão de diagnóstico em Portugal, consideram-se os descritos pelo American College of Rheumatology em 1990 e subsequentes revisões, assim como os considerados nas Normas alemãs, canadianas e israelistas 5,12-15 . F. O FIQ-P foi revisto em 2009, dando origem ao Revised Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQR) validado para a população portuguesa e que constitui o instrumento a ser utilizado, a nível nacional, nos termos da presente Norma 7 . Avaliação A. A avaliação da implementação da presente Norma é contínua, executada a nível local, regional e nacional, através de processos de auditoria interna e externa. B. A parametrização dos sistemas de informação para a monitorização e avaliação da implementação e impacte da presente Norma é da responsabilidade das administrações regionais de saúde e das direções dos hospitais. C. A efetividade da implementação da presente Norma nos cuidados de saúde primários e nos cuidados hospitalares e a emissão de diretivas e instruções para o seu cumprimento é da responsabilidade dos conselhos clínicos dos agrupamentos de centros de saúde e das direções clínicas dos hospitais. D. A implementação da presente Norma pode ser monitorizada e avaliada através dos seguintes indicadores: 1) Taxa de prevalência de pessoas, por sexo, com o diagnóstico de fibromialgia nos termos da presente Norma:
  • 8. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 8/17 a) Numerador: Número de pessoas com o diagnóstico de fibromialgia nos termos da presente Norma; b) Denominador: População inscrita na unidade. 2) Taxa de incidência de pessoas, por sexo, com o diagnóstico de fibromialgia nos termos da presente Norma: a) Numerador: Número de novas pessoas com o diagnóstico de fibromialgia nos termos da presente Norma,durante o ano; b) Denominador: População inscrita na unidade. 3) Proporção de pessoas com diagnóstico confirmado de fibromialgia e com avaliação inicial, através do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), antes do início da abordagem terapêutica: a) Numerador: Número de pessoas com diagnóstico confirmado de fibromialgia e com avaliação inicial, através do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), antes do início da abordagem terapêutica, no período considerado; b) Denominador: Número de pessoas com diagnóstico confirmado de fibromialgia, no mesmo período. Comité Científico A. A presente Norma foi elaborada no âmbito do Departamento da Qualidade na Saúde da Direção- Geral da Saúde e do Conselho para Auditoria e Qualidade da Ordem dos Médicos, através dos seus colégios de especialidade, ao abrigo do protocolo existente entre a Direção-Geral da Saúde e a Ordem dos Médicos. B. A elaboração da proposta da presente Norma foi efetuada por António Marinho (coordenação científica), Ana Cristina Campar Almeida, Ana Cristina Sousa, António Pedro Pinto Cantista, Filipe José Ribeiro Antunes, Margarida Sara Mendes Moreira, Maria Inês Cunha, Maria Margarida Silva Branco, Rosário Abrunhosa, Vera Las e Celina Morais.
  • 9. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 9/17 C. Todos os peritos envolvidos na elaboração da presente Norma cumpriram o determinado pelo Decreto-Lei n.º 14/2014 de 22 de janeiro, no que se refere à declaração de inexistência de incompatibilidades. D. A avaliação científica do conteúdo final da presente Norma foi efetuada no âmbito do Departamento da Qualidade na Saúde. Coordenação executiva A coordenação executiva da atual versão da presente Norma foi assegurada por Cristina Martins d´Arrábida. Coordenação técnica A coordenação tecnica da atual versão da presente Norma foi assegurada por Cristina Ribeiro Gomes. Comissão Científica para as Boas Práticas Clínicas Pelo Despacho n.º 8468/2015, do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, de 23 de maio, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 149, de 3 de agosto de 2015, a Comissão Científica para as Boas Práticas Clínicas tem como missão a validação científica do conteúdo das Normas de Orientação Clínica emitidas pela Direção-Geral da Saúde. Nesta Comissão, a representação do Departamento da Qualidade na Saúde é assegurada por Carlos Santos Moreira. Referências Bibliográficas e Bibliografia 1. Hauser W, Wolfe, F. Diagnosis and diagnostic tests for fibromyalgia (syndrome).Reumatismo. 2012 Sep 28;64(4):194-205. doi: 10.4081/reumatismo.2012.194. 2. Eich W et al. Definition, classification, clinical diagnosis and prognosis.Fibromylagia Syndrome. English Version of "Das Fibromyalgiesyndrom. Definition, classification, clinical diagnosis and prognosis. AWMF. Register Nr 041/004. English Version) (American College of Reumathologie. Fibromyalgia., Acedido a 3
  • 10. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 10/17 de outubro 2015 em http://www.rheumatology.org/I-Am-A/Patient-Caregiver/Diseases- Conditions/Fibromyalgia) 3. Bennett, RM et al. Criteria for the diagnosis of fibromyalgia: validation of the modified 2010 preliminary American College of Rheumatology criteria and the development of alternative criteria., Arthritis Care Res (Hoboken). 2014 Sep;66(9):1364-73. doi: 10.1002/acr.22301.): 4. Häuser Winfried et al. Fibromyalgia Syndrome. Classification, Diagnosis, and Treatment. Dtsch Arztebl Int. , 2009 Jun; 106(23): 383–391). 5. Fitzcharles, Mary-Anne et al. 2012 Canadian Guidelines for the diagnosis and management of fibromyalgia syndrome: Executive summary. Pain Res Manag., 2013 May-Jun; 18(3): 119–126), (Bundesärztekammer (BÄK), Kassenärztliche Bundesvereinigung (KBV), Arbeitsgemeinschaft der Wissenschaftlichen Medizinischen Fachgesellschaften (AWMF) Program for national disease management guidelines. Report of Methods. 2010;(4) http://www.versorgungsleit). 6. Bennett Robert M et al. The Revised Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQR): validation and psychometric properties. Arthritis Research & Therapy 2009,11:R120. 7. Costa C et al. The Revised Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQR). Psychometric properties of the Revised Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQR) – a contribution to the Portuguese validation of the scale. ACTA REUMATOL PORT. 2016;41:240-250. 8. Organização Mundial de Saúde. Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão, Modificação Clínica (CID-X-MC). Organização Mundial de Saúde. 10ª Revisão da ICD-X-MC. 9. Oxford Center of Evidence Based Medicine. Levels of evidence). Disponível em http://www.cebm.net/ocebm-levels-of-evidence/. 10. Branco, J. C. et al. Prevalence of rheumatic and musculoskeletal diseases and their impact on health- related quality of life, physical function and mental health in Portugal: results from EpiReumaPt– a national health survey. RMD Open. 2016; 2(1): e000166. Published online 2016 Jan 19. doi: 10.1136/rmdopen- 2015-000166.
  • 11. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 11/17 11. Ramos R J. Epidemiological characteristics of patients evaluated with fibromyalgia in the Assessment of Disability Unit of Madrid. Semergen. 2016 Feb 5. pii: S1138-3593(15)00442-6. 12. (Bundesärztekammer (BÄK), Kassenärztliche Bundesvereinigung (KBV), Arbeitsgemeinschaft der Wissenschaftlichen Medizinischen Fachgesellschaften (AWMF) Program for national disease management guidelines. Report of Methods. 2010;(4) http://www.versorgungsleit). 13. Ablin J et al. Treatment of Fibromyalgia Syndrome: Recommendations of Recent Evidence-Based Interdisciplinary Guidelines with Special Emphasis on Complementary and Alternative Therapies. Evid Based Complement Alternat Med., 2013: 485272. doi: 10.1155/2013/485272). 14. Wolfe F at al. The American College of Rheumatology 1990 Criteria for the Classification of Fibromyalgia. Report of the Multicenter Criteria Committee. Arthritis Rheum.1990 Feb;33(2):160-72. 15. Wolfe F at al. The American College of Rheumatology Preliminary Diagnostic Criteria for Fibromyalgia and Measurement of Symptom Severity. Arthritis Care & Research. Volume 62, Issue 5, pages 600– 610, May 2010 DOI:10.1002/acr.20140.
  • 12. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 12/17 ANEXOS Anexo I – Instrumento de diagnóstico de fibromialgia Critérios de diagnóstico de fibromialgia Critério Uma pessoa satisfaz os critérios de diagnóstico para a fibromialgia quando estão reunidas as seguintes 3 condições: 1) Índice de dor generalizada (WPI) ≥ 7 e escala de gravidade dos sintomas (SS) com uma pontuação ≥ 5 ou WPI 3-6 e pontuação na escala de SS ≥ 9; 2) Os sintomas estiveram presentes a um nível semelhante durante, pelo menos 3 meses; 3) A pessoa não tem uma doença que de outra forma justifique a dor. Escalas 1) WPI: observe o número de áreas em que a pessoa teve dor ao longo da última semana. Em quantas áreas teve a pessoa dor? A pontuação será entre 0 e 19. Área Direita Área Esquerda Área Sim Não Área Sim Não Mandíbula direita ☐ ☐ Mandíbula esquerda ☐ ☐ Ombro Direito ☐ ☐ Ombro Esquerdo ☐ ☐ Braço Direito ☐ ☐ Braço Esquerdo ☐ ☐ Antebraço Direito ☐ ☐ Antebraço Esquerdo ☐ ☐ Anca Direito ☐ ☐ Anca Esquerdo ☐ ☐ Coxa Direita ☐ ☐ Coxa esquerda ☐ ☐ Perna Direita ☐ ☐ Perna Esquerda ☐ ☐ Região Dorsal ☐ ☐ Região cervical ☐ ☐ Região Lombar ☐ ☐ Região Torácica ☐ ☐ Região Abdominal ☐ ☐ 2) Pontuação na escala de SS: Fadiga Waking unrefreshed (acordar cansado) Sintomas cognitivos Para cada um dos 3 sintomas acima, indicar o nível de gravidade durante a semana passada utilizando a seguinte escala: 0 = Sem gravidade. 1 = Gravidade ligeira: geralmente leve ou intermitente. 2 = Gravidade Moderada: problemas consideráveis, muitas vezes presentes e/ou em um nível moderado. 3 = Gravidade severa: persistentes, contínua, perturbadora da vida diária.
  • 13. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 13/17 Considerando os sintomas somáticos em geral, indicar se a pessoa tem: * 0 = Sem sintomas 1 = Alguns sintomas 2 = Um número moderado de sintomas 3 = Uma grande quantidade de sintomas A pontuação na escala de SS é a soma da gravidade dos 3 sintomas (fadiga, waking unrefreshed - acordar cansado, sintomas cognitivos) mais o índice de gravidade dos sintomas somáticos em geral. A pontuação final é entre 0 e 13. * Sintomas somáticos a considerar: dor muscular, síndrome do intestino irritável, fadiga/cansaço, pensar ou relembrar problemas, fraqueza muscular, cefaleia, dor/cãibras no abdómen, dormência/formigueiro, tonturas, insónias, depressão, obstipação, dor no abdómen superior, náuseas, nervosismo, dor no peito, visão turva, febre, diarreia, boca seca, prurido, pieira, fenómeno de Raynaud, urticária/vergões, zumbido nos ouvidos, vómitos, azia, úlceras orais, perda/mudança de paladar, convulsões, olhos secos, dispneia, perda de apetite, erupção cutânea, fotossensibilidade, dificuldades de audição, hematomas com facilidade, queda de cabelo, micção frequente, dor ao urinar e espasmos da bexiga 15 .
  • 14. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 14/17 Anexo II – Questionário de Avaliação do Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), versão portuguesa O Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR) avalia os diferentes domínios da fibromialgia, a função, o impacte global da fibromialgia e os sintomas comuns da fibromialgia, num período de tempo específico (últimos sete dias) 7 . O questionário é constituído por 21 itens, 9 para a função, 2 para o impacte global e 10 para os sintomas, classificados numa escala numérica de 11 pontos, variando de 0 a 10, sendo 10 o maior nível de gravidade ("pior") 7 . A pontuação para cada domínio é calculada somando as pontuações dos itens correspondentes e dividindo-a por 3 (para a função), 1 (para o impacte global) e 2 (para ossintomas). Os intervalos da pontuação para os domínios de função, impacte e sintomas são 0 - 30, 0 - 20 e 0 - 50, respetivamente 7 . A pontuação total, que varia entre 0 e 100, é obtido através da pontuação somada dos três domínios, com pontuação mais elevadas refletindo um maior impacte global da fibromialgia na vida da pessoa 7 .
  • 15. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 15/17
  • 16. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 16/17
  • 17. Norma nº 017/2016 de 27/12/2016 atualizada a 13/07/2017 17/17 Anexo III – Avaliação inicial para monitorização Tabela 1 - Registo da monitorização do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR) versão portuguesa (FIQR) Questionário de impacte da fibromialgia revisto (FIQR) Domínios ITEM Pontuação Data a Pontuação Data Pontuação Data Função 1 a 9 0 a 10/3* Impacte global 10 a 11 0 a 10/1** Sintomas comuns 12 a 21 0 a10/2*** Pontuação total 0 a 100**** Legenda * 0-30 **0-20 ***0-50 ****Pontuação total é a pontuação somada dos 3 domínios a Avaliação inicial antes da abordagem terapêutica.